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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GERED – GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – 4ª SDR

CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CHAPECÓ

CURSO TÉCNICO EM MASSOTERAPIA

MASSAGEM EM IDOSOS

JÉSSICA AMÉRICO MACHADO

CHAPECÓ

2018
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CHAPECÓ

CURSO TÉCNICO EM MASSOTERAPIA

JÉSSICA AMÉRICO MACHADO

MASSAGEM EM IDOSOS

Relatório final de curso apresentado como


requisito para conclusão do curso Técnico em
Massoterapia

Professora Orientadora: Sinara Leite

Chapecó

2018
ASSINATURAS REFERENTES AO RELATÓRIO FINAL

.............................................................................................

Simone Verginia Lorenzet -Diretora do CEDUP

................................................................................................

Maiquiane Drehmer Filipetto – Professor Orientador de Curso

........................................................................................................................................

Sinara Leite – Professora Orientadora da disciplina

...............................................................................................

Aluno (a)
AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus em primeiro lugar por seu amor a mim e por me sustentar todos os dias.
Agradeço a mim mesma por lutar sempre pelos meus sonhos, e superar meus medos, limites,
angustias e minhas próprias ciladas.
Agradeço a minha mãe Juraci Machado dos Santos por todo amor e dedicação em me ajudar a
conseguir concluir esse sonho, pelas suas orações e afins.
Agradeço ao meu pai Rufino Honorato dos Santos por me sentir amada e protegida mesmo
não estando mais aqui nessa terra.
Agradeço a minha mãe Zenaide Machado pelo seu amor e pelas suas orações.
Agradeço ao meu futuro esposo Jonas André Cé por todo o companheirismo, paciência e
amor.
Agradeço as minhas irmãs, tios, tias, cunhados, por me apoiarem.
Agradeço a minha sogra por todo amor e incentivo.
Agradeço aos meus colegas de trabalho da Madressenza por todo incentivo
Agradeço ao Cedup e profissionais (direção, coordenadores, professores) envolvidos em
minha formação por toda dedicação em nos proporcionar o melhor em todos os momentos,
nunca esquecerei da forma em que nos tem tratado, serviu de exemplo para minha vida
profissional quanto pessoal.
Agradeço aos meus vizinhos, parentes e conhecidos que de uma forma direta ou indiretamente
me ajudaram.
Agradeço ao curso de Massoterapia por me acolher em uns dos momentos que mais precisei
de um incentivo para algo, para seguir em frente, com a perda de meu querido paizinho.
Mas graças a Deus, que sempre nos conduz vitoriosamente em Cristo e por nosso intermédio
exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento;

2 Coríntios 2:14

Eu estou indo pegar meu lugar no futuro, e você?


Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 7

2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................................... 8

2.1 Como vive o idoso brasileiro ...................................................................................................... 9

2.2 Fisiologia do envelhecimento .................................................................................................... 10

2.2.1 Sistema Cardiovascular ........................................................................................................ 10

2.2.2 Sistema Respiratório ............................................................................................................ 11

2.2.3 Sistema Sensorial ................................................................................................................. 12

2.2.4 Sistema Endócrino/ Sistema Reprodutivo ............................................................................ 14

2.2.5 Sistema Musculo / Esquelético............................................................................................. 14

2.2.6 Sistema Digestório ................................................................................................................... 16

2.2.7 Sistema Urinário....................................................................................................................... 17

2.2.8 Sistema Nervoso................................................................................................................... 18

2.2.9 Sistema Tegumentar ............................................................................................................. 19

2.3 Tipos de massagens que podem ser feitas em idosos .............................................................. 19

2.3.1 Massagem Relaxante ............................................................................................................ 20

2.3.2 Drenagem Linfática .............................................................................................................. 21

2.3.3 Massagem Terapêutica ......................................................................................................... 21

2.3.4 Pindas ................................................................................................................................... 22

2.3.5 Massagem com Pedras Quentes ........................................................................................... 23

2.3.6 Shiatsu .................................................................................................................................. 24

2.3.7 Quick Massage ..................................................................................................................... 25

2.3.8 Reflexologia ......................................................................................................................... 26

2.3.9 Auriculoterapia ..................................................................................................................... 28

2.3.10 Reiki ................................................................................................................................... 29

2.4. Quando não massagear ............................................................................................................ 31

3. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 33
4. REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 34

5. ANEXO ............................................................................................................................................ 39
7

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento pode variar de indivíduo para indivíduo, sendo gradativo para uns e
mais rápido para outros (CAETANO, 2006). Essas variações são dependentes de fatores como
estilo de vida, condições socioeconômicas e doenças crônicas. Já o conceito “biológico”
relaciona-se com aspectos nos planos molecular, celular, tecidular e orgânico do indivíduo,
enquanto o conceito psíquico é a relação das dimensões cognitivas e psicoafetivas,
interferindo na personalidade e afeto. Desta maneira falar de envelhecimento é abri o leque de
interpretações que se entrelaçam ao cotidiano e a perspectivas culturais diferentes.

O ser humano como um todo sempre se preocupou com o envelhecimento, encarando-


o de formas diferentes. Assumindo assim, uma dimensão heterogênea. Alguns o
caracterizaram como uma diminuição geral das capacidades da vida diária, outros o
consideram como um período de crescente vulnerabilidade e de cada vez maior dependência
no seio familiar. Outros, ainda, veneram a velhice como o ponto mais alto da sabedoria, bom
senso e serenidade. Cada uma destas atitudes corresponde a uma verdade parcial, mas
nenhuma representa a verdade total. (CAETANO,2006)

O envelhecimento é um processo normal que acontece com todos nós com a passagem
do tempo. As doenças são processos anormais e não ocorrem em todas as pessoas. As
características predominantes da velhice são a redução da capacidade de adaptação, a redução
da velocidade de desempenho e o aumento de suscetibilidade à doença. Uma doença menor
da juventude pode se tornar importante, até fatal, quando ocorre em pessoas idosas.
(HAYFLICK, 1996, p. 133)
8

2. DESENVOLVIMENTO

No Brasil, os dados apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


(IBGE, 2013) apontam um aumento significativo da população que envelhece. Esse aumento
populacional pode ser atribuído aos avanços da medicina, à melhoria da qualidade de vida, às
novas tecnologias resultando no aumento da longevidade que atingiu em 2012 uma
expectativa média de vida de 74,6 anos para ambos os gêneros. Na diferenciação por gênero,
entre as mulheres já ultrapassou 78,3 anos de idade e entre os homens chegou aos 71,0 anos
de idade.

