Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
.! '
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓRICA
E o CONTEXTO DE DESIGUALDADE
PSICOSSOCIAL: TEORIA,
MÉTODO E PESQUISAS
COLETÂNEA- GT/ANPEPP
1
-
!n
'
'
-
UNJ\"ERSIDADE l'EDERAl. DE Al.AGO:\S
Rci1ora
\!aru Val..:i-i;i Cn.<l.1 C,1rr.·1.1
\'icc-rcilor
J. o;C \'kira dJ. Cru.o;
l>irctnrda EJ11fal
0-;1".ild<> B.111.,1.11\ciol)' ;'lfa..:id
Parte 2 - MÉTODO
CDU 1599018
Capitulo 1
A produçào de conceitos e de 1nétodos na pesquisa psicológica:
Diri:ilo~ dcsl.1 edição uscrvadus ã contribuição da 111etassí111esc ao conhccin1cnlo científico. 71
EJufo! - EJitor.I d;1 t.:ni\'Cf.<;ida<lc FcJcr:d de i\l.1gn,1;
Editora a!ili:1c1:1:
lil!I~
C..:ntru Jc lmcrc%.: Cumuni!.iri(> (t:IC) Adélia Augusln Souto de Oliveirri, Juliano 1-\lrneidn Bastos,
A\'. !.ouriv;il Melo Mota, s/n . C;1111pus !\. C. Sim(1c~
Cid<idc L'ni1·c1sidria. Mac:ciU/AL Ccp: 57072·970 Lívia Teixeira Ca1nllo, PaLdo Sérgio dos Santos Junior, Lucicina
C0nta1n~: www.cdufal.com.hr 1conlato0)cJur~l.crnn.br1 (82) J2 l'1 ASSO~IAÇÃO HRASíLEIRA
111l/l1 IJ OE EDITORAS Ul'IVEASITA~U\S Domingues Bueno e i\1aria Ln111n Barros dr1 Rocha
CAPÍTULO 1
. CRIANDO UMA PSICOLOGIA
MATERIALISTA - FONTES E
INFLUÊNCIA DE ESPINOSA NOS
TRABALHOS DE VIGOTSKI1
Gisele 'foassa 2
··r-
··-'
IG
.-\111'uA Au<;us·rA S1•u ru 111- (l1.1vuf{A 1Organiz;iJor;i
PSICOLOGIA SÓCIO-HISTÓR(CJ\ E O CO~'TEXTO OE DESl<iUAl.DADE PSICOSSOCIAI.:
TEORIA, iY1ÉTODO E PF.SQUISAS
Gcorgi Valentinovich Plekhanov (1856-18 lS), o verdadeiro
pai do r11arxis1110 russo" (B1\H.ON, 1963)·1, cila Engels e111 Bernstein e o De todo 1nodo, argun1enta-se neste capítulo que a leitura de A
Materialisnw(PLEKI-IJ\NO\'. 1976), perguntando-se o sentido epistemológico visão de mundo de Espinosa(DEBOR!N, 1952), artigo publicado ern 1927,
do n1atcrialis1110. Ele 111ostra como, cn1 L1uhvig Pellerbach, Engels considerou explicita o conhecin1ento de Deborin sobre as bases <la <loutrina de Espinosa
co1110 filósofos n1atcrialistas aqueles que cnfatizaran1 a pri111azia da natureza e, c1n evidente acordo com Plekhanov, caracterizou Espinosa enquanto
anle o espírilo. f(Jinc (1952) denon1inou <.:sse problen1a con10 onlolc'igico. ateísta, 1naterialista e precursor do 111arxisn10 3 . ,..\o escrever algu111as notas
bingráÍicas sobre o Cilósofo, l)eborin expressa sl111patia pelas fatalidades
Aqueles que partira1n da pri1nazia do cspírilo ante sociopolíticas que atingiran1 Espinosa. Outrossin1, Deborin dá ênfase à
a nalurcza e, co11sequente1nentc, e1n últirna análise, corage111 de Espinosa, descrita na luta deste contra a ortodoxia religiosa e o
consi<lcr~1ran1 a criação do inundo d~ unia fonnn
estabelecin1ento da burguesi<1 holandesa.
