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10 argumentos que provam que os antigos egípcios

eram negros
Por: Mpenzi Rocha (tradução)

Ainda hoje, um número significativo da corrente tradicional de


egiptólogos, antropólogos, historiadores e cineastas de Hollywood
continuam a negar o papel dos povos africanos na primeira e maior
civilização da humanidade no Egito antigo. Este branqueamento da
história afeta negativamente negros e nossa imagem do
mundo. Resta a necessidade vital de corrigir a desinformação das
nossas realizações na antiguidade.

Cheikh Anta Diop (1923-1986) dedicou sua vida a visões


eurocêntricas e “árabe-centricas” cientificamente desafiadoras da cultura Africana pré-
colonial, especificamente aquelas que sugeriram que a antiga civilização do Egito não
teve suas origens na África Negra.

Já que algumas pessoas continuam a ignorar as esmagadoras evidências que indicam


que o Egito antigo foi construído, governado e habitado por povos africanos de pele
escura, oAtlanta Blackstar (e a Preta&Gorda) vai destacar dez dos meios utilizados por
Diop para provar os que antigos egípcios eram negros.

1- Evidência físico-antropológica

Baseado em sua revisão da literatura científica, Diop concluiu que a maioria dos
esqueletos e crânios dos antigos egípcios indica claramente que eles eram pessoas
negróides com características muito semelhantes às de modernos núbios negros e outras
pessoas do Nilo Superior e da África Oriental. Ele chamou a atenção para estudos que
incluíram exames de crânios do período pré-dinástico (6000 aC), que mostraram uma
maior percentagem de características negras do que qualquer outro tipo. A partir desta
informação, Diop argumentou que a raça negra existia no Egito naquela época e que não
migrou numa fase posterior, como algumas teorias anteriores haviam sugerido.

2- Teste de dosagem de melanina

Diop inventou um método para determinar o nível de melanina na pele dos seres
humanos. A melanina é a substância química responsável pela pigmentação da pele e é
preservada por milhões de anos em peles de animais fósseis.

Diop realizou o teste de melanina em múmias egípcias do Museu do Homem em Paris e


constatou que os níveis encontrados na derme e epiderme de uma pequena amostra
classificaria todos os egípcios antigos como "inquestionavelmente entre as raças
negras."
3- Evidências osteológicas

Segundo Diop, medições osteológicas (análise dos ossos) são talvez as menos
enganadoras dos critérios aceitos na antropologia física para a classificação das raças
humanas. Um primeiro estudo deste tipo foi completado por um arqueólogo alemão,
Karl Richard Lepsius, no final do século XIX. O cânone Lepsius, que distinguiu as
proporções corporais de vários grupos raciais, categorizou o "ideal egípcio" como
"curto e armado do tipo físico negróide ou negrito."

4- Evidências dos tipos sanguíneos

Diop descobriu que mesmo depois de centenas de anos de mistura com invasores
estrangeiros, o tipo sanguíneo dos egípcios modernos é o "mesmo grupo B, como as
populações da África Ocidental sobre a costa atlântica e não o grupo A2 característica
da raça branca antes de qualquer cruzamento.”

5- Os egípcios como eles se viam

Diop observou que "os egípcios tinham apenas um termo para designar a si mesmos: ‘os
KMT que significa negros literalmente’. Este é o termo mais forte existente na língua
faraônica para indicar a negritude ".

Ele acrescentou: “Esse termo é um substantivo coletivo que assim descreveu toda a
população do Egito faraônico como povo preto.” Para mais provas, Diop se focou nos
monumentos e como os antigos egípcios se representavam em sua arte.
6- Unidade Cultural do Egito com o resto da África

Diop descobriu que no antigo Egito existiam “semelhanças culturais africanas” como o
matriarcado, o totemismo, o parentesco divino e cosmologia.”

Através de um estudo da circuncisão e totemismo, ele oferece dados detalhados sobre a


unidade cultural entre o Egito eo resto da África. Ele observou: "Os historiadores estão
de acordo geral de que os etíopes, egípcios, cólquidas, e as pessoas do Levante estavam
entre as únicas pessoas no mundo que praticavam a circuncisão, o que confirma suas
filiações culturais, se não for a sua filiação étnica."

Ele acrescentou: "O estilo egípcio de circuncisão (adolescente) era diferente de como a
circuncisão é praticada em outras partes do mundo, mas semelhante à forma como é
praticada em todo o continente Africano."