Em todo mundo, o número de pessoas com 60 anos ou mais tem crescido mais que o
de qualquer outra faixa etária. Estima-se que em 2025 haverá 1,2 bilhões de pessoas com mais
de 60 anos no mundo, e o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos (WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2005).

Ao longo da história da humanidade o idoso tem sido alvo de diferentes posturas por
parte das sociedades, ora sendo valorizado e acolhido, ora sendo menosprezado e rechaçado.
Em Esparta, os idosos integravam o que hoje chamaríamos o Conselho Diretor com funções
de planejamento, administrativas e jurídicas. Entre os itálicos encontramos a aposentadoria
privilégio daqueles que “envelheciam no serviço” (ASSUNÇÃO FILHO, 1990).

Entre os judeus, o jubileu, sinal maior de respeito e reconhecimento a uma vida de


trabalho. As sociedades orientais valorizam o envelhecimento como algo sagrado, visto que
neste contexto o idoso é aquele que acumulou sabedoria e conhecimento ao longo da vida,
portanto o envelhecimento é tratado com respeito e adoração (DÁTILO, HORIGUELA, 2007,
p.147).
9

2.1 Como vive o idoso brasileiro

O número de idosos passou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975 e 14


milhões em 2002 (um aumento de 500% em quarenta anos) e estima-se que alcançará 32
milhões em 2020 (Lima-Costa; Veras 2003).

O limite de idade entre o indivíduo adulto e o idoso é de 65 anos nos países


desenvolvidos e 60 anos nos países em desenvolvimento. Porém no Brasil o limite também é
de 65 anos (Papaléo Netto 2006).

Determinar quando se inicia a velhice é um tanto quanto complexo, pois não existe
uma forma generalizada que determine o início da mesma para todos os indivíduos, havendo,
sim, uma série de diferenças entre idosos e velhos. Sendo que a idade sim é um fato
predeterminado, mas a maneira que se viveu os anos depende das características individuais
de cada pessoa (SCHNEIDER; IRAGARY, 2008).

O fenômeno envelhecimento da população brasileira é fato recente. Ele inicia se com a


diminuição da fecundidade, na década de 60. Em 1970, com o censo, identifica se a chamada
transição demográfica, ou seja, além da acentuada diminuição da fecundidade, ocorre
também, a diminuição das taxas de mortalidade. Neste momento, menos pessoas vão morrer
devido aos avanços na área da saúde, saneamento e condições de vida em modo geral, como
causa da queda da fecundidade atribui se a inserção da mulher no mercado de trabalho, maior
nível de escolaridade, urbanização, industrialização entres outros fatores que agregam com o
passar dos tempos. As autoridades sanitárias voltam seus olhares para à saúde do idoso como
uma das prioridades das políticas de saúde pública, pois são os que mais consomem os
serviços e as internações hospitalares são mais prolongadas e frequentes. O grau de
vulnerabilidade do organismo envelhecido é extremamente delicado, exigindo grande
conhecimento da área de saúde e um atendimento multidisciplinar, pois não se restringe em
apenas a presença ou ausência de patologias e seus agravos, ele também estima uma avaliação
que se leva em conta o bem-estar biopsicossocial, garantindo assim a recuperação da saúde e
a manutenção da autonomia conforme assegurado no Estatuto do Idoso e nas políticas que
orientam o Sistema Único de Saúde.(FERREIRA,2006, IBGE)
10

2.2 Fisiologia do envelhecimento

Os idosos usam suas reservas fisiológicas para manter a homeostase. Quando as


reservas são necessárias para suprir aumento das demandas de doenças agudas, ocorre
falência dos sistemas. Abaixo serão apresentadas as principais alterações em órgãos, tecidos e
sistemas no organismo humano, advindas do envelhecimento.

2.2.1 Sistema Cardiovascular

Hayflick (1997), entretanto, pensa que, quando não acometido por doenças, o coração
do idoso funciona tão bem quanto o de um jovem. Não existem indícios de declínio funcional
cardíaco com a idade em sujeitos com ausência de doença cardíaca.

Affiune (2002) compreende que existe redução na frequência cardíaca ao esforço ou a


outro estímulo.

Segundo SPIRDUSO (2005), o idoso não atingirá a frequência cardíaca máxima, dos
tempos de juventude, pelo fato de o coração envelhecido estar menos sensível a estimulações
beta-adrenérgica

Para SPIRDUSO e CRONIN (2001), a atividade física em qualquer idade pode reduzir
os riscos de enfarte e doenças cardiovasculares.
11

Já na compreensão de GALLAHUE e OZMUN (2005), idade, doenças, estilo de vida


ou a combinações desses três fatores podem resultar em declínio nas funções circulatória e
respiratória

2.2.2 Sistema Respiratório

A capacidade aeróbia máxima diminui com a idade na maioria das vezes. Porém, as
pessoas fisicamente ativas possuem capacidade aeróbia melhor do que os idosos com a
mesma idade, inativos, ou jovens e sedentários. As pessoas idosas fisicamente ativas têm a
capacidade semelhante a jovens ativos. Desta maneira, o exercício pode modificar alguns
processos fisiológicos que diminuem com a idade, melhorando a eficiência cardíaca, a função
pulmonar e os níveis de cálcio (HAYFLICK, 1997).

As alterações fisiológicas são definidas pela diminuição da elasticidade pulmonar,


redução da capacidade da difusão do oxigênio, redução dos fluxos expiratórios, elevação da
complacência pulmonar, fecho das pequenas vias aéreas e fecho prematuro de vias aéreas
(GORZONI E RUSSO, 2002).

Segundo GORZONI E RUSSO (2002), algumas alterações estruturais no aparelho


respiratório são evidentes com o envelhecimento.

