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CLP versus Microcontrolador

Por
Sérgio Eduardo Palmiere
-
Controladores Lógicos Programáveis (CLP's ou PLC
sigla em inglês) e microcontroladores são
amplamente aplicados em diversos projetos e
maquinários. Para um usuário iniciante muitas
perguntas sobre estes sistemas pairam no ar,
perguntas como: as principais diferenças entre
ambos os sistemas, custo, aplicação,
funcionamento e até mesmo que curso resultaria
numa melhor oportunidade de se conseguir um novo emprego. Este artigo tem por finalidade
solucionar muitas destas dúvidas e permitir ao leitor escolher o sistema que melhor lhe atenda.

O CLP
Os CLP's de uma maneira geral são sistemas microprocessados que desempenham uma função
de controle (lógica, aritmética, comunicação, temporização, contagem e sequenciamento). Este
sistema toma decisões baseadas em suas informações de entrada e na lógica desejada para
manipular relés de saída. Obviamente é um sistema mais complexo constituído por diversos
módulos intercambiáveis capazes de atender as necessidades do usuário, variando apenas em
tamanho, complexidade e custo. A figura 1 mostra um sistema CLP.
Figura 1 - Sistema CLP

Existem diversos
fabricantes de CLP's entre
os mais famosos temos a
Siemens, Schneider, Allen
Bradley, Festo, Rockwell e
ABB, entre outros
atendendo diversos nichos
de mercado. Embora os
CLP's variem em termos de
hardware a sua forma de
programação basicamente
costuma ser a mesma para todos os fabricantes, podendo ser operados e programados via
computador ou via Interface Homem Máquina (IHM). As formas de programação mais usuais
são a linguagem ladder (diagrama de contatos), lista de instruções, bloco de funções e texto
estruturado. Normalmente os CLP's possuem sua maior aplicação em indústrias (máquinas
operatrizes, controle de processos, aquisição de dados). Embora os CLP's possam ser aplicados
em diferentes situações seu custo normalmente impede outros tipos de implementações. As
grandes vantagens na utilização dos CLP's são sua modularidade, a facilidade de programação
em campo e fácil aprendizagem do programa. Por outro lado, seu alto custo o torna inviável
para aplicações caseiras ou mais simples.

O microcontrolador
O microcontrolador é um circuito integrado programável que contém todos os componentes de
um computador (CPU, memória, portas de entrada e saída, conversores A/D e D/A, etc). Sua
aplicação vai desde um simples controle remoto a máquinas mais complexas como exemplo
máquinas pneumáticas e hidráulicas, máquinas dispensadoras de produtos, motores,
temporizadores, sistemas automotivos, sistemas de controle, telefonia e medicina entre outros.
Vale lembrar que um microcontrolador é diferente de um microprocessador. Enquanto os
primeiros são sistemas completos, o microprocessador não passa de um circuito integrado com
a função de CPU e que para operar adequadamente deverá estar inserido em um sistema maior
que incorpore sistema de entrada e saída de dados, vias de comunicação e memória externa.
Existem diversas linhas de microcontroladores e entre os principais fabricantes pode-se citar a
Microchip, Texas, Atmel, ST, NXP, Renesas, Intel, Motorola, Hitachi, Zilog, entre outras. O
conhecido Arduino (figura 3) na realidade consiste em uma placa de prototipagem eletrônica
que utiliza o microcontrolador AVR da Atmel. O arduíno se popularizou por sua simplicidade e
baixo custo mas não deve ser confundido com um microcontrolador, palavra que se refere a um
circuito integrado.
Figura 3 - Placa de prototipagem Arduino.

Um dos maiores problemas na utilização


dos microcontroladores é que um código
escrito e compilado (normalmente em
linguagem Assembly ou C) para um
fabricante não funciona no modelo de
outro, existindo até mesmo
incompatibilidade entre diferentes
modelos de um mesmo fabricante. Devido
a complexidade de se trabalhar com um
microcontrolador, exigindo do usuário
conhecimentos de sistemas digitais,
componentes eletrônicos, projeto de hardware, montagem e programação, os
microcontroladores são utilizados em sua maior parte por profissionais da área de
desenvolvimento e por aficionados por eletrônica. Embora a aplicação de um microcontrolador
em um projeto qualquer exija uma certa dedicação e estudo, por outro lado seu baixo custo
facilita que o mesmo possa ser aplicado desde projetos caseiros até projetos de grande porte.
Os microcontroladores variam de acordo com seu barramento de bits (8, 16 ou 32 bits), pela
quantidade de memória RAM, FLASH e EEPROM disponíveis, por seu número de pinos e sua
frequência máxima de clock.

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