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• O momento entre 1810 e 1930, que contém visões muito próximas para a inserção
internacional brasileira, pode ser compreendida como o Paradigma Liberal-Conservador
(CERVO, 2008)
• 2º Reação (1844-1870)
• Autonomia alfandegária com manutenção de aspectos de
dependência, não assinatura de tratados limitadores de soberania.
Questão dos interesses nacionais, questão da industria nacional
(falta de), comércio desigual com os ingleses. Foco no subsistema
regional
• 3º Consolidação (1871-1889)
• Diminuição das questões internacionais e foco na questão interna
Breve Cronologia da Política Externa do Império
• 1822 – Independência do Brasil -> manutenção da esfera de influência
inglesa, não houve ruptura com Portugal, acordo com a metrópole
• Questões de subordinação com a Inglaterra e a questão de
expansionismo platino
• 1825 – Sir Charles Stuart negocia com Dom João VI o reconhecimento
de Dom Pedro I como Imperador. Tratados de livre-comércio são
renovados, Portugal se compromete a acabar com o tráfico negreiro
• Independência é reconhecida com o Brasil assumindo uma dívida de
banqueiros portugueses no valor de 2 milhões de libras esterlinas
• Elites brasileiras eram, na verdade, luso-brasileiras, distantes das
elites latino-americanas
• 1825 - Guerra Cisplatina – Argentina x Brasil. Inglaterra como
mediadora. Interesses ingleses em ter um ponto de apoio na região e
rotas para a Índia
• 1831 – Abdicação da coroa por Dom Pedro I, início do período
Regencial
• 1843 – Império Brasileiro reconhece a independência paraguaia
• 1850 Tratado de aliança com Paraguai
Breve Cronologia sobre a Guerra do Paraguai
• 1864
• Missão Saraiva (Vice-Almirante Tamandaré e José Antônio Saraiva) enviados ao Uruguai para
solicitar reparações aos fazendeiros do Rio Grande do Sul. Recusa do Uruguai leva a um
ultimato brasileiro. Rompidas relações do Uruguai com o Brasil. Paraguai adverte que a
independência uruguaia é necessária para o equilíbrio entre os Estados do Prata. Tropas
brasileiras invadem o Uruguai em 12 de outubro.
•Paraguai aprisiona um navio brasileiro, com o novo presidente da província de Mato-Grosso. Solano
López declara guerra ao Brasil em 13 de dezembro. Invasão do Mato Grosso, por tropas
paraguaias, em 23 de dezembro. Início da Guerra do Paraguai.
•1865
• Criado o corpo de Voluntários da Pátria. Início da mobilização militar. 15 mil guardas nacionais
são convocados como força adicional ao exército. Decretado o bloqueio do porto de Montevidéu por
Tamandaré.
•1868
• Duque de Caxias recebe o comando do exército aliado
• Sarmiento toma posse como presidente argentino, com política oposta a de Mitre (pró-brasileira)
• 1869
• Hermes da Fonseca e suas tropas ocupam Assunção, a cidade é saqueada. Duque de Caxias
considera a guerra terminada.
• Paranhos vai à Buenos Aires e Assunção para discutir a criação de um governo provisório.
• 1870
• Solano López é morto em Cerro Corá, em 1 de março. Governo Imperial decreta oficialmente o
fim da Guerra do Paraguai
• Governo provisório paraguaio concluí protocolos preliminares de paz com os aliados. Questões
territoriais seriam discutidas com o futuro governo constitucional.
•1871
• Promulgada a lei do Ventre Livre, em 28 de setembro.
• Fracasso nas negociações de paz entre Brasil, Argentina e Paraguai leva o Brasil a negociar em
separado.
Breve Cronologia dos Fatos
•1872
• Tratado de paz definitivo entre Brasil e Paraguai é assinado. Este tratado contraria os termos do
tratado da Tríplice Aliança, gerando reações por parte do governo argentino de Sarmiento.
• Missão especial, capitaneada por Mitre, para negociar as pretensões territoriais argentinas no Paraguai, em
especial o Chaco. Terá como resultado em acordo entre Brasil e Argentina sobre as pendências para
a paz.
• 1873
• Assinado o tratado de paz entre Paraguai e Uruguai.
