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Arqueologia regional do alto Tapajós

Bruna Cigaran da Rocha*


Vinícius H onorato**

ROCHA, B.C.; HONORATO, V. Arqueologia regional do alto Tapajós. Revista do


Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, Suplemento 11: 57-62, 2011.

Resum o: Embora seja uma área-chave para uma melhor compreensão do


passado do sul amazônico, a região do alto Tapajós e a maior parte do municí­
pio de Itaituba são pouco conhecidas em termos arqueológicos. Apresentamos
os dados obtidos durante a primeira etapa de campo na região das localidades
de Montanha e Mangabal, alto Tapajós. Buscamos, ainda, delinear a bibliogra­
fia disponível para a área e inserir hipoteticamente a região do alto Tapajós no
quadro geral da arqueologia amazônica.

Palavras-chave: Amazônia - Arqueologia amazônica - Alto Tapajós.

O rio Tapajós é o primeiro afluente do rio


Amazonas oriundo do Planalto Central
Brasileiro, portanto é geologicamente antigo,
A presente comunicação, além de apresentar
os dados obtidos pela campanha inicial de campo,
busca delinear a bibliografia disponível para a
com águas cristalinas e solos arenosos criados área e inserir hipoteticamente a região do alto
por processos erosivos. Sua coloração esverdeada Tapajós no quadro geral da arqueologia amazônica
deve-se à alta quantidade de plâncton presente e brasileira.
na água (Morais 2008: 60). Contrastando com Em março de 2010, realizamos um
o baixo Tapajós, cujas cerâmicas tapajônicas levantamento não-interventivo nas localidades de
primeiramente divulgadas por Curt Nimuendajú Montanha e Mangabal, no município de Itaituba,
(2004) são encontradas em museus no Brasil e no distante 120 km ao sul da cidade de Itaituba
exterior e que posteriormente foram estudadas por na margem esquerda do rio Tapajós (Rocha e
diversos autores (ver Gomes 2001), o alto Tapajós Honorato 2011) (Fig. 1). Foram identificados vinte
e boa parte do município de Itaituba são pouco e quatro sítios arqueológicos durante essa primeira
conhecidos em termos arqueológicos, embora seja etapa de pesquisa (Fig. 2). Certa homogeneidade
esta uma área-chave para a melhor compreensão foi observada na amostra cerâmica, composta por
do passado do sul amazônico. cacos sem decoração plástica e sem tratamento
de superfície; o tempero mais utilizado, visível a
olho nu, é a areia, seguido de caraipé (Rocha e
(*) Mestranda em arqueologia pelo Institute of
Honorato 2011: 47) (Fig. 3). Além de vestígios
Archaeology, University College London (U C L).
cerâmicos, foram identificados sítios com terra
< b.c.rocha@gm ail.com >
preta de índio, o que sugere ocupações intensivas
( * * ) Graduado em História com formação complementar
em Arqueologia pela Faculdade de Filosofia e Ciências
e possivelmente longas (Petersen et alii 2001: 88).
Humanas (FAFICH ), Universidade Federal de Minas A presença de fragmentos de assador e machados
Gerais (UFM G). < vinicius_honorato@yahoo.com.br > polidos são indícios de populações que dominavam

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Paulo, Suplemento 11: 57-62, 2011.

Fig. 1. Mapa: localização de Montanha e Mangabal em relação às cidades de Itaituba e Jacareacanga.


