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Prisão temporária

Conceito - A prisão temporária é uma modalidade de prisão cautelar que não


se encontra no CPP, estando regulamentada na Lei 7.960/89. Esta Lei não sofreu
alteração pela Lei 12.403/11. Possui prazo certo e só pode ser determinada
DURANTE A INVESTIGAÇÃO POLICIAL.

 Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; ou


 Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos
necessários ao esclarecimento de sua identidade
Legitimados

A prisão temporária pode ser decretada:


 A requerimento do MP
 Por representação da autoridade policial
OBS.: Não pode ser decretada de ofício pelo Juiz. Também não pode ser prorrogada
de ofício.
Prazo
O prazo é, em regra, de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco dias. Em se
tratando de crime hediondo ou equiparado, o prazo é de trinta dias, prorrogáveis
por mais 30 dias.

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PROCEDIMENTO COMUM
Ritos
 Ordinário – Pena máxima igual ou superior a 04 anos
 Sumário – Pena máxima inferior a 04 anos (e não seja infração de menor
potencial ofensivo)
 Sumaríssimo – Infrações penais de menor potencial ofensivo

São infrações penais de menor potencial ofensivo:


 Os crimes cuja pena máxima cominada não seja superior a dois anos.
 As contravenções penais

Rito sumário
Mesmas regras do rito ordinário, como algumas exceções:
 A audiência deve ser realizada no prazo máximo de 30 dias (No rito ordinário o
prazo é de 60 dias).
 O número máximo de testemunhas é de CINCO (engloba as não
compromissadas e referidas). No ordinário é 8.
 Não há previsão de fase de “requerimento de diligências”.
 Não há possibilidade de apresentação de alegações finais por escrito.
 Será aplicável às IMPO quando, por alguma razão, estas infrações penais não
puderem ser julgadas pelos Juizados (Ex.: Quando for necessária citação por edital,
que é modalidade de citação vedada nos Juizados)

Suspensão condicional do processo


Cabimento - Somente pode haver SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO em
relação às infrações penais cuja pena mínima não seja superior a 01 ano.

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ERRO DE PROIBIÇÃO - Quando o agente age acreditando que sua conduta não é
ilícita, comete ERRO DE PROIBIÇÃO (art. 21 do CP). O erro de proibição pode ser:
 Escusável – Qualquer pessoa, nas mesmas condições, cometeria o mesmo erro.
Afasta a culpabilidade (agente fica isento de pena).
 Inescusável – O erro não é tão perdoável, pois era possível, mediante algum
esforço, entender que se tratava de conduta penalmente lícita. Não afasta a
culpabilidade. Há diminuição de pena de um sexto a um terço.

CONCURSO DE PESSOAS
Conceito - Colaboração de dois ou mais agentes para a prática de uma infração
penal.
Teoria adotada pelo CP – Teoria monista temperada (ou mitigada): todos
aqueles que participam da conduta delituosa respondem pelo mesmo crime, mas
cada um na medida de sua culpabilidade. Há exceções à teoria monista (Ex.: aborto
praticado por terceiro, com consentimento da gestante. A gestante responde pelo
crime do art. 126 e o terceiro pelo crime do art. 124).

CONCURSO DE CRIMES
O concurso de crimes pode ser de três espécies: concurso formal, concurso material e
crime continuado.
Há, também, três sistemas de aplicação da pena:
 Sistema do cúmulo material – É aplicada a pena correspondente ao
somatório das penas relativas a cada um dos crimes cometidos
isoladamente.
 Sistema da exasperação – Aplica-se ao agente somente a pena da
infração penal mais grave, acrescida de determinado percentual.
 Sistema da absorção – Aplica-se somente a pena da infração penal
mais grave, dentre todas as praticadas, sem que haja qualquer aumento.

CONCURSO MATERIAL
Conceito – Aqui o agente pratica duas ou mais condutas e produz dois ou mais
resultados.

Espécies:
 Homogêneo - Quando todos os crimes praticados são idênticos
 Heterogêneo - Quando os crimes praticados são diferentes
Sistema de aplicação da pena

Aplica-se o sistema do CÚMULO MATERIAL.


