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Texto áureo
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
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I – OS PRIVILÉGIOS DE NADABE E ABIÚ
Eles foram os primeiros candidatos a serem sumo sacerdotes após seu pai.
Estavam envolvidos com a consagração do Tabernáculo. Foram elogiados por
fazerem “todas as coisas que o Senhor ordenara” (Lv 8.36). Começaram bem,
contudo, terminaram mal, pois trataram as ordens diretas de Deus de forma
indiferente, como veremos mais adiante.
1. Ascendência levítica.
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2. Ascendência araônica.
Nos versículos 8 a 11 deste capítulo 24, a ceia da aliança foi celebrada por
Israel nos seus representantes. E viram o Deus de Israel (v. 10). Não devemos
ultrapassar os limites do cap. 33.20-23 em nossa concepção do que foi a visão de
Deus; ao mesmo tempo devemos considerá-la uma visão de Deus em alguma forma
de manifestação, que tornou a natureza divina discernível ao olho humano. Nada se
diz da forma na qual Deus se manifestou.
1. Ignoraram a Deus.
2. Impaciência profana.
Em Êxodo 30. 7-10, assim está escrito: “(v.7) Arão queimará incenso
aromático sobre o altar todas as manhãs, quando vier cuidar das lâmpadas,” “(v.8) e
também quando acendê-las ao entardecer. Será queimado incenso continuamente
perante o Senhor, pelas suas gerações.” “(v.9) Não ofereçam nesse altar nenhum
outro tipo de incenso nem holocausto nem oferta de cereal nem derramem sobre ele
ofertas de bebidas.” “(v.10) Uma vez por ano, Arão fará propiciação sobre as pontas
do altar. Essa propiciação anual será realizada com o sangue da oferta para
propiciação pelo pecado, geração após geração. Esse altar é santíssimo ao Senhor”.
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3. Apresentaram fogo estranho ao Senhor.
Eis o que está escrito em Levítico 10.1,2: (v.1) “ Nadabe e Abiú, filhos de
Arão, pegaram cada um o seu incensário, nos quais acenderam fogo,
acrescentaram incenso e trouxeram fogo profano perante o Senhor, sem que
tivessem sido autorizados.” (v.2) “Então saiu fogo da presença do Senhor e os
consumiu. Morreram perante o Senhor”.
Mas qual foi “o fogo profano” (estranho) oferecido por Nadabe e Abiú ao
Senhor? O fogo no altar do holocausto jamais poderia se apagar (Lv 6. 12, 13),
significando que era santo. É possível que Nadabe e Abiú haviam trazido para o
altar brasas de outra fonte, profanando, então, o sacrifício.
Sugere-se, também, que ambos tenham apresentado a oferta em um
momento errado.
Destarte, seja qual for a explicação correta, o ponto é que Nadabe e Abiú
desonraram o ofício sacerdotal em um ato flagrante de desrespeito a Deus, que
acabara de rever com eles como precisamente deveria ser a conduta de adoração.
Como líderes, eles tinham a responsabilidade especial de obedecer a Deus,
pois nesta posição poderiam facilmente desviar outros.
Pois bem, se Deus o chamou, dileto leitor, para conduzir ou ensinar outras
pessoas, não deixe de ficar bem perto dEle e seguir suas instruções.
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Realizar os sacrifícios era um ato de obediência, e executá-los de forma
correta demonstrava respeito a Deus. É fácil se tornar descuidado da obediência a
Deus e viver ao próprio modo, sem considerar o de Deus. Mas se ambos os
caminhos fossem bons, Deus não teria ordenado que seguíssemos a sua direção.
Deus sempre possui boas razões ao dar suas ordens, e nós nos colocamos
em perigo todas as vezes que lhe desobedecemos. Como bem disse Charles
Mackintosh: “O homem tem mostrado sempre má disposição em seguir o caminho
de estrita adesão à Palavra de Deus. Os atalhos parece terem sempre apresentado
encantos irresistíveis para o pobre coração humano. ‘As águas roubadas são doces,
e o pão comido a ocultas é suave’ (Pv 9:17).”
3. O luto é proibido.
Eis o que nos dizem as Sagradas Escrituras: “E Moisés disse a Arão e a seus
filhos Eleazar e Itamar: Não descobrireis as vossas cabeças, nem rasgareis os
vossos vestes, para que não morrais, nem venha grande indignação sobre toda a
congregação; mas os vossos irmãos, toda a casa de Israel, lamentem este incêndio
que o SENHOR acendeu. Nem saireis da porta da tenda da congregação, para que
não morrais; porque está sobre vós o azeite da unção do SENHOR. E fizeram
conforme à palavra de Moisés” (Lv 10. 6 - 7).
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Pois bem, como nos esclarecem os estudiosos da Palavra de Deus, Arão,
Eleazar e Itamar deviam permanecer impassíveis na sua elevada posição — na sua
santa dignidade — na sua posição de santidade sacerdotal. Nem a falta, nem o seu
consequente julgamento deviam interferir com os que usavam as vestes sacerdotais
e eram ungidos com “o azeite da unção do SENHOR”. Esse azeite havia-os
colocado num sagrado recinto onde as influências do pecado, da morte e do juízo
não podiam atingi-los.
Os que estavam fora, que estavam a uma distância do santuário, que não
estavam na posição de sacerdotes, podiam “lamentar o incêndio”; mas quanto a
Arão e seus filhos deviam continuar no desempenho das suas santas funções, como
se nada tivesse acontecido. Sacerdotes no santuário não deviam lamentar-se, mas
adorar. Não deviam chorar como na presença da morte, mas curvar as cabeças
ungidas na presença da visitação divina. “O fogo do SENHOR” podia agir, e fazer a
sua obra de juízo; mas, a um verdadeiro sacerdote, não interessava o que esse
“fogo” tinha vindo fazer, se vinha para expressar aprovação divina consumindo o
sacrifício, ou o desagrado divino consumindo os que ofereciam “fogo estranho”, ele
só tinha que adorar.
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CONCLUSÃO
Louvemos ao Senhor com este belo coro extraído do hino de número 432 da
nossa Harpa Cristã.