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PROJETO ALQUIMIA

O PODER DOS SÍMBOLOS

1ª PARTE

SÃO PAULO
2011
2ª EDIÇÃO

http://projetoalquimia.wordpress.com/ http://alchemist-projeto-alquimia.blogspot.com/
PROJETO ALQUIMIA

O PODER DOS SÍMBOLOS


1ª PARTE

O Poder dos Símbolos


A verdade sobre a natureza codificada nos
símbolos

Símbolo
O Símbolo não é a energia!
O Símbolo representa a energia!
A energia está dentro de nós
É uma dádiva de Deus...
E cabe a cada um de nós
Usarmos dela com sabedoria.
O Símbolo demonstra
O acesso e utilização da energia
De forma velada e secreta.
Somente aos que tem a devida cautela
E vontade de conhecimento
Será-lhes revelado o mistério
Por trás dos Símbolos!

Projeto Alquimia

SÃO PAULO
2011
2ª EDIÇÃO

http://projetoalquimia.wordpress.com/ http://alchemist-projeto-alquimia.blogspot.com/
INDICE

A ESTRELA DE DAVI ...................................................................................................... 05


Gêneses e a teoria do pentagrama da estrela (Cabala) ............................................ 06
A Estrela nome de Davi e nome de Deus! .............................................................. 12
Tetragrama YHWH ................................................................................................. 13
Outros conceitos sobre Deus YHWH ..................................................................... 15
PIRÂMIDE .......................................................................................................................... 16
Coincidência ou não? .............................................................................................. 16
Pirâmides de Gize .................................................................................................... 17
Alinhamento com as estrelas ................................................................................... 18
Astronomia na Antiguidade .....................................................................................19
As pirâmides e suas câmeras secretas ..................................................................... 19
A arqueologia contra a imaginação ......................................................................... 19
Os fatos não são investigados a fundo .....................................................................20
Existem câmaras secretas sob a pirâmide? .............................................................. 20
Prospecção com radiações ....................................................................................... 20
Aumenta a dimensão do enigma ............................................................................. 21
Pi de Pirâmides ........................................................................................................ 21
O que é o Pi, e como ele pode ser encontrado na Pirâmide? ................................... 21
TAIJI ................................................................................................................................... 25
Yin Yang ................................................................................................................. 25
Do Tai Ji (Tai Chi) ao Yi Jing (I Ching) - Do Tai Ji à Formação dos 8 Trigramas
Básicos .................................................................................................................... 28
I CHING .............................................................................................................................. 31
Trigrama ................................................................................................................. 32
Os oito Trigramas .................................................................................................... 32
Descrição de cada Trigrama .................................................................................... 34
Tabela dos 64 Hexagramas ......................................................................................35
Lista dos nomes dos Hexagramas ............................................................................36
OS CINCO SENTIDOS ...................................................................................................... 38
Visão ........................................................................................................................ 39
Audição ....................................................................................................................39
Paladar ..................................................................................................................... 40
Tato .......................................................................................................................... 41
Olfato ....................................................................................................................... 41
VITRÚVIU, O HOMEM E A ARQUITETURA ................................................................ 43
Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci) ............................................. 43
Proporção áurea ...................................................................................................... 45
Proporção áurea em retângulos ............................................................................... 46
Proporções áureas em uma mão .............................................................................. 47
Expansão decimal .................................................................................................... 47
“PHI – FIBONACCI – ELEMENTOS ................................................................................48
Phi, “O número de Ouro” ........................................................................................ 48
Desenvolvimento ..................................................................................................... 50
O número Phi ...........................................................................................................51
A Seqüência Fibonacci ............................................................................................ 57
ALQUÍMIA ......................................................................................................................... 61

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Símbolos Alquímicos .............................................................................................. 61
História .................................................................................................................... 63
A Pedra Filosofal ..................................................................................................... 63
O Processo Alquímico ............................................................................................. 64
O Homúnculos ........................................................................................................ 66
Ligado aos nossos dias ............................................................................................ 66
BIBLIOGRAFIA ONLINE ................................................................................................. 68

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A ESTRELA DE DAVI

Vamos nos concentrar exclusivamente nos símbolos criados pelos homens sábios,
cuja conexão nos leve a algum poder existente na natureza do mundo, na natureza humana
ou no poder do divino. Mas no entanto não devemos confundir isso com um estudo
religioso, apesar de termos que esbarrar por nele inevitavelmente. Devemos tratar este
estudo sem preconceito de raças ou de credos para que possamos extrair e entender o que
nosso antepassado nos deixou como herança de forma cifrada para que possamos
desvendar o grande segredo por trás dos símbolos

Escolhi como ponto de partida “A Estrela de Davi”, por ser um signo de um povo
forte e que seguiu através dos tempos até a data de hoje

“A Estrela de Davi”, é um símbolo de com seis pontas, formando em seu interior


um hexagrama (figura geométrica com seis lados iguais e seis ângulos iguais), no entanto
ela tem uma particularidade, pois é formada por dois triângulos invertidos entrelaçados.
Esta figura pode ser encontrada na bandeira de Israel, Mezuzot (Mezuzá (do hebraico
‫" הזוזמ‬umbral") é o nome de um mandamento da Torá que ordena que seja afixado no
umbral das portas um pequeno rolo de pergaminho (klaf) que contém as duas passagens
da Torá que ordenam este mandamento, Menorá (A Menorá (do hebraico ‫ הרונמ‬-
menorah - "lâmpada, candelabro"), um candelabro de sete braços, é um dos principais e
mais difundidos símbolos do Judaísmo. Originalmente era um objeto constituído de ouro
batido, maciço e puro, feito por Moisés para ser colocado dentro do Santo Lugar, Talit (O
talit – ‫( ּלִית ַט‬no hebraico moderno), talet - ‫( ַטּלֵית‬em sefaradi) ou talis (em Iídiche) é um
acessório religioso judaico em forma de um xale feito de seda, lã (mais caro e elegante
que o de seda ou linho), Kipot (kipásm (hebr) Espécie de solidéu, utilizado pelos judeus
do sexo masculino, geralmente em ofícios religiosos).

Alguns estudiosos acreditam que as seis pontas simbolizam o controle de Deus


sob o universo em todas as seis direções: norte, sul, leste, oeste, em cima e em baixo.
Outra explicação seria a de que a estrela de seis pontas recebe forma e substância através
de seu centro. A parte interna representa a dimensão espiritual, cercada pelas seis direções
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universais (uma idéia semelhante se aplica ao Shabat, o sétimo dia que dá equilíbrio e
perspectiva ao seis dias de semana).

Na Cabalá, os dois triângulos representam as dicotomias inerentes ao homem: bom


versus mal, espiritual versus físico, etc. Os dois triângulos também representam a relação
recíproca entre Deus e o povo judeu. O triângulo que aponta "para cima" simboliza nossas
boas ações que sobem para o céu, e então ativam um fluxo de bondade pelo mundo,
simbolizado pelo triângulo que aponta para baixo.

Uma terceira teoria, já mais prática, é que durante o período de rebelião de Bar
Kochbá no primeiro século, onde este comandou seus soldados em direção a Jerusalém,
reconquistando a cidade de onde, com o título de Nassi, príncipe, proclama o
restabelecimento da independência do Estado Judeu. Moedas cunhadas na época (132)
trazem símbolos religiosos judaicos e inscrições como: “Segundo ano da Liberdade de
Israel”, Libertação de Jerusalém”. Uma nova tecnologia estava sendo desenvolvida para os
escudos utilizando a estabilidade inerente ao triângulo. Atrás do escudo havia dois
triângulos entrelaçados, formando um padrão hexagonal de ponto de suporte.

Gêneses e a teoria do pentagrama da estrela (Cabala)

Em Gêneses capitulo 1, descreve-nos o primeiro dia da criação formaria um


pentágono como os seus cinco versículos, onde o primeiro começa com "No principio" e
o ultimo termina com "no dia primeiro". Esta figura apresenta o numero áureo como um
padrão, e isso lhe da beleza e perfeição. E acontece de os três primeiros dias da criação
estarem em versículos que marcam uma serie de "Fibonacci", que tem razão de
crescimento o numero áureo. Se essa seqüência estava lá, testemunhando a beleza e
perfeição da criação, como faz em flores e em muitas outras coisas da natureza, qualquer
seqüência que ocorria nos três últimos dias da criação. Descobri que a seqüência que
começava no dia em que deus colocou os astros no céu era a serie dos sólidos perfeitos, a
menos de uma inversão por terem os céus sido populados antes das águas, condição
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necessária para estar de acordo com o segundo dia da criação. Ao colocar os dias 4, 5, 6
na seqüência 6, 4,8, e invertendo os dois primeiros dias temos - 4, 6,8 - e encontro a serie
dos sólidos perfeitos que foi inspiração para Kepler criar as suas três leis da gravitação - e
descobrir onde estavam os 5 planetas visíveis a olho nu, assim como são 5 os elementos
da serie dos sólidos perfeitos. Deus disse, Deus fez, Deus viu, Deus chamou e para
completar ele mostrou onde estavam os planetas. Bem, depois Newton a partir das
equações de Kepler criou suas equações, e depois Maxwell deduziu suas equações, e
Einstein entendeu ser matéria e energia uma mesma coisa - era tudo que existe uma
dualidade energia matéria, e isso quer dizer, era tudo um fenômeno ondulatório como é o
som, a palavra - o verbo.

Mas isso, João já sabia ao dizer que no Principio era o verbo, pois não?

Então acontece de em apenas um capitulo, logo no inicio estar resumido todo o


conhecimento que poderemos um dia alcançar.

Um exemplo disso é que os trechos "Deus disse", "Deus fez", "Deus viu", "Deus
chamou", "e assim foi" esclarecem sobre a árvore da vida da cabala, pondo suas sephiras
e os links em destaque. Mas ainda há de se considerar que ao colocar a fisicas atravez do
solidos perfeitos, foi colocado tambem ser tudo um modelo de segunda ordem (a serie de
fibonacci é um modelo de segunda ordem discreto) cuja a melhor representação seria a
serie de taylor, um desenvolvimento de uma função em suas derivadas, que pode ser visto
como a metrica de rieman, uma soma de tensores, cujos 5 primeiros termos são - um
escalar, uma linha de continuidade, uma torção, uma projeção, e uma tensão. Estas figuras
estão associadas ao nome de deus assim: Y - impulso é a tensão. H - continuidade e
rotação/projeção. W - vein - cravo - a torção. E acontece destas figuras serem
homomorfas as 4 forças da natureza - eletromagnetismo(Y), Gravidade(H), Força Forte
(W), Força Fraca(H).

O que esta posto nestas figuras associadas ao nome de Deus, é elas descreverem
fielmente uma estrutura algebrica, octonion, e que é percebido como um octaedro, que
com a projeção, e mais uma dimensão vem a ser a teoria M da cosmologia.

Se voce olhar um octaedro projetado no plano, voce vera a estrela de davi e


percebera ali que se trata de um composto ciclo benzeno - a moleculo da vida organica.

A estrela de Davi, é isso. Uma visão do Universo que nome de Deus (uma
transliteração de YHWH) abre para quem quiser compreender.

Infelizmente o fato de o texto hebraico ser sem consoantes deve ser respeitado,
pois isso tambem faz parte. A leitura será sempre de cada um, pois só assim todas as
criaturas serão livres para serem o que tiver que ser.
Contribuição: Agnaldo

Na série de Fibonacci. 1 1 2 3 5 8 13 etc. Leonardo Fibonacci foi um dos mais


importantes matemáticos da Idade Média. A série de Fibonacci é uma seqüência na qual
um número qualquer da série é a soma dos dois anteriores e onde a razão entre dois
números consecutivos da série é igual a uma constante universal. A razão de ouro é
representada pela letra grega Phi de valor 1,61803399 e o seu inverso 0,61803399.

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E aí? É que essa razão, bem como os primeiro números da série 2,3,5 e 8 formam
a principal base quantitativa das vibrações harmônicas encontradas na natureza e que
permite determinar seus ciclos.

Sua aplicação encontra-se presente desde a Antigüidade nos mais diversos


campos, como a Física, Astronomia e Química. Nas construções das pirâmides do Egito e
México, na música, nas obras de Leonardo da Vinci e, por incrível que pareça, no
movimento dos Mercados que se comportam da mesma forma que muitos fenômenos da
natureza. A série numérica estabelecida por Fibonacci é uma das teorias aplicadas na
analise gráfica ou técnica, usada para determinar possíveis movimentos de preços das
ações. Uma das principais vantagens da analise gráfica ou técnica é sua praticidade, pois
depende apenas de séries históricas de preços e pode ser aplicada a qualquer produto
negociado em bolsa.

No decorrer do texto, fugimos um pouco tema principal em questão, peço


desculpa aos leitores, mas tornou se impossível falar sobre a Estrela de Davi, sem
esbarrarmos na Estrela de Salomão, a primeira com seis pontas (hexagrama) e a segunda
com cinco pontas (pentagrama). Mesmo porque Salomão era filho do Rei Davi e o
sucedeu no trono de Israel.

Como foram citados alguns trechos bíblicos, transcrevo aqui o Primeiro Capítulo
do Livro do Gêneses, para que possamos analisar e encontrar o entendimento do
colaborador, Agnaldo:

1. No princípio, Deus criou os céus e a terra.


2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus
pairava sobre as águas.
3. Deus disse: "Faça-se a luz!" E a luz foi feita.
4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
5. Deus chamou à luz DIA, e às trevas NOITE. Sobreveio à tarde e depois a manhã:
foi o primeiro dia.
6. Deus disse: "Faça-se um firmamento entre as águas, e separe ele umas das
outras".
7. Deus fez o firmamento e separou as águas que estavam debaixo do firmamento
daquelas que estavam por cima.
8. E assim se fez. Deus chamou ao firmamento CÉUS. Sobreveio à tarde e depois a
manhã: foi o segundo dia.
9. Deus disse: "Que as águas que estão debaixo dos céus se ajuntem num mesmo
lugar, e apareça o elemento árido." E assim se fez.
10. Deus chamou ao elemento árido TERRA, e ao ajuntamento das águas MAR. E
Deus viu que isso era bom.
11. Deus disse: "Produza a terra plantas, ervas que contenham semente e árvores
frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie e o fruto contenha a sua semente."
E assim foi feito.
12. A terra produziu plantas, ervas que contêm semente segundo a sua espécie, e
árvores que produzem fruto segundo a sua espécie, contendo o fruto a sua semente.
E Deus viu que isso era bom.

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13. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o terceiro dia.


14. Deus disse: "Façam-se luzeiros no firmamento dos céus para separar o dia da
noite; sirvam eles de sinais e marquem o tempo, os dias e os anos,
15. e resplandeçam no firmamento dos céus para iluminar a terra". E assim se fez.
16. Deus fez os dois grandes luzeiros: o maior para presidir ao dia, e o menor para
presidir à noite; e fez também as estrelas.
17. Deus colocou-os no firmamento dos céus para que iluminassem a terra,
18. presidissem ao dia e à noite, e separassem a luz das trevas. E Deus viu que isso
era bom.
19. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o quarto dia.
20. Deus disse: "Pululem as águas de uma multidão de seres vivos, e voem aves
sobre a terra, debaixo do firmamento dos céus."
21. Deus criou os monstros marinhos e toda a multidão de seres vivos que enchem
as águas, segundo a sua espécie, e todas as aves segundo a sua espécie. E Deus viu
que isso era bom.
22. E Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, e enchei as águas
do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra."
23. Sobreveio à tarde e depois a manhã: foi o quinto dia.
24. Deus disse: "Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais
domésticos, répteis e animais selvagens, segundo a sua espécie." E assim se fez.
25. Deus fez os animais selvagens segundo a sua espécie, os animais domésticos
igualmente, e da mesma forma todos os animais, que se arrastam sobre a terra. E
Deus viu que isso era bom.
26. Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele
reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e
sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra."
27. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem
e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos
os animais que se arrastam sobre a terra."
29. Deus disse: "Eis que eu vos dou toda a erva que dá semente sobre a terra, e
todas as árvores frutíferas que contêm em si mesmas a sua semente, para que vos
sirvam de alimento.
30. E a todos os animais da terra, a todas as aves dos céus, a tudo o que se arrasta
sobre a terra, e em que haja sopro de vida, eu dou toda erva verde por alimento." E
assim se fez.
31. Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom. Sobreveio à
tarde e depois a manhã: foi o sexto dia.

