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HISTÓRIA MUNDIAL

Natureza do Imperialismo
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NATUREZA DO IMPERIALISMO

Debates sobre a Natureza do Imperialismo e Rivalidades Coloniais


A Natureza do Novo Imperialismo

Na Ásia, os modelos formal e informal coincidiram. Ao passo que o Raj


Britânico é exemplo de dominação formal indireta, a Indochina é exemplo de
dominação formal direta e a busca de abertura do mercado chinês (como a
Open-Door Policy norte-americana) é exemplo de dominação informal, de
livre-comércio.
O Congresso de Berlim foi uma conferência realizada em Berlim entre 1884
e 1885 chefiada por Bismarck, da Realpolitik, que pretendia se apresentar como
mediador das tensões coloniais entre Inglaterra e França. O intuito da conferên-
cia era que se debatessem os critérios para ocupação do continente africano.
O Congresso de Berlim consolida a denominada tese da ocupação efetiva: só
podia se dizer senhor ou senhora de possessões africanas aquela nação que a
ocupasse de fato, aquela nação que realizasse a dominação formal.

O Imperialismo Britânico
“O Sol nunca se põe no Império Britânico”, Christopher North, 1829.
Características Gerais
• Vastidão territorial (Américas, África, Ásia e Oceania);
• Governo Indireto (Raj Britânico, prioridade absoluta do Império), explora-
ção colonial e comercial;
• Índia era segundo maior destino de investimentos no Império (atrás do
Canadá) e maior mercado para produtos ingleses (especialmente produtos
da Primeira Revolução Industrial);
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• Receio de perder colônias de povoamento (Austrália e Canadá) como EUA,


orientou a cessão de alguma autonomia;
• Potência asiática, ameaçada por expansão de França (Indochina) e
Rússia (Transiberiana), aproxima-se do Japão (1902);

O Imperialismo Francês
Desmantelamento e Busca de Prestígio
Características Gerais
• Muitas colônias de exploração direta;
• Fragilização interna após a derrota de 1871;
• Busca de novas colônias sem planejamento (questão do prestígio) e colide
com Inglaterra e Alemanha;
• Argélia (1830-1962), Indochina (1887-1954), México (1864-1867) e África
Subsaariana.

Napoleão III elaborou uma intervenção no México na época da Guerra da


Secessão nos Estados Unidos, para transformar o México numa espécie de
satélite, de balanço de poder, numa ideia de expansão do latinismo, tendo a
França como âncora. Napoleão II entroniza no México um rei austríaco, o Prín-
cipe Habsburgo Maximiliano, que se torna um rei mexicano. A intervenção não
termina bem, Maximiliano é derrubado e fuzilado em 1867.
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Rivalidades Coloniais
As Crises Marroquinas (1905-1906 e 1911)
1. Tânger
• O acordo anglo-francês em Fashoda garantiu o predomínio de Paris
sobre a região;
• De forma provocativa, o Kaiser visita a região e apoia a soberania local;
• Conferência de Algeciras (1906) mantém o controle territorial francês, des-
contentando a Alemanha (apoiada apenas pela Áustria-Hungria);
• Fortalece-se a Entente Cordiale, acentua-se a colisão entre a Tríplice Aliança
e a Tríplice Entente (conforma-se oficialmente em 1907 após a celebração
da entente anglo-russa, que delimitava espaços de influência na Ásia).

2. Agadir
• Em 1911, França ocupa interior marroquino. Alemanha exige compensações;
• Inglaterra condena a retórica belicosa da Alemanha, que ameaçara enviar
tropas para solucionar;
• A solução franco-alemã envolveu o estabelecimento de protetorado
francês no Marrocos e cessão à Alemanha no Congo;
• Adicional degradação das relações entre Inglaterra e Alemanha.
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O Imperialismo Alemão
Características Gerais
• Bismarck defendia política realista e continental e não era entusiasta
colonial, mas aceita ingressar na corrida.
• Razões variam para os especialistas:
• Exportar capitais, acessar matérias-primas, aproximar-se da França
(entente colonial malograda), granjear apoio da direita colonialista no Rei-
chstag e desviar atenção para a ausência de reformas internas;
• Localidades ocupadas: parte dos atuais Burundi, Camarões e Togo;
• Período pós-Bismarckiano (Weltpolitik) marcou a busca agressiva de
obtenção de novas colônias e o consequente atrito com outras potências,
como no contexto das crises marroquinas.

