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EVANDRO DE SOUZA
LAGES (SC)
2015
UNIVERSIDADE DO PLANALTO CATARINENSE
NÚCLEO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
EVANDRO DE SOUZA
LAGES (SC)
2015
EVANDRO DE SOUZA
ENGENHEIRO CIVIL
Palavras-chave:
Estrutura metálica; corrosão; recuperação.
ABSTRACT
Keywords:
Metal structure; corrosion; recovery.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................9
1.1 Apresentação ...............................................................................................................9
1.2 Caracterização da organização .................................................................................10
1.3 Situação problemática ...............................................................................................11
1.4 Objetivos ...................................................................................................................12
1.4.1 Objetivo geral .................................................................................................................. 12
1.4.2 Objetivos específicos ....................................................................................................... 12
1.5 Justificativa ...............................................................................................................12
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................14
2.1 Importância do combate à corrosão ..........................................................................14
2.1.1 Corrosão na Ponte Hercílio Luz ..................................................................................... 15
2.2 Como ocorre a corrosão ............................................................................................17
2.3 Aço ............................................................................................................................18
2.4 Oxirredução...............................................................................................................18
2.5 Formas de corrosão ...................................................................................................19
2.5.1 Corrosão uniforme .......................................................................................................... 20
2.5.2 Corrosão galvânica ......................................................................................................... 20
2.5.3 Corrosão por pite ............................................................................................................ 22
2.5.4 Aeração diferencial ......................................................................................................... 23
2.6 Meios corrosivos .......................................................................................................24
2.7 ASTM........................................................................................................................25
2.7.1 Classificação dos aços estruturais pela ASTM ............................................................... 26
2.8 Aços patináveis .........................................................................................................28
2.9 Grau de corrosão .......................................................................................................30
2.10 Grau de preparação da superfície ...........................................................................31
3 METODOLOGIA DA PESQUISA ..........................................................................33
4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO ....................35
4.1 Estudo de caso...........................................................................................................36
5 ANALISE E RESULTADOS....................................................................................38
5.1 Analise da estrutura metálica ....................................................................................38
5.1.1 Descrição do material ..................................................................................................... 38
5.1.2 Aço da estrutura metálica em análise ............................................................................. 39
5.1.3 Sistema de pintura existente ............................................................................................ 39
5.1.4 Meio corrosivo................................................................................................................. 39
5.1.5 Forma de corrosão .......................................................................................................... 39
5.1.6 Grau de corrosão............................................................................................................. 40
5.1.7 Grau de limpeza............................................................................................................... 40
5.1.8 Forma de prevenção ........................................................................................................ 41
5.2 Valor da peça metálica em análise ...........................................................................41
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................43
9
1 INTRODUÇÃO
1.1 Apresentação
Fonte: O autor.
12
1.4 Objetivos
1.5 Justificativa
longo tempo em um ambiente similar para entender o que pode ser melhorado no
processo de estoque e proteção das estruturas metálicas comercializadas.
Com esta análise será possível identificar o tipo de corrosão mais comum que as
estruturas metálicas fabricadas na empresa estão suscetíveis quando expostas a
ambientes agressivos, possibilitando a realização de medidas preventivas, se tornando
um fator de qualidade muito importante para a garantia das obras que contenham
estruturas metálicas entregues pela Construtora.
Dessa forma busca-se encontrar possíveis falhas no formato das peças metálicas
projetadas que possam acumular humidade ou impurezas e também formas de
proteção específica para o tipo de corrosão encontrada.
14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As perdas indiretas são mais difíceis de avaliar, mas um breve exame das
perdas típicas dessa espécie conduz a conclusão de que podem totalizar custos mais
elevados que as perdas diretas e nem sempre podem ser quantificados.
Já em 1986, Fontana apud Gentil (2007), afirmava que cerca de 30 bilhões
de dólares poderiam ser economizados por ano se todas as medidas economicamente
viáveis fossem usadas para prevenção contra a corrosão.
Porém as perdas econômicas se tornam menos importantes quando
comparadas com questões de segurança e perdas ambientais, sociais e culturais que
problemas com a corrosão podem ocasionar.
a) Questões de segurança: a corrosão localizada pode ocasionar problemas e
rupturas repentinas em estruturas de automóveis, aviões, trens ou pontes,
podendo ocasionar desastres.
b) Problemas ambientais: Fissuras ou rompimentos ocasionados pela
corrosão em tanques de armazenamento de combustíveis ou nas
tubulações de transporte desses materiais sejam líquidos ou gasosos
podem ocasionar a poluição de solos, lençóis freáticos, mares etc.
c) Problemas sociais: A corrosão em cabos de telefonia ou lógica
ocasionada por correntes de fuga existentes no solo pode deixar
localidades sem comunicação telefônicas e sem acesso a internet.
d) Problemas culturais: Com a poluição atmosférica as diversas esculturas e
monumentos históricos que são feitos de metal podem se deteriorar
através da reação com as bactérias oxidantes desses gases emitidos.
