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Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdis

ciplinares da Comunicação
XII
Congresso de Ciências da Comunicação na Região Cent
ro-Oeste – Goiânia – GO 27 a 29 de maio de
2010
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Destaca ainda que a pesquisa sobre o empreendedoris
mo no Brasil
certamente ainda vai revelar dados e informações e
estimular ações concretas a ponto de
influenciar até mesmo os rumos da cultura empreende
dora do país, com forte poder de
transformação da sociedade como um todo. (GEM, 2008
)
É interessante destacar que o Brasil, em termos abs
olutos, possui cerca de
33 milhões de pessoas desempenhando alguma atividad
e empreendedora. E ao longo
dos anos mostra as características da dinâmica empr
eendedora a partir de perspectivas
diferentes e variadas. (GEM,2009,p.17-20)
O tema se insere então, numa problemática inédita n
a área da comunicação
organizacional e de relações públicas, estudando a
relação entre empreendedorismo e a
área de comunicação.
As perspectivas e o potencial do empreendedorismo j
ustificam por si só a inserção
dessa discussão no âmbito da comunicação. Se analis
armos o mercado na área da
comunicação organizacional, os dados também apontam
um crescimento no número de
empresas de consultoria e assessoria nessa área. Po
rém não existem estudos/análises
desses empreendimentos, nem mesmo acerca do perfil
dos empreendedores da
comunicação. (MAINIERI,2004)
Buscamos entender esse fenômeno, analisando e refle
tindo o perfil do
comunicador empreendedor e de seus empreendimentos,
e o impacto dessa atividade na
formação de uma cultura empreendedora.
2.
Conceitos e enfoques
Várias pesquisas sobre o assunto têm surgido, além
de livros, artigos, congressos,
entre outros que trazem novos olhares para área do
empreendedorismo. Tal temática é
múltipla e enriquecida por diversas áreas como a ad
ministração, economia,
comunicação, psicologia, entre outras. Para Filion
(1999) o empreendedorismo pode ser
definido como a área que estuda os empreendedores.
Ela examina suas atividades,
_______________________
4
Projeto de pesquisa integrante do Programa de Incen
tivo à Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC/UFG. Órgã
o
Financiador: CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvime
nto Científico e tecnológico.
Visa analisar o perfil empreendedor em profissionai
s de comunicação proprietários de suas agências de
comunicação
na área de comunicação organizacional e relações pú
blicas da região Centro-Oeste.
5
Concebido em 1999, o Global Entrepreneurship Monitor
é o maior projeto de pesquisa sobre a atividade
empreendedora,cobrindo mais de 60 países consorciad
os com indiscutível representatividade em termos ec
onômicos
(aproximadamente 95% do PIB mundial) e demográficos
(mais de dois terços da população mundial).
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características, efeitos sociais e econômicos e pre
vê o uso de métodos para facilitar a
atividade empreendedora. Portanto, ao referir-mos a
o campo do empreendedorismo
encontraremos como figura central o empreendedor e
seus desdobramentos.
(MAINIERI,2008)
Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre
tradução da palavra
entrepreneurship.
Apesar de popularizado a partir do inglês, o empree
ndedorismo é
originado da palavra francesa
entrepreuner
, cujo significado no século 12 era “àquele
que incentivava brigas”. Já em meados do século 18,
tal palavra passa a indicar pessoa
que cria e conduz projetos e empreendimentos.
Segundo Bom Ângelo
a raiz da palavra tem cerca de 800 anos, derivado d
o verbo francês
entreprendre
o qual significa fazer algo ou empreender. O signi
ficado
etimológico é representado pela soma do
entre
, do latim
inter
, que
designa espaço que vai de um lugar a outro, ação mú
tua, reciprocidade
e interação, além do
pendre
, do latim
prehendere
, que significa tomar
posse, utilizar, empregar, tomar atitude
(Bom Ângelo apud MARINO;CERICATO;MELO,2007,p.35)
A conceituação desse termo possui duas correntes bá
sicas, a dos economistas e
a dos comportamentalistas. Os economistas, consider
ados pioneiros, associam o
empreendedor à inovação e criação e desenvolvimento
de novos negócios, e os
comportamentalistas (ou behavioristas) à caracterís
ticas como criatividade e intuição,
em suma o comportamento empreendedor.
2.1
Economistas
O economista Jean-Baptiste Say (1883) é considerado
o pai do
empreendedorismo, para ele a concepção de empreende
dor era alguém inovador e
agente de mudanças; “ O empreendedor, dizia o econo
mista francês , transfere recursos
econômicos de um setor de produtividade mais baixa
para um setor de produtividade
mais elevada e de maior rendimento”. (DRUCKER,1987,
pg27). Porém, a definição de
Say não nos diz quem é esse “empreendedor”. E desde
que cunhou o termo, há quase
duzentos anos, tem havido uma total confusão sobre
a definição de “empreendedor” e
“empreendimento”.
O empreendedor é freqüentemente definido como aquel