Notemos que no primeiro versículo Deus criou dois Elementos (Ar e Terra), que
serviriam de base para os outros que viriam a seguir. Note também que se fizermos um
paralelo com o que a ciência diz, após a explosão do “Big Bang” foram criadas as
infinidades de planetas, estrelas e corpos celestes e no caso do Planeta Terra (até onde
sabemos) foi criada a camada gasosa que daria origem a nossa atmosfera.

No segundo versículo já podemos perceber a existência de mais um Elemento


Fundamental, a Água! Em seguida deus criou o fogo, ou seja, a luz (o Quarto Elemento).
Observemos que todos os elementos básicos foram criados no primeiro dia da existência e

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o suposto Quinto Elemento, A madeira (ou subentenda-se a natureza) foi criado somente
nestes alicerces no terceiro dia.

Nos demais dias criou Deus os seres viventes findando com o que acreditamos ser,
sua criação principal, o ser humano. E assim como nos descreve a Bíblia, somos de Deus,
sua imagem e semelhança, ou seja, podemos o que quisermos, desde que seja de direito e
com muita força de vontade.

Os sinais estão por toda parte, basta observá-los e aprender com eles. O sinais, ou
símbolos são parte viva de um todo, são parte de nós mesmos, e para nos completarmos
devemos viver em harmonia com este sistema de coisas.

Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde


então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia
nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da
verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse


militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o
símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na
celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus,
assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como
símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado,
como reação ao uso neopagão do pentagrama.

Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção


contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e
janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas,
ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se
juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na
localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na
França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas
montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.

Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de


Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na
localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das
construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem
conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando
aquele misticismo aos seus projetos.

Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza


da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos
negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar,
esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.

Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e


acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja
mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O

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pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma
de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar.

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A Estrela: nome de Davi e nome de Deus!

De acordo com a tradição judaica, este símbolo era desenhado ou encravado sobre
os escudos dos guerreiros do exercito do rei Davi. Esta tradição teve origem no fato de o
nome hebraico para David (pronunciado David) ser escrito originalmente por três letras do
alfabeto hebraico - Dalet, Vav e Dalet. Estes duas letras Dalet tinham uma forma triangular
no alfabeto hebraico usado até então, uma variação do alfabeto fenício, conhecido como
proto-hebraico. Estas duas letras então eram encravadas nos escudos dos soldados uma
sobreposta a outra, formando uma espécie de estrela. Apesar de ser uma explicação
plausível, carece de provas históricas ou arqueológicas para prová-la.

A forma atual do Escudo de David já aparecia em diversas culturas do Extremo


Oriente há milhares de anos, só nas últimas centenas de anos que mudou-se para um
símbolo puramente judaico. Este símbolo apareceu primeiramente ligado aos judeus já na
Era do Bronze - no século IV a.C - num selo judaico achado na cidade de Sidon. Ele
também aparece em muitas sinagogas antigas na terra de Israel datadas da época do
Segundo Templo e até mesmo em algumas depois de sua destruição pelos romanos. Não
lhe era dado, ao menos aparentemente, um significado tão especial ou místico, mas
ornamental, assim como muitas Estrelas de Davi foram achadas ao lado de “Escudos de
Salomão” (estrelas de cinco pontas ou pentagramas) e, curiosamente, ao lado de suásticas.
Um exemplo é o friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III da era comum) e uma
lápide (ano 300 da era comum), encontrada no sul da Itália. Apesar disso, a Estrela de Davi
não aparece entre os símbolos judaicos mais importantes do período helenístico

“A estrela de Davi (chamada de Escudo de David), é um símbolo real, um selo de


realeza representativo do reinado de David sobre a Terra, e por extensão do futuro Reino
Messiânico sobre a Terra ocupado por Yehua, que nasceria de sua decendência.

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A pergunta que fica é: que relação tem o fato de Yehua ser ao mesmo tempo
homem e Deus com a Sua representação na estrela de David? É porque a estrela de David é
composta de DOIS triângulos. Um representa Yeshua como homem (sendo que os três
lados representam a tríplice divisão do homem: ele é um espírito que possui uma alma
(mente natural) e que habita num corpo físico). E o outro triângulo representa Yeshua
como Deus. Os três lados deste outro triângulo fala na manifestação de Deus nas Pessoas
de HaAv, HaBen e HaRuach Hakodesh. (Pai, Filho e Espírito Santo). A união dos dois
triângulos falam da tarefa de Messias Yeshua de ser i Mediador e Reconciliador entre Deus
e o homem.”

A cada momento que vamos nos aprofundando no conhecimento da “Estrela de


Davi”, vamos descobrindo inúmeras ligações que vão tornando lógico o nosso
entendimento.

Na verdade Davi e todos os que o antecederam já preparavam significados fortes e


duradouros para que pudessem romper séculos e chegarem aos dias de hoje e porque não
dizerem perpetuarem por anos e anos.

A lógica existente nas formas geométricas (pentagrama e hexagrama), nos revelam


de forma sutil o poder existente no universo, de inda e vinda, de ato e conseqüência.
Reforçam também que a matemática são mais que números e sim uma linguagem, um
idioma desconhecido, que guardam no seu serne infinitos segredos. Vamos agora dar
continuidade ao que nosso colaborador Agnaldo nos deixo a respeito das letras que
designam o nome de “Deus”

Tetragrama YHWH

O Tetragrama YHWH (‫)הוהי‬, refere-se ao nome do Deus de Israel em forma


escrita já transliterada e, pois, latinizada, como de uso corrente na maioria das culturas
atuais.

Originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da


direita para esquerda ‫ ;הוהי‬ou seja, HVHY. Formado por quatro consoantes hebraicas -
Yud ‫ י‬Hêi ‫ ה‬Vav ‫ ו‬Hêi ‫ ה‬ou ‫הוהי‬, o Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já
por muitos séculos.

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As letras da direita para esquerda segundo o alfabeto hebraico são:

Hebraico Pronúncia Letra


‫י‬ Yodh ou Yud "Y"
‫ה‬ He ou Hêi "H"
‫ו‬ Waw ou Vav "W"
‫ה‬ He ou Hêi "H"

O Tetragrama aparece mais de 6.800 vezes - sozinho ou em conjunção com outro


"nome" - no texto hebraico do Antigo Testamento, a indicar, pois, tratar-se de nome muito
conhecido e que dispensava a presença de sinais vocálicos auxiliares (as vogais
intercalares).

YHWH grafado em páleo-hebraico, em fragmento da Septuaginta Grega ainda


usada no 1.º Século d.C.

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Os nomes YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em


português para Jeová), são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas,
mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do nome das quatro consoantes YHVH,
já outros eruditos favorecem o nome Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes
estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seja correcta,
sendo esta última, a pronúncia mais popular do Nome de Deus em vários idiomas.

Outros conceitos sobre Deus YHWH

Outros estudiosos encaram YHWH como um deus da natureza adorado no Sul de


Canaã e pelos nómades dos desertos circundantes, intimamente ligado ao Monte Horebe,
na Península do Sinai. Segundo o livro bíblico de Génesis, foi o Deus YHWH que se
revelou ao semita Abrão (depois chamado de Abraão) em Ur, na Baixa Mesopotâmia.
Historicamente, surge aqui o princípio do monoteísmo hebraico no interior de uma
sociedade fortemente politeísta.

O Deus YHWH é deste modo identificado como a Divindade que causou o Dilúvio
Bíblico. É o Deus de Adão, de Abel, de Enoque e de Noé. É o Criador do Universo e de
todas as formas de vida na Terra. É também chamado por Adonaí (Soberano Senhor),
Elohím (Deus, e não deuses, visto que trata-se de plural majestático), Ha Adhóhn (o
[Verdadeiro] Senhor), Elyóln (Deus Altíssimo) e El-Shadai (Deus Todo-poderoso).

Assim, o Deus YHWH se assume como um deus familiar, o "Deus de Abraão, de


Isaque e Jacó", protector da linhagem do "descendente" (ou "semente") de Abraão. De
seguida, torna-se no Deus das 12 tribos de Israel. É o Deus Libertador do povo de Israel da
escravidão no Egito e quem o faz conquistar a terra de Canaã. Para tal, revela-se a Moisés,
a quem entrega seus Dez Mandamentos no monte Sinai. Para sua adoração e cumprimento
de sua Lei, são constituídos sacerdotes os da tribo de Levi, ou Levitas, sob a liderança do
Sumo Sacerdote, da linhagem de Aarão.

Com o estabelecimento da Monarquia do Antigo Israel, e mesmo após a divisão do


Reino, emerge o papel dos profetas do Antigo Testamento como porta-vozes especiais do
Deus YHWH. Tornam-se desse modo figuras-chave na vida religiosa, com uma autoridade
única. Também consolidam a ideia da vinda do Messias como o "Ungido" de YHWH,
descendente da Tribo de Judá e da Casa Real de David.

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PIRÂMIDE

A pirâmide é uma figura geométrica formada por um polígono contido em um


plano (por exemplo, o plano horizontal) e um ponto V localizado fora desse plano. Uma
Pirâmide é a reunião de todos os segmentos que têm uma extremidade em P e a outra num
ponto qualquer do polígono. O ponto V recebe o nome de vértice da pirâmide.

Coincidência ou não?

Se pegarmos a Estrela de Davi, fixarmos uma das bases de um triângulo e a outra


posterior, elevarmos as pontas destes triângulos até que eles se juntem teremos construído
sem muito esforço um triângulo.

Então fica-nos a pergunta. Os hebreus (de onde descendem as tribos de Israel)


tinham o conhecimento da arquitetura da pirâmide ou este conhecimento foi adquirido no
Egito, durante o tempo em que viveram por lá?

A pirâmide é mais que um símbolo, é monumento. Foi feita com o intuito de ser
vista! E porque não a Estrela de Davi ser uma codificação da pirâmide?

A pirâmide (no caso, a Egípcia, ou mesmo as da civilização Maia) em questão, tem


cinco lados: a base e quatro laterais. E também cinco pontas

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Coincidência mantermos nosso bom e velho número cinco? Talvez não. Vejamos
mais algumas curiosidades a respeito das pirâmides

Pirâmides de Gizé

As Pirâmides de Gizé (ou Guiza, nome mais próximo do original - Gizé é um


galicismo) ocupam a primeira posição na lista das sete maravilhas do mundo antigo.

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A grande diferença das Pirâmides de Gizé em relação às outras maravilhas do


mundo é que elas ainda persistem, resistindo ao tempo e às intempéries da natureza,
encontrando-se em relativo bom estado e, por este motivo, não necessitam de historiadores
ou poetas para serem conhecidas, já que podem ser vistas.

Existe um provérbio árabe que faz referência às Pirâmides: “O Homem teme o


Tempo, e ainda o tempo teme as Pirâmides”

A palavra pirâmide não provém da língua egípcia. Formou-se a partir do grego


"pyra" (que quer dizer fogo, luz, símbolo} e "midos" (que significa medidas).

Alinhamento com as estrelas

Mais um ponto que não podemos deixar passar despercebido, a pirâmide foi
nomeada como “Elemento Fogo”, sendo uma representabilidade da luz do sol e ainda
assim faz alusão aos outro quatro elementos.

Os astrônomos do Egito Antigo alinharam as pirâmides ao pólo norte usando duas


estrelas como referência. A descoberta foi feita por egiptólogos britânicos, que decidiram
usá-la para confirmar com precisão quando as pirâmides foram construídas.

Eles concluíram que as pirâmides do Vale de Gizé foram construídas em dez anos,
por volta de 2.480 AC.

Há quase 4.500 anos, as duas estrelas mantinham uma determinada posição no céu,
apontando diretamente o norte.

Mas o alinhamento só se manteve por alguns anos, atingindo precisão absoluta por
volta de 2.500 AC _ antes e depois disso o movimento da Terra fez com que o a posição
das estrelas no céu mudasse.

Kate Spence, da Universidade de Cambridge, desenvolveu essa teoria quando


tentava explicar os desvios no alinhamento da base de várias pirâmides em relação ao pólo
norte.

Ela acredita que na Antiguidade podem ter sido usadas duas estrelas muito
brilhantes, que em 2.467 AC estavam perfeitamente alinhadas entre si e o pólo norte.

Astronomia na Antiguidade

As estrelas escolhidas eram Kochab, na constelação da Ursa Menor e Mizar, na


Ursa Maior.

Como o eixo da Terra é instável e se move como um peão num período de 26 mil
anos, os astrônomos de hoje conseguem calcular quando as estrelas de Kochab e Mizar
estavam em alinhamento exato _ em 2.467 AC.

A Pirâmide de Gizé é feita de 2 milhões de blocos de pedra

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Em artigo na revista científica Nature, Kate Spence mostra que os erros de


orientação em pirâmides construídas antes e depois dessa data mostram com precisão o
desvio gradativo do alinhamento Kochab-Mizar do pólo norte, e também podem ter seu
ano de construção determinado.

Owen Gingerich, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, de Cambridge,


Massachusets, disse que "Kate Spence conseguiu uma solução engenhosa para algo que há
muito tempo é um mistério".

As pirâmides e suas câmeras secretas

Começando por seu interior ela foi construída com blocos de pedra calcária, sendo
que a camada externa das pirâmides foi revestida com uma camada protetora de pedras
polidas e com um brilho distinto.

Era composta de 2,3 milhões de enormes blocos de calcário - estima-se que cada
um pesa três toneladas.

Observa-se que os ângulos de inclinação de seus lados fizeram com que cada lado
fosse orientado cuidadosamente pelos pontos cardeais.

Em todos os níveis da pirâmide a seção transversal horizontal é quadrada.

As teorias inventadas nos últimos séculos para explicar a construção das pirâmides
sofrem todas de um problema comum. O desconhecimento da ciência egípcia do Alto
Império. Conhecimento este que foi recuperado apenas no final do século XX.

A teoria que melhor explica as construções das pirâmides sem encontrar


contradições logísticas e sem invocar coisas extra-terrenas é a química, mas exatamente
um ramo dela, a geopolimerização. Os blocos foram produzidos a partir de calcário
dolomítico, facilmente agregados no local usando-se compostos muito comuns na época,
como cal, salitre e areia. Toda a massa dos blocos foi transportada por homens carregando
cestos da massa, posta a secar em moldes de madeira. O esforço humano neste caso seria
muito menor e o assentamento dos blocos perfeito.

A arqueologia contra a imaginação

A primeira destas teorias afirma que a Grande Pirâmide de Quéops não foi uma
tumba, mas um templo, no qual seletos candidatos eram iniciados nos mistérios de uma
ciência secreta.

A outra, do norte-americano Edgar Gayce, assegura que no interior e debaixo da


base da Grande Pirâmide se encontram bibliotecas secretas, nas quais é conservado o
patrimônio científico da Atlântida, o continente perdido.

Naturalmente as duas teorias mereceram os mais seletos comentários humorísticos


dos arqueólogos em geral, e as mais homéricas gargalhadas dos especialistas em
egiptologia, mas... Visto que os arqueólogos têm o hábito demasiadamente manifesto de

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querer monopolizar para si qualquer pedra tosca antiga e de não tolerar "intrusões" de
ninguém que não esteja registrado em suas cátedras universitárias, seu prestígio de
"objetivos homens de Ciência", ultimamente, decaiu bastante; o que os outros cientistas
não conseguem entender é por que os arqueólogos de profissão se prendem tenazmente a
sustentar a capa e espada suas próprias opiniões, ponderações, cavilações, elucubrações,
deduções, etc., cuidadosamente redigidas em artigos monográficos que publicam em
revistas superespecializadas e de circulação limitadíssima, contra qualquer contradição,
venha de onde vier.

