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UAN:

Dinâmica da tinta guache:

esta é clássica para o treinamento sobre a higienização das mãos! Muito simples de ser
feita e também muito engraçada, esta dinâmica precisa apenas de uma tinta guache e de
dois voluntários. Um voluntário fechará os olhos do colega que terá de lavar as mãos com
o “sabonete” que o facilitador colocará em suas mãos, sem saber que, na verdade, o
“sabonete” é a própria tinta. Ao “higienizar” as mãos com o “sabonete”, a tinta marcará as
partes onde o funcionário realmente lavou as mãos e deixará de marcar onde houve a
ausência da lavagem. Esta atividade ilustra muito bem as partes das mãos mais
esquecidas durante e higienização. Dinâmica da touca: quem ministra o treinamento
também tem que entrar na dança! Essa dinâmica é realizada com a apresentação pelo
facilitador dos modos incorretos do uso da touca de proteção dos cabelos. Pode ser
apresentado o modo duende, no qual as orelhas ficam para fora, o modo sedução, quando
a franja fica para fora da touca, o modo artista do programa de culinária da TV, no qual
somente o topo da cabeça é coberto pela touca deixando todo o cabelo para fora
(pasmem, isso acontece de verdade! Não posso expor aqui o nome do artista, mas em
uma breve pesquisa na internet, você encontrará esse case recente). Esta dinâmica é
engraçada e os participantes fixam o conteúdo do modo correto de usar a touca ao se
lembrarem de você fazendo o jeito errado de um modo engraçado, mas que conscientize
sobre os riscos. Dinâmica da cola glitter: esta é uma das minhas favoritas pois acaba
muitas vezes chocando os participantes. Os materiais para a dinâmica são: cola com glitter
(aquelas usadas em trabalhos infantis), placa de altileno (apara-cortes), luvas
descartáveis, faca e bombom. O facilitador deve vestir as luvas descartáveis falando aos
participantes que agora será apresentado o modo de manipulação do bombom. Sem que
os participantes notem, o facilitador deve colocar um pouco de cola com glitter nas mãos.
O facilitador simula um espirro, protegendo o nariz e boca com as mãos. Após o espirro
deve esfregar uma mão na outra e dizer: “vamos ao trabalho!”. As mãos cheias do glitter
devem ser mostradas aos participantes. Nesse momento o facilitador deve pegar a placa
de altileno, abrir o bombom, cortar o bombom com a faca e oferecer aos participantes,
sugerindo que comam o bombom. O objetivo é que todo o glitter da cola se espalhe para
os demais materiais (placa de altileno, faca e bombom) alertando os participantes de que,
ao espirrar de modo incorreto ou tocar em algo contaminado, as mãos são o veiculo que
propaga a contaminação.

Respeite a autoria e referencie a fonte original: https://foodsafetybrazil.org/dinamicas-para-


uso-em-treinamentos-em-boas-praticas/

Dinâmica da cola glitter:

esta é uma das minhas favoritas pois acaba muitas vezes chocando os participantes. Os
materiais para a dinâmica são: cola com glitter (aquelas usadas em trabalhos infantis),
placa de altileno (apara-cortes), luvas descartáveis, faca e bombom. O facilitador deve
vestir as luvas descartáveis falando aos participantes que agora será apresentado o modo
de manipulação do bombom. Sem que os participantes notem, o facilitador deve colocar
um pouco de cola com glitter nas mãos. O facilitador simula um espirro, protegendo o nariz
e boca com as mãos. Após o espirro deve esfregar uma mão na outra e dizer: “vamos ao
trabalho!”. As mãos cheias do glitter devem ser mostradas aos participantes. Nesse
momento o facilitador deve pegar a placa de altileno, abrir o bombom, cortar o bombom
com a faca e oferecer aos participantes, sugerindo que comam o bombom. O objetivo é
que todo o glitter da cola se espalhe para os demais materiais (placa de altileno, faca e
bombom) alertando os participantes de que, ao espirrar de modo incorreto ou tocar em
algo contaminado, as mãos são o veiculo que propaga a contaminação.

Respeite a autoria e referencie a fonte original: https://foodsafetybrazil.org/dinamicas-para-


uso-em-treinamentos-em-boas-praticas/
Dinâmica da touca:
quem ministra o treinamento também tem que entrar na dança! Essa dinâmica é realizada
com a apresentação pelo facilitador dos modos incorretos do uso da touca de proteção dos
cabelos. Pode ser apresentado o modo duende, no qual as orelhas ficam para fora, o
modo sedução, quando a franja fica para fora da touca, o modo artista do programa de
culinária da TV, no qual somente o topo da cabeça é coberto pela touca deixando todo o
cabelo para fora (pasmem, isso acontece de verdade! Não posso expor aqui o nome do
artista, mas em uma breve pesquisa na internet, você encontrará esse case recente). Esta
dinâmica é engraçada e os participantes fixam o conteúdo do modo correto de usar a
touca ao se lembrarem de você fazendo o jeito errado de um modo engraçado, mas que
conscientize sobre os riscos.

Respeite a autoria e referencie a fonte original: https://foodsafetybrazil.org/dinamicas-para-


uso-em-treinamentos-em-boas-praticas/
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
FACULDADE DA CIDADE DE SALVADOR
DISCIPLINA – DINÂMICA DE GRUPO
PROFESSORES: MÔNICA MEDEIROS
SETEMBRO DE 2009
Introdução

Dinâmicas de Grupo

As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de


formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento.

Para que servem:

- Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e
sofrem.
- Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo
sistemático, ordenado e progressivo.
- Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la.
- Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.

As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque


permitem:

1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão.


2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e
conhecimento.
3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes
são sujeitos de sua elaboração e execução.

Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem um caráter pedagógico. Para
que uma técnica sirva como ferramenta educativa libertadora deve ser utilizada em
função de temas específicos, com objetivos concretos e aplicados de acordo com os
participantes com os quais esteja trabalhando.

Os elementos de uma dinâmica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo,


som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos
grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro,
tarjetas e cartazes.

Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a


aplicação da dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as
pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.

Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim.

Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento,
que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara.

Número de participantes: Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o


desenvolvimento da dinâmica.

Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi


visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos
encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.

Técnica quebra-gelo

- Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro.


- Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem.
- Resgata e trabalha as experiências de criança.
- São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de apresentação

- Ajuda a apresentar-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou, de onde
venho, o que faço, como e onde vivo, o que gosto, sonho, sinto e penso... Sem
máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das
pessoas.

Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo.

- São as primeiras informações da minha pessoa.


- Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração.
- O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam
utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica de integração

- Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem


específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações
interpessoais do grupo.
- Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo.
- Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós
mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos
pelos participantes em suas relações.
- Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento

- Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se
conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc.
Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.
- Estas técnicas facilitam um encontro entre pessoas que se conhecem pouco e
quando o clima grupal é muito frio e impessoal.
- Devem ser usadas quando necessitam romper o ambiente frio e impessoal ou
quando se está cansado e necessita retomar uma atividade. Não para preencher
algum vazio no encontro ou tempo que sobra.

Técnica de capacitação

- Deve ser usada para trabalhar com pessoas que já possuem alguma prática de
animação grupal.
- Possibilita a revisão, a comunicação e a percepção do que fazem os destinatários, a
realidade que os rodeia.
- Amplia a capacidade de escutar e observar.
- Facilita e clareia as atitudes dos animadores para que orientem melhor seu trabalho
grupal, de forma mais clara e livre com os grupos.
- Quando é proposto o tema/conteúdo principal da atividade, devem ser utilizadas
dinâmicas que facilitem a reflexão e o aprofundamento; são, geralmente, mais
demoradas.

Litúrgicas

- Possibilitam aos participantes uma vivência e uma experiência da mística, do


sagrado.
- Facilitam o diálogo com as leituras bíblicas, com os participantes e com Deus.
- Ajudam a entrar no clima da verdadeira experiência e não somente a racionalização.