e que inicia/abre seu
próprio, novo e (ou) pequeno negócio. Entretanto, n
em todos estes negócios são
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empreendedores ou representam empreendimento. O cas
al que abre mais uma pizzaria
no centro de uma cidade certamente estarão assumind
o riscos. Mas será que eles são
empreendedores? A empresa Mc Donald’s foi um caso d
e empreendimento. Ela não
inventou nada de novo, seu produto final já era pro
duzido em vários restaurantes
americanos. Entretanto, aplicando técnicas gerencia
is e conceitos de administração, a
empresa não somente elevou drasticamente o rendimen
to dos recursos, como também
criou um novo mercado e um novo consumidor. Isso é
empreendimento. “As empresas,
para serem empreendedoras, tem que possuir caracter
ísticas especiais, criar algo novo,
diferente, mudando ou transformando valores.” (DRUC
KER,1987,p.28)
Mas foi Schumpeter (1928) quem deu projeção ao term
o, associando
definitivamente o empreendedor ao conceito de inova
ção e apontando-o como o
elemento que dispara e explica o desenvolvimento ec
onômico.
A essência do empreendedorismo está na percepção e
no
aproveitamento das novas oportunidades no âmbito do
s negócios (...)
sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso do
s recursos
nacionais em que eles sejam deslocados de seu empre
go tradicional e
sujeitos a novas combinações
(Schumpeter apud FILION,1999,p.7)
Filion (1999) ressalta que
se a visão do empreendedorismo nas principais corre
ntes de
pensamento econômico tivesse de ser resumida, prova
velmente se
aceitaria o ponto de vista de Baumol (1933) que pro
pôs duas
categorias
de
empreendedores:
os
empreendedores:
os
empreendedores organizadores de negócios e os empre
endedores
inovadores. (FILION, 1999,p.8)
2.2
Comportamentalistas
Na vertente do behaviorismo, Max Weber (1930) foi u
m dos primeiros autores
deste grupo a mostrar interesse pelo empreendedoris
mo, porém McClelland (1971) traz
a maior contribuição das ciências do comportamento
para o empreendedorismo,
mostrando que os seres humanos tendem a repetir mod
elos, influenciando a motivação
para empreender. Os pesquisadores desta linha estav
am preocupados em definir o
empreendedor e suas características. Filion (1997)
inclui nesta vertente os psicólogos,
sociólogos e outros especialistas do comportamento
humano.
Max Weber identificou o sistema de valores como um
elemento fundamental
para explicação do comportamento empreendedor. Via
os empreendedores como
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inovadores, pessoas independentes cujo papel de lid
erança nos negócios inferia uma
fonte de autoridade formal.
De fato, diversos estudos mostram que o comportamen
to de um indivíduo,e suas
características,
delineiam
um
perfil
empreendedor.
Bom
Ângelo
(apud
MARINO;CERICATO;MELO,2007,p.36) destaca que o empre
endedorismo é como o
despertar do indivíduo para o aproveitamento integr
al de suas potencialidades. Diante
disto, vemos que o comportamento influencia o proce
sso empreendedor. Reforçamos
esse olhar através de Timmons (1994) que coloca o e
mpreendedorismo como um ato
comportamental, humano, de criatividade.
Timmons considera os empreendedores exímios identif
icadores de
oportunidades, aqueles que são capazes de criar e c
onstruir uma visão
sem ter uma referência prévia, isto é, são capazes
de partir do nada.
(...) Eles assumem riscos calculados,tentam entende
r seuambiente e
controlar o máximo de fatores possíveis para que se
u empreendimento
dê certo. Para isso, os empreendedores utilizam sua
habilidade de
persuasão para formar uma equipe de pessoas com con
hecimentos
complementares, as quais buscarão implementar e ger
enciar um novo
negócio ou projeto empresarial para capitalizar sob
re a oportunidade
identificada. (DORNELAS, 2004,pg.82)
3.
Características empreendedoras
O termo empreendedorismo é constantemente associado
à prática de negócios,
criação ou administração de uma empresa (“empreendi
mento”). Mas empreender vai
além disto. Segundo Dolabela (1999) apenas abrir um
negócio e gerenciá-lo não é ser
empreendedor; mas quando se inova de alguma maneira
sim, é ser empreendedor. E este
possui características que podem ser adquiridas ou
desenvolvidas.
Segundo Filion (1999,p.19), um dos principais disse
minadores do
empreendedorismo, “um empreendedor é uma pessoa que
imagina, desenvolve e realiza
visões”. É alguém que inova e assume riscos. Para J
ulien (apud Schmitz,2009,p.17) o
empreendedor “é aquele que não perde a capacidade d
e imaginar, tem uma grande
confiança em si mesmo, é entusiasta, tenaz, ama res
olver problemas, ama dirigir,
combate a rotina e evita constrangimentos
”.
Dolabela (1999) complementa que o
empreendedor acredita que pode realizar seu próprio
sonho, julgando-se capaz de mudar
ambiente em que está inserido. Ao buscar definir se
u destino, ele assume esses riscos.
Essa idéia é endossada pela citação de Filion (1999
,p.10):
“O empreendedor é uma pessoa criativa,marcada pela
