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Fonte: [http://i01.i.aliimg.com/wsphoto/v0/715383919/5-PCS-LOT-10-60V-to-12-80V-DC-DC-Converter-Regulator-Boost-Module-600W-DIY.jpg]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO 3
O método de modulação por largura de pulso – MLP, mais conhecido como PWM (Pulse
Width modulation), tem seu princípio baseado na alteração do tempo de ligado da chave (TON)
obtendo saída ajustável, têm-se assim frequência fixa, obtendo ajuste pela relação de ciclo (d).
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO 4
A ativação por onda quadrada gerada por um modulador PWM é bastante utilizada nos
conversores CC→CC para controle de chaves eletrônicas (MOSFET, IGBT, TBP). Realizando a
Transferência de potência proporcional ao ciclo de trabalho:
Figura 9.3: Controle de potência transferida para a carga.
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO 5
Um modulador PWM pode ser obtido a partir da comparação entre um sinal de referência e a
portadora:
A portadora define a frequência do sinal modulado.
A largura do pulso é ajustado pelo sinal de referência.
Figura 9.4: Exemplo de obtenção do sinal de PWM
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR LARGURA DE PULSO
Figura 9.5: Simulação utilizando comparador para geração PWM
Fonte: [6]
SINAL COMPLEMENTAR 7
O sinal complementar é necessário quando existem dois interruptores configurados em
braço.
O acionamento dos interruptores é realizado de forma complementar, ou seja, quando Q1
conduz, Q2 está bloqueado e vice-versa.
Figura 9.6: PWM complementar
Fonte: [6]
SINAL COMPLEMENTAR 8
Na configuração de interruptores em braço torna-se necessário assegurar que dois
interruptores de ummesmo braço não sejam acionados ao mesmo tempo, evitando a queima dos
mesmos. Para evitar um efeito de curto-circuito no braço do acionamento, um tempo morto deve
ser introduzido.
Figura 9.7: PWM complementar acréscimo tempo morto
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR FREQUÊNCIA DE PULSO 9
Neste método de modulação (pulse frequency modulation), a largura do pulso fica fixa e
varia-se o valor de frequência para obter variação na tensão média aplicada a carga, neste caso
altera-se a relação de ciclo (d) com base na alteração do valor de período (T).
Para valores baixos de frequência aumenta-se a ondulação prejudicando o sistema a ser
controlado.
Para valora elevados tem-se geração de harmônicas que são difíceis de serem filtradas.
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR FREQUÊNCIA DE PULSO 10
Figura 9.9: Formas de Onda para PFM
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR LIMITES DE CORRENTE- CLM 11
Neste tipo de modulação são estabelecidos os limites máximo e mínimo de corrente,
fazendo-se o chaveamento quando forem alcançados valores especificados (máximo e mínimo) de
corrente.
O valor instantâneo da corrente em regime é mantido sempre dentro dos limites
estabelecidos e o conversor comporta-se como uma fonte de corrente.
Tanto a freqüência como o ciclo de trabalho são variáveis, dependendo dos parâmetros do
circuito e dos limites impostos.
A obtenção de um sinal MLC pode ser conseguida com o uso de um comparador com
histerese, atuando a partir da realimentação do valor instantâneo da corrente.
MODULAÇÃO POR LIMITES DE CORRENTE- CLM 12
Figura 9.10: Modulação por frequência de Pulso
Fonte: [6]
MODULAÇÃO POR LIMITES DE CORRENTE- CLM 13
Figura 9.11: Circuito controlador por histerese
Fonte: [6]
CLASSIFICAÇÃO 14
Os Conversores CC-CC podem ser dividos conforme sua estrutura:
E a comutação pode ser em baixa ou alta frequência. Além disso os conversores são
divididos basicamente em três grupos de acordo com o seu funcionamento:
a. Conversores Step-Down;
b. Conversores Step-Up;
c. Conversores Step-Down/Up;
CHOPPER STEP - DOWN 15
O conversor Step-Down (Buck) também conhecido como rebaixador, limita-se ao valor de
tensão da fonte;
a. Pode-se ser ajustado de 0 ate VCC (100%).
