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ADMINISTRAÇÃO GERAL

&
GESTÃO DE PESSOAS

VERSÃO 2.5 (16/07/2018)

RESUMO 2018
TÓPICO 1: Administração: conceitos iniciais ok

TÓPICO 2: Evolução das Administração ok

TÓPICO 3: Funções da Administração ok

TÓPICO 4: Processo de Planejamento ok

TÓPICO 5: Organização ok

TÓPICO 6: Direção (motivação, liderança(falta) e comunicação) ok

TÓPICO 7: Controle ok

TÓPICO 8: Gestão de Processos (atualizando)

TÓPICO 9: Gestão de Projetos (atualizando)

TÓPICO 10: Gestão da Qualidade (atualizando)

TÓPICO 11: Tomada de decisão e Gestão de riscos

TÓPICO 12: Cultura Organizacional ok

TÓPICO 13: Gestão de mudanças

TÓPICO 14: Evolução da Gestão de Pessoas

TÓPICO 15: Gestão de Conflitos

TÓPICO 16: Comportamento Organizacional (atualizando)

TÓPICO 17: Gestão de Competências

TÓPICO 18: Gestão de desempenho

TÓPICO 19: Treinamento, desenvolvimento e aprendizagem

Ao iniciar os estudos para concursos, perdida, li e resumi vários livros de administração


dos seguintes autores de Administração Geral e Gestão de Pessoas: Robbins, Judge e Felipe
Sobral, Elisabete Moreira, Chiavenato, Rodrigo Rennó, Andreia Ribas e Carranza.

Juntei tudo e acrescentei muitos esquemas e figurinhas na tentativa de amenizar a


chatice da Administração.

Todas as fontes serão detalhadas no final de cada tópico.

Sheyla R.

1
TÓPICO 1- ADMINISTRAÇÃO: CONCEITOS INICIAIS

A Administração é a ciência que estuda a experiência das organizações, a partir


das teorias que explicam e interpretam a realidade. É um processo contínuo e sistêmico.
Segundo Chiavenato, a administração ocorre exclusivamente dentro das organizações.

Abaixo são apresentadas as variáveis básicas da administração.

TAREFA

TECNOLOGIA ESTRUTURA

ESTUDOS DA
ADMINISTRAÇÃO

COMPETITIVIDADE PESSOAS

AMBIENTE

ADMINISTRAR

É exercer as funções PODC para que as organizações utilizem seus recursos da melhor forma
para atingir os resultados esperados.
É a capacidade de alcançar resultados por meio de pessoas e da alocação eficiente de
recursos.

ORGANIZAÇÃO

É a unidade social conscientemente coordenada, composta por duas ou mais pessoas e que
funciona de maneira contínua para antigir um objetivo comum.

ADMINISTRADOR

É quem realiza tarefas por meio de outras pessoas, tomm decisões, alocam recursos e
dirigem atividades com intuito de atingir metas.

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1.1 Papéis, competências e habilidades de um administrador

a) Papéis do Administrador (Mintzberg)

PAPÉIS DO ADMINISTRADOR/ PAPÉIS GERENCIAIS


INTERPESSOAL LÍDER Influência que o gerente exerce.
Relações interpessoais SÍMBOLO Representação. É o imagem da organização.
ocorridas dentro e fora da LIGAÇÃO Intercâmbio de informações e comunicação.
empresa
INFORMACIONAL MONITOR Lida com inúmeras fontes de informação.
Fluxo de informações de DISSEMINADOR Disseminação da informação
dentro para fora e de fora PORTA-VOZ Informações de dentro da empresa para fora.
para dentro.
EMPREENDEDOR Identificação e aproveita as oportunidades
RESOLUÇÃO DE Lida com imprevistos, conflitos e crises. Ação
DECISORIAL
Relativos à tomada de
CONFLITOS corretiva.
decisões ALOCADOR DE Gerencia recursos materiais, financeiros, de pessoas.
RECURSOS
NEGOCIADOR Representa interesses da org. nas negociações

b) Competências duráveis de um administrador


 CONHECIMENTO- Acervo de informações- Saber, aprender.
 PERSPECTIVA- Conhecimento em ação- Saber fazer.
 ATITUDE- Comportamento- Saber fazer acontecer.

c) Habilidades dos administradores (Katz)

HABILIDADES HABILIDADES HABILIDADES


CONCEITUAIS HUMANAS TÉCNICAS
• Analise e diagnóstico • Trabalhar como • Aplica o
de situações pessoas; conhecimento
complexas • Motivando-as; específico.
• Raciocinio rápido e • Administrar conflitos. • Aprendida através de
visão do todo; • Trabalhar em educação formal,
• Ideias, conceitos e grupo/equipe. prática ou no
abstrações exercicio da função.
• Muito importante no
nível operacional.

3
TÓPICO 2- EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO: PRINCIPAIS ABORDAGENS

2.1- Abordagem Clássica da Administração


A abordagem clássica da administração nasceu junto à consolidação do capitalismo, à
industrialização e ao crescimento da produção e à desqualificação da força de trabalho no início
do século XX.
As duas escolas aqui abordadas dominaram as quatro primeiras décadas após a sua
concepção. Elas são opostas entre si mas complementares em suas diferenças com relativa
coerência. Nenhuma abordagem que será vista neste resumo está errada ou sequer
ultrapassada. Elas representam contextos específicos da administração.

ESCOLA
ADMINISTRAÇÃO TAYLOR Foco na Tarefa
ABORDAGEM CIENTÍFICA
CLÁSSICA DA
ADMINISTRAÇÃO TEORIA CLÁSSICA
DA FAYOL Foco na Estrutura
ADMINISTRAÇÃO

ESTUDO DA ORGANIZAÇÃO
SEMELHANÇAS ENTRE AS ESCOLAS

FORMAL
DE TAYLOR E FAYOL

VISÃO MECANICISTA

HOMEM ECONÔMICO

SISTEMA FECHADO. FOCO


NOS PROCESSOS INTERNOS

ABORDAGEM PRESCRITIVA
E NORMATIVA

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2.1.1 Escola da Administração Científica

TAYLOR

A Administração Científica foi iniciada


no começo do século XX pelo
AUMENTAR A EFICIÊNCIA FOCO NA TAREFA DO engenheiro americano Frederick W.
OLHA DE BAIXO PARA
POR MEIO DA OPERÁRIO: Taylor, considerado o fundador da
CIMA. DAS PARTES
RACIONALIZAÇÃO DO ESPECIALIZAÇÃO; TEMPOS moderna Teoria Geral da
(CARGOS) PARA O TODO
TRABALHO DO OPERÁRIO E MOVIMENTOS
Administração. Taylorismo teve
inúmeros seguidores como Gantt,
Gilbreth, Emerson, Ford, Barth e
outros.

COMAND
MODELO OE
MILITAR CONTROL
E ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO
TRABALHO:
 Estudo de tempos e movimentos
ADMINISTRAÇÃO HOMO MÃO DE (fixação de um tempo padrão);
ECONOMI OBRA E
CIENTÍFICA CUS NÃO RH  Estado da fadiga humana;
 Divisão de trabalho/
especialização;
MÉTODO
 Desenho de cargos (menor
3 FASES CARTESIA unidade possível dentro da
NO organização) e tarefas (conjunto
de ações desempenhada de
maneira repetitiva);
ÚNICA
THE BEST
 Incentivos salariais e prêmio de
MANEIRA produção;
WAY
CERTA
 Padronização;
 Supervisão funcional
Taylor: “o principal objetivo da administração é assegurar (contra a centralização
o máximo de prosperidade ao patrão e ao empregado.” de autoridade, supervisionava
apenas a sua especialização).

HENRY FORD- SEGUIU E


DIVULGOU AS IDEIAS DA
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Produzir mais em
PRODUTIVIDADE menos tempo.

3 Emprego imediato da
 Foi o percussor da
PRINCÍPIOS matéria-prima e
produção em massa ou INTENSIFICAÇAO
DE colocação no
larga escala; mercado.
 Ideia de cadeia continua, FORD
trabalhador estacionário
Redução do volume
e linha de montagem; ECONOMICIDADE de estoque.
 Intercambialidade de
peças (padronização).

5
2.1.2 Teoria Clássica da Administração

EFICIÊNCIA ATRAVÉS DA ORGANIZAÇÃO OLHA DE CIMA PARA BAIXO. DO TODO


DA EMPRESA E DOS PRINCÍPIOS DA (ORGANIZAÇÃO) PARA AS PARTES
ADMINISTRAÇÃO (DEPARTAMENTOS).

FAYOL
ENFÂSE NA ANATOMIA E FISIOLOGIA
SUPERVISÃO LINEAR. VISÃO SINTÉTICA E
(ESTRUTURA E FUNÇÕES). FOCO NA
UNIVERSAL.
ESTRUTURA.

1.Técnica;
2.Comercial;
3.Financeira;
06 FUNÇÕES DA
EMPRESA 4.Segurança;
5.Contábil;
6.Administrativa.

1. Prever. Visualizar o futuro e traçar o programa de ação.


2. Organizar. Constituir o duplo organismo material e social.
05 FUNÇÕES DA
3. Comandar. Dirigir e orientar o pessoal.
ADMINISTRAÇÃO
4. Coordenar. Ligar os atos e esforços coletivos.
5. Controlar. Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras.

1. Divisão do trabalho: especialização das tarefas/pessoas para aumentar a


FAYOL eficiência.
2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade dar ordens e espera
obediência. A responsabilidade é consequência.
3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, comportamento e respeito
a acordos.
4. Unidade de comando. Deve receber ordens de apenas um superior. É o
princípio da autoridade única.
5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de
atividades que tenham o mesmo objetivo.
6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses da
14 PRINCÍPIOS empresa
GERAIS DA 7. Remuneração do pessoal Deve haver justa e garantida satisfação
ADMINISTRAÇÃO
8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da
hierarquia da organização.
9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao
mais baixo
10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar
11. Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal.
12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a
eficiência da organização
13. iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar
pessoalmente o seu sucesso.
14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes
forças para a organização.

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2.2 Abordagem Humanística da Administração

Surgiu devido à preocupação com as pessoas e com os grupos sociais existentes nas
organizações em torno de 1930 nos EUA. A psicologia industrial serviu para mostrar a
parcialidade dos princípios clássicos adotados pela administração até então. Radicalmente
oposta à abordagem clássica.

Análise do trabalho e adaptação Adapatação do trabalho ao


do trabalhador ao trabalho. trabalhador.

Oposição à
Teoria
Clássica Estudo de Hawthorne
Presença dos
grupos Conclusões da analisou as relações das
Informais experiência de condições ambientais com
Hawthorne a produtividade. Teve 4
ELTON fases, a primeira sobre o
MAYO efeito da iluminação na
produtividade. Umas da
conclusões foi a de que o
nível de produção também
Filosofias de Dewey e Desenvolvimento depende da interação
psicologia de Lewin das Ciências
Humanas social dos indivíduos, ou
seja, o fator humano.

Escolas clássicas Escola humanística

engenheiros/técnicos psicológos/sociólogos
HOMEM SOCIAL

máquina dinâmica de grupo  Criaturas complexas dotadas


de sentimentos, desejos e
homem econômico homem social
temores;
 Necessidades humanas e
satisfação dos grupos sociais;
 O comportamento dos
grupos sociais é influenciado
CONCEITOS QUE pelo estilo de liderança;
•LIDERANÇA INFORMAL
SURGIRAM OU  As normas sociais funcionam
•COMUNICAÇÃO
GANHARAM como mecanismos
IMPORTÂNCIA COM A •ORGANIZAÇÃO INFORMAL
reguladores do
ABORDAGEM •DINÂMICA DE GRUPO comportamento dos
HUMANÍSTICA •CLIMA ORGANIZACIONAL membros.

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2.3 Abordagem Neoclássica da Administração

Contexto: durante a década de 50, após a Segunda Guerra, com o surgimento de novas
tecnologias. A Neoclássica é a abordagem baseada na teoria clássica dimensionada e
revitalizada. Peter Drucker é um dos autores mais famosos dessa escola. Também chamada de
Escola operacional ou Escola do processo administrativo.

Retoma os princípios
gerais da Adm. clássica
de maneira relativa

Transformou as funções
Foco nos de Fayol em apenas 4 e
resultados e NEOCLÁSSICA num processo
objetivos. dinâmico, ciclico e
continuo: PODC

Homem
Organizacional

2.1.3 Administração por Objetivos- APO

APO:

1- DEFINE O NEGÓCIO  Percepções compartilhada;


 Visão participativa;
 Trabalho em equipe;
 Administração de baixo para
2- DIMENSIONA OS
AVALIAÇÃO DE OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E cima;
DESEMPENHO OS DESDOBRAM EM TÁTICO  Ênfase no Planejamento e
E OPERACIONAL
no controle;
 Descentralização das
3- SUPERIOR E decisões;
SUBORDINADO
ESTABELECEM OBJETIVOS
 Mais motivação (vantagem);
COMUNS  Preocupa-se mais com as
partes do que com o todo.
 Rigidez (desvantagem)
 Curto prazo.

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2.4 Teoria da Burocracia

A Teoria da Burocracia foi implementada a partir de 1930 através dos estudos de Max
Weber. É uma teoria mais abrangente do que a Clássica pois não se limita a explicar apenas as
organizações industrias e se aplica também a escritórios, órgãos públicos, igrejas, hospitais e
etc. Homem Organizacional.

Combate ao desperdício, à
ineficiência e à corrupção

Disfunções da burocracia (parte


Normatização e foco negativa, patologias):
interno

Controle dos processos


(meios)
CARACTERÍSTICAS DA

Desconfiança
BUROCRACIA

a) Excesso de formalismo.
b) Resistência à mudança.
c) Superconformidade.
Estrutura Vertcalizada
(hierarquia) d) Sinais de autoridade.
e) Lentidão
f) Rigidez
g) Despersonificação
Formalidade
As bancas irão querer nos sabotar
dizendo que essas são
características comuns da
Impessoalidade
burocracia, mas elas não se
confundem

Profissionalização

Meritocracia

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2.5 Abordagem Estruturalista
Max Weber (o mesmo da teoria da burocracia) foi o percussor do Estruturalismo. É
uma abordagem explicativa e descritiva e de sistema aberto.

•Estrutura
Ênfase •Pessoas
•Formal
Organização •Informal
•Interno
Ambiente •Externo

Diferentes níveis
hierarquicos

Trouxe o conceito de
Amitai Etzione
estratégia
(teórico)

Sociologia organizacional Homem organizacional

2.6 Teoria Comportamental (behaviorista)


Surgiu no final da década de 40. Essa teoria traz reformulações de alguns conceitos
vistos na Teoria das relações humanas e também vários conceitos novos. Trouxe conceitos
inspirados na sociologia da burocracia (escritório). É uma teoria descritiva e explicativa que
considera o ambiente como um sistema aberto. Homem: administrativo. Teóricos: Barnard,
Simon, Likert. Foi nessa época que surgiram alguns dos famoso estilos de liderança e teorias
sobre a motivação e estudos da tomada de decisão. Além disso, nessa época estudou-se os
conflitos organizacionais e a sua importância no ambiente.

Comportamental

Foco nas pessoas


e ambiente

Trabalhos Comunicação
Motivação Liderança
enriquecidos

10
2.7 Abordagem Sistêmica
Após o final da Segunda Guerra, a abordagem sistêmica surgiu trazendo a ideia de que
as organizações são sistemas vivo, orgânicas, flexíveis e que tudo está relacionado.

Sinergia
Interação Biológo Ludwig
Von Bertalanffy
constante Homeostase:
(teórico)
autorregulação
/equilíbrio;
TEORIA Heteostase: vai de
Globalidade DOS um estado de
ou holismo SISTEMAS Interdependencia
equilíbrio para
outro;
das partes
Morfogênese: auto
modificação na
estrutura
Probabilistico e Resiliência: defesa,
não determinístico Organismo
supera distúrbios.
vivo Entropia: tudo
tende à desordem,
à morte.
Entropia negativa:
negentropia
Equifinalidade:
mesmo resultado
Partes Integrantes e Interdependentes (Ciclo) final, independente
do caminho.

• Inputs
Entradas
• Informações, insumos, matéria do ambiente.

• Black box
Caixa Negra
• Transforma as entradas em produto/serviço.

• Outputs
• Resultado final para o ambiente.
Saídas • Manda um feedback lá para entrada (Retroalimentação)

11
2.8 Abordagem Contingencial

Também chamada de Escola ambiental, é uma teoria mais moderna que retoma todas
as teorias anteriores baseando a sua escolha e aplicação em critérios ambientais e tecnológicos.
Outras características: sistema aberto e fechado. Explicativa e descritiva.

Ênfase Bases
• Ambiente • Relativismo
• Tecnologia • Incerteza
• Flexibilidade

O homem complexo traz a ideia de interação de todos os homens das escolas anteriores.
É um ser transacional e não passivo da organização. Ele possui valores e percepções dentro de
uma organização.

Homem Tarefas e
Abordagem Clássica estruturas
Econômico

Homem Social Relações Humanas Pessoas

Tarefas,
Homem
Neoclássica estruturas e
Organizacional pessoas
Homem
Complexo Homem
(Abordagem Organizacional
Burocracia Estruturas
Contingencial)
Homem Estruturas,
Organizacional Estruturalista pessoas e
ambiente

Homem Pessoas e
Comportamental ambiente
Administrativo

Homem Sistemas e
Teoria dos Sistemas
Funcional ambiente.

Fontes para este tópico 2:

Livro “Administração Geral e Pública para concursos” de Elisabete de Abreu L.Moreira, Juspodivm, 2016.
Livro “Teoria geral da Administração” de Idalberto Chiavenato. Elsevier, 2004.

12
TÓPICO 3- FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO

PLANEJAMENTO

CONTROLE ORGANIZAÇÃO

DIREÇÃO

São funções da administração: planejamento, organização, direção e controle. No


entanto, como essas funções passaram a ser vista como um ciclo integrado denominado
processo administrativo que será visto por etapas e detalhadamente nos próximos tópicos. As
funções se relacionam de maneira diferente, porém integrada nos diferentes níveis da
organização, que são:

NÍVEL Nível institucional. Composto pela cúpula


ESTRATÉGICO administrativa, alta direção: dirigentes,

NÍVEL TÁTICO Nível intermediário ou gerencial.

NÍVEL OPERACIONAL Nível de supervisão.

13
3.1 Planejamento
 O planejamento é um processo sistêmico, contínuo, integrado e participativo;
 Tem precedência sobre as demais funções;
 É parâmetro de controle;
 Serve de norte para a organização, autoconhecimento;
 Visa reduzir as incertezas, mas jamais as afastam completamente;
 Direciona esforços com visão para o futuro;
 Formula os objetivos e meios para alcança-los.
 Os 3 níveis de planejamento devem estar alinhados.

PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO TÁTICO OPERACIONAL
Sistêmico, global Por unidades Específico por operação
De longo prazo (futuro) Médio prazo Curto prazo (dia a dia)
Genérico Setorial Detalhado
Maior risco Médio risco Baixo risco
Ex: Missões, valores, Ex: Planos funcionais: Ex; Procedimentos,
diagnósticos, marketing, financeiro, orçamentos, programas,
macropolíticas. RH e produção. regras e regulamentos

3.2 Organização

 Aloca pessoas e recursos para atingir os objetivos;


 Estrutura, organiza, divide atividades;
 Desenho organizacional.

NÍVEL GLOBAL: Define o


desenho organizacional

NíVEL DEPARTAMENTAL:
Define os critérios de
departamentalização

NÍVEL OPERACIONAL:
Estabelece o desenho de
cargos e tarefas.

14
3.3 Direção
Função que traz a ideia de lidar com gente e com as relações interpessoais através
de orientação, comunicação, liderança e motivação. Em relação as competências dos
administradores nos diferentes níveis hierárquicos:

+ Habilidades Conceituais Nível Estratégico

+ Habilidades Humanas Nível Tático

+ Habilidades Técnicas Nível Operacional

3.4 Controle

 Comparação do planejado com o resultado obtido;


 Ligado à função de planejamento;

Controle Estratégico Controle Tático Controle Operacional

•Efeitos Globais: •Área funcional: •Tarefa/Operação:


•Relatório de •Controle orçamentário; •Controle de estoque;
desempeho global; •Contabilidade de •Controle de qualidade;
•Demostrativo de lucros custos; •Rotatividade de
e perdas; pessoal;
•Retorno de •Satisfação do cliente.
investimento.

Fontes:...

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PLANEJAMENT
TÓPICO 4- PROCESSO DE PLANEJAMENTO O

EXECUÇÃO

4.1 Planejamento Estratégico AVALIAÇÃO


E CONTROLE

Visa aumentar o grau de interação de organização com o ambiente de forma inovadora


e diferenciada. O planejamento estratégico difere do planejamento tradicional da organização
e é mais abrangente que este.

Para ambiente mutável, incerto.


PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
CARACTERÍSTICAS DO

Constroi consenso

É compreensível

É uma forma de apredizado organizacional

É orientado para o futuro

4.1.1 Escolas do Planejamento Estratégico

Escola do design

ESTRUTURAL, Escola do planejamento


PRESCRITIVA,
NORMATIVA (como
devem ser feitas) Escola do posicionamento

Escola empreendedora

ESCOLAS DO HUMANÍSTICA, Escola cognitiva


PLANEJAMENTO DESCRITIVA E
ESTRATÉGICO EXPLICATIVA (como são
feitas as estratégias) Escola do apredizado

Escola do poder

Escola cultural

Escola ambiental

INTEGRATIVA ,
CONFIGURAÇÃO Abrange todas

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4.1.2 Processo do Planejamento Estratégico
Não há consenso se a
primeira etapa do
processo é a definição da
missão ou o diagnóstico
Avaliação e Define missão, estratégico.
Controle valores e visão

Diagnóstico
Implementa
estratégico

Estabelece
objetivos metas,
políticas e planos (e
desmembramento)

4.1.2.1 Definições importantes

MISSÃO: Função maior. Razão de existir da empresa.

VISÃO: Futuro. É o lugar que se quer chegar. Destino desejado e desafiador.

NEGÓCIO: Define o raio de atuação e atividades em um período. Escopo.

VALORES: Conjunto de princípios e crenças. Definem o comportamento.

OBJETIVOS: Estado desejado.

METAS: Desdobramento (quantificação) do objetivo.

PLANOS: Detalhes das ações para atingimento dos objetivos.

Exemplos: Reduzir as mortes por febre amarela (objetivo); Reduzir em 45% as mortes
por doenças infecciosas (meta).

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4.1.2.2 Planejamento por cenários
O planejamento por cenário está ligado à tomada de decisão e de como as incertezas
importantes podem alterar a estrutura de uma organização no futuro. Não é uma previsão!!!!
Os tipos de cenários são: otimista, pessimista e intermediário. Já as metodologias de
desenvolvimento de cenários são:

a) Cenário Projetivo

Considera um futuro único. Quantitativa e determinística.

Passado Presente Futuro

b) Cenário Prospectivo

Usa variáveis qualitativas. Considera mais de um cenário possível

Futuro 1

Passado Presente Futuro 2

Futuro 3

TÉCNICAS 1-Lógica Intuitiva


DE DESENVOLVIMENTO DE
CENÁRIOS 2- Análise de Impactos
DE Cruzados (BASICS)

HUSS E HOSTON 3- Análise dos impactos


tendenciais

4.1.2.3 Diagnóstico Estratégico


A análise SWOT consiste na elaboração de uma matriz com as variáveis internas para
verificar os pontos internos (controláveis) e os externos (não-controláveis) de uma
organização.

 Forças – Strengths;
 Fraquezas –Weaknesses;
 Oportunidades –Opportunities;
 Ameaças -Threats.

18
FORÇAS OPORTUNIDADES

Interno Externo

FRAQUEZAS AMEAÇAS

4.1.2.3.1 Análise externa


A análise externa deve ser anterior à análise do ambiente interno.

a) Análise PESTEL
Variáveis externas (macro) que devem ser analisadas para a realização do diagnóstico.

P Political
E Economic
S Social
T Technological
E Environmental (ambiental)
L Legal

b) Análise das cinco forças de Porter


O modelo de Porter analise as 5 forças que podem interferir na estratégia.

1. Ameaça de
novos
entrantes

5. Aumento
4. Ameaça de da rivalidade 2. Poder de
produtos barganha dos
substittutos entre os clientes
competidores

3. Poder de
barganha dos
fornecedores

19
4.1.2.3.1 Análise interna
Visa identificar os recursos da organização (pontos fortes, fracos e neutros) para a
construção de uma vantagem competitiva.

4.1.2.4 Tipos de estratégia

a) Matriz de Stevenson (Estratégias de adaptação)

Define os tipos de estratégias que podem ser dotados de acordo com o cruzamento dos
resultados obtidos com a matriz SWOT
Pode desenvolver mercado,
produtos, finanças, capacidades,
estabilidade e diversificação

Pode adotar estratégias


(defensivas) de estabilidade, de
+ OPORTUNIDADES + AMEAÇAS nicho e de especialização
+ FORÇAS Desenvolvimento Manutenção Pode se reestruturar
(downsizing, reengenharia),
+ FRAQUEZAS Crescimento Sobrevivência
desinvestir ou liquidação do
negócio
Pode usar estratégias de joint
venture, expansão e inovação

b) Matriz de Ansoff

Classifica as posturas estratégicas de crescimento a serem adotadas após a análise dos


componentes: produto e mercado.

PRODUTO EXISTENTE PRODUTO NOVO


MERCADO EXISTENTE Penetração no mercado Desenvolvimento do produto
MERCADO NOVO Desenvolvimento do mercado Diversificação

c) Estratégias cooperativas (Thompsom)

AJUSTE OU Relação com outras empresas por


NEGÓCIO troca de bens ou serviços ALIANÇAS: Rede de
empresas independentes
Aceita representantes outras que compartilham
COOPTAÇÃO entidades para integrarem a estrutura recursos.
ESTRATÉGIAS
de decisões JOINT VENTURE: Quando
nasce uma terceira
empresa da colaboração
Organizações se juntam para
de duas outras.
COALIZAÇÃO realizar objetivos em comuns que
CLUSTERS: Cooperação
sozinhas não seriam realizados
entre empresas de um
mesmo local.

20
d) Estratégias competitivas (Miles e Snow)

Preserva o Status quo.


DEFENSIVA
Estável.

COMPETITIVAS
ESTRATÉGIAS
Busca novas oportundades
PROSPECTIVA
para crescimento.

Tenta equilibrar a
ANALÍTICA estabilidade e mudançs
com auxilio da tecnologia

Instabilidades e grandes
REATIVA
incertezas.

e) Estratégias genéricas (Porter)

•Visa atingir um alto volume de clientes


•Retira investimento de outras areas
LIDERANÇA EM CUSTOS •Mais eficiente aplicdos a produção de grandes
volumes e de custo mais baixo.

•Atribui ao produto\serviço caractéristicas únicas e


exclusivas.
DIFERENCIAÇÃO •Produtos refletem a imagem da empresa.
•Ex: Iphone (apple)

• Grupo de clientes ou região geográfica específica.


ENFOQUE, FOCO OU NICHO •Atinge somente um segmento

f) Matriz BCG

?
C
R PONTO DE
E
ESTRELA
S INTERROGAÇÃO ou
C criança problema
I BCG
M
E
N VACA
T
O LEITEIRA VIRA- LATAS ou abacaxi

(+) PARTICIPAÇÃO (-) 21


4.1.2.5 Avaliação e controle da estratégia
É a última etapa do processo de planejamento estratégico. O Balance Scorecard (BSC) é
uma das ferramentas mais utilizadas no controle estratégico. Desenvolvida por Kaplan e Norton,
o BSC é um meio de alinhamento e controle que leva em conta medidas financeiras e não-
financeiras. No mapa estratégico (ferramenta que auxilia a visualização da estratégia e
demostra o fluxo de valor), essas variáveis financeiras e não-financeiras são relacionadas com
objetivos, indicadores, metas e iniciativa.

Financeiro

Clientes
Visão e Procesos
Estratégia Internos

Aprendizado
e
Crescimento

22
TÓPICO 5- ORGANIZAÇÃO
5.1 Estrutura Organizacional
 É o conjunto ordenado de responsabilidade, autoridade, comunicação e decisões de
uma organização;
 Define as fronteiras da atuação nas atividades;
 Constitui uma forma de agrupamento dos recursos e das atividades disponíveis na
organização.

5.2 Organização formal e organização informal

FORMAL INFORMAL

•Oficial, planejada; •Espontânea, Interação social;


•Funções, atividades e cargos; •Competências e relações;
•Foco na especialização; •Foco nas pessoas;
•Organograma*; •Personograma.
•Maior controle. •Não-controlável.

*Organograma

É possível verificar no organograma:


1
a) Divisão de trabalho.
b) Relação de supervisão (subordinação). 2 2 2
c) Canais de comunicação. 3 3 3 3 3 3
d) Critérios de departamentalização.
e) Níveis hierárquicos.

5.3 Elementos da estrutura Organizacional Formal

Cadeia de comando

Amplitude administrativa

Centralização e Descentralização
ELEMENTOS
Especialização do trabalho

Departamentalização

Formalização

23
5.3.1 Cadeia de comando
 É a linha de autoridade que vai até o topo da organização.
 Especialização vertical (princípio escalar)

AUTORIDADE Hierárquica ou de linha Atividade fim. Comanda.


Funcional/ staff/ assessoria Atividade meio. Orienta mas não comanda

5.3.2 Amplitude ou controle administrativo


Refere-se ao número de subordinados que cada gestor pode comandar. O que define o
tipo de abrangência do controle do gestor são as tarefas, o ambiente e a qualificação dos
subordinados.

AMPLITUDE ADMINISTRATIVA
LARGA ESTREITA
 Ambientes estáveis e previsíveis.  Ambientes instáveis ou dinâmicos
 Tarefas simples e rotineiras.  Tarefas complexas e variadas
 Qualificação: experientes  Subordinados menos habilidosos.
 Maior número de subordinados por  Menor número de subordinados por
gerente. gerente.
 Estrutura baixa, horizontal ou achatada  Estrutura alta, vertical ou aguda

5.3.3 Centralização e Descentralização

CENTRALIZAR DESCENTRALIZAR
Ambientes
Ambientes complexos e
previsíveis e Descentralizar
mútaveis, novas
estáveis tecnologias (formal, atinge
vários níveis
Decisões também hierárquicos e
Decisão tomada no
ocorrem nos níveis
topo estável) é diferente
mais baixos
de delegar
Crises, risco e (facultativo e
Agilidade e
situação transitório, pessoal
flexibilidade
emergenciais e informal).

24
5.3.4 Especialização do trabalho
Grau de divisão e padronização das tarefas atribuídas a um indivíduo.

 Especialização horizontal: Quantidade de atividades desempenhadas pela


mesma pessoa.

 Especialização vertical: Escopo de cada atividade desempenhada pela


mesma pessoa.

Um alto grau de especialização pode ser maléfico para o funcionário da organização.


Contra isso, surgiu a figura oposta denominada “Enriquecimento do Trabalho” que traz a
ideia de rodízios de atividades, treinamentos e desafios. Aqui também a vantagens e
desvantagens (o sentimento de ser explorado, por exemplo).

 Enriquecimento horizontal: amplia o número de atividade e variedade

 Enriquecimento vertical: mais complexidade e responsabilidade

5.3.5 Formalização
Regras e procedimentos de uma organização. Delimitador de comportamento por meio
da normatização e da padronização dos procedimentos.

Alto grau de formalização pode causar o engessamento da organização. No entanto,


deve haver formalização nas organizações em graus aceitáveis.

5.3.6 Departamentalização
Especialização VertiCal->
 Agrupamento e integração de atividades e pessoas. Cadeia de Comando
 Princípio da homogeneidade das atividades.
Especialização HoriZontal->
 Especialização horizontal.
DepartamentaliZação

a) Departamentalização Funcional

DIRETORIA

MARKETING FINANCEIRO P &D

Quando houver similaridade de tarefas e habilidades. É o mais usado (é mais cobrado!)

VANTAGENS DESVANTAGENS
Economia de escala; Concentração. Poucas Isolamento. Visão não generalista.
mudanças. Comunicação lenta. Dificuldade de
coordenar.

25
b) Departamentalização por produto ou serviços

DIRETORIA

PRODUTOS CAMA MESA


ALIMENTOS
QUÍMICOS BANHO

Conforme a saída ou resultados. Quando a fabricação ou o comércio dos produtos ou


serviços são bem diferentes.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Maior foco e concentração; Maior Aumento nos custos (duplicação);
flexibilidade; Maior inovação e criatividade; Distanciamento; Foco me resultados
Indicada para situação mutáveis. pontuais e não globais.

c) Departamentalização por base territorial/geográfica

PRESIDÊNCIA

NORTE/NORDESTE SUL SUDESTE CENTRO OESTE

Ajusta-se as condições de uma localidade/região. As funções podem ser similares ou


não. Em geral, utilizadas por empresas de grande porte e extensão.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Comportamento regional em foco. Desequilíbrio; duplicação de instalações;
difícil de coordenar.

d) Departamentalização por clientela

DIRETORIA

CAMA MESA
INFANTIL CALÇADOS FEMININO
BANHO

Atende a clientes com necessidades distintas. Ex: banco (pessoa física, jurídica,
personalizado)

VANTAGENS DESVANTAGENS
Ajustável; Rápido atendimento; Duplicação; dificuldade de coordenar.
Continuidade.

26
e) Departamentalização por processos

PRODUÇÃO 2

MONTAGEM PINTURA TESTE FINAL

Dividido em processos chaves. É bem mais útil nos níveis operacionais.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Maior especialização dos recursos utilizados; Dificuldade com as novas tecnologias; Menos
Foco na tecnologia; flexível.
Melhor coordenação.

f) Departamentalização por projeto

GERÊNCIA
PROJETO X

ENG. DE
P&D COMPRAS
PRODUÇÃO

Temporário. Flexível. Complexo. Agrupa os departamentos de acordo com os resultados


(outputs). Força-tarefa.

VANTAGENS DESVANTAGENS
Alocação temporária. Adaptável ao meio. Funciona no nível operacional (secundária).
Alto grau de responsabilidade. Requer grandes investimentos e possui alto
risco.

g) Departamentalização mista

Bastante frequente. Usa-se a combinação de duas ou mais critérios de


departamentalização vistos anteriormente.

Ex: Usar função (na parte das gerencias) e processo (no baixo nível)

5.4 Fatores que influenciam na estrutura

ESTRATÉGIA AMBIENTE

ESTRUTURA

TECNOLOGIA TAMANHO

27
Depois colocarei os
desenhos dos
esquemas de cada
estrutura. #preguiça
5.5 Desenho Estrutural das organizações
Autoridade única, linear, mais antiga e simples.
LINEAR (PIRAMIDAL)
Rígido. Chefe generalista

Baseada na especialização. Vários chefes para cada


FUNCIONAL
subordinado.

ESTRUTURAS
Tem autoridade de linha (comando) e de staff
TRADICIONAIS LINHA-STAFF
(assessoria)
(MECANICISTAS)

COMISSÃO OU COLEGIADA Julgamento impessoal. Conselhos. Possui alto custo.

Unidades estratégicas de negócios que foca nos


DIVISIONAL
resultados (poduto, projeto). Autonômas

Não há unidade de comando. É um híbrido de função +


MATRICIAL
(projeto/produto)
ESTRUTURAS
ORGÂNICAS Pouco nível hierarquico. Competitividade. Pouca
REDE OU VIRTUAL
supervisão.

5.6 Estruturas de Mintzberg


Corresponde a associação das 5 partes constituintes da organização e sua maior ou
menor participação de acordo com a estrutura adotada pela empresa.

1- A cúpula estratégica: presidência e alta administração.


2- A linha intermediária: liga a cúpula ao núcleo operacional
3- A tecnoestrutura: analista. Padronização. Burocrático.
4- A assessoria de apoio: suporte indireto.
5- O núcleo operacional: fabricação dos produtos.

28
TÓPICO 6- DIREÇÃO
A direção nos remete a busca do entendimento dos relacionamentos interpessoais na
organização. Justamente por isso, por tratar de “pessoas” é que os desdobramento deste tópico
podem ser cobrados em alguns editais como parte da disciplina Gestão de Pessoas.

6.1 Liderança
É a utilizar o poder pra influenciar (não manipular) o comportamento dos outros. É um
fenômeno que ocorre exclusivamente me grupos sociais (Chiavenato)

Em situações 4 variáveis da liderança


LIDERANÇA

específicas por McGregor.

Influência entre a) Características do


pessoas Líder;
b) Características dos
liderados
Através da c) Características da
comunicação humana tarefa
d) Cenário social,
Visa à realização de econômico e
objeivos político.

6.1.1 Líderes e Gerentes

LÍDERES GERENTES

Desafia/quer o novo Status quo

ativo e pessoal (pessoas) passivo e impessoal(estrutura)

longo prazo curto prazo

29
6.1.2 Poder
O poder é aquilo que ao contrário da liderança não requer compatibilidade de objetivos.
Mantem-se através de um estado de dependência. No entanto, o poder é uma ferramenta
importante para um líder que busca atingir seus objetivos.

6.1.2.1 Bases de Poder


O poder formal vem da posição do indivíduo em uma organização. Já o poder pessoal
emana das características únicas que o indivíduo apresenta e é mais uma forma mais eficaz de
poder do que as de base formal.

COERCITIVO Sanções e punições

Troca de benefícios $ ou
FORMAL RECOMPENSA
não

Posição hierárquica na
LEGÍTIMO
org. Autoridade
BASE DE PODER

COMPETÊNCIA,
Know how, experiencia na
TALENTO, EXPERTISE
ativadade
OU PERÍCIA
PESSOAL

Caracteristicas admiravéis.
REFERÊNCIA
Respeito, carisma

*Outras bases de poder segundo Robbins

 Conexão – Pessoas que tem contato com gente importante fora da organização.
 Informação- Aquele que tem acesso à informações relevantes.

6.1.2.2 Táticas de influência ou poder


É a transformação da sua base de poder em ações certas. Algumas são mais eficazes (+)
que outras (-). A tabela mostra em quais sentidos que a influência pode fluir.

ASCENDENTE DESCENDENTE LATERAL


LEGITIMIDADE X X
PERSUAÇÃO RACIONAL (+) X X X
APELO INSPIRACIONAL (+) X
CONSULTA (+) X X
TROCA X X
APELO PESSOAL (amizade) X
INSINUAÇÃO X X
PRESSÃO (-) X
COALIZAÇÃO (Alianças) X

30
6.1.2.Graus de influenciação
A dependência é a chave
P Persuasão- argumentos. do poder. A dependência
Emulação- imitação. aumenta quando o
E
recurso controlado é:
C Coação- pressão, força, constrangimento.
S Sugestão- proposta, ideia.  Importante
 Escasso
 Não-substituível

6.1.3 Inteligência Emocional


É a habilidade de dirigir de modo eficaz a si mesmo e os seus sentimentos. Um líder deve
possuir um alto grau de inteligência emocional dividida em 4 capacidades, segundo Goleman.

AUTOCONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA SOCIAL

I. E.

AUTOGESTÃO HABILIDADE SOCIAL

6.1.4 Teorias sobre liderança


6.1.4.1 Teorias dos traços de personalidade
Aquilo que o líder é. É a teoria mais antiga. Foca nas características marcantes da
personalidade os líderes e o que difere dos não-líderes. Muito criticada por sua abordagem
simples. Lembre-se de que a teoria dos traços foi a FIRST (Físico, Intelectual, Relacionada à
Tarefa e Social)

Estatura,
Físicos
aparência, peso...

Agressivo,
Intelectuais confiante,
entusiasmado
TRAÇOS
Habilidades de
Sociais cooperação e
interpessoais

Inciativa,
Relacionados à
persistência,
Tarefa
realização

31
6.1.4.2 Teorias comportamentais (estilos de liderança)
Aquilo que o líder faz. Clássica a liderança de acordo com o comportamento recorrente
do líder.

a) Estilos clássicos de liderança


A teoria mais famosa é o dos “estilos de liderança” de White e Lippitt, originado de
uma pesquisa sobre os estilos clássicos de liderança de de Kurt Lewin.

LIBERAL OU LAISSEZ-
AUTOCRÁTICO DEMOCRÁTICO
FAIRE

Liberdade total, Há articipação e


Centralizador.
frouxa. Lider mal as diretrizes são
Define tudo.
participa. debatidas.

O Líder é um
É a menos eficaz. membro da
Sem participação.
Ênfase no equipe que pode
Ênfase no líder
subordinado delegar. Ênfase
nos dois.

b) Universidade de Ohio
1-Estruturação de iniciação: ponto que o líder estrutura seu papel e dos seus liderados.
Normas, prazos e tarefas.

2- Consideração: é o ponto que o líder prioriza os relacionamentos com os seus


liderados. Bem-estar, confiança, status.

c) Universidade de Michigan
É chamada de teoria bidimensional.

1- Centrado nas tarefas: o líder que se preocupa com metas, resultados e controle,
produção.

2- Centrado nas pessoas: mostra-se preocupado com o aspecto humano de seus


subordinados. Maior ênfase nas pessoas e decisões.

d) 4 estilos de Rensis Likert

32
AUTORITÁRIO BENEVOLENTE
AUTORITÁRIO COERCITIVO
(decisão e controle rígido) (há um pouco de flexibilidade e
liberdade)

CONSULTIVO PARTICIPATIVO
(envolvimento total do
(consulta na tomada de decisão)
empregados)

e) Teoria do Grid Gerencial (Blake e Mouton)

9 1.9 9.9
P 8
E 7
S 6
S 5 5.5
O 4
A 3
S 2
1 1.1 9.1
1 2 3 4 5 6 7 8 9
TAREFAS

É o modelo de desenvolvimento organizacional (D.O) mais aplicado. Caracteriza a


liderança de acordo com a ponderação entre os graus de preocupação entre as pessoas e a
produção (resultados). Os pontos mais conhecidos e sugestivos são:
1.1-Empobrecida

1.9- Clube de campo

5.5- Meio termo

9.1- Gerência em tarefas

9.9- Gerência em equipe

33
6.1.4.3 Teorias situacionais de liderança (contingenciais)
Premissa: Não existe um estilo único de liderança: vai depender da situação!

a) Continuum de liderança de Tannenbaum e Schmidt

b) Liderança situacional

c) Teoria caminho meta

d) 3D eficácia gerencial

e) Modelo de Fiedler Em construção!!

O administrador deve ser eficaz.

Eficácia Gerencial

34
6.2 Motivação
6.2.1 Ciclo motivacional

EQUILÍBRIO

SATISFAÇÃO ESTÍMULO

NECESSIDADE
AÇÃO

TENSÃO

6.2.2 Teorias de conteúdo

Aquelas que estão preocupadas em dizer o que motiva. São teorias estáticas e
descritivas.

TEORIAS DE CONTEÚDO

A) TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES (MASLOW)


(5) Auto A (1) e (2) são necessidades primárias.
realização A (5) nunca é saciada por completo.
o
(4) Estima Uma vez saciada (de baixo para cima) a
necessidade já satisfeita não motiva mais.
(3)Social A Estima (4) tem a ver com status e a
(2) Segurança Autorrealização (5) tem a ver com crescimento
profissional.
(1) Fisiológica

B) TEORIA DOS DOIS FATORES OU BIFATORIAL (HERZBERG)


PRESENTES (+) AUSENTES (-) EXEMPLOS:
FATORES HIGIÊNICOS Não gera Gera insatisfação Dinheiro, segurança,
(Extrínsecos = vem de fora) insatisfação relações pessoais.
FATORES MOTIVACIONAIS Gera satisfação Gera não satisfação. Status, crescimento.
(Intrínsecos = vem de dentro) Nulo.

35
C) TEORIA ERC/ERG (ALDEFER)
É uma adaptação flexível da pirâmide de
(3)Crescimento Maslow. O nível existencial equivale ao nível das
necessidades E= fisiológicas + segurança.
O relacionamento pega o nível social + a parte
(2) Relacionamento
externa da estima.
O Crescimento equivale à autorrealização +
(1) Existência Estima interna.
Aqui todos os níveis podem ser estimulados
simultaneamente.

D) TEORIA DAS NECESSIDADES ADQUIRIDAS/ TEORIA DO MEDO/ÊXITO (MCCLELLAND)


Para lembrar: MC toca um RAP!
REALIZAÇÃO PODER AFILIAÇÃO Cada pessoa tem graus diferentes dessas três
ser aceito
Relacionamentos,

necessidades.
excelência
Sucesso,

Influenciar
pessoas

E) TEORIAS X E Y (MCGREGOR)
TEORIA X TEORIA Y
 As pessoas são preguiçosas e não gostam de  Gostam de trabalhar e buscam
trabalhar. responsabilidades.
 Preferem ser dirigidas.  São ambiciosas.
 Sem iniciativa  São capazes de decidir.
 Forte fiscalização e controle rígido.  São criativas.

36
6.2.3 Teorias de processo

São teorias dinâmicas que descrevem como acontece o processo da motivação.

TEORIAS DE PROCESSO

A) TEORIA DO REFORÇO (SKINNER)


Teoria criticada por ser manipuladora. Usa
estratégias de modificação do comportamento
através de reforços
 Positivos: Recompensa (material ou não);
 Negativos: Retirar um efeito negativo
(punição) quando ocorrer um comportamento
desejado.

B) TEORIA DA EXPECTÂNCIA/EXPECTATIVA (VROON)


Equação: M=E x I x V (equação do véi), onde as
variáveis:
 Expectativa é a ideia de que se aumentar o
esforço, também aumentará o seu
ESFORÇO DESEMPENHO RECOMPENSA desempenho.
 Instrumentalidade é pensar que aquele
desempenho levará ao resultado
(recompensa).
 Valência é a importância, o valor, que a pessoa
atribui a recompensa.

C) TEORIA DA EQUIDADE (ADAMS)


É a relação (que deve ser de EQUILÍBRIO e JUSTIÇA)
entre aquilo que entregamos e aquilo que
recebemos por isto.
Prega que gestor deve combater as injustiças e as
diferenças (que gera conflito e insatisfação) entre
funcionários na mesma posição na organização.

D) TEORIA DO ESTABELECIMENTO DE METAS (LOCKE e LATHAM)


 S PECIFICS – ESPECÍFICAS As metas repassadas para os funcionários devem
 M EASURABLE - MENSURÁVEIS trazer motivação e dirigi-los para ações de seus
 A GREED - ACORDADAS objetivos
 R EALISTIC - REALISTAS
 T IMED - COM PRAZOS

37
E) TEORIA DA EXPECTAÇÃO (LAWLER E PORTER)
E a teoria que diz que dinheiro motiva mas como
NECESSIDA
DE NÃO DINHEIRO MOTIVAÇÃO
um meio e não como um fim em si mesmo! Pois
SATISFEITA
através de recursos financeiros (meios) é possível
satisfazer as necessidades do indivíduo (fim).

F) TEORIA DE CAMPO (KURT LEWIN )


Premissa 1: o comportamento é derivado da
totalidade dos fatores coexistentes no ambiente.
Premissa 2: Fatores coexistente são inter-
relacionados dentro de um campo dinâmico
(espaço + ambiente psicológico).

E) TEORIA DA AUTOEFICÁCIA (BANDURA )


É a convicção que uma pessoa tem de que é capaz
de realizar alguma atividade. Pilares dessa teoria:
YES, I a) Experiência de êxito
CAN! b) Aprendizagem vicária
c) Persuasão verbal
d) Indicadores fisiológicos

38
6.3 Comunicação
Bilateral. Via de mão dupla.

6.3.1 Elementos do processo de comunicação


a) Fonte: codifica a informação As comunicação não-
b) Transmissor: meio em que é codificada verbais fomentam às
c) Canal: meio que a fonte escolhe para enviar. mensagens verbais dando
d) Receptor: decodificador mais credibilidade ao que
e) Destino: agente final que recebe mensagem se fala, são elas:
f) Ruído: barreiras que distorcem a mensagem.  Tom de voz;
g) Retroação: retorno do destino.  Postura
 Olhar;
 Gestos

6.3.2 Canais de comunicação


Há vantagens e desvantagens: Alta riqueza proporciona o caráter pessoal da
comunicação e facilita o feedback. As comunicação realizadas via canais de baixa riqueza têm a
vantagem de deixar registro e de serem replicativas.

Conversa ALTO GRAU DE RIQUEZA

Telefone
E-mail
Memorandos, cartas
BAIXO GRAU DE RIQUEZA
Relatórios, boletins

6.3.3 Comunicação Organizacional


FLUXO DA COMUNICAÇÃO
ASCENDENTE DESCENDENTE COLATERAL DIAGONAL
Membros que estão no Comunicação entre
Subordinado Do superior mesmo nível áreas distintas
se comunica com para os hierárquico.
superior subordinados Lateral/horizontal.

6.3.4 Problemas da comunicação


1 FILTRAGEM Manipulação por parte de quem envia.
2 PERCEPÇÃO SELETIVA Interpretação de acordo com a conveniência
3 EXCESSO DE INFORMAÇÃO Temos processamento com capacidade finita
4 EMOÇÕES Pode causar influência positiva ou negativa.
5 LINGUAGEM Jargões, termos técnicos, gírias.
6 APREENSÃO Ansiedade, nervosismo, timidez.

39
TÓPICO 7- PROCESSO DE CONTROLE

É o processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo


realizadas conforme o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos

ESTABELECER METAS
/DEFINE PADRÃO
(OBJETIVOS)

O CONTROLE
MONITORAR ORGANIZACIONAL É:
MEDIDAS CORRETIVAS DESEMPENHO (COLETA
INFORMAÇÕES)  Orientado para
resultados;
 Flexível;
 Autocontrolado;
COMPARAR  Claro e compreensível
RESULTADO (VER
DESVIOS)

7.1 Momento do controle

PREVENTIVO POSTERIOR

SIMULTÂNEO

Preliminar. A priori. De feedback ou retroação.


Proativo. Evita problemas Descobre as causas do problema

7.2 Formas de controle


Não confunda
a) Familiar: Informal, pessoal e centralizado. Avaliação de desempenho
com controle!
b) De resultados: Formal, estável e centralizado. A avaliação não quer
identificar falhas! Verifica a
c) Burocrático: Descentralizado e para áreas competitivas. postura de cada membro e
d) Adhocrático: Descentralizado para ambientes dinâmicos. o seu desempenho
passado para melhor o
futuro.

40
7.3 Ordem do controle (Perrow)

O controle (como
função
3ª ORDEM administrativa)
atuando nos 3 níveis
Pela cultura. da organização foi
visto na página 15

2ª ORDEM
Formalismo,
políticas e normas

1ª ORDEM
Para empresas
pequenas. Ordem
direta o patrão.

7.4 Indicadores de desempenho (6 Es)

INDICADORES
Eficácia Fazer a coisa certa. Visa o fim. Resultado. Objetivo.
RESULTADO Eficiência Recursos utilizados da melhor maneira. Meio. Método.
Efetividade Impacto social gerado. Satisfação.
Execução Realização de acordo com o planejado.
ESFORÇO Excelência Conforme padrões de qualidade e excelência
Economicidade Obter recursos com o menor ônus possível.

41
TÓPICO 8- GESTÃO DE PROCESSO tópico em construção!!!

O conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativa que busca a geração de um


valor (produto ou serviço). Visão horizontalizada.

NA ESTRUTURA DA AÇÃO Gestão de processos:


maneira como os processos
NO RECEBIMENTO DE são gerenciados.
ÊNFASE INPUTS E NA SAÍDA DE
OUTPUTS Gestão por processos:
quando a organização é
COMO; MODO; PASSOS; estruturada em função dos
SEQUÊNCIAS LÓGICAS processos.

8.1 Detalhamento dos processos


MACROPROCESSO Quando há um grande impacto em mais de um área. (ESTRATÉGICO)
PROCESSO Quando há geração de valor e produz saídas
SUBPROCESSO Processo interno a outro maior.
ATIVIDADE São trabalho executados dentro de um processo
TAREFA É o menor elemento de um processo. Individual. (OPERACIONAL)

MACROPROCESSO
PROCESSO
ATIVIDADE
TAREFA

8.2 Classificação dos processos


 Processo Vertical: Relacionados ao planejamento, orientação.
 Processo Horizontal: Fluxo de trabalho
 Processo Interno: Ocorre dentro da empresa.
 Processo Externo: Ocorre fora da empresa.
 Processo Transversal: Envolve várias áreas.
 Processo-chave: Possuem em alto impacto.

42
8.3 Tipos de processos

a) Processos finalísticos, básicos, centrais ou primários.

Geram valor ao cliente. Processo ponta a ponta. Representa os processos essenciais de uma
organização.

Ex: Pedidos, Atendimento, Produção, Vendas.

b) Processos de apoio, processo-meio, suporte ou secundários

Sustentam e dão suporte aos processos primários. Não geram valor ao cliente. Fluxo de
informação.

Ex: Jurídico, T.I, RH.

c) Processos de gerenciamento.

Coordenam, medem, monitoram e controlam os processos finalísticos (a) e os de apoio (b).

8.4 ....

EM CONSTRUÇÃO!!!!

16/07/2018

43
TÓPICO 9- GESTÃO DE PROJETOS tópico em construção!!!

Projeto é um esforço temporário para criar um produto ou serviço ou resultado


exclusivo (guia PMBOK). Deve conter: atividades coordenadas, não repetitivo e não rotineiro,
com objetivos claros e definidos, singular e deve ter um tempo determinado de duração (finito).

9.1 Grupos de processos dos projetos

Definição do novo
ENCERRAMENTO INICIAÇÃO projeto, dos
stakeholders. Termo
Fim do ciclo.
de abertura.

MONITORAMENTO
PLANEJAMENTO
E CONTROLE

Definição escopo do
Revisão e projeto e de seus
acompanhamento. objetivos.
EXECUÇÃO

Esforços humanos e
aquisições.

Gerenciamento de projetos

EM CONSTRUÇÃO!!!!

16/07/2018

44
Ambiente mais amplo que coordena estrategicamente os
PORTIFÓLIOS projetos (não necessariamente relacionados)

Reúnem projetos interdependentes,


PROGRAMAS harmonizando-os.

Projeto em si. Execução de planos


PROJETOS para o alcance do escopo definido.

Escritório de gerenciamento de projetos

São estruturas organizacional centralizada. Ligam os portfólios, projetos e programas.

Projeto autônomo:

Quando é separado da empresa.


a) Project support office:
Serve como apoio. Departamental. Baixo controle.
b) Entreprise project support.
Atuante no planejamento estratégico

EM CONSTRUÇÃO!!!!

