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27/11/2017

INTRODUÇÃO

Atualmente o Brasil está deixando a desnutrição para o excesso de peso, e se não tomar
medidas para conter a obesidade daqui a 20 anos este surto pode levar o Brasil ao patamar
dos EUA, Segundo o Repetto, Rizzolli e Bonatto (2003), no Brasil estima-se que exista 0,5 a
1% de obesos mórbidos na população adulta. Com tantas mudanças no Brasil de ordem
demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas o excesso de peso garante ser um
grande problema crescente e preocupante na saúde pública.

A obesidade está inserida nas doenças crônicas, e tem uma predominância crescente, além
de afetar diretamente a qualidade de vida, acarreta um aumento de outros quadros
patológico na vida do portador. O relatório da Organização Mundial de Saúde de 2006
apontou que a obesidade atingiu globalmente proporções epidêmicas, mundialmente mais
de um bilhão de adultos com sobrepeso destes são 300 milhões de adultos clinicamente
obesos, a doença é a maior responsável pelo aumento global de desabilidades e doenças
crônicas. Uma nova pesquisa feita pelo o IBGE 2008/2009 percebeu o crescimento da
obesidade infantil. A nova projeção da OMS caso não seja feito nada é que em 2025 estes
números chegue a cerca de 2,3 bilhões de adultos em sobrepeso; e ultrapasse 700 milhões
obesos, e crianças obesas chegue a 75 milhões.

Na ultima década a prevalência de obesidade aumentou em todas as classes econômicas,


porém nas classes social baixa o numero é maior. Segundo Rodrigues, (2004) há maior
prevalência de obesidade entre homens com maior renda e entre mulheres com menor
renda.

A maioria das pessoas obesas apresentam alterações emocionais e níveis elevados de


sintomas depressivos, e ansiosos. Desde muito cedo se observa nos indivíduos obesos as
atitudes negativas, os estereótipos negativos da discriminação, atentando também que os
próprios conflitos desenvolvidos desde a concepção do ser humano e principalmente da sua
infância podem desencadear um corpo obeso.

Campos (1993) identificou que os adultos obesos por hiperfagia (Ingestão excessiva de
alimentos) apresentava características como: submissão e passividade, excesso de
preocupação com comida, compulsivo por alimentos e drogas, infantilização e dependência,
primitivismo, não aceitação do esquema corporal, temor de não ser aceito ou amado,
indicadores de dificuldades de adaptação social, bloqueio da agressividade, dificuldade em
absorver frustração, desamparo, insegurança, intolerância e culpa. Se referindo às crianças
obesas, a mesma autora diz que elas são mais regredidas e infantilizadas; e com
dificuldades de lidar com suas experiências de forma simbólica, de adiar satisfações de
obter prazer nas relações sociais, de lidar com a sexualidade, além de uma baixa
autoestima e dependência materna. Para Kahtalian (1992) o ato de comer, para os obesos,
é como tranquilizador, parece uma forma de localizar a ansiedade e a angústia no corpo,
sendo apresentadas também dificuldades de lidar com a frustração e com os limites.

Segundo Barros (1996) o autor que estudou a imagem corporal em indivíduos obesos, e que
considerou o transtorno da autoimagem como um fator psicopatológico do individuo, e
segundo esse autor:

...o distúrbio da imagem corporal é encontrado em torno


de 40 a 50% dos obesos e essa alteração dificulta o
prognóstico; é como se disséssemos que o “corpo
emagrece e a cabeça continua de gordo, ou seja, como a
cabeça é poderosa o corpo volta a ser gordo...” Barros
(1996 - p.92).

A imagem corporal do obeso pode evidenciar graves questões emocionais, está imagem é
um termo empregado se referindo ao corpo como experiência psicológica que focaliza as
atitudes e sentimentos do indivíduo para com seu próprio corpo. Encontrar em obeso
autoimagem depreciativa promovendo prejuízos nas relações sociais, em muitos casos é
comum, pois a discriminação no contextos educacionais, profissionais e sócias, geram neles
ansiedade, raiva e dúvidas em relação a si próprios. Entre essas citadas e outras que não
citamos, são muitas as implicações sociais e emocionais que os obesos enfrentam nas
repartições públicas.