SHEPHARD (2003) compreende, por sua vez, que o envelhecimento mostra uma
caixa torácica enrijecida, com diminuição na elasticidade pulmonar. Afirma, ainda, que a
capacidade vital decresce enquanto o volume residual aumenta. Porém a capacidade pulmonar
total apresenta poucas alterações.
12

2.2.3 Sistema Sensorial

2.2.3.1 Audição

A perda auditiva, bem como a presença de zumbido e vertigens, encontrados


comumente em idosos, são resultados da alta sensibilidade dos sistemas auditivo e vestibular
a problemas clínicos comuns aos processos de deterioração funcional destes sistemas com o
envelhecimento. (ZUCCO,2003)

2.2.3.2 Visão

Inúmeras alterações fisiológicas relacionadas à idade podem afetar o desempenho


visual e levar ao risco de quedas. O déficit na acuidade visual, restrição do campo visual,
aumento da suscetibilidade à luz, percepção de profundidade deficiente ou instabilidade na
fixação do olhar constituem-se em fatores relacionados à perda de equilíbrio, uma vez que a
visão constitui o órgão sensorial que fornece importantes informações aferentes para o
mecanismo de controle postural, em estudo tendo como objetivos identificar os fatores
associados a quedas em idosos vivendo na comunidade, os idosos com leve e severa
diminuição na função visual apresentaram, respectivamente, 1,4 e 2,2 vezes mais riscos de
quedas. (Perracini e Ramos,2002)
13

2.2.3.3 Paladar e olfato

As disfunções de paladar e o olfato tendem a começar ao redor dos 60 anos e se tornam mais
greves em pessoas com idade acima de 70 anos. Os disturbios do paladar podem ser classifacados
em perda parcial (hipogeusia), perda total (ageusia) e qualquer sensação de alteração no paladar
(disgeusia). A hipogeusia no idoso tem sua severidade e duração dependente do estado geral da
saúde e atinge áreas de receptores gustativos que geralmente comprometem todo o aspecto de
sabores, desta forma pode prejudicar todos os processos metabolicos, perdendo ate mesmo o prazer
em se alimentar desencadeando uma disfunção nutrional alem demais patologias que podem estar
diretamente ligadas a essas alterações. (PAULA, 2008)

2.2.3.4 Tato

Tabela: Receptores sensitivos da pele

Com o envelhecimento, permanecem inalterados os receptores dos folículos pilosos e


as terminações nervosas, enquanto diminui o número e a funcionalidade dos corpúsculos de
Paccini e os de Meissner, levando ao aumento dos limiares táteis. O idoso consegue tolerar
um estímulo mais extremo sem perceber que causa dor. Associada à perda de corpúsculos de
14

Paccini, está a diminuição da sensação do posicionamento dos membros e das articulações, o


que pode comprometer o equilíbrio e a coordenação (SEELEY, 2003)

2.2.4 Sistema Endócrino/ Sistema Reprodutivo

Nas mulheres, a possível causa da osteoporose decorre, segundo HAYWOOD E


GETCHELL (2004), de níveis diminuídos de estrogênio, visto que esse hormônio está
implicado nas estimulações das atividades osteoblásticas.

Com a chegada da menopausa (ausência da menstruação) nas mulheres, cessa a


produção de estrogênio e progesterona pelos os ovários, dentre algumas alterações com
envelhecimento, redução do tamanho e perda da elasticidade vaginal, diminuição das
secreções e acidez da vagina, resultando em ressecamento e prurido, relaxamento da vagina e
do períneo devido a diminuição do tônus do musculo pubo coccígeo, como consequência
pode ocorrer dor ao ter relação sexual e também pode surgir sangramento vaginal. Em
homens com o envelhecimento provoca a diminuição do hormônio androgênio e diminuição
do pênis e dos testículos, concomitante as doenças cardiovasculares, ao diabetes, aos
distúrbios neurológicos e até a doenças respiratória, pode ocorrer a disfunção erétil, bem
como a diminuição do desejo e atividade sexual, porém não desaparece com a idade.
(SMELTZER E BARE, 2002)

2.2.5 Sistema Musculo / Esquelético


15

Para DE VITTA (2000), modificações tornam-se também evidentes com o


envelhecimento no sistema musculoesquelético com a respectiva diminuição no comprimento,
elasticidade e número de fibras. Também é notável a perda de massa muscular e elasticidade
dos tendões e ligamentos (tecidos conectivos) e da viscosidade dos fluidos sinoviais.

ROSSI E SADER (2002) dizem-nos que, depois dos 30 anos, ocorre uma redução na
secção transversal do músculo, com maior conteúdo gorduroso intramuscular e colágeno. Os
mesmos autores dizem que essas alterações na musculatura (atrofia) é detectada mediante
perdas gradativas e seletivas das fibras esqueléticas. Para eles, o número de fibras no adulto é
20% maior do que nos idosos.

Para SHORT E NAIR (1999) o ganho de gordura em substituição à perda de massa


muscular é um fato normal com o envelhecimento, sendo fator preponderante para possível
aparecimento de certas doenças e incapacidades.

Conforme MATSUDO, MATSUDO e BARROS (2000), com o envelhecimento, o


tecido muscular é o que sofre maiores perdas. Estas decorrem de uma redução nos níveis de
hormônio do crescimento e de atividade física, que contribuem com 40% de perdas
aproximadamente no tecido muscular. GALLAHUE E OZMUN (2005) relatam que a atrofia
muscular pode ser resultado também da inatividade física.

GALLAHUE E OZMUN (2005) informam-nos que, os discos vertebrais dos idosos na


maioria das vezes perdem uma porção do conteúdo de água (importante para absorção de
choques), tornando-se mais fibrosas. Essas mudanças combinadas com alterações de
densidade mineral óssea nas vértebras ocasionam a compressão dos discos, que, por sua vez,
influencia na redução da coluna vertebral, causando a perda subsequente de altura além de
consequentemente ocorre alterações na força muscular pode afetar os grupos musculares que
auxiliam a respirações, influenciando a função pulmonar.

A osteoporose acontece mais cedo em mulheres do que nos homens. Aos 30/35 anos, a
perda de sais minerais equivale a 0,75-1% e na menopausa equivale a 23%. Já para os
homens, a redução é de 0,4% a partir de 40 anos (WEINECK, 1991).

