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Metafísica

Imagem do livro L'atmosphère: météorologie populaire do


astrônomo Camille Flammarion (1888)
Metafísica

Metafísica é o ramo da filosofia que estuda questões relativas aos


aspectos essenciais da realidade. Questões como:
- O que são as coisas?
- O que existe e o que não existe?
- Em que sentido algo existe?
- Existem coisas além do que percebemos?
- As coisas mudam?
- O que causa a existência ou a mudança de algo?
- As coisas poderiam ser diferentes?
O que são as coisas?

A parte da metafísica que estuda o ser é a ontologia.


Onto (ὄντος) : ser
Logia (-λογία): estudo
Vivemos em um mundo com diferentes tipos de coisas (plantas,
animais, objetos, pessoas, fenômenos, etc.), mas todos são alguma
coisa.
Dizer o que é uma coisa significa colocá-la em alguma classe
específica.
Classificação dos seres

Aristóteles (384 AC – 322 AC), um dos maiores filósofos da história, foi


também um dos primeiros a entender que as coisas possuem
diferentes categorias de ser. Para ele, o ser se apresenta de muitos
modos.

“As palavras sem combinação umas com as outras significam por si


mesmas uma das seguintes coisas: o que (substância), o quanto
(quantidade), o como (qualidade), com o que se relaciona (relação),
onde está (lugar), quando (tempo), como está (estado), em que
circunstância (hábito), atividade (ação) e passividade (paixão).
Dizendo de modo elementar, são exemplos de substância,
homem, cavalo; de quantidade, de dois côvados de largura, ou de
três côvados de largura; de qualidade, branco, gramatical; de
relação, dobro, metade, maior; de lugar, no Liceu, no Mercado; de
tempo, ontem, o ano passado; de estado, deitado, sentado; de
hábito, calçado, armado; de ação, corta, queima; de paixão, é
cortado, é queimado.”
Aristóteles, Organon, Categorias, IV, 1 b.
Existência

Todas essas coisas, classificadas em diferentes categorias, estão


presentes na realidade de diferentes modos, ou seja, existem de
diferentes maneiras.
Podemos classificar a existência em, pelo menos, dois tipos.
Existência Objetiva: o que existe independente de crença, pensamento
e imaginação.
Existência Subjetiva: o que existe apenas como conteúdo mental de um
ser consciente (isto é, como crença, pensamento ou imaginação).
O tipo de existência que cada coisa se encontra ou em que sentido
podemos dizer que algo possui existência objetiva ou subjetiva é motivo
de controvérsia entre os filósofos há muitos séculos.
Mundo das Ideias

Platão (428 AC – 348 AC), mestre de Aristóteles, acreditava que


nossas ideias existem objetivamente, em um plano superior ao nosso: o
mundo das ideias. Tudo que percebemos em nosso mundo sensível é
apenas um reflexo daquilo que está no mundo ideal.

Ideal

Sensível
Alegoria da Caverna

Uma ilustração bastante conhecida do pensamento de Platão é a


alegoria da caverna, contada no sétimo livro de A República.
Conta a história de prisioneiros que passaram a vida toda em uma
caverna, vendo apenas sombras projetadas em uma parede e
acreditando que aquela era sua única realidade. Quando um deles se
liberta e sai da caverna, descobre que sua realidade era apenas uma
sombra de uma realidade muito mais rica.
Aristóteles x Platão

Aristóteles discordava de seu mestre quanto à existência de ideias


separadas das coisas. Para Aristóteles, as ideias são resultado daquilo
que observamos nas propriedades do mundo sensível.

“Tomemos por exemplo o termo animal, que se predica de


homem. Animal é predicado de um homem determinado
porque se o não fosse de nenhum homem determinado, não
o seria também de homem em geral. Outro exemplo: a cor
está no corpo, de modo que também está neste ou naquele
corpo, pois se pudesse estar onde não estivesse qualquer
corpo, a cor não estaria absolutamente no corpo em geral.
De modo que todas as coisas, sejam elas quais forem,
exceção feita às substâncias primeiras, ou são
predicados das substâncias primeiras, ou então acham-
se nelas na acepção de sujeitos. E não havendo estas
substâncias primeiras, não haveria nenhuma das outras
Platão e Aristóteles no substâncias.”
centro do quadro A
Academia de Atenas de Aristóteles, Organon, Categorias, V, 2a
Rafael.
Aristóteles x Platão

Vejamos um exemplo:
Perninha é um coelho e Lilica é uma coelha.
Os dois são coelhos, portanto, temos duas
substâncias primeiras que compartilham o
estatuto ontológico de ser coelho
(uma “coelhice”).
?
A questão é: onde está a coelhice dos
coelhos?
Platão: a coelhice é uma ideia que está
fora dos coelhos.
Aristóteles: a coelhice está contida
nos próprios coelhos.
Substâncias

Mas não é uma questão tão fácil dizer quais tipos de


substâncias existem.
Tomemos como exemplo o pensamento de dois filósofos do
século 17: René Descartes (1596 - 1650) e Baruch Spinoza
(1632 – 1677).

Descartes Espinoza
Descartes: Dualismo de Substância

Para Descartes, existem dois tipos de substâncias (por isso


dualismo de substância):
Res Extensa (coisa extensa): substâncias materiais e que
ocupam espaço.
Res Cogito (coisa pensante): substâncias imateriais que não
ocupam espaço.

“De sorte que este eu, isto é, a alma, pela qual sou o que sou,
é inteiramente distinta do corpo e, mesmo, que é mais fácil de
conhecer do que ele, e, ainda que este nada fosse, ela não
deixaria de ser tudo o que é.”

Descartes, Discurso do Método.


Espinoza: Monismo de Substância

Para Espinoza, existe apenas uma substância que pode


assumir duas propriedades: material e imaterial.
Espinoza é um monista de substância, mas um dualista de
propriedades.

“À natureza de uma substância pertence o existir.”


Espinoza, Ética, Proposição VII.
Idealismo Empírico

Alguns filósofos defendem que nada existe objetivamente, tudo


depende da percepção de algum ser consciente.
Essa é a visão do idealismo empírico de George Berkeley (1685 - 1753)

“Que nem nossos pensamentos, nem as paixões, nem as ideias


formadas pela imaginação existem fora da mente é o que todos
admitirão. E não parece menos evidente que as várias sensações ou
ideias impressas sobre os sentidos, por mais misturadas ou combinadas
umas com as outras (isto é, quaisquer que sejam os objetos que
componham), não podem existir de outro modo senão em uma mente
que as perceba (…). Quanto ao que é dito da existência independente
de coisas não pensantes sem nenhuma relação com seu ser percebido,
isso parece ompletamente ininteligivel. Seu esse est percipi [Seu ser é
ser percebido], e não é possível que tenham alguma existência fora
da mente ou das coisas pensantes que as percebam.”

Berkeley. “Dos Princípios do Conhecimento Humano”, Parte I, parágrafo


3.
Mudança

Um outro problema metafísico questiona em que sentido é correto


dizer que uma substância muda.
Ela deixa de ser o que é ou apenas altera propriedades?
Você é a mesma pessoa desde que era criança?
Heráclito

Para o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso (535 AC – 475 AC),


tudo está sempre mudando. Em um instante posterior, qualquer
coisa será diferente do instante anterior.

“Heráclito diz em alguma passagem que todas as


coisas se movem e nada permanece imóvel. E, ao
comparar os seres com a corrente de um rio, afirma
que não poderia entrar duas vezes num mesmo
rio”

Platão, Crátilo. In: Coleção Os Pensadores Volume


I – Pré-Socráticos
Parmênides

Outro pensador pré-socrático, Parmênides de Eleia (530 AC – 460


AC) defendia o contrário, nada muda, tudo está dentro de um único
modo básico de ser.
“Vamos, vou dizer-te – e tu escuta e fixa o relato que ouviste –
quais os únicos caminhos de investigação que há para pensar:
um que é, que não é para não ser;
é caminho de confiança
(pois acompanha a verdade);
o outro que não é, que tem de não ser,
esse te indico ser caminho em tudo ignoto,
pois não poderás conhecer o que não é, não é consumável,
nem mostrá-lo [...]”

Parmênides, Da Natureza, B2
Paradoxos de Zenão

Um discípulo de Parmênides, Zenão de Eleia (490 AC – 430 AC),


ficou conhecido por defender as ideias de imutabilidade de seu
mestre por argumentos que levavam a situações contraditórias
quando assumia a posição do adversário.
Um exemplo é o paradoxo contra a possibilidade do movimento, o
paradoxo da dicotomia: se para percorrer qualquer caminho sempre
preciso percorrer metade dele, sempre restando mais uma metade a
percorrer, então nunca poderei terminar de percorrer o caminho.
Ato e Potência

Aristóteles pensa o problema da mudança em termos de ato e


potência (Metafísica, Livro IX).
As coisas possuem o que se tornarão no futuro dentro de si mesmas
em potência. Mas elas só se tornarão isso quanto essa potência se
tornar um ato.
Exemplo: a lagarta possui a borboleta em potência, mas essa
borboleta só se tornará ato depois que a lagarta passar pela
metamorfose.
Quatro Causas

A passagem da potência ao ato, para Aristóteles, envolve causas.


Em sua Metafísica (Livro V), Aristóteles considera quatro tipos de
causas:
Causa Material: matéria presente na constituição;
Causa Formal: forma assumida;
Causa Eficiente: o que permitiu a matéria assumir aquela forma;
Causa Final: objetivo ou finalidade da matéria assumir aquela forma.
Exemplo

Tomemos o exemplo de uma Tortuguita.


Causa Material: chocolate (branco ou preto);
Causa Formal: tartaruga;
Causa Eficiente: o processo de confeitaria e fabricação da
Tortuguita;
Causa Final: ser comida.
Hegel

Nosso mundo, como um todo, possui uma causa final?


O filósofo alemão do século XVIII Georg Hegel (1770 - 1831)
defende que todas as transformações da história envolvem um
processo dialético visando um final onde o Espírito Absoluto por trás
da realidade conhecerá a si mesmo.

“Tudo o que desde a eternidade acontece no céu e na terra, a


vida de Deus e quanto se opera no tempo, visa apenas a que
o espírito se conheça a si próprio, se faça a si mesmo objeto,
se encontre, devenha por si mesmo, se recolha em si próprio;
desdobrou-se, alienou-se, mas somente para se poder
encontrar e para poder voltar a si próprio. Só assim o espírito
alcança a sua liberdade, visto ser livre aquilo que se não
refere a outro nem de outros depende; só nisto aparece a
verdadeira posse de si, e a verdadeira e própria satisfação;
em tudo o mais que não seja pensamento, o espírito não
alcança esta liberdade.”

Hegel, G., “Introdução à História da Filosofia” , p. 342.


Necessidade e Possibilidade

As coisas precisam ser como são ou poderiam ser diferentes?


Podemos pensar nos conceitos de necessidade e possibilidade.
Algo que pode ser verdadeiro sem entrar em contradição é possível.
Algo que deve ser verdadeiro e não pode ser falso sem entrar em
contradição é necessário.
Algo que deve ser falso e não pode ser verdadeiro sem entrar em
contradição é impossível.
Algo que é verdadeiro, mas poderia ser falso, ou algo que é falso,
mas poderia ser verdadeiro, é contingente.
Leibniz e o melhor mundo possível

O filósofo Gottfried Leibniz (1646 - 1716) diz que Deus criou o


melhor de todos os mundos possíveis, pois se Deus é perfeito não
poderia criar um mundo que não fosse o melhor.

“De forma alguma poderei também aprovar a opinião de


alguns modernos que ousadamente sustentam que aquilo
que Deus produz não possui toda perfeição possível e que
Deus poderia ter agido muito melhor (…)

Suponhamos, por exemplo, que Deus escolha entre A e B


e tome A sem razão alguma de o preferir a B; digo esta
ação de Deus pelo menos indigna de louvor, porque
todo louvor deve basear-se em alguma razão não existente
aqui ex hypothesi.

Sustento, pelo contrário, não fazer Deus coisa alguma pela


qual não meraça ser glorificado”

Leibniz, “Discurso de Metafísica”, § 3.


Sartre e “A Náusea”

O filósofo Jean-Paul Sartre (1905 - 1980), em seu livro “A Náusea”


de 1938, conta a história de Antoine Roquentin, um homem que se
sente desconfortável com o absurdo da existência. A existência é
absurda por ser contingente.

“É então isto a Náusea, esta ofuscante evidência? As


voltas que dei à cabeça. Tanto que escrevi acerca dela!
Agora sei: existo - o mundo existe - e sei que o mundo
existe. É tudo. Mas é-me indiferente. É estranho que
tudo me seja indiferente: mete-me medo que assim
seja. Foi a partir do célebre dia em que quis fazer
ricochete com uma pedra na água. Ia lançá-la, olhei
para ela, e foi então que tudo começou: senti que a
pedra existia.”

Sartre, A Náusea.
Críticas à Metafísica

Para Immanuel Kant (1724 – 1804), nossa razão só consegue


entender como a realidade aparece para nós e não como ela
realmente é. Todo esforço metafísico leva à incerteza.

“Tomando os objetos externos por coisas em si, é


totalmente impossível compreender como poderíamos
chegar ao conhecimento de sua realidade fora de nós,
apoiando-nos simplesmente na representação que está
em nós.”

Kant, Crítica da Razão Pura, Livro Segundo da Lógica


Transcendental.
Críticas à Metafísica

Para Friedrich Nietzche (1844 - 1900), a insistência pela metafísica


mostra um ressentimento pela vida temporal e terrena, uma
demonstração de fraqueza diante da realidade que temos.

“O meu Eu ensinou-me um novo orgulho que eu ensino


aos homens: não ocultar a cabeça nas nuvens
celestes, mas levá-la descoberta; sustentar erguida
uma cabeça terrestre que creia no sentido da terra.”

Nietzche, Assim Falava Zaratustra.


Críticas à Metafísica

Segundo Ludwig Wittgenstein (1889 – 1951), falar do que é


metafísico não tem sentido, pois nossa linguagem só é significativa
diante do que é observável ou imaginável.

“Sobre aquilo de que não se pode falar, deve-se calar.”

Wittgenstein, Tractatus Logico-Philosophicus.


Exercícios

(Concurso para professor de filosofia – Prefeitura Municipal de


Pacatuba - Ceará)

Retomando a questão do ser, Aristóteles propõe uma nova


interpretação afirmando que o movimento da realidade se
resume na passagem da potência para o ato. Neste
raciocínio, a potência representa:

A) As possibilidades do ser;
B) A manifestação atual do ser;
C) O caráter estático e permanente do ser;
D) Aquilo que já existe;
E) Aquilo que determina a realidade de um ser.
Exercícios

(Concurso para professor de filosofia – Prefeitura Municipal de


Pacatuba - Ceará)

Retomando a questão do ser, Aristóteles propõe uma nova


interpretação afirmando que o movimento da realidade se
resume na passagem da potência para o ato. Neste
raciocínio, a potência representa:

A) As possibilidades do ser;
B) A manifestação atual do ser;
C) O caráter estático e permanente do ser;
D) Aquilo que já existe;
E) Aquilo que determina a realidade de um ser.
Exercícios

(UEM – 2008 - Adaptado)


“Sócrates: imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz
vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes
estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não
conseguem mover-se nem olhar pra trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você
acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das
sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”.
(PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83).

Em relação ao celebre mito da caverna e as doutrinas que ele representa, assinale o que for correto.

01. No mito da Caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como era a
vida e a organização social dos homens no principio do seu processo evolutivo, quando habitam em cavernas.

02. O mito da Caverna faz referencia ao contraste ser e parecer, isto é, realidade a aparência, que marca o
pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das ideias.

04. O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de
promover, libertando o individuo das sombras da ignorância e dos preconceitos.

08. É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o
primeiro ocupado pelas ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Ideias ou são
suas copias imperfeitas.

SOMA:
Exercícios

(UEM – 2008 - Adaptado)


“Sócrates: imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz
vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes
estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não
conseguem mover-se nem olhar pra trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você
acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das
sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”.
(PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83).

Em relação ao celebre mito da caverna e as doutrinas que ele representa, assinale o que for correto.

01. No mito da Caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como era a
vida e a organização social dos homens no principio do seu processo evolutivo, quando habitam em cavernas.

02. O mito da Caverna faz referencia ao contraste ser e parecer, isto é, realidade a aparência, que marca o
pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das ideias.

04. O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de
promover, libertando o individuo das sombras da ignorância e dos preconceitos.

08. É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o
primeiro ocupado pelas ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Ideias ou são
suas copias imperfeitas.

SOMA: 14
Exercícios

“Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno
e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para
Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma ‘realidade’
que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão
preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E
exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito
por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é ‘eternamente verdadeiro’,
‘eternamente belo’ e ’eternamente bom’.” (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João
Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 98.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das idéias de Platão, assinale a alternativa
correta.

a) Para Platão, o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, “eternamente belo” e
“eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual vivemos.

b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui
a própria realidade das coisas.

c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter idéias verdadeiras sobre qualquer
coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão.

d) Para Platão, as idéias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das
diferentes opiniões das pessoas.

e) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do
mundo, tidas por ele como as mais importantes
Exercícios

“Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno
e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para
Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma ‘realidade’
que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão
preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E
exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito
por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é ‘eternamente verdadeiro’,
‘eternamente belo’ e ’eternamente bom’.” (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João
Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 98.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das idéias de Platão, assinale a alternativa
correta.

a) Para Platão, o mundo das idéias é o mundo do “eternamente verdadeiro”, “eternamente belo” e
“eternamente bom” e é distinto do mundo sensível no qual vivemos.

b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui
a própria realidade das coisas.

c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter idéias verdadeiras sobre qualquer
coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão.

d) Para Platão, as idéias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das
diferentes opiniões das pessoas.

e) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do
mundo, tidas por ele como as mais importantes
Exercícios

(UEL) Quatro tipos de causas podem ser objeto da ciência


para Aristóteles: causa eficiente, final, formal e material.
Assinale a alternativa correta em que as perguntas
correspondem, respectivamente, às causas citadas.

a) Por que foi gerado? Do que é feito? O que é? Quem gerou?

b) O que é? Do que é feito? Por que foi gerado? Quem gerou?

c) Do que é feito? O que é? Quem gerou? Por que foi gerado?

d) Por que foi gerado? Quem gerou? O que é? Do que é feito?

e) Quem gerou? Por que foi gerado? O que é? Do que é


feito?
Exercícios

(UEL) Quatro tipos de causas podem ser objeto da ciência


para Aristóteles: causa eficiente, final, formal e material.
Assinale a alternativa correta em que as perguntas
correspondem, respectivamente, às causas citadas.

a) Por que foi gerado? Do que é feito? O que é? Quem gerou?

b) O que é? Do que é feito? Por que foi gerado? Quem gerou?

c) Do que é feito? O que é? Quem gerou? Por que foi gerado?

d) Por que foi gerado? Quem gerou? O que é? Do que é feito?

e) Quem gerou? Por que foi gerado? O que é? Do que é


feito?
Exercícios

Para Aristóteles, Só julgamos que temos conhecimento de uma coisa quando conhecemos
sua causa. E há quatro tipos de causa: a essência, as condições determinantes, a causa
eficiente desencadeadora do processo e a causa final. (ARISTÓTELES. Analíticos
Posteriores. Livro II. Bauru: Edipro. 2005. p. 327.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a metafísica aristotélica, é correto afirmar.

a) A existência de um plano superior constituído das idéias e atingido apenas pelo intelecto
permite a Aristóteles a compreensão objetiva dos fenômenos que ocorrem no mundo físico.

b) A realidade, para Aristóteles, sendo constituída por seres singulares, concretos e mutáveis,
pode ser conhecida indutivamente pela observação e pela experimentação.

c) Para a compreensão das transformações e da mutabilidade dos seres, Aristóteles recorre


ao princípio da criação divina.

d) Na metafísica aristotélica, a compreensão do devir de todas as coisas está vinculada à


determinação da causa material e da causa formal sobre a causa final.

e) Para Aristóteles, todas as coisas tendem naturalmente para um fim (telos), sendo esta
concepção teleológica da realidade a que explica a natureza de todos os seres.
Exercícios

Para Aristóteles, Só julgamos que temos conhecimento de uma coisa quando conhecemos
sua causa. E há quatro tipos de causa: a essência, as condições determinantes, a causa
eficiente desencadeadora do processo e a causa final. (ARISTÓTELES. Analíticos
Posteriores. Livro II. Bauru: Edipro. 2005. p. 327.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a metafísica aristotélica, é correto afirmar.

a) A existência de um plano superior constituído das idéias e atingido apenas pelo intelecto
permite a Aristóteles a compreensão objetiva dos fenômenos que ocorrem no mundo físico.

b) A realidade, para Aristóteles, sendo constituída por seres singulares, concretos e mutáveis,
pode ser conhecida indutivamente pela observação e pela experimentação.

c) Para a compreensão das transformações e da mutabilidade dos seres, Aristóteles recorre


ao princípio da criação divina.

d) Na metafísica aristotélica, a compreensão do devir de todas as coisas está vinculada à


determinação da causa material e da causa formal sobre a causa final.

e) Para Aristóteles, todas as coisas tendem naturalmente para um fim (telos), sendo esta
concepção teleológica da realidade a que explica a natureza de todos os seres.

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