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Resenha do capítulo “A Primeira Década Republicana”, pertencente à obra – A

Ordem do Progresso – Cem anos de política econômica republicana de arcelo


Pai!a de Abreu "organi#ador$

Michel Fagundes Ferreira RA:21077212 – Noturno

A obra a trabalhada nesta resenha se trata de uma coletânea de artigos elaborados


por diversos autores que ornece bases para a compreens!o dos problemas econ"micos e
pol#ticos enrentados a partir da primeira d$cada do regime republicano% iniciado a partir
de 1&&'( Apesar de a obra ter sido organi)ada por Marcelo *aiva de Abreu% economista
brasileiro% atual proessor titular do departamento de economia da *+,-Rio% bem como
pesquisador A-. do ,N*q% o cap#tulo a ser abordado cu/o t#tulo $ A *rimeira $cada
Republicana $ um artigo de 3ustavo 4( R( Franco% tamb$m economista brasileiro e
proessor no departamento de economia da *+,-Rio desde 1'&5% e autor de livros
dentre os quais As 6eis ecretas da 8conomia(

A primeira d$cada do regime republicano $ tida como uma das mais di#ceis para a
pol#tica econ"mica( 9 im da escravatura% a epressiva entrada de imigrantes% como
tamb$m a epans!o das rela;<es inanceiras do pa#s no eterior% oram atores capa)es
de transormar as decis<es da pol#tica econ"mica( Al$m disso% essa primeira d$cada oi
marcada por embates pol#ticos entre as personalidades no poder% bem como levantes
sociais% tornando mais delicada a tarea de gest!o do pa#s sob o sistema republicano(
As mudan;as nas rela;<es trabalhistas% provocadas pelo im da escravatura%
causaram o aumento da demanda por moeda% uma ve) que o trabalho passou a ser
assalariado( No im do s$culo
=.= o crescimento da participa;!o no com$rcio internacional% passou-se a deinir nossa
economia como aberta% mas mais epressiva que a rela;!o comercial com o mercado%
era o aumento do estoque de capital estrangeiro no pa#s incluindo investimentos de
pa#ses como Alemanha% Fran;a e 8stados +nidos( A partir destes acontecimentos temos
os ob/etivos da pol#tica econ"mica% tanto monet>ria quanto cambial tiveram de ser
repensadas% /> que o crescimento do consumo interno teria de estar associado a uma taa
de câmbio avor>vel ao setor eportador – atividades com maior participa;!o no *.?(
9 primeiro problema advindo da dissemina;!o do trabalho assalariado% p@s
aboli;!o% relatado pelo autor% consistiu na diiculdade dos bancos em reali)ar epans!o
monet>ria atrav$s da oerta de cr$dito e isto se deveu a baia propens!o do pblico em
reter moeda sob orma de dep@sitos banc>rios( ,omo orma de aliviar as diiculdades de
liquide)% em /unho de 1&&B ora aprovada a emiss!o de 2B contos% medida esta que
pareceu aliviar as diiculdades de escasseamento do numer>rio nos bancos% mas este
eeito n!o se prolongou por mais de 2 anos% tornando a aumentar a taa de /uros e
diicultando mais uma ve) o processo de epans!o monet>ria(
,omo orma de solucionar o problema da oerta de moeda pelos bancos% bem como
manter a taa de câmbio avor>vel a economia% 9uro *reto em sua gest!o prop"s em
/unho de 1&&' a cria;!o de uma linha de cr$dito ao segmento caeicultor e tamb$m
retorno ao padr!o ouro% criando o ?anco Nacional do ?rasil% @rg!o que seria
encarregado de emitir notas convers#veis e retirar de circula;!o as notas que estavam
sob o antigo sistema( 9 padr!o ouro% no entanto n!o p"de ser sustentado% pois o banco
havia emitido mais notas do que seu undo met>lico e com isso o im da emiss!o
convers#vel no inal de 1&&'(
Rui ?arbosa% o primeiro ministro da Fa)enda da Repblica% energou a iliquide)
como um ator associado a concentra;!o de moeda em determinadas regi<es e como
solu;!o prop"s uma lei que estabelecia emiss<es banc>rias a serem reali)ados com
lastro em t#tulos pblicos% ou se/a% n!o convers#veis em ouro( A desistCncia da emiss!o