Observação: Outros autores ou organizações usam outra nomenclatura para definir


os tipos de dinâmicas. Por exemplo, no livro “Aprendendo a ser e a conviver”, de
Margarida Serrão e Maria C. Boleeiro, Editora FTD, 1999, as técnicas são divididas em
Identidade, Integração, Comunicação, Grupo, Sexualidade, Cidadania, Projeto de Vida
e Jogos para formação de subgrupos.

Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,


CAJU, Goiânia, GO.
Artigo publicado na edição 313, fevereiro de 2001, página 20.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

dinâmica promove a participação

A dinâmica de grupo constitui um valioso instrumento educacional que pode ser


utilizado para trabalhar o ensino-aprendizagem quando opta-se por uma concepção
de educação que valoriza tanto a teoria como a prática e considera todos os
envolvidos neste processo como sujeitos.

A opção pelo trabalho com dinâmica de grupo permite que as pessoas envolvidas
passem por um processo de ensino-aprendizagem onde o trabalho coletivo é colocado
como um caminho para se interferir na realidade, modificando-a. Isso porque a
experiência do trabalho com dinâmica promove o encontro de pessoas onde o saber é
construído junto, em grupo.

Logo, esse conhecimento deixa de ser individualizado e passa a ser de todos,


coletivizado. Ainda tem a qualidade de ser um saber que ocorre quando a pessoa está
envolvida integralmente (afetivamente e intelectualmente) em uma atividade, onde é
desafiada a analisar criticamente o grupo e a si mesma, a elaborar coletivamente um
saber e tentar aplicar seus resultados.

É importante ressaltar que faz parte desse processo a garantia da participação


constante de todos os participantes. Só assim todos se sentirão donos do saber
alcançado.

Ferramenta importante
A importância da dinâmica no processo coletivo do ensino-aprendizagem não deve
ser, no entanto, absolutizada ou subestimada. Sua utilização deve responder a
objetivos específicos de uma determinada estratégia educativa, no sentido de
estimular a produção do conhecimento e a recriação deste conhecimento tanto no
grupo/coletivo quanto no indivíduo/singular, uma vez que a técnica da dinâmica não é
um fim, mas um meio - é uma ferramenta a ser usada.

Ao optar pelo uso da técnica de dinâmica de grupo você poderá, através de jogos,
brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais e um ambiente
descontraído, discutir temas complexos, polêmicos e até estimular que sejam
externados conflitos (do indivíduo e do grupo), buscando estimular os participantes a
alcançar uma melhoria qualitativa na percepção de si mesmo e do mundo e,
conseqüentemente, nas relações estabelecidas consigo mesmo, com o outro e com o
mundo.

Enfim, Dinâmica de Grupo é um caminho para educar junto!

Recomendações

Para o trabalho com dinâmica ter um desenvolvimento pleno, é recomendável que


os grupos tenham, no máximo, 20 participantes. Isto porém não impossibilita que se
faça o uso dessa metodologia educacional em grupos maiores, em congressos, em
seminários e outros.

Orientamos que nestes casos o coordenador divida o plenário em subgrupos para o


desenvolvimento dos trabalhos e reúna o grupão nos momentos de socialização e de
síntese.

Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor,
vídeo, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.

Em todo início de atividade (encontro) deve ser feito o “Contrato do Grupo”. Trata-
se de uma discussão da pauta proposta, definição de normas internas do grupo,
formação de equipes de trabalho e distribuição de tarefas. Quando se tratar de uma
atividade menor, um debate por exemplo, deve-se definir com o grupo o horário de
terminar a atividade, o que será possível realizar, o que já foi preestabelecido, o
objetivo da atividade e a metodologia de abordagem.

Questões para Debate

1 - Que importância o grupo dá para o uso de dinâmicas?


2 - Por que as dinâmicas facilitam o trabalho coletivo e superam o individualismo?
3 - O que o grupo pode fazer para aproveitar melhor as dinâmicas?

Susan Chiode Perpétuo e Ana Maria Gonçalves,


autoras do livro “Dinâmicas de Grupos na formação de lideranças”.
Artigo publicado na edição 303, fevereiro de 2000, página 2.

Com dinâmica é melhor

Manter um grupo por mais tempo não é tarefa fácil. Para o jovem crescer no grupo
é preciso muita criatividade e uso de recursos que ajudem. Esta, muitas vezes, está
adormecida dentro do jovem. É preciso mexer com ela. Despertá-la. Para isso é muito
bom usar diferentes dinâmicas de grupo.

A dinâmica ajuda na comunicação com o outro e com o grupo. Ajuda o jovem


a dizer a sua palavra, a integrar-se ativamente de maneira consciente, eficiente e
crítica. Ela serve para superar as barreiras que impedem a comunicação e a
integração grupal. Ajuda a “quebrar o gelo” que torna as relações frias e
amargas.

As estruturas sociais favorecem ao isolamento e ao individualismo. Uma boa


dinâmica desperta para a solidariedade que vence o egoísmo, vivenciando
valores de colaboração e ajuda mútua.

Topando qualidades e defeitos

Através da dinâmica, o jovem pode entrar em contato, igualmente, com suas


limitações e defeitos, qualidades e virtudes. Ajuda a superar bloqueios, barreiras e
medos. A dinâmica provoca abertura, sinceridade, confiança, colaboração e
compromisso. Leva o grupo a um maior trabalho em equipe, ao crescimento dos
jovens no grupo e à transformação das relações.

Com a ajuda da dinâmica e da criatividade, o jovem e o grupo são levados a ver a


sociedade de uma outra maneira. Busca criar uma sociedade nova, onde as relações
são mais justas e fraternas.

Uso de dinâmicas

- Cada participante deve compreender a dinâmica proposta, o objetivo dela e os


passos a serem seguidos;
- A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior. Deve-se preparar, também, os
recursos necessários (ambiente, papel, pincel atômico...);
- No final, uma avaliação é importante.

Uma dinâmica sempre à mão, na hora certa, é um recurso que nenhum


coordenador(a) de grupo ou educador(a) deve prescindir. Aqui vai uma sugestão. No
uso de dinâmicas, seja criativo(a), entendendo o objetivo do que quer. Estará ajudando
para que a vida em grupo seja um processo bacana, dinâmico e alegre, como são os
próprios jovens.

Equipe do IPJ (Instituto de Pastoral de Juventude),


Porto Alegre, RS.
Artigo publicado na edição 271, julho de 1996, página 5.
Site: http://www.ipjdepoa.org.br

Quanto tempo eu tenho

Objetivo: Provocar a saída de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de
onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras
conforme o objetivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas


devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai
se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém
não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas
(pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois


utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar
qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa


apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um
fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o
que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria
vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.

Fonte: Ronildo Rocha, Catolé do Rocha, PB.


Endereço eletrônico: ronildorocha@yahoo.com.br

A construção coletiva do rosto

Objetivos: Fazer com que os membros do grupo sintam-se à vontade uns com os
outros.

Aplicação:

a) Orientar os participantes para sentarem em círculo;


b) O assessor distribui para cada participante uma folha de papel sulfite e um giz de
cera;
c) Em seguida orienta para desenhar o seguinte:
- uma sombrancelha somente;
- passar a folha de papel para as pessoas da direita e pegar a folha da esquerda;
- passar novamente;
- desenhar um olho;
- passar novamente;
- desenhar o outro olho;
- passar a direita e... completar todo o rosto com cada pessoa colocando uma parte
(boca, nariz, queixo, orelhas, cabelos).
d) Quando terminar o rosto pedir à pessoa para contemplar o desenho;
e) Orientar para dar personalidade ao desenho final colocando nele seus traços
pessoais;
f) Pedir ao grupo para dizer que sentimentos vieram em mente.

Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora


Mercado de Letras.

Caça ao tesouro

Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir,


facilitar a identificação entre pessoas parecidas.

Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante


aumentar o número de questões propostas.

Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada
um.

Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia


um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.

A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe
em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.

1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;


2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).

Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo


e do tamanho do grupo.

Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de


Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Site na internet: http://www.ccj.org.br

Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)

Dois círculos

Objetivo: motivar um conhecimento inicial, para que as pessoas aprendam ao menos


o nome umas das outras antes de se iniciar uma atividade em comum.

Para quantas pessoas: é importante que seja um número par de pessoas. Se não for
o caso, o coordenador da dinâmica pode requisitar um “auxiliar”.

Material necessário: uma música animada, tocada ao violão ou com gravador.

Descrição da dinâmica: formam-se dois círculos, um dentro do outro, ambos com o


mesmo número de pessoas. Quando começar a tocar a música, cada círculo gira para
um lado. Quando a música pára de tocar, as pessoas devem se apresentar para quem
parar à sua frente, dizendo o nome e alguma outra informação que o coordenador da
dinâmica achar interessante para o momento.

Repete-se até que todos tenham se apresentado. A certa altura pode-se, também,
misturar as pessoas dos dois círculos para que mais pessoas possam se conhecer.

Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida


Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.

Descobrindo a quem pertence

Desenvolvimento:

1. O facilitador divide o grupo em duas metades.

2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador


mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos.
Não é permitido falar.

3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.

Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e


usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início
de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.

Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida


Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.

Colcha de Retalhos

Atividade:

Quantas vezes sentamos ao lado de nossos avós ou mesmo de nossos pais para
escutar aquelas longas histórias que compuseram a vida e a trajetória da nossa família
e, portanto, a trajetória da nossa vida? Quantas vezes paramos para pensar na
importância do nosso passado, nas origens de nossa família, e mais, de nossa
comunidade? Indo um pouco mais longe, quantas vezes paramos para pensar de que
forma a cultura da nossa cidade e de nosso país influencia o nosso modo de ver as
coisas?

Pois é. Nós somos aquilo que vivemos. Somos um pouquinho da via de nossos
pais e avós, somos também um pouquinho da vida de nossos pais e avós, da nossa,
do nosso bairro, das pessoas que estão à nossa volta, seja na cidade ou no país onde
vivemos.

Isso é o que se chama identidade cultural. E esta é uma atividade que ajuda a
buscar essa identidade - o que significa buscar a nossa própria história, conhecemos a
nós mesmos e a tudo que nos rodeia. Buscar a identidade cultural é “entender para
respeitar” nossos sentimentos e os daqueles com quem compartilhamos a vida.

Material:
* Tecido - lona, algodão, morim cortados em tamanho e formatos variados
* Tinta de tecido ou tinta guache (é bom lembrar que o chache se dissolve em água)
* Linha e agulha ou cola de tecido.

Passos - Como se faz:

1ª Etapa - História de Vida

Peça a todos os participantes para relembrarem um pouco de suas histórias pessoais


e das histórias de suas famílias, pensando em suas origens, sentimentos e momentos
marcantes, em sonhos, enfim, em tudo aquilo que cada pessoa considera
representativo de sua vida. Depois disso, peça para escolherem pedaços de tecidos
para pintar símbolos, cores ou imagens relacionadas às suas lembranças. Esse é um
momento individual, que deve levar o tempo necessário para que cada um se sinta à
vontade ao expressar o máximo de sua história de vida. Quando todos terminarem,
proponha a composição da primeira parte da Colha de Retalhos, que pode ser feita
costurando ou colando os trabalhos de cada um, sem ordem definida.

2ª Etapa - História da Comunidade

Esta etapa exige muito diálogo entre os participantes, que devem construir a história
da comunidade onde vivem. Uma boa dica é pesquisar junto aos mais velhos.
O grupo escolhe alguns fatos, acontecimentos e características da comunidade para
representá-los também em pedaços de tecido pintados. Pode-se reunir as pessoas em
pequenos grupos para a criação coletiva do trabalho. Todas as pinturas, depois de
terminadas, deverão ser costuradas ou coladas compondo um barrado lateral na
colcha.

3ª etapa - História da cidade, do país, da Terra

A partir daqui, a idéia é dar contiuidade à colcha de retalhos, criando novos barrados,
de forma a complementá-la com a história de vida da cidade, do país, do mundo e até
a do universo. Não há limites nem restrições. O objetivo principal é estimular nos
participantes a vontade de conhecer e registrar a vida, em suas diferentes formas e
momentos. Desse modo, poderão se sentir parte da grande teia da vida.

Fonte: “Paz, como se faz? Semeando cultura de paz nas escolas”, Lia Diskin e Laura
G. Roizman.

Poesia, música, crônica

Finalidade: Consiste em ouvir uma poesia e/ou música para ajudar na introdução de
um assunto ou de uma vivência subjetiva.

Material: Letra (cópia xerográfica ou mimeografada) de uma poesia ou canção.

Descrição da dinâmica:

1. Escolher uma poesia ou canção sobre o tema a ser trabalhado.


2. Dividir os participantes em grupos.
3. Cada um lê em voz baixa, murmurando.
4. Escolher a palavra que mais marcou, em cada estrofe.
5. Gritar essas palavras juntas, bem alto. Depois bem baixo, até se calar.
6. Andando, procurar sua “palavra-sentimento” com outra pessoa do grupo.
7. Explique, sinta, expresse, toque.
8. No seu grupo, responda o que você faria com esse sentimento-palavra trocada.
9. O grupo deve montar uma história com os sentimentos trocados e com a poesia
recebida.
10. Cada grupo apresenta no grupão sua história de maneira bem criativa.
11. Buscar o que há de comum em todas as histórias.

Comentários:

1. Este trabalho leva à reflexão de um tema/assunto, abrindo um espaço para que as


pessoas falem de um assunto sob diferentes olhares.
2. Contribui para o desenvolvimento da expressão verbal e do trabalho coletivo.

Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de


lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.

Eu tenho uma história pessoal

Objetivo: fazer uma retomada da minha vida pessoal percebendo as marcas, os


acontecimentos que foram significativos e que provocaram mudanças na forma de ver
o mundo.

a) Explicar que precisam estar à vontade, sem nenhum objetivo ou roupa que
incomode os movimentos;

b) Pedir para que todos encontrem a forma mais confortável e fazer um relaxamento
com o grupo:

Passos:

- Criar um ambiente com música suave, com pouca luz.


- Orientar o grupo para se deitarem de costas no chão e ficarem com os braços rentes
ao corpo.
- Respirar, tranqüilizar-se, relaxar todas as partes do corpo. Não deixar nenhuma parte
tensa, entrar em comunhão com o corpo.

c) Levar o grupo a fazer uma retomada da vida da infância até a idade atual. Em cada
fase identificar as experiências mais significativas, tanto alegres quanto tristes:

- A assessoria orienta o grupo para que façam um retorno ao útero materno, sentir o
calor, a tranqüilidade que há no espaço uterino;
- Recordar a vinda ao mundo, o nascimento, os primeiros passos, as primeiras
palavras, o lugar onde nasceu, as pessoas e os pais, 0 aos 5 anos, de 5 aos 10 anos?
De 10 aos quinze anos, dos quinze aos vinte anos, de vinte à idade atual quais as
lembranças da história pessoal.

d) No grupo cada pessoa constrói individualmente um símbolo que a ajude a


representar sua história.

e) Em grupos de convivência - propor que o grupo faça um contrato de respeito pelo


que o outro vai partilhar;
f) No grupo cada participante partilha o símbolo, as marcas da história, os
sentimentos;

g) Em plenário o assessor pergunta:

- O que aprenderam com esse exercício? Tanto das dificuldades como dos acertos?
Motivar as pessoas para partilharem o que descobrirão;
- Concluir falando sobre o desafio de todos buscarem as suas origens, para melhor se
conhecerem, se aceitarem e estarem integrados(as) uns com os(as) outros(as).

Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,


CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Fazendo um projeto

“Qualquer atividade de nossa vida pessoal, profissional, religiosa e política, para ser
consciente precisa ser preparada, planejada e pensada.”

“Quem pensa sobre o que faz, faz melhor.”

“Quem não sabe para onde vai, não chega. Quem não sabe onde está, não acha
caminho.”