Os fatos não são investigados a fundo

O que os outros homens de ciência não conseguem compreender, ou compreendem


demasiadamente bem, é por que os arqueólogos se empenham tanto em representar o papel
do cachorro da horta que nem come nem deixa comer na propriedade que zelosamente
guarda, por que a maioria dos arqueólogos desconfia e suspeita do radia-carbono, da
fluorina (mineral composto de flúor e cálcio), dos medidores de radiações, dos radares,
etc., em uma palavra de qualquer detector exato, objetivo, não manuseado por aficcionados
em física e eletrônica. Claro que os arqueólogos e os egiptólogos de profissão não têm a
obrigação de terem feito uma carreira de Ciências, pois procedem das faculdades de Letras
e História, mas... O que tem que ver seu curriculum escolar com a investigação dos fatos e
dos fenômenos? Conta-se que o aristotélico Cremonini, contemporâneo de Galileu, não
queria olhar pelo telescópio porque não lhe fazia falta olhar através de um artefato
duvidoso o que ele já sabia perfeitamente por autoridade do mais célebre cientista da
Humanidade.

Existem câmaras secretas sob a pirâmide?

Bom, o fato é que um grupo de cientistas não dedicados à arqueologia decidiu


averiguar se havia ou não câmaras secretas ocultas no interior e debaixo das pirâmides, e
para trabalhar tranqüilos, decidiram levar a cabo suas investigações com a pirâmide de
khefren, que aparentemente continha somente um curto corredor e uma só câmara
mortuária. E assim em 1966 Luis Alvarez, catedrático de Física da Universidade da
Califórnia, em seguida galardoado com o Prêmio Nobel de Física, idealizou um sistema
para acabar de uma vez para sempre a questão da existência ou não de ambientes ocultos
no interior da pirâmide em exame.

Prospecção com radiações

Ele e seus colaboradores instrumentaram um sistema medidor de raios cósmicos e o


instalaram na câmara mortuária. Para quê? Para registrar a quantidade de radiações que
chegavam ao lugar através do edifício pétreo. Qualquer desvio da quantidade
uniformemente recebida serviria para provar a existência de desconhecidos espaços ocos
na construção.

Ao projeto se dedicaram uma equipe norte-americana e outra da EM Shams


University do Cairo. Durante o tempo de dois anos os detectores mediram e registraram
radiações cósmicas desde o interior da pirâmide, com o qual foram obtidos nada menos
que dois milhões de dados.

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Aumenta a dimensão do enigma

Agora então, longe de comprovar se a pirâmide continha ou não câmaras secretas, a


experiência não fez mais que aumentar o enigma da natureza e finalidades do monumento.
Porque resultava que os registros efetuados próximos do mesmo ponto em diferentes
tempos, lançavam quantidades que não eram parecidas em nada umas às outras. Do mesmo
modo que os dados recolhidos eram "uma indecifrável mistura de símbolos sem sentido,
que não conduziam a nenhuma plausível ordenação resolutiva"

Pi de Pirâmides
por Frank Doernenburg, original em 'Mysteries of the Past'

No século XIX algumas descobertas pareceram fortalecer a idéia de que a


edificação dos monumentos foi influenciada por algum ser superior. Isto levou diretamente
à assim chamada "Matemática ou Numerologia Piramidal". Muitos acreditam que as
conexões misteriosas encontradas são um sinal certo de um plano maior nestes
monumentos. O sinal mais famoso é indubitavelmente o misterioso Pi, embutido na própria
construção do maior monumento da humanidade, a pirâmide de Quéops.

O que é o Pi, e como ele pode ser encontrado na Pirâmide?

O Pi em si não é uma construção misteriosa ou mesmo mágica. O Pi é


simplesmente o valor ao qual você tem que multiplicar o diâmetro de um círculo para obter
sua circunferência. O valor aproximado de Pi pode ser obtido através de experiências
simples. Você pode pegar uma roda de 1 metro de diâmetro, rolá-la na terra uma volta
completa e medir então a distância que ela percorreu. Sem segredo, será algo ao redor de
3,14 metros. Ou você pode enrolar uma corda em torno de uma roda e medir seu
comprimento. Os antigos egípcios usavam simplesmente 3 como um multiplicador, e isto é
preciso o suficiente para as aplicações cotidianas. Muito mais tarde, centenas de anos após
a construção das pirâmides, eles usariam 3 + 1/7.

O verdadeiro segredo: O Pi é um número irracional com decimais indefinidos, e só


pode ser calculado a mais de dois decimais se você tiver bastante conhecimento teórico
sobre geometria - e isto os antigos egípcios nunca tiveram! É impossível conseguir com
qualquer roda um resultado mais preciso para o Pi do que "3,14 +/- 0,05", assim um valor
mais preciso encontrado nas dimensões de um monumento deve ser a prova irrefutável de
alguma participação mais elevada.

A pirâmide de Quéops tem uma base com 230,38m de comprimento, e uma altura
de 146,6m. Se você pegar duas vezes o comprimento da base e dividir pela altura, você
chega a um valor de "3.14297...". Não muito bom, mas melhor do que os antigos egípcios
jamais poderiam ter estimado.

Como você poderia supor, os cientistas respondem "Não". Mas por que, será que
eles têm uma explicação melhor? Alguns cientistas argumentam que o valor do Pi é
coincidência pura. Que coincidência construir o Pi até a quarta casa decimal, não? Aliás,
há diversas outras pirâmides com o Pi, inclusive com uma precisão maior! Mais
coincidências?

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Não, outros cientistas inventaram uma outra teoria para explicar o Pi. Infelizmente
sem dedicar muita inteligência ao esforço. Eles alegam que as pirâmides contêm o Pi por
causa dos métodos da medida usados nos tempos antigos. Os egípcios mediam distâncias
em cúbitos reais com 52,36 centímetros por cúbito. A base da pirâmide de Quéops tem
exatamente 440 cúbitos de comprimento e altura de 280 cúbitos. Mas como medir tais
grandes distâncias? O engenheiro T.E.Conolly afirma que cordas desse comprimento
tenderiam a arrebentar ou mudar de comprimento devido à força necessária para mantê-las
retilíneas. Assim esta maneira de medir distâncias seria imprevisível para distâncias
grandes, e ao invés os egípcios usaram rodas ou cilindros com um cúbito de diâmetro. Para
medir unidades do comprimento, eles simplesmente rolaram os cilindros sobre o chão e
contaram as voltas. Para medir a altura, empilharam os cilindros, sem nenhum segredo para
causar preocupação.

Muitos "racionalistas" rapidamente aceitaram esta teoria, contentes de ter uma


explicação simples para este mistério indesejado. A teoria foi publicada em muitos livros, e
no popular show de ciência alemão "Querschnitte" o apresentador de TV Hoimar von
Dithfurt explicou a seus milhões dos espectadores que esta era a solução final ao mistério.

Muito bom. Mas errado. Tudo bem, este método pode explicar a pirâmide de
Quéops. E a pirâmide em Medum. Mas não muito mais pirâmides. Se você calcular o valor
de Pi para a pirâmide vizinha de Quéfren, você chegará a um simples "3" como resultado.
Nenhum Pi à vista. Ou seu vizinho, a pirâmide de Miquerinos. Seu valor de Pi é 3,26...,
nenhum Pi à vista por lá também. Se eles realmente usaram tal método, o Pi deveria estar
construído em cada uma das 90 pirâmides do Egito, e não apenas em duas ou em três delas.

Ah, e não vamos esquecer-nos de um outro problema. A pirâmide de Quéops tem


440 cúbitos de largura, como pode ser visto das linhas desenhadas no platô da base. Mas
como você pode medir 440 cúbitos contando as voltas de um cilindro? Você deve girar o
cilindro exatamente 140,564 vezes. Você encontrará situações similares com outras
pirâmides também. 130,825 voltas é o necessário para medir o comprimento da pirâmide
de Quéfren. Para construir os comprimentos de base de todas as pirâmides, os egípcios
teriam que saber o valor exato de Pi para saber quantas voltas e frações de voltas eram
necessárias. E isto eles não sabiam e assim não poderiam medir as dimensões das
pirâmides encontradas como estão. Esta teoria é baboseira.

A despeito disso tudo, há de fato uma explicação realmente simples para o mistério
do Pi. Tem algo a ver com a maneira com que os egípcios mediam ângulos. Nosso conceito
de medir a inclinação entre linhas e chamá-la de "ângulo" não é e não foi de conhecimento
de todas as culturas. Os egípcios usavam outra maneira: Eles mediam a distância horizontal
de uma inclinação necessária para cobrir a altura de um cúbito. Esta distância era medida
em palmas ou dedos, 28 deles cabiam em um cúbito.

O sistema egípcio de números também era diferente. Eles usavam um sistema


decimal simples, mas de outra maneira como nós conhecemos. Nós temos 10 algarismos
diferentes de 0 a 9, e a posição de tais algarismos em um número define seu valor, por
exemplo. "12" têm um valor definitivamente diferente de "21", embora ambos os números
usem os mesmos algarismos. Os egípcios usavam símbolos diferentes para múltiplos de
10: Um traço para um único número, uma ferradura para 10, uma medida de fita para 100 e
assim por diante. A Figura "12" era expressa por dois traços e por uma ferradura, "21"

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como duas ferraduras e um traço. A posição das ferraduras e dos traços na escrita era
absolutamente irrelevante! Tais representações de números onde a posição não importa não
têm nenhum conceito para zero, e normalmente nenhum conceito para frações também.
Um egípcio não poderia ter usado valores como "2,537 dedos". Os únicos tipos de fração
que o Egito posterior conheceria seria "um dividido por algo", marcado com uma elipse no
alto do número.

Você pode ver alguns dos ângulos possíveis para as pirâmides na ilustração a baixo.
A relação 1:22 como encontrada na pirâmide de Quéops é a mais agradável ao olho
humano. Relações menores que 1:20 eram impossíveis em edifícios monumentais, como os
edifícios não-terminados em Meidum, em Dahschur (pirâmide curvada) e Abu Roasch
sugerem relações maiores que 1:24 parecem um pouco mundanas. Somente duas pirâmides
não estão erigidas dentro da escala "um cúbito a no máximo 28 dedos": O topo da pirâmide
curvada e a pirâmide vermelha. Mas ambas também são construídas em uma relação inteira
de dedos/cúbitos: 1:31. Alguns outros exemplos: Pirâmide de Quéfren: 1:21, pirâmide de
Miquerinos: 1:23, pirâmide de Djedefre: 1:23, Degrau da pirâmide de Djoser: 1:25.

Mas e quanto ao Pi? Como você pode recordar, o valor do Pi foi calculado de "duas
vezes o comprimento da base, dividido pela altura". A razão de 1:22 descreve a altura na
metade do comprimento da base, assim 88:28 (quatro vezes a metade da base, dividido
pela altura em dedos) descreve o valor codificado em uma inclinação verdadeira de 1:22. O
resultado é 3,14285714...

O valor medido diretamente da pirâmide de Kufu é 3,142974, ambos os valores


batem com um erro menor que 0,00015! O Pi, por outro lado, tem um valor de 3,141592...,
o erro entre a pirâmide de Kufu e o Pi é dez vezes maior do que o erro entre a relação das
pirâmides e a relação "verdadeira" de 1:22. Um sinal certo de que o Pi não desempenhou
nenhum papel na construção da pirâmide - mas ainda não uma prova.

A prova seria se a maioria ou todas as pirâmides se ajustassem na razão 1:2x


melhor do que a pirâmide de Kufu se ajusta ao Pi. Então estaria claro que os arquitetos e os
trabalhadores tinham métodos de construção tão precisos que o erro em relação ao Pi na
Grande Pirâmide é maior do que jamais deveria ter sido se o Pi realmente fosse planeado.
E a pirâmide de Quéfren é mesmo mais precisa: A razão 1:21 está construída e leva a um
valor exato de pi igual a 3,0. Esta pirâmide tem 215,25 metros de largura e 143,50 metros
de altura - o valor resultante é exatamente 3,0000000! De fato, todas as pirâmides
reconstruíveis do Egito estão dentro da margem de 1/1000 do ângulo teórico de inclinação,
a maioria delas muito melhor. Em vez de uma pirâmide construída pelos deuses e de 89
pirâmides cujo ângulo não pode ser explicado, nós temos agora 90 ângulos de pirâmides
bem definidos.

Há também diversas outras pirâmides construídas na relação do Pi, como por


exemplo, a pirâmide de Huni/Snofrus em Medum. Conseqüentemente, o monumento de
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Kufu não é uma construção especial e isolada. De fato, das aproximadamente 14 pirâmides
que podem ser suficientemente bem reconstruídas, 6 são construídas na relação "Pi" de
1:22.

Aqui o escritor deixa claro que os egípcios “nunca tiveram conhecimento teórico de
geometria”. Seria isso realmente verdade? E se este conhecimento tivesse sido trazido de
fora, de outros povos? Como os Hebreus por exemplo.

Ele também cita que a fórmula não funciona para todas as pirâmides, mas somente
para algumas específicas. Mas talvez, não haja ai um ato proposital, em tornar
determinadas pirâmides como as principais, para que se tornem foco de uma pesquisa mais
avançada ou para aqueles que detêm com herança os caminhos para desvendar segredos?

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TAIJI

Yin Yang

É na Filosofia Chinesa uma representação do príncipio da dualidade de Yin e Yang,


o conceito tem sua origem no Tao (ou Dao), base da filosofia e metafísica da cultura
daquele país. Em chinês este conhecido símbolo que representa a integração de Yin e Yang
é denominado como "Diagrama do Tai Chi" (Taiji Tu). Mum

Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e
do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:
• Yin: o princípio passivo, feminino, noturno, escuro, frio
• Yang: o princípio activo, masculino, diurno, luminoso, quente.

Também é identificado como o tigre e o dragão representando os opostos.

Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são, não definições,
mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico.

Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.

Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer


hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a Yin como negativo apenas indica
que ele é negativo quando comparado com Yang, que será positivo. Esta analogia é como a
carga elétrica atribuída a protons e eletrons: os opostos complementam-se, positivo não é
bom ou mau, é apenas o oposto complementar de negativo.

O diagrama do Taiji simboliza o equilíbrio das forças da natureza, da mente e do


físico, preto e branco integrados num movimento contínuo de geração mútua representam a
interação destas forças.

A realidade observada é fluida e em constante mutação, na perspectiva da filosofia


chinesa tradicional. Portanto, tudo que existe contém tanto o princípio Yin quanto o Yang.

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O símbolo Taiji expressa esse conceito: o Yin dá origem ao Yang e o Yang dá origem ao
Yin.

Desde os primeiros tempos, os dois pólos arquetípicos da natureza foram


representados não apenas pelo claro e pelo escuro, mas, igualmente pelo masculino e pelo
feminino, pelo inflexível e pelo dócil, pelo acima e pelo abaixo.

Yang, o forte, o masculino, o poder criador era associado ao céu, enquanto o Yin, o
escuro, o receptivo, o feminino, o material, era representado pela terra. O céu está acima e
esta cheio de movimento. A terra - na antiga concepção geocêntrica - está em baixo e em
repouso. Dessa forma, yang passou a simbolizar o movimento e yin o repouso. No reino do
pensamento, yin é a mente intuitiva, feminina e complexa, ao passo que yang é o intelecto
masculino, racional e claro. Yin é a tranqüilidade contemplativa do sábio, yang a vigorosa
ação criativa do rei.