ou de outra - e <.:ntrc os filósofos con10 I--It:gd, por
exen1~)lo. essa crinçáo frcqucnten1entc torna-se ainda Aparenten1ente, o objetivo de Deborin era cha111ar a atenção para
1n;lis inlrincada e in1possível do qu~ no cristianis1no a filosofia cspinosana por n1eio da exposição da vi<l<i exen1plar Jo autor
- con1pôL"n1 o ca111po do idealisn10. Os outros, qu(: - de forn1a 111uito sen1elhante ao retrato de Espinosa pelos ilun1inislas do
alrihL1íra111 a prirnazia à natureza, pcrtc11cen1 ús v<1ri;1das
século XV!II (CI-!AU!, 1999), do qual o próprio Deborin ( l 952) afirmou
escolas do n1alL"riali.smo {ENGELS, 1846, n.p.).
ter conhecin1ento. Além do n1ais, o artigo de Deborin é notadamente
1\ parlir enviesado: ele credita a Espinosa, que fora un1 cxen1plo de 1nodéstia, un1
desse raciocínio, Plekhanov concluiu que Espinosa era
materialista. No gosto pela "vida civilizada': afirmando que o holandês
n1csn10 artigo, ele reporta un1a conversa co111 Engels, na
qual perguntou
"cu1nprc uni pap<.:I exlre1na1ncnle in1portanle
para a 111ccà11 ica e a tecnologia, ou, cn1 linguagc1n
'enlci.o vocl· acredita que( ... ) o velho Espinosa estava contcn1porânca, para o dt:senvolvin1cnlo das forças
certo quando disse que pensan1ento e extensão não de produção; considerando que sua atividade le\'a
eran1 nada senáo dois ntrilnnos da n1esn1a substâncin ?'; " uni incrcmcnlo do no.s.so poder sobre a nnturcza"
'I~ claro,' respondeu Engels, 'o velho Espinosa estava (DEBORIN, 1952, p-9)_
certis.1i1110'" (PLEKIIANOV, 1976", n.p.).
i:-
'·:.a;·
21)
:\llh.IA Aut:ll.~T,\ SoUTü DE Ot.rVFli.:A 1 OrganizaJora
PSICOLOGIA SÓCIO-IllS'fÓRICA E O CONTEXTO DE DESIGUALDADE PSICOSSOCIAL:
TEORIA, MITO DO E PESQUISAS '
cn1 tratar o trabalho daquele de forma superficial. Vigotski esteve 1nuito
e detern1inista; esses posicionamentos teria1n feito de Espinosa un1
engajado e1n !~1zer co1n que a psicologia se juntasse a outras ciências da
iinportante precursor do 1narx.ismo. Seguindo nessa direção, Vygotsky
atividade neural - as quais ele considerava dualistas - sob un1 referencial
(1999) defende que o aspecto teológico da (itica foi um mero apéndicc, o
espinosano, o qual seria essencial para a superação do modelo dualista e para
o cai ninhar nc1 direção de u1na psicologia 1natcria\ista.
qual não afetou a essência do n1aterialismo espinosano. 1\ "encruzilhada
de Vigotski" é, cn1 algun1a n1cdida, siinilar à de Engels. E1n seu grande
E111 seu ·reaclii11g i~(en1orio11s, \figotskl cita, rcpctida111entc, a ideia de trabalho acerca <los funda1nenlos da psicologia científica, () signijicrulo
que E.spinosa JOi un1 autor rnaterialista. ()fato de que o bielorru!'o classificou histórico da crise na psicologia (l99la), sen1elhanten1ente a E:;pinosa
o n1onis1no cspinosano con10 um n1atcrialisn10 e, frequcntcnH.:nle,
(2008), ele posiciona-se quanto à indissociabilidade entre natureza e
tenha associado os dois tcnnos, se1n ler deixado clara a real natureza do realidade. A partir desse ponto de vista, até 111esn10 o 1nalerialis1110
"problc1na': poderia .ser percebido con10 un1 engano. No entanto, deve-se
histórico poderia ser compreen<lido con10 uma ciência natural. Evocando
levar c1n consideraçclo a inco1npletuJc do 'fCacliing about E111o!iuns, ben1
a 1náxi111a fan1iliar a Hegel "o real é racional, o racional é real" (I-IEGEL,
co1no a autoridade de Engels, Plckhanov e lJcborin, as quais scguira111 na 2001, p. 18), Vygotski (l99la, p. 387), propôe isto: "Estender o termo
n1esn1a dircçào.
'natural' a tudo que existe na realidade é con1pleta1nente racional".