Crédito: Vinicius Honorato.

técnicas de processamento de mandioca brava Escrevi o seguinte:


(Manihot esculenta). N a campinarana que integra ‘Correndo os rochedos que aqui
o sítio Terra Preta do Mangabal, lascas de quartzo e alli entre a arêa formam immensas
e argilito, que podem ter sido produzidas por chapadas, encontrei sobre alguns diversos e
grupos pré-cerâmicos, foram encontradas. Em differentes sulcos, uns já gastos, outros ainda
diversos locais foram avistadas palmeiras tucumã perfeitamente visíveis, que mostravam ter
(Astrocaryum aculeatum), inajá (Maximiliana sido feitos pela mão do homem.
maripa) e babaçu (Attalea speciosa), possíveis Exam inando com attenção as suas
indicadoras da presença humana passada e de seu fórmas, com parando uns com outros,
manejo de espécies (Balée 1989: 7). Cabe ressaltar medindo as suas profundidades, cheguei
que, devido à natureza não interventiva (e sem a convencer-me de que ahi é que eram
coleta de material), essas informações são ainda aperfeiçoados os m achados de pedra que se
preliminares. encontram nas margens do Tapajós’” (Barbosa
N o final do século XIX, Barbosa Rodrigues Rodrigues 1876: 111-112).
(1876) notou a presença de feições de polimento
Ele ainda encontrou uma ponta de flecha
nos pedrais das cachoeiras do rio Tapajós. Sobre
de ágata lascada na praia de Itaituba, além de
isso, o botânico escreveu:
diversos m achados que ele desenha e descreve ao
“Passando a cachoeira do Boburé, saltei longo do rio. Em 1976, M ario Simões escreveu
em terra e ahi encontrei, perpetuada nas sobre duas pontas de projétil líticas encontradas
rochas, uma lição, para os que hoje ignoram, no médio curso do rio. A nna Roosevelt
como eram feitos os m achados de pedra. descreveu-as vinte anos mais tarde:

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Vinicius Honorato

Fig. 2. Vista do sitio arqueológico Ponta do Jatobá para o rio Tapajós, Mangabal, março
de 2010. Crédito: Vinicius Honorato.

“A forma e a técnica das [...] pontas


relacionavam-nas com as pontas triangulares
do final do Pleistoceno provenientes da
América do Sul ocidental [pois elas] diferiam
morfológica e tecnicamente das pontas
arcaicas documentadas para as terras baixas
da América do Sul, que são espessas e lascadas
pela percussão, não possuindo a continuada
retocagem por pressão, os pedúnculos bem
articulados e as aletas viradas para baixo”
(Roosevelt et alii 1996: 375; tradução n ossa).1

A pesquisa realizada por R ossetti (R ossetti et


alii 2004) no município de Itaituba nos perm ite
ter uma idéia do am biente da região a partir dos
últimos 15.000 anos. O ssadas de m egafauna
(Eremotherium laurillardi e Haplomastodon
ivaringi) encontradas em caverna indicam que,
em torno de 15.000 anos atrás, a vegetação era
de savanas arbóreas, tendendo para a aridez
(R ossetti et alii 2004: 298). H á 11.340 AP, a
paisagem m udou ligeiram ente, o clima ficou mais

Fig. 3. Vaso cerâmico aflorando no sítio arqueológico


Maloquinha, defronte à casa de Dona Francisca e---------------------------------
Seu Naturial. Montanha, março de 2010. (1) Ambas fazem parte do acervo do Museu Paraense
Crédito: Bruna Rocha. Emílio Goeldi (números de catálogo: 1491 e 1273).

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Paulo, Suplemento 11: 57-62, 2011.

