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O DESENHO UNIVERSAL NO ESPAÇO PÚBLICO: ANÁLISE DA PRAÇA NOSSA

SENHORA DE FÁTIMA SEGUNDO OS SETE PRINCÍPIOS DO DESENHO


UNIVERSAL. 1

Deborah Reichmann Farias2

RESUMO
Este artigo tem como objetivo evidenciar a importância do desenho universal defronte
à diversidade humana. Refere-se à acessibilidade no espaço público, tendo como objetivo
verificar o nível de adequação desse espaço aberto diante das exigências de um mundo
diversificado. Nesse contexto, o artigo apresenta resultados de pesquisa sobre acessibilidade
tendo como território de análise a praça pública Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro
Estreito, da cidade de Florianópolis/SC.

Palavras-chave: Desenho Universal. Praças. Acessibilidade. Inclusão.

1. INTRODUÇÃO
Parte significativa da população mundial, de acordo com Alves, Amoy e Pinto (2007),
convivem com algum tipo de deficiência, seja ela mental, física, visual ou auditiva, e isso
chamou atenção pública para o problema de inclusão social. Segundo dados Censo
Demográfico 2010 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
23,9% da população do país declara ter alguma deficiência
Os espaços abertos são locais que propiciam às pessoas o contato com a natureza, a
socialização e possibilidade de desenvolver atividades de lazer e esportes. Como esses espaços
têm acesso livre e irrestrito é importante que sejam inclusivos, permitindo que todas as pessoas,
independente de suas características físicas e habilidades, possam usufruir de seus benefícios.
Entretanto, para que estes espaços se tornem inclusivos é preciso projetos que considerem o
desenho universal.

1
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para titulação no Curso de Pós-graduação
lato sensu em Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Centro Tecnológico
de Florianópolis, sob orientação da Dra. Andréa Holz Pfützenreuter.
2
Arquiteta e Urbanista, Pós graduada em Iluminação e MBA em Gestão de Negócios, Controladoria e Finanças
Coorporativas. Sócio/Diretora da empresa Estação do Traço Arquitetura e Projetos S/S.
deborah.reichmann@gmail.com.
2

Neste artigo, o processo de definição dos critérios é apresentado utilizando como base
os princípios do Desenho Universal e outros conceitos, como o da exclusão espacial, e como
parâmetros as normas e leis sobre o assunto (Decreto 5.296/2004; NBR 9050/2015). Como
forma de exemplificação, apresenta-se também nesse artigo, a análise da Praça Nossa Senhora
de Fátima, localizada no bairro Estreito, da cidade de Florianópolis/SC, cujo objetivo principal
consistiu em verificar o quanto as praças, enquanto espaço público, atendem a pré-requisitos
necessários para que esses espaços funcionem como agregadores de pessoas, oferecendo
condições de circulação sem limitações e obstáculos. Utilizou-se como base para a análise da
praça os sete princípios do desenho universal: uso equitativo, flexibilidade no uso, uso simples
e intuitivo, informação de fácil percepção, tolerância ao erro, baixo esforço físico e dimensão e
espaço para aproximação e uso.

2. O DESENHO UNIVERSAL
O Brasil tem presenciado nos últimos 30 anos uma evidente mudança no tratamento do
tema acessibilidade, resultado do esforço de profissionais de arquitetura, urbanismo,
engenharia, design, direito e de representantes de movimentos sociais, o que implicou no
surgimento de leis, normas técnicas, definição de conceitos, nomenclaturas e diversas pesquisas
na área.
A acessibilidade, conforme Leite (2011), teve início no país em 1981, quando foi
declarado o Ano Internacional dos Portadores de Deficiência pela ONU. Neste contexto, surgiu
a primeira norma técnica, a NBR 9050:1985 da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT.
A própria Constituição Federal de 1988 estabeleceu marco legal para acessibilidade no
artigo 227, que assim se refere: “§ 2o - A lei disporá sobre normas de construção dos
logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a
fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.” Sendo assim, por qual
motivo a busca pela inclusão ainda não é feita de forma instintiva, natural, harmônica? Porque
apenas após a concepção de projetos, há a preocupação em tornar o mesmo acessível?
A arquitetura é responsável por grande parte da acessibilidade. Com ela, é dada a
possibilidade e a condição de alcance pensados em grande escala, abrangendo assim, o maior
número de pessoas possível. O estudo arquitetônico através da acessibilidade possibilita
também a percepção e entendimento para utilização com segurança e autonomia de espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação,
inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao
3

público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
Segundo a NBR 9050:2015, a acessibilidade consiste na “Utilização de maneira
autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos
e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independente de idade, estatura ou
limitação de mobilidade ou percepção”.
A usuária de cadeira de rodas Sophia Bannert (2013) lembra que: “a equidade é vital
para o sucesso da acessibilidade para todos. Precisamos de design que não seja inerentemente
discriminatório e que facilite a segurança, acesso igual e dignidade, independentemente das
capacidades físicas ou mentais.”

