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2º. Esta luta é perpétua: porquanto, apesar dos nossos esforços, não podemos
desembaraçar-nos jamais do homem velho; não podemos senão enfraquecê-lo, encadeá-
lo, e fortificar ao mesmo tempo o homem novo contra os seus ataques. Ao princípio, é,
pois, mais viva a luta, mais encarniçada, e as contra-ofensivas do inimigo são mais
numerosas e violentas. À medida, porém, que, por meio de esforços enérgicos e
constantes, vamos ganhando vitórias, o inimigo vai enfraquecendo, as paixões acalmam,
e, salvo certos momentos de provações mandadas por Deus para nos levar a mais alta
perfeição, gozamos de relativo sossego, presságio da vitória definitiva. É à graça de
Deus que devemos a vitória. Não esqueçamos, porém, que as graças que são dadas, são
graças de combate, e não de repouso, que somos lutadores, atletas, ascetas, e que
devemos, como São Paulo, lutar até o fim, para merecer a nossa coroa: “Combati o bom
combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. Não me resta mais que receber a
coroa da justiça que dará o Senhor” (II Tim 2, 7-8). É o meio de aperfeiçoar em nós a
vida cristã e de adquirir abundantes méritos.
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