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PELAS GENTES:
Artigo UM MANIFESTO.
CONSTATAÇÕES E
POSICIONAMENTOS
CRÍTICOS SOBRE
A ARQUEOLOGIA
BRASILEIRA
EM TEMPOS DE PAC
Bruna Cigaran da Rocha1, Camila Jácome2, Francisco Forte Stuchi3, Guilherme Z. Mongeló4
e Raoni Valle5
1- Doutoranda em arqueologia pela University College London (cigaran82@gmail.com)
2- Doutoranda em arqueologia pelo MAE-USP (cpjacome@yahoo.com.br)
3- Prof. Dep.Biologia/Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT, Msc. Etnoarquelogia
MAE/USP (chicostuchi@ig.com.br)
4- Mestrando - ArqueoTrop – MAE/USP (guilhermemongelo@gmail.com)
5- Prof. Dr. – PAA – Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA (figueiradoinferno@hotmail.com)
Resumo
A expansão desenfreada do grande capi-
tal pelo país segue deixando comunidades
locais, já marginalizadas, em situações ainda
mais precárias. O presente artigo (Manifes-
to1) traz uma reflexão crítica sobre a atuação Abstract
de arqueólogos enquanto cúmplices, sendo The big capital expansion all over the
coniventes e participantes de processos ile- country is leading local communities, which
gais e ilegítimos de expropriação e de espo- are already marginalized, to even more pre-
liação de territórios tradicionais, bens cultu- carious situations. This article (Manifesto)
rais e recursos naturais. A atuação acrítica brings a critical reflection about archeolo-
da Arqueologia de contrato nas obras do gists as accomplices, being convenient and
PAC, como exemplo repetido ad nauseum partaker of illegal and illegitimate processes
do conundrum em que nos situamos, não é of expropriation and spoliation of tradition-
uma inexorabilidade de nossa disciplina, é al territories, cultural property and natural
uma escolha política. Outras arqueologias resources. Uncritical proceedings at PAC
eram possíveis antes e continuam sendo, shell-work, as the repeated ad nauseum do
mas devem ser retomadas e postas em práti- conundrum we are lying at, is not an inexo-
ca com urgência. Nosso primeiro compro- rability of our discipline. Other archaeolo-
misso é com as gentes, não o capital. gies were possible and still are, but should be
resumption restarted and put into practice.
Palavras-chave: Arqueologia de Our first commitment is with people, not
contrato, PAC, Populações marginalizadas. capital.
Viramos reféns de uma legislação que preza pela preser- comunidade arqueológica frente à falta de
vação do patrimônio, mas que não conseguiu, até hoje, uma conduta ética em trabalhos desempe-
barrar um único empreendimento com base na legisla-
nhados por arqueólogos e empresas de ar-
ção vigente e argumentos de que o patrimônio arqueoló-
gico é mais importante do que o próprio empreendimen-
queologia no Brasil. A expansão desenfrea-
to e seus inúmeros impactos, irreversíveis no caso do da do grande capital pelo país segue
patrimônio cultural. Um agravo constitui-se no fato de deixando comunidades locais, já marginali-
que, em muitos casos, não há como mitigar ou compen- zadas, em situações ainda mais precárias. Ao
sar a perda do meio de vida e de memória de populações participarem de trabalhos de processos de
atuais que têm em marcos geográficos específicos ou
licenciamento ambiental em contextos nos
mesmo em sítios arqueológicos – sobrepostos a locais sa-
grados – a gravação de sua história que raramente está
quais os direitos de comunidades atingidas
escrita. (Autores do presente artigo, 2013). não são respeitados – com destaque ao di-
reito à consulta livre, prévia e informada
O desenvolvimento da Arqueologia prevista na Convenção 169, da Organização
no Brasil tem frequentemente se mostrado Internacional do Trabalho (OIT), da qual o
incompatível com a agenda da Arqueologia Brasil é signatário –, entendemos que arque-
mundial, promovida pelo World Archaeolo- ólogos estão se colocando como cúmplices,
gical Congress (WAC), na qual a disciplina sendo coniventes e participantes de proces-
fornece uma plataforma para mediação en- sos ilegais e ilegítimos de expropriação e de
tre diferentes interesses – comunidades lo- espoliação de territórios tradicionais, bens
cais, instituições públicas, empresas estatais culturais e recursos naturais.