A obesidade tem crescido mundialmente, e tem atingido tanto adultos quanto crianças, a
doença atinge mais mulheres do que homens, e em maior proporção os imigrantes e a
classes mais baixa. (DOMSCHKE; GELLNER, 2008). Segundo a WHO (2015), o caso de
obesidade no mundo aumentou, no caso duplicou após 1980; no ano de 2014 adultos acima
de 18 anos já era mais de 1,9 bilhão de sobrepeso, e dentre este 600 milhões obesos; no
ano de 2013 aproximadamente 42 milhões de crianças com idades inferior a 5 anos
estavam obesas.

Existe em outras publicações e pesquisas que informam que a prevalência da obesidade


tem crescido em todos os grupos no EUA. Segundo a publicação, o numero de crianças em
sobrepeso neste país poderá dobrar em 2030 caso nenhuma medida seja tomada. O custo
em saúde pode chegar a cerca de 16 – 18% no Estados Unidos (WANG et al., 2008). Em
outro relatório, 32,9% dos adultos e 13% das crianças americanas são obesas; e 15,7% dos
adultos e 4% das crianças e adolescentes na Europa são obesos (DOMSCHKE; GELLNER,
2008).

A pesquisa ‘Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico (VIGITEL)’, realizada no Brasil em 2014 pelo Ministério da Saúde nas 27 capitais,
entrevistou cerca de 41 mil pessoas com mais de 18 anos, indicou que 17,9% da população
estava obesa. Também no Brasil a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo
Ministério da Saúde em parceria com o (IBGE), com aproximadamente 82 mil casas de todo
o país, verificou que 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão em sobrepeso, esses
dados equivale a aproximadamente 82 milhões de pessoas. De acordo a mesma pesquisa,
o sedentarismo e a má alimentação da população têm levado a o excesso de peso, que
corresponde a 74% dos obtidos no Brasil em 2012 (PNS, 2013).

Atentando para estes números podemos perceber o quanto a atual realidade é uma questão
de saúde pública, essas informações têm alertado as autoridades e indicam a necessidade
de grandes esforços por parte dos médicos e outros profissionais de saúde com o foco de
obter ou alcançar controle e tratamento para a doença. Um dos enormes problemas nos
tratamentos propostos são a perda e manutenção de peso na obesidade mórbida, os
tratamentos são de varias abordagens como: tratamento dietético, programação de
atividades físicas, psicoterapias e uso de medicamentos antiobesidade. Esses tratamentos
são os primeiros a se recorrer diante da necessidade de emagrecer, porém ao longo da
história grande são as tentativas de diminuição do peso, por meio e uso dessas abordagens,
com as quais não obtiveram o efeito desejável (DOBROW; KAMENETZ; DEVLIN, 2002;
ASCENCIO, 2006; GIBBONS, 2006).

A obesidade é conceituada como o acúmulo de gordura corporal que resulta no excesso de


peso, e é usado neste calculo o IMC (Índice de Massa Corporal), que é o calculo que divide
o peso corporal, em quilogramas, pelo quadrado da altura, em metros. Quando o IMC está
entre 30 e 34,9, é caracterizada a obesidade grau I. Quando está entre 35,0 e 39,9,
considera-se obesidade grau II. Acima de 40, avalia como obesidade grau III, ou de
obesidade mórbida (Segal & Fandiño, 2002).

O tratamento convencional para a obesidade grau III não tem produzindo resultados
satisfatórios, a média é de 95% dos pacientes recuperando seu peso inicial em até 2 anos.
Dai surge à necessidade de uma intervenção mais eficaz na condução clínica de obesos
graves. A cirurgia bariátrica é a indicação, tem sido um dos recursos utilizados no
tratamento da obesidade grau III, é considerado por DEVLIN ET AL. (2000), GARRIDO JR.
(2004) e SANTOS (2005) o método mais eficaz.