O que fazer?
Para resolver um problema geralmente são necessárias várias ações, atitudes, gestos,
reuniões, estudos etc. O importante é buscar uma solução criativa.

Como fazer?
Não basta apontar o que fazer, é necessário levantar também como será feito.

Quando?
Já apontamos respostas para solucionar o problema, trata-se agora de ver a melhor
época para realizar a mesma. Um estudo, por exemplo, pode durar um dia todo, uma
tarde, podendo também acontecer durante uma ou mais semanas.

Com quem?
É momento agora de pensar quem será envolvido: os participantes que vão receber a
proposta, quem serão os responsáveis de executar, com quem fazer parceria e a
divisão de tarefas.

Onde será feito?


É hora de prever. Isso ajuda a não acumular atividades para o mesmo local, ajuda
ainda a diversificar e descobrir novos espaços.

Para quê?
Colocar no papel o resultado que esperamos, ajuda a olhar para o problema e dizer o
que queremos solucionar/resolver.

Recursos necessários:
Possibilita perceber o que é necessário para realizar com sucesso o que foi proposto:
verba, material, equipamentos...
Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Marcas do que eu sou

a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida
em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.

b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.

c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal.


Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao
ataque do predador etc.

d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que
escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.

e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais


escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que
ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.

f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem
na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa
noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.

g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os
seguintes passos:

h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente


escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que
não é tão bom);

i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da


personalidade do animal e com a sua personalidade.

j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.

k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana


pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.

Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,


CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens.
Site: http://www.casadajuventude.org.br/

Eu sou alguém

Objetivo: Perceber os valores pessoais; perceber-se como ser único e diferente dos
demais.
Material necessário: Folhas de papel e lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Em círculo, sentados;
2. Distribuir uma folha para cada um, pedindo que liste no mínimo dez características
próprias. Dar tempo;
3. Solicitar que virem a folha, dividam-na ao meio e classifiquem as características
listadas, colocando de um lado as que facilitam sua vida e do outro as que dificultam.
Dar tempo;
4. Em subgrupos, partilhar as próprias conclusões;
5. Em plenário: - Qual o lado que pesou mais? - O que descobriu sobre você mesmo,
realizando a atividade?

Material necessário:

1. A consciência de si mesmo constitui-se no ponto inicial para cada um se


conscientizar do que lhe é próprio e das suas características. Com este trabalho é
possível ajudar aos participantes a se perceberem, permitindo-lhes a reflexão e a
expressão dos sentimentos referentes a si próprios;
2. Deve ser utilizada em grupos menores, cerca de 20 participantes.

Fonte: “Dinâmica de Grupos na Formação de Lideranças” - Ana Maria Gonçalves e


Susan Chiode Perpétuo, editora DPeA.
Artigo publicado na edição 340, setembro de 2003, página 16.

Em cada lugar uma idéia

Objetivo: Avaliar e fortalecer os laços afetivos dentro do grupo.

Material necessário: Papel ofício, hidrocor, tesouras, cola, papel metro e pilot.

Descrição da dinâmica:

1. Grupo em círculo, sentado.

2. Dar a cada participante quatro folhas de papel ofício.

3. Solicitar que numa das folhas façam o contorno de uma das mãos e noutra, o de um
dos pés. Desenhar nas demais folhas um coração e uma cabeça, respectivamente.

4. Escrever no pé desenhado o que o grupo proporcionou para o seu caminhar.


Escrever dentro da mão desenhada o que possui para oferecer ao grupo. No coração,
colocar o sentimento em relação ao grupo. Na cabeça, as idéias que surgiram na
convivência com o grupo.

5. Fomar quatro subgrupos. Cada subgrupo recolhe uma parte do corpo


(pés/mãos/coração/cabeça), discute as idéias expostas, levantando os pontos
comuns.

6. Fazer um painel por subgrupo, utilizando todos os desenhos da parte do corpo que
lhe coube, evidenciando os pontos levantados anteriormente, de modo a representar:

* com os pés, a caminhada do grupo;


* com as mãos, o que o grupo oferece;
* com os corações, os sentimentos existentes no grupo;
* com as cabeças, as idéias surgidas a partir da convivência grupal.

7. Cada subgrupo apresenta seu painel.

8. Plenário - dizer para o grupo o que mais lhe chamou a atenção de tudo o que viu e
ouviu.

Fonte: Projeto Crescer e Ser, publicado no livro “Aprendendo a ser e a conviver”,


Margarida Serrão e Maria C. Baleeiro, ED. FTD, 1999.

Atividades para os alunos descobrirem o que sentem

Atividades simples permitem aos alunos descobrirem o que sentem. As informações


servem para conhecê-los melhor, o que ajuda na aprendizagem. Só não vale analisar
psicologicamente o que eles dizem.

1. O que vejo e o que sinto

Objetivo: Provocar no aluno a reflexão sobre o estado de espírito dos outros por meio
de hipóteses. Pensar sobre como alguém se sente é pressuposto para ações
generosas.

Aplicação: Selecione em jornais e revistas, fotos de situações opostas - pessoas em


um parque e em lixão, por exemplo. Prefira as que não mostrem o rosto. Peça para os
alunos analisarem e descreverem o que estão vendo e pergunte como acham que
essas pessoas estão se sentindo.

2. Jogo das cadeiras

Objetivo: Estimular o estudante a refletir sobre como agiria em situações diversas.


Desafiá-lo a sustentar opiniões e expor o que pensa e sente, mesmo que isso seja
constrangedor no começo. Desenvolver o auto-conhecimento (ao fazer isso, ele
consegue estabelecer relações com os sentimentos dos outros).

Aplicação: Posicione quatro cadeiras em torno de uma mesa.


Prepare quatro envelopes, cada um com cinco frases, que podem ser sobre atitudes.

(Quando vejo uma briga eu...) ou sentimentos (Fico triste quando...)

Numere as cadeiras de um a quatro. Cada número corresponde a um envelope.


Quem discordar dele deve se levantar, completar a frase com a sua opinião e retornar
à mesa somente ao concordar com alguma afirmação, numa próxima rodada.

Fonte: A Construção da solidariedade e a educação do sentimento na escola. Editora


Mercado de Letras.

Floresta dos Sons

Descrição: Convidar os participantes a formarem duplas, sem se darem as mãos,


colocando-se um, defronte o outro.
- Tirar par ou ímpar.
- Os que ganharem, levantam a mão.
- Cada dupla combina entre si um som qualquer que será emitido por aquele que
ganhar, enquanto o outro, deverá fechar os olhos e não abrir em hipótese alguma.
- Quem ganhar emite sempre o mesmo som para guiar o companheiro cego,
mergulhando no meio de todos os outros.
- Após três ou quatro minutos, inverter os papéis.
- Finalizar o exercício, recolhendo as reações dos participantes, através da
verbalização.

Possibilidade de Aplicação:

- aprender a ouvir
- respeitar o corpo do outro
- desinibir
- aquecer
- confiar no outro
- trabalhar temas específicos identificar o outro, confiança, comunhão, sentidos, nova
linguagem etc.

Fonte: “Augusto Boal, publicado no livro “Dinâmica de grupos na formação de


lideranças” de Ana Maria Gonçalves e Susan Chiode Perpétuo, Ed. DP e A, 1998.

Ilhas em Alto Mar

Distribuir jornais pela sala (5 folhas) pedir para que os participantes caminhem
sentindo o chão, o peso do corpo, observar as pessoas que se cruzam.

Imaginar que o grupo estava em um cruzeiro, aconteceu um acidente e o navio


naufragou, as pessoas vão movimentando os braços como se tivessem nadando,
colocar para o grupo que as águas são perigosas cheias de tubarões e os jornais são
pequenas ilhas. Quando o instrutor gritar “Tubarão” todos sobem nas ilhas, os
tubarões vão embora as pessoas voltam a nadar.

Repetir umas quatro vezes, e cada vez que repetir diminuir os jornais.
Em uma palavra cada pessoa dizer o que sentiu.