de notas convers#veis tornou poss#vel mais que dobrar a quantidade de papel-moeda em
circula;!o( 9utra medida tomada por Rui ?arbosa oi a regionali)a;!o da emiss!o
monet>ria transerindo permiss<es emissoras a outros bancos al$m ?anco dos 8stados
+nidos do ?rasil% segundo 3ustavo 4( ?( Franco: o ministro Rui ?arbosa patrocinaria
uma r>pida e violenta epans!o monet>ria( 8m setembro de 1&'0% o papel-moeda
emitido /> havia crescido cerca de D0E em rela;!o ao estoque em 17 de /aneiro(
No entanto% essa epans!o monet>ria% que a princ#pio deveria ter eeito no lado
produtivo da economia% estimulou a especula;!o na bolsa de antos% o que come;ou a
causar preocupa;!o por parte do governo% que por sua ve)% como orma de deter tal
problema% patrocinou a us!o entre grandes bancos% como entre ?anco dos 8stados
+nidos do ?rasil ?8+?G e ?anco Nacional do ?rasil ?N?G% que resultou o ?anco da
Repblica dos 8stados +nidos do ?rasil ?R8+?G em 7 de de)embro de 1&'0( 8ste
banco teria as atribui;<es de regula;!o do volume cr$dito% como tamb$m seria dotado a
aculdade emissora voltando a centrali)ar o poder de emiss!o em uma s@ institui;!o(
8m 1&'1 Rui ?arbosa deia a pasta da Fa)enda% substitu#do por Araripe% seguido
pelo ?ar!o de 6ucena% neste per#odo o ?rasil enrenta espantoso aumento da oerta de
moeda causando queda da taa de câmbio% que por sua ve)% tamb$m associada a atores
e@genos( Hais acontecimentos acarretam na dissolu;!o do congresso e ascens!o de
Floriano *eioto ao governo cu/os ob/etivos econ"micos seguiram a mesma linha do
pensamento de Rui ?arbosa% estabelecer uma institui;!o banc>ria l#der com vistas a
redu)ir os eeitos da especula;!o inanceira sobre a economia% como tamb$m apoiar o
crescimento do setor industrial e redu)ir os ecessos causados pelo encilhamento( 8stes
ob/etivos se concreti)aram com us!o de dois outros bancos /> eistentes% para a
orma;!o do ?anco da Repblica do ?rasil ?R?G(
A partir de 1'&D% com *rudente de Morais na *residCncia da Repblica e Rodrigues
Alves na a)enda o pa#s buscou insistentemente pela obten;!o de empr$stimos /unto a
bancos estrangeiros com a principal inalidade de redu;!o da taa de câmbio e controle
das contas eternas do pa#s que haviam sido abaladas pela queda dos pre;os do ca$ que
veio acompanhada pela superprodu;!o em un;!o das grandes saras entre 1&'5 e 1&'7(
Mas em 1&'&% ap@s apresentada uma proposta de morat@ria o pa#s consegue o
reinanciamento da d#vida - funding loan – acordado entre o governo ?rasileiro e a ,asa
Rothschild( Hratou-se de um acordo pautado pela manuten;!o de compromissos
eternos do governo% apresenta;!o de garantias e medidas de melhorias nos sistemas
iscal e monet>rio( 9 principal ob/etivo das pol#ticas implantadas para a eecu;!o das
melhorias eigidas% era a redu;!o do papel-moeda em circula;!o% que por sua ve)%
gradualmente dese) a impress!o de abundância de capitais e dessa orma desincentivou
a produ;!o ecessiva de ca$ desarticulando assim o estabelecimento de indstrias
artiiciais em torno deste setor(
Hais medidas permitiram uma aprecia;!o da taa de câmbio que ora potenciali)ada
pelo aumento das eporta;<es em 1&''% com substancial participa;!o da borracha(
3ustavo 4( ?( Franco inali)a seu teto airmando que ao longo dos anos '0 e para
al$m deste% um en"meno que viria a se repetir $ o ato de que as crises ou melhoras
cambiais seriam marcadas n!o pelos eeitos das pol#ticas macroecon"micas% mas sim de
acordo com a percep;!o dos banqueiros internacionais tinham sobre estas pol#ticas% pois
essa percep;!o era undamental para o luo de capital internacional para o ?rasil(
Re%er&ncias bibliogr'%icas(

Franco% 3ustavo – A *rimeira $cada RepublicanaI

ite: http:JJKKK(economia(puc-rio(brJgranco

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