Os Imperialismos Ibérico e Holandês


Características Gerais
• Pioneiros do Colonialismo do Antigo Regime, sem destaque no Novo
Colonialismo (menos indústrias e capacidade militar);
• Espanha com poucas possessões (independência ou Guerras, como a de
1898);
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• Portugal mantém controle de áreas costeiras em Angola e Moçambique,


embora restrito domínio do interior. Almejava construir o ‘’Mapa Cor-de-
-Rosa”, pleito recusado pela Inglaterra (tese de “ocupação efetiva”);

• Holanda manteve poucas colônias, como o Suriname e a lucrativa Java.

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O Imperialismo Norte-Americano
• Uma história de expansão no século XIX;
• “Pobre México: tão longe de Deus e tão perto dos Estados Unidos.” (Porfí-
rio Díaz)
Características Gerais
• Sua independência impôs derrota do colonialismo. Doutrina Monroe (1823):
não (re)implantem colônias nas Américas;
• Destino Manifesto e tradição de imperialismo de livre-comércio à
inglesa (disputam mercados na AL);
• De 1838 a 1848, estendeu-se ao Pacífico e ao Golfo do México. Obs.: a
diplomacia brasileira afastou a ideia americana de se estabelecer na Ama-
zônia brasileira (anos 1850);
• Fundação: tradição anti-imperialista. Virada: Guerra Hispano-Ameri-
cana (1898);
• A guerra contra a Espanha encerra o colonialismo espanhol na Ásia. EUA
obtêm Filipinas, Guam e Porto Rico e torna Cuba independente (em
1903, Emenda Platt).
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Os Imperialismos Russo e Japonês


Características Gerais – Rússia
• Imperialismo terrestre, ferroviário (transiberiana);
• Projeção de poder de grande potência busca de status e de estabilização
social interna;
• Atritos com a Inglaterra (expansão na Ásia Central) e com o Japão (expan-
são na China);
• Invasões inglesas (1839-42, 1878-1880) no Afeganistão para conter a
influência russa e Guerra Russo-Japonesa (1904-1905).

Características Gerais – Japão


• Crescimento industrial e militar, percepção de que deveria ser expansivo;
• Peso da aristocracia militar beligerante;
• Modernização Meiji, atuação à Ocidental.

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Direto do concurso
1. (CACD/2011/49) O conceito de imperialismo é polissêmico, tendo sido utili-
zado pela historiografia mundial em referência a diferentes processos histó-
ricos. Acerca do imperialismo formal no final do século XIX e início do século
XX, julgue (C ou E) os itens subsequentes.
1) Os indirect rules , forma de ocupação territorial anglo-francesa na Ásia e
na África, constituíram o modelo hegemônico de expansão imperialista eu-
ropeia nas denominadas áreas periféricas.
2) Segundo Rosa Luxemburgo e Lênin, o imperialismo representava forma
colonial de capitalismo, fusão do capitalismo industrial com a formação de
oligopólios.
3) Durante o século XIX, o imperialismo europeu na África foi caracterizado
pela ocupação gradual de grandes extensões territoriais, diferentemente
do que ocorreu, nesse período, na América Latina.
4) Ao contrário do que aparentava, o imperialismo formal, que caracterizou o final
do século XIX, foi uma continuação histórica de processo anterior, que, já em
curso na história do Atlântico Sul desde os tempos do mercantilismo, permitia
a acumulação capitalista por meio do mercado de escravos e especiarias.

Comentário
1) Os indirect rules é um termo de ocupação formal efetiva indireta anglo-
-francesa na Ásia e na África, havendo uma coexistência dos três modelos,
sobretudo por parte da Inglaterra;
2) Segundo a perspectiva socialista de Rosa Luxemburgo e Lênin, o impe-
rialismo representava forma colonial de capitalismo, fusão do capitalismo
industrial com a formação de oligopólios.
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3) Durante o século XIX, o imperialismo europeu na África foi caracterizado


pela ocupação gradual de grandes extensões territoriais, diferentemente
do que ocorreu, nesse período, na América Latina.
4) Ao contrário do que aparentava, o imperialismo formal, que pode ser direto
ou indireto, que caracterizou o final do século XIX, foi uma oposição ao
velho imperialismo, não uma continuação.

GABARITO
1. 1) E
2) C
3) C
4) E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Igor Goulart.

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