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Neste artigo, trataremos de esclarecer um princípio fundamental em todo o tratamento das hipóteses a poderem ser
consideradas em Teorias Científicas, sobre sua natureza mais íntima, e as que não constituem objeto de ciência nem
podem ser consideradas como postulados científicos, e são tratadas apenas nas pseudociências e na fé.
O Princípio (ou Critério) de Demarcação de Karl Popper, ou como é tratado no jargão do meio,
simplesmente demarcação, é um conceito fundamental no estabelecimento de hipóteses a serem consideradas em
Teorias Científicas. A questão é abordada em sua obra Conjecturas e Refutações, onde trata de suas idéias
principais no campo da Filosofia da Ciência, e seu objetivo é estabelecer um critério fundamental para distinguir
ciência* do que não fosse ciência* e pseudociências.[1]
Assim, por exemplo, no surgimento da vida na Terra, não pode-se considerar um agente externo jamais detectado,
nem que não deixou vestígios de sua existência e ação, nem muito menos um ente sobrenatural, transcendente ao
real, nem muito menos metafísico (pelo próprio termo “além do físico”), pois o limite de profundidade no tratamento do
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científico, no sentido “popperiano”, é o natural, é o físico, é o
detectável. Assim, as entidades de tradições religiosas, sejam
quais forem elas e sua conceituação no sentido de tais fés, não
são permitidas serem colocadas como premissas da construção
de uma teoria científica, nem podem ser a base de sua
fundamentação mais profunda, como por exemplo, que tal ente
criou o universo, ou os seres vivos.***
Immanuel Kant
Referências
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1. Elimara Maria Fernandes; Karl Popper e a “natureza” da filosofia
www.urutagua.uem.br
2. Francisco Ramos Neves; KARL POPPER e THOMAS KUHN: reflexões acerca da epistemologia
contemporânea; R. FARN, Natal, v.2, n.l, y 143 - 148 .jul./dez. 2002.
www.revistafarn.inf.br
3. POPPER, Karl. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993.
4. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.
5. Karl Popper; Lógica da Investigação Científica; em Os Pensadores; Abril Cultural, São Paulo,1975.
6. Luiz Meirelles; Karl Popper, a questão do método científico e seus critérios.
www.paradigmas.com.br
7. K., Popper, O futuro está Aberto, Lisboa, editorial Fragmentos, 2ª ed., s/d., p. 60.
8. Alexandre Marques; A DOUTRINA DO FALSEAMENTO EM POPPER
www.cfh.ufsc.br
9. Arthur ARAÚJO; FÍSICA E BIOLOGIA: POSSÍVEIS LIMITES DE DEMARCAÇÃO CONCEITUAL;
Trans/Form/Ação, São Paulo, 29(2): 19-31, 2006
www.scielo.br
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