Fotografia

O instrutor divide a turma em grupos de no máximo dez pessoas, e dá um tema para


cada grupo, desde que os outros não saibam (ex.: prostituição, violência, fome,
alegria, namoro etc.). O grupo irá montar uma cena onde todos permanecem
congelados. O instrutor orienta o grupo para que fiquem postos no lugar, bate palma e
o grupo congela. Os demais grupos tentam descobrir a mensagem - ou tema. Fazer
um debate sobre o que aprendemos com esta dinâmica.

Rótulos

O instrutor cola uma etiqueta em cada participante, sem que o participante veja o que
está escrito nela. Movimentam-se pela sala, os participantes devem se tratar uns aos
outros conforme o rótulo que virem na testa dos companheiros. Cada um deve tentar
adivinhar que rótulo recebeu.
Depois de vinte minutos, o coordenador pede para cada um diga o rótulo que recebeu
e porque sentiu isso. Deve-se conversar também sobre os efeitos que os rótulos
provocaram nas pessoas, se gostam ou não de serem tratadas a partir de rótulos e
comparar com o que acontece na vida real no cotidiano do grupo.

Sugestões de rótulos:

aprecie-me
ensine-me
tenha piedade de mim
aconselhe-me
respeite-me
ajude-me
rejeite-me
ignore-me
ria de mim
zombe de mim

Exercício pessoal de revisão de vida e de prática:

a) Recolha-se num lugar tranqüilo, onde você possa ficar em silêncio e confortável.

b) Retome a sua vida e procure refletir sobre ela a partir das seguintes questões:

Como vai a sua relação?

- consigo mesmo;
- com o grupo de jovens;
- no namoro;
- na família;
- com os(as) amigos(as);
- com os colegas de trabalho;
- com Deus.

c) Partilhar com seu grupo com os amigos como foi a experiência.

Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,


CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes

Jogo das mãos

Finalidade: Refletir sobre a importância da participação na resolução de problemas.

Para quantas pessoas: de seis até 25 participantes (grupos muito grandes deverão
ser subdivididos)

Descrição da dinâmica:

Os participantes deverão ficar de pé, dando-se as mãos, como para uma brincadeira
de roda.

O moderador explica que o grupo terá como objetivo “virar toda a roda ao contrário”,
ou seja, todos deverão ficar de costas para o centro do círculo com os braços
esticados (não vale ficar com os braços cruzados sobre o peito).

O jogo tem regras: os participantes não poderão soltar as mãos, nem falar, até
conseguirem alcançar a posição.

O monitor dá início ao jogo, reforçando que o grupo deverá buscar uma maneira
(estratégia) de atingir o objetivo, respeitando as regras estabelecidas.

A solução para este “problema”, que no início não parece ter solução, é simples: um
dos participantes deverá erguer o braço do colega formando um arco ao alto pelo qual
todos, ligeiramente agachados, passarão.

Desenho de Giz

Objetivo: Avaliar a caminhada do grupo ou o andamento de uma reunião através de


manifestações simbólicas dos participantes.

Para quantas pessoas: Funciona muito bem para grupos de tamanho médio, até
trinta pessoas.

Material necessário: Lousa e giz colorido ou papelógrafo (bem grande) e lápis de cor,
giz de cera ou outro material, com várias opções de cor.

Descrição da dinâmica:

O coordenador orienta os participantes a irem até a lousa (ou papelógrafo) para


desenharem algumas coisas que indiquem como estavam quando começou o curso
(ou o grupo, no caso de se avaliar a caminhada do grupo) e outro desenho que indique
como estão agora, passado algum tempo desde o início do processo.

Quando todos tiverem feito os seus desenhos, o coordenador convida quatro pessoas
para falarem da mudança que percebem em si mesmos e outros quatro para falarem
um pouco do que estão vendo no quadro.

É importante o coordenador ficar atento e “puxar” a avaliação para o que realmente se


quer avaliar.

Fonte: CCJ - "Centro de Capacitação da Juventude”.


Site: http://www.ccj.org.br/

Conhecimento mútuo

Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor


relacionamento e integração interpessoal.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os


participantes.

Ambiente físico: Uma sala, com cadeiras e mesas, suficientemente ampla, para
acomodar todos os participantes.
Descrição da dinâmica:

1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.

2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de


sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a
sete minutos.

3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler


em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.

4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba


de ser lido, justificando a indicação da pessoa.

5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um,


seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

Fonte: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”,


de Silvino José Fritzen, Editora Vozes: 0 (xx)(24) 2233-9000.
Endereço eletrônico: vendas@vozes.com.br
Constelação de amigos

Objetivo: Conhecer mais nossas relações com as pessoas e perceber qual a


influência delas sobre nossa vida.

Material necessário: Papel em branco e caneta para todos os participantes.

Descrição da dinâmica:

1. Todos recebem uma folha em branco e marcam um ponto bem no centro dela. Este
ponto representa o desenhista.

2. Desenhar diversos pontos nas extremidades da folha, significando cada pessoa


com que você tenha relação, seja boa ou má; pessoas que você influencia ou que
influenciam você (pode-se escrever junto o nome ou as iniciais).

3. Traçar flechas do ponto central, você, para os pontos periféricos, as pessoas que
estão em sua volta, segundo o código que segue:

a) —> Flecha com a ponta para fora: pessoas que influencio ou que aprecio.
b) <— Flecha com a ponta para dentro: pessoas que me influenciam, ou que gostam
de mim.
c) <—> Flecha em duplo sentido: a relação com esta pessoa é mutuamente
respondida.
d) <- -> Flecha interrompida: relação cortada.
e) <-/-> Flecha interrompida por uma barra: relação através de intermediários.
f) <-#-> Flecha interrompida por muro: relação com um bloqueio que impede o seu
pleno êxito.

4. Em grupos de três ou quatro pessoas, partilhar sobre o que tentou expressar com o
seu desenho. Responder:
a) Ficou fora do meu desenho algum parente mais próximo?
b) As relações que me influciam estão me ajudando?
c) As relações que possuem barreiras ou que estão interrompidas podem ser
restauradas? Seria importante?
d) Nosso grupo está nestes desenhos?

5. Fazer um grande painel afixando os desenhos e abrindo para que todos possam
comentar.

6. Avaliar se a dinâmica acrescentou algo de bem em minha vida e na vida do grupo.


Descobri algo?

Fonte: “Jornal “Presença Jovem”, julho/1999, edição nº 61 - Informativo da Pastoral da


Juventude, encartado no Jornal “Presença Diocesana” de Passo Fundo, RS.
Artigo publicado na edição 340, julho de 2000, página 5.

Nem o meu, nem o seu, o nosso

Objetivo: Propiciar um clima de descontração e integração entre os participantes do


grupo.

Material necessário: Gravador, fita cassete ou CD.

Descrição da dinâmica:

1. Grupo espalhado pela sala, de pé.

2. Pedir que todos se movimentem pela sala de acordo com a música, explorando os
movimentos do corpo. Pôr música com ritmo cadenciado. Tempo.

3. Parar a música. Solicitar que formem dupla com a pessoa mais próxima e que, de
braços dados, continuem a se movimentar no mesmo ritmo, procurando um passo
comum, quando a música recomeçar.

4. Após um tempo, formar quartetos, e assim sucessivamente, até que todo o grupo
esteja se movimentando junto, no mesmo passo.

5. Pedir que se espalhem novamente pela sala, parando num lugar e fechando os
olhos.

6. Solicitar que respirem lentamente, até que se acalmem.

7. Abrir os olhos, sentar em círculo.

8. Plenário - refletir sobre os seguintes pontos:

- O que pôde perceber com esta atividade?


- Que dificuldades encontrou na realização da dinâmica?
- Como está se sentindo?

Comentários:

Este é um trabalho leve e de muita alegria. O grupo se movimenta de forma


descontraída, o que cria um clima propício para se trabalhar a integração entre os
componentes. Pode ser enriquecido e acrescido de novas solicitações.

