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A Criação do Homem

O homem é criado por Deus (cf. Mt.19.4; Rm.5.12-19; 1Co.15.45-49; 1Tm.2.13). Somente Deus seria a causa
suficiente e razoável para explicar a complexidade da vida humana. Somente na palavra de Deus pode-se
encontrar uma revelação especial das atividades de Deus na CRIAÇÃO do universo e de tudo o que nele
existe. “Nenhuma outra literatura no mundo é tão repleta de revelação direta destinada a informar a
mente do homem e orientar pesquisas científicas como essas primeiras páginas da Bíblia [1]”.

A criação é relatada em dois textos distintos em Gênesis: 1.26,27 e 2.7, 21-23. Essa duplicidade de relatos
tem feito com que alguns teólogos questionem sua validade e veracidade. Alguns afirmam que existe
certa contradição entre os relatos ou até que existem duas fontes na qual o autor deve ter pesquisado. “ A
alta crítica é de opinião que o escritor de Gênesis juntou duas narrativas da criação (…) e que as duas
são independentes e contraditórias[2]”.

No entanto, seguindo o plano do autor de Gênesis nota-se que a segunda narração trata-se de uma
descrição mais detalhada da criação. “O primeiro registro da criação do homem reporta com
simplicidade sublime um tema muito difícil”, mas não de maneira insuficiente. “No detalhe acrescentado
que caracteriza o segundo registro, está declarado que homem e mulher são parecidos no aspecto físico,
por ter sido diretamente – como no caso do homem – e indiretamente – como no caso da mulher – do pó
da terra[3]”.

Para os cristãos convictos pouco importa se a ciência afirma, em caráter científico bem fundamentado
ou não que a historicidade de terra é bem maior que a sustentada por alguns teólogos, visto que não viola
o texto bíblico de maneira nenhuma. “Seja num tempo ou noutro, permanece verdadeiro que Deus Criou o
homem imediata e diretamente[4]”. Segue-se, então que é possível concordar com Strong quando se
propõe a definir o ato da criação da seguinte maneira:

“Criação é o ato livre do Deus trino pelo qual, no princípio, para sua glória, ele fez, sem uso de matéria
preexistente, todo o universo visível e invisível ”.
[5]

Criação pode ser compreendida como origem com desígnio, pois é impossível que o homem tenha
capacidade de imaginar um Ser Pessoal como criador, sem que o tenha conhecido como tal. Outro fato
interessante, é que na criação Deus preocupou-se em formar todos os outros seres vivos a fim de que o
homem pudesse ter o ambiente perfeito para viver. Ou seja, tudo o que era essencial para a existência do
homem já havia sido criado por Deus.

Introdução – A Literalidade de Gênesis


Este tópico visa detalhar ainda um pouco mais que as informações colhidas nos tópicos anteriores
podem ser verídicas pelo fato de que o texto base para tal é literal e demonstrado com real diante das
demais Escrituras.

1. Jardim Literal
“E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia
formado. Do solo fez o SENHOR Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para
alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. (…)
Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”
(Gn.2.8,9,15)

Após o ato imediato da criação do homem, nota-se o seguinte texto que demonstra claramente a criação
do Ambiente do Primeiro homem. Nota-se que Deus é a causa primeira deste Jardim que está localizado
na terra, que já havia sido criada. A localização descrita pelo autor bíblico sugere que este Jardim estava
situado na região da Palestina. Nos versículos que seguem podemos notar esse fato:
E saía um rio do Éden para regar o jardim e dali se dividia, repartindo-se em quatro braços (…) O nome do
terceiro rio é Tigre; é o que corre pelo oriente da Assíria. E o quarto é o Eufrates” (Gn2.10, 14)

Dois dos nomes de rios mencionados neste texto são muito bem conhecidos e Norman Geisler chega a
sugerir que a Bíblia situa os rios na Assíria, atual Iraque. As informações bíblicas são muito bem
arranjadas, e isso faz com que alguns teólogos acreditem em uma inserção de informações posteriores.
Mas tal informação é especulativa, visto não existir informações que sustentem essa opinião.

Por causa das especulações teológicas colocadas sobre o texto de Gênesis, é importante demonstrar que
as evidências dão suporte para a interpretação normal do texto, que neste caso é literal.

Normalmente as objeções lançadas sobre a mitologia relacionada com o Jardim do Éden é colocada em
função da inexistência de artefatos arqueológicos que evidenciem tal existência. Contudo, é necessário
que se demonstre que após a queda Deus selou o Jardim (Gn.3.24), isso impossibilitaria que qualquer
evidência arqueológica fosse encontrada. Outro detalhe que merece atenção é que não existem
evidências de que Adão ou Eva tenham se aplicado à produção de artefatos neste Jardim, nem mesmo se
empenhado a qualquer espécie de construção. Ou seja, sem tais fatos é impossível que se encontre
evidências arqueológicas. Se existisse, ainda, qualquer evidência, com o Dilúvio elas seriam destruídas
(Gn.6-9; cf. 2Pe.3.5, 6).

