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PROJETO AMA – AGENTES DO MEIO AMBIENTE

repensando práticas revendo conceitos por “nova consciência” acerca da


sustentabilidade
Eixo temático: Meio Ambiente
APRESENTAÇÃO

É indiscutível que o envolvimento da sociedade contemporânea com a


questão sócio-ambiental tem sido reorientado, no entanto, o entendimento do debate é
relevante para que se possa despertar para uma visão mais abrangente a respeito da
problemática ambiental captando o que está implícito e explícito, sendo esta, aspecto
de uma crise global muito mais ampla de natureza econômica social e política que do
ponto de vista do debate só se resolve buscando práticas integradas. As discussões
têm apontado para algumas tentativas em evidenciar problemas e “agendar”
compromissos, porém, muitas dessas tentativas tem se esvaziado e o próprio conceito
de desenvolvimento sustentável, norteia essa lógica. Algumas abordagens acerca da
discussão e das tentativas em minimizar os problemas ambientais a partir de
procedimentos geralmente unilaterais aplicados acabam desaguando no vazio.
O desenvolvimento da cidadania, um dos objetivos do ensino médio, passa
pela formação de uma nova consciência e nesse ponto a consciência ambiental têm
na escola um local adequado para sua realização e participação por meio de um
ensino ativo e participativo, capaz de superar os impasses e insatisfações vividas de
modo geral pela escola na atualidade, calcado em práticas tradicionais.
É necessário usar o conhecimento que o professor e aluno já dispõem sobre
o trabalho escolar com a informação baseada no livro, porém, provocar uma releitura
do contexto esboçado a partir de leituras científicas e de práticas e vivências é
fundamental rever repensar algumas abordagens e situações, para lidar melhor com o
mundo e a nossa vida. Pouco se leva da escola para a vida, e assim a vida vai se
repetindo, se conservando, perpetuando e multiplicando seus problemas. É necessário
considerar, usar as constatações dos professores, pesquisadores, especialistas,
acadêmicos para organizarmos uma outra ação educativa que venha colaborar a
resolver problemas intrínsecos á vivência escolar e ao meio ambiente que nos cerca.
Temos que repensar nossa visão de mundo e rever os nossos hábitos, nesse sentido
a consciência ambiental, passa pelo entendimento de consumo consciente que requer
uma compreensão mais densa do meio que estamos inseridos e da atuação dos seres
humanos neste meio, que avança em relação ao modo capitalista de compreensão,
apontando para uma forma mais satisfatória de resolver as questões da sobrevivência
humana. Segundo Moacir Gadotti “No mundo, há cerca de 2.5 bilhões de estudantes.
Se a Carta da Terra fosse adotada por todas as escolas, seria muito mais fácil
melhorar o planeta”.
Diante dessa realidade, deve-se mudar a abordagem e a maneira como
realizar o trabalho escolar, que de informativo passe a ser essencialmente formativo.
Com isso desenvolve-se a capacidade de participar de se relacionar com o mundo de
maneira organizada e com um objetivo específico. No caso da vida escolar, esse
objetivo é conhecer melhor o mundo e aprender a organizar o seu comportamento
social para resolver problemas.
É preciso dar um passo transformador. Esse passo aponta na direção de se
orientar os trabalhos escolares por uma lógica ambiental, pegando todos “usos” da
escola como um ambiente que retrata um consumo diário de uma população
determina por duzentos dias letivos, que produz lixo, usa água, energia, alimentos,
carteiras, além de conviver com a sociodiversidade, pertinente a tais ambientes, a fim
de que passemos de uma escola informativa para a escola formativa. É necessário e
possível contribuir para a formação de pessoas, capazes de criar e ampliar espaços
de participação nas “tomadas de decisão” de nossos problemas socioambientais.
Baseado nessas questões, com a participação da comunidade escolar,
alunos, professores, pessoal de apoio, merendeiras, equipe pedagógica, conselho
escolar, alguns promissores parceiros, entre os quais acadêmicos de qualquer curso
que tenha uma linha de pensamento vinculada ás questões socioambientais,
associações, instituições. Inicialmente será feito um levantamento em duas turmas do
ensino médio 1º e 2º ano ( Questionário) para captar a predisposição de participar de
um projeto que têm como foco as práticas dos alunos no ambiente escolar, quanto as
questões acima descritos e a possibilidade de se ampliar o debate para todas as
escolas do município visando criar a “Carta da Escola”, ou “Agenda Ambiental
Escolar”.