7- Epítetos divinos

Diop também demonstra que "preto ouegro" foi um epíteto divino invariavelmente
utilizado para designar os principais deuses benevolentes do Egito, enquanto os
espíritos maus eram retratados como vermelhos. Na cultura da Eurásia, bom é descrito
como branco e mal como preto.

8- Evidências bíblicas

Diopescreveu: "A Bíblia nos diz que ‘(...) os filhos de Cam [foram] Cush, Mesraim, Fut
e Canaã. E os filhos de Cush: Saba, Hévila, Sabata, Regma e Sabataca.” ¹ Diop afirmou
que "de um modo geral, toda a tradição semítica (judaica e árabe) classifica o antigo
Egito com os países dos negros."

9-Unidade lingüística com África Austral e Ocidental

Em um estudo detalhado das línguas, Diop ilustrou a força dos laços culturais entre o
Egito antigo e seus vizinhos africanos, comparando a língua egípcia com Wolof, uma
língua senegalesa falada na África Ocidental, perto do Oceano Atlântico.

Diop demonstra claramente que antigo egípcio, moderno copta do Egito e o Wolof estão
relacionados, os dois últimos com origem no anterior. “O parentesco entre o egípcio
antigo e as línguas da África", escreveu Diop na História Geral da África, "não é uma
hipótese, mas um fato demonstrável que é impossível para os estudiosos modernos a
empurrarem de lado."

Ele acreditava que o parentesco seja genealógico, e ele deu exemplos: "Feh" significa
"ir embora", em egípcio antigo, em Wolof significa "apressar-se". Para demonstrar
ainda mais semelhança entre as duas línguas, Diop também analisou as formas verbais,
demonstrativos e fonemas. Os resultados, que ele encontrou, mostrou pouca diferença
entre os dois.
10- Depoimento de historiadores gregos e romanos clássicos

Praticamente todas as primeiras testemunhas oculares latinas descreveram os antigos


egípcios como de pele negra, com cabelos lanosos. Vários historiadores gregos antigos
observaram que os egípcios e os etíopes tinham tez "melanchroes", que a maioria dos
estudiosos traduz como preto, enquanto alguns estudiosos traduzem como "escuro" ou
"pele escura".

Alguns dos historiadores mais frequentemente citados são Diodoro da Sicília e


Heródoto.

De acordo com a maioria das traduções, Heródoto escreveu que um oráculo grego era
conhecida por ser do Egitopor ser "negra", que os nativos da região do Nilo são "pretos
pelo calor", e que os egípcios tinham "pele preta e cabelolanoso". Diodoro da Sicília
escreveu que os etíopes consideravam os egípcios seus emigrantes.

Luciano de Samósata observou um menino egípcio e percebe que ele não é apenas
preto, mas tem lábios grossos. Apolodoro chamava o Egito como a Terra dos pés pretos.
Gaston Maspero afirma que "pelo testemunho quase unânime dos antigos historiadores
[gregos], eles [os antigos egípcios] pertenciam à raça africana, que se estabeleceu na
Etiópia"

11- Bônus: Evidências de DNA

DNATribes, uma empresa especializada em rastreamento da ascendência genômica dos


indivíduos de certas populações globais recentemente submeteu os perfis publicados
dos microssatélitesdo Faraó Tutancâmon e familiares para análise. Eles relatam que os
parentes vivos mais próximos das múmias são africanos subsaarianos, especialmente os
da África do Sul e na região dos Grandes Lagos. A empresa também testou os perfis
microssatélites de Ramsés III e constatou que entre as populações atuais, o perfil
autossômico de Ramsés "é mais frequentemente encontrado na região Africana dos
Grandes Lagos, onde é aproximadamente 335,1 vezes mais comum que no mundo como
um todo.”

¹ 1 Gênesis 10:7
Egito Antigo: Verdades e mentiras sobre a
civilização multimilenar
COMENTE
Túlio Vilela, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
(Atualizada em 26/02/2016, às 14h31)

31/07/200508h00

Terra de tesouros e mistérios. E de maldições para quem ouse profanar os


túmulos de reis que viveram há milênios. É essa a imagem
do Egito popularizada em filmes de Hollywood como A Múmia e O Retorno da
Múmia. Eles são exemplo do fascínio que aquela antiga civilização egípcia
ainda desperta no imaginário popular. Com certeza, filmes desse tipo levam
muitos jovens a sonhar com a carreira de arqueólogo.
No entanto, o Egito foi bem mais que tumbas. Sua civilização era uma das mais
sofisticadas da Antiguidade. Diferentemente do que filmes e documentários
podem sugerir, os egípcios não eram um povo fúnebre nem sinistro. Pelo
contrário: gostavam de fazer festas (regadas a muita comida e vinho), de cuidar
da aparência. E, assim como muitos de nós, acreditavam na vida após a morte.