A arquitetura física coincide com a arquitetura psicológica criada nas nossas mentes.
A segregação física sutil influencia a forma como os indivíduos são percebidos na
sociedade. As zonas de transição na cidade, formadas por vazios entre estruturas, têm
um fluxo contínuo de atividade humana através delas. Canais da vida pública, estes
espaços são animados e vivem através da existência humana. Por isso, podemos
argumentar que estes espaços se tornaram eles próprios organismos sociais; com a sua
própria mente; refletindo as mentes individuais combinadas que enchem os vazios;
cria-se uma consciência e inconsciência coletivas. O preconceito está embutido nas
paredes da cidade. (BANNERT, Sophia)

É inegável o fato de a arquitetura ser peça fundamental para impulsionar e incentivar a


consciência acessível.
Segundo Feitosa e Righi (2008), a história da acessibilidade mostra a preocupação com
a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, através de eliminação de barreiras
arquitetônicas e mudanças de atitudes, passando a buscar o Design Universal ou Design para
Todos, sendo este último termo usado na Europa e ambos utilizados para atender o maior
número possível de pessoas sem a necessidade de adaptação, passando do conceito de
acessibilidade.

“O significado do design universal no Brasil tem sido frequentemente interpretado


como uma versão mais sutil e sofisticada do conceito de acessibilidade, [...]. De fato,
a definição de “desenho universal” que é constante na NBR9050 dá a entender que se
trata de uma base de soluções para uma acessibilidade ambiental mais ampla,
resultante de maior cuidado no tratamento de características incomuns do público alvo
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de modo a envolver a maior diversidade de beneficiários.” (GUIMARÃES, Marcelo


Pinto)

Alguns estudos apontam que os projetos arquitetônicos feitos de acordo com os sete
princípios do Desenho Universal trazem benefícios para todos os usuários, tornando as áreas
mais seguras e atrativas. Esses princípios são divididos em: Equiparação nas Possibilidades de
Uso, Flexibilidade de Uso, Uso Simples e Intuitivo, Informação Perceptível, Tolerância ao Erro,
Mínimo de Esforço Físico, Dimensionamento de Espaços para Acesso e Uso de Todos os
Usuários. Através de pesquisa de campo e pesquisa teórica, as informações colhidas direcionam
mais facilmente o projeto para todos.

“A questão então é: como avaliar a qualidade do desempenho do espaço urbano,


considerando as necessidades da população com alguma deficiência ou mobilidade
reduzida? Pelo conceito de Desenho Universal essa questão se volta para se equiparar
as oportunidades, garantindo as mesmas condições de utilização, de segurança, de
conforto, de flexibilidade, de percepção, de privacidade e de autonomia a todos os
usuários do espaço urbano. Procura-se evitar assim que haja soluções para
determinado grupo de usuários e outras para as demais pessoas. (LANCHOTI, José
Antônio; BRUNA, Gilda Collet)”

É seguro afirmar que o desenho universal deixa de ser apenas uma simples ferramenta
de apoio para projeto mais democrático, e torna-se um amplo campo de estudo.

“[...] a utilização do termo desenho universal no desenvolvimento de projetos


arquitetônicos, leva-se em consideração a criação de ambientes livres de barreiras
físicas, de fácil locomoção e possibilitando a utilização pelo maior número de pessoas.
Observando os fatores expostos, imagina-se a repercussão positiva do ganho social,
por meio das práticas inclusivas, como o desenho universal, abrirá novos caminhos
para mudanças e aceitação dos profissionais que ainda não estão envolvidos e para a
indústria.” (FEITOSA, Lucas; RIGHI, Roberto)

Mais do que seguir um conjunto de regras, os princípios do Desenho Universal devem


ser vistos como uma meta a se perseguir, como algo incorporado a arte de projetar sem o intuito
de se chegar a um fim e sim na busca de fazer o melhor e no aprimoramento da técnica.