CONCURSO FORMAL
Conceito – Aqui o agente pratica uma só conduta e produz dois ou mais resultados.
Espécies:
 Homogêneo - Quando todos os crimes praticados são idênticos
 Heterogêneo - Quando os crimes praticados são diferentes
 Perfeito (próprio) – Aqui o agente pratica uma única conduta e acaba
por produzir dois resultados, embora não pretendesse realizar ambos, ou seja, não
há desígnios autônomos (intenção de, com uma única conduta, praticar
dolosamente mais de um crime).
 Imperfeito (impróprio) – Aqui o agente se vale de uma única conduta
para, dolosamente, produzir mais de um crime.
Sistema de aplicação da pena
REGRA – Sistema da exasperação: pena do crime mais grave, aumentada
(exasperada) de 1/6 até a metade
Como definir a quantidade de aumento? De acordo com a quantidade de crimes
praticados
EXCEÇÕES
 Concurso formal impróprio (imperfeito) – Neste caso, aplica-se o sistema
do cúmulo material
 Cúmulo material benéfico – Ocorre quando o sistema da exasperação se mostra
prejudicial ao réu
CRIME CONTINUADO
Conceito – Hipótese na qual o agente pratica diversas condutas, praticando dois ou
mais crimes, que por determinadas condições são considerados pela Lei (por uma
ficção jurídica) como crime único.
OBS.: Em relação à prescrição não há ficção jurídica, de maneira que as condutas
serão consideradas autonomamente (a prescrição incidirá sobre cada crime
individualmente).
Requisitos:
 Pluralidade de condutas
 Pluralidade de crimes da mesma espécie
 Condições semelhantes de tempo, lugar, modo de execução e outras
semelhanças

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Regras da substituição
Pena igual ou inferior a um ano = Substituição por multa ou uma pena restritiva de
direitos.
Pena superior a um ano = Substituição por pena de multa e uma pena restritiva de direitos, ou por duas
restritivas de direitos. No caso de serem aplicadas duas restritivas de direitos, o condenado poderá
cumpri-las simultaneamente, se forem compatíveis, ou sucessivamente, se incompatíveis (art. 69, § 2°
do CP).

SISTEMA TRIFÁSICO DE APLICAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE


LIBERDADE

Fixação da pena-base
Aplicação de agravantes e atenuantes
Aplicação de causas de aumento e diminuição da pena: Aqui a pena pode
ficar abaixo do mínimo ou acima do máximo legal previsto no tipo penal.

OBS.: Na fixação da pena-base, o Juiz deve partir do mínimo legal, e só poderá sair desse patamar se
estiverem presentes circunstâncias desfavoráveis, devendo fundamentar a sua decisão.

Condenação anterior – Não pode ser considerada como mau antecedente, pois já é considerada como
reincidência (agravante).

Agravantes e atenuantes não podem conduzir a pena abaixo do mínimo ou acima


do máximo legal.

OBS.: A reincidência só ocorrerá se o crime novo for praticado no período de até cinco anos a partir da
data EM QUE A PENA ANTERIOR SE EXTINGUIU (e não a data da sentença).

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Natureza da pena:

Pena de reclusão – Qualquer regime inicial


Pena de detenção – Regime inicial somente semiaberto ou aberto

Regras para fixação do regime inicial


Leva em conta a quantidade de pena aplicada, reincidência e circunstâncias
judiciais:
Regra:
 Condenado a pena superior a 8 (oito) anos – Regime inicial fechado.
 Condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos
e não exceda a 8 (oito) – Pode ser fixado regime inicial semiaberto.
 Condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4
(quatro) anos - Pode ser fixado regime inicial aberto.

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Ação penal – Todos os crimes contra a vida são de ação penal pública
incondicionada.

CRIMES CONTRA A HONRA


Bem jurídico tutelado – Honra objetiva (calúnia e difamação) e honra subjetiva
(injúria).