A história do Egito antigo é enorme: começa por volta de 4500 a.C., quando
surgem as primeiras comunidades agrícolas (e olhe que pode ter sido até
antes: alguns livros falam em 5000 a.C.), e termina em 641 d.C., quando os
árabes conquistaram a região e converteram seus habitantes à religião
muçulmana. São mais de cinco milênios, e seria pretensão demais querer
contar "tudo sobre o Egito antigo". Por isso, vamos destacar apenas certos
aspectos dessa civilização, dando respostas para algumas das perguntas mais
comuns.

Quem construiu as pirâmides?


As pirâmides do Egito foram construídas por trabalhadores recrutados entre a
própria população, que recebiam alguma forma de pagamento, na forma de
alimentos e de peças de cerâmica. Portanto não foram escravos, embora as
condições de vida dos homens livres pobres não fossem lá muito melhores que
as dos cativos. E, ao contrário do que afirmam livros e documentários
sensacionalistas, as pirâmides certamente não foram erguidas por
extraterrestres - nenhum arqueólogo que se preze vai dizer que visitantes de
outro planeta as construíram.
A propósito: elas serviam para os faraós aproveitarem a vida após a morte. Por
isso, achamos ali objetos que pertenciam a uma minoria. No Egito,
encontramos muito menos vestígios arqueológicos que mostrem como viviam
os pobres, a maioria da população. Isso acontece porque pobre morava em
construções mais precárias, que não duravam tanto.

Como foram construídas as pirâmides?


Para erguer uma delas, era necessário o trabalho de milhares de homens ao
longo de mais ou menos 25 anos. As estimativas variam, mas as pesquisas
mais recentes falam de 10 mil a 40 mil trabalhadores (bem menos que as mais
antigas, que mencionavam até 100 mil). Ao construí-las, era necessário investir
praticamente todos os recursos do Estado. Blocos de calcário eram extraídos
com martelos e outras ferramentas e transportados de barco pelo rio Nilo.
Depois, eram arrastados até uma rampa em torno da primeira camada de
pedras da pirâmide. Para isso, usavam-se trenós e rolos de feitos de troncos.

Hoje, investir em obras que tivessem comparativamente a mesma magnitude


levaria qualquer país à falência. Donde a expressão "obras faraônicas" para
indicar coisas construídas com dinheiro público por políticos que gostam de se
promover gastando muito mais do que podem.

Como e por que se fazia a mumificação?


Os egípcios acreditavam que preservar o corpo era necessário para o espírito
sobreviver após a morte. No início, a mumificação era muito cara, sendo
reservada apenas aos faraós e outros nobres. A partir da 18ª dinastia (1570-
1304 a.C.), o costume estendeu-se ao resto da população.

Os embalsamadores tinham conhecimentos de anatomia e medicina. O


processo era complicado e levava 70 dias:

 1) Primeiro, extraíam-se o cérebro, as vísceras e todos os órgãos internos, para


colocá-los em quatro vasos.
 2) Depois, desidratava-se o corpo com várias resinas (entre elas o natrão, um
composto de sódio).
 3) Por fim, depois de 40 dias, ele era enfaixado com bandagens embebidas em
óleos aromáticos.
O que representa a Esfinge?
Esfinges são criaturas mitológicas com corpo de leão, cabeça de gente e (às
vezes) asas de pássaro. São comuns tanto na cultura egípcia quanto na grega.
A Esfinge de Gizé, a mais conhecida, é um dos símbolos da realeza egípcia e
foi construída por Quéfren, o quarto faraó da 4ª dinastia (2575-2465 a.C.). Hoje
sabemos que a Esfinge tem o rosto desse faraó. Ela teria sido construída para
ser uma espécie de guardiã.

A Esfinge foi restaurada por um príncipe da 18ª dinastia, o qual teria sonhado
que a Esfinge lhe disse que ele se tornaria faraó quando fizesse isso. A areia
que a cobria foi retirada, e uma estela (coluna ou placa de pedra com
inscrições) foi colocada entre suas patas, para comemorar o sonho e a
restauração. Hoje, por causa da erosão, a Esfinge de Gizé está sendo
restaurada de novo.