Segundo PORIES, (2003) as cirurgias antiobesidade podem ser didaticamente divididas em


procedimentos que: 1- limitam a capacidade gástrica (as chamadas cirurgias restritivas); 2-
interferem na digestão (os procedimentos mal-absortivos); e 3- uma combinação de ambos
as técnicas. Estes procedimentos são considerados uma opção efetiva para o controle da
obesidade mórbida em longo prazo. A bariátrica é uma intervenção cirúrgica realizada no
aparelho digestivo diminuindo a ingestão e absorção de alimentos. O foco é atingir a perda
de peso e a melhora das comorbidades, melhorando a qualidade de vida. A bariátrica não
realiza alterações nos demais fatores envolvidos na etiologia da obesidade mórbida
(SANTOS, 2005). Este tratamento cirúrgico reduz o volume e faz restrição mecânica
gástrica trazendo ao paciente sensação precoce de saciedade.

A constatação da obesidade grau III liga ao agravamento da qualidade de vida, uma


frequência exagerada de comorbidades, e uma expectativa de vida baixa com grande
probabilidade de fracasso nos tratamentos menos invasivos. A indicação da cirurgia deve
ser analisada de forma expansiva nos aspectos clínicos do paciente, envolvendo uma
avaliação pré e pós-operatório, está avaliação deve compor a análise de uma equipe
multidisciplinar, envolvendo psicólogos, nutricionistas, cirurgiões, endocrinologistas,
cardiologistas, pneumologistas, e psiquiatras.

Os candidatos à cirurgia são os pacientes com o IMC acima de 40 kg/m2 ou com IMC
superior a 35 kg/m2 associado aos sintomas de comorbidades tais como apneia do sono,
diabetes mellitus tipo2, hipertensão arterial, dislipidemias e dificuldades de locomoção, e
outras de difícil manejo clínico. Os pacientes devem ter no mínimo de cinco anos de
evolução da obesidade com fracasso no tratamento pelo os métodos convencionais
realizados por profissionais qualificados. Os objetivos principais das operações bariátricas
são o da redução das comorbidades e melhora da qualidade de vida e não apenas a
redução ponderal.

Referente aos critérios tanto psicológicos quanto psiquiátricos de exclusão para pacientes
candidatos às operações bariátricas, não existe consenso na literatura. Cada equipe
multidisciplinar parece usar seus próprios critérios. Os transtornos psiquiátricos,
especialmente do humor, ansiosos e psicóticos são comumente considerados
contraindicações para o procedimento. Porem não existe dados precisos nem fatores
preditivos de bom ou mau prognóstico adequadamente comprovado. Nos serviços do
AMBESO / AMBULIM, não é feita contraindicação, com exceção de quadros graves no
abuso e dependência de álcool, no risco aumentado de desenvolvimento pancreatite em
operações, ou em caso que o paciente não seja pleno no acordo da cirurgia e que não tenha
capacidade para as mudanças pós-operatória ou caso tenha transtorno psiquiátrico e
incapacidade cognitiva.

Uma das áreas de crescimento na psicologia refere-se á avaliação de aptidão para


procedimento cirúrgico. O psicólogo avalia diferentes questões da vida do paciente antes de
declará-lo apto ao procedimento cirúrgico. Precisa ser avaliada a compreensão do paciente
quanto à cirurgia e as transformações e mudanças necessárias no estilo de vida são de
suma importância às questões como expectativas dos resultados, se de fato tem condições
para obedecer às recomendações cirúrgicas, o seu comportamento alimentar que está
envolvido a dieta, o histórico de peso, o exercício físico, comorbidades psiquiátricas (atuais
e prévias), quais são os motivos para realizar o procedimento cirúrgico, o suporte social, uso
de substâncias, status socioeconômico, como está à satisfação conjugal; funcionamento
cognitivo, autoestima, o histórico de trauma e de abuso, a qualidade de vida e também no
caso a ideação suicida (FLORES, 2014).