A osteoporose requer atenção em todas as etapas da vida, pelo fato de ser uma doença
debilitante, pois quem sofre de osteoporose, possui maior vulnerabilidade a fraturas.
(GALLAHUE E OZMUN, 2005)
16

SHEPHARD (2003) afirma que, com o envelhecimento, os ossos dos idosos tornam-se
progressivamente mais vulneráveis a fraturas, pois mostram uma perda progressiva, tanto de
minerais quanto de matriz óssea.

Segundo HAYWOOD E GETCHELL (2004), mudanças em certos níveis de


hormônios, deficiências alimentares e falta de exercício físico relacionam-se à perda óssea
com o envelhecimento, nas mulheres a possível causa de osteoporose, é os baixos níveis do
hormônio estrogênio, visto que este implicado na estimulação das atividades osteoblasticas.
Assim, uma combinação de suplementações de cálcio e prática de exercícios físicos (ou estes
isolados) pode reduzir a velocidade de perdas ósseas na menopausa (HAYFLICK, 1997).

O envelhecimento normal provoca de uma forma geral perda do tecido ósseo em todas
as pessoas. Por volta dos cinquenta anos, a perda óssea começa a aparecer, tanto no homem
quanto na mulher, com maior evolução nesta (HAYFLICK,1997).

Locomover-se envolve uma série de mecanismos, dependentes principalmente do


funcionamento íntegro dos sistemas neurológicos, musculoesquelético e cardiovascular. Com
a deterioração dessas estruturas, pelo envelhecimento, os distúrbios da marcha e da
mobilidade se tornam problemas comuns, mas de grande importância entre os idosos, levando
a importantes limitações na realização das atividades de vida diária. As características mais
comuns são a diminuição da velocidade e comprimento do passo, perda do balanço normal
dos braços e diminuição das rotações pélvica e escapular. (MACIEL; GUERRA 2005)

2.2.6 Sistema Digestório

A perda dos dentes é um dos problemas bucais mais frequentes em idosos, em


consequência disso, a reabilitação protética torna-se fator importante para o restabelecimento
das condições bucais. Essa perda permanente influenciará na mastigação e,
consequentemente, na digestão, bem como na gustação, fonação e estética. (COLUSSI, 2002)
17

O produto da atividade secretora das glândulas salivares tem uma função importante
em relação a todos os aspectos das funções bucais, a saliva fornece a proteção, lubrificando a
mucosa e prevenindo a desmineralização e promovendo a mineralização dos dentes. As
alterações nas glândulas salivares podem provocar xerostomia (boca seca) e diminuição na
produção da amilase salivar, o que dificulta a digestão oral e a deglutição posterior do bolo
alimentar. (ROSA, 2008)

Uma das enzimas presentes em nossa saliva é a amilase salivar, também conhecida
como ptialina, que inicia a digestão do amido e do glicogênio, quebrando-os em maltose. A
ptialina age no pH neutro da boca, mas é inibida ao chegar no estômago, por causa da acidez
do suco gástrico. A saliva humana contém uma substância chamada de imunoglobulina
secretória A (IgA), que tem a função de proteger o organismo contra vírus que invadem o
trato respiratório e digestivo, também possui um efeito microbiano, que controla o
crescimento de bactérias, por isso, quando não há saliva, há maiores chances de aparecerem
cáries dentárias. Alterações na quantidade também podem causar halitose. (MORAES, 2018)

A xerostomia é muito comum em idoso que utiliza medicamentos e/ou quem apresenta
doenças sistêmicas, ou seja, uma doença que afeta uma série de órgãos, tecidos ou que afeta o
corpo humano como um todo. (SILVA,2006)

A mucosa seca faz com que o número de bactérias aumente levando a problemas
gengivais, aumento de cáries além de gerar um incomodo no uso de próteses dentárias. A falta
de higiene, uma dieta rica em carboidratos e outros fatores relacionados ao indivíduo, como
tabagismo, diabetes e predisposição hereditária são determinantes importantes na presença e
severidade da doença periodontal. (MONTENEGRO,2004)

2.2.7 Sistema Urinário


18

Ocorre uma diminuição de função renal em cerca de 50% aos 80 anos. A atrofia da
uretra, com enfraquecimento da musculatura pélvica associado à perda de elasticidade uretral
e de colo vesical favorecem o aumento de frequência e urgência urinária e incontinência
urinária de esforço (SOUZA, 2002).

Este problema é mais frequente nas mulheres que nos homens e afeta cerca de 30% dos
idosos que vivem em comunidade e 50% dos idosos institucionalizados, a incontinência
urinária é definida como eliminação involuntária de urina, em local e momento inadequado.
Não se trata de uma doença, mas sim de um sintoma. Este problema aumenta com a idade,
apesar do envelhecimento em si não ser causa. (TERRA, 2003)

As perdas urinária e fecal são os distúrbios mais comumente encontrados no padrão de


eliminação que podem ser causados por alterações da função dos sistemas geniturinário ou
gastrointestinal, associados à idade ou a uma doença de menor gravidade, ou ainda devido à
anormalidade de outros sistemas do organismo, como o sistema nervoso e o
musculoesquelético. A associação da incontinência urinária e fecal pode ocorrer devido à
restrição da mobilidade. (FELTEN 2005)

2.2.8 Sistema Nervoso

O sistema biológico mais comprometido com o envelhecimento é o Sistema Nervoso


Central (SNC), responsável pelas sensações, movimentos, funções psíquicas (vida de
relações) e pelas funções biológicas internas (vida vegetativa). Pelo fato de o SNC não
possuir capacidade reparadora sendo definido como unidades morfofuncionais pós-mitóticas,
sendo estas sem possibilidades reprodutoras, estando sujeito ao envelhecimento decorrente de
fatores intrínsecos (genética, sexo, sistema circulatório e metabólico, radicais livres, etc.) e
extrínsecos (ambiente, sedentarismo, tabagismo, drogas, radiações, etc.). Esses fatores
continuam exercendo ações deletéria com o tempo. (CANÇADO E HORTA, 2002).

Com o envelhecimento, o sistema nervoso apresenta alterações com redução no


número de neurônios, redução na velocidade de condução nervosa, redução da intensidade
dos reflexos, restrição das respostas motoras, do poder de reações e da capacidade de
coordenações, sendo assim de fato o exercício físico é de fundamental importância para
19

redução de alguns declínios com o envelhecimento no sistema nervoso. (DE VITTA, 2000;
HAYWOOD e GETCHELL, 2004).