Esse diagrama apresenta uma disposição simétrica do yin sombrio e do yang claro.
A simetria, contudo não é estática. É uma simetria rotacional que sugere,de forma
eloqüente, um continuo movimento cíclico. Os dois pontos do diagrama simbolizam a idéia
de que toda vez que cada uma das forças atinge seu ponto extremo, manifesta dentro de si a
semente de seu oposto

Através de minuciosas observações, os mestres Taoístas da antiguidade, chegaram a


conclusão de que a estrutura básica do ser humano era a mesma do Universo e de que
todos os fenômenos da natureza podiam ser classificados de acordo com duas forças
opostas, complementares e dinâmicas. Desse pressuposto, surgiu a teoria do Yin e do
Yang, sendo Yang tudo que se caracteriza como movimento, calor, dia, homem, pai,
grande, expansão, etc e Yin, como sendo quietude, frio, noite, mulher, mãe, pequeno,
recolhimento, etc. Nenhum deles pode existir isoladamente. Existe uma interdependência
entre eles. Se existe o dia, esse certamente se transformará em noite e vice-versa. Yin e
Yang estão, portanto, em constante mutação. E é através do estudo dessa mutação, que
surgiu a Teoria dos Cinco Movimentos, que nada mais é então, do que o “momento da
mutação” de Yin para Yang e vice-versa.

Como a estrutura básica do ser humano é a mesma do universo, os mestres taoístas


criaram cinco símbolos da natureza que são considerados a essência desses “momentos de
mutação” entre o Yin e o Yang.

Esses cinco símbolos podem seguir duas seqüências distintas: sequência da


Criação, onde um elemento gera o próximo ou sequência do controle onde um elemento
controla o seguinte:

Sequência da Criação: Madeira > Fogo > Terra > Metal > Água > Madeira > e
assim sucessivamente.

Portanto a madeira é lenha para o fogo. O fogo enriquece a terra (num processo
natural de queimada), da terra se retira o mineral, e do utensílio de metal podemos extrair a
água. A água hidrata as plantas.

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Sequência do Controle: Madeira >Terra >Água > Fogo > Metal > Madeira > e
assim sucessivamente.

Portanto, a madeira com suas raízes sustenta a terra. A terra represa a água. A água
controla a intensidade do fogo ou mesmo se descontrolada pode até apagar o fogo. É
através do fogo que se cria, que dá forma aos utensílios de metal como o machado que
corta a árvore.

As teorias do Yin e do Yang e dos Cinco Movimentos se tornaram então a base da


Medicina Tradicional Chinesa.

No Taoísmo, existe uma coerência entre todas as suas formas de expressão, sejam
elas religiosas, espirituais, ou artísticas. Tudo funciona de maneira holística.

Assim sendo, qualquer teoria se aplica a qualquer arte taoísta como, por exemplo:
serve para o Tai Chi Chuan, I Ching, Acupuntura, Feng Shui, Alquimia, etc.

Portanto, é através de um momento de introspecção e quietude interior (Água),


onde estamos solidamente enraizados (Madeira), que podemos chegar aos primeiros
movimentos (Fogo). Integrados ao nosso meio (Terra), podemos respirar com harmonia e
suavidade (Metal), e a partir daí, dar inicio a nossa pratica do Tai Ji Quan (Tai Chi Chuan).

Devemos ter em mente que cada um de nós terá uma predominância de um dos
cinco movimentos num dado momento, e que todo o processo se refere a um momento de
evolução em que, Madeira se tornará Fogo e assim por diante. Isso é inerente ao processo.

Essas correspondências não são como fórmulas matemáticas. Elas são variáveis.
Tudo é, em relação a alguma coisa. Tudo vai depender do ponto de referência. A questão é
saber definir em que parte do processo o objeto em questão está.

O nosso objetivo final com o estudo e aplicação dessas variáveis, seja no Tai Ji
Quan (Tai Chi Chuan), no nosso cotidiano ou no nosso caminho espiritual, é alcançar o
equilíbrio de cada uma delas com as demais, e, portanto, chegar a unidade.

“Devemos trabalhar para harmonizar a Água com o Fogo e a Madeira com o Metal,
para podermos realizar a verdadeira Terra. Isso é Alquimia”.

Notamos aqui no texto sobre Tai Ji ou Taiji uma continuidade de nossa teoria dos
cinco elementos, com uma pequena alteração do elemento ar para metal. A diferenciação
aqui é que vemos os elementos interagindo entre eles, alguns como forças continuas e
consecutivas, outros como forças opostas, mas todas se harmonizado e se equilibrando.

As primeiras referências feitas ao termo TAIJI foram feitas no I-CHING (Livro das
Mutações) durante a Dinastia Zhou. TAI JI significa “Supremacia”, “Raridade”,
“Extremidade” e é a união dos opostos YIN-YANG, princípios cósmicos de expansão e
contração de energia originados do WU CHI (Vazio ou poder desconhecido). Segundo a
filosofia Taoísta, suas escrituras explicam a criação do Universo que é a mesma narrada
por Cristãos, Hindus, Físicos Teóricos e outras religiões a partir de diferentes perspectivas
teóricas e científicas.

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Vejamos então a co-relação dos elementos com animais, partes do corpo humano,
etc:
•Elemento Metal (Ar): Outono, Oeste, Planeta Vênus, Pulmões, Nariz, Intestino
Grosso e ao Tigre, além de ser a cor da pureza transcedente e do vazio.
• Elemento Madeira: Primavera, Leste, Planeta Júpiter, Olhos, Vesícula Biliar e
ao Dragão Celestial, além de ser a cor da Esperança, Expansão, Fertilidade,
Persistência e Objetividade.
• Elemento Água, Inverno, Norte, Planeta Mercúrio, Rins, Ouvido, Bexiga e a
Tartaruga, além de ser a cor da Intuição, Serenidade, Sinceridade e Realização
Espiritual.
• Elemento Fogo, Verão , Sul, Planeta Marte, Língua, Coração, Intestino Delgado
e a Fênix, além de ser a cor da felicidade para os chineses, nobreza,
sexualidade, movimento, energia, vitalidade, bandeira chinesa e do sangue.
• Elemento Terra, Meia Estação (Verão Prolongado), Centro, Planeta Saturno,
Boca, Pâncreas , Estômago e Serpente, além de ser a cor da Estabilidade,
Equilíbrio, Sinceridade, Fidelidade e uso da razão.
Elemento água, Inverno, Norte, Planeta Mercúrio, Rins, Ouvido, Bexiga e a Tartaruga,
além de ser a cor da busca da luz, Concentração, Criatividade, Relaxamento e
Flexibilidade.

Do Tai Ji (Tai Chi) ao Yi Jing (I Ching) - Do Tai Ji à Formação dos 8


Trigramas Básicos

Basicamente, o princípio yang é representado por uma linha cheia, e o princípio


yin, por uma linha partida. As linhas yang podem se transformar em yin e as linhas yin
podem se transformar em yang.

O termo Yi denomina o estudo destas linhas: quando são aplicáveis e como, e


porque ou sob quais circunstâncias se alteram.

Os números ímpares ou yang são normalmente representados por um ponto claro,


os números pares ou yin são representados por um ponto escuro . Os pontos claros
representam “partes” do poder do Sol. Os escuros representam “partes” de frio ou ausência
de Sol.

O Qi Yang do Céu XE “Qi Yang do Céu” \i move-se em espirais de sentido anti-


horário XE “anti-horário” \i , caracterizando-se como uma energia descendente, contrátil,
que atua do externo para o interno. A sua força é considerada centrípeta XE “centrípeta” \i.

O Qi Yin da Terra XE “Qi Yin da Terra” \i move-se em espirais de sentido horário


XE “horário” \i , caracterizando-se como uma energia ascendente, expansiva, que atua do
interno para o externo. A sua força é considerada centrífuga.

Entretanto, lembre-se: existe apenas a Energia Una. Se aceitarmos a noção de um


Universo unificado, somente poderá existir um único Qi. A energia não pode ser
produzida, não pode ser destruída, e nem pode ser separada de si mesma.

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É atribuído a Fu Xi o descobrimento dos primeiros princípios entre Yin e Yang,


bem como a formação das bases do que futuramente foi denominado de Yi Jing (I Ching).
Nasce, a partir desse momento, os estudos dos 8 Trigramas e 64 Hexagramas.

Fu Xi utilizou um código para caracterizar o padrão das forças opostas. Foram elas:

Yao (Linha) Inteira = 阳Yang: representa o Qi do Céu, o princípio Yang, o


Sol, o calor, a força centrípeta, o tempo, o masculino, a atividade, o
movimento anti-horário, a noção de que a energia Una que se torna
contrátil, e se materializa.

Yao (Linha) Partida = 阴Yin: representa o Qi da Terra, o princípio Yin, a


Lua, o frio, a força centrífuga, o espaço, o feminino, a passividade, o
movimento horário, a noção de que a energia Una se torna expansiva, e se
espiritualiza.

Num primeiro momento, ele identificou 2 níveis de manifestação – as chamadas


linhas da Terra (Di) e do Céu (Tian). É exatamente dessa interação energética que surgiu a
designação dos 8 principais meridianos da Acupuntura.

Tao Teh Ching: “Um produz dois, dois produz três, três produz dez mil coisas”.

Cada Digrama foi associado a Cinco Qualidades do Qi (Wu Xing).


No domínio das Cinco Transformações – Fogo, Madeira, Metal e Água formam a
Terra e as estações.

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A partir do casamento do Céu com a Terra, uma terceira força se manifesta (linha
do Homem – Ren), formando os 8 Códigos Primários (Trigramas).

No domínio dos 8 Trigramas, produção de todos os fenômenos visíveis.

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I CHING

O I Ching ao meu ver é um desdobramento detalhado do Taiji, lembre-se que


partimos de uma força única, que podemos, porque não, chama-la divina, que cria outras
duas forças, ou quem sabe, outros dois seres, e apartir de então todos os outros. Não seria
errado também confundirmos os seres com as forças, pois como vimos antes, cada ser vivo
esta relacionado diretamente com uma força da natureza e o que veremos no texto I Ching,
nada mais é do que um maior número de características co-relacionadas com a natureza
influenciando no pensamento e na personalidade de cada ser.

O I Ching ou Livro das Mutações, é um texto clássico chinês composto de várias


camadas, sobrepostas ao longo do tempo. É um dos mais antigos e um dos únicos textos
chineses que chegaram até nossos dias. Ching, significando clássico, foi o nome dado por
Confúcio à sua edição dos antigos livros. Antes era chamado apenas I: o ideograma I é
traduzido de muitas formas, e no século XX ficou conhecido no ocidente como "mudança"
ou "mutação".

O "I Ching" pode ser compreendido e estudado tanto como um oráculo quanto
como um livro de sabedoria. Na própria China, é alvo do estudo diferenciado realizado por
religiosos, eruditos e praticantes da filosofia de vida taoísta.

As oito figuras que formam o I Ching estão na base da cultura que se desenvolveu
na China durante milênios. Para os chineses a ordem do mundo depende de se dar o nome
correto às coisas, portanto o significado de "I" sempre foi objeto de discussão.

Alguns vêem o ideograma I como semelhante ao desenho de um camaleão,


representando o movimento (como o lagarto) e a mutação (como o mimetismo do
camaleão). Outros afirmam que o ideograma é formado pelo do Sol em cima e o da Lua
embaixo, a mutação sendo simbolizada pelo movimento incessante destes astros no céu.

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Para o pensamento chinês, não há o que mude, há apenas o mudar. A mutação seria
o caráter mesmo do mundo. Mas a mutação é, em si mesma, invariável, ela sempre existe.
Portanto, "I" significa mutação e não-mutação. Subjaz, à complexidade do universo, uma
'simplicidade' que consiste nos princípios que estão por trás de todos os ciclos. Ao fluir
com as circunstâncias se evita o atrito e portanto a resistência: esse é o caminho do homem
sábio.

A origem dos 64 hexagramas é atribuída a Fu Hsi, o criador mítico chinês, e até a


dinastia Chou eles formavam o I. Os oito trigramas têm nomes não encontrados em chinês,
sua origem é pré-literária. O I Ching escapou da grande queima de livros feita pelo tirano
Ch'in Shih Huang Ti, no tempo em era considerado um livro de magia e adivinhação, o que
levou a escola de magos das dinastias Ch'in e Han a interpretá-lo segundo outras visões A
doutrina do yin-yang foi sobreposta ao texto. O sábio Wang Pi veio a resgatá-lo como livro
de sabedoria.

Trigrama
A representação dos oito trigramas desenhados em torno de um mesmo centro é
chamado em chinês de Bagua.

Os trigramas são sequências formadas por três linhas, compostas pela combinação
de linhas contínuas ( ____ ) e linhas quebradas ( __ __ ).

As linhas contínuas representam o Yang (o convexo, a força, o movimento)


enquanto as linhas quebradas representam o Yin (o concavo, a fraqueza, a quietude).

Estas linhas agrupadas em pares originam os quatro bigramas.

Através da adição de uma linha aos bigramas são constituídos os trigramas,


representações básicas dos fenômenos da natureza.

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Os oito Trigramas
Esta tabela foi construída com os trigramas desenhados na vertical, o mais usual é
representá-los na horizontal, considerar a linha mais à esquerda como linha inferior

Os 8 Trigramas

| | | 乾 qián Céu

: : : 坤 kūn Terra

| : : 震 zhèn Trovão

: | : 坎 kǎn Água

: : | 艮 gèn Montanha

: | | 巽 xùn Vento

| : | 離 lí Fogo

| | : 兌 duì Lago

A representação vertical dos trigramas torna mais aparente o motivo pelo qual
podem ser lidos também como representações numéricas pertencentes a um Sistema
binário. Assim, se tomarmos o "1" como representação do Yang e o "0" como
representação do Yin, o trigrama da Terra poderia ser escrito como "000" e o do Céu como
"111".

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Descrição de cada Trigrama

Imagem
Trigrama Ideograma Pinyin Qualidades Outras imagens
natural
O Criativo, o cavalo (bom, velho,
O Céu Criatividade, magro, selvagem), o pai, a cabeça, o
乾 Qián força, redondo, o príncipe, o jade, o metal, o
天 iniciativa frio glacial, o vermelho escuro, um
fruto...
O receptivo, o búfalo, a mãe, o ventre,
Disponibilidade,
A Terra um étoffe, um caldeirão, a economia, a
adaptabilidade,
坤 Kūn referência, senhor
igualdade, o velho com o búfalo, um
地 grande char, a multidão, o tronco, o sol
de si
noir parmi les autres...
O Trovão O Incitar, o dragão, o 1º filho, o pé, o
Impulsão,
震 Zhèn mudança de rota,
amarelo escuro, uma grande rue, un
雷 roseau ou un jonc...
O Insondável, o porco, o 2º filho, a
A Água Profundidade, orelha, les fosses, les pièges, o arco e a
坎 Kǎn resiliência, flecha, o sangue, o vermelho, a lua, a

madeira firme com muitas marcas...
A A Imobilidade, o cão, o filho mais
Rigor, coesão, jovem (3º), o caminho tortuoso, as
艮 Gèn Montanha calma, solidez pedras, as portas, os frutos, as
山 sementes, a madeira firme e nova...
O Vento, Penetração, A Suavidade, o galo, a 1ª filha, les
巽 Xùn A Madeira submissão, cuisses, le corbeau, o trabalho, o
風 interiorização branco, o longo, o alto, o indeciso...
O Aderir, a fênix, a 2ª filha, o olho, o
brilhante, o escudo e a armadura, a
O Fogo Clareza, lucidez, lança e os braços, la sècheresse, a
離 Li vivacidade tartaruga (la tortue), o caranguejo (le

crabe), o escargot (caracol), a árvore
ressecada no alto...
A Alegria, o carneiro (le mouton), a
Expressividade e
O Lago filha mais jovem (3ª), a boca (e a
comunicativo,
兌 Duì alegria,
língua), a feiticeira, ecraser briser en
澤 morceau, a vizinha(la voisine), o sol
vivacidade
duro e sallé...

