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INTRODUÇÃO
Atualmente o Brasil está deixando a desnutrição para o excesso de peso, e se não tomar
medidas para conter a obesidade daqui a 20 anos este surto pode levar o Brasil ao patamar
dos EUA, Segundo o Repetto, Rizzolli e Bonatto (2003), no Brasil estima-se que exista 0,5 a
1% de obesos mórbidos na população adulta. Com tantas mudanças no Brasil de ordem
demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas o excesso de peso garante ser um
grande problema crescente e preocupante na saúde pública.
A obesidade está inserida nas doenças crônicas, e tem uma predominância crescente, além
de afetar diretamente a qualidade de vida, acarreta um aumento de outros quadros
patológico na vida do portador. O relatório da Organização Mundial de Saúde de 2006
apontou que a obesidade atingiu globalmente proporções epidêmicas, mundialmente mais
de um bilhão de adultos com sobrepeso destes são 300 milhões de adultos clinicamente
obesos, a doença é a maior responsável pelo aumento global de desabilidades e doenças
crônicas. Uma nova pesquisa feita pelo o IBGE 2008/2009 percebeu o crescimento da
obesidade infantil. A nova projeção da OMS caso não seja feito nada é que em 2025 estes
números chegue a cerca de 2,3 bilhões de adultos em sobrepeso; e ultrapasse 700 milhões
obesos, e crianças obesas chegue a 75 milhões.
Campos (1993) identificou que os adultos obesos por hiperfagia (Ingestão excessiva de
alimentos) apresentava características como: submissão e passividade, excesso de
preocupação com comida, compulsivo por alimentos e drogas, infantilização e dependência,
primitivismo, não aceitação do esquema corporal, temor de não ser aceito ou amado,
indicadores de dificuldades de adaptação social, bloqueio da agressividade, dificuldade em
absorver frustração, desamparo, insegurança, intolerância e culpa. Se referindo às crianças
obesas, a mesma autora diz que elas são mais regredidas e infantilizadas; e com
dificuldades de lidar com suas experiências de forma simbólica, de adiar satisfações de
obter prazer nas relações sociais, de lidar com a sexualidade, além de uma baixa
autoestima e dependência materna. Para Kahtalian (1992) o ato de comer, para os obesos,
é como tranquilizador, parece uma forma de localizar a ansiedade e a angústia no corpo,
sendo apresentadas também dificuldades de lidar com a frustração e com os limites.
Segundo Barros (1996) o autor que estudou a imagem corporal em indivíduos obesos, e que
considerou o transtorno da autoimagem como um fator psicopatológico do individuo, e
segundo esse autor:
A imagem corporal do obeso pode evidenciar graves questões emocionais, está imagem é
um termo empregado se referindo ao corpo como experiência psicológica que focaliza as
atitudes e sentimentos do indivíduo para com seu próprio corpo. Encontrar em obeso
autoimagem depreciativa promovendo prejuízos nas relações sociais, em muitos casos é
comum, pois a discriminação no contextos educacionais, profissionais e sócias, geram neles
ansiedade, raiva e dúvidas em relação a si próprios. Entre essas citadas e outras que não
citamos, são muitas as implicações sociais e emocionais que os obesos enfrentam nas
repartições públicas.
A obesidade tem crescido mundialmente, e tem atingido tanto adultos quanto crianças, a
doença atinge mais mulheres do que homens, e em maior proporção os imigrantes e a
classes mais baixa. (DOMSCHKE; GELLNER, 2008). Segundo a WHO (2015), o caso de
obesidade no mundo aumentou, no caso duplicou após 1980; no ano de 2014 adultos acima
de 18 anos já era mais de 1,9 bilhão de sobrepeso, e dentre este 600 milhões obesos; no
ano de 2013 aproximadamente 42 milhões de crianças com idades inferior a 5 anos
estavam obesas.
A pesquisa ‘Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico (VIGITEL)’, realizada no Brasil em 2014 pelo Ministério da Saúde nas 27 capitais,
entrevistou cerca de 41 mil pessoas com mais de 18 anos, indicou que 17,9% da população
estava obesa. Também no Brasil a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo
Ministério da Saúde em parceria com o (IBGE), com aproximadamente 82 mil casas de todo
o país, verificou que 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão em sobrepeso, esses
dados equivale a aproximadamente 82 milhões de pessoas. De acordo a mesma pesquisa,
o sedentarismo e a má alimentação da população têm levado a o excesso de peso, que
corresponde a 74% dos obtidos no Brasil em 2012 (PNS, 2013).