2.2.9 Sistema Tegumentar

A pele desempenha a função de proteção, regulação da temperatura, percepção da


sensibilidade e excreção. Com o envelhecimento a epiderme e a derme tornam- se mais
espessas, tendo uma redução de números de fibras elásticas e o colágeno fica mais rígido. O
tecido adiposo aumenta principalmente na região do abdômen, pernas e glúteos além de ter
uma diminuição dos capilares da pele, tendo como resultado dessas alterações a perda da
elasticidade, flacidez e enrugamento da pele. A redução da atividade das glândulas
sudoríparas e sebáceas torna a pele mais seca e suscetível a irritações. Ocorre também
alteração da coloração da pele e dos pelos, tendo uma maior sensibilidade a extremos de
temperatura e a exposição na luz solar. (SMELTZER E BARE, 2002)

A diminuição da elasticidade da pele está diretamente associada à baixa ingestão


hídrica e a redução do teor de água corporal, que ocorre com o envelhecimento. As mudanças
da elasticidade e alterações do turgor colocam a pele do idoso em maior risco de rompimento
(RESENDE; BACHION; ARAÚJO, 2006).

2.3 Tipos de massagens que podem ser feitas em idosos

E qual a técnica mais adequada para esse cliente? Dependendo do perfil, do biotipo e
da condição de saúde, podemos realizar praticamente todas as técnicas. Inicialmente o que
devemos é estar atentos ao conforto do mesmo; a climatização do ambiente, não deixando
passar frio ou calor; e prestar toda a assistência na subida e descida da maca. Ao término
retirar o excesso de creme dos pés para evitar acidentes.
20

Com base das informações prestadas pelo cliente na ficha de anamnese, será feito uma
avaliação e definirá qual será a melhor técnica que corresponder a necessidade a ser tratada,
dependendo do perfil, do biótipo e da condição de saúde. Inicialmente deve se estar atento ao
conforto e adaptação para receber esse tipo de cliente, climatização do espaço, prestar toda
assistência na subida e descida da maca, ao termino limpar excesso de creme nos pés para
evitar acidentes. Importante considerar o conhecimento e segurança do profissional frente ao
paciente e sua patologia, com as informações dadas pelo na ficha, será escolhido a técnica, se
faz necessário estar atento as contraindicações. Dentre varias técnicas existente podemos citar
algumas abaixo. (RAMOS, 2017)

Uma das características comuns nessa faixa etária é justamente a carência do toque,
principalmente do toque afetuoso, e que grande parte precisa é de um tempinho em que
alguém lhe de exclusiva atenção. Como profissionais da área de saúde, estar disponível a
escutar mais que duas vezes a mesma história se faz necessário, afinal se trata bem mais que
apenas uma massagem, é um momento em que a pessoa tem alguém para conversar. Sem
dúvida, é de extrema importância que o terapeuta tenha empatia pelo cliente; e isso implica a
compreensão de seus sentimentos, bem como a oferta de conforto e consolo. No entanto,
demonstrar compaixão pode fazer o paciente sentir-se suficientemente seguro e confortável
para partilhar certas emoções pessoais com o terapeuta. É fundamental então que tenha o
controle da situação e seja explícito sobre as questões emocionais que pode ou deseja partilhar
com o paciente. (CASSAR,2001).

2.3.1 Massagem Relaxante

Disponível em: http://genteqcuidadegente.blogspot.com/2013/02/beneficios-da-massagem-em-geriatria_26.html


21

Um dos tratamentos muito utilizados para a terceira idade é a massagem relaxante,


conforme descrito por Brown, (2001) que o objetivo dessa técnica é aliviar dores e rigidez das
articulações, entende-se que os resultados atingidos dessa técnica são os movimentos lentos e
precisos, para promover um relaxamento de toda a musculatura, atuando como um poderoso
sedativo, circulação, eliminando o estresse, e desobstruindo as vias respiratórias

2.3.2 Drenagem Linfática

Outra técnica defendida por GUIRRO E GUIRRO (2002) é a drenagem linfática que
favorece a eliminação do excesso de líquido acumulado nos espaços intersticiais, a técnica
utiliza manipulações suaves e lentas, atuando diretamente no sistema circulatório e linfático,
pode ser feita tanto na face quanto no corpo. É indicada para prevenir, bem como no processo
terapêutico da fibroedemagelóide, edemas, acne e linfedemas. Mas, também tem
contraindicações para processos infecciosos, bem como em indivíduos com neoplasias,
trombose venosa profunda e erisipela.

2.3.3 Massagem Terapêutica

Disponível:
https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=massagem+terapeutica&chips=q:massagem+terapeutica,g_3:idoso&sa=X&ved=0ahUKEwi
q-uO6jLjbAhXJFpAKHWeDAgcQ4lYIKygA&biw=1366&bih=613&dpr=1#imgrc=lhtE913_PZGzgM:
22

A palavra terapêutica é definida como "de, ou relacionado: tratamento ou cura de um


distúrbio ou doença". Ela vem do grego therapeutikos e relaciona-se ao efeito do tratamento
médico a (therapeia). A palavra massagem também vem do grego masso, que significa
"amassar". Hipócrates (480 a.C.) usou o termo anatripsis, que significa "friccionar
pressionando o tecido, e este foi traduzido, posteriormente, para a palavra latina frictio, que
significa "fricção" ou "esfregação". Este termo prevaleceu por um longo tempo e ainda era
usado nos Estados "Unidos até 1870. A expressão para massagem na índia era shampoing; na
China a massagem era conhecida como CongFou, no Japão, como Ambouk. A história da
massagem em geral é registrada cronologicamente, mas, em vez de seguirmos esse rumo, é
interessante considerar algumas de suas aplicações históricas como um recurso terapêutico.
(CASSAR, 2001)