capacidade de
estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto n
ível de consciência
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do ambiente em que vive, usando-a para detectar opo
rtunidades de
negócios. Um empreendedor que continua a aprender a
respeito de
possíveis oportunidades de negócios e a tomar decis
ões moderamente
arriscadas que objetivam a inovação, continuará a d
esempenhar seu
papel de empreendedor.”
O pesquisador Dolabela (1999) frisa que as caracter
ísticas empreendedoras podem
ser aprendidas e influenciadas, dentro de um sistem
a de aprendizagem. Segundo ele este
ramo do saber ainda está em fase pré-pragmática, qu
estões cruciais – como se é possível
ensinar alguém a ser empreendedor, características
empreendedoras determinantes do
sucesso e quais são elas – não encontraram ainda re
spostas definitivas, embora a
publicação acadêmica na área tenha crescido.
Tais pesquisas têm contribuído para o estudo de com
portamentos que podem levar
o empreendedor ao sucesso, que é fonte de novas for
mas para a compreensão do ser
humano em seu processo de criação de riquezas e rea
lização pessoal.
Filion (1999) com base em vários estudos sistemati
za as principais características
empreendedoras traçadas por diversos autores: inova
ção, liderança, independência,
energia, tenacidade, otimismo, criatividade, necess
idade de realização e poder,
flexibilidade ,capacidade de assumir riscos moderad
os, iniciativa, entre outras. Para este
autor, no campo do empreendedorismo ainda não foi p
ossível estabelecer um perfil
científico do empreendedor. Porém, “as pesquisas te
m sido fonte de várias linhas
mestras para futuros empreendedores, ajudando-os a
se situarem melhor”.
(FILION,1999,p.10)
4.
O comunicador-empreendedor
A partir do estudo do empreendedorismo e conceitos
do mesmo, principalmente
pela vertente behaviorista sobre o comportamento em
preendedor, iremos aqui destacar a
definição do
comunicador-empreendedor
.
Segundo Mainieri (2005,p.6) o comunicador-empreende
dor, é definido como o
profissional de comunicação com forte perfil para i
novação que é dono de seu próprio
negócio ou empregado de uma organização. Este que,
parafraseado com Filion (1999),
imagina, desenvolve e realiza soluções de comunicaç
ão permanente. É alguém que
inova e é agente de mudanças.
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“Podemos categorizar dois tipos de comunicador-empr
eendedor: o
comunicador-empreendedor: comunicador que é dono de
seu próprio
empreendimento em comunicação (agência, assessoria,
veículo de
comunicação,etc); e o comunicador-intraempreendedor
: comunicador
que é empregado, vinculado a uma organização. Geren
te ou
responsável por um setor/departamento de comunicaçã
o que
administra a estrutura como se fosse sua própria em
presa”
(MAINIERI,2005,p.3)
Como característica comum e essencial nessas duas t
ipologias, o comunicador
tem: a inovação.
Dornelas (2007,p.1), levanta um dado importante na
pesquisa em comunicação,
destacando que houve um estudo recente onde foram i
dentificadas mais de 50
características atribuídas aos empreendedores em 25
artigos publicados em periódicos
internacionais e em livros de referência no período
de 1972 a 2005.
Apesar da amplitude, podemos destacar algumas carac
terísticas tendo como
referência a revisão bibliográfica de quatro autore
s: Dolabela (1999), Dornelas (2007),
Filion (1999) e Mainieri (2005). Segundo estes os e
mpreendedores:
São visionários
São inovadores
Sabem tomar decisões
São indivíduos que fazem a diferença
Sabem explorar as oportunidades
São determinados
São dedicados e comprometidos
São otimistas e apaixonados pelo que
fazem
São independentes
Possuem senso de liderança incomum
São bem relacionados (networking)
São organizados
Planejam
Possuem conhecimento do setor e/ou
experiência no mesmo
Assumem riscos calculados
(e sabe gerenciá-
los)
Criam valor para a sociedade
(utilizam seu
capital intelectual para criar valor para a
sociedade)
Sabem otimizar seus recursos financeiros
Possuem um modelo de referencia
(na
família, empreendedores de sucesso)
Buscam sócios que complementem suas
habilidades
São apoiados por seus familiares
(ou até
mesmo amigos)
Buscam satisfação (auto-realização)
São flexíveis e dinâmicos
Tem iniciativa
Alta capacidade de aprendizagem
São enérgicos e criativos
São intuitivos
Traduzem seus pensamentos em ações
Sabem persuadir
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Ainda que não seja possível traçar um perfil cientí
fico do empreendedor,
iremos salientar algumas características adaptando-
as para a realidade do comunicador-
empreendedor, que podem se alterar de acordo com di
versas variáveis, como região,
cultura, entre outros, na tentativa de delinear est
e perfil (MAINIERI,2005).
Tomando como referência Mainieri (2005), Dornelas (
2007) e resultados
parciais da pesquisa sobre “A formação de uma cultu
ra empreendedora no âmbito da
comunicação organizacional”, apresentamos as seguin
tes de características:

Inovação/criatividade – elemento essencial ao comun
icador-empreendedor é a
capacidade de inovar constantemente, seja pela inse
rção de produtos e serviços
novos de comunicação no mercado, como pelo incremen
to de ações já
existentes, tudo isso de forma criativa. O comunica
dor-empreendedor é um
indivíduo criativo e que sabe aproveitar e otimizar
suas oportunidades.

Independência - outra característica recorrentement
e atribuída ao empreendedor
é a necessidade de independência. Podemos dizer que
o comunicador-
empreendedor tem essa necessidade de independência
na medida em que quer
ser dono de seu próprio negócio, tornando-se indepe
ndente, livre das “amarras”
caso fosse empregado de uma organização.

Flexibilidade/dinamicidade – a flexibilidade para a
ssumir riscos calculados e até
mesmo fazer mudanças se for preciso é essencial ao
comunicador-
empreendedor. Um empreendimento na área de comunica
ção requer
flexibilidade para permitir adaptações no negócio,
diante do ambiente de
constantes transformações. Sabe tomar decisões e se
r flexível diante de situações
diante da realidade econômica (como até mesmo a cri
se mundial) é um fator
interessante.

Iniciativa/dedicação/comprometimento – a iniciativa
é essencial no
comunicador-empreendedor, iniciativa para tomar dec
isões e implementar
ações. Um empreendimento requer dedicação e comprom
etimento por parte do
comunicador-empreendedor, para que o negócio cresça
e se desenvolva de
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forma consistente. Podemos considerar essas caracte
rísticas como fruto da
paixão do mesmo para desenvolver seu trabalho.