b. Em termos práticos os apresenta eficiência entre 92 e 99%
Fonte: [6]
EQUAÇÕES 16
Se a chave S fechar e abrir periodicamente, o valor médio é expresso por:
Onde:
tc→tempo em que a chave S permanece fechada;
ta→tempo em que a chave S permanece aberta;
T = tc + ta = 1/f → período de chaveamento;
Definindo a razão cíclica D (duty cycle):
EQUAÇÕES 17
Potência de entrada é definida por:
Fonte: [4]
EQUAÇÕES 19
Etapa 1:
Etapa 2:
Figura 9.14: Formas de onda para conversor CC-CC Buck
Fonte: [4]
REGIÃO DE OPERAÇÃO
Fonte: [4]
CONVERSOR CC-CC: STEP-UP OU BOOST 23
Figura 9.16: Estrutura básica do conversor Boost
Fonte: [4]
CONVERSOR CC-CC: STEP-UP OU BOOST 24
a. Produz um valor médio de tensão na saída > valor médio da tensão de entrada;
b. Teoricamente, a tensão mínima de saída é igual a tensão de alimentação E;
c. Número de componentes empregado é basicamente a mesma do conversor Buck;
d. A indutância L é colocada em série com a fonte de alimentação, e assim, a fonte de
alimentação terá comportamento defonte de corrente, a carga se comporta como uma
fonte de tensão
e. Supondo o valor de C suficientemente grande, pode-se considerar a carga como uma
f.e.m de valor Eo
CONVERSOR CC-CC: STEP-UP OU BOOST 25
Considerando S operando com frequência fixa e D variável, a energia cedida pela fonte E
expressa por:
Portanto:
EQUAÇÕES 28
GANHO ESTÁTICO:
Assim o ganho estático é expresso por:
Fonte: [4]
MODO CONDUÇÃO CONTÍNUA 30
Etapa 1: 0 < t < tc Chave fechada
MODO CONDUÇÃO CONTÍNUA 31
Etapa 2: tc < t < T Chave aberta
FORMAS DE ONDA 32
Figura 9.20: Formas de onda para conversor boost na região contínua
Fonte: [4]
ONDULAÇÃO DA CORRENTE DE ENTRADA 33
Ao final da 1ª etapa (t=tc) io = IM
ONDULAÇÃO DA CORRENTE DE ENTRADA 34
Ao final da 1ª etapa (t=tc) io = IM
Corrente média (supondo circuito sem perdas)
Corrente eficaz na chave S e no diodo D para pequenas ondulações de corrente (< 20%
ILmed), onde ILmed= IE
CALCULO DO CAPACITOR 36
A ondulação da tensão no capacitor ΔVc é igual à ondulação da tensão ΔVo;
Durante a condução de S o capacitor C fornece energia à carga (↓Vc);
Quando S é aberta, a fonte de alimentação recarrega o capacitor (↑Vc);
Em regime permanente, ocorre a ondulação da tensão do capacitor ΔVc;
Considerando uma constante de tempo Ro.Co suficientemente grande, durante o
intervalo de tempo Δt=tc, o capacitor alimenta a carga com corrente constante Io:
Fonte: [Aula 24: CC--CC Elevador de Tensão Boost , prof. Amauri Assef: UTFPR]
CÁLCULO DA INDUTÂNCIA CRÍTICA 39
Para garantir a operação em condução contínua, o mínimo valor da corrente no
indutor deve ser maior do que zero;
Pode-se determinar o mínimo valor de indutor que garante esta condição,
fazendo-se a corrente mínima igual a zero (condução crítica):
CÁLCULO DA INDUTÂNCIA CRÍTICA
Figura 9.22: Formas de onda da corrente do indutor para região contínua e região descontínua
Fonte: [Aula 24: CC--CC Elevador de Tensão Boost , prof. Amauri Assef: UTFPR]
PARÂMETROS DE PERFORMACE 41
a. CHOPPER CLASSE A;
b. CHOPPER CLASSE B;
c. CHOPPER CLASSE C;
d. CHOPPER CLASSE D;
e. CHOPPER CLASSE E;
CONVERSOR: CLASSE A 43
Esta classe de chopper tem operação em apenas um quadrante, da mesma forma que um
retificador não controlado.
A tensão flui para carga, sendo que tensão e corrente são positivas.
Figura 9.23: Relação tensão VL e IL
Fonte: [8]
CONVERSOR: CLASSE B 44
Esta classe de chopper tem operação em apenas um quadrante, porém a corrente flui no
sentido inverso, ou seja é negativa.
Figura 9.24: Conversor Classe B
Fonte: [8]
CONVERSOR: CLASSE C 45
Esta classe de chopper tem operação em dois quadrantes;
A tensão sempre é positiva nessa configuração, porém a corrente flui nos dois sentidos,
positivo e negativo;
Pode ser combinado Chopper classe A e B para formar um Classe C;
Figura 9.25: Conversor Classe C
Fonte: [8]
CONVERSOR: CLASSE D 46
Esta classe de chopper tem operação em dois quadrantes da mesma forma que classe C;
Neste caso a corrente de carga é sempre positiva e varia-se a tensão nos quadrantes um e
quatro;
Fonte: [8]
CONVERSOR: CLASSE E 47
Esta classe de chopper tem operação nos quatro quadrantes;
Permite tanto corretes nos sentidos positivo, negativo como tensões positivas e negativas;
Fonte: [8]
ESTAGIOS REGULADORES
Fonte: [http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d7/Conversores_CC_CC.jpg/531px-Conversores_CC_CC.jpg]
REFERÊNCIAS 50
[1] ARRABAÇA, DEVAIR APARECIDO. Eletrônica de Potência - Conversores de Energia CA/CC - Teoria,
[3] BARBI, Ivo. Projeto de Fontes chaveadas. Editora UFSC, série didática, 2º ed, Edição do Autor,
Florianópolis, 2012.
[4] BARBI, Ivo. Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados. Editora UFSC, série didática, 4º ed, Edição do
[5] MARTINS. Denizar Cruz. Introdução ao Estudo dos Conversores CC-CA. Edição do Autor, Florianópolis
2013.
[7] BARBI, Ivo. Eletrônica de Potência. Editora UFSC, série didática, 7º ed, Edição do Autor, Florianópolis 2012.
ederson.zt@gmail.com
ederson.zt@outlook.com