A massagem terapêutica é um conjunto de manobras que, a partir do toque,


desempenham a função de estimular no organismo humano eventos fisiológicos que
influenciam os estados emocionais e a cognição do paciente. Esta é uma terapêutica antiga e
atende o ser em sua integralidade, compreendendo-o dinâmico e complexo. Nesta perspectiva,
o principal objetivo deste estudo é o de discutir aspectos relevantes da massagem terapêutica
sobre os efeitos fisiológicos do organismo humano, bem como destacar os efeitos da
estimulação tátil sobre a auto percepção e suas influências nos aspectos emocionais. A
metodologia utilizada está embasada na pesquisa bibliográfica, uma vez que possibilita a
ampliação do olhar sobre qualquer assunto que se deseje estudar. Identificou-se que a
massagem terapêutica é abordada como técnica que estimula a pessoa de maneira integral
sobre os sistemas neuropsicoendócrinos. Portanto, a massagem oportuniza uma forma não
verbal de comunicação, gerando confiança e auto percepção no paciente. (GIL, 2006)

2.3.4 Pindas
23

Fonte: arquivos pessoais

PEREIRA (2017) afirma que a técnica de Pindas chinesas contém ervas medicinais,
aromáticas e especiarias, tanto relaxantes como estimulantes, que aquecidas previamente
criam um efeito terapêutico, equilibrando a energia interior e trazendo bem-estar. Ainda o
autor destaca que durante o outono e inverno a terapia constitui uma forma saudável e 100%
natural de equilibrar o sistema respiratório, liberando a fadiga associada aos resfriados,
sinusites, bronquites, constipações e estados de obstrução de vias respiratórias, sendo
indicados também para pessoas asmáticas, sem estar em crise. A característica de um
tratamento benéfico para todo o corpo proporciona um relaxamento profundo, combatendo
situações de estresse, controlando estados depressivos, vias respiratórias, provocando um
relaxamento muscular, aumentando a autoestima, elevando o estado de consciência e
facilitando a concentração e a meditação.

2.3.5 Massagem com Pedras Quentes

Fonte: arquivos pessoais


24

Segundo PEREIRA (2017) a terapia das pedras quentes, produz reações fisiológicas e
orgânicas de alto benefício para o ser humano, a técnica tem produz efeitos penetrante e
alternado com pedras extremamente frias. Usando-se temperaturas quentes ou frias, sobre o
corpo, de acordo com o autor a técnica visa o bem-estar fisiológico e orgânico, e produz efeito
relaxante psíquico e desacelera os movimentos físicos, causando um bem-estar e qualidade de
vida no ser humano.

2.3.6 Shiatsu

Fonte: arquivos pessoais

O tratamento através da acupuntura (assim como o de outras terapias ditas alternativas


e oriundas da medicina oriental tradicional, como, por exemplo, yoga, shiatsu, shantala, tai-
chi-chuan, pa-tuan-ching, tui-ná) ainda não pode ser considerado um substituto dos
tratamentos da medicina ocidental. Mas é uma medida complementar cuja eficácia vem sendo
comprovada por pesquisas realizadas em todo o mundo. (PAI HJ, 2005)

No Ocidente, a acupuntura ganhou credibilidade principalmente por seu efeito no


alívio da dor, originada de vários fatores. O foco de atenção tem sido o papel dos opióides
endógenos nesse mecanismo. Observou-se aumento da concentração de endorfinas e também
de serotonina no líquido cefalorraquidiano de doentes submetidos à acupuntura. (SJOLUND,
TERENIUS & RRIKSSON, 1977)

Na concepção da medicina tradicional chinesa, o ser humano é constituído por dois


aspectos fundamentais: o Qi (Energia) e a Matéria, obedecendo à concepção dualística (Yang-
25

Yin) do Universo. A matéria caracteriza-se pela estrutura orgânica do corpo, e a energia, que
permanece agregada à matéria, promove o dinamismo dessa parte material orgânica.
(YAMAMURA, 2003)

O responsável pelo transporte do Qi dos Alimentos aos músculos de todo o corpo e,


em particular, aos quatro membros, é o baço (Pi), que é facilmente atacado pela Umidade
exterior e pode invadir o organismo de diferentes maneiras, devido às circunstâncias do meio
ambiente ou hábitos de vida (MACIOCIA, 1996).

O processo de adoecimento inicia-se com a desarmonia do Yang e do Yi., A


alimentação desregrada, o estresse, as emoções reprimidas, as intoxicações, as fadigas (física,
mental e sexual) são fatores que enfraquecem a Energia Vital dos Zang Fu (Órgãos/Vísceras).
(YAMAMURA, 2003)

A medicina chinesa é filosófica, sintética, holística, interna, conformatória, empírica,


individual, preventiva, experimental, experiencial, humoral, subjetiva e natural (SJOLUND
B,1997).

2.3.7 Quick Massage

Fonte: arquivos pessoais


26

A Quick Massage, conhecida também como “anma” ou “an-ma”, que significa


“acalmar com as mãos”, “empurrar-puxar-empurrar”, é uma técnica de massagem tradicional
japonesa que combina os princípios da medicina tradicional chinesa com a busca do equilíbrio
bioenergético. Essa técnica de massagem tem mais de 5000 anos, tem sido adotada e
desenvolvida por sua importante ação relaxante e curativa, ou seja, reduzindo dores e
contraturas, afirma que a Quick Massage não utiliza qualquer tipo de óleo e é feita com a
pessoa sentada (utilizando a cadeira Quick Massage). (POSSER, 2011)

Segundo NESSI (2013) a cadeira de Quick Massage foi criada por David Palmer, um
americano dos Estados Unidos, em 1984 solicitou a um marceneiro a confecção de um
modelo de cadeira para a massagem sentada. Os primeiros modelos eram pesados, pesava
cerca de doze quilos, alguns anos depois a cadeira foi substituída por um modelo metálico
bem mais leve.

Considerando que a vida moderna fez com que tivéssemos menos tempo, menos
dinheiro e mais estresse, logo uma hora de massagem é algo inconcebível para muitas
pessoas. (NEUMAN, 2012)

A sequência de Quick Massage conquistou o mundo empresarial, devido ao breve


tempo de tratamento – em média de 10 a 20 minutos e sua eficácia do tratamento, como forma
de relaxamento, prevenção de dores lombares e bem estar. (NESSI, 2013)

NEUMAN (2012) mencionou que a parte do corpo mais vulnerável, a parte yin, está
contra as costas da cadeira. Os órgãos genitais e os seios são sustentados por almofadas,
ficando protegidos pela cadeira, sobretudo a parte yang – a parte externa do corpo – que é
tocada e massageada, são principalmente as costas, os braços e o pescoço, contribuindo para
aumentar a sensação de segurança do cliente e consequentemente, o relaxamento.