Liderança – a liderança na condução de um empreendi
mento de comunicação
garante o envolvimento da equipe. O comunicador-emp
reendedor precisa
exercer o papel de líder na condução do negócio.

Aprendizagem/conhecimento/experiência – o domínio d
o negócio é
determinante para o sucesso do mesmo. O comunicador
-empreendedor tem
pleno conhecimento do negócio e capacidade de apren
dizagem para buscar
constantemente aperfeiçoar seu nível de nível de co
nhecimento do negócio e do
mercado.

Intuição
/
realização pessoal – os comunicadores-empreendedore
s baseados na
experiência na área em vários aspectos em sua jorna
da empreendedores são muito
intuitivos (principalmente quando pretendem abrir o
seu próprio negócio),
motivados a se auto-realizar e superar obstáculos,
concretizando sonhos e em busca
de autonomia e oportunidades.

Busca por sócios – a busca por sócios/parceiros que
complementem suas
habilidades, agregando valor ao negócio é outra car
acterística importante,
principalmente na fase inicial do negócio. Esses só
cios podem ser amigos da
universidade, ou até mesmo algum amigo que se conhe
cer em um antigo
emprego e que motivados juntos abriram seu próprio
negócio; além de parentes
(pai,esposas,etc).
FONTE: adaptado MAINIERI (2005,p.8 e 9 ) , DORNELAS (
2007, pg.20-60)
Esta não é uma conclusão única dos traços do perfil
do comunicador-
empreedendor, mas é fundamentada em aspectos da áre
a de comunicação que
estruturam essa relação de comunicação e empreended
orismo. É necessária então uma
maior profundidade desse delineamento que será adqu
irido através de diversos estudos
neste campo.
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5.
Considerações finais
A linha de pesquisa em empreendedorismo é recente,
e tem se demonstrado de
forte influência em aspectos econômicos e até mesmo
sociais em muitos países. É uma
temática que principalmente o ser humano. Investir,
estudar e pesquisar
empreendedorismo é fundamental neste contexto.
Timmons (1994) escreveu que o empreendedorismo era
uma revolução
silenciosa, que seria para o século 21 mais do que
a revolução industrial foi para o
século 20 (apud DOLABELA,1999,p.29). E temos visto
o crescimento da temática e da
amplitude de abordagens como prova disto.
Estudar empreendedorismo e comunicação é uma forma
de analisar como o
campo da comunicação pode atuar diante dessa nova
revolução
. Além de entender
forma como os profissionais de comunicação atuam, e
contribuem na formação de uma
cultura empreendedora.
6.
Referências Bibliográficas
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SCHMITZ, Aldo Antonio.
Agência de comunicação: gestão, desafios e oportuni
dades.
Florianópolis : Ed. do autor, 2009

grande maioria das empresas, principalmente nos seus primeiros anos de crescimento,
não olha com a atenção que deveria para a comunicação e identidade de marca do
negócio. Ana Couto, mentora Endeavor, empreendedora e designer, conta que mesmo o
Brasil sendo a nona economia global, não temos nenhuma empresa no ranking das
marcas mais valiosas do mundo.

Leia Também

 Site ajuda empreendedor a criar logotipo do seu negócio

O tema é tão relevante que virou pauta de uma mentoria para os empreendedores que
fazem parte do programa Braskem Labs 2016.

Por mais de uma hora, Ana compartilhou seus conhecimentos e colocou os


empreendedores para pensar fora da sua zona de conforto. De tudo que ela falou, alguns
pontos se destacaram:

Marketing: a ponta do iceberg


Muito se ouve sobre o tão famoso marketing. Alguns acham que ele faz até milagres,
mas a verdade é que se você não tiver uma marca que represente verdadeiramente a sua
empresa, você tem grandes chances de morrer na praia junto com a sua ideia. E por que
a marca é tão importante para uma empresa?

Simples: ela é responsável pela percepção de valor de longo prazo do seu negócio. Seus
produtos e serviços podem sofrer modificações e até mesmo um reposicionamento no
mercado, mas sua marca deve ser sólida. Vamos pensar na Apple.

Lá atrás, a Apple nada mais era do que uma empresa que vendia computadores para
designers gráficos. Eles tinham uma proposta de valor clara, mas, com os anos, Steve
Jobs percebeu que tinha um mercado muito maior a ser explorado e decidiu trabalhar
seu posicionamento de uma forma um pouco diferente.

Desde então, a Apple começou a fazer diversos produtos, mas a sua proposta de valor
mudou pouco. O que mudou de fato foi o seu posicionamento ao se aventurar em outros
mercados, mas sempre de forma consistente.

Nesse processo, a marca foi o fio condutor para que a Apple não deixasse de trazer a
proposta de valor de sempre, de quando era uma empresa de computadores para
designers. As cores, o design, todo o lado intangível da empresa continuou o mesmo,
sendo como um fio condutor do seu propósito e proposta de valor.

Os 4 pilares para construir uma marca


Uma das dúvidas que os empreendedores levantaram foi a dificuldade em se construir
uma marca forte o bastante que sobreviva a esse mercado tão feroz. Ana conta que para
uma marca ser bem consolidada, a empresa precisa pensar em 4 pilares:

1. Diferenciação: o que eu faço que ninguém mais faz (proposta de valor);

2. Relevância: o quanto o meu produto ou serviço são relevantes para as pessoas. É isso
que faz com que a empresa evolua constantemente;

3. Propriedade: o que compõe o universo da marca, como seu perfil, cores, tipografia,
etc;

4. Consistência: o quão sólida sua marca é. Lembre-se: não é a sua marca que muda o
tempo o todo, o que se adapta é o modelo de negócio.

Muitos empreendedores também fazem confusão quando falamos em marca, negócio e


comunicação. Esses termos são estratégias diferentes que uma empresa pode utilizar.
Para você não se confundir, aqui vão as explicações:

#Marca: é aquilo que vai puxar sua visão de valor a longo prazo. É aquilo que você
constrói e que dura;

#Negócio: estratégia do seu produto. Ou seja, como você pode surpreender seus
clientes, realizar a promoção da empresa etc

#Comunicação: o que faz sua empresa ser conhecida. Ela tem que reforçar seu
diferencial, ou seja, sua marca.

Qual o valor da sua marca?


Qualidade é um dos primeiros adjetivos que vem a sua cabeça você quando pensa na
Nike? Agora, pare e tente puxar na sua memória outra marca que te faça pensar logo de
cara no mesmo adjetivo. Difícil, não é? Isso acontece porque a Nike construiu sua
proposta de valor de forma tão clara que quando pensamos em outras marcas a única
coisa que vem em nossas mentes é que elas são empresas que vendem tênis.

Para que a sua marca seja a próxima Nike, o primeiro passo é construir uma
“plataforma”. Essa plataforma é como um código genético da sua empresa, você pode
pensar nela em 3 dimensões:

I. Proposta de valor
A proposta de valor nada mais é do que sua essência. A da Coca-Cola são “momentos
felizes”, da Apple é o desafio do status quo. E a da sua empresa, qual seria? Vale
lembrar que essa construção é algo eterno que não acaba de um dia para o outro. Nessa
hora você também define os pilares racionais e emocionais que quer trabalhar na sua
marca. Em resumo, isso é seu DNA, é como a marca nasceu e quer ser vista.

II. Posicionamento
É nessa camada que você pensa no seu público-alvo, quem são as referências do setor, o
que eles estão fazendo e por aí vai. Depois de ter todos esses dados, é hora de definir
seu diferencial e sprint ou, em outras palavras, o que faz da sua empresa única.
Em alguns casos, esse posicionamento de marca pode ser de médio prazo. Tudo isso vai
ser ditado pelo mercado que seu negócio está inserido, já que o posicionamento serve
para te colocar ao lado dos seus concorrentes. Se você atua no setor de tecnologia, por
exemplo, seu diferencial pode ser revisado a cada 2 anos. Lembrando que ele sempre
deve estar ligado à sua proposta de valor.

III. Propósito
O que sua empresa constrói para um mundo melhor? Aqui, podemos analisar 3 ondas
que moldaram muitas empresas ao longo dos anos. A primeira era focada em
surpreender e criar awareness da marca. Durante a segunda, o cenário já tinha mudado
um pouco e as marcas queriam construir relevância para o mundo, apelando para
conexões emocionais e valor.

A terceira onda é a que vivemos atualmente, dentro da qual as marcas têm um propósito
forte e definido, com uma comunicação que quer engajar pessoas e criar um
ecossistema.