Com exceção dos metais nobres os demais não são encontrados em estado puro
e para a obtenção desses metais é necessário aumentar sua energia. Para Gentil (2007),
a obtenção de um metal se faz à custa de certa quantidade de energia, a qual é cedida
por intermédio dos processos metalúrgicos. Como na clássica expressão:
Fonte: Pimenta
Segundo Pannoni (2007), a corrosão pode ser definida, de modo simples, como
sendo a tendência espontânea do metal produzido e conformado de reverter ao seu
estado original, de mais baixa energia livre. De uma perspectiva puramente
termodinâmica, a tendência de decréscimo energético é a principal força encorajadora
da corrosão metálica.
18
Então pode-se afirmar que quando o minério recebe energia na forma correta se
torna metal e o metal quando exposto a ambientes agressivos pode reagir e tender
espontaneamente a voltar a ser minério através da corrosão.
2.3 Aço
O uso do aço em grande escala para as mais diversas atividades pode ser
entendido analisando diversos fatores, alguns deles são: a abundância de matérias-
primas disponíveis para sua produção, possibilidade de produção com diversas
características atendendo usos específicos e seu preço competitivo.
O aço é uma liga metálica formada basicamente por Ferro e Carbono. De
acordo com Chiaverini (2002), podemos definir o aço como sendo uma liga Ferro-
Carbono, contendo geralmente de 0,008% até aproximadamente 2,11% de carbono,
além de certos elementos secundários (como Silício, Manganês, Fósforo e Enxofre),
presentes devido aos processos de fabricação.
Essa liga metálica está presente nas mais diversas áreas, atualmente sua
utilização principal é na construção civil, porém pode ser encontrada em máquinas,
equipamentos para diagnóstico de saúde, ferramentas para cirurgia, eletrodomésticos,
utensílios domésticos, automóveis, móveis, entre outros.
2.4 Oxirredução
2+
Fe Fe + 2e
Fonte: Pimenta
A expressão “pite” vem do inglês pit e significa “cova”, “poço”, por isso os
orifícios causados por este tipo de corrosão são chamados de pites.
A corrosão por pites pode se originar de uma falha na superfície ou defeito na
camada de proteção, pois havendo esta região de exposição, impurezas e umidade irão
23
depositar-se dando início a uma corrosão galvânica e como ela agirá pontualmente
origina o pites.
Sólidos suspensos.
2.7 ASTM
impulsionado pelas contribuições dos seus membros: mais de 30.000 dos melhores
especialistas técnicos do mundo e profissionais de negócios que representam 150
países.
A ASTM produz normas para diversas áreas da indústria, sendo muito
usadas na padronização de materiais, como ligas de aço, alumínio, polímeros e
combustíveis, mas também produz normas que indicam procedimentos de análise e
ensaios de materiais e.
A ASTM identifica os aços para uso estrutural pela letra A, seguida por dois
três ou quatro dígitos.
Os aços com especificação de quatro dígitos são usados para aplicações de
engenharia mecânica, máquinas e veículos e formam uma classificação distinta. Os
demais aços estruturais do grupo A são usados em aplicações de construção civil,
construção naval e ferroviária. As especificações com dois e três dígitos aplicam -se a
laminados planos, formas estruturais, chapas-perfis interconectáveis e barras. São
denominados conforme tabela a seguir.
27
Fonte: CIMM
28
TABELA 2 - Tabela da ASTM para aços estruturais Características aço ASTM A588
Fonte: Pannoni
Fonte: Pannoni
30
Fonte: WEG
31
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
Descrição do material
Aço utilizado
Sistema de pintura
Meio corrosivo
Forma de corrosão
Grau de corrosão
Forma de correção
Grau de limpeza
Forma de prevenção da patologia
Fonte: O autor.
A partir desta peça foram realizadas análises de fatores que são fundamentais
para sua recuperação e reutilização.
Fonte: O autor
37
Fonte: O autor
5 ANALISE E RESULTADOS
Fonte: O autor
39
A peça metálica em análise está pintada com a tinta primer epóxi da marca
WEG.
Fonte: O autor.
HANGAI, Luis Antonio. Obras da Ponte Hercílio Luz serão retomadas nesta
terça-feira. Disponível em: http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/ Acessado em:
07/04/2015.
HARGER, Luisa. Ponte Hercílio Luz: entre fato e propostas. Disponível em:
http://portalarquitetonico.com.br/. Acessado em 28/03/2015.