2) Características: caráter transitório, relação pessoal, relação jurídica, natureza econômica; 3) Fontes:
Para Eleonora, a fase PRÉ-ROMANA é marcada pelo poder do pater famílias, de
modo que a obrigação a ele corresponderia a todos membros da tribo. O pai poderia entregar os filhos como forma de pagamento, e a obrigação do pai era a obrigação de toda a tribo [embora a Eleonora não tenha usado o termo tribo, e sim colônia]. Ela afirma, então, que predominava o COLETIVISMO, no sentido de que minha obrigação era a obrigação de todos. Era possível até entregar o filho como forma de pagamento. O CONCEITO ROMANO é aquele que troca o coletivismo pela noção de INDIVIDUALISMO. Isso porque, dessa vez, as pessoas assumiriam as obrigações por si. No entanto, ainda havia uma certa transcendência da família sobre o indivíduo, podendo ele perder a vida por outrem, ou ser emancipado (perder a família) e tornar-se res nullius, já que perde a cidadania. Então, a Eleonora afirma que a NOÇÃO MODERNA surge no final de Roma, que é o conceito que todo mundo fala [embora tudo isso que ela tenha falado seja questionável do ponto de vista histórico, já que não foram delimitado os períodos romanos]. Na fase moderna, a obrigação ganha o caráter patrimonial. Esse é o escopo da Eleonora: dizer que, conforme se evolui o direito romano, o objeto imediato da obrigação assume caráter patrimonial e deixa de atingir bens jurídicos fundamentais, como a vida e a liberdade [lembre-se de que os plebeus não poderiam mais ser presos pelas dívidas]. Esse é o escopo dela. A Eleonora ainda afirmou que tudo isso (com exceção da fase pré-romana) se passou no Império, durante quase 12 séculos [o que deve ser avaliado posteriormente]. Das CARACTERÍSTICAS, Eleonora afirma que é uma RELAÇÃO PESSOAL [ela não falou sobre a real], pois envolve SUJEITOS (pessoa jurídica ou natural) e o âmbito de incidência normativa é justamente as pessoas (em especial, as condutas). Logo, existe uma RELAÇÃO JURÍDICA entre as pessoas, já que o Direito teria que criar tal situação jurídica complexa. Segundo a Eleonora, é uma RELAÇÃO TRANSITÓRIA pelo fato de que: “se não fosse transitória, retornaríamos ao vínculo perpétuo, algo próximo ao tempo pré-romano, em que seria possível escravizar para quitar dívida” [embora minha resposta sobre a natureza jurídica do instituto ser suficientemente científica para justificar a transitoriedade e a ontologia da obrigação desde sua gênese, que é fato jurídico de interesse do credor]. Ao morrer, a dívida é transferida ao ESPÓLIO, e não os herdeiros. Os herdeiros apenas me representam como inventariantes. E essa relação transitória possui NATUREZA ECONÔMICA [que certamente é o objetivo dela ao falar sobre a “evolução histórica”]. A Eleonora falou das fontes do direito. Sobre as FONTES DAS OBRIGAÇÕES, existem duas fontes: a primeira (lei, contrato, ato ilícito, d. unilateral de vontade) e a segunda (todo o resto, e segundo a Eleonora, mais duas: pagamento indevido e enriquecimento ilícito).
A Eleonora DISSE QUE DEU AULA DE DIREITO ROMANO??????????
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