A atividade propicia, também, uma reflexão sobre a identidade do grupo, as


diferenças de ritmo entre os participantes, a facilidade ou a dificuldade com que
alcançam a harmonia, chegando a um passo comum.

O facilitador pode explorar a atividade, criando movimentos e formas que desafiem


o ritmo grupal.

Fonte: Projeto Memorial Pirajá.


Nome da Dinâmica: BINGO DA INTEGRAÇÃO

Objetivo: Integração.

Material utilizado: cartela do bingo

Desenvolvimento:

1ª etapa
. Distribui-se uma cartela do bingo para cada participante.
. Os participantes são orientados a preencherem cada espaço da cartela com o
nome de um dos presentes (não pode haver repetição) que atenda a exigência ali
descrita.
. Quem primeiro preencher toda a cartela será o vencedor.

2ª etapa.
. Verificar se o preenchimento foi correto, chamando cada uma daquelas
pessoas (nomes preenchidos na cartela) para dar um depoimento comprobatório.

Tempo previsto: 20 a 30 minutos podendo variar de acordo com o numero de


participantes.

CARTELA DO BINGO DA INTEGRAÇÃO


Alguém que seja solteiro e Alguém que seja solteira e Alguém que conheça outro
esteja disponível. esteja disponível. país.

Alguém que tenha filhos. Alguém que saiba cantar. Alguém que saiba tocar um
instrumento.

Alguém que já tenha passado Alguém que esteja feliz. Alguém que não seja baiano.
por uma situação ridícula.

Alguém que já tenha Alguém que tenha um animal Alguém que saiba contar
praticado esporte radical. de estimação uma piada.
Nome da Dinâmica: CASO JOANA

Objetivo: Identificar comportamentos, lideranças, capacidade de cooperação,


solidariedade, espírito de equipe, capacidade de argumentação etc.

Material utilizado: Texto “Caso Joana”

Desenvolvimento:
. Distribui-se o texto para ser lido individualmente.
. Cada participante deverá colocar no papel o nome dos 5 personagens do texto
em ordem crescente de simpatia.
-.Formar grupos orientando para que discutam sobre suas opiniões individuais
e cheguem a única lista dos 5 personagens por ordem de simpatia.
. Pedir para que os grupos escolham seus lideres e auxiliares.
. Provocar discussão aberta entre os representantes.

Abrir painel e discutir.

Tempo previsto: 40 a 50 minutos.


Joana, Paulo e Pedro são amigos desde infância. Conhecem-se há muito
tempo. Paulo já quis casar com Joana, mas ela recusou alegando estar
namorando com Pedro.
Certo dia, Joana decidiu visitar Pedro que morava no outro lado do rio.
Chegando ao rio Joana solicitou ao barqueiro que a transportasse para o
outro lado. O barqueiro, porém, explicou a Joana ser este o seu único ganha
pão, e pediu-lhe certa soma em dinheiro, importância de que Joana não
dispunha. Ela explicou ao barqueiro o seu grande desejo de visitar Pedro,
insistindo em que a transportasse para o outro lado. Por fim o barqueiro
aceitou, com a condição de receber em troca um manto que usava.
Joana hesitou e resolveu ir consultar um eremita que morava perto. Contou-
lhe o que estava acontecendo, o seu grande desejo de ver Pedro e o pedido
do barqueiro, solicitando, no final, um conselho. Ao que ele respondeu:
“compreendo a sua situação, mas não posso, na atual circunstância dar-lhe
nenhum conselho. Se quiser podemos dialogar a respeito, ficando a decisão
final por sua conta”.
Joana retornou ao rio e decidiu aceitar a última proposta do barqueiro.
Atravessou o rio e foi visitar Pedro onde passou três dias bem feliz. Na
manhã do quarto dia, Pedro recebeu um telefonema. Era a oferta de um
emprego muito bem remunerado no exterior, coisa que há muito tempo
esperava. Comunicou imediatamente a notícia a Joana, e na mesma hora a
abandonou.
Joana caiu numa tristeza profunda e resolveu dar um passeio, encontrando-
se com Paulo a quem contou a razão de sua tristeza. Paulo compadeceu-se
dela, e procurou consola-la. Depois de certo tempo, Joana disse a Paulo:
“sabe que tempos atrás você me pediu em casamento, e eu recusei porque
não o amava bastante, mas hoje penso amá-lo suficientemente para casar-
me com você”. Paulo retrucou: “é tarde demais não estou interessado em
tomar os restos de outro”.
Nome da Dinâmica: TROCAS NO BANCO

Objetivo: Identificar lideranças, trabalho em equipe, cooperação, ambição,


planejamento etc.

Material utilizado: fichas

Desenvolvimento:
. Distribui-se 2 fichas “comuns’ da mesma cor para cada participante.
. Orienta-se o participante:
Cada participante deverá buscar chegar ao fim do trabalho com o maior número
possível de fichas “especiais” e para tal deverá realizar trocas no Banco. Ao término da
dinâmica aquele que:
. Estiver sem nenhuma ficha especial será considerado falido;
. Estiver com apenas uma ficha especial na mão terá apenas sobrevivido;
. Estiver com mais de uma ficha especial na mão terá progredido.

Avisar que serão dados 3 minutos para eles se prepararem, ao fim dos quais o banco
abrirá e ficará aberto durante 10 minutos (este tempo poderá ser alterado a depender do
número de participantes).

Expor em lugar visível as regras para trocas no banco:


Regra 1 – Três fichas comuns de cores diferentes valem uma ficha especial + uma ficha
Comum.
Regra 2 – Duas fichas especiais valem 5 fichas comuns de cores diferentes

Abrir painel e discutir.

Tempo previsto: 30 a 50 minutos.


Nome da Dinâmica: SOBREVIVENTES AO BOMBARDEIO AÉREO

Objetivo: Identificar comportamentos, lideranças, capacidade de cooperação,


solidariedade, espírito de equipe, capacidade de argumentação etc.

Material utilizado: lápis e papel

Desenvolvimento:
- Apresentar a situação problema
“A terra está sob iminência de um bombardeio onde provavelmente não haverá
sobreviventes. Existe uma nave onde cabem apenas 6 pessoas que poderão ser salvas.
Da lista de 12 pessoas abaixo escolha as 6 que deverão embarcar”:

- Pedir para que cada um faça a sua lista com 6 pessoas.


- Formar duplas solicitando que discutam e cheguem a uma única lista;
- Formar quartetos e repetir o processo.
- Buscar chegar a uma única lista de todo o grupo.

Obs: nem sempre é possível chegar a uma única lista. O bom senso deve ser usado para
saber a hora de parar.

Abrir painel e discutir.

Tempo previsto: 40 a 60 minutos.

TEXTO

A terra está sob iminência de um bombardeio onde provavelmente não


haverá sobreviventes. Existe uma nave onde cabem apenas 6 pessoas que
poderão ser salvas. Da lista de 12 pessoas abaixo escolha as 6 que deverão
embarcar:

1- Uma prostituta de 24 anos


2- Um padre de 75 anos
3- Uma professora de 22 anos que não pode ter filhos
4- Uma criança de 8 anos que tem Aids
5- Um físico viciado em drogas
6- Uma moça de 18 anos que fez votos de castidade
7- Um ex presidiário de 35 anos que cometeu vários crimes
8- Um homossexual assumido, de 28 anos tido como um excelente artista
9- Um médico que se nega a entrar sem a sua esposa que está com câncer
10- A esposa do médico
11- Um político corrupto
12- Uma analfabeta de 21 anos.
Nome da Dinâmica: JANELA DE JOHARI

Objetivo: Acelerar o processo de crescimento e inter-relação pessoal e grupal.

Material utilizado: Lápis e papel.


Utilizar a tabela seguinte para auxiliar no exercício:

--------------------------------------------------------------
I
JANELA ABERTA I JANELA CEGA
--------------------------------------------------------------
I
JANELA OCULTA I JANELA ESCURA
---------------------------------------------------------------

Desenvolvimento:

Etapa 1
1. Formar grupos de 5 ou 6 pessoas.