A inclusão dos rios Tigre e Eufrates, que são reais, parece sugerir que o Jardim seja igualmente literal. A
preocupação do autor bíblico em demonstrar os rios deve reportar-se ao fato de que tal Jardim seja
também real.

Um ponto que merece destaque dentre os mencionados, é que o Novo Testamento testemunha sobre os
fatos relacionados ao Jardim como reais. Fala da criação de Adão e Eva (Mt.19.4; 1Tm.2.13) e de seu
pecado original (1Tm.2.13; Rm.5.12) . Assim, esses eventos reais precisam de um Ambiente Real para
acontecer, um lugar geográfico.

2. Adão Histórico-literal
A argumentação que proporciona a interpretação mítica ou irreal é a consideração de que o autor utiliza-
se de um estilo poético, repleto de paralelismo com outros mitos antigos e a suposta contradição entre o
relato e a ciência. No entanto, para os escritores bíblicos, tanto Adão quanto Eva, são personagens
históricos, e encontrados em uma leitura literal de Gênesis.

O primeiro fato que evidencia a condição histórica de Adão é a própria narrativa de Gênesis. Embora
muita discussão exista neste ponto, para aqueles que consideram o texto como fonte fidedigna de
informações é o ponto de partida. Observe que o autor sempre demonstra Adão como uma pessoa real. Se
Adão fosse irreal não poderia ter gerado filhos, e na narrativa de Gênesis ele perpetua a espécie humana,
gerando filhos à sua imagem (Gn.5.3).

Outro detalhe importante dentro da narrativa de Gênesis é que a sentença “Este é o registro”, ou “são
estas as gerações” encontradas para registrar a história do povo hebreu (cf. Gn.6.9; 10.1; 11.10, 27; 25.12,
19) é usada para o registro da Criação (2.4) e para Adão e Eva e seus descendentes (5.1).

Fora da narrativa de Gênesis é possível encontrar Adão como personagem histórico. Na cronologia
encontrada em 1Cr.1.1, Adão encabeça a genealogia mais extensa das escrituras (1.1 – 9.44), que
demonstra a historicidade das tribos de Israel e a importância da linhagem davídica. Mas para que esta
genealogia tenha valor real é necessário que os personagens envolvidos seja igualmente reais.

O Novo Testamento testemunha a favor da historicidade de Adão. Em Lc.3.38 Adão é designado como um
ancestral literal de Jesus, e este, posteriormente, referiu-se a Adão e Eva como os primeiros “homem e
mulher” literais, fazendo da união deles a base para o casamento (Mt.19.4).
Paulo em Romanos declara que a morte foi trazida ao mundo por um homem real (Rm.5.12, 14). Em
Coríntios, Paulo faz uma comparação entre Cristo e Adão (1Co.15.45). Para Timóteo, Paulo afirma que
primeiro foi criado o homem e depois a mulher (1Tm.2.13, 14). Ou seja, se as comparações e citações
paulinas sobre os diversos assuntos que aborda fossem baseadas em mitologia, as asseverações morais
seriam nada mais do que afirmações equivocadas e inválidas. Entretanto, não parece ser esse o caráter
que Paulo escreve. Tanto ele, como os autores do Novo Testamento tem por certo de que os
acontecimentos narrados em Gênesis são fatos. Assim, é impossível não crer na historicidade de Adão.

A. Conceituações gerais da Criação do homem


Três características são percebidas em relação a criação do homem: (1) Ele foi criado diretamente por
Deus; (2) Em distinção das outras criaturas e (3) colocado em uma posição exaltada.

1. O homem foi criado diretamente por Deus


Ao observar o primeiro relato bíblico da criação, não se pode chegar à outra conclusão senão que o
homem é resultado da intervenção direta de Deus. Observe o versículo: “Criou Deus, pois, o homem…”
(Gn.1.27). Esse versículo inibe a possibilidade da utilização de um processo evolutivo para a formação do
homem. Deus não utilizou formas “preexistentes” ou subumanas de vida para formar Adão. Assim Deus
não soprou o fôlego da vida em um “macaco-quase-homem” que veio a ser o primeiro homem.

No segundo relato da criação podemos percebem que Deus não se utilizou de formas orgânicas menos
desenvolvidas para formar o homem, mas “formou o Senhor Deus o homem do pó da terra”. Dessa
maneira podemos dizer que “essa passagem reforça o fato da criação especial a partir de materiais
inorgânicos, não apoiando a idéia de uma criação derivada de alguma forma de vida prévia[6]”.

Entretanto alguns atestam que a referência ao pó da terra pode ser considerado como uma forma
alegórica para um ser vivo preexistente. Mas devemos desconsiderar essa possibilidade, pois o próprio
Deus afirmou que o homem voltaria ao pó quando morresse, mas o homem nunca volta a um estado
animal na sua morte (Gn.3.19).