2.1. Os sete princípios do desenho universal


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Conforme já mencionado, o Center of Universal Design - CUD, na Carolina do Norte


- Estados Unidos, procurou organizar os direcionamentos para projetar de forma inclusiva
criando os sete princípios do desenho universal em 1997. Esses princípios não são tidos como
regra de projetar ou a se cumprir, mas funcionam como norteadores e guias para facilitar a
concepção ou adaptação de espaços considerando as necessidades espaciais das pessoas.
Segundo Dorneles et al (2013), “Um bom projeto considera as necessidades espaciais,
e desta forma os usuários podem se apropriar do espaço de forma independente, com segurança
e conforto. Entretanto, projetar espaços levando em consideração todas estas necessidades não
é uma tarefa fácil”.
Os sete princípios do Desenho Universal são descritos a seguir:
Princípio Um – Uso Equitativo: O desenho de espaços e equipamentos deve ser
compreendido por pessoas com habilidades diversas, impedindo sua segregação ou
estigmatização (DORNELES et al, 2013);
Princípio Dois – Flexibilidade no Uso: As diversas preferências e habilidades
individuais devem ser consideradas no desenho, possibilitando opção de escolha aos usuários
conforme suas necessidades (DORNELES et al, 2013);
Princípio Três – Uso Simples e Intuitivo: Os espaços e equipamentos devem ser de
fácil compreensão, independente da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou
nível de concentração dos usuários (DORNELES et al, 2013);
Princípio Quatro – Informação de Fácil Percepção: O desenho comunica a informação
necessária ao usuário, independente das condições do ambiente ou de suas habilidades
(DORNELES et al, 2013);
Princípio Cinco - Tolerância ao Erro: O desenho minimiza riscos e consequências
adversas de ações acidentais ou não intencionais (DORNELES et al, 2013);
Princípio Seis – Baixo Esforço Físico: O espaço ou equipamento deve ser eficiente e
confortável na sua utilização, considerando todas as habilidades dos usuários, ocasionando-lhes
o mínimo de fadiga (DORNELES et al, 2013);
Princípio Sete – Dimensão e Espaço para Aproximação e Uso: Os espaços e os
equipamentos devem ter dimensões apropriadas para o acesso, o alcance, a manipulação e o
uso, independente do tamanho do corpo do usuário, da postura ou mobilidade (DORNELES et
al, 2013).

2.2. Definição da área de análise


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Na definição da área a ser analisada, procurou-se escolher a praça mais significativa do


bairro Estreito, na cidade de Florianópolis. A praça, é um importante ponto de encontro dos
moradores do bairro, servindo também como espaço para a realização de eventos promovidos
pela Paróquia (igreja a qual dá o nome à praça), destacando-se a Festa do Divino Espírito Santo.
Conta com bancos, mesas para jogos, parque infantil, quadras poliesportivas, revistaria e
academia ao ar livre. Há, ainda, um monumento aos combatentes da Segunda Guerra Mundial.

2.3. Análise da Praça pelos sete princípios

Parquinho
Academia

Quadra
poliesportiva

Quadra
poliesportiva

Imagem 01: Vista aérea da Praça Nossa Senhora de Fátima. (Fonte: Google maps)

2.3.1 Princípio Um: Uso Equitativo


Percebe-se pela imagem aérea (Imagem 01),
que a praça possui vários caminhos, estes são
desobstruídos e isentos de interferências, tais como
vegetação, mobiliário urbano, equipamentos de
infraestrutura urbana aflorados, bem como qualquer
outro tipo de interferência ou obstáculo que reduza a
largura da faixa livre. Os bancos são dispostos nas
Imagem 02: Circulação I. (Fonte: Arquivo Pessoal) laterais por toda a extensão do caminho.
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Apesar do projeto considerar a permanência prolongada do usuário, nenhum dos bancos


prevê um espaço adicional para uma pessoa em cadeira de rodas (PCR). Isso implica que o PCR
fique na circulação.