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Tabela dos 64 Hexagramas


Trigrama
superior → qián zhèn kǎn gèn kūn xùn lí duì
inferior ↓ Céu Trovão Água Montanha Terra Vento Fogo Lago

qián
Céu 1 34 5 26 11 09 14 43

zhèn
Trovão 25 51 3 27 24 42 21 17

kǎn
Água 6 40 29 4 7 59 64 47

gèn
Montanha 33 62 39 52 15 53 56 31

kūn
Terra 12 16 8 23 2 20 35 45

xùn
Vento 44 32 48 18 46 57 50 28


Fogo 13 55 63 22 36 37 30 49

duì
Lago 10 54 60 41 19 61 38 58

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Lista dos nomes dos 64 Hexagramas

Esta é a tradução para o português dos nomes atribuídos aos 64 hexagramas do I


Ching:
01.qián O Criativo
02.kūn O Receptivo
03.zhūn A Dificuldade Inicial
04.mēng A Insensatez Juvenil
05.xû A Espera
06.sòng O Conflito
07.shī O Exército
08.bì A Solidariedade (A União)
09.xiǎo chù O Poder de Domar do Pequeno
10.lǚ A Trilha (A Conduta)
11.tài A Paz
12.pǐ A Estagnação
13.tóng rén A Comunidade com os Homens
14.dà yǒu Grandes Posses
15.qiān A Humildade (Modéstia)
16.yù O Entusiasmo
17.suí O Seguir
18.gǔ O Trabalho sobre o Deteriorado (O Trabalho sobre o Corrompido)
19.lín A Aproximação
20.guān A Contemplação
21.shì kè O Morder
22.bì A Graciosidade (Beleza)
23.bō A Desintegração
24.fù O Retorno (O Ponto de Mutação)
25.wú wàng A Inocência
26.dà chù O Poder de Domar do Grande
27.yí O Prover Alimento (As Bordas da Boca)
28. dàguò A Preponderância do Grande
29.kǎn O Abismal (A Água; O Insondável)
30.lí O Aderir (O Fogo)
31.xián A Influência (O Cortejar)
32.héng A Duração
33.dùn A Retirada
34.dà zhuàng O Poder do Grande
35.jìn O Progresso
36.míng yí O Obscurecimento da Luz
37.jiā rén A Família
38.kuí A Oposição
39.jiǎn O Obstáculo (A Obstrução)
40.jiě A Liberação
41.sǔn A Diminuição
42.yì O Aumento
43.guài A Determinação (O Irromper)
44.gòu Vir ao Encontro
45.cuì A Reunião

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46.shēng A Ascensão
47.kùn A Opressão (A Exaustão)
48.jǐng O Poço
49.gé A Revolução
50.dǐng O Caldeirão
51.zhèn O Incitar (A Comoção; O Trovão)
52.gèn A Quietude (A Montanha)
53.jiàn O Desenvolvimento (O Progresso Gradual)
54.guī mèi A Jovem que se Casa
55.fēng A Abundância (A Plenitude)
56.lǚ O Viajante
57. xùn A Suavidade (O Penetrante; O Vento)
58.duì A Alegria (O Lago)
59.huàn A Dispersão (A Dissolução)
60. jié A Limitação
61.zhōng fú A Verdade Interior
62.xiǎo guò A Preponderância do Pequeno
63.jì jì Após a Conclusão
64.wèi jì Antes da Conclusão

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OS CINCO SENTIDOS

Do ponto de vista da biologia e ciências cognitivas, os seres vivos são dotado de


cinco sentidos (capacidades) que lhe possibilita interagir com o mundo exterior (pessoas,
objetos, luzes, fenômenos climáticos, cheiros, sabores, etc.), perceber e reconhecer outros
organismos e as características do meio ambiente em que se encontram. Através de
determinados órgãos do corpo humano, são enviadas ao cérebro as sensações, utilizando
uma rede de neurônios que fazem parte do sistema nervoso. O adjetivo correspondente aos
sentidos é sensorial.

Os animais normalmente têm órgãos especializados para essas funções. No


Humano, são geralmente considerados cinco sentidos e os órgãos onde residem:
• A visão reside na retina, é a capacidade de visualizar objetos e pessoas. O olho
capta a imagem e envia para o cérebro, para que este faça o reconhecimento e
interpretação;
• A audição reside na cóclea, no ouvido interno, é a capacidade de ouvir os sons
(vozes, ruídos, barulhos, músicas) provenientes do mundo exterior. O ouvido
capta as ondas sonoras e as envia para que o cérebro faça a interpretação
daquele som;
• O paladar reside nas papilas gustativas da língua, Este sentido (capacidade)
permite ao ser humano sentir o gosto (sabor) dos alimentos e bebidas. Na
superfície de nossas línguas existem milhares de papilas gustativas. São elas
que captam o sabor dos alimentos e enviam as informações ao cérebro, através
de milhões de neurônios;
• O tato reside nos terminais nervosos da pele, É o sentido que permite ao ser
humano sentir o mundo exterior através do contato com a pele. Abaixo da pele
humana existem neurônios sensoriais. Quando a informação chega ao cérebro,
uma reação pode ser tomada de acordo com a necessidade ou vontade;
• O olfato reside na pituitária, dentro do nariz, Sentido relacionado à capacidade
de sentir o cheiro das coisas. O nariz humano possui a capacidade de captar os

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odores do meio externo. Estes cheiros são enviados ao cérebro que efetua a
interpretação.

Visão

“Visão constitui um dos cinco sentidos, nos permite enxergar as belezas e as


diversidades do mundo. É uma percepção muito importante para os seres vivos em especial
para o homem, pois é através dela que podemos distinguir as coisas através de imagens,
podemos guardar as feições de uma pessoa na memória, entre outras.

Há diferenças no tipo de visão entre os animais, cada um com suas peculiaridades.


A visão humana é super complexa, pois há partes específicas para detectar a luz e partes
para detectar as imagens e interpretá-las. A visão humana é composta pelos olhos, os quais
possuem em seu interior a retina, essa por sua vez é composta por cones e bastonetes,
locais onde são realizados os primeiros passos para o processo perceptivo. Os dados
visuais são transmitidos pela retina, por meio do nervo óptico e do núcleo geniculado
lateral, para o córtex cerebral. É no cérebro que ocorre o processo de análise e
interpretação que nos permitirá reconstruir as distâncias, movimentos, cores e formas de
objetos, animais, pessoas, entre outros.”
Eliene Percília

A visão ativa ocorre progressivamente. No momento da visão, partículas


luminosas, denominadas fótons viajam do objeto até o olho e passam pelo cristalino onde
são refratados e focados na retina, no fundo do olho. Aqui, os raios luminosos são
transformados em sinais elétricos e transmitidos por neurônios até o centro da visão na
parte posterior do cérebro.

A radiação eletromagnética, gerada por uma fonte natural ou artificial de luz e


refletidas pelo ambiente estão percorrendo o espaço até o seu olho, entrando em sua retina
e sendo transformadas em impulsos elétricos que percorrem seus neurônios até o ponto o
seu cérebro onde as diferentes freqüências de luz que se transformaram em diferentes
freqüências de impulsos elétricos em seu cérebro, que os interpreta como cores.

Podemos notar aqui uma relação entre a visão e o Elemento Fogo (luz), é ele que
através dos olhos fazem a conexão com o mundo externo, enviando as informações para o
cérebro onde tudo é processado

Audição

“A audição é um dos cinco sentidos básicos cuja função é captar os sons existentes
no meio em que vivemos e enviá-los ao córtex cerebral. Os sons ou barulhos são
originados pelas ondas sonoras liberadas no ar sofrendo compressão e descompressão.
Devido às diferenças na freqüência de cada onda sonora ouvimos diferentes sons.

A orelha é um órgão sensível que capta as ondas sonoras para que nosso organismo
inicie o processo de percepção e interpretação do som. Ao entrar pelo canal auditivo as
ondas sonoras fazem com que ocorram vibrações nos tímpanos (membrana timpânica) que
é uma pele fina e rígida que divide o canal auditivo e o ouvido médio. Os tímpanos

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também são os únicos elementos sensitivos do ouvido já que os outros elementos apenas
repassam as informações interpretadas por ele.

O ouvido médio, juntamente com a garganta, controla a pressão do ar que chega aos
tímpanos fazendo com que esse consiga se movimentar para frente e para traz. O ouvido
médio e a garganta são ligados pela tuba auditiva ou trompa de Eustáquio e ao receberem o
ar esses o liberam para os tímpanos fazendo com que a pressão do ar seja igual. Após esse
procedimento as ondas sonoras passam a ser levadas ao córtex cerebral pela cóclea, tubo
ósseo cheio de líquido que são empurrados pelos ossículos.

Os ossículos do ouvido interno são três pequenos ossos alinhados que fazem
ligação do ouvido interno com os tímpanos, os ossos martelo, bigorna e estribo. Esses
ligados entre si se movimentam de acordo com a pressão do ar recebida no tímpano agindo
como ampliadores de força.

Na cóclea, se localiza o órgão de Corti, local cheio de células ciliares que se


movem a partir da força enérgica enviando um impulso elétrico ao nervo da cóclea. O
nervo da cóclea envia os impulsos ao córtex cerebral para ser interpretado determinando o
tom de cada som.”
Por Gabriela Cabral

As vibrações das moléculas de ar viajam até os seus ouvidos, que por sua vez,
utilizando mecanismos internos do aparelho auditivo, transforma estas vibrações em
impulsos elétricos que novamente percorrem os neurônios em seu cérebro até a parte do
cérebro que interpreta estes impulsos como sons.

E assim é o mesmo para os outros sentidos, que no final das contas serão sinais
elétricos interpretados em seu cérebro.

O Sentido da audição já é algo mais ligado ao Elemento Ar, pois é através dele que
nos é trazido até os ouvidos as ondas sonoras

Paladar

“O paladar é um sentido dos organismos animais, induzindo à percepção do sabor,


o gosto das substâncias que compõem normalmente o hábito alimentar de um determinado
animal.

Essa capacidade ocorre devido à existência de diferentes tipos de células sensoriais,


denominadas papilas gustativas, situadas ao longo da língua (órgão muscular posicionado
na parte ventral da boca), em regiões específicas.

As papilas captam quimicamente as características do alimento, transmitindo a


informação através de impulsos nervosos até o cérebro, que codifica a informação,
permitindo identificar os quatro sabores básicos: azedo, amargo, doce e salgado.

Esse sentido está intrinsecamente associado ao olfato (cheiro) e à visão, em


conseqüência da mediação realizada por epitélios portadores de células quimiorreceptoras

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especializadas que estão localizadas entre a cavidade nasal e o palato, bem como os
fotorreceptores visuais que estimulam a degustação.”
Krukemberghe Fonseca

O sentido do paladar já tem uma conexão direta com o Elemento Terra, pois
está ligado a nossa alimentação e a sensação de sabores. Através deste sentido é que
temos o prazer de degustar um alimento de forma prazerosa, assim ingerimos o que
vem da terra, seja ele animal ou vegetal.

Tato

O sentido do tato não se encontra em uma região específica, pois todas as regiões
do organismo possuem mecanorreceptores responsáveis pela percepção do toque,
termoceptores responsáveis pela percepção do frio e do calor e terminações nervosas livres
responsáveis pela percepção da dor que muda apenas de intensidade.

Os mecanorreceptores são divididos em Corpúsculos de Pacini, responsáveis pela


percepção da pressão; Corpúsculos de Meissner e Discos de Merkel, responsáveis pelas
movimentações leves; e Corpúsculos de Ruffini, responsável pela percepção de distensões
na pele.

Os termoceptores reagem de acordo com a temperatura externa, ou seja, os


receptores para o frio são estimulados quando a temperatura externa é fria e os receptores
para o calor são estimulados quando a temperatura externa é quente. As terminações
nervosas livres reagem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos.

Há também corpúsculos em regiões mais profundas que são responsáveis pela


percepção de pressões fortes e vibrações. São eles os lábios, papilas mamárias, clitóris e o
pênis.
Por Gabriela Cabral

Você agora está sentado em uma cadeira, e as partes de seu corpo que estão em
"contato" com a cadeira, estão interagindo as a energia dos átomos da cadeira, que estão
repelindo os átomos do seu corpo. Esta interação é transportada, pelos seus nervos em
forma de impulsos elétricos até o seu cérebro que interpreta a sensação de toque ou tato e
"sente" as partes do seu corpo que estão em contato com a cadeira.

O sentido do tato é o único que se relaciona com todos os elementos. Através do


tato podemos interagir com a terra, água, ar, fogo e madeira.

Olfato

O olfato é um dos cinco sentidos básicos originado por estímulos do epitélio


olfativo que se encontra nas cavidades nasais. Esse é o único sentido diretamente ligado às
emoções e ao depósito de memórias. O epitélio olfativo abriga aproximadamente 20
milhões de células sensoriais onde cada célula possui seis pêlos sensoriais também
conhecidos como cílios. É bastante sensível, basta pequenas quantidades de moléculas para
estimulá-lo, mas só consegue perceber um cheiro a cada vez.

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O órgão olfativo é a mucosa amarela que reveste a camada superior das fossas
nasais. É rica em limitações nervosas que ao entrar em contato com as moléculas dissolve-
as pelo muco e penetra pelo órgão olfativo alcançando os prolongamentos sensoriais. Tal
reação promove impulsos nervosos nas células olfativas atingindo os axônios. Formam-se
a partir de um espessamento epidérmico no crânio. A mucosa vermelha rica em vasos
sanguíneos abriga as glândulas responsáveis por isolar o muco, deixando o nariz úmido.

Cada receptor olfativo, ou seja, os nervos receptores que captam as moléculas de


odor são codificados por um gene específico e o mau funcionamento desses ou algum dano
provocado por uma lesão pode impedir que um indivíduo sinta o cheiro de algo específico.
Dentre as disfunções provocadas nos órgãos olfativos podemos destacar a anosmia que é a
perda total ou parcial do olfato, cacosmia que é a percepção de odores desagradáveis de
forma alucinógena, fantosmia que é a percepção de odores desagradáveis ou não sem que
haja estímulos, hiperosmia que é a percepção exagerada e anormal do olfato e ainda
parosmia que é a perversão do olfato.
Por Gabriela Cabral

O olfato é um sentido ligado diretamente ao elemento ar, que conduz e transmite as


sensações olfativas.

O Cérebro é um órgão que talvez tenha relação direta com nosso espírito, alma ou
chakara, seja lá qual nome você tenha crença, é ele quem interpreta uma informação, mas
de fato, ele nunca terá o contato direto com a coisa "real", já que ele (o cérebro) está
condenado a viver em uma caixa escura durante toda a vida. Ele não pode ter acesso a
realidade que está a sua frente. Tudo o que ele pode fazer é interpretar uma informação que
chegou até ele e deduzir que a coisa é isso mesmo, como ele as interpreta.

Na verdade nunca teremos acesso ao mundo real, sempre teremos o que teremos
sempre serão meras interpretações enviadas pelos cinco sentidos, ou seja, informações que
chegam ao seu cérebro. Tudo o que você vê, está sendo formado dentro do seu cérebro e
você não está vendo a realidade com talvez ela seja, o que você está vendo agora, é uma
imagem formada dentro do seu cérebro. Nós só conhecemos o mundo exterior apenas da
forma que nos é apresentado pelos nossos cinco sentidos.

A luz que você "vê" agora, de fato não está chegando até o seu cérebro, pois
este está protegido em uma caixa escura (O seu crânio) e assim será até o último de seus
dias.