No processo de avaliação é necessário o profissional se preparar para investigar os


aspectos emocionais, psiquiátricos e cognitivos, pois estes podem influenciar o resultado da
operação. Nestes casos a entrevista clínica e a testagem psicológica é um recursos impar
na aquisição de dados do funcionamento psicológico do paciente. Na entrevista psicológica
é necessário investigar o nível de estresse, as expectativas, a decisão para a cirurgia, o
comportamento alimentar, o que compreende da cirurgia, se o ambiente é estável e
apoiador. Porem a testagem é uma ferramenta imprescindível para coleta de informações, o
foco é alcançar a objetividade, os mais citados são: os inventários de sintomas, o Inventário
de Depressão de Beck, os testes de personalidade, o ASISST, BES, BSQ-34, EAT-24, HTP
(FLORES, 2014). É valido ressaltar que esses instrumentos não foram elaborados com foco
na avaliação do paciente bariátrico e suas peculiaridades.

A avaliação psicológica pré-operatória é importante, pois o sucesso da operação depende


da mudança de comportamento e este é um do foco da mesma, a preparação do paciente
para o período pós-operatório, buscando a otimização dos resultados da operação este
momento é uma oportunidade única de realizar a psicoeducação do paciente, preparar para
as mudanças comportamentais necessária na fase pós-operatória, o psicólogo nesta fase
pode assume diferentes papéis o de pesquisador, educador, e o de terapeuta.

Quanto à atuação do psicólogo responsável neste processo da cirurgia bariátrica, poderia


ser um diferencial alcançar “expertise” na área da psicologia médica, pois com tanto poderá
detectar relações problemáticas do paciente com a comida e trabalhar com possíveis
distorções cognitivas.

Está pesquisa nasce da necessidade quanto aluno do curso de psicologia, desenvolver e


mensurar um projeto de intervenção com pacientes obesos candidatos a se submeter á
cirurgia bariátrica. O projeto busca compreender a atual realidade da saúde publica e a
ocorrência da obesidade mórbida a nível mundial e brasileira.

Os casos de sobrepesos produzem aos indivíduos sofrimentos de ordem sócias, emocionais


e até mesmo em outras esferas, porem o procedimento cirúrgico da bariátrica tem
contribuído com êxito em muitos casos, é uma cirurgia que exige o acompanhamento de
uma equipe multidisciplinar, pois existe a necessidade de cuidados e atenção com os
submetidos ao processo. A cirurgia é invasiva, para tanto precisa que o acolhimento seja de
excelência. Não se esquecendo de frisar sobre avaliação psicológica e a preparação do
paciente e da família, que é o trabalho da(o) psicóloga(o) tanto no pré quanto na pós-
cirurgia.

JUSTIFICATIVA

O controle de a ingestão alimentar, e o tratamento clínico da obesidade são complexos e


ainda visto com preconceito pelo próprio obeso, e por muitos profissionais da saúde, e da
educação. A obesidade está longe de ser uma fraqueza de caráter, é uma doença que afeta
os aspectos físico, psíquico e social do homem. (FRANQUES, 2004).

Segundo VAN DE SANDE-LEE E VELLOSO, (2012) a obesidade é causada pelo


desequilíbrio entre a ingestão de alimentos e do consumo energético, e aparentemente é
uma doença fácil de solucionar. Porem, para conter ou reverter à progressão desta doença
os feitos ainda são poucos.

Partindo do saber das dificuldades e do preconceito expostos que os pacientes obesos


encontram no dia a dia, dos obstáculos para reverter este quadro crônico, e das demais
dificuldades referente à qualidade de vida dos pacientes comedidos pela a obesidade
crônica, dos problemas de ordem social, e das mudanças que a cirurgia bariátrica o impõe,
referindo a o novo padrão de vida no aspecto alimentar e hídricos, na autoestima, despertou
o interesse em desenvolver um projeto com o foco de preparar estes pacientes para a
cirurgia bariátrica. Diante de tudo isso, é relevante na bariátrica o acompanhamento pré, e
pós-operatório, pois a cirurgia é invasiva e para tanto surge à necessidade de buscar
humanizar este processo.