Imagem 03: Circulação II. (Fonte: Arquivo Pessoal) Imagem 04: Circulação III. (Fonte: Arquivo Pessoal)

Imagem 05: Banca de revistas. (Fonte: Arquivo Pessoal) Imagem 06: Academia ao ar livre. (Fonte: Arquivo Pessoal)

2.3.2 Princípio Dois: Flexibilidade do uso


A vida do bairro gira em torno dessa praça, a qual abriga diversas atividades. Desde
feira de artesanato até academia ao ar livre, a praça é
convidativa para todas as idades.
Crianças têm espaço próprio para brincar no
parquinho. Ele encontra-se bem posicionado e visível
possibilitando aos pais visibilidade de diversos pontos
da praça – por exemplo: podem ficar sentados nos
diversos bancos em torno.
Imagem 07: Parquinho. (Fonte: Arquivo Pessoal)
As quadras poliesportivas recebem crianças, adolescentes e adultos em todas as horas
do dia. Até mesmo grupos de ginásticas utilizam-nas em determinadas manhãs para prática de
exercícios ao ar livre.
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Para os que preferem fazer atividades físicas sozinhos, há também o modelo de


academia ao ar livre, muito utilizado em diversas praças pela cidade como incentivo à vida
saudável.
Livraria e barraquinha de cachorro-quente fixas, feira móvel, festas da igreja são outras
atividades que a praça abriga. Com seus caminhos amplos, nenhum dos eventos móveis
atrapalha a circulação.

2.3.3 Princípio Três: Uso simples e intuitivo


A praça não possui qualquer informação que possibilite o seu uso intuitivo. Não existem
marcos sinalizando as principais entradas para facilitar a identificação às pessoas com baixa
visão, nem sinalizações especificando as atividades das áreas específicas (quadra, parquinho,
academia).

2.3.4 Princípio Quatro: Informação de fácil percepção


“As informações sobre os espaços e as atividades devem ser fornecidas de diferentes
maneiras, colaborando com pessoas com deficiência visual total e parcial, pessoas que não
conhecem o local, turistas que não falam a língua do país, crianças, entre outros.” (DORNELES
et al, 2013).
A praça não possui qualquer informação que atenda as diversas categorias.

2.3.5 Princípio Cinco: Tolerância ao erro


Uma forma de minimizar riscos e acidentes, é utilizar guias, mapas táteis, pisos táteis,
caminhos sem obstáculos ou grandes inclinações.
A praça possui uma ampla circulação, e esta sem obstáculos.
Apesar de estar locada em um terreno íngreme, a praça foi implantada com níveis sem
inclinações, o que faz com que não exija esforço físico para locomoção. Entretanto a circulação
entre esses níveis, é feita através de escadas – seja no interior da praça, ou seja pelas calçadas
em torno. Infelizmente, as calçadas encontram-se em situação precária.
O revestimento da calçada é do tipo Petit Pavê (também conhecido como Pedra
Portuguesa). Esse tipo de piso não é considerado próprio para acessibilidade, pois ele provoca
trepidação, é instável, derrapante.
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Imagem 08: Calçada. (Fonte: Arquivo Pessoal) Imagem 09: Circulação com petit-pave. (Fonte: Arquivo Pessoal)

2.3.6 Princípio Seis: Baixo Esforço Físico


O tipo de pavimentação e os acessos entre os níveis da praça,
não facilitam o uso da mesma.
O nível mais baixo da praça, possui
pavimentação adequada – blocos intertravados de
concreto. O segundo nível ainda possui
pavimentação petit-pavê em seus caminhos e, como
já exposto acima, esse tipo de revestimento é
contraindicado no que se refere à acessibilidade.
Imagem 10: Pavimentação. (Fonte: Arquivo Pessoal)

2.3.7 Princípio Sete: Dimensão e Espaço para aproximação e Uso


Os acessos à praça são nivelados e amplos. Porém, os acessos as zonas específicas de
atividades muitas vezes impossibilitam o uso de alguns usuários.
O parquinho possui guia em torno dele, não tem uma entrada demarcada nem nivelada
com os caminhos da praça.
A academia ao ar livre até possui uma rampa de acesso, porém a mesma não possui
inclinação adequada equipamentos de proteção e segurança, como corrimão e proteções.
As quadras só têm acesso através de escadas, de ambos os lados. E assim como a rampa
descrita acima, não possui corrimão, guarda corpo, guias de balizamento.
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Imagem 11: Acesso as quadras. (Fonte: Arquivo Pessoal) Imagem 12: Acesso as quadras. (Fonte: Arquivo Pessoal)