úmido, o que nos leva a pensar que os primeiros Pesquisas realizadas por Celso Perota
grupos hum anos na região (cerca de mil anos no âmbito do Pronapaba (em 1979 e 1982)
depois, há registro de ocupação hum ana no baixo resultaram na localização de 29 sítios
A m azonas [Roosevelt et alii 1996: 376) estariam arqueológicos cerâmicos próximos aos perímetros
vivendo em um am biente mais próxim o ao do urbanos das cidades de Itaituba e Jacareacanga.
cerrado atual. H á cerca de 4.600 A I! a umidade A lém de cerâmica, alguns dos sítios continham
já era m aior e a vegetação m uito mais parecida terra preta e, em casos separados, sepultamentos
com o que encontram os na região nos dias atuais e vestígios líticos. (Simões 1983). Perota comenta
(R ossetti et alii 2004: 298). N a margem direita do sobre a decoração cerâm ica (policrômica, pintada
alto Tapajós, "enterram ento [s] im provisado [s]” e incisa, plástica e incisa-excisa) em relação
em urnas funerárias de enterram ento secundário aos sítios líticos nas proximidades de Itaituba.
“im ediatam ente abaixo da superfície num a Em anos recentes, o N úcleo de Arqueologia da
cam ada de terra prêta, de cerca de 50 cm de U niversidade Federal do Pará tem trabalhado
profundidade, que por sua vez se estende sôbre no município de Itaituba (M artins et alii 2010)
um barro am arelo” foram encontradas pelo e em municípios adjacentes, pesquisando sítios
Frei Protásio Frikel, da M issão Franciscana São arqueológicos de ocupação Tapajó e estilos
Francisco do Cururú, no final da década de 1950. relacionados à Tradição Inciso Ponteada. Em
A disposição das urnas “parece ter sido arbitrária dois sítios escavados no município de Itaituba
sem obedecer a um padrão” (Hilbert 1957: 3). (N ossa Senhora do Perpétuo Socorro e Serraria
Frikel tam bém identificou pratos cerâmicos, Trom betas), sepultam entos secundários em umas
“cuscuzeiros” . Segundo Hilbert (1957: 4), “mais foram encontrados em contexto doméstico. Sobre
de 95% dos cacos são lisos; os cacos decorados o primeiro, “as urnas [...] em geral não possuem
m ostram traços de côr verm elha-púrpura” e decoração e são de vários tamanhos, dispostas
o Frei teria m encionado “pintura de am ostras de forma agrupada em várias partes do terreno”
simples, executadas em branco ou vermelho (Martins et alii 2010: 139). Também há presença
sôbre fundo branco” (Hilbert 1957: 4). de material lítico no sítio N ossa Senhora do
Hilbert acrescenta que “o tratam ento da Perpétuo Socorro: m achados polidos e lascas de
superfície é bastante descuidado e irregular. A sílex “de uma indústria expediente” (Martins et alii
ligação entre as roscas é sempre m al-executada 2010: 139).
e desfaz-se com facilidade. A s vasilhas são
sempre assim étricas, as bordas de altura e perfil
irregular [...] verifica-se [...] a ocorrência da A relevância dos estudos
m esm a boca larga com pescoço curto, de ombros
m oderadam ente acentuados como tam bém a A pesquisa que buscamos empreender se
base redonda ou redonda apontada” (Hilbert justifica por almejar inserir o alto Tapajós no
1957: 10). contexto amazônico e regional mais amplo.
Este m aterial não foi atribuído aos então Existe uma série de cachoeiras no rio Tapajós,
ocupantes da área, os M unduruku, pois além de nos municípios de Itaituba e Trairão, sendo
não praticarem o enterram ento secundário entre São Luiz do Tapajós a primeira a montante.
eles, “os próprios M undurucú cham am a essas A creditam os que as cachoeiras do rio possam
urnas pariwat ti a - panela (urna) de representar uma barreira geográfica entre grupos
gente (índios) alheia ou de índios forasteiros. indígenas pré-coloniais distintos, conforme já
A firm am serem estas urnas de origem não proposto por Meggers (Meggers et alii 1988:
M undurucú e pré-M undurucú” (Hilbert 1957: 288). Diferenças entre a cerâmica idenitificada
11). C om base em inform ações obtidas por por Perota (Simões 1983: 57-60) e M artins et alii
C urt N im uendajú (1948), é postulado que (2010: 138) e o material observado por nós no
índios Kawahib (cham ados de Parintintin pelos alto Tapajós parecem corroborar essa proposição.
M unduruku, seus inimigos, que os expulsaram e O baixo Tapajós possui algumas das datas
causaram sua divisão em grupos separados entre mais recuadas para produção cerâm ica na
o rio M adeira e o rio M achado) poderiam ter Amazônia, de 3.800 A P (Gomes 2008: 173).
fabricado a cerâm ica. Portanto é importante compreender a correlação