2. Uma pessoa do grupo sairá da sala enquanto as demais colocarão no papel (basta uma
pessoa escrever) de um lado da folha os aspectos positivos e do outro os aspectos
negativos da pessoa ausente. Sugerir que coloquem mais aspectos positivos do que
negativos.

3. Chamar a pessoa que estava fora entregando-lhe a folha de papel. A pessoa deverá
guarda-la para ler ao final. Uma outra pessoa do grupo deverá sair da sala e o exercício
voltará ao item 2 até que todos o façam.

4. Ao final desta etapa todos poderão ler a sua folha de papel e o facilitador deverá dar
uma explicação sobre a “Janela Cega”.

Etapa 2

1. Cada pessoa dentro do grupo deverá revelar para as outras informações suas que são
desconhecidas para o grupo como por exemplo:
- Algo que aconteceu na sua infância;
- Um grande sonho seu;
- Algo que lhe desagrada e ainda não tinha revelado;
- Algum problema de família.

2 . Ao final da etapa o facilitador deverá comentar sobre a “Janela Oculta”.

Abrir painel.

Tempo previsto:
Nome da Dinâmica: ENTREGA DE DIPLOMAS

Objetivo: Confraternização final.

Material utilizado: Diplomas previamente formatados individualmente para cada


participante.

Desenvolvimento:
. Preparar a sala colando os diplomas pelas paredes. A sala deverá estar vazia sem os
alunos.
. Chamar os alunos dando-lhes 20 a 40 minutos (depende do tamanho da turma) para
deixarem uma mensagem nos diplomas daquelas pessoas que lhes interessarem.
. Na etapa seguinte pedir que um aluno escolha alguém ali presente para entregar-lhe o
diploma, sugerindo que ele pegue o diploma na parede leve-o até o colega e diga porque
o escolheu.
. Dar prosseguimento pedindo que o aluno que recebeu o diploma faça o mesmo com
outro colega.

Tempo previsto: 60 a 90 minutos.

DIPLOMA

A turma de colegas do curso pós-graduação em Gestão de Pessoas


da Faculdade da Cidade do Salvador, concede a FULANO DE
TAL o diploma de “Amigo” por ter sido um colega querido e
especial pelo convívio acontecido durante o período de ..... a .......

Salvador, 29 de agosto de 2009.

Colegas e Amigos da turma de pós-graduação do curso de Gestão de Pessoas.


Nome da Dinâmica: MAÇÃS AFRICANAS

Objetivo: Identificar capacidade de negociação e proatividade

Material utilizado: dois textos com orientação ao participante.

Desenvolvimento:
. Formar duplas distribuindo um texto para cada.participante.
. Dá 5 minutos para que realizem a tarefa.

Abrir painel.

Tempo previsto: 20 a 30 minutos.


A Maçã africana e a Companhia LUA

Você é o farmacêutico líder da Companhia Farmacêutica LUA. Sua


companhia é a única que fabrica o TANTUS 96, á única substância que
imuniza as pessoas contra o vírus Zena K.

O Zena K provoca uma doença transmissível com alto risco de causar


grandes anomalias físicas e mentais. Recentemente, muitos casos têm sido
transmitidos ao redor do mundo e o suprimento de TANTUS 96 está
esgotado. O centro Nacional de Controle de Doenças informou que as
condições atuais são propícias ao crescimento rápido dos casos desta
doença no mundo.

Esta é uma situação de emergência para o mundo inteiro. A menos que o


Zena K seja combatido rapidamente, é possível que uma porcentagem
muito alta da próxima geração se torne dependente das famílias e da
sociedade durante décadas. Os economistas estão prevendo que os custos
desta situação levariam milhões de famílias a miséria e causariam o colapso
generalizado dos negócios e desemprego em massa em milhares de
indústrias. Os psicólogos prevêem que o impacto emocional desta doença
se espalhará a quase todas as famílias, com conseqüências terríveis.
O TANTUS 96 é derivado da casca da rara maçã africana. Uma quantidade
grande destas frutas são necessárias para cada mg (miligrama) de Tantus
96. A maçã é encontrada apenas numa pequena e remota área da África.
A Companhia LUA precisará da safra completa de maçãs africanas para
poder atender às necessidades mundiais de Tantus 96. Sua missão: obter o
maior número possível de maçãs africanas.
Existe uma outra companhia que utiliza as maçãs africanas: a companhia
química SOL. Você está informado de que esta companhia está preparada
para pagar $2 milhões pela safra completa de maçãs africanas deste ano.
Embora a safra tenha o valor de $10.000 a $15.000 num ano normal, você
foi autorizado a competir com a companhia SOL para conseguir esta safra
e, se necessário, deverá competir com eles dólar por dólar, para conseguir a
safra de maçãs africanas deste ano, para sua companhia e para a
humanidade como um todo.
Você deve viajar de avião para a África para comprar as maçãs. Você tem
que consegui-las. O passageiro sentado ao seu lado é o representante da
companhia SOL. Tente convencê-lo de que você precisa mais da safra deste
ano do que ele. Se você conseguir esta safra por menos de $1 milhão, com
certeza será promovido a um cargo cujo salário é cerca de cinco vezes o seu
salário atual.
A Maçã africana e a Companhia SOL

Você é o químico líder da Companhia Química SOL. Sua companhia é a


única que fabrica o insetisida FRENA 23 que combate o gafanhoto Lhesus.
O gafanhoto se não for controlado, pode exterminar plantações em várias
partes do mundo. Estes gafanhotos que antes estavam sob controle e quase
extintos, estão reaparecendo subitamente em grande número em todos os
continentes. Dentro de pouco tempo se desenvolverão e isso resultará em
uma destruição sem precedentes.
Esta é uma situação de emergência para o mundo inteiro. Um resultado
secundário deste desastre será a erosão dos solos e a desestabilização e
perda de recursos hidrográficos. Nenhuma solução estrutural poderá ser
encontrada a tempo de impedir esta catástrofe para o meio ambiente.
Muitos estão prevendo inúmeras conseqüências em várias áreas a menos
que o gafanhoto Lhesus seja combatido dentro de três meses.
O inseticida FRENA 23 é feito a partir do suco de uma maçã rara somente
encontrada numa região africana. Uma grande quantidade destas frutas é
necessário para produzir um barril de inseticida.
A companhia SOL precisará da safra completa de maçãs africanas para
poder atender às necessidades mundiais de inseticida. Sua missão: obter o
maior
número possível de maçãs africanas.
Existe uma outra companhia que utilizará as maçãs africanas: a companhia
LUA. Você está informado de que esta companhia está preparada para
pagar $2 milhões pela safra completa de maçãs africanas deste ano.
Embora a safra tenha um valor de $10.000 a $15.000 num ano normal,
você foi autorizado a competir com a companhia LUA para conseguir esta
safra e, se necessário, deverá competir com eles dólar a dólar, para
conseguir a safra de maçãs africanas deste ano, para a sua companhia e
para a humanidade como um todo.
Você deve viajar de avião para a África para comprar as maçãs. Você tem
que consegui-las. O passageiro sentado ao seu lado é o representante da
companhia LUA. Tente convencê-lo de que você precisa mais da safra
deste ano do que ele. Se você conseguir esta safra por menos de $1 milhão,
com certeza será promovido a um cargo cujo salário é cerca de cinco vezes
o seu salário atual.
Nome da Dinâmica: ARMAÇÃO DO “T”

Objetivos:

. vivenciar onde o processo de comunicação interfere no desempenho do grupo.


. analisar as reações do grupo frente a ordens de comando.

Participantes:

Grupos formados por profissionais, cuja função dependa da eficiência com que se
comunicam com os membros da equipe de trabalho, divididos em subgrupos de três
pessoas que desempenharão os seguintes papéis:

. Gerente
. Assistente do Gerente
. Observador

Recursos para cada subgrupo:

. folha de instruções do jogo para o Gerente;


. folha de instruções do jogo e envelope contendo um produto completo* para o
assistente.
. Guia de Observação para o observador.

 um produto completo é composto de cinco peças, cada qual de uma cor diferente das
demais.