2.3.8 Reflexologia
27

Fonte: arquivos pessoais

Em geral, as doenças nos idosos são crônicas e múltiplas, perdurando por vários anos,
exigindo avaliação contínua de uma equipe multiprofissional qualificada com preparo técnico
e científico para avaliar, identificar e implementar ações de acordo com as necessidades e
limitações inerentes ao processo de envelhecimento, as quais tendem a ser agravadas com a
doença e hospitalização. Nesse contexto, cuidar do idoso implica em uma abordagem
holística, que considera a enfermidade física como apenas uma das numerosas manifestações
de um desequilíbrio básico do organismo em que a origem da doença e o seu
desenvolvimento e cura envolvem a interação contínua da mente e do corpo (CAPRA, 2006)

É uma técnica de massagem exclusiva para os pés, onde promove um relaxamento


geral e profundo, tanto físico quanto mental (NESSI, 2013). A massagem nos pés trabalha a
associação dos órgãos, estimulando, equilibrando e tonificando os meridianos de energia. Para
indivíduos que gostam que mexam em seus pés, é uma técnica muito relaxante (POSSER,
2011).

Na planta dos pés encontra-se a representação de todo o corpo, através da massagem


todas as estruturas internas e externas são sensivelmente atingidas, o que torna a massagem
podal uma técnica de resultados imediatos e profundos para o relaxamento e o bem-estar
(NESSI, 2013).

A massagem nos pés tem os seguintes benefícios: melhora a circulação, reduz o


inchaço, o edema, diminui a rigidez, auxilia na flexibilidade dos tornozelos, das articulações,
alivia e previne cãibras (BROWN, 2001).
28

Complementando os benefícios da massagem podal NESSI (2013) cita: Relaxamento


das estruturas massageadas, relaxamento indireto de todo o corpo, promoção do equilíbrio
metabólico do organismo, diminuição de casos de dores musculares da coluna vertebral,
auxilio no funcionamento intestinal, aumento do volume de eliminações da bexiga e
intestinos, indução do sono reparador, favorecimento da produção natural de substancias
como: melatonina e endorfina, melhora da percepção corporal, aumento da sensação de leveza
em pés e perna.

Esta técnica baseia-se no princípio de que existem áreas, ou pontos reflexos nos pés e
nas mãos que correspondem a cada órgão, glândula e estrutura no corpo. Ao trabalhar nesses
reflexos, reduz-se a tensão em todo o corpo permitindo a recuperação gradativa do bem-estar
(MACHADO, 2008)

Desta forma, a Reflexologia é aplicada como uma técnica de massagem em pontos


existentes sobre as mãos ou pés, que representam todos os órgãos e os membros do corpo
humano, promovendo relaxamento e equilíbrio corporal, porque, ao estimulá-los a energia
corporal é produzida, é liberada e utilizada pelo organismo do paciente a um estado de
equilíbrio ou homeostase, onde a circulação pode fluir desimpedida, os órgãos corporais, de
fato agregações celulares, podem então voltar a um estado ou função normal (KUNZ E
KUNZ,1997).

2.3.9 Auriculoterapia
29

Fonte: Mapa representativo da orelha com os pontos a serem trabalhados.

Disponível em: https://1.bp.blogspot.com/-GG2yyRCp7Go/UazgSbwqNLI/AAAAAAAABIA/JLBD4HmweIE/s1600/auri02.jpg

A Auriculoterapia é uma técnica realizada na Medicina Tradicional Chinesa e consiste


na tonificação ou na sedação de pontos no pavilhão auricular, que possuem correspondência
com determinadas áreas do corpo com o intuito de estabilizar o fluxo energético do
organismo. Ainda, vale ressaltar a ligação que a Auriculoterapia possui sobre o Sistema
Nervoso Autônomo (SNA) por regular o funcionamento orgânico visceral, englobando
funções exercidas pelo sistema nervoso simpático e parassimpático e moduladas por
neurotransmissores (JIMENEZ et al, 2014).

Assim, é possível traçar uma hipótese dos efeitos da Auriculoterapia sobre o SNA para
melhoria do quadro clínico das pessoas que possuem transtornos depressivos, doenças
prevalentes no meio social (LIMA; RODRIGUES; FONTOURA, 2016).

Partindo do preceito que a ativação dos acupontos estimulam os meridianos, alterando


o fluxo energético e desencadeando respostas bioquímicas, que promoverão melhora clínica
pela atenuação dos sintomas e diminuição da tomada de medicamentos (SOUSA; MEJIA,
2012).

2.3.10 Reiki
30

Fonte: arquivos pessoais

O reiki é uma prática espiritual com as dimensões baseadas na matéria e no espirito,


caracterizada pela imposição das mãos com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio do corpo.
Trata-se de um dos métodos de cura mais antigos de que a humanidade tem conhecimento,
sendo originado no Tibete há dezoito séculos atrás e redescoberto no século XIX por um
monge japonês chamado Mikao Usui. A tradição do reiki remonta a escritos de 2.500 anos
atrás, em sânscrito, a antiga língua da Índia. É uma terapia de cura segura natural, holístico,
pois trata o ser humano como um todo, simples de aplicar, podendo tratar muitas
enfermidades agudas e crônicas, como: sinusite, rinite, cistite, asma, fadiga crónica, artrite,
ciática, insónia, depressão, promovendo bem-estar espiritual, mental e emocional.
(HONERVOGT T,2006)

É apropriado para todas as pessoas, sem restrições é um excelente tonificante, se você


está em boas condições físicas o reiki o ajudará a permanecer assim. (MCHENZIE E,2006)

Esta técnica japonesa chamada reiki, é usada para a redução do estresse e relaxamento,
que também promove a cura. É realizado por um profissional treinado através da imposição
das mãos sobre o indivíduo. Baseia-se na ideia de que a energia flui através de nós e pode ser
usada para estimular o processo de cura. O uso dessa terapia complementar está crescendo
rapidamente, sendo usado em muitos hospitais nos Estados Unidos e Europa para ajudar a
aliviar a dor e aumentar as taxas de recuperação. (TEIXEIRA FNB, 2009)
31