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VITRÚVIU, O HOMEM E A ARQUITETURA

No Renascimento, os ensinamentos de Vitrúvio passam novamente a ganhar grande


importância. É nessa época que os seus livros são traduzidos para a língua italiana. Os
dados antropométricos apresentados por ele, são desenhados por Leonardo Da Vinci (± em
1490) no seu célebre trabalho “L’Uomo di Vitruvio” (O Homem de Vitrúvio).

Nessa referida ilustração são apresentadas as teorias de Vitrúvio. Um dos exemplos


é colocar um homem com os braços e mãos bem estendidos. A medida obtida entre uma
mão até a outra é equivalente à medida da sua altura. Coisa simples! Mas é com isto que
Vitrúvio demonstra a proporcionalidade entre as partes do corpo do homem e chama a
atenção para o entendimento de projetar as edificações a partir do mesmo princípio. As
diferentes partes do corpo do homem formam um interessante conjunto de proporções que
cabem em um círculo, bem como em um quadrado. Para Vitrúvio a arquitetura deveria
seguir o mesmo entendimento de ter a proporcionalidade das partes para completar o todo
harmoniosamente, pois as partes formam o todo. Para ele a composição dos “recintos dos
deuses imortais”, ou seja: os templos, depende da proporção. Para ele “nenhum templo
pode ser bem composto sem que se considere alguma proporção ou semelhança, a não ser
que tenha exatas proporções, como as dos membros segundo uma figura humana bem
constituída”.

Homem Vitruviano (desenho de Leonardo da Vinci)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Da_Vinci_Vitruve_Luc_Viatour.jpg
Homem Vitruviano - Leonardo da Vinci, 1490 - Lápis e tinta sobre papel - 34 × 24 cm -
Gallerie dell'Accademia

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O Homem Vitruviano é um desenho famoso que acompanhava as notas que


Leonardo da Vinci fez ao redor do ano 1490 num dos seus diários. Descreve uma figura
masculina desnuda separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com
os braços inscritos num círculo e num quadrado. A cabeça é calculada como sendo um
oitavo da altura total. Às vezes, o desenho e o texto são chamados de Cânone das
Proporções.

O desenho atualmente faz parte da colecção/coleção da Gallerie dell'Accademia


(Galeria da Academia) em Veneza, Itália.
Examinando o desenho, pode ser notado que a combinação das posições dos braços
e pernas formam quatro posturas diferentes. As posições com os braços em cruz e os pés
são inscritas juntas no quadrado. Por outro lado, a posição superior dos braços e das pernas
é inscrita no círculo. Isto ilustra o princípio que na mudança entre as duas posições, o
centro aparente da figura parece se mover, mas de fato o umbigo da figura, que é o
verdadeiro centro de gravidade, permanece imóvel.

O Homem Vitruviano é baseado numa famosa passagem do arquiteto/arquiteto


romano Marcus Vitruvius Pollio na sua série de dez livros intitulados de De Architectura,
um tratado de arquitetura em que, no terceiro livro, ele descreve as proporções do corpo
humano:
• Um palmo é a largura de quatro dedos;
• Um pé é a largura de quatro palmos;
• Um antebraço ou cúbito é a largura de seis palmos;
• A altura de um homem é quatro antebraços (24 palmos);
• Um passo é quatro antebraços;
• A longitude dos braços estendidos de um homem é igual à altura dele;
• A distância entre o nascimento do cabelo e o queixo é um décimo da altura de
um homem;
• A distância do topo da cabeça para o fundo do queixo é um oitavo da altura de
um homem;
• A distância do nascimento do cabelo para o topo do peito é um sétimo da altura
de um homem;
• A distância do topo da cabeça para os mamilos é um quarto da altura de um
homem;
• A largura máxima dos ombros é um quarto da altura de um homem;
• A distância do cotovelo para o fim da mão é um quinto da altura de um homem;
• A distância do cotovelo para a axila é um oitavo da altura de um homem;
• O comprimento da mão é um décimo da altura de um homem;
• A distância do fundo do queixo para o nariz é um terço da longitude da face;
• A distância do nascimento do cabelo para as sobrancelhas é um terço da
longitude da face;
• A altura da orelha é um terço da longitude da face.

Vitrúvio já havia tentado encaixar as proporções do corpo humano dentro da figura


de um quadrado e um círculo, mas suas tentativas ficaram imperfeitas. Foi apenas com
Leonardo que o encaixe saiu corretamente perfeito dentro dos padrões matemáticos
esperados.

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O redescobrimento das proporções matemáticas do corpo humano no século XV


por Leonardo e os outros é considerado uma das grandes realizações que conduzem ao
Renascimento italiano.

O desenho também é considerado frequentemente como um símbolo da simetria


básica do corpo humano e, para extensão, para o universo como um todo. É interessante
observar que a área total do círculo é idêntica 'a área total do quadrado e este desenho pode
ser considerado um algoritmo matemático para calcular o valor do número irracional phi
(=1,618).

Proporção áurea

A Proporção áurea ou Número de Ouro ou Número Áureo é uma constante


transcendente assim chamada por ser um número da categoria transcendente. Número tal,
que há muito tempo é empregada na arte. Também é chamada de: razão áurea, razão de
ouro, divina proporção, proporção em extrema razão, divisão de extrema razão.

Muito freqüente é a sua utilização em pinturas renascentistas. Este número está


envolvido com a natureza do crescimento. Phi, como é chamado o número de ouro, pode
ser encontrado na proporção em conchas (o nautilus, em exemplo), seres humanos (o
tamanho das falanges, ossos dos dedos, por exemplo),ate na relação dos machos e fêmeas
de qualquer colméia do mundo , e em inúmeros outros exemplos que envolvem a ordem do
crescimento.

Justamente por estar envolvida no crescimento, este número se torna tão freqüente.
E justamente por haver esta freqüência, o número de ouro ganhou um status de "quase
mágico", sendo alvo de pesquisadores, artistas e escritores. Apesar deste status, o número
de ouro é apenas o que é devido a natureza em que está: está envolvido em crescimentos
biológicos, por exemplo.

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Como é um número extraído da seqüência de Fibonacci, representa diretamente


uma constante de crescimento.

O número áureo é retirado da proporção desta sucessão numérica e, como outras


constantes, pode ser aplicada. E o foi em obras como O Nascimento de Vênus, quadro de
Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Esta proporção estaria ali aplicada
pelo motivo do autor representar a perfeição da beleza.

Na história da arte renascentista a perfeição da beleza em quadros foi bastante


explorada em base desta constante.

Proporção áurea em retângulos

Phi, tem este nome em homenagem ao arquiteto grego Phidias, construtor do


Partenon e que utilizou o número de ouro em muitas de suas obras. Algumas correntes
místicas acreditam que objetos cujas dimensões sejam relacionadas a Phi, harmonizam-se
com a glândula pineal, o que provocaria ou estimularia uma sensação de beleza e harmonia
no ser humano. O homem sempre tentou alcançar a perfeição seja nas pinturas, nos
projetos arquitetônicos ou até nas músicas. A partir daí os gregos criaram o retângulo
dourado. Trata-se do retângulo no qual a proporção entre o comprimento e a largura é
aproximadamente o número Phi, ou seja, 1,618. Assim eles fizeram o Pathernon e muitos
outros edifícios.

O Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci. As idéias de proporção e simetria


aplicadas à concepção da beleza humana. Os Egípcios fizeram o mesmo com as pirâmides.
Por exemplo, cada bloco da pirâmide era 1,618 vezes maior que o bloco do nivel a cima.
As câmaras no interior das pirâmides também seguiam essa proporção, de forma que os
comprimentos das salas são 1,618 vezes maior que as larguras.

Atualmente essa proporção ainda é muito usada. Ao padronizar internacionalmente


algumas medidas usadas em nosso dia a dia, os projetistas procuraram "respeitar" a
proporção divina. Por exemplo, meça o comprimento de seu cartão de crédito e divida pela
sua largura. Você irá encontrar um número próximo de 1,618. É claro que existirão erros
devido às milimétricas variações entre os diferentes fabricantes e a imprecisão da medida
de um régua convencional.

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Proporções áureas em uma mão

Mas por que esse número é tão apreciado por artistas, arquitetos, projetistas e
músicos? Porque a proporção aurea, como o nome sugere, está presente na natureza, no
corpo humano e no universo. A proporção entre abelhas fêmeas e machos em qualquer
colmeia é 1,618. A proporção com que o raio do interior da concha de um caramujo cresce
é de 1,618. A proporção entre a medida do seu ombro à ponta do seu dedo e a medida do
seu cotovelo à ponta do seu dedo também é de 1,618. Bem como a medida do seu quadril
ao chão em relação à medida do seu joelho ao chão. Essas proporções anatômicas foram
bem representadas pelo "Homem Vitruviano", obra de Leonardo Da Vinci.

Expansão decimal

O valor da proporção áurea pode ser descoberto facilmente numa calculadora pelas
expressão:

Agora você pode dizer: ta e daí qual a relação disso tudo?

Então vamos por partes juntar os itens de nosso quebra cabeças. Bom segundo os
textos anteriores

“(...)É interessante observar que a área total do círculo é idêntica 'a área total do
quadrado e este desenho pode ser considerado um algoritmo matemático para calcular o
valor do número irracional phi (=1,618).”

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“(...)Apesar deste status, o número de ouro é apenas o que é devido a natureza em que
está: está envolvido em crescimentos biológicos, por exemplo. Como é um número
extraído da seqüência de Fibonacci, representa diretamente uma constante de
crescimento.”

“(...)Esta figura apresenta o numero áureo como um padrão, e isso lhe da beleza e
perfeição. E acontece de os três primeiros dias da criação estarem em versículos que
marcam uma serie de "Fibonacci", que tem razão de crescimento o numero áureo.(...)”

“A série de Fibonacci é uma seqüência na qual um número qualquer da série é a soma dos
dois anteriores e onde a razão entre dois números consecutivos da série é igual a uma
constante universal.”

Aqui algumas das ligação lógica já encontradas nos textos anteriores: Homem
Vitruviano > Número Phi > Série Fibonacci > Os Cinco Elementos. Posteriormente
estaremos fazendo mais detalhamentos sobre estas relações demonstrando que nada existe
e acontece por acaso.

"PHI – FIBONACCI - ELEMENTOS "

Phi, “O Número de Ouro”

A escola grega de Pitágoras estudou e observou muitas relações e modelos


numéricos que apareciam na natureza, beleza, estética, harmonia musical e outros, mas
provavelmente a mais importante é a razão áurea, razão divina ou proporção divina
também chamado de Phi (F), o número de ouro, razão esta que foi muito usada por Phidias,
um escultor grego que deu as primeiras letras de seu nome, Phi, para representar este valor
numérico.

O número áureo pode ser obtido por meio de um segmento, seguindo a seguinte
definição: se um ponto divide um segmento de reta em média e extrema razão, se o mais
longo dos segmentos é uma média geométrica entre o menor e o segmento todo, então a
razão do segmento menor com o segmento maior é a razão áurea. Isto pode ser
exemplificado a partir da figura abaixo:

Pelo estudo das proporções podemos estabelecer que:

Que pode ser escrito como

Substituindo

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Temos

Essa equação apresenta duas raízes reais, que são

E portanto a relação u/v representa o segmento áureo.

A construção do segmento áureo por meio de régua e compasso, pode ser feita da
seguinte maneira: Seja dado um segmento AB qualquer, Obtendo o ponto médio de AB,
colocando a ponta seca do compasso em um extremo, abra-o até o outro extremo e trace
um arco para cima e para baixo do segmento da reta AB. Repita este procedimento com o
outro extremo da reta, sem alterar a abertura do compasso. Os pontos onde os arcos se
cruzam devem ser unidos por um segmento de reta (visto em vermelho) e posto onde este
segmento cruza o primeiro segmento AB, é o ponto médio de AB;

O Número de Ouro é um número irracional, misterioso e enigmático que nos surge


numa infinidade de elementos da natureza na forma de uma razão.

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Este número é representado pela letra grega Phi. Outra forma de representar phi é:

A razão entre a altura de uma face e metade da largura da base da pirâmide de Gizé
é Phi. A razão entre a largura e a altura da Acrópole é Phi. A razão entre a largura e a
altura de um vulgar cartão de débito/crédito a é Phi;

No número de pétalas das flores, nas proporções dos corpos de muitos outros
animais, etc. podemos encontrar Phi.

Não confundir Pi com Phi, onde:


• Pi = 3,14159265... (é uma constante que relaciona área e o perímetro de um
círculo com o seu diâmetro) e
• Phi = 1,61803399... (é uma constante que se repete inúmeras vezes na
Natureza)

O Pi tem apenas aplicações matemáticas, o Phi tem aplicações na arquitetura,


estética, design, arte, natureza e matemática.

A Razão Áurea tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos. Ela
representa, segundo os estudiosos, a mais agradável proporção entre dois segmentos ou
duas medidas. Há muito identificou-se essa proporção como sendo equivalente a 1,618:1, e
convencionou-se identificá-la por Phi. Mais precisamente:
Phi = 1.618033988749895 (fi)

Desenvolvimento

É sabido que na Grécia antiga se acreditava que todo o mundo e todo o cosmo era
composto de apenas quatro elementos: ar, água, terra e fogo. Os Pitagóricos (uma
sociedade secreta cujos membros se dedicavam ao estudo da Matemática e da Filosofia)
conheciam a existência de quatro sólidos geométricos perfeitos: tetraedro, hexaedro,
octaedro e icosaedro. Aos quais associavam, segundo eles, cada um dos elementos
componentes da natureza.

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Sabemos também que o homem sempre teve necessidade de estar ligado a crenças
divinas e de buscar as origens do Universo, tentando encontrar aí suas próprias raízes. Para
tanto ele sempre procurou ordenar tudo que lhe rodeia. O homem sempre busca encontrar
um ser supremo, que possa representar a perfeição na desordem em que vive.

Sabemos também que o homem sempre teve necessidade de estar ligado a crenças
divinas e de buscar as origens do Universo, tentando encontrar aí suas próprias raízes. Para
tanto ele sempre procurou ordenar tudo que lhe rodeia. O homem sempre busca encontrar
um ser supremo, que possa representar a perfeição na desordem em que vive.

Quando os Pitagóricos descobriram o quinto e último sólido geométrico perfeito


deviam associá-lo a algum outro elemento do universo. Seguindo suas crenças, nada
melhor do que associá-lo com os deuses, já que não havia mais elementos tangíveis com os
quais pudessem estabelecer as suas relações.

Este último sólido descoberto foi o Dodecaedro, a quem Platão chamou de "o mais
nobre corpo entre todos os outros".

Entre os cinco sólidos geométricos conhecidos o dodecaedro e o icosaedro são


aqueles que apresentam mais relações com o número Phi. A escolha do dodecaedro para
representar a ligação com os deuses parece ter se dado por razões filosóficas e por uma
razão matemática simples: enquanto este é constituído de pentágonos perfeitos, que se
relacionam fortemente com Phi, aquele é composto de triângulos equiláteros, que não
possuem relação direta com o número Phi.

O número Phi

Chamamos Phi ao número 1,618...., encontrado matematicamente através de


deduções algébricas ou geométricas.

O número Phi aparece com uma constância notável na Natureza. Podemos


encontrá-lo na forma de crescimento das plantas e dos demais seres vivos, nos chifres dos
cordeiros selvagens, nas presas dos elefantes, na distribuição das sementes das plantas, nos
caracóis, nas coníferas, nas escamas de peixes e em tantos outros locais, os quais estejamos
dispostos a enumerar ou mesmo a encontrar.
O homem também se apropriou de Phi para realizar inúmeras obras e monumentos.
Desde as mais remotas épocas, até os dias atuais, temos construído com a ajuda de Phi, por

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ser ele o número que expressa, segundo nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação
de harmonia já conseguida pelas mãos humanas.

As pirâmides do Egito também foram construídas com o auxílio de Phi. A razão


aparece, por exemplo, na proporção entre altura e lados e nas câmaras internas.