Portanto, temos que admitir, se cremos que a Palavra de Deus é infalível e inerrante como ela afirma ser,
que não existe outra possibilidade verdadeira para a origem do homem fora das escrituras. Deus criou o
homem de fato, e isso não pode ser negado.

2. O homem foi criado em distinção das outras criaturas


Outro fato que deve ser percebido na criação do homem é que ele não foi criado nem derivado de outras
criaturas. Na descrição de Gênesis, Deus cria o reino vegetal distinto do animal, e o homem distinto de
ambos. Observe:

“E disse: Produza a terra relva, ervas, que dêem fruto semente, e árvores frutíferas que dêem fruto
segundo a sua espécie, cujo a semente esteja nele” (Gn.1.11)

Essa identificação exata de Deus em relação ao reino vegetal inclui até mesmo a condição da semente
do fruto das árvores. Mas não se encontra aqui nenhuma referência ou semelhança com os animais ou o
homem, mas declara que sua reprodução é única e exclusiva segundo a sua espécie, ou como declara o
próximo versículo “conforme a sua espécie”. Fato similar acontece com os animais marinhos e as aves:

“Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais
povoavam as águas, segundo as suas espécies” (Gn.1.21)

Note que cada ser criado por Deus é criado segundo a sua espécie. E o mesmo acontece com os animais
selváticos:
“E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua
espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie.” (Gn.1.25)

Assim, cada categoria de animal foi criada em conformidade com sua própria espécie, bem como a sua
reprodução de acordo com essa conformidade. Segue-se que não se pode afirmar a partir do relato
bíblico que houve nalgum momento da criação um processo evolutivo, mas cada animal foi criado
segundo a sua espécie.

E, tendo isso como fundamento, na criação do homem não podemos atribuir a utilização de um outro ser
vivo para a sua formação. Pois além de ser criado a partir do pó da terra, não pertence à espécie de
nenhum outro ser vivo. Portanto, o homem é distinto de qualquer outra forma de vida.

3. O homem foi colocado numa posição exaltada


O fato de que o homem não pertence à categoria dos animais pode ser percebido em função da criação
distinta dos outros seres vivos, como uma espécie distinta de ser vivo e pela posição distinta que tem
das demais criaturas. Esse distinção em termos de posição pode ser observada na declaração:

“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes
do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toa a terra e sobre todos os répteis
que rastejam pela terra” (Gn.1.26)

Essa identificação demonstra que existe algo especial, não somente na criação, mas na formação. Além
da intervenção especial, o homem é criado à imagem e semelhança de Deus. Isso faz toda diferença
entre o homem e os outros seres vivos. Mas é ainda reforçado por sua posição exaltada, pois é criado
para ter domínio sobre todos os outros seres vivos. Portanto, o homem está colocado numa posição
privilegiada em relação a demais criaturas.

Essa posição exaltada é ainda demonstrada de forma poética em Salmos, quando Davi escreve uma
exaltação das obras de Deus dizendo:

“Quando contemplo os teus céus, obra de teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o
homem para que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco,
menor do que Deus, e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras de tua mão, e
sob teus pés tudo lhe puseste” (Sl.8.3-6)

Portanto, o homem é considerado como ápice da criação, a coroa da criação, e por isso tem sua distinção
de todas as outras criações e criaturas e está acima de todas elas. Outro fator que evidencia essa
verdade é que como a criação do homem a Obra Criativa de Deus chegou ao fim. Isso pode ser observado
pela frase dita pelo próprio Deus após a criação do homem: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era
muito bom” (Gn.1.31).

B. A dignidade do homem (1.26-31)[7]


Desde que o capítulo dois é construído sobre os detalhes básicos de 1:26-31, vamos começar por
considerar esses versos mais cuidadosamente. O homem, como dissemos anteriormente, é a coroa do
programa criativo de Deus. Isto fica evidente em muitos pormenores.

Primeiro, o homem é a última das criaturas de Deus. Todo o relato é montado para a criação do homem.
Segundo, só o homem é criado à imagem de Deus. Enquanto há considerável discussão do que isso
significa, muitas coisas estão implícitas no próprio texto. O homem é criado à imagem e semelhança de
Deus em sua sexualidade:

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn.
1:27)
Isso não quer dizer que Deus seja homem ou mulher, mas que Deus é ambos unidade e diversidade. O
homem e a mulher no casamento se tornam um e ainda assim são distintos um do outro. Unidade na
diversidade como refletida na relação do homem com sua mulher reflete uma faceta da personalidade de
Deus.

Também, o homem, de alguma forma, é parecido com Deus naquilo que o distingue do mundo animal. O
homem, enquanto distinto dos animais, é feito à imagem e semelhança de Deus. O que distingue o homem
dos animais deve então ser uma parte de seu reflexo de Deus. A habilidade do homem de raciocinar, de se
comunicar e de tomar decisões morais deve ser uma parte dessa distinção.

