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vibrações em um elevador
Daniel Beck
Gilberto Terner
Rafael Michels
Tomás Tech
Estudo sobre cargas de reação e vibrações em um elevador
Introdução:
O projeto de um elevador e sua máquina requer um estudo minucioso de todos os
componentes envolvidos para determinar os melhores parâmetros e materiais que serão
utilizados bem como o correto projeto da estrutura que sustentará a máquina. Tendo isto em
vista, podemos observar o quanto é difícil uma determinação precisa das variáveis no
projeto de um elevador, e principalmente, devido a pouca bibliografia nesta área, a
realização de um trabalho que estude este problema e produza ferramentas que auxiliem
nestes projetos é de suma importância.
Objetivos:
Ao longo deste trabalho se buscará validar um modelo computacional para o auxílio
no projeto correto da laje que sustenta a máquina do elevador e na redução das vibrações
causadas pelo motor. Para isso serão determinadas as reações da máquina do elevador sobre
a laje e também as freqüências de operação da máquina através de um modelo
computacional. Será calibrado o modelo, para um determinado motor, através de medições
experimentais e se espera, que posteriormente, esse modelo possa ser utilizado para
simulação de outros tipos de elevadores através de variação de parâmetros.
Desenvolvimento:
Primeiramente foram recolhidos diversos dados sobre o modelo de elevador que
seria simulado. A máquina de tração que foi simulada é uma EM-33, a qual nos forneceram
a planta e diversos dados.
O motor aplica o torque na polia de tração que faz o sistema se mover. A polia
defletora apenas conduz os cabos (são quatro cabos) e está presa à base do motor. No motor
está se considerando o motor mais a sua base. Existe um coxim sob cada viga que suporta o
motor (dois coxins no total), os quais possuem resistência à compressão e à corte, por isso
estão colocados na vertical (compressão) e na horizontal (corte).
Construção do Modelo:
Partiu-se então para a seleção de quais dados seriam utilizados no modelo e para a
realização de cálculos para obtenção de algumas propriedades. Os dados utilizados no
modelo e que serviram para a base dos cálculos foram retirados de um projeto fornecido
pela Thyssen e estão demonstrados na tabela 1:
Propriedade Valor
Massa 745 kg
Cabina Capacidade 600 kg (8 pessoas)
Velocidade 90 m/min
Aceleração 0,8 a 1 m/s2
Contra Peso (CP) Massa 1045 kg
Massa 459 kg
Motor Rotação 1740 rpm
Dimensões 813x1025 mm
Potência 14,75 HP
Diâmetro 13 mm
Número de Cabos 4 cabos
Cabos Densidade 0,56 kg/m
Percurso 50,53 m
Módulo de Elasticidade 210.109 Pa
Rigidez dos Cabos – No modelo os cabos foram transformados em molas então foi
necessário o cálculo da rigidez dos mesmos. Foi utilizada a seguinte fórmula:
assim λ2= 5,62x10 -5m8 o que torna possível considerar este fator igual a zero,
simplificando o Kdin:
Kdin = nEAcos2θ
2c
F = K.x,
Kc = 2,44.107 N/m
3000
2500
2000
F (N)
1500
1000
500
0
0,0 0,4 0,8 1,2
x (mm)
Através do material da borracha foi possível determinar a rigidez para corte dos
coxins utilizando fórmulas da bibliografia. Também se calculou a rigidez de compressão
para conferir se o resultado da medição está coerente:
1 hé 1 1ù
= ê + ú Kc – rigidez para compressão
Kc A ê E. (1 + 2.a . Ar 2 ) B ú
ë û
1.b
Ar =
2.h(1 + b )
1_ = 1cm x( _ _____1______ + _ 1 __ )
Kc 300cm2 45,36kgf/cm2x(1+2x0,57x0,432) 11722,73kgf/cm2
c = 1,0.104 N.s/m
(1) (2)
Figura 5 – Gráfico mV x tempo fornecido pelo LVDT e plotado pelo osciloscópio. Para
este caso a cabina estava descendo e a medição foi realizada no ponto 2.
MEDIÇÃO MODELO
Cabina Desloc. CE (mm) Desloc. CD (mm) Desloc. CE (mm) Desloc. CD (mm)
Subindo 1,04 1,04 0,90 0,88
Descendo 1,07 1,00 0,91 0,87
Força CE (kN) Força CD (kN) Força CE (kN) Força CD (kN)
Subindo 25,48 25,48 22,05 21,32
Descendo 26,17 24,45 22,27 21,31
Tabela 4 – Comparação dos resultados obtidos na medição com os retirados do modelo.
CE – Coxim Esquerdo , CD – Coxim Direito.
25
0
0 20 40 60 80 100
f (Hz)
Medição Modelo
Após concluído que o modelo tem comportamento similar ao fenômeno real partiu-
se para a realização do estudo das cargas de reação nos coxins para verificar a amplitude
das forças que vão ser transmitidas para a laje na condição crítica do sistema, isto é,
elevador lotado, subindo.
30
20
F (kN)
10
0
0 0,25 0,5
t (s)
CD CE
Figura 7 – Força de reação pelo tempo nos coxins direito (CD) e esquerdo (CE)
para condição crítica de carregamento do elevador.
Analisando esse gráfico observa-se que o comportamento das forças é muito similar
nos dois coxins, alcançando no primeiro pico as forças máximas iguais a:
FCD = 26,11 kN
FCE = 26,49 kN
Referências Bibliográficas: