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Aconselhamento cristão aula 1

Nunca pensei que houvesse tanta gente sofrendo neste mundo! É crescente o número de
pessoas que nos procuram com os mais variados tipos de problemas, em busca de
orientação e conselho.
“No seminário não nos avisam que há tanta gente necessitada”. “Não nos dizem que um
pastor pode encontrar casos de violência domestica, incesto, medo, confusão, ameaças
de suicídio, homossexualismo, alcoolismo, uso de drogas, depressão, ansiedade, culpa,
crises familiares, distúrbios alimentares, estresse crônico e um monte de outros
problemas. Temos uma matéria chamada aconselhamento, mas nunca imaginamos a
profundidade e a variedade dos problemas que vamos encontrar depois da formatura.”
Ha, literalmente, milhares de métodos de aconselhamento em uso hoje em dia. Livros e
artigos sobre terapia e assistência saem das rotativas com uma regularidade
perturbadora. Parece ate que o numero de teorias e abordagens de aconselhamento e
igual ao de conselheiros.
Não devemos presumir que todo pastor ou líder cristão tem dom nessa área ou foi
vocacionado para exercer esse ministério. Por causa de temperamento, interesses,
habilidades, preparo ou chamado, alguns cristãos evitam o aconselhamento, preferindo
devotar tempo e talentos a outras atividades. Essa e uma decisão legitima,
principalmente se tomada após consulta a outros cristãos.
O aconselhamento pastoral. Esta e uma área mais especializada do cuidado pastoral,
que se dedica a ajudar indivíduos, famílias ou grupos a lidarem com as pressões e crises
da vida. O aconselhamento pastoral emprega vários métodos de cura para ajudar as
pessoas a enfrentarem seus problemas de uma forma coerente com os ensinamentos
bíblicos. O objetivo final e que os aconselhandos cheguem a cura, aprendam a lidar com
situações semelhantes e experimentem crescimento espiritual.
Hipóteses singulares. Nenhum conselheiro é absolutamente isento ou neutro em termos
de suas suposições. Cada um de nos traz seus pontos de vista pessoais para a situação
que é objeto do aconselhamento, e isso influencia nossos juízos e comentários,
estejamos nós conscientes disso ou não.
Objetivos singulares. Assim como os profissionais leigos, os cristãos procuram ajudar
os aconselhandos a alterarem seus comportamentos, atitudes, valores e/ou percepções.
Tentamos ensinar habilidades (inclusive habilidades sociais), encorajar o
reconhecimento e a expressão das emoções, dar apoio em momentos de necessidade,
incutir senso de responsabilidade, orientar a tomada de decisão, ajudar a mobilizar
recursos internos e externos em períodos de crise, ensinar técnicas de resolução de
problemas e aumentar a competência e o senso de “autorrealização”’-' do aconselhando.
Entretanto, o conselheiro cristão vai mais longe. Ele procura estimular o crescimento
espiritual do aconselhando e encorajar a confissão dos pecados para recebimento do
perdão divino. Alem disso, ajuda a moldar padrões, atitudes, valores e estilo de vida
cristãos, apresenta a mensagem do evangelho, encoraja o aconselhando a entregar sua
vida a Jesus Cristo e estimulam a desenvolver valores e padrões de conduta baseados
nos ensinos da Bíblia, em vez de viver de acordo com as regras relativistas do
humanismo.
Métodos singulares. Todas as técnicas de aconselhamento tem, pelo menos, quatro
características. Elas procuram: levar a pessoa a crer que e possível obter ajuda; corrigir
concepções equivocadas a respeito do mundo; desenvolver competências para a vida
social; e levar os aconselhandos a reconhecer seu próprio valor como indivíduos.
Características singulares do conselheiro. Em todas as situações de aconselhamento, o
orientador precisa fazer pelo menos quatro perguntas: Qual e o problema? Será que
devo intervir e tentar ajudar? O que eu poderia fazer para ajudar? Será que existe
alguém mais qualificado para atuar neste caso? E importante que os conselheiros
cristãos tenham conhecimento da natureza dos problemas (como eles surgem e como
podem ser resolvidos), saibam o que a Bíblia ensina sobre eles e estejam familiarizados
com as técnicas de aconselhamento.
Ha muitos anos, as pesquisas revelaram que as técnicas de aconselhamento são mais
eficazes quando o individuo que presta assistência é afetuoso, sensível, compreensivo,
demonstra interesse sincero e tem disposição para confrontar as pessoas, mantendo uma
atitude de amor.
Os livros didáticos sobre aconselhamento sempre enfatizaram a importância de
determinadas qualidades num conselheiro, tais como ser digno de confiança, ter boa
saúde psicológica, honestidade, paciência, competência e conhecer bem a si mesmo.
Por que você quer ser conselheiro? Alguns conselheiros cristãos, principalmente
pastores, foram impelidos para esta atividade por pessoas que os procuraram,
espontaneamente, em busca de uma solução para seus problemas.
E sempre difícil avaliar nossas próprias motivações. Talvez isso seja ainda mais
verdadeiro quando se trata de examinar nossas razões para sermos conselheiros. O
desejo sincero de ajudar as pessoas é um motivo válido. Será que as outras pessoas dão
alguma mostra de que o seu aconselhamento tem uma influência positiva sobre elas?
Você acha que se sentiria realizado exercendo essa atividade?
1) A necessidade de manter relacionamentos. Todos nós precisamos de intimidade e
contato estreito com pelo menos duas ou três pessoas. Alguns aconselhandos
consideram o conselheiro como seu melhor amigo, pelo menos temporariamente.- Mas,
suponhamos que o conselheiro não tenha nenhum outro amigo chegado, além dos
aconselhados. Quando isso acontece, a necessidade que o conselheiro tem de se
relacionar com outro ser humano pode atrapalhar o seu trabalho. O conselheiro pode
não querer que seus aconselhandos realmente melhorem e encerrem as sessões, já que
isso interromperia relacionamentos de amizade. Se você perceber que está procurando
oportunidades para prolongar o aconselhamento, telefonar para o aconselhando, ou se
envolver socialmente com ele, isto pode ser um sinal de que esse relacionamento está
atendendo sua necessidade de companheirismo tanto quanto ajudando a outra pessoa, ou
até mais. Quando as coisas chegam a este ponto, o envolvimento
conselheiro/aconselhando deixou de ser uma relação profissional. Isso não é
necessariamente algo ruim, mas os amigos nem sempre são os melhores conselheiros.
2) A necessidade de exercer controle. O conselheiro autoritário gosta de “endireitar os
Todos os problemas. Alguns aconselhandos dependentes podem querer isso, mas, no fim
das contas, a maioria das pessoas resiste ao tipo controlador porque ele realmente não
ajuda.
3) A necessidade de socorrer. Este tipo de conselheiro geralmente tem um desejo sincero
de ajudar, mas tira a responsabilidade de cima do aconselhando, porque adota uma
atitude que diz “você não tem condição de resolver isso; deixe comigo”. Isso pode
satisfazer o aconselhando por um tempo, mas não vai resolver o seu problema, salvo
raras exceções. Quando a técnica de salvamento falha (o que ocorre com frequência), o
conselheiro se sente culpado, inadequado e profundamente frustrado.
4) A necessidade de informação. Ao descreverem seus problemas, os aconselhandos dão
detalhes interessantes que poderiam não ser ditos em outras circunstâncias. Quando um
conselheiro é curioso, ele às vezes esquece o aconselhando, tenta arrancar mais
informações e, frequentemente, não consegue guardar confidências. Conselheiros
curiosos raramente ajudam e as pessoas acabam deixando de procurar por eles.
5) A necessidade de cura pessoal. A maioria de nós tem necessidades e inseguranças
ocultas que podem interferir na nossa tarefa de auxiliar as pessoas. Esta é uma das
razões pelas quais as faculdades de psicologia exigem que os alunos passem por
aconselhamento antes de começarem a atuar profissionalmente. É pouco provável que
as sessões de aconselhamento sejam eficazes se o conselheiro sente necessidade de
manipular os outros, expiar sua culpa, agradar alguma figura de autoridade, expressar
hostilidade, resolver conflitos sexuais, ou provar que é intelectualmente capaz,
espiritualmente maduro e psicologicamente estável.
Mesmo quando dominamos todo o conhecimento teórico, ainda não estamos prontos
para praticar o ofício. (Erich Fromm).
O aconselhamento, especialmente o pastoral, às vezes se torna ineficaz porque o
conselheiro não distingue com clareza o seu papel e as suas responsabilidades. Usando
como base as sugestões do pastor e psicólogo Maurice Wagner, podemos identificar
algumas áreas onde pode ocorrer confusão de papéis.
1) Visitar versus aconselhar. Visitar é uma atividade que ocorre numa relação de
amizade e que envolve uma conversa onde há troca mútua de informações. Já no
aconselhamento, a conversa tem um determinado objetivo e gira em torno de um
problema específico, visando primordialmente as necessidades de uma pessoa, o
aconselhando. Todo aconselhamento envolve a realização de visitas periódicas, mas
quando estas se prolongam e passam a ser um fim em si mesmas, a eficiência do
processo é prejudicada.
2) Precipitação versus cautela. Pessoas ocupadas e objetivas geralmente querem acelerar
o processo de aconselhamento para chegar logo a um resultado satisfatório. E verdade
que um conselheiro não deve ficar perdendo tempo, mas também é verdade que o
processo de cura não pode ser apressado. “Grande parte do sucesso de um conselheiro
reside em prestar atenção em silêncio e refletir naquilo que o aconselhando está
dizendo.” Quando o ritmo é lento e relaxado, o conselheiro fica menos sujeito a emitir
julgamentos precipitados e o aconselhando, normalmente, sente que há mais apoio e
interesse da parte do conselheiro.
3) Desrespeito versus compreensão. Alguns conselheiros rotulam as pessoas com muita
rapidez (por exemplo, “cristão carnal”, “solteirão despreocupado”, ou “um tipo
fleumático”) e depois despacham os indivíduos com avaliações precipitadas, uma rápida
confrontação ou um conselho inflexível. Ninguém gosta de ser tratado com tanto
desrespeito e são poucas as pessoas que apresentam alguma melhora quando o
conselheiro não sabe ser compreensivo.
4) Preconceito versus imparcialidade. Há momentos em que o aconselhando precisa ser
confrontado por causa de um pecado ou comportamento inadequado, mas isso não é o
mesmo que condenar ou pregar para a pessoa durante a sessão de aconselhamento.
Quando os aconselhandos se sentem atacados, podem adotar três tipos de atitude: ou se
defendem (geralmente com agressividade), ou se mostram resignados e dizem: “De que
adianta isso tudo?”, ou continuam com o conselheiro temporariamente, de má vontade.
Nenhuma dessas atitudes contribui para o crescimento do aconselhando, e todas são
uma forma de reação a uma técnica de aconselhamento que geralmente reflete a
ansiedade, a incerteza e o desejo de poder do próprio conselheiro.
5) Dar ordens em vez d e explicar. Este é um erro comum e, como já vimos, pode ser
um reflexo do desejo inconsciente do conselheiro de dominar e exercer controle.
Quando os aconselhandos recebem instruções sobre o que devem fazer, eles acabam
confundindo a opinião do conselheiro cristão com a vontade de Deus, sentem-se
culpados e incompetentes se não seguirem o conselho recebido e raramente aprendem
como amadurecer espiritual e emocionalmente até o ponto de poderem tomar suas
próprias decisões sem ajuda. O conselheiro e o aconselhando têm que trabalhar como
um time em que o conselheiro atua como um professor treinador, cujo objetivo final é
sair de campo.

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