Consequenten1ente, todos os estudos psicológicos são parte da realidade,
Ideias cspinosanas en1 tuna psicologia histórico-cultural fundada 110 a realidade é a natureza e a natureza é inteligível - ou racional. l(linc
111atcrialisn10 histórico ( 1952) afirn1a que, de acordo con1 Engels, Espinosa havia seguido os
gregos, partindo do pressuposto de que a razão não poderia ser con!rária à
natureza. Esse posicionan1enlo é interessante, na n1cdi<la en1 que expressa
Apesar de os escritos de Engels não trabalharcn1 a filosofia de
uma aparente convergência dos pontos de vista hegeliano e espinosano,
Espinosa e111 profundidade, Morllno (2008) acredita que o conhecilnento
1nuito provaveln1ente por n1eio de Engels, no pensan1ento vigotskianoti.
de Engels acerca de Esplnosa lenha sido n1ediado por Hegel, o ad1nirador
cri'tico niai.s in1porlante do filósofo holandês. Sugerindo que EngLls Essa visão deu base à procura de Vigotski por unia ciência sobre
tenha aderido aos pontos de vista de Hegel e tan1bém de Espinosa, <ls e1noções que (1) evitou o 1naterialisn10 n1ecanicisL:t e ultrapassado, do
(posiciona111enlo .sen1elhante ao de Deborln, l 964, en1 seu 1-!cgcl e o qual a pesquisa psicológica sobre as en1oções estava pern1eada, quando se
niaterialisrno dialético, publicado e1n 1929), J\1orfino exanlina os dois preocupava apenas co1n a psicologia con1parativa (estudos con1parando
textos nos quais Engels se refere a Espinosa: Anti-Dührint(1877) e hun1anos con1 outros anin1ais), (2) estabeleceu seu con1pron1etin1ento con1
Dinlética da 11ature=:a(l883). An1bos os textos foca1n-se na natureza, bein uma psicologia que, como Espinosa (2008), tornasse os afetos e emoções
con10 nas ciências que a interpreta1n. Aqui, não era estranha a noção hu1nanos co1no parte da natureza, não con10 virtudes ou vícios. Por cxcn1plo,
do materialismo alemão no século XIX (MORFINO, 2008), fortemente o holandê.s foi extrcn1amente crítico de religiõe.s que consideraran1 "ira" ou
nutrida pelo Ilu111inisn10. "inveja" como pecados e não con10 paixões comuns à natureza hun1an<L
Conscquente1nente, unia nova identidade é dada aos conceitos de realis1no,
Sini ( 199 l) citado por Morlino(2008) defende que, contrário
11alurnlis1no e fnalerialis1no(VYGOTSKI, 1991 a), o que ajuda \íigotski,
ao cenário do1ninantc na história d.1 fllosofia, Espinosa - e não Kant -
seguindo o espírito profano da Revolução de Outubro, <l colocar l)cus
executou u1na "revolução filosófica copernicana". Isso é, Espi!losa teria
sido, efetivan1eruc, o prin1eiro a explicar a natureza por 1neio de u1n
Ver. lambCm, Chaui { l 999). que atribui a Espinosa o poswl<iJo de que a realitladl.." C compkl:uncntc
cen{1rio no qual não conslarian1 explanações de orde1n teleológica ou inldigivcl. t\·lorlino assevera que '·Engels, por consequência. il maneira de Esrinosa. ;i~sq~ura que
a11tropon1órfica; os fenô1ncnos naturais não seriam descritos a partir da a natureza C uma totalidade- universal intcrcon~cwda: assim. suas parto.:s nào flo.Hlcm ser s1.:1rnrada~
do 10do senão pela abstração.'· (2008, fl. 14). Contrariamente a Espinos<1. Engds <lckndc a
ideia de un1 ser tr;111sce11<lente. Essa explanação asseinelha-se à de Deborin
necessidade de aboliçfü> da noção de que a nillureza C i11v;1riávcl. bc1n como advoga a supera-riio da
( 1952), porquanto alribui a Espinosa uma visão ateísta, antidualista velha metafisica, a qual separou causa e efeito, coloc<mdo as causas últimas do Uni\·erso forn de
suas própri;1s leis. Isso criou uma mctalisica para a qu<tl lJeus invalid;i a natureza fisic:i
2::
22 Alll~U,\ t\ucus·r,; SouTo 1l E O uv ElHA 1 Orga11iz.1J11r;i
PSICO!.OGIA SÓCI0-111~-róRICA E O CONTEXTO DE DESIGUALDADE PSICOSSOCIAL:
TEORIA, i\ttrooo E PESQUISAS
de lado - a despeito de que esse Deus pudesse ser considerado enquanto Considcra<j:ÕCS finais
idêntico à natureza ou não.