•1875
• Argentina e Paraguai fazem o tratado de Sosa-Tejedor sobre os termos definitivos para a paz e as questões
territoriais. Porém, este não será ratificado por pressões brasileiras, que mantinham forças de ocupação em
Assunção.
• 1876
• Celebrado o tratado de paz entre Argentina e Paraguai, com renúncia ao Chaco Boreal, também
disputado pela Bolívia, mas mantendo as Missões e a província de Formosa. Uma área do Chaco será decidida
via arbitragem do presidente americano. Tropas brasileiras começam a deixar o Paraguai.
• 1877
• Protocolo de Montevidéu dá garantias coletiva sobre a independência, soberania e integridade territorial do
Paraguai.
• 1878
• Laudo arbitral do presidente americano Rutherford Hayes concede ao Paraguai a área disputada do
Chaco. Resultado agrada ao Brasil, que se opunha ao controle total do Chaco pela Argentina.
• 1889
• Brasil e Argentina firmam um tratado de arbitragem para solucionar a questão dos limites na região de
Palmas.
•1878
• Laudo arbitral do presidente americano Rutherford Hayes concede ao Paraguai a
área disputada do Chaco. Resultado agrada ao Brasil, que se opunha ao controle
total do Chaco pela Argentina.
• 1889
• Brasil e Argentina firmam um tratado de arbitragem para solucionar a questão dos
limites na região de Palmas.
•Números do Conflito:
• Soldados Brasileiros (entre estes escravos e indígenas, “voluntários” e guarda nacional)
• Aprox. 200 mil
•Soldados Argentinos
• Aprox. 30 mil
• Soldados Uruguaios
• Aprox. 6 mil
• Soldados Paraguaios
• Aprox. 150 mil
• Número de Mortos:
• Brasileiros
• Aprox. 50 mil
• Argentinos
• Aprox. 18 mil
• Uruguaios
• Aprox. 3 mil
• Paraguaios
• Aprox. 300 mil
A Guerra do Paraguai e a Distensão
•
A Guerra do Paraguai e a Distensão
• Em 1869 Paranhos vai ao Paraguai para tentar definir um governo provisório, isto
tinha como objetivo:
• Manter o Paraguai um país independente e que, portanto, não poderia ser
livremente anexado pela Argentina
• O governo provisório, ao aderir ao Tratado da Tríplice Aliança, porém, com
eventual possibilidade da discussão sobre os territórios
• Solano López é morto em 1870, sendo assinado um protocolo geral de paz entre o
governo provisório do Paraguai e os aliados. Desta forma, as questões territoriais
ficariam a ser discutidas pelo futuro governo constitucional
A Guerra do Paraguai e a Distensão
• Genocídio a la brasileira:
• A Guerra do Paraguai foi o momento onde mais de 350 mil pessoas
foram mortas
• Destes, 300 mil eram paraguaios, sendo que o país tinha apenas 150
mil soldados
• Isto significa que o Brasil, junto com seus aliados, foram responsáveis
pela morte de mais de 150 mil não-combatentes, sejam em ações
militares ou por motivos indiretos, como a fome e doenças.
• É necessário se perguntar se a questão fronteiriça, territorial e de
poder buscada pelo governo imperial brasileiro seria um motivo
“aceitável” para tal destruição de vidas humanas.
Questões Relevantes sobre o Conflito
• Hegemonia Periférica
• Sistema de acordos e alianças diplomáticos favoráveis ao interesse nacional
• Uso da força, quando necessário, para alterar a vontade de outros países
• Submissão destes Estados à dependência financeira, via empréstimos e dívidas
públicas
• Promoveu a inserção da economia privada nestes países e garantiu matérias-
primas para seu sistema produtivo
• Não permitiu o aparecimento de outra potência concorrente
• Assim, a ação brasileira usava da força para seus objetivos econômicos e geopolíticos,
expandindo o sistema capitalista e promovendo uma economia liberal
• Consequências
• Efeitos positivos, no sentido da obtenção de um fim
• Negativo, pois desviou recursos importantes da modernização do Estado
•Velhos atritos apaziguados, necessidade de boas relações com a Argentina
• Custos ainda não quantificáveis da Guerra
• Empréstimos concedidos não foram pagos; Dividas de guerra não foram pagas
• Discussões e crises políticas internas, sobre a política platina, enfraqueceram
ainda mais o Império
• Falta de respostas enérgicas demonstram a fraqueza do Imperialismo Brasileiro