O pentagrama é uma das construções geométricas que mais fascinou os estudiosos


em todos os tempos. Há uma inumerável quantidade de relações douradas dentro do
pentagrama.

No corpo humano se você pegar a medida do seu braço e dividir pela medida de seu
antebraço o número é Phi, se medir sua altura da cabeça aos pés e dividir pela medida da
cintura ao pés, o número é Phi.

Também é possível encontrar esse número em todas as colméias de abelhas do


mundo. É sabido que existem muito mais abelhas fêmeas do que machos em cada colméia,
mas se fizer relação equacional entre machos e fêmeas verá que o número é Phi também.

Phi também pode ser obtido com a razão:


phi = (1 + 5 ^1/2)/2

Outra aplicação:
O Phi pode ser utilizado para o cálculo do elemento N da série de Fibonacci:
0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144...
Fn ~= Phi ^ n / 5 ^ ½

Ou, literal, Fn ~= phi elevado a n, dividido pela raiz de 5. Se o cálculo for


arredondado, o valor é exato.

Através dos tempos, este número tem influenciado muito a arte. Um retângulo
considerado perfeito é o Retângulo de Ouro - retângulo em que a razão entre o lado maior
e o lado menor é o número de ouro. A razão entre a largura e o comprimento do retângulo
de ouro foi considerada a mais agradável à visão Para construirmos um retângulo que
apresente entre seus lados a razão de ouro procedemos da seguinte forma:
1) Constrói-se um quadrado ABCD
2) Divide-se esse quadrado ao meio, obtendo os retângulos ABEF e CDEF
3) Constrói-se uma diagonal CF no retângulo CDEF
4) Prolonga-se a base do quadrado e, com a ponta seca do compasso no ponto F e a outra
ponta em C constrói-se um arco até a reta suporte da base do quadrado, criando assim o
ponto G
5) Pelo ponto G levanta-se uma reta perpendicular à base, que será o lado do retângulo de
ouro.

O retângulo construído - retângulo dourado - possui os seus lados na razão áurea,


ou seja. O homem sempre se apropriou de Phi para realizar inúmeras obras e monumentos.
Desde as mais remotas épocas, até os dias atuais, temos construído com a ajuda de Phi, por
ser ele o número que expressa, segundo nossos conceitos de beleza, a mais perfeita relação
de harmonia já conseguida pelas mãos humanas.

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A seguir temos uma imagem do Parthenom, construção grega que resistiu


parcialmente ao tempo e onde são notadas inúmeras presenças da razão áurea.

Na sua planta baixa podemos notar a presença da razão áurea também nas
distâncias entre colunas e nos seus ambientes internos.

Os amantes da música podem ficar, a saber, que mesmo Stradivarius utilizava o


número de Ouro na construção dos seus famosos violinos. Uma contribuição que não pode
ser deixada de referir foi a contribuição de Leonardo Da Vinci (1452-1519) . A excelência
dos seus desenhos revela os seus conhecimentos matemáticos bem como a utilização da
razão áurea como garante de uma perfeição, beleza e harmonia únicas. É lembrado como
matemático apesar da sua mente irrequieta não se concentrar na aritmética, álgebra ou
geometria o tempo suficiente para fazer uma contribuição significativa. Representa bem o
homem tipo da renascença que fazia de tudo um pouco sem se fixar em nada.

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Leonardo era um gênio de pensamento original que usou exaustivamente os seus


conhecimentos de matemática, nomeadamente o número de ouro, nas suas obras de arte.
Um exemplo é a tradicional representação do homem em forma de estrela de cinco pontas
de Leonardo, que foi baseada nos pentágonos, estrelado e regular, inscritos na
circunferência. E também usou Phi para pintar a Mona Lisa, uma de suas mais notáveis
obras. Em vários pontos da obra, tais como nas relações entre seu tronco e cabeça, ou entre
os elementos do rosto aparece a razão áurea.

Le Corbusier foi um arquiteto que constituiu um marco muito importante no


desenvolvimento da arquitetura moderna. Viajou pela Europa e na sua passagem pela
Alemanha trocou com Peter Behrens alguns conhecimentos sobre a razão de ouro. Depois
disso, Le Corbusier foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da Grécia Antiga.
A forma como os gregos usaram a razão de ouro nos seus trabalhos foi fonte de inspiração
para este arquiteto, chegando mesmo a afirmar que foi a forma como os gregos usaram
uma escala, a medida grega do homem, que o impressionou. O livro «Vers une
Architecture» mostra uma nova forma da arquitetura baseada em muitos edifícios antigos
que incorporam a razão de ouro. Entre 1942 e 1948, Le Corbusier desenvolveu um sistema
de medição que ficou conhecido por «Modulor». Baseado na razão de ouro e nos números
de Fibonacci e usando também as dimensões médias humanas (dentro das quais considerou
183 cm como altura standard), o Modulor é uma sequência de medidas que Le Corbusier
usou para encontrar harmonia nas suas composições arquiteturais. O Modulor foi
publicado em 1950 e depois do grande sucesso, Le Corbusier veio a publicar, em 1955, o
«Modulor 2».

O sistema Modulor pode ser observado em muitos dos mais notáveis edifícios de
Le Corbusier, especialmente na Chapel de Notre Dame du Haut.

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Na geometria temos como exemplos o pentagrama, onde observamos que o


triângulo azul tem seus lados em relação dourada com a base, e o triângulo vermelho tem
sua base em relação dourada com os lados.

O pentagrama é uma das construções geométricas que mais fascinou os estudiosos


em todos os tempos. Há uma inumerável quantidade de relações douradas dentro do
pentagrama.

E o decágono regular, inscrito numa circunferência, tem os lados em relação


dourada com o raio da circunferência

Já na natureza notamos a presença do número de ouro das seguintes formas:

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Se desenharmos um retângulo cujos lados tenham uma razão entre si igual ao


Número de Ouro este pode ser dividido num quadrado e noutro retângulo cuja razão entre
os dois lados seja também igual ao Número de Ouro. Este processo pode ser repetido
indefinidamente…

Se unirmos os quartos de circunferência de todos os quadrados vamos obter uma


espiral, chamada Espiral de Fibonacci:

Esta figura formada através dos retângulos áureos vamos encontrar, como por
exemplo, nos moluscos náuticos ou numa simples couve-flor.

Nas flores, como as margaridas descritas acima e na disposição das sementes do


girassol.

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E tantos outros exemplos do número sagrado por entre as plantas, animais e


vegetais que nos circundam.

A razão áurea, ou o número de ouro e o retângulo de ouro estão intimamente


relacionados com o desenvolvimento da humanidade, na busca pelo belo e perfeito.

Na série de Fibonacci, a razão entre um número e o seu antecessor é Phi (com o


evoluir da série de Fibonacci a razão assemelha-se cada vez mais).

Vejamos um pouco mais sobre a série Fibonacci

A Seqüência Fibonacci

Um dos grandes nomes da matemática, que surge inevitavelmente, quando se fala


da ligação da Matemática com a Natureza é o de Fibonacci.

Matemático Italiano que se pensa ter nascido em Pisa, Itália. Embora tivesse o
nome de Leonardo de Pisa, no século XIX, o seu editor deu-lhe o nome de Fibonacci por
ser filho de Bonacci. Escreveu em 1202 um livro denominado Liber Abacci, que chegou a
nós, graças à sua segunda edição de 1228. Este livro contém uma grande quantidade de
assuntos relacionados com a Aritmética e Álgebra da época e realizou um papel importante
no desenvolvimento matemático na Europa nos séculos seguintes pois por este livro que os
europeus vieram a conhecer os algarismos hindus, também denominados arábicos. A teoria
contida no livro Liber Abacci é ilustrada com muitos problemas que representam uma
grande parte do livro.

Há relativamente pouco tempo começou-se a dar importância aos números de


Fibonacci e descobriu-se que são muito freqüentes na natureza, sendo o seu aparecimento
não um acaso, mas o resultado de um processo físico de crescimento das plantas e dos
frutos.

Podemos notar que na nossa mão possuímos 5 dedos e cada um destes divididos por
três parte, que o abacaxi contem 8 diagonais em um sentido e 13 em outro e ainda que as
margaridas contem 34, 55 ou 89 pétalas.

Coincidência ou não, todos estes números fazem parte da sucessão de Fibonacci (1,
1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, ...), seqüência onde cada termo (a partir do segundo) é soma
dos dois precedentes. Esta seqüência de números tem uma característica especial
denominada recursividade:
1o.termo somado com o 2o.termo gera o 3o.termo

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2o.termo somado com o 3o.termo gera o 4o.termo


3o.termo somado com o 4o.termo gera o 5o.termo
continua ...

Denotando a seqüência por u=u(n) como poderemos escrever:


u(1) + u(2) = u(3)
u(2) + u(3) = u(4)
u(3) + u(4) = u(5)
u(4) + u(5) = u(6)
... ... ...
Que é uma propriedade recursiva, isto é, que cada termo pode ser obtido em função
dos termos anteriores. Em geral, temos:
u(n+1) = u(n-1) + u(n)

A sequência de Fibonacci (lê-se:fibonati), é uma função


f:N N, que será denotada aqui pelo seu conjunto imagem:
f(N)={1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144,233,377,...}

Um dos problemas mais famosos que Fibonacci investigou inicialmente (no ano
1202), no seu livro Líber Abaci foi sobre a rapidez que os coelhos poderiam reproduzir-se
em circunstâncias ideais. O número de coelhos que vão existindo ao longo dos meses
(supondo que nenhum morre) reproduz a sucessão de Fibonacci.

Relação Seqüência Fibonacci x Número de Ouro:


A seqüência Fibonacci não é limitada superiormente, mas existe um fato
interessante: Tomando as razões (divisões) de cada termo pelo seu antecessor, obtemos
uma outra seqüência numérica cujo termo geral é dado por:

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Que é uma seqüência limitada. Se considerarmos a seqüência de Fibonacci como


um conjunto da forma {1,1,2,3,5,8,13,...) e a divisão de cada número pelo seu antecessor,
obteremos outra seqüência: 1/1=1, 2/1=2, 3/2=1.5, 5/3=1.666..., 8/5=1.6, ...

É fácil perceber o que ocorre quando colocamos estas razões sucessivas (alturas)
em um gráfico em que o eixo horizontal indica os elementos da seqüência de Fibonacci:

As razões vão se aproximando de um valor particular, conhecido como Número de


Ouro (Número Áureo), que é freqüentemente representado pela letra grega Phi (F)

Quando n tende a infinito, o limite é exatamente Phi, o número de ouro.

Torna-se difícil, no entanto, separar a eterna procura por relações com as


divindades, iniciada pelos gregos, com relações matemáticas concretas. Em muitas
situações ficamos sem uma resposta clara para perguntas sobre o surgimento da relação
áurea em alguns elementos. Ela aparece por ser realmente importante ou é apenas uma
coincidência forçada pelo homem?

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É certo que precisamos analisar e estudar Phi com muita profundidade, pois um
valor que nos acompanha com tanta constância, desde nossos primórdios, tem sua
importância e relevância. Também é certo que precisamos tomar um cuidado redobrado
para que não encontremos relações onde elas não existam, ou mesmo onde haja outras
relações, inclusive matemáticas, de maior importância e que estejamos, eventualmente,
posicionando num segundo plano.

No entanto através destes cálculos intrincados podemos comprovar as ligações


existentes entre: Phi, Pi, Fibonacci e os Quatro Elementos. Talvez o ser humano esteja
somente na ponta de um vasto conhecimento. Terá o homem tempo suficiente para
desvendar o segredo em sua totalidade? Ou por obra de Deus ele se auto-desvendará.

Que é uma seqüência limitada. Se considerarmos a seqüência de Fibonacci como


um conjunto da forma {1,1,2,3,5,8,13,...) e a divisão de cada número pelo seu antecessor,
obteremos outra seqüência: 1/1=1, 2/1=2, 3/2=1.5, 5/3=1.666..., 8/5=1.6, ...

É fácil perceber o que ocorre quando colocamos estas razões sucessivas (alturas)
em um gráfico em que o eixo horizontal indica os elementos da seqüência de Fibonacci:
http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=49054.0

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ALQUÍMIA

A Alquimia é uma tradição antiga que combina elementos de química, física,


astrologia, arte, metalurgia, medicina, misticismo, e religião.

Existem três objetivos principais na sua prática.

Um deles é a transmutação dos metais inferiores em ouro, o outro a obtenção do


Elixir da Longa Vida, uma panacéia universal, um remédio que curaria todas as doenças e
daria vida eterna àqueles que o ingerissem.

Ambos estes objetivos poderiam ser atingidos ao obter a pedra filosofal, uma
substância mística que amplifica os poderes de um alquimista.

Finalmente, o terceiro objetivo era criar vida humana artificial, os homunculus. É


reconhecido que, apesar de não ter caráter científico, a alquimia foi uma fase importante na
qual se desenvolveram muitos dos procedimentos e conhecimentos que mais tarde foram
utilizados pela química.

A alquimia foi praticada na Mesopotâmia, Egito Antigo, Mundo Islâmico, Pérsia,


Índia, Japão, Coréia e China, na Grécia Clássica, em Roma, e na Europa.

Alguns estudiosos da alquimia admitem que o Elixir da longa vida e a pedra


filosofal são temas simbólicos, que provêm de práticas de purificação espiritual, e dessa
forma, não poderiam ser considerados substâncias reais.

Há pesquisadores que identificam o elixir da longa vida como um líquido produzido


pelo próprio corpo humano, que teria a propriedade de prolongar indefinidamente a vida
daqueles que conseguissem realizar a chamada "Grande Obra", tornando-se assim
verdadeiros alquimistas. Existem referências dessa substância desconhecida também na
tradição da Yoga.

Símbolos Alquímicos

Embora alguns, influenciados pelo conhecimento científico moderno, atribuam à


alquimia um caráter de "proto-ciência", devemos nos lembrar que ela tem mais de religião
que de ciência. Assim, ao contrário da ciência moderna que busca descobrir o novo, a
alquimia preocupava-se com os segredos do passado, e em preservar um suposto
conhecimento antigo.

Parte desta confusão de tratar a alquimia como proto-ciência é conseqüência da


importância que, nos dias de hoje, se dá à alquimia física (que manipulava substâncias
químicas para obter novas substâncias), particularmente como precursora da química.

Esse trabalho irá falar do trabalho alquímico relacionado com os metais, que era
apenas uma metáfora para um trabalho espiritual . Torna-se mais clara a razão para ocultar
toda e qualquer conotação espiritual deste trabalho, na forma de manipulação de "metais",

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se nos lembrarmos que na Idade Média havia a possibilidade de ser acusado de heresia,
acabando por ser perseguido pela Inquisição da Igreja Católica.

Como ciência oculta, a alquimia reveste-se de um aspecto desconhecido, oculto e


místico. Muitos dos textos alquímicos, rebuscados e contraditórios, devem ser entendidos
sob esta perspectiva, mais interessados em esconder que em revelar.

A própria transmutação dos metais é um exemplo deste aspecto místico da


alquimia. Para o alquimista, o universo todo tendia a um estado de perfeição. Como,
tradicionalmente, o ouro era considerado o metal mais nobre, ele representava esta
perfeição. Assim, a transmutação dos metais inferiores em ouro representa o desejo do
alquimista de auxiliar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição. A
alquimia vem se desenvolvendo nos tempos modernos. Portanto, a alquimia é uma arte
filosófica, que busca ver o universo de uma outra forma, encontrando nele seu aspecto
espiritual e superior.

História

Alguns opinam que a palavra "alquimia" vem da expressão árabe "al Khen"
(‫ ءايميكلا‬ou ‫ ءايميخلا‬de raiz grega, "alkimya"), que significa "o país negro", nome dado
ao Egito na antiguidade, e que é uma referência ao hermetismo, com o qual a alquimia tem
relação. Outros acham que está relacionado com o vocábulo grego "chyma", que se
relaciona com a fundição de metais.