Dessa 1naneira. a sin1patia de \ 1igotski por Espinosa e pelo legado Vigotski esteve rortc1nentc co1npron1issado co1n a obra de Espinosa,
que este últin10 d~ixou para a con.stiluição de u111a ciL>ncia ho!í.stica torna- à qual ele foi aprcscnlado ainda antes de aderir ao 1narxis1no, adesão
.se 111ais con1prccnsívcl. Na segunda parle da l~tica, Espinosa postula que ocorrida após a Revolução de Outubro. É justo afirn1ar que sua relação
a relação corpo-n1ente constitui u1n indivíduo co1nposto: uina parte da co1n <\obra de Espinosa, apesar de ter sido fragment;;lria, teve i1nportantes
natureza completan1ente in1bricadct e1n un1 an1biente físico e social. Esse si1nilaridadcs con1 o percurso de Plekhanov entre os filósofos n1arxistas
posicionamento critica quen1 buscara conceilos prontos do 111aterialis1no russos, liderados por Deborin durante os anos 1920 (KLINE, 1952).
histórico nos trabalhos de autores tnarxistas clássicos, os quais não trazia1n Ade111ais, as intenções v)'gotskian<ls de apresentar llllla apropriação
conceitos psicológicos, no sentido específico <lo tern10. Vigotski - 111uilo crílica de Espinosa pode111 ser percebidas nas nolas esparsas de Vigolski
semelhantemente a Deborin (KLINE, 1952) - defende a base científica cio acerca do filósofo, as quais contên1 questões éticas e epislen1ológicas de
trabalho de Espinosa pela seguinte argumentação: gntnde in1portância para a (undação de unia nova psicologia n1aterialista.
Questões coino: o que é a nntureza hun1ana? É possível descobrir un1 n1o<lelo
P:ira alén1 da hipótese cspinosana, csl<Í toda a físi(a
alternativo para essa natureza? c:oino 1nu<lá-la? Espinosa, certaincnte,
de (;aJiJcu: c[;.1 111anifcsta Clll si lllCSJlla, traduzida
cn1 linguagcn1 filosófica, a totalidade da cxpcril:ncia
poderia ajudar no dcsenvolvi111enlo do conhecin1ento e no don1ínio de
acunndada (principaln1cntc a que vcin das ciências nossas próprias paixões. Advoga-se que essas preocupações estão ausentes
naturais, qllc Íoran1 us prin1eira~ a reconhecer na filosofia de Deborin, ainda que isso não possa ser confir1nado se1n unia
unidade e rcgulari<l;.1dc ao n1undo): E quein poderia análise 1nais aprofundcH.la da obra desse autor, a qual conta co1n pelo 111e11os
conceber tal doutrina na psicologia? Plckhanov e três arligos sobre Espinosa (dois deles publicados apenas en1 russo).
outros estilo scn1pre interessados no objetivo local:
1\s leituras de Espinosa nc1 União Soviética sofrera1n u1na perda
o objctivo pol01nico, o contexto explanatório geral,
1nas não o pcnsarncnto independente, g,cncraJi7_ado, significativa após a "Grande Quebra" de Stalin, entre 1929 e 1932. O
elcvctdo à condição de doutrina {VYG()TSKI, 199 la, 1narxisn10-leninisn10, da for111a con10 Stalin via-o, foi o único ca1ninho
p. 367). perniiLido n;;1s ciências e na íilosolla. Contudo, uma recente renovação do
pensaniento crítico ocidental, dos anos 1950 e.n1 diante, busca o diálogo
Vygotski ( 199 la) busca desenvolver unia ciência psicológica que não entre 1narxis1no e espinosisn10. Isso contribui para desenvolver un1a nova
estivesse sujeita 8 influência de razões políticas transitórias, que puJesse ler concepção de individualidade dentro da sociedade e apoia plenan1ente un1
aplicações conten1porâneas e universais, podendo se realizar no contexto verdadeiro socialismo dcniocrático enquanto principal nieta do século XXI.
mais an1plo do 1naterialisn10 dialético, tal co1no era con1preend ido pelo
bielorrusso. Nessa direção, Vigotski considerou positivan1entc eis ideias de
Espinosa acerca de co1no os indivíduos poderia1n gerenciar suas próprias Referências
en1oções, tendendo a 1nostrar u1n ca1ninho na direçi.l.o da autorrcgulação
A.l:l'I-fUSSER, L. l?lé1nc11b d1111rtocritiq11c. Paris: l-L.lchelle, 1974.