3. CONCLUSÃO
Esse artigo procurou evidenciar a importância do desenho universal para a integração
social através de espaços públicos, mostrar a importância da inclusão fazendo com que o pensar
acessível esteja intrínseco ao arquiteto. Promover o interesse pela consciência de que o espaço
urbano é condição básica para a conquista da cidadania de uma sociedade.
Sobre a análise dos dados coletados podemos dizer que a situação da praça visitada é
positiva em relação a alguns critérios de acessibilidade estabelecidos como: rota livre de
obstáculos, guias rebaixadas para travessias, vegetação adequada, oferecem condições de
convivência e permanência. A análise mais detalhada, contudo, aponta para uma execução e/ou
projeto descompromissados com as normas da ABNT que trazem recomendações sobre o
assunto, como é o caso da NBR 9050/2004, como o tipo de pavimentação usado, os acessos às
áreas de lazer específicos -como playground e quadras de esportes, acesso à praça.
“Somente com profissionais capacitados para projetar espaços inclusivos e com a
construção destes espaços é que a sociedade pode realmente entender a importância de garantir
o direito de todos à participação nos espaços.” (DORNELES et al, 2013).
Os resultados da pesquisa poderão também contribuir para mostrar a importância do
estudo do desenho universal. Abrir caminhos à novas pesquisas sobre o tema, debates,
seminários, e trazer cada vez mais novas soluções arquitetônicas para possibilitar a todos a
utilização do meio sem barreiras.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a


edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, de 11 de Outubro de 2015. Rio
de Janeiro.
11

BANNERT, Sophia. A day in the life of a wheelchair user: navigating Lincoln, 2013.
Disponível em: <http://berkeleyprize.org/competition/essay/2013/winning-essays/bannert-
essay>. Acesso em: 04 fev. 2018.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF:


Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

DORNELES, V. G.; AFONSO, S.; BINS ELY, V. H. M. O desenho universal em espaços


abertos: uma reflexão sobre o processo de projeto. Gestão e Tecnologia de Projetos, São
Paulo, v. 8, n. 1, p. 55-67, jan.-jun. 2013.

FEITOSA, Lucas de Souza Ramalhaes; RIGHI, Roberto. Acessibilidade Arquitetônica e


Desenho Universal no Mundo e Brasil. Revista Nacional de Gerenciamento se Cidades, São
Paulo, V. 04, n. 28, 2016, pp. 15-31.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico, 2010. Disponível


em: <https://censo2010.ibge.gov.br>. Acessado em 07 de fevereiro de 2018.

LEITE, Flávia Piva Almeida. A promoção da acessibilidade para as pessoas com


deficiência: a observância das normas e do desenho universal. Revista Âmbito Jurídico,
Rio Grande, XIV, n. 93, out 2011. Disponível em:
<http://www.rdb.org.br/ojs/index.php/rdb/article/viewFile/29/28>. Acesso em: 04 fev. 2018.

PRADO, Adriana R. de Almeida; LOPES, Maria Elisabete; Ornstein, Sheila Walbe. Desenho
Universal: Caminhos da Acessibilidade no Brasil. São Paulo: Annablume, 2010.

PRADO, Adriana R. de Almeida; LOPES, Maria Elisabete; Ornstein, Sheila Walbe. Desenho
Universal: Caminhos da Acessibilidade no Brasil. In: LANCHOTI, José Antônio;
BRUNA, Gilda Collet. Desempenho da mobilidade no espaço urbano construído na cidade de
Ribeirão Preto-SP – Uma proposta de avaliação. São Paulo: Annablume, 2010.

PRADO, Adriana R. de Almeida; LOPES, Maria Elisabete; Ornstein, Sheila Walbe. Desenho
Universal: Caminhos da Acessibilidade no Brasil. In: GUIMARÃES, Marcelo Pinto. O
ensino de design universal nas universidades. São Paulo: Annablume, 2010.

SANTIAGO, Zilsa Maria Pinto; SANTIAGO, Cibele Queiroz de; SOARES, Thaís Silveira.
Acessibilidade no Espaço Público: O caso das praças de Fortaleza. Revista Eugodesign &
HCI, Rio de Janeiro-RJ, V. 04, n. 02, 2016, p. 32-39.

ABSTRACT
This article aims to highlight the importance of universal design in the face of human
diversity. It refers to accessibility in the public space, aiming to verify the level of adequacy of
this open space in the face of the demands of a diverse world. In this context, the article presents
results of research on accessibility having as a territory of analysis the public square Nossa
Senhora de Fátima, in the Estreito neighborhood of the city of Florianópolis.

Palavras-chave: Universal Design. Praças. Accessibility. Inclusion.

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