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Vinicius Honorato

temporal das ocupações no atual município de A o mesmo tempo, o material arqueológico


Itaituba e no alto Tapajós. (em particular, a cerâmica) encontrado será
Gom es (2008: 220) levanta duas eventualmente comparado ao material dos altos
possibilidades: [1] grupos agricultores poderiam rios Madeira, Xingú e Tocantins para que os
ter subido o rio Tapajós devido a pressões atributos identificados possam ser relacionados
políticas exercidas pelo caçicado de Santarém ; entre si e a hipótese sobre a expansão Tupi oriunda
ou [2] houve “ alianças m ultiétnicas e integração da Amazônia ocidental em direção leste possa ser
inter-regional de distintos grupos” (2008: 220) testada. O linguista Greg Urban escreveu:
que levaram às sem elhanças entre os sítios
“A área geral de dispersão dos povos
arqueológicos por ela pesquisados em Parauá (na
Macro-Tupi que teria ocorrido entre 3 e 5
margem esquerda do baixo Tapajós) com os do
mil anos atrás, situa-se provavelmente entre
Brasil Central. A autora inferiu uma sem elhança
o M adeira e o Xingu, ao que tudo indica
entre o padrão de assentam ento de distribuição
mais próxima das áreas de cabeceira do
circular encontrado em Parauá e o das aldeias
que das várzeas dos grandes rios. Se assim
circulares no Brasil C en tral (2008: 220).
for, os falantes de Macro-Tupi teriam tido
Adem ais, a produção cerâm ica tardia em Parauá,
originariamente um padrão de adaptação
de 1.320 a 910 AIJ remete à tradição Uru do
ecológica semalhante aos de M acro-Jê
Brasil C entral em suas características formais
numa data análoga. Teriam estado nas
- “jarros com gargalo, vasilhas rasas com base
terras mais altas, os Jê a leste e ao sul, os
plana e bordas extrovertidas, vasilhas globulares,
Tupi mais ao oeste e ao norte. Isso situaria
assadores etc.” - e decorativas - “incisões
os Jê nas cabeceiras dos rios São Francisco,
transversais nos lábios ou bordas, ponteado e
Araguaia-Tocantins e Paraguai, e os Tupi
engobo verm elho” (Gom es 2008: 220).
nas redondezas dos tributários orientais do
Um levantam ento interventivo na área
Madeira, nas cabeceiras do Tapajós e do
de cachoeiras do alto Tapajós contribuirá para
Xingu” (Urban 1992: 92).
esclarecer tais questões, pois esta seria uma zona
intermediária, cujos vestígios arqueológicos Consequentem ente, pesquisas arqueológicas
e respectivas datas poderão iluminar melhor serão importantes para a melhor compreensão
questões acerca da origem das populações que por dessas ocupações passadas, suas temporalidades, e
lá passaram ou se instalaram. de processos de movim entação populacional.

ROCHA, B.C.; HONORATO, V. Regional archaeology of the upper Tapajós river. Revis­
ta do Museu de Arqueologia e Etnobgia, São Paulo, Suplemento 11: 57-62, 2011.

Abstract: In spite o f it being a key area for a better understan din g o f the
p ast o f southern A m azonia, the upper T apajós region and m ost o f the m uni­
cipality o f Itaitub a are as yet little know n in arch aeological term s. We presen t
the d a ta collected during the first field trip to the localities o f M o n tan h a and
M an gabal, on the upper Tapajós river. Further, we en deavou r to outline the
existing bibliography for the area, as well as to insert the upper T apajós region
in the general fram e o f A m azon ian archaeology.

Keywords: A m azon ia - A m azon ian arch aeology - U pp er T apajós river.

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Paulo, Suplemento 11: 57-62, 2011.

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