OBJETO DE ESTUDO
O projeto detém-se a estudar os principais problemas socioambientais
vivenciados pela população escolar santa-luziense, abordando temas como lixo, seu
destino, desperdício de comida, uso de papel, sacola plástica, poluição sonora, uso e
destruição do patrimônio público, uso de água e energia. Partindo de um pressuposto
local, porém não deixando de considerar o ambiente em seus múltiplos aspectos,
atuando com uma visão ampla de alcance regional e global.
Nesse sentido, o trabalho com a informação em sala de aula não se limita
ao “saber acumulado” e de alguma forma legitimado, mas aconselha e incentiva a
coleta de informações diretamente no meio ambiente com o qual professores e alunos
passam a lidar dentro e a partir da sala de aula, através de comportamentos
participativos especialmente para esse fim. As informações recolhidas passaram a ser
analisadas e traçadas sugestões a partir de pesquisas, comparações e informações
acumuladas. As conclusões alcançadas a partir daí poderão não ser mais definitivas,
mas parciais, o que propicia a compreensão da necessidade participativa de
conhecimentos diversos (interdisciplinaridade) e, portanto, de trabalho conjunto para
percepção mais ampla dos problemas focalizados.

OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL: Elaborar, a partir do aprendizado sobre
desenvolvimento sustentável, um plano de intervenção nos problemas ambientais
mais frequentes no contexto escolar e da comunidade local.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Levantar o perfil dos alunos de duas turmas do ensino médio da EEPJ (1º e
2º ano) quanto à predisposição, habilidade, percepção de alguns problemas no âmbito
escolar, alguns enfoques sobre a questão ambiental e o debate acerca da
sustentabilidade;
Criar equipes de atuação com características definidas a partir de um diário
para as práticas mais comum no dia-a-dia escolar, onde no final de cada semana
planeja-se como será abordado o que foi constatado.
Vincular a aprendizagem atrativa por meio da construção de uma linha do
tempo sobre os vilões do meio ambiente, papel X plástico (ou outro eleito nos
questionários) apresentação de festival e ou gincana para motivar e sensibilizar a
participação de mais membros e outras escolas;
Promover seminários, encontros, palestras, produzir pequenos
documentários visando ampliar o entendimento e a sensibilização das questões
socioambientais.
Produzir a partir da reutilização e reciclagem materiais didático-pedagógicos
para serem utilizadas em eventos oportunos.
Elaborar uma proposta de gestão integrada para preservação e conservação
das questões elencadas como as que precisam ser revistas e repensadas no tocante á
questão ambiental no âmbito escolar.
Envolver alguns membros, extra escola, (denominados de “agentes
secretos”) que possam fazer alguns relatos de mudanças comportamentais a partir do
início da vivência dessa discussão na escola e no ambiente familiar;
Estabelecer parcerias com acadêmicos, para fomentar e manter algum
vínculo com a universidade no intuito de planejar com os alunos ações criativas e
motivadoras na apresentação de resultados;
Fomentar o debate do uso de sacolas retornáveis, destacando
possibilidades de comparação com os hábitos das gerações passadas quanto essa
problemática, ou na contemporaneidade a confecção, e, junto ao CDL e a Associação
das Costureiras, muitas mães possam estar engajadas no projeto por meio da
fabricação das mesmas, onde aos alunos compete a criatividade de planejar o design.

ASPECTOS METODOLÓGICOS
O projeto está sendo desenvolvido com a utilização de pesquisas e estudos
teóricos realizados através de uma bibliografia especializada e selecionada. Os
procedimentos metodológicos são divididos em três etapas:
Primeira – base teórico-prático metodológica em estudos integrados da
relação sociedade/natureza;
Elaboração e aplicação de questionário nas turmas envolvidas;
Planejamento das atividades a partir do que foi apontado pelos alunos e
discussão para envolvimento de mais integrantes;
Levantamento bibliográfico: seleção de materiais especializados que
forneçam subsídios adequados para o desenvolvimento das atividades do projeto.
Segunda – construção de instrumentos para a coleta de dados;
Visitas ás escolas do ensino fundamental do município de Santa Luzia;
(Rural e urbana?);
Entrevistas com a comunidade das escolas para refletir e discutir os
problemas sócio-ambientais soluções possíveis e potencialidades;
Elaboração de textos e materiais didáticos;
Levantar a história do papel e importância desse, para a ciência e como
mesmo, idem o plástico.
Cursos de Multiplicadores do AMA, com a finalidade de promover nas
escolas santauziense á prática interdisciplinar partindo do pressuposto que não é a
educação ambiental que nos fará entender o meio ambiente e sim o desenvolvimento
de uma visão holística que perpassa pela metodologia da interdisciplinaridade.
Terceira – Análise integrada dos dados. (aplicação de outro questionário)
A terceira etapa, tem como base a sistematização dos dados, procurando
mensurar a mudança no tratamento com as questões mais comuns na escola, a
melhoria comportamental de alguns alunos quanto ao trato da questão ambiental,
melhoria dos níveis de aprendizagens, o surgimento de outras práticas
interdisciplinares e o relato de experiências de alguns pais cujo filhos participam do
projeto e passaram a mudar hábitos em casa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1569
(Todos os livros estão emprestados, depois eu coloco)

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