Ainda mais, o homem reflete a Deus no fato de que ele domina sobre a criação de Deus. Deus é o
Dirigente Soberano do universo. Ele delegou uma pequena porção de Sua autoridade ao homem no
domínio da criação. Nesse sentido, também, o homem reflete a Deus. Repare também que é o homem e a
mulher que dominam: “… dominem eles…” (Gn. 1:26, cf. v. 28).

Ele se refere ao homem e a mulher, não somente aos homens que Ele fez. Enquanto que Adão tem a
função de liderar (como evidenciado em sua prioridade na criação[8], seu ser a origem de sua esposa [9],
e a nomeação de Eva[10]), a função de Eva era ser a auxiliadora de seu marido. Nesse sentido ambos
estão no domínio da criação de Deus.

Mas, mais importante que isso é o fato de que a dignidade e o valor do homem não são imputados por ele
mesmo, mas são intrínsecos a ele como aquele que foi criado à imagem de Deus. O valor do homem está
diretamente relacionado à sua origem. Não é de se admirar que hoje estejamos ouvindo tais propostas
éticas e morais assustadoras.

Qualquer opinião a respeito da origem do homem que não o veja como produto do projeto e desígnio
divino, não pode atribuir a ele o valor que Deus lhe dá. Para colocar de outra forma, nossa avaliação do
homem é diretamente proporcional à nossa opinião a respeito de Deus. O sólido princípio sobre o qual
tais decisões devem ser tomadas, em minha opinião, é o fato de que todos os homens são criados à
imagem de Deus. Sob essa luz, agora posso ver porque nosso Senhor pôde resumir todo o Velho
Testamento em dois mandamentos:

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o
teu entendimento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mt. 22:37-
40)

A atitude do futuro parece ser amar apenas aqueles “próximos” que são contribuidores na sociedade,
apenas aqueles que podem ser considerados vantajosos. Quão diferente é o sistema de valores de nosso
Deus, que disse:

“O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mt. 25:40).

Em minha opinião, eis onde nós cristãos seremos colocados à prova. Alguns estão fortemente sugerindo
que, aqueles que nosso Senhor chamou de “pequeninos”, são justamente aqueles que devem ser
eliminados da sociedade. Possa Deus nos ajudar a ver que a dignidade do homem é aquela que é
divinamente determinada.

C. O dever do homem (2.4-17)[11]


Enquanto Gênesis um descreve a progressão do caos para o cosmos, ou da desordem para a ordem, o
capítulo dois segue um padrão diferente. Talvez a linha literária que permeie toda a passagem seja aquela
da atividade criativa de Deus em complemento àquelas coisas que estão ausentes.
O verso 4 serve como introdução aos versos restantes. H.C. Leupold, em seu livro, Exposition of
Genesis, defende que o uso de “toledoth” expressa exatamente isso, observe:

“Hoje é um fato bem conhecido que o livro de Gênesis é dividido em 10 seções por seu próprio autor, que
dá a cada uma o título de “estória” (toledoth); cf. 5:1; 6:9; 10:1; 11:10, 27; 25:12, 19; 36:1, (9); 37:2. Apenas
esta circunstância, mais o uso do número dez redondo, apontariam definitivamente para o fato de que,
aqui, a expressão “estes são toledeth” deva também ser um cabeçalho. Em todos os outros exemplos de
seu uso em outros livros o mesmo fato é observável; cf. Nm. 3:1; Rt 4:18; I Cr. 1:29; ele está sempre como
um cabeçalho[12]”

O verso 5 nos informa quais são as ausências que são supridas nos versos 6 e 7: sem arbusto, sem
planta, sem chuva e sem o homem. Estas são preenchidas pela neblina (verso 6), pelos rios (versos 10 e
14), o homem (verso 7), e o jardim (versos 8 e 9).

A ausência dos versos 18 a 25 é simplesmente afirmada “nenhuma auxiliadora idônea para Adão” (cf.
versos 18, 20). Esta auxiliadora é providenciada de uma linda maneira na parte final do capítulo dois.

Outra vez, deixe-me enfatizar que Moisés não pretendia nos dar aqui uma ordem cronológica dos eventos,
mas uma ordem lógica, ao menos essa parece a opinião de Leupold:

“O verso 4b nos leva de volta ao tempo da obra da criação, mais especificamente ao tempo antes da obra
do terceiro dia começar, e chama nossa atenção para certos detalhes que, sendo detalhes, dificilmente
teriam sido inseridos no capítulo um: o fato de que certos tipos de planta, isto é, as espécies que
requerem um cuidado maior e mais atento por parte do homem, não tinham brotado. Aparentemente, toda
a obra do terceiro dia está na mente do escritor[13]”.

Seu propósito é mais especificamente descrito na criação do homem, de sua esposa, e o contexto no
qual eles são colocados. Estes se tornam o fator chave na queda que ocorre no capítulo três. Embora até
agora não houvesse chovido, Deus providenciava a água que era necessária à vida das plantas. “Mas uma
neblina subia da terra e regava toda a superfície do solo.” (Gn. 2:6).