Tempo:
. Instruções: 05 minutos
. Distribuição dos subgrupos: 15 minutos
. Explicações adicionais: 10 minutos
. Desenvolvimento do jogo: 15 minutos
. Painel: 40 minutos
. Tempo total médio: 2 horas
DESENVOLVIMENTO:

. O monitor explica que o grupo vai participar de uma atividade em subgrupos de três
elementos.
. Cada elemento desempenhará um papel, a saber:
 o Gerente, seguindo as intruções do seu assistente, deverá montar o produto, sem
que, no entanto, tenha conhecimento visual do mesmo.
 o Assistente do Gerente, deverá explicar a montagem do produto para o Gerente,
usando de todas as oportunidades de comunicação disponíveis, dada presente
situação.
 o Observador, receberá um guia de observação para anotar durante a atividade.

 No primeiro momento da atividade a comunicação será unilateral, ou seja, somente


o Assistente poderá se comunicar com o Gerente, pois há um defeito na linha
telefônica.
 No segundo momento da atividade a comunicação será bilateral, ou seja, os dois
poderão comunicarem-se, sem que haja contato visual com o produto.

 monitor pede ao grupo que faça a formação em subgrupos de três, de acordo com as
explicações.
 Logo após a formação de subgrupos, o monitor entrega as folhas de tarefa, de
acordo com os papéis.
 Dá início à atividade, com a comunicação unilateral (cinco minutos)
 Após esse tempo, o monitor interrompe a comunicação e diz que a linha telefônica
foi consertada e que o Gerente também poderá se comunicar com o Assistente (dez
minutos).
 Após o tempo transcorrido, o monitor vai a cada subgrupo, autoriza o Assistente a
mostrar o modelo correto do produto ao gerente e entrega uma folha de tarefa para
os três membros discutirem e apresentarem posteriormente em painel de conclusões.
As tarefas serão distribuidas para cada subgrupo. Caso haja muitos participantes,
dois subgrupos poderão unirem-se num só grupo.
 Ao final do painel, o monitor chama o grupo à reflexão sobre as influências
positivas que uma comunicação eficiente pode exercer no resultado dos trabalhos
em parceria.

QUESTÕES SUGERIDAS PARA O PAINEL:


. Quais foram os sentimentos vivenciados durante a atividade?
. Quais foram os fatores facilitadores da atividade?
. Quais foram os fatores dificultadores da atividade?
. O que seria necessário para que a atividade fosse concluida com sucesso?
. O que envolve uma comunicação com resultados positivos entre o emissor e o
receptor?
. Cite um exemplo occorrido no dia a dia da vida profissional que reflita a experiência.
ROTEIRO DO OBSERVADOR

A sua tarefa será observar e registrar a interação dos participantes enquanto eles tentam
construir o produto. Não interfira na comunicação de ambos e nem responda a qualquer
pergunta que eventualmente possam lhe dirigir:

1 - A Linguagem utilizada pelo Assistente é acessível?

2 - Há obediência às instruções?

3 - Fala-se sobre a forma do produto?

4 - Alguém nota eventuais mudanças de cores das peças?

5 - Que tipos de sentimentos emergiram?

6 - Há algum momento em que o Assistente desiste da tarefa?

7 - Há algum momento em que o Gerente desiste da tarefa?

8 - Qual o grau de dificuldade de montagem?

9 - Outras observações...
FOLHA DE INSTRUÇÕES PARA O GERENTE

SITUAÇÃO:

Você é gerente de uma indústria de recicladores automáticos para produtos diversos.


Neste momento, você está no escritório do representante em São Paulo, para fazer a
demonstração do mais novo modelo. É a primeira vez que você demonstra este produto
e, ao retirá-lo de sua pasta, ele desmonta em suas mãos. O projeto de sua construção
está com o seu assistente em Salvador.
Você está agora com este Assistente ao telefone, solicitando que lhe ajude a montar
novamente o produto.
Para piorar a situação, a telefonista informará que você terá problemas com a ligação.
Você continuará ouvindo seu assistente, mas não poderá falar, porque ele não poderá
ouvi-lo.

TAREFA:
Apesar das dificuldades pela distância entre você e o seu assistente, além do problema
com a ligação telefônica, você deverá montar o produto, aproveitando todas as
informações que o seu assistente estará lhe passando.
FOLHA DE INSTRUÇÕES PARA O ASSISTENTE

SITUAÇÃO:

Você é assistente do Gerente de uma indústria de recicladores automáticos para produtos


diversos e está, neste momento, em seu escritório em Salvador. Você acaba de receber a
ligação telefônica do seu gerente que foi a São Paulo demonstrar o mais novo modelo
do produto para o representante daquela cidade. Veja o projeto de construção do referido
produto abaixo:

Através dessa ligação ele a conversa


informando
lhe informa que o produto que um problema
no
desmontou ao ser retirado aparelho impedirá você
da pasta e não sabe como de ouvir quando o seu
montá-lo novamente. gerente estiver falando,
Ao dizer-lhe que poderá mas ele continuará
fazê-lo com a sua ajuda, ouvindo claramente as
a telefonista interromperá suas instruções.

TAREFA: Auxiliar o Gerente na montagem do produto, de acordo com o modelo acima.


Use de todos os recursos de comunicação verbal possíveis, devido às dificuldades
apresentadas na situação. Infelizmente não há aparelhos de fax funcionando em nenhum
dos escritórios.
Nome da Dinâmica: RUA MALUCA

Objetivo: Identificar comportamentos, raciocínio lógico, determinação, participação,


lideranças, capacidade de cooperação, solidariedade, espírito de equipe, capacidade de
argumentação etc.

Material utilizado: recortes de cartolinas representando: porta, telhado, chaminé, janela


e corpo de cinco casas em cinco cores diferentes.

Desenvolvimento:
. Distribui-se o mesmo material para cada grupo orientado a seguir a instruções do texto.
. Os grupos terão 30 minutos para armar as casas.
. Aquele/s grupo/s que armarem as casas aguardar o final do tempo para a discussão.

Abrir painel e discutir.

Tempo previsto: 40 a 50 minutos.

JOGO DA RUA MALUCA

REGRAS:

 PROBLEMA DA RUA MALUCA:

Existem 5 casas na Rua Maluca, assim dispostas:

CASA “A” CASA “B” CASA “C” CASA “D” CASA “E”

Cada uma delas tem parede, telhado, porta, janela e chaminé de cores diferentes.
Descubra e responda:

1 - Qual delas tem janela azul?

2 - Qual casa tem porta laranja?


A CASA DE TELHADO A CASA DE CHAMINÉ
ROSA, A QUAL VERDE TEM
TEM JANELA VERDE, JANELA ROSA
FICA À ESQUERDA
DA QUE TEM
TELHADO VERDE.

A CASA DO MEIO A CASA DE PAREDE


TEM JANELA ROSA ROSA TEM
JANELA AMARELA.

A CASA DO TELHADO A CASA DE PAREDE


LARANJA TEM LARANJA TEM UMA
CHAMINÉ AMARELA. CHAMINÉ DE
TELHADO AMARELO.

A CASA DE PAREDE A CASA DE CHAMINÉ


VERDE FICA AO LADO VERDE TEM PORTA
DA CASA DE TELHADO AZUL
AZUL.
A CASA DE CHAMINÉ A CASA DE PAREDE
LARANJA É VIZINHA AZUL, CUJA CHAMINÉ
DA QUE TEM PORTA É ROSA, POSSUI
ROSA. PORTA AMARELA.

A PRIMEIRA CASA A CASA VIZINHA À


TEM PAREDE VERDE DE PORTA VERDE
TEM CHAMINÉ
AMARELA.

A CASA DE PAREDE A CASA DO TELHADO


AMARELA QUE VERDE, TEM JANELA
TAMBÉM TEM LARANJA.
CHAMINÉ AZUL,
NÃO TEM JANELA
LARANJA.

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