Atentando para estes números podemos perceber o quanto a atual realidade é uma questão
de saúde pública, essas informações têm alertado as autoridades e indicam a necessidade
de grandes esforços por parte dos médicos e outros profissionais de saúde com o foco de
obter ou alcançar controle e tratamento para a doença. Um dos enormes problemas nos
tratamentos propostos são a perda e manutenção de peso na obesidade mórbida, os
tratamentos são de varias abordagens como: tratamento dietético, programação de
atividades físicas, psicoterapias e uso de medicamentos antiobesidade. Esses tratamentos
são os primeiros a se recorrer diante da necessidade de emagrecer, porém ao longo da
história grande são as tentativas de diminuição do peso, por meio e uso dessas abordagens,
com as quais não obtiveram o efeito desejável (DOBROW; KAMENETZ; DEVLIN, 2002;
ASCENCIO, 2006; GIBBONS, 2006).
O tratamento convencional para a obesidade grau III não tem produzindo resultados
satisfatórios, a média é de 95% dos pacientes recuperando seu peso inicial em até 2 anos.
Dai surge à necessidade de uma intervenção mais eficaz na condução clínica de obesos
graves. A cirurgia bariátrica é a indicação, tem sido um dos recursos utilizados no
tratamento da obesidade grau III, é considerado por DEVLIN ET AL. (2000), GARRIDO JR.
(2004) e SANTOS (2005) o método mais eficaz.
Os candidatos à cirurgia são os pacientes com o IMC acima de 40 kg/m2 ou com IMC
superior a 35 kg/m2 associado aos sintomas de comorbidades tais como apneia do sono,
diabetes mellitus tipo2, hipertensão arterial, dislipidemias e dificuldades de locomoção, e
outras de difícil manejo clínico. Os pacientes devem ter no mínimo de cinco anos de
evolução da obesidade com fracasso no tratamento pelo os métodos convencionais
realizados por profissionais qualificados. Os objetivos principais das operações bariátricas
são o da redução das comorbidades e melhora da qualidade de vida e não apenas a
redução ponderal.
Referente aos critérios tanto psicológicos quanto psiquiátricos de exclusão para pacientes
candidatos às operações bariátricas, não existe consenso na literatura. Cada equipe
multidisciplinar parece usar seus próprios critérios. Os transtornos psiquiátricos,
especialmente do humor, ansiosos e psicóticos são comumente considerados
contraindicações para o procedimento. Porem não existe dados precisos nem fatores
preditivos de bom ou mau prognóstico adequadamente comprovado. Nos serviços do
AMBESO / AMBULIM, não é feita contraindicação, com exceção de quadros graves no
abuso e dependência de álcool, no risco aumentado de desenvolvimento pancreatite em
operações, ou em caso que o paciente não seja pleno no acordo da cirurgia e que não tenha
capacidade para as mudanças pós-operatória ou caso tenha transtorno psiquiátrico e
incapacidade cognitiva.
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
Geral
Específicos:
- Investigar e analisar o meio social, familiar com o seu suporte e comprometimento dos
cuidadores.
MÉTODOS
Participantes:
Local:
- Questionário de anamnese;
- Frequência de participação;
- Entrevista de devolução;
Procedimentos:
REFERENCIAS
5-FLORES, AITA. CAROLINA. (2014) Avaliação psicológica para cirurgia bariátrica: Praticas
atuais. Programa de pós-graduação Instituto de pesquisa e gestão em saúde. Porto
Alegre. RS.
6-FANDIÑO, J. N. P. (2005) Avaliação de pacientes obesos graves candidatos à cirurgia
bariátrica. Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Psiquiatria da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
Anamnese: formato sugerido por Franques (In: FRANQUES & ARENALES-LOLI, 2006).
Dados de identificação: nome, idade, estado civil, número de filhos, profissão, religião.
– História da Obesidade:
- Hábitos alimentares:
. Padrões alimentares (hábitos diários, extensão do abuso de comida, preferência por doce
ou salgado, etc.)
- Desenvolvimento (relacionamentos):
. Sexualidade;
. Filhos;
. Trabalho/ ocupação;
. Social;