Há alguma discussão a respeito da palavra “neblina”. Poderia significar uma névoa ou neblina, como
alguns afirmam.[14] A Septuaginta usou a palavra grega πηγὴ (pegè) que significa “fonte”. Alguns
entendem a palavra hebraica como sendo derivada de uma palavra suméria, se referindo a águas
subterrâneas. . Young, sobre isso diz:

“O que entendemos por “ed”? Não uma neblina! A palavra está aparentemente relacionada à palavra
suméria. Parece se referir a águas subterrâneas, e o que temos aqui ou é um rompimento de água de
algum lugar abaixo do solo, ou possivelmente um rio transbordando de seu leito. Não acho que possamos
ser dogmáticos aqui[15]”

Derek Kidner, também parece ter opinião similar, observe:

“Apenas subia constantemente (6, o bervo está no imperfeito) uma neblina ou provavelmente uma
enchente, de modo que toda a cena era uma devastação de águas – pois o sentido de regava pode variar
de um sentido benéfico, como em 10, para o de uma inundação completa ( cf. Ez.32.6) e o último parece
mais coerente com o contexto[16]”

Pode ser que fontes fluíssem para fora do solo e que a vegetação talvez fosse regada por irrigação ou
canais. Isto poderia explicar, em parte, o trabalho de Adão na manutenção do jardim. A água sendo
suprida, Deus criou o jardim, que seria o lugar da morada do homem, e objeto de sua atenção. Era bem
suprido com muitas árvores que proviam beleza e comida:
“Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e
também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal.” (Gênesis 2:9).

Especificamente duas árvores são mencionadas, a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e
do mal. Esta última árvore foi a única coisa proibida ao homem.

“E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás,”
(Gênesis 2:16-17).

É interessante que, aparentemente, só para Adão é dito por Deus que o fruto da árvore do conhecimento
do bem e do mal não devia ser comido. Alguém pode conjecturar em como a ordem de Deus para Adão foi
comunicada a Eva. Poderia isto explicar a avaliação imprecisa de Eva em 3:2-3?

O homem foi colocado dentro desse paraíso. Note que a palavra hebraica Éden, significa exatamente isso:

“A palavra “Éden” em hebraico pode significar deleite ou prazer. Não estou certo de que é isto o que
significa aqui. Há uma palavra suméria que significa estepe, ou planície, vasta planície, e a leste desta
planície Deus plantou o jardim. Sem ser categórico dou minha opinião de que é isto o que “Éden”
significa. Assim o jardim é plantado[17]”.

Apesar de certamente se regozijar nesse país das maravilhas, ele também estava lá para cultivá-lo. Olhe
outra vez o verso 5:

“Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado;
porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.”
(Gn. 2:5)

Quando colocado no jardim, Adão teve que trabalhar lá: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o
colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gn. 2:15)

A criação de Adão é descrita mais amplamente em 2:7 do que no capítulo um. Ele foi formado[18] do pó
da terra:

“O verbo aqui empregado está mais de acordo com o caráter de “Senhor” de Deus; yatsar significa
“moldar” ou “formar”. É a palavra que descreve especificamente a atividade do oleiro (Jr. 18:2 e ss). A
idéia a ser enfatizada é aquela do cuidado especial e atenção pessoal que esse oleiro dá ao seu trabalho.
Deus dá toques de Seu interesse no homem, Sua criatura, ao moldá-lo como Ele o faz”.

Ainda que isso seja um fato humilhante, é óbvio também que a origem do homem não é do mundo animal,
nem o homem é criado da mesma maneira que os animais. Em parte, a dignidade de Adão provém do fato
de que seu fôlego de vida foi soprado por Deus (verso 7).

Este não foi jardim mítico. Todas as partes da descrição deste paraíso nos levam a entender que foi um
jardim real numa localização geográfica especial. São dados pontos de referência específicos. Quatro
rios são nomeados, dois dos quais são conhecidos ainda hoje. Não deveríamos nos surpreender que
pudessem ter ocorrido mudanças, especialmente depois do evento cataclísmico do dilúvio, o que tornaria
impossível sua localização precisa.

O que acho mais interessante é que o paraíso do Éden foi um lugar um pouco diferente daquilo que
visualizamos hoje. Prá começar, foi um lugar de trabalho. Os homens hoje pensam no paraíso como uma
rede pendurada entre dois coqueiros numa ilha deserta, onde o trabalho nunca mais será encarado. Além
do mais, o céu é tido como o fim de todas as proibições. O céu freqüentemente é confundido com
hedonismo. É puro egocentrismo e auto-satisfação. Enquanto que o estado de Adão foi de beleza e
felicidade, não se pode pensar que foi de prazer irrestrito. O fruto proibido também era uma parte do
Paraíso. O céu não é experimentar todos os desejos, mas a satisfação de desejos benéficos e sadios.