2.4. Quando não massagear

Entretanto, na maioria dos casos em que há contraindicações, a massagem deve ser


evitada em tecidos ou regiões afetadas. Ainda que algumas condições sejam mais obviamente
contraindicadas que outras, é sempre aconselhável uma prévia discussão com o médico do
paciente. O importante é que o profissional da massagem tenha suficiente conhecimento sobre
anatomia e patologia, a fim de tomar decisões lúcidas sobre a adequação do tratamento por
massagem (CASSAR,2001)

Com o desenvolvimento científico, confirmam-se as certezas sobre a variedade de


indicações terapêuticas da massagem. Mas, consequentemente, apuram-se também as noções
sobre as suas contraindicações, sendo algumas destas relativas e outras absolutas. Como
contraindicação relativa, Rechtien et al. (2002) incluem o tratamento de tecido cicatricial que
não está completamente curado; o caso de pacientes com medicação anticoagulante, ou que
sofrem de distúrbios de coagulação; a existência de tecidos moles calcificados; tecido
inflamado; pele atrófica; e tecido susceptível ao aparecimento de edema adicional se a
circulação for aumentada pela técnica de massagem.

Por seu lado, Knapp (1994) sugere que a massagem seja feita com cuidado em
indivíduos debilitados e em áreas onde a pele tenha sido lesada por queimaduras ou esteja fina
por outras razões.

Para Horta (1995), quando numa situação de competição o atleta faz uma lesão
músculotendinosa provocando inflamações, roturas ou hematomas, a massagem não está
indicada nos primeiros dias

Com o desenvolvimento científico, confirmam-se as certezas sobre a variedade de


indicações terapêuticas da massagem. Mas, consequentemente, apuram-se também as noções
sobre as suas contraindicações, sendo algumas destas relativas e outras absolutas. Como
contra-indicação relativa, Rechtien et al. (2002) incluem o tratamento de tecido cicatricial que
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não está completamente curado; o caso de pacientes com medicação anticoagulante, ou que
sofrem de distúrbios de coagulação; a existência de tecidos moles calcificados; tecido
inflamado; pele atrófica; e tecido susceptível ao aparecimento de edema adicional se a
circulação for aumentada pela técnica de massagem. Entre as contraindicações absolutas estão
as patologias infecciosas, neoplásicas, cutâneas e vasculares arteriais,
33

3. CONCLUSÃO

Nascemos, crescemos e amadurecemos e deste momento até a nossa morte, passamos


a vida toda envelhecendo, é um processo fisiológico e natural pelo qual todos os seres vivos
passam e sem dúvida é a maior fase de desenvolvimento humano, várias alterações
fisiológicas ocorrerão com algumas variáveis dependendo de cada pessoa, este processo
depende, sobretudo não apenas na nossa condição genética mais, sobretudo dos hábitos que temos ao
longo da vida, hábitos alimentares, prática de exercícios físicos, de um modo geral, sendo
característico de cada um o processo de envelhecimento.
Com taxas baixas de natalidade e o aumento da esperança da média de vida, a terceira
idade ou melhor idade se torna uma categoria social que não pode ser ignorada. Este trabalho
procurou fornecer subsídio literário sobre as diversas formas de como o adulto idoso
envelhece, permitindo ou tentando permitir um maior conhecimento sobre o tema.

Desta forma, constatou-se nesse trabalho de conclusão que entender o processo de


envelhecimento é importante não apenas para entender a etiologia associada aos processos
degenerativos que lhe estão associados, mas fundamentalmente para conhecer e desenvolver
estratégias que atenuem os efeitos da senescência deforma a garantir a vivência do final do
ciclo de vida de uma forma autônoma e qualitativamente positiva. Pois nascer, crescer, e
envelhecer são processos naturais que se evidenciam com o tempo, entretanto, como
acontecem vai depender do histórico de vida aliado as potencialidades genéticas de cada um.

O massoterapeuta desenvolvera mais que a aplicação de uma única técnica, tem por
objetivo, atuar promovendo a saúde e o bem-estar do ser humano, combinando diferentes
massagens, que são escolhidas de acordo com o que o paciente necessita, após a avaliação dos
seus sinais e sintomas. Desta forma, o paciente tem um atendimento personalizado e a técnica
de massagem aplicada será a mais adequada para a situação que este apresenta.

Como reflexão que todos nos hoje, seremos os idosos de amanhã, vale refletirmos em
que sentido estamos levando nossa vida e quais serão os efeitos culturais e sociais. As pessoas
idosas serão consideradas por suas famílias e comunidades como pessoas respeitáveis ou
como pessoas não produtivas? Respeitar o idoso é tratar o próprio futuro com respeito.
34

4. REFERÊNCIAS

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SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Tratado de enfermagem Médico- Cirurgica. 9 ed, v.1. Rio
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ZUCCO F. A Reabilitação Vestibular no Idoso. Fisioter 2003; 39:35-7. Acesso em 24.06.18
39

5. ANEXO

FICHA DE ANAMNESE

“Qualquer método de tratamento por massagem deve ser precedido


de uma avaliação clínica completa do paciente, ou cliente. Não seguir essa "regra de
ouro" seria muito antiprofissional por parte do terapeuta. Uma anamnese fornece ao
terapeuta todas as informações relevantes sobre o paciente e ajuda a revelar qualquer
condição crucial que possa ser uma contra-indicação; também fornece uma estrutura
para o tratamento. Orientações ao paciente podem ser oferecidas apenas depois de
uma avaliação completa; em alguns casos, a recomendação envolve o
encaminhamento a outro profissional ou a um consultor. Realizar a anamnese não
significa, contudo, que o profissional massagista esteja em posição de fazer um
diagnóstico, o que, na verdade, os profissionais massagistas não devem tentar fazer.
O formulário da anamnese pode ser dividido em seções, como as que relaciono aqui,
e cada parte deve incluir detalhes adequados, sem exigir tempo demais para ser
completada. Além disso, o documento da anamnese é confidencial e ninguém,
exceto o fisioterapeuta, deve ter acesso a ele. ’’
(CASSAR, 2001, pág. 32-33)
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 Modelo abaixo da ficha de Anamnese. (GOMES,2009)


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