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Geologia Local

A geologia da região onde foi feito o mapeamento abrange o Supergrupo São Francisco do
Grupo Bambuí do Membro Lagoa Santa que são os calcarenito e calcissiltito com níveis
grafitosos do Neoarqueano, o Supergrupo Minas do Grupo Itabira da Formação Cauê que são
os Itabiritos (Formação Ferrífera Bandada do tipo Lago Superior- Paleoproterozoico) , itabirito
dolomítico hematítico, lentes de xistos e filitos, inclui também o Complexo Cristalino Belo
Horizonte que são os Granitos-Gnaisse do Arqueano que foram formados por processos de
diferenciação, com formação de crosta leve e manto/núcleo mais denso, alem de
metamorfismo e intrusões graníticas posteriores .

As litologias encontradas na região de Vespasiano do Supergrupo São Francisco do Grupo


Bambuí do membro Lagoa Santa são em sua maioria rochas químicas, os calcarenitos e
calcissiltito que são bastante homogêneos com teor de CaCO3 superior a 94%, foi identificado
calcissiltito alterados de cor amarelo a avermelhado com uma capa de intemperismo de cor
preta apresentada na figura 1 e a os calcarenitos com a presença de calcitas bem formadas
em forma de bolsões e veios conforme mostrado na figura 2.

Em Belo Horizonte na região da Pampulha foi encontrado o gnaisse com veios de quartzo
centimétricos a milimétricos dobrados ( Figura 3), no bairro Buritis identificamos os xistos
metagrauvaca muito alterado e friável em processo de transição para saprólito e a presença
de um veio de quartzo centimétrico muito bem preservado com vestígios de fragmentos de
magnetitas(Figura 4) na porção Centro-Sul visualizamos os filitos de cor cinza prateado friável
( Figura 5) e na região Olhos D´ Agua foi observado os itabiritos bem friável (intemperizado) e
a preservação de estruturas como dobras que foram fortemente afetadas pelas orogêneses
dos ciclos Transamazônico e Brasiliano ( figura 6).
Figura 1: Calciossiltito - Membro Lagoa Santa (Grupo Bambuí- Supergrupo São Francisco).
Figura 2- Calcarenitos e Calcitas bem formadas em forma de bolsões e veios (Membro Lagoa Santa- Grupo Bambuí-
Supergrupo São Francisco).
Figura 3 – Gnaisse – Complexo Cristalino Belo Horizonte (TTGs) com veios centimétricos de quartzo dobrados.
Figura 4- Xisto metagrauvaca friável com veio de quartzo centimétrico muito bem preservado com fragmentos de
magnetita.
Figura 5- Filito cinza
Figura 6- Itabirito (Formação Cauê)

Geologia Econômica

A província Metalogenética do Quadrilátero Ferrífero representa papel fundamental na


industria mineral brasileira essa província possui importantes depósitos de ouro e minério de
ferro, tendo sido alvo de grande interesse científico, tanto pelos processos responsáveis pela
formação dos depósitos de classe mundial, quanto pelo contexto geotectônico.

Os corpos de minério de ferro hospedam-se em formações ferríferas bandadas


paleoproterozóicas da Formação Cauê (Supergrupo Minas), a qual apresenta uma ampla
distribuição por todo o Quadrilátero Ferrífero, sustentando o relevo da região (Dorr 1969). A
Formação Cauê se oferece como um importante laboratório para estudos acerca das
condições atmosféricas existentes no período de evolução da Bacia Minas, uma vez que
grandes volumes de formações ferríferas resultam de condições propícias para a oxidação do
ferro dissolvido nos paleo-oceanos (Canfield 2005; Holland 2006). Além de estudos em termos
paleo-ambientais, a investigação dos processos formadores dos corpos de minério é de grande
valor econômico para a região, uma vez que o conhecimento do controle geológico das
mineralizações permite maior viabilidade econômica para os depósitos. O minério de ferro
explotado apresenta uma considerável variação em termos texturais e estruturais, refletindo
os diferentes estilos de mineralização propostos (Rosière & Rios 2004; Rosière et al. 2008).

Os Itabiritos são formados predominantemente por óxidos de ferro (hematita, magnetita,


martita, a partir da oxidação da magnetita) e quartzo. Alem de minerais acessórios,como
muscovita e estilpnomelano.

Um modelo de mineralização primaria sob influencia de fluidos hidrotermais é proposto pela


formação do minério de ferro do QF, sendo que o enriquecimento supergênico secundário
teria formado minério de ferro residual a partir da lixiviação dos minerais de ganga dos
itabiritos. A mineralização hidrotermal teria formado os corpos de minério hipogênicos de alto
teor hospedados nas BIFs. Os fluidos hidrotermais responsáveis pela mineralização nos
diferentes domínios de deformação do QF forma caracterizados com base em caracterisiticas
texturais dos minérios e inclusões fluidas em hematita. De acordo com esses autores, o
enriqueciemnto hipogênico teria ocorrido em três estágios durante a Orogênese Riaciana.

Outra região com relevância econômica, na área mapeada, se encontra no membro Lagoa
Santa no qual se concentram grandes reservas de calcário. Nessa área, estão presentes
empresas do setor cimenteiro que explotam calcário desde 1930. A mineração na região teve
início com a lavra de calcário para produção de cal e cimento e se expandiu rapidamente em
função da proximidade com Belo Horizonte e cidades componentes da região metropolitana.
Por outro lado, a região é considerada um dos mais importantes sítios arqueológicos e
paleontológicos da humanidade pela enorme quantidade de cavernas ricas em fôsseis e
imagens rupestres. O avanço da mineração ocorreu por anos sem que houvesse um controle
das áreas de relevância histórica o que resultou em diversas supressões de importantes sítios
arqueológicos.

Atualmente, a atividade mineral continua a sua expansão na região tendo em vista as enormes
reservas de calcário que ainda existem, contudo, os ambientes de grande relevância
arqueológica e histórica veem sendo preservados e os órgãos ambientais têm mantido um
controle e uma fiscalização maior na região.

Estrutural
As direções de deformação que definem o arcabouço atual do Aulacógeno do Espinhaço são
também bem marcadas por alinhamentos magnéticos com direção NNW-SSE.

Geofísica

Anomalias gravimétricas positivas podem ser observadas em três regiões no interior do


cráton (Fig. 4): i) no Sul, na região do Quadrilátero Ferrí-fero ocorre uma anomalia
gravimétrica semicircular com diâmetro em torno de 200 km e amplitude de 40 mGal que
possui correlação com o afloramento de terrenos granito-greenstones arquea-nos e cinturões
paleoproterozóicos. Essas rochas também produzem expressivas anomalias magné-ticas; ii)
na região central, ocorre uma larga ano-malia gravimétrica, também com forma semicircu-
lar, diâmetro em torno de 500 km e amplitude de até 50 mGal. Neste caso não é possível
definir correlações geológicas, pois as rochas que produzem as anomalias estão encobertas
pelos sedimentos da Bacia do Urucuia; e iii) na região nordeste ocor-rem faixas de anomalias
gravimétricas positivas alongadas na direção N-S que estão correlaciona-das com o cinturão
granulítico arqueano Itabuna-Salvador-Curaça, terrenos granito-greenstone e cinturões
paleoproterozóicos, como descrito por Delgado et al. (2003). Essas faixas gravimétricas
positivas possuem correlação com anomalias mag-néticas expressivas que marcam as
frentes de ca-valgamentos, as zonas de cisalhamentos e as fai-xas de rochas metavulcano-
sedimentares.

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