A subserviência não é um conceito novo no Novo Testamento. Serviço significativo dá satisfação e


significado à vida. Deus descreve Israel como um jardim cultivado, uma vinha (Isaías 5:1-2 ss). Jesus
falou de si mesmo como uma Videira e nós como os ramos. O Pai ternamente cuida de Sua vinha (João
15:1 e ss). Paulo descreve o ministério como o trabalho de um lavrador (II Timóteo 2:6).

Ainda que a igreja do Novo Testamento possa ser melhor descrita como um rebanho, ainda assim a
imagem do jardim não é inapropriada. Há um trabalho a ser feito pelo filho de Deus. E esse trabalho não é
penoso, nenhum dever a ser relutantemente cumprido. É uma fonte de alegria e satisfação. Hoje muitos
não têm senso real de sentido e propósito porque não estão fazendo o trabalho que Deus designou para
que façam.

D. O deleite do homem (2.18-25)[19]


Ainda resta uma ausência. Agora há água adequada, a bela e generosa provisão do jardim, e o homem
para cultivá-lo. Mas ainda não há uma companhia apropriada para o homem. Esta necessidade é
encontrada nos versos 18 a 25. O jardim, com seus prazeres e provisões para alimento e atividade
significativa não era suficiente a menos que os deleites pudessem ser compartilhados. Deus daria a Adão
aquilo que ele mais necessitava.

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja
idônea.” (Gênesis 2:18)

A companheira de Adão deveria ser uma criação muito especial, uma “auxiliadora idônea para ele” (verso
18). Ela deveria ser uma “auxiliadora”, não uma escrava, não uma inferior. A palavra hebraica ezer é muito
interessante. Era uma palavra que Moisés obviamente gostava, pois Êxodo 18:4 diz que este foi o nome
que ele deu a um de seus filhos.

“e o outro, Eliézer, pois disse: o Deus de meu pai foi a minha ajuda e me livrou da espada de Faraó.”
(Êxodo 18:4).

Ainda três outras vezes encontramos ezer sendo usada por Moisés em Deuteronômio (33:7, 26, 29), e se
refere a Deus como auxiliador do homem. Como também nos Salmos (20:2, 33:20, 70:5, 89:19, 115:9, 121:1-
2, 124:8, 146:5).

A característica da palavra mais empregada no Velho Testamento é que o auxílio não implica
absolutamente em inferioridade. De uma maneira compatível com seu uso, Deus está auxiliando o homem
através da mulher. Que belo pensamento. Como isso é superior a algumas concepções. Então, ela é
também uma auxiliadora que “corresponde a” Adão. Em certa tradução se lê: “… Farei uma auxiliadora
como ele.”[20]

Ainda que isto seja o que muitas vezes consideramos a mulher perfeita – alguém que é exatamente como
nós, é precisamente o oposto da questão. Muitas vezes a incompatibilidade está no desígnio divino. Como
Dwight Hervey Small corretamente observa:

A incompatibilidade é um dos propósitos do casamento! Deus designa conflitos e sobrecargas como


lições para o crescimento espiritual. Estes existem para que haja submissão aos altos e santos
propósitos.[21]
Assim como Eva foi feita para se ajustar a Adão de uma forma física, ela também o completava
socialmente, intelectualmente, espiritualmente e emocionalmente.

Em conseqüência, quando aconselho àqueles que planejam se casar, não procuro descobrir tantas
características semelhantes quanto possível. Em vez disso, preocupo-me com que cada parceiro tenha
uma visão acurada do que o outro realmente é, e que eles se comprometam com o fato de que Deus os
tenha unido permanentemente. O reconhecimento de que Deus fez o homem e a mulher diferentes por
desígnio, e a determinação em atingir a unidade nessa diversidade é essencial para um casamento sadio.

Antes de criar sua contraparte, Deus primeiro aguçou o apetite de Adão. As criaturas que Deus criara
agora são trazidas a Adão para que ele lhes dê nomes. Esta nomeação refletia o domínio de Adão sobre
as criaturas, como Deus planejara (cf. 1:28). Isto provavelmente envolveu um cuidadoso estudo por parte
de Adão para registrar as características particulares de cada criatura.[22]

Este processo de nomeação deve ter tomado algum tempo. No processo, Adão observaria que nenhuma
simples criatura poderia preencher o vazio de sua vida. Mais ainda, eu usaria um pouco de santa
imaginação para supor que Adão observou cada criatura com sua companheira, uma contraparte
maravilhosamente designada. Adão deve ter percebido que ele, só ele, estava sem uma companheira.

Nesse momento de intensa necessidade e desejo, Deus colocou Adão num sono profundo[23], e de sua
costela e carne [24] formou a mulher [25] Ele então deu a mulher de presente ao homem.

Que excitamento há na resposta entusiástica de Adão:

“E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa,
porquanto do varão foi tomada.” (Gênesis 2:23).