Curiosamente, os árabes conhecem a Esfinge de Gizé pelo nome Abu al-Hawl,


que significa "Pai do Terror". O príncipe? Esse virou faraó Tutmés (ou
Tutmósis) IV, que reinou em 1401-1391 a.C.

Os antigos egípcios eram negros?


O Egito fica na África, e isso contribuiu para membros da comunidade negra
dos EUA afirmarem que os egípcios eram negros. A ideia até foi difundida num
clipe de Michael Jackson, para a música "Remember the Time". Mas é tudo
confusão com os núbios.

A Núbia se localizava em parte do território dos atuais Egito e Sudão. Os


núbios construíram um império, que incluía o famoso Reino de Kush, e tiveram
intenso intercâmbio cultural com os egípcios. Também construíram pirâmides,
embora não tão grandes quanto as egípcias.

No século 8º a.C., eles invadiram e conquistaram o Egito, iniciando quase um


século de domínio. Os reis núbios que então governaram o país são
conhecidos como "faraós negros". Já os egípcios, pelo menos em sua maioria,
não eram negros, mas brancos. No entanto, vale lembrar que houve
miscigenação entre egípcios e núbios.

Os faraós eram considerados deuses?


Sim. Os faraós eram tidos como descendentes de Rá ou Aton, o deus-sol. Os
egípcios acreditavam que ele tinha sido o primeiro governante do Egito. A
própria terra era considerada "filha" de Rá, tendo sido entregue aos cuidados
do "irmão", o faraó. Para manterem a "pureza" do sangue real, os faraós
casavam com as próprias irmãs.
A suposta origem divina legitimava o poder do monarca. Assim, quem se
opusesse ao faraó estaria cometendo sacrilégio, porque agiria contra os
próprios deuses. Hoje, vivemos numa sociedade em que governo e religião são
coisas separadas. No Egito Antigo, essa distinção causaria estranheza, pois as
duas coisas estavam intimamente ligadas: o faraó era autoridade tanto política
quanto espiritual, e os templos e sacerdotes se mantinham com o dinheiro dos
impostos.

Qual era a religião dos egípcios?


Eles eram politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses. Alguns destes
eram representados com forma humana, e outros, com corpo de gente e
cabeça de bicho. Era comum que um mesmo deus tivesse mais de um nome
ou fosse representado com diferentes aparências. Entre as muitas divindades
egípcias, podemos destacar:

 1) Osíris, herói de muitas lendas, considerado o juiz dos mortos. Foi assassinado
por Seth, o deus do mal, mas conseguiu ressuscitar graças à irmã e esposa, Ísis,
que tinha pedido ajuda a Anúbis, deus da mumificação e protetor das tumbas. Para
alguns estudiosos, a história da morte e ressurreição de Osíris representa o
"renascimento" da natureza: no Egito, havia os períodos de seca e de cheia do Nilo
(quando as águas invadiam as casas, destruindo quase tudo), mas depois vinham
as colheitas.
 2) Hórus, filho de Osíris e Ísis. Enquanto Osíris reina sobre os mortos, Hórus reina
sobre os vivos. Era representado com corpo de homem e cabeça de falcão.
 3) Anúbis, já citado. Tinha corpo de homem e cabeça de chacal, o que é bastante
curioso: os chacais são carniceiros, e isso não parece adequado a uma divindade
protetora das tumbas.
 4) Rá ou Aton: o deus-sol. Em sua homenagem, Amenófis IV (que viveu no século
XIV a.C.) adotou o nome Akhenaton ("aquele que serve Aton"). Esse faraó também
decretou que Aton fosse o único deus cultuado. Assim, durante seu reinado, a
religião passou do politeísmo ao monoteísmo (culto a um único deus). A intenção de
Amenófis IV deve ter sido aumentar seu poder pessoal e diminuir o dos sacerdotes,
que eram funcionários do Estado. Após a morte desse faraó, o politeísmo foi
restabelecido.
É verdade que os gatos eram sagrados no Egito?
Sim. Os gatos estavam associados à deusa Bastet, representada com corpo de
mulher e cabeça de gato. Era a protetora das grávidas. Também se acreditava
que a deusa garantisse as pessoas contra doenças e demônios.

Pinturas com imagens de gatos são encontradas principalmente em tumbas do


chamado Novo Império (o período de 1550 a.C. a 1070 a.C., quando o Egito foi
governado pela 18a, 19ª e 20ª dinastia).
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