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Rodrigo Carlos Silva de Lima bueiro
rodrigo.uff.math@gmail.com
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Sumário
1 Corpos finitos 5
1.1 Homomorfismo e Isomorfismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.1.1 Potências da caracterı́stica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
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4 SUMÁRIO
Capı́tulo 1
Corpos finitos
BK = {n > 0 ∈ N | n.1 = 0}
tal conjunto é não vazio pois como o corpo K é finito tem-se m > n tal que
m.1 = n.1 e daı́ (m − n) .1 = 0. logo o conjunto BK é não vazio.
| {z }
>0∈N
o mı́nimo desse conjunto existe pelo princı́pio da boa ordenação, pois o conjunto
BK é não vazio e é um conjunto de números naturais .
ê Demonstração. Suponha por absurdo que não seja um número primo, então
p.1 = (m.1).(n.1) = 0 onde 1 < m, n < p daı́ m.1 = 0 ou n.1 = 0 o que contradiz o
fato de p ser o elemento mı́nimo com essa propriedade, então p deve ser primo .
Iremos denotar em geral car(K) = p.
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6 CAPÍTULO 1. CORPOS FINITOS
m = t.p + r
e daı́
m.1 = t.p.1 + r.1 = r.1
como vale 0 ≤ r < p, não pode valer 0 < r < p pois iria contradizer a minimalidade
de p, logo r = 0 e m = t.p.
f(x.y) = f(x).f(y)
f(1A ) = 1B
ê Demonstração. Temos
f(0) = 0.
1.1. HOMOMORFISMO E ISOMORFISMO 7
ê Demonstração. Pois
$ Corolário 1.
f(a − b) = f(a) + f(−b) = f(a) − f(b).
ê Demonstração.
b Propriedade 6. f é injetora.
ê Demonstração.
•
f−1 (x + y) = f−1 (f(a) + f(b)) = f−1 (f(a + b)) = a + b = f−1 (x) + f−1 (y).
•
f−1 (x.y) = f−1 (f(a).f(b)) = f−1 (f(a.b)) = a.b = f−1 (x).f−1 (y).
f(1) = 1.1 = 1.
(a ± b)p = ap ± bp ,
pois
p−1
X p
p k p−k X p k p−k
p p
(a + b) = a .b =a +[ a .b ] + bp ,
k=0
k k=1
k
p p
porém p| com 0 < k < p, pois vale se k = 1, e = p, caso 1 < k < p, temos
k 1
p × · · · × (p − k + 1)(p − k)! p × · · · × (p − k + 1)
p p!
= = = ,
k k!(p − k)! k!(p − k)! k!
daı́ k! é composto e por isso não divide o primo p, por isso tal fator é múltiplo de p
e portanto nulo num corpo de caracterı́stica p, de onde segue
p−1
X p k p−k
p p
(a + b) = a + [ a .b ] +bp = ap + bp .
k
|k=1 {z }
0
ê Demonstração.
Vale que
f(a + b) = (a + b)q = aq + bq = f(a) + f(b)
,
f(a.b) = (a.b)q = aq .bq = f(a).f(b)
e
f(1) = 1q = 1
ê Demonstração.
a
Basta mostrar que a, b ∈ F implica a − b ∈ F e ∈ F.
b
(a − b)q = aq − bq = a − b
a aq a
( )q = q = .
b b b
b Propriedade 13. Seja P(x) ∈ K[x] . Temos P 0 (X) = 0 sse existe um polinômio
Q(x) ∈ K[x] tal que [Q(x)]p = P(x)
X
n
0
P(x) = ak.p xk.p
k=0
1.1. HOMOMORFISMO E ISOMORFISMO 11
ê Demonstração. Derivando temos P 0 (x) = −1, daı́ P(x) e P 0 (x) são primos
entre si .
K∗ → K∗
x 7→ a.x
K∗ = {xk , k ∈ In−1 }
vale que
{a.xk , k ∈ In−1 } = {xk , k ∈ In−1 }
logo an−1 = 1.
12 CAPÍTULO 1. CORPOS FINITOS
am = aord(a).s ar = 1 = ar
daı́ r = 0 pois se não a minimalidade de ord(a) estaria comprometida .
da mesma maneira
1 = (a.b)t.n = at.n
isso significa que m|tn e n|tm por termos mdc(n, m) = 1 segue que m.n|t daı́
an.t = 1,
ê Demonstração.
ê Demonstração.
14 CAPÍTULO 1. CORPOS FINITOS
ê Demonstração.
d
fd (x) = xp = x ∀ x ∈ Fq
que tem até pd raı́zes, logo d ≥ n, usando d ≤ n então d = n. Falta mostrar que G
é o grupo de todos automorfismos de Fq . Qualquer autormorfismo de Fq deve deixar
Fp fixado então é um automorfismo de Fq sobre Fp . O número de tais automorfismos
é ≤ [Fq : Fp ] = n, Fq não pode ter outro automorfismo exceto aqueles de G.
ê Demonstração.