Gosto da maneira como a versão ARA traduz a resposta inicial de Adão: “…afinal…”[26]. Nessa expressão
há uma mistura de alívio, êxtase e deleitosa surpresa. “Esta (pois Adão ainda não lhe tinha dado nome) é
agora osso dos meus ossos e carne de minha carne” (verso 23a). O nome da companheira de Adão é
mulher. A tradução em inglês agradavelmente capta o jogo de sons semelhantes. Em hebraico, homem
seria pronunciado ‘ish; mulher seria ‘ishshah. Embora os sons sejam semelhantes, as raízes das duas
palavras são diferentes. Convenientemente ‘ish pode vir de uma raiz paralela arábica, levando à idéia de
“exercendo o poder”, enquanto o termo ‘ishshah pode ser derivado de um paralelo arábico, significando
“ser suave[27]”. O comentário divinamente inspirado do verso 24 é extremamente importante:

“Por isso deixa o homem pai e mãe e se uma à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis
2:24).

Por este texto é imperativo que o homem deixe sua mãe e seu pai e se uma à sua mulher. Qual é a relação
entre este mandamento de deixar e se unir e a criação da mulher? O verso 24 começa “Por isso…” Qual é
a causa disto? Podemos compreender a razão apenas quando explicamos o mandamento. O homem deixa
seus pais, não no sentido de evitar sua responsabilidade para com eles (cf. Mc. 7:10-13, Ef. 6:2-3), mas no
sentido de ser dependente deles. Ele deve parar de viver sob sua liderança e começar a agir sozinho,
como cabeça de um novo lar[28].

A mulher não recebe o mesmo mandamento porque simplesmente ela é transferida de uma liderança para
outra. Enquanto uma vez ela esteve sujeita a seu pai, agora ela está unida a seu marido. O homem, no
entanto, tem uma transição mais difícil. Ele, como uma criança, era dependente e submisso a sua mãe e
a seu pai.

Quando um homem se casa, ele deve passar pela transição mais radical de um dependente filho
submisso para um líder independente (de seus pais), que age como o cabeça de seu lar.
Como muitos observam, a relação marido e mulher é permanente, enquanto a relação pai e filho é
temporária. Mesmo se os pais forem relutantes em encerrar a relação dependente de seus filhos, o filho é
responsável por fazê-lo. Falhar em agir assim é recusar uma espécie de vínculo necessário com sua
esposa.

Agora, talvez, estejamos em posição de ver a relação deste mandamento com o relato da criação. Qual é
a razão para sua menção aqui em Gênesis? Antes de mais nada, não há pais dos quais Adão e Eva tenham
nascido. A origem de Eva é diretamente de seu marido, Adão. A união ou vínculo entre Adão e sua esposa,
é a união que vem de uma só carne (a carne de Adão) e se torna uma só carne (numa união física). Esse
vínculo é maior do que aquele entre pai e filho. Uma mulher, é claro, é o produto de seus pais, como o
homem é dos seus. Mas a união original não envolvia pais, e a esposa era uma parte da carne de seu
marido. Este primeiro casamento, então, é a evidência da primazia da relação marido e mulher sobre a
relação pai e filho.

O último verso não é incidental. Ele nos diz muito do que precisamos saber. “Ora, um e outro, o homem e
sua mulher, estavam nus e não se envergonhavam.” (Gênesis 2:25).

Aprendemos, por exemplo, que o lado sexual desta relação era uma parte da experiência do paraíso. O
sexo não se originou com ou depois da queda. A procriação e intimidade física foram intencionadas desde
o princípio (cf. 1:28). Também vemos que o sexo podia ser apreciado em sua amplitude no plano divino.
Desobediência a Deus não intensifica o prazer sexual; o diminui. Hoje, o mundo quer acreditar que
inventou o sexo e que Deus apenas tenta impedi-lo. Mas sexo, sem Deus, não é o que poderia ou deveria
ser.

Ignorância, se me perdoam dizê-lo, é felicidade. Em nossa geração somos bacanas, ou se preferir,


sofisticados, apenas se sabemos (por experiência) tudo o que há para saber sobre sexo. “Que ingênuos
são aqueles que nunca tiveram sexo antes do casamento”, somos levados a crer. Há muitas coisas que é
melhor não saber. O sexo nunca foi tão apreciado como quando era uma doce ignorância.

A revelação posterior lança muita luz sobre este texto. Nosso Senhor, significativamente, cita o capítulo
um e o capítulo dois de Gênesis como se fosse um único relato (Mt. 19:4-5), um golpe fatal aos críticos do
documento original.

A origem divina do casamento significa que não é uma mera invenção social ou convenção, mas uma
instituição divina para o homem. Porque Deus une um homem e uma mulher em casamento, ela é uma
união permanente: “O que Deus uniu, não o separe o homem.” (Mt. 19:6).