Em resumo, para criar valor você precisa saber para onde ir. Sua marca tem que ser
maior que o seu negócio, você, como empreendedor, tem que fazê-la muito maior. Uma
boa forma de conseguir esse posicionamento pode ser por meio das redes sociais ou até
mesmo embaixadores da marca.

Quem são as pessoas que melhor representam a sua marca? Comunicação e marketing
podem fazer toda a diferença para a sua empresa, já pensou se daqui uns anos você é a
nova Nike ou Coca-Cola? Bem, tudo vai depender de como você olha para a sua marca
hoje!

Entenda o conceito de
empreendedorismo digital
O conceito de empreendedorismo se baseia no desenvolvimento de um modelo de
negócio pela internet para oferecer um produto ou serviço diferenciado.

A internet se popularizou muito nos últimos tempos. Esse espaço, que antes era mais
utilizado para o campo da informação, abriu uma ótima oportunidade para os negócios.
Portanto, é dentro desse cenário que surge o empreendedorismo digital. Essa nova
forma de negócio veio para melhorar a vida de muitos empreendedores, trazendo
flexibilidade, acessibilidade e muitos outros benefícios.

Conceito de empreendedorismo digital


O conceito de empreendedorismo se baseia no desenvolvimento de um modelo de
negócio pela internet para oferecer um produto ou serviço diferenciado e obter lucro.
Atualmente existem diversas formas de realizar esse empreendimento como: sites,
blogs, links patrocinados, redes sociais e e-mails.
Esse conceito de empreendedorismo é aplicado por lojas, fábricas, artesãos, produtores
individuais, entre outros. Todo empreendimento pode se beneficiar desse conceito de
empreendedorismo, ou seja, fazendo o próprio horário e trabalhando para si mesmo e
tendo a possibilidade real de um bom retorno financeiro.

Como aplicar o conceito de empreendedorismo digital


na internet?
Quer saber por onde começar? O empreendedor deve escolher, primeiramente, um
nicho de mercado. Para isso, a escolha deve estar relacionada com algum conhecimento
que o empreendedor já tenha. Depois dessa decisão importante, deve ser escolhido o
meio para captar clientes, ou seja, montar um site ou blog para conquistar audiência.

Por que aplicar o conceito de empreendedorismo


digital na internet?
Cada vez mais a internet está crescendo e obtendo mais usuários. Esse cenário não faz
parte apenas do presente, e sim do futuro. Por este motivo, ter um negócio no mundo
digital é uma ótima oportunidade para ganhar dinheiro e sucesso.

Como obter sucesso aplicando o conceito de


empreendedorismo digital?
Para ter sucesso ao aplicar o conceito de empreendedorismo digital, o empreendedor
precisa ter noção de três fatores:

Informação

O empreendedor precisa obter informações, pois com isso ele conseguirá saber o que
procurar, como aplicar e como medir os resultados digitais.

Marketing digital

O marketing digital ajuda muito a conseguir estabelecer caminhos para ter um lucro
maior e mais sucesso. Com esse método o empreendedor poderá aumentar o
faturamento do seu negócio ou até mesmo construir um negócio do zero.

Planejamento estratégico

Quando um empreendedor aplica o conceito de empreendedorismo digital na internet,


estabelecendo planejamento estratégico terá mais chances de obter sucesso no negócio.
Uma dica é utilizar metodologias dentro do negócio para manter a organização e
acarretar êxito.

Realmente é possível ganhar dinheiro aplicando o


conceito do empreendedorismo digital na internet?
Não é fácil nem rápido ganhar dinheiro aplicando o conceito de empreendedorismo
digital, mas é possível. Com esforço, dedicação e informação, um empreendedor poderá
ter ótimos resultados. Entretanto, se o empreendedor não quiser estudar o mercado e se
dedicar ao desenvolvimento do seu negócio, certamente não ganhará muito dinheiro.

Entendeu o conceito de empreendedorismo digital na internet? Então compartilhe para


que mais pessoas saibam tudo sobre esse novo negócio que está tomando conta do
mercado. Se você deseja ser um empreendedor no cenário digital, saiba que terá grande
probabilidade de sucesso.

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