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RESUMO GILBERTO FREYRE

Gilberto Freyre no quarto capitulo “O escravo negro na vida sexual e de família do


brasileiro” de seu livro “casa grande e senzala”, exalta a importância do negro, de diversas
formas, uma delas em relação a sexualidade, dando exemplos da presença desta na vida das
famílias brasileiras.
Exalta a superioridade dos negros em relação aos índios, a sua cultura material e moral,
possuem uma superioridade técnica e cultural. Gostam do sol e por isso tem energia forte para
trabalhar nos dias de calor, uma predisposição biológica e psíquica, já o índio, não está apto a
trabalhar regularmente, muito menos em dias de sol e quando vem os dias de chuva se sentem
mais alegres para realizar seus trabalhos. Citando como exemplo, outros autores que também
exaltam o negro, ira defender a ideia de que o negro e o verdadeiro filho dos trópicos, como o
homem ungido pelo senhor para as regiões onde o sol é mais forte, como um homem que
melhor se integra nas condições climáticas e de vida brasileira, diz ainda que o homem negro
é o verdadeiro homem da terra, ou seja, o verdadeiro colonizador.
Ainda relacionado com o índio, diz que o negro em contraste com este é mais alegre e
sorridente, o índio é introvertido e fechado. Afirma que se pode isso perceber em regiões onde
há mais influencia dos negros. Por exemplo, na Bahia, as pessoas são mais alegres e
sorridentes, parece que todo o dia é dia de festa, já nas regiões que tem mais influencia
indígena, a população é calada, tristonha, sonsa, principalmente as do sertão nordestino.iz
que o índio é um ser introvertido e de difícil dominação, resistindo mais, já o negro é um tipo
extrovertido, um homem fácil, de fácil adaptação em relação a dominação.
Em parte, devido a sua disposição psíquica e adaptação ao clima dos trópicos, o negro
africano foi de grande importância para a obra de colonização agraria brasileira, e ainda
desempenhou um papel civilizador dos índios em relação à cultura europeia.
Como dito antes, nessa parte do ensaio fala pouco da importância do negro na vida
estética e econômica do Brasil. Ele trata então do papel do negro escravo na formação sexual
e da família brasileira. Ainda aclama a miscigenação do nosso país e faz referências à
personalidade dos negros enquanto sua origem das regiões africanas, algumas regiões sendo
preteridas à outras.
Passa pela escolha das amas de leite, mucamas, irmãos de criação para os meninos
brancos e das que serviam ou não sexualmente para o sinhô. Essas, selecionadas por serem
mais bonitas, asseadas e que passavam uma imagem de maior submissão e obediência à moda
europeia.
Freyre continua exaltando como os nossos escravos eram melhor tratados em relação
aos do restante da América, como os EUA. Uma coisa bem materna, as escravas eram como
da família, eram respeitadas não como se fossem escravos, mas como parentes pobres; até sua
forma de criarem o filho da sinhá branca era aceito devido à essa personalidade portuguesa
mais amansada e relaxada. Quanto às mães pretas, ocupavam lugar de honra na família
patriarcal, mesmo alforriadas.
É deixado claro porém, a maldade das sinhá-moças que casavam cedo, com quatorze,
quinze anos, tinham filho cedo e não possuíam corpos fortes o suficiente para tal. Era
importante então o papel da ama de leite e das mucamas, quando a criança sobrevivia. As
sinhás não possuíam nenhuma ocupação além de criar os filhos e castigar suas escravas,
mandavam-lhe cortar os seios e arrancar-lhes os olhos, por ciúmes dos maridos ou por pura
implicância.
Os irmãos negros de criação dos meninos brancos eram dados a eles bem jovens e
usados como cavalinho e totem. Freyre ainda cita um trecho de Memória Póstuma de Brás
Cubas, de Machado de Assis, onde o pequeno Brás fala de sua malvadeza e do gosto de judiar
com o negro.
Os negros tiveram grande influência na formação da família brasileira, como exemplo
Gilberto Freyre irá dizer mesmo a bruxaria e feitiçaria portuguesa, tiveram influencia
principalmente africana e até mesmo indígena, não só para o amor que foi o motivo o qual
girava a bruxaria em Portugal, mas também para a proteção de um recém nascido,
misturavam-se as duas correntes místicas: A portuguesa e a africana, ama africana era
responsável pela proteção da criança.
Todo esse misticismo português, fora aqui modificado ou enriquecido pela influencia da
cultura africana. Até mesmo as canções de berços portuguesas, foram modificadas pela ama
negra. Também foram trazidos com os negros para o Brasil, novos medos, juntamente com os
que já haviam em Portugal e ainda assimilados as índios. Assim Gilberto freire ira dizer que o
menino brasileiro viu-se terrivelmente o mal-assombrado dos meninos do mundo.
Ainda as historias portuguesas sofreram modificações na boca das amas negras que
eram grandes contadoras de historias e ainda a língua infantil e mesmo a portuguesa, de gente
grande sofreu uma grande influência por intermédio da linguagem africana, devido ao contato
do senhor com o escravo. Apesar disso a língua portuguesa não se rendeu ao todo a linguagem
africana sofrendo represaria dos padres-mestres.
A formação da família e da sociedade brasileira, sofreu grande influencia da cultura
africana.

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