e privadas. Nesse sentido, há uma necessida- É importante frisar que não se trata de
de urgente por assumirmos esta atuação, fazermos críticas generalistas e idealistas à
considerando que o passado dos povos indí- arqueologia de contrato como um todo, mas
genas e demais populações marginalizadas é sim de problematizarmos aspectos dessas
negado até hoje e que este passado se cons- práticas quando se dão em contextos de re-
trói no hoje. lação direta com populações indígenas e tra-
Isso se dá no contexto de flagrantes em- dicionais e/ou em contextos de obras de alto
penhos no desmantelamento de direitos impacto socioambiental. Essas situações são
conquistados (e.g. PECs 215 e 237) e da pos- problemáticas e sua resolução não se benefi-
tura política autoritária e desenvolvimentis- cia da dicotomização reducionista que cria
ta governamental atual e soma-se à recente uma oposição entre pesquisadores “ingênu-
descoberta do chamado “Relatório Figueire- os e idealistas” e pesquisadores “ambiciosos
do” que traz à tona atos de tortura, campa- que venderam as almas ao capital”. Embora
nhas de extermínio e esbulho de populações existam atores que se enquadrem neles, am-
indígenas em todo o país que poderá quin- bos os cenários são “ficções” quando gene-
tuplicar o número de mortes atribuídas à ralizados. É preciso acima de tudo qualificar
ditadura (Balza, 2012). Entendemos que este a crítica.
é um momento em que, mais do que nunca, Mas também é importante destacar nos-
uma postura coerente e responsável é cobra- so apoio à ideia de que “a economia sem a
da da comunidade de arqueólogos profissio- cultura não pode mais do que propagar a
nais e da Sociedade de Arqueologia Brasilei- desvalorização de uma sociedade, colocan-
ra (SAB). do-a à mercê de interesses estritamente eco-
Entretanto, salvo raras exceções, obser- nômicos” (Chauí e Cohn, 2012). Além disto,
vamos a alarmante quietude e silêncio da conforme define Spensy Pimentel, “num
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país como o Brasil, o bom trato com a ques- No exercício dessa arqueologia observa-
tão indígena ajuda a definir o grau de nobre- -se uma omissão da reflexão, discussão, po-
za de um governo. Porque os indígenas, sicionamento e manifestação crítica perante
aqui, não são expressivos, em termos eleito- os direitos adquiridos por povos tradicio-
rais, mas eles são um componente da mais nais e ao patrimônio cultural material e ima-
alta relevância no que se refere à nossa his- terial a eles relacionados. Parece-nos que o
tória e nossa identidade como brasileiros” sacro argumento da Arqueologia para justi-
(CEPAT e Sanson, 2013)2. Acreditamos que ficar sua função social que aprendemos nas
a arqueologia deve contribuir para a promo- cartilhas e manuais, o de entender o passado
ção e valorização da diversidade cultural do para ter uma melhor compreensão das cau-
país, sem dúvida uma de suas maiores ri- sas do presente e um quase-consequente
quezas. Mais do que isso, o componente in- melhor planejamento do futuro, se torna
dígena na história dessa parte do mundo uma falácia, pois a proposição fundante, o
hoje chamada Brasil apenas pontualmente é entendimento do passado perde seu sentido.
percebido pela antropologia social e etno- Quais, então, seriam os objetivos e justifica-
história, pois a maior parte dessa história tivas dessa Arqueologia?
indígena de longa duração – e isso pode sig- Dentre outros exemplos, Politis e Curtoni
nificar entre 15.000 e 50.000 anos antes do (2011) notam como a criação de museus na-
presente – é acessível somente à arqueolo- cionais na Argentina, na década de 1880,
gia, aos pajés e narradores indígenas. compunha uma estratégia para neutralizar a
presença política indígena no presente, ao
Arqueologia para quem? atribuí-la ao passado, quebrando uma conti-
Tanto quanto a Antropologia e a Histó- nuidade cultural e “congelando no passado
ria, a prática arqueológica imbrica teoria, algo repleto de vitalidade no presente”
método e posição política. Nesse sentido é (2011:498). Nos parece que a arqueologia de
impossível desvincular a pesquisa da relação contrato, infelizmente, desempenha este pa-
com as pessoas vivas. Por isso, a opção por pel hoje no Brasil. A divulgação da pesquisa
fazer “salvamentos” arqueológicos em em- arqueológica e constituição de novos museus
preendimentos tão controversos do ponto não são problemas em si, mas o projeto ide-
de vista social e ambiental como as mega ológico que está por detrás deles é profunda-
usinas hidrelétricas na Amazônia – Santo mente problemático. Não se troca vidas por
Antônio e Jirau, Belo Monte, Teles Pires e exposição de vidas. A cega leitura das nor-
Tapajós; a transposição do rio São Francis- mas que são impostas pelos órgãos legislado-
co; os grandes projetos de mineração, entre res transformou nossa prática em um traba-
outros, acaba por, de certa forma, referendar lho técnico; assistimos à alienação no
lógicas históricas antagônicas às dos grupos desenvolvimento de atividades impostas por
culturais pretéritos e atuais que buscamos empresas que forçam a diluição da autoria
entender. Fica claro que, apesar de ser am- dos trabalhos finais. É com pesar que perce-
plamente criticado, um posicionamento bemos a Arqueologia brasileira sendo domi-
político-epistemológico colonialista ainda é nada por “buracólogos” acríticos e autôma-
corrente na práxis brasileira recente (Latour tos. Arqueo-Drones, para nos alinharmos à
1994, Mignolo 2003, Gnecco 2009). moda mais atual nas tecnologias da morte.