Podemos dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a


Alquimia chinesa e a Alquimia Ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo
no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico, e
Europa.

A alquimia chinesa estaria associada ao Taoísmo e parece ter evoluído quase ao


mesmo tempo que em Alexandria ou na Grécia. O seu principal objetivo era fabricar o
elixir da longa vida, que segundo eles, estava relacionado com fabricação do ouro, não
havendo a pedra filosofal e o homunculus, que trata-se de conceitos puramente ocidentais.

Na China a alquimia podia ser dividida em Waidanshu, a Alquimia Externa, que


procura o elixir da longa vida através de táticas envolvendo metalurgia e manipulação de
certos elementos, e a Neidanshu, a Alquimia Interna ou espiritual, que procura gerar esse
elixir no próprio alquimista. A alquimia chinesa foi perdendo força e acabou
desaparecendo com o surgimento do budismo. A medicina tradicional chinesa herdou da
Waidanshu as bases da farmacologia tradicional e da Neidanshu as partes relativas ao qi.
Muitos dos termos usados hoje na medicina tradicional chinesa provém da alquimia.

A filosofia védica também considera que há um vínculo entre a imortalidade e o


ouro. Esta ideia provavelmente foi adquirida dos gregos, quando Alexandre, o Grande
invadiu a Índia no ano 325 a.C., e teria procurado a fonte da juventude. Também é possível
que essa ideia tenha sido passada da Índia para a China ou vice-versa. O Hinduísmo a
primeira religião da Índia, tem outras idéias de imortalidade, diferentes do elixir da longa
vida.

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No Egito Antigo a alquimia era considerada obra do deus Thoth, também


conhecido por Hermes Trismegistus, por isto o termo hermetismo esta associado à
alquimia. Na cidade de Alexandria, no Egito, a alquimia recebeu influência das filosofias
gregas de Aristóteles e do neoplatonismo.

Foi graças às campanhas de Alexandre, o Grande que a alquimia se disseminou em


todo o oriente. E foram os muçulmanos que a levaram novamente para a Europa, em razão
da conquista Islâmica da Península Ibérica, particularmente para Al-Andaluz ao redor do
ano de 950. Assim, este florescimento da alquimia na península Ibérica durante a Idade
Média está relacionado a presença muçulmana na Europa neste período. Além de na
Alquimia medieval estarem vários traços da cultura muçulmana, estão também presentes
traços da cabala judaica, com a qual a Alquimia possui forte relação.

Durante a Idade Média muitos alquimistas foram julgados pela Inquisição, e


condenados à fogueira por alegado pacto com o diabo. Por isto, até os dias de hoje o
enxofre, material usado pelos alquimistas, é associado ao demônio. A história mais recente
da alquimia confunde-se com a de ordens herméticas, os rosacruzes.

A Pedra Filosofal

Os alquimistas tentavam produzir em laboratório a pedra filosofal (ou medicina


universal) a partir de matéria-prima mais grosseira. Com esta pedra seria possível obter a
transmutação dos metais e o Elixir da Imortalidade, que é capaz de prolongar a vida
indefinidamente. O trabalho relacionado com a pedra filosofal era chamado por eles de "A
Grande Obra".

Alguns consideram que o trabalho de laboratório dos alquimistas medievais com os


"metais" era, na verdade, uma metáfora para a verdadeira natureza espiritual da alquimia.
Assim, a transformação dos metais em ouro pode ser interpretada como uma transformação
de si próprio, de um estado inferior para um estado espiritual superior. Outros consideram
que as operações alquímicas e a transmutação do operador ocorrem em paralelo; existem,
ainda, outras opiniões.

A pedra filosofal poderia não só efetuar a transmutação, mas também elaborar o


Elixir da Longa Vida, uma panaceia universal, que prolongaria a vida indefinidamente. Isto
demonstra as preocupações dos alquimistas com a saúde e a medicina. Vários alquimistas
são considerados precursores da moderna medicina, e entre eles destaca-se Paracelso.

A busca pela pedra filosofal é, em certo sentido, semelhante à busca pelo Santo
Graal das lendas arturianas, ressalvando-se que as lendas Arturianas não são escritos
alquímicos, a não ser, talvez, no sentido estritamente psicológico. Em seu romance
"Parsifal", escrito entre os anos de 1210 e 1220, Wolfram von Eschenbach associa o Santo
Graal não a um cálice, mas a uma pedra que teria sido enviada dos céus por seres celestiais
e teria poderes inimagináveis. Também na cultura islâmica desempenha papel importante
uma pedra, chamada Hajar el Aswad, que é guardada dentro de uma construção chamada
de Kaaba, considerada sagrada, tornou-se em objeto de culto em Meca.

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Transmutação de metais inferiores em ouro. Objetivo secundário dos alquimistas

A própria palavra "hermético" sugere a dificuldade dos textos dos autores


alquímicos. Esta tem por causas:
• os autores se referirem às substâncias e processos por nomes próprios à
Alquimia,
• haver vários processos (vias) de operação que não são explicitados,
• a maioria das substâncias serem referidas com perífrases elaboradas,
• a existência de muitas referências mitológicas e cultas,
• o uso de palavras que, lidas em voz alta, produzem uma outra,
• o não apresentar partes de processos, referindo o leitor a outro autor,
• o não apresentar as operações por ordem,
• o enganar propositadamente o leitor.

Em alguns casos (e.g. Mutus Liber, O Livro Mudo) a exposição é feita apenas, ou
predominantemente, por gravuras alegóricas. Escrito dessa maneira, até um livro de
culinária seria impenetrável em seu conteúdo. As finalidades deste obscurecimento eram
proteger-se de perseguições e não deixar os processos cair na via pública.

Qualificações habituais dos autores são o ser "caridoso", se expõe os seus temas
corre(c)tamente, ou "invejoso" (cioso do seu conhecimento) se engana o leitor. Um autor
pode ser caridoso num trecho e invejoso noutro.

O Processo Alquímico

O processo alquímico é o principal trabalho dos alquimistas (frequentemente


chamado de "A Grande Obra"). Trata-se da manipulação dos metais, e da fabricação da
pedra filosofal. As matérias-primas do processo alquímico são, entre outros, o orvalho, o
sal, o mercúrio e o enxofre. De um modo geral, o processo alquímico é descrito de forma
velada usando-se uma complicada simbologia que inclui símbolos astrológicos, animais e
figuras enigmáticas.

O orvalho é utilizado para umedecer ou banhar a matéria-prima. O sal é o


dissolvente universal. Os outros dois elementos, mercúrio e enxofre são as principais
matérias-primas da alquimia. O enxofre é o princípio fixo, ativo, masculino, que representa
as propriedades de combustão e corrosão dos metais. O mercúrio é o princípio volátil,
passivo, feminino, inerte. Ambos, combinados, formam o que os alquimistas descrevem
como o "coito do Rei e da Rainha".

O sal, também conhecido por arsénico, é o meio de ligação entre o mercúrio e o


enxofre, muitas vezes associado à energia vital, que une corpo e alma.

A linguagem dos textos alquímicos com frequência faz uso de imagens sexuais. E
não é muito incomum que a ligação de elementos seja comparada a um "coito".
Normalmente este casamento é associado à morte, e é representado, com frequência,
ocorrendo dentro de um sarcófago.

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Enquanto a união de ambos os elementos é representada por um "casamento" ou


"coito", o combate entre o enxofre e o mercúrio, entre o fixo e o volátil, entre o masculino
e o feminino é comumente representado pela luta entre o dragão alado e o dragão áptero.

Também é muito frequente o uso de símbolos da astrologia na linguagem


alquímica. Associam-se os planetas da astrologia com os elementos da seguinte forma:
• o Sol com o ouro
• a Lua com a prata
• mercúrio com mercúrio
• vênus com o cobre
• marte com o ferro
• júpiter com estanho
• saturno com chumbo

Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por matéria-prima


sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro elementos (água, fogo, terra e
ar), divididos em duas qualidades: Húmido (que trabalhava prinipalmente com o orvalho)
ou Seco, Frio ou Quente. As qualidades dos elementos e suas eminentes proporções
determinavam a forma de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a
transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as proporções dos
elementos através dos processos de destilação, combustão, aquecimento e evaporação.

Exemplo de um processo alquímico.


Os alquimistas também associavam animais com os elementos, por exemplo,
normalmente, o unicórnio ou o veado é usado para representar o elemento terra, o peixe
para representar a água, pássaros para o ar, e a salamandra o fogo. Também haviam
símbolos para outras substâncias, por exemplo, o sal é normalmente representado por um
leão verde. O corvo simboliza a fase de putrefação do processo alquímico, que assume uma
cor negra. Enquanto que um tonel de vinho representa a fermentação, fase muito
freqüentemente citada pelos alquimistas no processo alquímico.

Segundo os alquimistas a matéria passaria por quatro estágios principais, que por
vezes, também ter significado espiritual:
• Nigredo: ou Operação Negra, é o estágio em que a matéria é dissolvida e
putrefacta (associada ao calor e ao fogo);
• Albedo: ou Operação Branca, é o estágio em que a substância é purificada
(associada à ablução com Aquae Vitae, à luz da lua, feminina e à prata);
• Citrinitas: ou Operação Amarela, é o estágio em que se opera a transmutação
dos metais, da prata em ouro, ou da luz da lua, passiva, em luz solar, activa;
• Rubedo: ou Operação Vermelha, é o estágio final, em que se produz a Pedra
Filosofal - o culminar da obra ou do casamento alquímico.

Os processos apresentam perigo real de explosão (algumas composições resultam


em reações violentas, que se aproximam da pólvora), queimaduras (temperatura próximas
dos 1000 °C e quase sempre acima dos 100 °C, ácidos e bases fortes), envenenamento
(gases) e toxicidade por metais (Mercúrio, Antimónio, Chumbo). Os perigos psicológicos
são também reais, em consequência de trabalho excessivo, concentração prolongada,
frustração repetida, falta de repouso, por vezes isolamento, estímulos à imaginação, etc.

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O Homunculus

Talvez uma das mais interessantes idéias dos alquimistas seja a criação de vida
humana a partir de materiais inanimados. Não se pode duvidar da influência que a tradição
judaica teve neste aspecto, pois na cabala existe a possibilidade de dar vida a um ser
artificial, o Golem.

O conceito do homúnculo (do latim, homunculus, pequeno homem) parece ter sido
usado pela primeira vez pelo alquimista Paracelsus para designar uma criatura que tinha
cerca de 12 polegadas de altura e que, segundo ele, poderia ser criada por meio de sémen
humano posto em uma retorta hermeticamente fechada e aquecida em esterco de cavalo
durante 40 dias. Então, segundo ele, se formaria o embrião. Outro Alquimista famoso que
tentou criar homúnculus foi Johanned Konrad Dippel, que utilizava técnicas bizarras como
fecundar ovos de galinha com sêmen humano e tapar o orifício com sangue de
menstruação.

É possível que o homúnculo seja quer uma alegoria, quer uma interpretação
demasiado literal das imagens alegóricas alquímicas respeitantes à criação, pela Arte, de
novas entidades minerais, sejam elas objectivos finais ou intermédios. Essas imagens
comportam, muitas vezes, a representação de um ser emblemático, humano, animal ou
quimérico, numa retorta.

Ligado aos nossos dias

A alquimia medieval acabou fundando, com os estudos sobre os metais, as bases da


química moderna. Diversas novas substâncias foram descobertas pelos alquimistas, como o
arsênico. Eles também deixaram como legado alguns procedimentos que usamos até hoje,
como o famoso banho-maria, devido a alquimista Maria, a Judia, considerada fundadora da
Alquimia na Antiguidade; a ela atribui-se também a descoberta do ácido clorídrico. Ironia
do destino, o desejo dos alquimistas de transmutar os metais tornou-se realidade nos nossos
dias com a fissão e fusão nuclear
• Alberto Magno, conseguiu preparar a potassa caustica. Foi o primeiro a
descrever a composição química do cinabre, do alvaiade e do mínio.
• Raimundo Lúlio preparou o bicarbonato de potássio.
• Paracelso identificou o zinco; pioneiro na utilização medicinal dos compostos
químicos
• Giambattista della Porta preparou o óxido de estanho
• Basile Valentin descobriu os ácidos sulfúrico e clorídrico

A psicologia moderna também incorporou muito da simbologia da alquimia. Carl


Jung reexaminou a simbologia alquímica procurando mostrar o significado oculto destes
símbolos e sua importância como um caminho espiritual. Mas com certeza a maior
influência da alquimia foi nas chamadas ciências ocultas. Não há ramo do ocultismo
ocidental que não tenha recebido alguma ideia da alquimia, e que não a referencie.

No entanto, os alquimistas tradicionais, "metálicos", continuam a existir e agora


apresentam os seus trabalhos na Web, em sites, forums e blogs, incluindo fotografias das

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substâncias necessárias ou que vão obtendo, ou dos seus equipamentos, bem como os seus
próprios comentários à obra de outros autores, clássicos e contemporâneos.

Acima de tudo, a alquimia deixou uma mensagem poderosa de busca pela


perfeição. Em um mundo tomado pelo culto ao dinheiro a à aparência exterior, em que
pouco o homem busca a si próprio e ao seu íntimo, as vozes dos antigos alquimistas
aparecem como um chamado para que o homem reencontre seu lado espiritual e superior;
ou a que, na mais simples das análises, tenha um qualquer objectivo na vida, ainda que
longínquo, através do viver uma aventura que se pode cumprir numa divisão esquecida da
casa

Um aspecto interessante de sua teoria da matéria era que nada é criado e nada é
destruído, mas tudo se transforma dependendo da relação uns com os outros dos quatro
elementos básicos constituintes. Esta idéia de conservação da matéria só voltou a ser
afirmada por Lavoisier cerca de dois mil e duzentos anos mais tarde com o aparecimento
da química.

Os elementos podem ser transformados um no outro. Se a Terra é por demais


irrigada, dissolve-se se transformando em líquido (Água). A Água endurecida e
condensada transforma-se em Terra. Quando a água é evaporada por aquecimento,
transforma-se em Ar. Se a água é queimada, transforma-se em Fogo. O Fogo quando se
apaga vira Terra, e assim vai seguindo, nada perdendo e sim se transformando.

Platão atribuiu três qualidades a cada Elemento. Ao Fogo; fluidez, claridade,


mobilidade. A Terra; escuridão, densidade e imobilidade. O ar recebe do Fogo fluidez e
mobilidade, da Terra escuridão. A água recebe da Terra escuridão e densidade e do Fogo,
mobilidade.

Hermes dizia que o Fogo é ilimitado e invisível. Interpenetra todas as coisas,


espalha-se pelo Céu e é reluzente nos infernos. Encontra-se nas pedras, extraídos por um
golpe com metal, na Terra quando ao for escavada solta fumaça, na Água aquecendo as
fontes, no mar que esquenta ao ser agitado pelos ventos, no ar que queimamos. Todos os
animais e criaturas vivem devido ao calor.

Na Terra estão contidas as sementes, as virtudes germinativas de todas as coisas e,


portanto a Terra é animal, vegetal e mineral. Fertilizada pelos outros elementos e pelo Céu,
a Terra faz nascer dela mesma a abundância e todas as coisas, encerra grandes segredos.

À Água, continua Platão, é uma virtude germinal de todas as coisas, sem ela
nenhuma erva ou planta pode brotar. Especialmente os animais, cujo sêmen é de origem
aquosa.

O Ar é um Espírito Vital que permeia todos os seres, dando vida e substância a


todas as coisas. Recebe dentro de si a influência de corpos celestes, recebe a essência de
todas as coisas naturais e artificiais, fornece matéria para diferentes sonhos e adivinhações.

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BIBLIOGRAFIA ONLINE

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http://extralibris.org/ergonomia/homem-vitruviano
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Tetragrama_YHVH
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