16/07/2018

45
TÓPICO 10- GESTÃO DA QUALIDADE tópico em construção!!!

10.1- Eras da gestão da qualidade


GARANTIA GESTÃO DA
CONTROLE
INSPEÇÃO DA QUALIDADE
ESTATÍSTICO
QUALIDADE TOTAL

Não se preocupava Modelos Prevenir defeitos e Engloba todos os


com a prevenção. estatísticos para desperdícios. Defeito membros da
Descarte. falhas e limites. zero. organização.

EM CONSTRUÇÃO!!!!

13/07/2018

46
TÓPICO 12: CULTURA ORGANIZACIONAL

 É a personalidade enraizada organização;


 Condiciona o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho;
 Diferencia uma empresa da outra;
 Tem expressão na gestão de pessoas, na tomada de decisões e no estilo dos líderes.
 Pode ser descrita mas não pode ser avaliada.

12.1- Níveis de cultura em uma organização

ARTEFATOS

VALORES

PRESSUPOSTOS
BÁSICOS

ARTEFATOS VALORES PRESSUPOSTOS BÁSICOS


CAMADA Nível superficial Nível intermediário Núcleo
O QUE É? Aquilo que se nota Nível de consciência Dogmas, verdades
de cara na entre o certo e o inquestionáveis.
organização errado. Justificador.
NOTADOS EM: Produtos, padrões, Histórias, lendas, Histórias, lendas,
roupas, logo, linguagens e símbolos. linguagens e símbolos.
linguagem.

47
Histórias
ARTEFATOS
Tabus
VERBAIS

Heróis e Mitos

Ritos
ELEMENTOS DE ARTEFATOS
CULTURA COMPORTAMENTAIS Rituais

Cerimônias

ARTEFATOS Símbolos
FÍSICOS
Normas

TIPOS DE RITOS EM UMA ORGANIZAÇÃO


RITOS DE PASSAGEM Para uma mudança de status
RITOS DE DEGRADAÇÃO Para demissões e afastamentos
RITOS DE REFORÇO Para celebrar resultados positivos.
RITOS DE RENOVAÇÃO Quando renovam as estruturas sociais.
RITOS DE REDUÇÃO DE CONFLITO Quando buscam o equilíbrio nas relações.
RITO DE INTEGRAÇÃO Para manter as pessoas.

12.2- Tipos de cultura

 Cultura forte X Cultura fraca

Todas as organizações possuem cultura. Algumas possuem uma cultura mais forte do
que as outras. A cultura é considerada forte quando os membros respeitam e compartilham os
seus valores e há uma geração de coesão no comportamento, uma maior lealdade. A cultura
forte não requer muitos regulamentos e normas. Já as empresas com cultura fraca precisam de
um alto nível de normatização para condicionar o comportamento de seus membros.

48
 Cultura mecânica X Cultura orgânica

A cultura mecânica é adotada por empresas que não tem como objeto a inovação.
Possuem um controle rígido e suas regras e rituais mudam muito pouco ao longo da existência
da organização. Já a cultura orgânica é ideal para ambiente dinâmicos e inovadores. As regras,
ritos, rituais, símbolos e tabus podem ser mais flexíveis para se adaptar ao meio.

 Cultura dominante X Subcultura

A cultura dominante é aquela que a maioria dos membros compartilha. Já a subcultura


pode estar restrita a algum setor ou departamento. A cultura dominante pode coexistir com
diversas subculturas.

12.2- Disfunções da cultura

Uma cultura pode representar um grande obstáculo nas relações de mudança


organizacional, na contratação de pessoas com perfil diferente daquele adotado pela empresa
e na fusões empresarias pela dificuldade da assimilação de duas ou mais culturas diversas.

MUDANÇAS

DIVERSIDADES

FUSÕES/
AQUISIÇÕES

SOCIALIZAÇÃO:
promoção da
adaptação à
cultura

49
12.3- Clima organizacional

 O clima organizacional é uma reação à cultura.


 É a percepção que os membros tem do ambiente.
 Pode ser descrita como favorável ou não. Também pode ser avaliada!
 Expressa o comportamento do grupo e seus sentimentos em um determinado período.
 Reflete a satisfação.
 É superficial e passageiro.

CULTURA CLIMA
Personalidade da organização Reação à cultura
Não é avaliativa Descritiva e avaliativa (favorável ou não)
Difícil de mudar; enraizada. Superficial
Diferencia uma empresa da outra Mostra sentimentos de um momento.

50
TÓPICO 13: Gestão de mudanças tópicos em construção

TÓPICO 14: Evolução da Gestão de Pessoas

TÓPICO 15: Gestão de Conflitos

51
TÓPICO 16- COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL tópico em construção

Investiga o impacto que os indivíduos, os grupos e a estrutura tem sobre o


comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esses
conhecimento para melhorar a eficácia.

NÍVEL DE SISTEMAS
ORGANIZACIONAIS
NÍVEL DE GRUPO

NÍVEL INDIVIDUAL

Variáveis básicas do Comportamento Organizacional

 Produtividade;
 Absenteísmo;
 Rotatividade;
 Desvio de comportamento;
 Cidadania organizacional e
 Satisfação no trabalho

16.1 Diversidade nas organizações


Estuda os níveis de diversidade dos indivíduos dentro de uma organização buscando
uma mudança de filosofia na qual deve haver tratamento igualitários para todos os membros
da organização. Busca combater todas as formas da discriminação (políticas, assédios,
intimidações, insultos, exclusões) A discriminação se traduz no reconhecimento da diferença e
no comportamento influenciando por estereótipos.

Nível de diversidade profundo:


Valores, personalidades.

Nível de diversidade superficial:


Idade, sexo, religião e etc.

52
16.2 Atitudes e satisfação no trabalho

Atitudes:

Afirmações avaliativas ou julgamentos com relação a objetos. Predisposição individual com


relação a uma situação.

Dissonância cognitiva:

É quando há incompatibilidade entre duas ou mais atitudes ou mesmo entre atitudes e


comportamentos. Ou seja, nem sempre o comportamento é determinado pela atitude.

Se refere à crença ou opinião sobre um objeto,


COGNITIVO pessoa (Avaliação)
PRINCIPAIS
COMPONENTES Se refere ao afeto e às emoções sobre o objeto
DAS ATITUDES AFETIVO (Sentimento).

Refere-se à intenção de comportar-se de


COMPORTAMENTAL determinada maneira (Ação)

Satisfação no trabalho:

Mensura-se através de elementos-chaves: Natureza do trabalho, supervisão, remuneração,


oportunidades de promoção e relacionamentos.

Causas da satisfação: apoio social, feedbck, interação com os colegas, interdependência.

Impacto da satisfação/insatisfação no trabalho. (wintson e sons)

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Saída. Resposta dirigida para o abandono a busca de um novo emprego.

• Voz. Resposta dirigida para a busca de melhoria das condições de trabalho de uma forma ativa
e construtiva, como, a sugestão de melhorias,

• Lealdade. Resposta que significa esperar passivamente mas de maneira otimista.

• Negligência. Resposta pela que consiste em permitir passivamente que as coisas piorem e
inclui o absenteísmo ou atrasos crônicos.

16.3 Emoções e sentimentos

16.4 Personalidade e valores

16.5 Percepção
É o processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões
sensoriais a fim de dar sentido ao seu ambiente.

O comportamento das pessoas baseia-se na percepção da realidade e não na


realidade em si.

16.5.1 Fatores que influenciam a percepção

PERCEPTOR  FATORES NO PERCEPTOR:

Atitudes; Interesses;
Experiência; Personalidade.

 FATORES NO ALVO:

Novidade; Movimento; Sons;


PERCEPÇÃO Tamanho.

 FATORES NA SITUAÇÃO:

Momento; Ambiente.
ALVO SITUAÇÃO

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16.5.2 Percepção de pessoas: Julgamento

Fonte: Idalberto Chiavenato (2014). Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso


nas organizações. Editora Manole. 3ª edição.

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Crédito das imagens

Tópico 6:
ROBBINS; JUDGE; SOBRAL. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson, 2012
Rennó
,Elisabete,
Andreia Ribas,

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