Ação penal
REGRA - AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.
EXCEÇÕES:
 AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO – Se o crime é
cometido contra:
 Cônjuge desquitado ou judicialmente separado
 Irmão, legítimo ou ilegítimo
 Tio ou sobrinho, com quem o agente coabita
ATENÇÃO! Mesmo numa destas circunstâncias, o CRIME SERÁ DE AÇÃO PENAL
PÚBLICA INCONDICIONADA quando ocorrerem as hipóteses em que não se aplicam
as escusas absolutórias, ou seja:
 Se o crime é cometido com emprego de grave ameaça ou violência à pessoa
 Ao estranho que participa do crime
 Se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos

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Dir Consumidor
“Todo consumidor é vulnerável, mas nem todo consumidor será hipossuficiente”.
A vulnerabilidade é uma construção jurídica, já a hipossuficiência é uma
construção fática.
a relação jurídica de consumo terá dois elementos: um subjetivo
e outro objetivo. O elemento subjetivo está caracterizado pelos sujeitos
da relação de consumo: o consumidor e o fornecedor. Já o elemento
objetivo da relação de consumo está caracterizado pelos objetos sob
os quais recaem os interesses dos fornecedores e dos consumidores:
o produto e o serviço.
O CDC trata dos consumidores equiparados em três momentos.
 Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja
intervindo nas relações de consumo;
 Vítimas de eventos danosos também conhecida como bystanders –
ela será equiparada ao consumidor não pelo fato de ser destinatária
final de um produto ou serviço, mas pela condição de estar no local
dos fatos quando da ocorrência do acidente de consumo.;
 As pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais abusivas.

A facilitação da defesa dos direitos do consumidor em juízo tem como


principal elemento a inversão do ônus da prova. Em processo civil a
prova de determinado fato caberá a quem alega, em uma lide
envolvendo uma relação de consumo, em regra, a prova caberá ao
consumidor (autor da ação), ou seja, a ele caberá comprovar os fatos
constitutivos de seu direito. Entretanto, se no curso do processo, o
juiz perceber a existência de um destes requisitos: verossimilhança das
alegações do consumidor OU hipossuficiência do consumidor, poderá
inverter o ônus da prova, que recairá, agora, sob o fornecedor.
Fato do produto/serviço X vício do produto/serviço
Quando o dano permanecer nos limites do produto e do serviço estaremos
diante de um vício, mas quando o dano sair desta órbita, e atingir o
consumidor, estaremos diante de fato ou defeito, é o chamado acidente
de consumo.
O Código de Defesa do Consumidor possui uma exceção ao princípio da
responsabilização objetiva para os acidentes de consumo – os
serviços oferecidos pelos profissionais liberais. Estes profissionais se
submeterão ao sistema tradicional de apuração da responsabilidade
que é o baseado na culpa, responsabilidade subjetiva.

Decadência e prescrição no CDC


Os prazos decadenciais de 30 dias - para produtos não duráveis que são
consumidos por inteiro no primeiro uso – como um picolé por
exemplo
– para produtos duráveis são aqueles que não se consomem com o
primeiro uso, tratam do direito de reclamar dos vícios dos produtos e
dos serviços, e de 90 dias.
Se o vício for oculto o prazo decadencial - de 30 dias para os produtos
não duráveis e de 90 dias para os produtos duráveis, só começará a
correr no momento da descoberta de tais vícios.
O prazo prescricional de 5 anos refere-se ao direito do consumidor
requerer indenização pelos danos sofridos de fato pelo produto ou
serviço.
Desconsideração da personalidade jurídica
Existem duas teorias sobre a desconsideração:
 A Teoria maior ou subjetiva, em princípio, exige dois requisitos: o
abuso e o prejuízo. É a teoria adotada pelo art. 50 do Código Civil.
Apenas observando que no caso de confusão patrimonial, esta será o
pressuposto necessário e suficiente.
 Teoria menor ou objetiva, onde a desconsideração da personalidade
jurídica exige como requisito apenas o prejuízo ao credor. Esta foi a
teoria adotada pelo art. 28 do CDC.
Consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias ¹a contar de sua
assinatura ou ²do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a
contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do
estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

A garantia contratual – que é aquela oferecida pela loja ou pelo


fabricante quando o consumidor fecha o contrato, será complementar
a legal – que é a estipulada pelo CDC. Isso quer dizer que os prazos
das duas garantias serão somados, primeiro correrá o prazo de
garantia contratual e quando este acabar correrá o prazo legal que está
no art. 26 do CDC (prazo decadencial).