OBJETIVOS

Geral

Intervir, através de estratégia grupal, acerca dos aspectos psicológicos relacionados á


preparação de cirurgia bariátrica, visando minimizar riscos e melhorar qualidade de vida de
indivíduos obesos.

Específicos:

- Identificar e analisar a historia clínica do paciente, suas funções psíquicas, expectativas e


motivação.

- Investigar e analisar o meio social, familiar com o seu suporte e comprometimento dos
cuidadores.

- Avaliar psiquicamente e investigar a possibilidade de mudanças nos hábitos e ajuste nos


padrões alimentares no pós-cirúrgico.

MÉTODOS

Participantes:

Participação como facilitadora do grupo terapêutico duas alunas do 8° semestre do curso de


psicologia, e no máximo quinze pacientes indicados e encaminhados pela endocrinologia ou
outros membros da equipe para a cirurgia bariátrica.

Local:

Núcleo de psicologia da UNIME – Lauro de Freitas - BA.


Instrumentos:

- Questionário de anamnese;

- Modelo de diário alimentar;

- Elaboração de uma redação com o tema obesidade;

-Testagem psicológica; (Os inventários de sintomas, o Inventário de Depressão de Beck, os


testes de personalidade, o ASISST, BES, BSQ-34, EAT-24, HTP);

- Entrevista psicológica; (O objetivo do sujeito com a cirurgia – quais são as expectativas,


como encara imagem dos benefícios, consciência dos riscos; A condição de saúde em geral
– física e psíquica; Um prognóstico a partir da cirurgia - adaptação ao novo estilo de vida, as
tendências à ansiedade e depressão);

- Materiais com temáticas referentes à orientação quanto ao tratamento; (Quebra gelo,


Dinâmicas, Aspectos psicológicos relacionados à alimentação, alterações que possam
resultar em distúrbios alimentares);

- Frequência de participação;

- Material (Recorte de revistas, lápis, papel ofício, e etc);

- Entrevista de devolução;

Procedimentos:

Será realizado, no mínimo 10 e no máximo 12 encontros terapêutico grupais, cada encontro


terá a duração de 90 minutos. Será abordada no primeiro momento uma anamnese,
acolhendo o paciente com foco de Identificar e analisar a sua historia clínica, suas funções
psíquicas, expectativas e motivação, e desejos diante da possibilidade de realização da
cirurgia. O segundo momento buscará investigar o meio social, familiar buscando analisar o
suporte e o comprometimento dos cuidadores. E no terceiro momento o objetivo é investigar
por intermédio da avaliação a personalidade e possibilidade de mudanças, e trazer uma
devolutiva assertiva e educadora.

Para tanto, será utilizadas as técnicas de entrevistas psicológicas, mapa de redes,


intervenções verbais, questionário de anamnese, modelo de diário alimentar, teste
psicológico e outros já citados acima. Em cada encontro utilizaremos técnicas de grupo e
dinâmicas que facilite a comunicação e compreensão dos conteúdos e temas discutidos no
grupo, temas como estes: “manutenção dos cuidados com a alimentação”; “desenvolvimento
de estratégias para lidar com a ansiedade” e outros sentimentos; esclarecimentos sobre a
cirurgia e rotina hospitalar durante a internação; cuidados pós-operatórios imediatos e
tardios, dentre outros.

REFERENCIAS

1-AZEVEDO, M. A. S. B.; SPADOTTO, C. Estudo psicológico da obesidade: dois casos


clínicos. Temas de Psicologia, v. 12, n. 2, p. 127-144, 2004.

2-BELFORT, M. F. G. Avaliação para cirurgia bariátrica no contexto hospitalar: diferentes


formas de intervenção. In: FRANQUES, A. R. M; LOLI, M. S. A. Contribuições da
psicologia na cirurgia da obesidade. São Paulo: Vetor, 2006

3-CATANEO, CAROLINA¹; CARVALHO, PIMENTA, ANA MARIA², GALINDO, C. M.


ELIZANGELA (2005) Obesidade e aspectos psicológicos: Maturidade emocional,
autoconceito, lócus de controle e ansiedade. Universidade de SP. Ribeirão Preto.

