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AVISO PRÉVIO

O aviso prévio destina-se aos contratos de prazo indeterminado e tem como


objetivo a comunicação interna do empregado ou do empregador de rescindir o contrato
de trabalho, sem que tenha havido justo motivo (art. 487 da CLT e art. 7o, XXI, da
CF).
Sua duração é de no mínimo 30 dias.
O direito ao aviso prévio é irrenunciável.
O objetivo principal do aviso prévio é social, no sentido de proporcionar ao
empregado tempo hábil para conseguir um novo emprego.

Aviso prévio trabalhado e indenizado

Aviso prévio trabalhando


É o período mínimo de 30 dias em que o empregado continua a prestar serviços
até a efetiva rescisão do contrato de trabalho.

Aviso prévio indenizado


É a conversão do período mínimo de 30 dias em dinheiro, ou seja, sem prestação
de serviços pelo empregado.
Caso o empregador faça a rescisão do contrato de trabalho o empregado terá
direito a redução de duas horas diárias de trabalho ou pela falta ao serviço por sete dias
corridos (art. 488 da CLT).
Caso o empregado solicite a rescisão do contrato de trabalho ele não terá direito
a redução da jornada de trabalho.

EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

A cessação, rescisão ou extinção do contrato de trabalho é o término do pacto


laboral com o fim das obrigações existentes entre as partes, quais sejam, a obrigação de
prestar serviços do empregado e o correspondente dever do empregador de pagar pelos
serviços prestados.

Formas de Extinção:
a) por decisão do empregador: dispensa do empregado sem justa causa ou com
justa causa;
b) por decisão do empregado: demissão e dispensa indireta;
c) por iniciativa de ambos: acordo e culpa recíproca;
d) por desaparecimento dos sujeitos: morte do empregado, morte do empregador
pessoa física e extinção da empresa; e
e) cumprimento do contrato: término do contrato a prazo, advento de condição
resolutiva e rescisão antecipada do contrato a prazo por decisão de uma das partes.

Dispensa do Empregado sem justa causa: é o ato unilateral de vontade, pelo


qual o empregador põe fim à relação jurídica de emprego, sem motivos justos, ou seja,
sem que exista a prática de um ato faltoso pelo empregado.
O empregado terá direito a: saldo de salário, aviso prévio de 30 dias, 13 o
proporcional, férias vencidas e/ou proporcionais acrescidas e 1/3 constitucional, saque

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do FGTS, além das quais do seguro-desemprego para que o trabalhador possa receber o
benefício.

Dispensa do empregado por justa causa: é a pior das penalidades, que pode
ser aplicada pelo empregador ao empregado.
O que autoriza a dispensa por justa causa são os atos dolosos ou culposamente
graves que façam desaparecer a confiança entre as partes.
Neste caso o empregado terá direito apenas à percepção do saldo de salário e de
férias vencidas acrescidas de 1/3 constitucional.

Características da Justa Causa:

a) Taxatividade: a falta grave deve ser indicada pelo empregador (art. 482 da
CLT).

b) Gravidade: a falta deve ser suficientemente grave a impossibilitar a


continuação da relação de trabalho. Há perda total de confiança.

c) Imediatividade: a falta é atual, pois a falta conhecida e não punida entende-


se como perdoada.

d) Causalidade: deve haver nexo de causa e efeito entre a justa causa e a


dispensa do empregado.

e) Proporcionalidade: o poder disciplinar conferido ao empregador autoriza-o a


punir o empregado que comete uma falta, seja advertindo-o, suspendendo-o, ou então
despedindo-o conforme a gravidade da falta cometida. A penalidade aplicada ao
empregado deve ser proporcional ao ato praticado.

f) Singularidade: é a proibição da dupla penalidade, ou seja, é vedada a dupla


punição pelo mesmo ato faltoso.

FIGURAS DE JUSTA CAUSA EM RELAÇÃO AO EMPREGADO


(art. 482 da CLT)

a) Improbidade: é o ato de desonestidade do empregado que causa prejuízos ao


patrimônio da empresa, de seus colegas de trabalho ou até mesmo de terceiros, como
clientes do empregador.
Ex: furto, roubo, extorsão, falsificação de documentos, apropriação indébita, etc.

b) Incontinência de conduta: é o comportamento irregular do empregado,


incompatível com a moral sexual.

c) Mau procedimento: é a mais ampla das justas causas, pois possui caráter
genérico e se caracteriza como o comportamento irregular do empregado incompatível
com as normas exigidas pelo senso comum do homem médio. É a prática de atos que
violem as regras da boa convivência, do respeito, de decoro e de paz social.

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d) Negociação habitual: caracteriza-se como ato habitual de concorrência
desleal ao empregador.

e) Condenação criminal do empregado: quando o ato criminoso, eu não


precisa estar relacionado com o serviço, estiver transitado em julgado.

f) Desídia: significa preguiça, indolência, desleixo, indiferença, desatenção,


negligência, desinteresse e má vontade.
A desídia deve ser reiterada e habitual.

g) Embriaguez: pode ser resultante de álcool ou tóxicos e entorpecentes, que


torne o empregado incapaz de executar seus serviços com atenção e diligência.

h) violação de segredo da empresa: é a divulgação não autorizada de qualquer


fato, ato ou coisa que é de uso ou conhecimento exclusivo da empresa, e não possa ou
não deva ser tornado público.

i) Indisciplina: é o descumprimento de ordens gerais de serviço, válida para


todos os empregados.

j) Insubordinação: é a desobediência ou o descumprimento de ordens diretas,


específicas, de caráter pessoal.

k) Abandono de emprego: é a ausência injustificada e continuada do


empregado ao serviço com a intenção de não mais trabalhar. Deve caracterizar-se pela
ausência injustificada, pelo prazo de 30 dias, com intenção de abandono.

l) Ofensas físicas praticadas pelo empregado: são as agressões tentadas ou


consumadas que ferem a integridade física.

m) Lesões à honra ou boa forma: são os atos ofensivos à dignidade pessoal


que caracterizam injúria, calúnia ou difamação realizadas em serviço, ou mesmo fora
dele contra qualquer pessoa.

n) Prática constante de jogos de azar: quando o empregado habitualmente


pratique jogos não autorizados por lei.

o) Atos atentatórios à segurança nacional: é na prática inaplicável.

PEDIDO DE DEMISSÃO

É a forma de extinção do contrato de trabalho, por vontade do empregado.


Deve ser comunicada com no mínio 30 dias de antecedência.
O empregado terá direito à percepção do saldo de salário, do décimo terceiro
salário, além das férias vencidas e proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional.

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FGTS

Fundo de Garantia por Tempo de Serviço é o depósito bancário de 8% da


remuneração paga ou devida ao empregado, em conta bancária vinculada, feito pelo
empregador com o objetivo de formar uma “poupança” para o trabalhador, que poderá
levantá-la nas hipóteses previstas em lei, como, por exemplo, a dispensa sem justa
causa.
O objetivo do FGTS é evitar que o empregado, em caso de dispensa, não tenha
recursos para garantir sua própria subsistência.
O pagamento dos depósitos fundiários deve ser feito até o dia sete de cada mês,
em conta vinculada, em nome do empregado, aberta na Caixa Econômica Federal.
Os recursos do FGTS devem ser aplicados em habitação, saneamento básico e
infra-estrutura urbana.
Não fazem jus ao benefício do FGTS: os trabalhadores autônomos, eventuais, e
os servidores públicos civis e militares.

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