(VYGOTSKI, 1996), da passividade p<tra a atividade ( 1996), tomando
a liberdade enquan!o uni processo dependente do dcscnvolvi1ncnto do AL\'AREZ. A.; RÍ(), P. dd. Prólogo ct la cdición cn lcngua castelbn<i. In:
pensamento (VYGOTSKf, 1995). A arte, crucial à mudança unitária da VYGOTSKI, L.S.Obras escogid11s. l\1adrid: \lisor, 1991.
díade corpo e 111ente, auxi!i·aria a forjar u1n "novo ho1nem': Co1no Espinosa
disse, "ningué1n poderia estimar as possibilidades futuras da arte ou da BARON, S. I-I. Plekh111101 1: lhe fr1ther ofrussian n1arxisn1. Stanford, Calif:. Stanford
vida, un1a vez que ningué1n definiu do que o corpo é capaz" (citado por Unlvcrsit)' Prcss, 1963.
V!GOTSKI, 2001 b, p.329).
·, -1
:':''
~'I
.-\oi'u,, 1\w;u.~T,, Suun, DE 01.l\TlUA j OrganizaJora
PSICOLOGIA SÓCI0-1-IISTÓPJCA E o co;...ri.·ExTO DE DESIGUALDADE PSICOSSOCIAI.:
TEORIA, MÉTODO E PESQUISAS
J)EBC1RJ1\, A. NL Spinoza's \Vorld-\'ic,v. ln: KLINE, c;.L_ (Org.) Spi11oza i11 Sovict lvlAIDANSKY, A. ríl1e Russian Spinozists. Studics in East Europco!1 "Jl1ougl1l, v.55.
Philosophy: A Series or Essays. London: Roullcdgc and Paul, l 952.
n.3, p.199-216, 2003.
_ _ _ . Spi11oza: Corrcs1)01H.1encia_ Madrid: 1\lianza Editorial, 1988. Tl,INES, E.; PRESTES, Z. \figotski e LeonLiev: ressonâncias de un1 passado.
Cadernos de Pesquisa, v.39, n.136, p.285-314, 2009.
GCI:R<1lJLl~ M. Spi11oz(/, to111c 1: Dieu (Éthiquc, livre 1). Paris: Aubicr-
1\![ontaigne, 1968.
VA'f: DER VEER, R.; VALSINER,). Vigotski: Uma Sinlcse. São Paulo: Loyola/
Uni111arco, 2001.
JAN.J'ZEN, \'\'. 'I he problcn1 of lhe \~·ili in thc late \vork of Vigolski and Lconti::v's
soluLion tn lhis problcrn. I Í11111t111 ()11fogc11cr ic5, v.3. n.2, p.5 l -57, jul./2009. VYGODSK..A.YA, G.L.; LIFJ\NOVA, ·r.l\1. Lifc and \vorks. Journal uf Hussio11 a11d
Ea$f E11ropco11 Psycl1ology, v.37, n.2, p.23-90, 1999.
f-IAR\lEY, O. Scl'Cllfcc11 co11lrc1dictio11s n11d lhe cnd o/c(/pitahs111. London: Profilc
books, 2014.
VIGOTSI<I, L.S. E! significado histórico de la crisis de la psicologia. Una
invesligación n1ctodológica. In: VYGOTSKI, L. S.Obras cscogid11s. Madrid: Visor.
I-1EC;EL, c;.\v.1:. flfiilosuphy r~(Uight. Kitchener: Batochc Books, 2001. 199la.
F-IULL, e;. Ivlarx's ano111alnus rcading o[ Spinoza. !11tcrprelatio11, v.28, n. I, p.17 -32, _ _ _ .Pcnsa1nienlo y lcnguajc. In:VYGOTSKI, L. S.Obras cscogidas. J\1adrid:
2000. Visor, 2001 a.
26
:\DÉl.IA r\ucusT,\ Sou'J"o lJE 01.1\'E!ll.A J Urg:iniz;-iJura
·;;:::·-··
CAPÍTUL02
_.Psicologia concreta Jo hon1cn1. Rev. t.'rluc.
71, julho, 2000.
cf,-. Svc., C<1111pinas, ano 21, n.
POSSÍVEIS DIÁLOGOS ENTRE
\rYGOTSKI, L.S. Sobre los sistc1nas psicológicos. In: \'YGOTSKI, L. S. Obn1s
A CATEGORIA ANALÍTICA DE
escogidas . .\'htdrid: \'isor, l 991 b.
GÊNERO E A CONCEPÇÃO DE
- · Historia dei desarrollo de las funciones psíquicas superiores. In:
SUJEITO EM VYGOTSKY
VYGOTSI<I, L. S.Obrns escogidas. Madrid: \lisor, 1995.
- ...