O fato de que Adão precedeu sua esposa na criação e de que Eva foi feita de Adão, também estabelece as
razões pelas quais o marido está no exercício da liderança sobre sua mulher no casamento (cf. I Co. 11:8-
9, I Tm. 2:13). O papel das mulheres na igreja não é apenas ideia de Paulo restrita ao tempo e à cultura
dos cristãos de Corinto. O papel bíblico da mulher é estabelecido no relato bíblico da criação (cf. também
I Co. 14:34).

[1] CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. Hagnos:São Paulo, 2003. Vol. II pp.545
[2] BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã:São Paulo, 2001. pp.167
[3] Chafer, Vol. II, pp546.
[4] Idem, pp.547.
[5] STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática. Hagnos:São Paulo, 2003. Vol. I, pp.547
[6] RYRIE, Charles. Teologia básica. Mundo Cristão:São Paulo, 2004. pp.271.
[7] Material adaptado de: From Paradaise to Partriarchs, de Robert L. Deffinbaugh,
IN: http://bible.org/seriespage/meaning-man-his-duty-and-his-delight-genesis-126-31-24-25
[8] I Timóteo 2:13.
[9] I Coríntios 11:8,12..
[10] Gênesis 2:23.
[11] Material adaptado de: From Paradaise to Partriarchs, de Robert L. Deffinbaugh,
IN: http://bible.org/seriespage/meaning-man-his-duty-and-his-delight-genesis-126-31-24-25
[12] H. C. Leupold, Exposition of Genesis (Grand Rapids: Baker Book House, 1942), I, p. 110.- Veja
também: PINTO, Carlos Osvaldo, Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento. pp.23; YOUNG,
Edward, Introdução ao Antigo Testamento. pp.54-68; ARHCER, Gleason, Merece Confiança o Antigo
Testamento, pp.200.
[13] Idem, p. 112
[14] Tal parece ser o ponto de vista Leupold, I, pp. 113-114.
[15] Young, pp. 67-68.
[16] Derek Kidner, Gênesis – Introdução e Comentário. pp.56.
[17] Young, p. 71.
[18] Leupold, p. 115.
[19] Material adaptado de: From Paradaise to Partriarchs, de Robert L. Deffinbaugh,
IN: http://bible.org/seriespage/meaning-man-his-duty-and-his-delight-genesis-126-31-24-25
[20] Cf. Leupold, p. 129.
[21] Dwight Hervey Small, Design For Christian Marriage (Old Tappan, New Jersey: Fleming H. Revell,
1971), p. 58. Em outro lugar Small observa: “Como Elton Trueblood sugere, um casamento de sucesso não
é aquele no qual duas pessoas, que combinam perfeitamente, encontram um ao outro e seguem adiante
sempre felizes, por causa de sua afinidade inicial. É, em vez disso, um sistema por meio do qual pessoas
que são pecaminosas e briguentas são então alcançadas por um sonho e um propósito maior do que eles
mesmos, que trabalham ao longo dos anos, a despeito de repetidos desapontamentos, para tornar o
sonho verdadeiro.” p. 28.
[22] “Pois a expressão “dar nomes”, no uso hebraico da palavra “nome”, envolve uma designação
expressiva da natureza ou caráter daquele que é nomeado. Esta não foi uma fábula rude, onde, de acordo
com a opinião hebraica, os nomes para o futuro foram tirados de exclamações acidentais à vista de uma
nova e estranha criatura.” Leupold, p. 131.
[23] “Tardemah é, de fato, um “sono profundo”, não um estado de êxtase, como os tradutores gregos
apresentam; nem um “transe hipnótico”(Skinner), pois vestígios de hipnose não são encontrados nas
Escrituras. Um “transe”pode ser permissível. A raiz, no entanto, é aquela do verbo usado em referência a
Jonas quando adormeceu profundamente durante a tempestade.” Ibid, p. 134.
[24] “A palavra tsela traduzida por “costela”, definitivamente contém esse significado (contra V. Hofman),
apesar de não ser necessário pensar apenas em osso puro; pois, sem dúvida, osso e carne foram usados
por ela daquele homem que posteriormente disse: “osso dos meus ossos e carne da minha carne” (v. 23).
Ibid.
[25] “A atividade de Deus no modo de tomar a costela do homem é descrita como uma construção (wayyi
‘bhen). Antes de ser uma indicação da obra de um autor diferente, o verbo desenvolve a situação como
sendo a mais apropriada. Não teria sido próprio usar yatsar, um verbo aplicável no caso do barro, não da
carne. “Construir” aplica-se ao modelamento de uma estrutura de alguma importância; envolve esforço
construtivo.” Ibid, p. 135.
[26] Ou, como Leupold sugere “Agora, finalmente” (p. 136).
[27] Leupold, pp. 136-137.
[28] Creio que devemos ter muita cautela na aplicação do princípio de Bill Gothard “corrente de
conselho”. Embora o sensato procurará conselho e alguns possam vir de seus pais, dependência é um
perigo real. O problema não é tanto com o princípio, mas com a aplicação.

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