São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais


relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: (mais pedidas)
 Afastem a responsabilidade do fornecedor ou prestador;
 Estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
 Determinem a utilização compulsória de arbitragem;
 Autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem
que igual direito seja conferido ao consumidor;
 Autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou
a qualidade do contrato, após sua celebração;
Consumidor

Definido pelo Art. 2° do CDC, é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produtor ou
serviços como destinatário final.

A despeito desse “destinatário final”, existem duas teorias que discutem esse conceito:

a) Teoria Finalista: O consumidor é necessariamente no fim da cadeia de consumo.

b) Teoria Maximalista: Consumidor é aquele que retira o produto ou serviço do mercado de


consumo sem necessariamente exaurir a sua destinação econômica.

Os serviços objeto da relação de consumo podem ser de três tipos:


* Materiais: reparação, hotelaria, transporte, etc.;
* Financeiros: seguro, crédito, etc.;
* Intelectual: médico, assessoria jurídica, etc.

Responsabilidade civil nas relações de consumo


Nas relações de consumo, os elementos da responsabilidade civil são: o vício do
produto ou serviço; o dano, o nexo de causalidade e o de imputação.

Distinção entre Propaganda e Publicidade:


- Propaganda: propagação de ideias, conhecimentos e teorias.
- Publicidade: significa o ato de vulgarizar, de tornar público um fato ou uma ideia.

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 GUARDA
•provisória
•destina-se a regularizar um situação de fato
•dever de assistência material, moral e educacional à criança ou ao
adolescente
•quem está sob a proteção da guarda será considerado dependente, inclusive,
para fins previdenciários
•deferida para atender situações peculiares ou para suprir a falta momentânea
dos pais.
•revogável por decisão fundamentada

TUTELA
•forma de colocação em família substituto que confere o direito de
representação ao tutor
•até os 18 anos de idade
•pressupõe a perda ou suspensão do poder familiar.

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São tributos cuja instituição deve ocorrer por meio de lei complementar: Imposto sobre
Grandes Fortunas, Empréstimos Compulsórios, Impostos Residuais e Contribuições Residuais.

COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – A competência tributária é indelegável.

Permite-se, porém, a delegação da capacidade tributária ativa, isto é, a aptidão para se


tornar sujeito ativo da obrigação tributária.

A capacidade tributária ativa só pode ser delegada a pessoa jurídica de direito público.

ISENÇÕES – No que toca às isenções tributárias, você precisa saber que:

– Constitui causa de exclusão do crédito tributário;

– Somente pode ser concedida por meio de lei específica;


– A interpretação da legislação tributária deve ser literal;

– Não dispensa o cumprimento de obrigações acessórias.

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Havendo concurso material, a forma de aplicação das penas

será o cúmulo material, que é aquele onde as penas dos diversos

crimes são somadas umas as outras

não havendo benefício ao agente. Desta forma, o agente que mediante duas condutas,
cometeu o crime de

furto simples e recebeu pena de quatro anos de reclusão, e um homicídio qualificado,

tendo recebido pena de doze anos de reclusão, terá as penas destes crimes somadas para
questões de cumprimento.

O concurso formal é aquele em que o agente mediante uma única ação ou omissão,
comete dois ou mais crimes. Este pode se dividir em formal próprio ou impróprio.

No próprio, era querido apenas um resultado, mas por erro na execução ou por acidente,
dois ou mais são atingidos. É o exemplo do assassino que atira em seu inimigo, mas por ocasião
o disparo além de atingi-lo, também atinge outra pessoa.

No impróprio, o agente mediante uma única ação ou omissão produz mais de um


resultado, tendo vontade de produzi-los ou sendo indiferente quanto a estes, neste caso,
acontece o que a doutrina chama de desígnios autônomos, que é quando se quer todos os
resultados produzidos, mesmo a título de dolo eventual. Para que não torne benéfica a prática
de mais de um crime por uma única ação, no concurso formal impróprio, é utilizado o sistema de
cúmulo material das penas, o mesmo que é utilizado no concurso material. Havendo apenas a
soma das penas aplicadas aos diversos crimes.

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