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O Controle Social do Bolsa Família é realizado por meio das Instâncias de Controle
Social (ICS), instituídas formalmente pelo municípios no ato de adesão ao Programa,
garantindo aos cidadãos espaço para o seu acompanhamento e buscando assegurar os
interesses da sociedade. É uma parceria entre Estado e sociedade que possibilita
compartilhar responsabilidades e proporciona transparência às ações do poder público,
buscando garantir o acesso das famílias mais pobres à política de transferência de renda.
Todo município que aderiu formalmente ao Programa Bolsa Família tem uma Instância
de Controle Social constituída. O prefeito, ao assinar o Termo de Adesão ao PBF criou
um Conselho ou Comitê ou indicou (designou), por meio de decreto ou portaria, algum
já existente no município que pudesse assumir o papel de controle social do PBF.
Caso a família tenha dúvidas ou necessite de auxílio para questões em que o setor
responsável pelo PBF no município não está conseguindo resolver, pode consultar a
Instância de Controle Social.
Controle Social
Um dos aspectos fundamentais da assistência social brasileira é o controle das ações
desenvolvidas. Destacado na Constituição Federal de 1988, na Lei Orgânica da
Assistência Social (Loas), na Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e na
Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/Suas), o
exercício do controle social implica o planejamento, acompanhamento, avaliação e
fiscalização da oferta dos programas, serviços e benefícios socioassistenciais.
Levando em conta que a legitimidade desse processo está na participação dos cidadãos,
para viabilizar o controle social do Sistema Único de Assistência Social (Suas) foram
criados espaços institucionais, compostos igualitariamente por representantes do poder
público e da sociedade civil. Trata-se dos conselhos gestores e das conferências.
Instituído pela Loas, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) é órgão
superior que está à frente desse processo. Ele tem caráter permanente e composição
paritária: metade dos membros são representantes do poder público e metade são
representantes da sociedade civil – eleita em foro próprio e composta de modo a
preservar as representações dos usuários, dos trabalhadores e das entidades e
organizações da assistência social. Suas principais competências são aprovar a política
pública de assistência social, normatizar e regular a prestação de serviços de natureza
pública e privada, zelar pela efetivação do Suas, apreciar e aprovar propostas
orçamentárias, entre outras.