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Coreia do Norte nega envolvimento em ataque contra a Sony

• A Coreia do Norte negou envolvimento com a invasão do


sistema de computadores da Sony Pictures em retaliação a
um filme que a empresa pretende lançar sobre o líder do
país, Kim Jong-Un.
• Contudo, Pyongyang elogiou o ataque e o classificou como
um "ato justo".
• O ataque cibernético paralisou os computadores da Sony e
permitiu que filmes em produção e os dados pessoais de
funcionários fossem vazados na rede mundial de
computadores.
• A Coreia do Norte disse que seus "apoiadores e
simpatizantes" podem ter realizado o ataque, mas negou
envolvimento do governo.
• Pyongyang vem descrevendo o filme "A Entrevista" como
um "ato de terrorismo'.
• A comédia, feita pela Sony Pictures, traz os atores James
Franco e Seth Rogen nos papéis de dois jornalistas que
recebem autorização para ter uma audiência com Kim Jong-
Un.
• Na trama, a CIA (agência de inteligência americana) recruta
a dupla para assassinar o coreano.
Resgate de reféns no Iêmen

• Autoridades americanas disseram que não houve "elemento


surpresa" no ataque fracassado de forças especiais contra
extremistas para libertar reféns no Iêmen.
• O jornalista americano Luke Somers e o professor da África
do Sul Pierre Korkie foram mortos na ação.
• O embaixador americano em Londres, Matthew Barzun,
disse que devido às ameaças feitas pelos sequestradores de
matar Somers em um vídeo lançado na internet logo antes,
não teria havido outro momento para tentar um resgate.
• Autoridades dos Estados Unidos afirmaram, sem se
identificar, que cerca de 40 comandos de unidades militares
de elite participaram da ação.
• Eles invadiram o local que servia de cativeiro no sul do
Iêmen após uma série de ataques aéreos realizados por
drones – aviões não tripulados.
• Apoiados por forças terrestres do Iêmen, eles chegaram a
100 metros de distância do local.
• Porém, nessa posição, os americanos foram vistos por
combatentes extremistas e um tiroteio foi iniciado.
• Um dos membros da al Qaeda foi visto entrando no edifício.
Os americanos acreditam que foi ele quem atirou nos reféns.
• As duas vítimas foram retiradas do local com ferimentos
graves e logo receberam atendimento médico.
• Korkie morreu em um helicóptero sendo retirado do local e
Somers quando recebia atendimento já em um navio
americano próximo da região.
• Um vídeo divulgado na semana passada em que Somers
aparece pedindo socorro mostra também um membro da al
Qaeda na Península Árabe – o ramo da rede conhecido
como AQAP -, ameaçando matar o refém se pedidos
específicos não fossem atendidos.
• A AQAP é classificada pelos Estados Unidos como um dos
ramos mais perigosos da al Qaeda. O grupo é baseado no
leste do Iêmen e se fortaleceu após a que da do presidente
Ali Abdullah Saleh em 2011.
Lei de 'Estado-nação judaico' divide sociedade israelense

• Um projeto de lei que qualificaria Israel como "Estado-nação


do povo judeu" vem gerando críticas de políticos de centro e
de esquerda, de juristas, de intelectuais e até do Procurador-
Geral da Justiça.
• A polêmica proposta foi encaminhada pelo gabinete do
premiê israelense, Binyamin Netanyahu, ao Parlamento.
• Segundo o projeto, Israel passará a ser classificado como
Estado-nação do povo judeu, a língua árabe perderá o status
de língua oficial do país, poderão ser construídos cidades e
povoados exclusivos para judeus e a lei religiosa judaica
servirá de inspiração para decisões judiciais.
• Ao decidir encaminhar o projeto para a aprovação do
Parlamento, o premiê Netanyahu afirmou que é importante
deixar claro que Israel é "o Estado-nação do povo judeu e só
do povo judeu".
• O reconhecimento por lei dos direitos coletivos da grande
minoria árabe não aparece na formulação aprovada pelo
premiê, que menciona apenas "direitos individuais".
Críticas
• O Procurador Geral da Justiça, Yehuda Wenstein, condenou
a iniciativa do gabinete em termos duros, afirmando que o
projeto de lei visa a "alterar significativamente a lei
constitucional, ancorada na Declaração de Independência
(de 1948) e nas leis básicas do Parlamento, e enfraquecer o
caráter democrático do Estado". Fortalecimento da direita
• Em vista das últimas pesquisas de opinião, que indicam um
fortalecimento da direita e da extrema-direita, existem
especulações de que o premiê gostaria de dissolver o
Parlamento, pois poderia sair fortalecido se novas eleições
fossem realizadas neste momento político.
• De acordo com uma pesquisa do Instituto Geocartografia, se
as eleições fossem realizadas hoje, o partido de Netanyahu –
Likud – obteria 27 das 120 cadeiras do Parlamento.
• Em seguida viriam o partido de extrema-direita Habait
Hayehudi, liderado pelo ministro da Indústria e Comercio,
Naftali Bennet, que ficaria com 19 cadeiras; e o partido do
chanceler Avigdor Lieberman, Israel Beitenu, que obteria 17
cadeiras.
Como nuvem letal matou mais de 8 mil pessoas em 72 horas

• Em apenas uma noite, entre 2 e 3 de dezembro de 1984, um


vazamento em um tanque de armazenamento subterrâneo
de uma fábrica de pesticidas na Índia lançou ao ar 40
toneladas do gás isocianato de metila e causou o mais grave
acidente industrial da história.
• Em questão de poucas horas, uma nuvem letal se dispersou
sobre a densamente povoada cidade de Bhopal, com 900 mil
habitantes, matando mais de 8 mil pessoas.
• Y.P. Gokhale, diretor da fábrica, a americana Union Carbide,
disse na época que o gás tinha escapado quando uma
válvula no tanque quebrou, sob pressão.
• Meio milhão de pessoas foram expostas ao gás. As doenças
crônicas geradas pelo contato com a substância deixaram
um assombroso legado para gerações futuras.
• Ambientalistas dizem que a toxina vazada ainda contamina o
solo e as águas subterrâneas. Mas o governo do Estado
nega, insistindo que o abastecimento de água ao redor da
planta é seguro.
• Ativistas e grupos de apoio às vítimas alegaram mais de 150
mil sofreram sequelas e contraíram doenças como câncer,
cegueira, danos no fígado e nos rins após a contaminação.
• O local da antiga fábrica de agrotóxicos está agora
abandonado. O governo do Estado de Madhya Pradesh
assumiu o controle sobre a instalação em 1998.
• Nenhum funcionário de primeiro nível da Union Carbide foi
julgado sobre o que aconteceu em Bhopal.
• O ex-presidente da Union Carbide Warren Anderson foi
preso pela polícia indiana durante uma visita à fábrica após
o desastre, mas foi libertado sob fiança e prontamente
deixou o país.
• Ele foi oficialmente classificado como "fugitivo", mas o
governo indiano jamais seriamente pressionou por sua
extradição dos Estados Unidos. Anderson morreu em
setembro passado.
• Como representante legal dos sobreviventes, o governo
indiano pediu por US$ 3,3 bilhões (R$ 8,4 bilhões) de
indenização, mas, em um acordo na Justiça, a empresa
concordou em pagar US$ 470 milhões, o que os ativistas
consideram totalmente insuficiente.
O impacto geopolítico da queda do preço do petróleo

• O preço do petróleo teve uma queda de mais de 25%


nos últimos cinco meses, para menos de 80 dólares o
barril.
• Se o preço permanecer neste nível, haverá implicações
importantes – algumas boas, outras ruins – para
muitos países ao redor do mundo.
• Se cair mais, como parece provável, as consequências
geopolíticas em alguns países produtores de petróleo
podem ser dramáticas.
• As expectativas do mercado refletidas no preço atual
mostram procura mais baixa e oferta em alta no futuro.
• Uma procura mais baixa reflete tanto a atual fragilidade da
atividade econômica, particularmente na Europa e na
China, quanto, o que é mais importante, as mudanças de
longo prazo na tecnologia, que irão aumentar a eficiência
dos combustíveis e induzir o uso de energia solar e outras
fontes de energia alternativas.
• O aumento da potencial oferta futura de petróleo reflete os
novos resultados de produção ocasionados pelo
rastreamento, pela exploração canadense do óleo de xisto,
além da recente decisão do México de permitir que
companhias estrangeiras de petróleo desenvolvam as
fontes de energia do país.
• Os grandes perdedores com a queda do preço do
petróleo incluem diversos países que não são amigos
dos Estados Unidos e seus aliados, como Venezuela, Irã
e Rússia.
• Embora a Arábia Saudita e diversos países do Golfo
também sejam grandes exportadores de petróleo, eles
diferem de outros produtores em dois aspectos
importantes.
• Primeiro, o custo para extraírem petróleo é
extremamente baixo, o que significa que eles irão
conseguir produzir de forma lucrativa com o preço
corrente – ou mesmo até com um preço muito mais
baixo.
• Segundo, as suas enormes reservas financeiras lhes
permitem financiar suas atividades domésticas e
internacionais por um longo período de tempo, à
medida que buscam transformar suas economias para
reduzir sua dependência das receitas do petróleo.
• Uma maior queda do preço do petróleo poderia ter
repercussões geopolíticas graves. Um preço de 60
dólares o galão criaria problemas severos para a Rússia
em particular. O presidente Vladimir Putin não poderia
mais manter os programas de transferência de renda
que atualmente sustentam o seu apoio popular.
COP 20

• O ministro do Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar


Vidal, presidente da Conferência do Clima da ONU, a
COP 20, sabe que é grande o desafio que tem nas
mãos: coordenar mais de 190 países reunidos em Lima
para obter o “rascunho zero” de um acordo para cortar
emissões de gases e reduzir os impactos da mudança
climática no planeta.
• O novo tratado, que deverá ser obrigatório, mas não
punitivo, tem que ser assinado em 2015, na COP 21,
em Paris, e entrar em vigor em 2020.
• Quanto cada país terá que cortar de emissões? Que governos
precisarão receber ajuda por danos sofridos em desastres
naturais ou para a prevenção deles? Quanto de dinheiro será
doado? De onde virá o investimento? Como será o
desenvolvimento ou a transferência de tecnologias voltadas à
redução das emissões? Como as nações vão se adaptar a uma
possível nova realidade climática?
• As respostas para essas perguntas tentam ser definidas desde
2012, quando ficou determinada a criação de um novo
protocolo do clima – chamada Plataforma de Durban.

Princípio da Convenção

• Um ponto discutido no encontro refere-se ao princípio das


"Responsabilidades Comuns, porém diferenciadas".
• Grandes potências, que historicamente responsáveis pela
maior parte das emissões, querem mudá-lo, alegando
nações em desenvolvimento (Brasil, China, Índia e África do
Sul), grandes emissoras de gases-estufa também têm que
seguir regras rígidas para diminuir o lançamento de
poluentes à atmosfera.
• O embate se dá porque o bloco “mais pobre” não quer frear
seu desenvolvimento, o que poderia acontecer ao realizar
cortes de gases (ação exigida pelo bloco “mais rico”).
• Mas uma proposta apresentada pelo Brasil, que vai estar no
“rascunho zero", pode acalmar os ânimos.
• Chamada de diferenciação concêntrica, ela divide as nações
em três níveis e cria conjuntos de critérios, um tipo de
"menu", que cada país poderá escolher para diminuir suas
emissões.
• A proposta faz com que nações vulneráveis, como os
Estados-ilha, não empreendam grandes ações.
• Ainda não foram definidos quais são esses critérios.
Protestos por morte de negro se espalham pelos EUA

• Milhares de pessoas protestaram pela segunda


noite seguida em Nova York, contra o não indiciamento do
policial branco que matou um homem negro com uma
“gravata” durante uma abordagem, em julho.
• Manifestações também aconteceram em outras grandes
cidades americanas, como Chicago, Boston, Denver e na
capital Washington DC.
• Em um caso que provocou revolta em Nova York, um
júri popular decidiu na quarta não julgar o policial
responsável pela morte de Eric Garner.
• Suspeito de vender cigarros ilegalmente, Garner, de 43
anos, morreu ao ser contido à força por vários policiais.
• Um deles, identificado como Daniel Pantaleo, lhe aplicou
uma "gravata", procedimento proibido pela polícia de Nova
York desde 1993.
• A abordagem foi registrada por uma câmera amadora.
• Nas imagens, Garner, obeso e asmático, reclama de não
conseguir respirar durante o golpe.
• Apesar de os protestos terem sido em sua maioria pacíficos,
a polícia usou spray de pimenta para dispersar a multidão
no viaduto West End Highway.
• Antes do começo da segunda noite de protestos em Nova
York, o prefeito Bill De Blasio fez um apelo à calma,
reafirmando o direito de manifestação mas lembrando que
"a violência e a desordem são erradas e
contraproducentes".
• Após a decisão do grande júri, o secretário de Justiça dos
Estados Unidos, Eric Holder, anunciou que seu
departamento efetuará uma investigação independente
para determinar se houve violação de direitos civis no caso
de Eric Garner.
A Expansão da OTAN

• O clima tem sido de tensão e de instabilidade desde que a


OTAN promoveu uma expansão rumo aos países dos Bálcãs
e de antigos membros URSS – como a Ucrânia e a Geórgia.
• A Rússia entende que isso é uma deliberada ação para
neutralizar a importância de Moscou nos assuntos
estratégicos da região.
• Porém,nem todos os países que compõem a Organização
são favoráveis ao expansionismo e temem um desequilíbrio
em uma região que no passado foi o estopim da Primeira
Guerra Mundial.
• No momento da criação – 4 de Abril de 1949 – do Tratado
do Atlântico Norte – (NATO ou OTAN), o quadro geral estava
baseado num modelo de defesa mútua, que previa o
comprometimento dos pactuantes em se defender
coletivamente em caso de ofensiva externa.
• Com o colapso da União Soviética, os interesses da OTAN
na Europa deixaram de ser a blindagem dos membros
da aliança principalmente nas suas fronteiras orientais,
passando a ser o de avançar os limites da organização o
máximo possível em direção ao leste do continente.
• De fato, o ano de 2004 ficou marcado pela inclusão de
sete novos países: Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia,
Romênia, Eslováquia e Eslovênia – todos pertencentes
ou da União Soviética ou do Pacto de Varsóvia.
• No entanto, uma expansão das fronteiras rumo ao leste
com uma possível adesão da Ucrânia ou mesmo até a
Geórgia aumentou ainda mais as preocupações de Moscou
e ao mesmo tempo traz à baila uma série de questões
acerca dos motivos pelos quais organização está cada vez
mais próxima do contendor dos tempos de Guerra Fria: a
Rússia.
• Na visão russa do problema, é necessário conter a expansão
da OTAN e ao mesmo tempo neutralizar a aproximação da
Ucrânia à União Europeia e consequentemente ao
Ocidente. A irritabilidade da Rússia é explicita, pois para
Vladimir Putin é inaceitável a presença da OTAN em
territórios dos antigos aliados. A condição de potencia
regional dá a Moscou uma boa margem de manobra e se
peças forem movimentadas corretamente e possível que o
poder russo seja gradativamente aumentado na região.
• Além disso, aumenta o poder de barganha de Vladimir a
dependência de países europeus das fontes de energia que
a Rússia controla. Recentemente o próprio Putin teria
afirmado: “O surgimento de um bloco militar poderoso do
lado das nossas fronteiras será entendido como uma
ameaça direta à segurança do país”. Teria ele usado
também expressões mais pesadas “ os mísseis de Moscou
poderiam se voltar contra a Ucrânia” advertindo caso o país
aderisse à Aliança Militar do Atlântico Norte.

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