A Arqueologia não pode nem deve ser
2- CEPAT - Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores apenas um conjunto de resultados descone-
xos entre si, produzidos pelas urgências de rados enfaticamente enquanto tais, e não
um trator atrás do pesquisador (o “lupem- serem “relativizados” em Termos de Ajusta-
proletariado de campo”) ou do empreende- mento de Conduta (TACs), cláusulas condi-
dor cobrando relatórios que acreditam ser cionais, medidas mitigatórias.
feitos magicamente, sem necessários pro- A consequência direta é que mesmo
cessos de reflexão, pesquisa e inclusão dos quando arqueólogos apresentam dados de
envolvidos, sejam índios, quilombolas, ri- pesquisa que demonstrem tal inviabilidade,
beirinhos, ciganos, mendigos, o Estado e seja por critérios relacionados ao patrimô-
suas instituições, inúmeros setores da socie- nio arqueológico em si ou pela relação deste
dade civil, empresários e empreiteiros. Co- com grupos sociais atuais, seus relatórios,
nhecimento cientifico não pode ser produ- por terem seus direitos autorais cedidos,
zido a toque de caixa. A Ciência requer passam pelos filtros das empresas e consór-
tempo para pensar, para refletir, entre outras cios contratantes e se tornam “neutros”, leia-
coisas, nos processos de conversão de uma se, pró-empreendimento. Assim sendo, a
informação em dado científico, que não é ética individual não traz as garantias espera-
automática, nem estatística, nem inúmeros das que tais observações cruciais, embasa-
dígitos numa planilha Excel: é um processo das cientificamente, sejam consideradas em
reflexivo relacional e contextual, necessaria- seu potencial crítico-reflexivo e embargante,
mente demorado (The Slow Science Acade- apoiado no princípio da precaução (Colom-
my. 2010). bo, 2004), pois os relatórios são reconsidera-
Percebe-se uma tendência cada vez mais dos, editados, segundo uma agenda política.
generalizada de instrumentalização e mer- Esta constatação tem um segundo efeito
cantilização do fazer científico. No Brasil ob- colateral: derruba também outro argumento
servamos aspectos diversos dessa tendência comumente difundido, de que “se arqueólo-
presentes, por exemplo, na obsessão pelo “I” gos que se colocam enquanto éticos não as-
no MCTI (Ministério da Ciência Tecnologia sumirem o contrato, outros que não se sabe
e “Inovação”) e na mencionada rapidez acerca de seus posicionamentos éticos assu-
agressiva com que a “ciência de contrato” é mirão, tornando piores os resultados e con-
feita. Um dos mecanismos que entendemos sequências”. Portanto, como dito, não se trata
favorecer esse processo de instrumentaliza- mais de ética individual, mas da “ausência de
ção é a condição, ou prerrogativa contratual ética em termos de um paradigma” (Kuhn,
nos licenciamentos ambientais que os em- 1970) que oriente uma comunidade de prati-
preendedores têm acerca da edição e conso- cantes de uma ciência. Nos perguntamos se
lidação dos relatórios. Ou seja, o pesquisador o Código de ética da Sociedade de Arqueo-
que levanta a informação e a partir dela tenta logia Brasileira (SAB) é suficiente para pre-
gerar o dado reflexivo e o coloca no relatório encher essa lacuna, ou se precisamos ampliar
não detém o direito autoral sobre o dado, ele e atualizar a reflexão ética sobre a Arqueolo-
é cedido ao contratante, ou empreendedor. O gia de Contrato em contextos específicos,
mecanismo de edição, ou como dito, de con- dentro e fora “dos tempos do PAC”.
solidação final dos relatórios, é um procedi- Diante da ausência de um paradigma éti-
mento problemático porque incide direta- co basilar emerge um exemplo paradigmáti-
mente na capacidade real de tais documentos, co dessas “novas” práticas arqueológicas, no
quando apontam para aspectos que inviabi- mínimo digno de reflexão. Em abril de 2013,
lizariam as obras, serem validados e conside- veio a conhecimento público que a empresa
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