4-EHRENBRINK, Petra Paim; PINTO, Elzimar E. Peixoto e PRANDO, Fernanda


Loureiro.Um novo olhar sobre a cirurgia bariátrica e os transtornos alimentares. Psicol.
hosp. (São Paulo) [online]. 2009, vol.7, n.1, pp. 88-105. ISSN 1677-7409.

5-FLORES, AITA. CAROLINA. (2014) Avaliação psicológica para cirurgia bariátrica: Praticas
atuais. Programa de pós-graduação Instituto de pesquisa e gestão em saúde. Porto
Alegre. RS.
6-FANDIÑO, J. N. P. (2005) Avaliação de pacientes obesos graves candidatos à cirurgia
bariátrica. Dissertação de mestrado apresentada ao Instituto de Psiquiatria da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.

7- MAGDALENO JR., Ronis; CHAIM, Elinton Adami and TURATO, Egberto


Ribeiro.Características psicológicas de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica. Rev.
psiquiatr. Rio Gd. Sul [online]. 2009, vol.31, n.1, pp.73-78. ISSN 0101-
8108. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-81082009000100013.

8-OLIVEIRA, DE M. VERENICE¹; LINARDI, C. ROSA², AZEVEDO, DE P. ALEXANDRE³


(2004) Cirurgia bariátrica – aspectos psicológicos e psiquiátricos. Revista da psiquiatria
clinica. São Paulo. SP.

9-SEGAL, Adriano and FANDINO, Julia. Indicações e contra-indicações para realização


das operações bariátricas. Rev. Bras. Psiquiatr.[online]. 2002, vol.24, suppl.3, pp.68-72.
ISSN 1516-4446. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462002000700015..

10-VASCONCELOS PO, Costa Neto SB. Qualidade de vida de pacientes obesos em


preparo para a cirurgia bariátrica. Psico. 2008;39(1):58-65.
ANEXO I

Anamnese: formato sugerido por Franques (In: FRANQUES & ARENALES-LOLI, 2006).

Dados de identificação: nome, idade, estado civil, número de filhos, profissão, religião.

– História da Obesidade:

. Idade do início da obesidade;

. História cronológica do peso (peso máximo, mínimo, atual, IMC);

. Primeira dieta e tentativa de perder peso;

. História da obesidade familiar;

. Atitude dos pais e familiares em relação à obesidade e à comida;

. Identificação de possíveis causas da obesidade.

- Hábitos alimentares:

. Padrões alimentares (hábitos diários, extensão do abuso de comida, preferência por doce
ou salgado, etc.)

. Identificação dos momentos do dia de maior ingestão, “beliscos”, voracidade alimentar;

. Investigação da síndrome da fome noturna;

. Presença de vômitos, laxantes, diuréticos, anorexígenos, etc.

- Doenças associadas: hipertensão, diabetes, dislipidemias, apneia do sono, etc.;

- História psiquiátrica pessoal e familiar:

. Depressão e outras patologias;


. Tratamento, medicação, psicoterapia;

. Grau de propensão à adição e de impulsividade (cigarros, uso de álcool e drogas, ideação


ou tentativas de suicídio, exagero nos gastos de dinheiro com compras, no jogo, etc.);

- Desenvolvimento (relacionamentos):

. Infância, adolescência, adulta;

. Sexualidade;

. Filhos;

. Trabalho/ ocupação;

. Social;

- Análise do modo de vida: sedentária, hobbies, lazer.

- Avaliação da motivação para a cirurgia e para a mudança: verificar se há algum fator


na vida do paciente que poderá vir a frustrar ou sabotar o projeto de perder peso e
permanecer magro.

- Busca de significado da obesidade na vida do paciente e no seu grupo social.

- Verificação do quanto o ambiente pode lhe proporcionar apoio (família, amigos,


trabalho, etc.). O apoio social é de grande importância para a manutenção da perda de
peso e mudanças no estilo de vida.
ANEXO II

MODELO DE DIÁRIO ALIMENTAR

Data: ________/ _________/ __________.

Hora Alimento Fome Vontade Como se sentia?

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