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Ciência Política e TGE II AULA 2

1. SUFRÁGIO UNIVERSAL

A partir desse momento, vamos passar a trabalhar com o direito


eleitoral, elemento de suma importância para o exercício da democracia
e ainda mais importante para o bom desenvolvimento de qualquer
Estado.

O sufrágio universal é um dos principais elementos do sistema


eleitoral, que é o meio pelo qual o povo manifesta sua vontade na
formação do governo democrático.

Quando se fala em sufrágio universal, existem


inúmeros questionamentos a respeito do que é o
sufrágio, se ele e o voto são sinônimos, entre outros,
e você o que acha? Realmente sufrágio e voto são
sinônimos?

Antes de responder a pergunta acima, vamos pontuar o que é o


sufrágio universal, esse se refere ao direito subjetivo de natureza política
que tem o cidadão de eleger e ser eleito ou participar da organização e
da atividade do poder estatal. Com esse apontamento, já verificamos
que sufrágio e voto não são sinônimos.

Desta forma, podemos dizer que a expressão sufrágio


universal corresponde a uma universalidade de
competências, ou seja, é a extensão do direito de voto
à universalidade dos cidadãos habilitados para o seu
exercício nos termos da lei de cada país.

O sufrágio universal é a expressão da democracia. Garante ao


povo, em nome de quem o poder público é praticado (Art. 1º, parágrafo
único, da Constituição: “Todo o poder emana do povo que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta
Constituição”), a manifestação de sua vontade política, mediante o voto.

2. Voto - exercício do sufrágio

Escrutínio – modo pelo qual se exerce o voto – direito, secreto


aberto. Trata-se da forma como gere o sistema, não é somente o exercício
do voto, mas todo o sistema de votação. Ou seja, o sufrágio universal é o
direito abstrato e genérico, o voto direto e secreto seu exercício, conforme
o artigo 14 da Constituição:

A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo


voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei,
mediante:

I – plebiscito, é quando temos uma situação em que alterar a lei vai Commented [TR1]: Trata-se dos institutos de soberania, que
estudamos no semestre passado, é bom recordar o que são eles e
demandar um estudo específico, e antes de realizá-lo, consulta à para que servem.

população se deseja a mudança, antes de qualquer modificação.

II – referendo, nesse caso, já existe uma lei pronta e aprovada, e


consulta a população sobre a possibilidade de manter ou alterar aquele
ponto específico.

III- iniciativa popular é a possibilidade que o povo tem de propor na


Câmara Federal um projeto de lei, desde que consiga a assinatura de um
por cento do eleitorado nacional, em dia com suas obrigações eleitorais,
tendo como parâmetro o total de votos da última eleição para a Câmara
de Deputados Federais, divididos por no mínimo 5 Estados-membros
Brasileiros.

2.1 Capacidade de se tornar eleitor- requisitos

Já verificamos que o sufrágio e voto não são


sinônimos, um seria o geral do qual o outro é uma
espécie, mas para nos tornarmos eleitor são

https://diariodecaratinga.com.br/?p=22831
necessários outros elementos e são eles que vão
estudar agora.

Um dos elementos de suma importância é a Cidadania, ela é o


atributo político que decorre do direito de participar no governo e de ser
ouvido pela representação política. Vamos analisar que elementos são
esses e pontuar cada um deles.

Entre os elementos que capacitam ao cidadão para se tornar


eleitor encontramos os seguintes: nacionalidade, capacidade, idade e
alistamento.

a) nacionalidade – trata-se do vínculo que se


estabelece entre a pessoa e o território estatal, por meio do
nascimento ou da naturalização, ou seja, aquele que nasce
em determinado território estatal, já sendo considerado
nacional pelo seu nascimento, e aqueles que por outros
motivos desejam se naturalizar aquele Estado por motivos
alheios ao seu nascimento, como emprego, ou a própria a https://pt.quizur.com/quiz/qual-deveria-ser-a-sua-
nacionalidade-3H
vontade de viver em outro país.

Bom como já explicamos, a nacionalidade é elemento essencial


para se tornar eleitor, e a previsão legal para o brasileiro nato se
encontra no artigo 12, inciso I da Constituição Federal de 1988. Com
relação ao brasileiro naturalizado, a previsão está no artigo 12, inciso II
da Constituição Federal de 1988, o prazo de anos nesses casos em
regra geral são de quinze anos, mas existe uma exceção com relação
às pessoas originárias de países de língua portuguesa o prazo para
esses de quinze anos, modifica para um ano.

b) Idade – o segundo requisito para se tornar eleitor, é a idade da


pessoa, na legislação brasileira, o voto será facultativo para os maiores
de dezesseis e menores de dezoito anos e para os maiores de 70 anos
de idade, portanto para eles não existe a obrigatoriedade de voto,
enquanto que para os maiores de 18 e menores de 70 anos, tem a
obrigatoriedade e o ato de não votar e não justificar dentro do prazo
máximo de 30 dias para quem estiver em território nacional e 60 dias
para que estiver no exterior, preconizado por lei, no artigo 7º do Código
Eleitoral, pode ensejar algumas restrições como:

 ficar proibido de requerer passaporte ou até mesmo


carteira de identidade;
 deixar de receber o salário quando funcionário público
ou qualquer outra empresa ligada ao governo, como
autarquias;

http://www.vidadeturista.com/artigos
/como-renovar-passaporte.html participar dos processos de licitação na administração
pública;
 solicitar empréstimos em banco subsidiados pelo
governo, como Caixa Econômica Federal;
 ficará impedido de prestar concursos públicos, ou se
aprovado, não poderá tomar posse, e ainda não poderá
realizar matricula, desde que estude em instituição de
ensino pública;
 não poderá pedir nenhum documento que necessite da
quitação eleitoral.
Nos casos em que o eleitor não vota e nem justifica ou paga as
multas, terá seu título de eleitor cancelado, o que o torna inelegível,
e se dentro do prazo de seis anos não regularizar, o cadastro eleitoral
dessa pessoa será eliminado.
A multa aplicada a esses casos pode variar entre 3% e 10% do
valor de 33,02 UFIR, isto significa dizer que o valor vai ficar em torno
de R$1,06 a R$3,51, entretanto, o juiz eleitoral no entanto poderá
aumentar até 10 vezes o valor dependendo da situação econômica
do infrator.

c) Capacidade – outro requisito importante é a capacidade para


exercer o sufrágio universal, por meio do voto, e aqui vamos analisar a
situação dos analfabetos. Antes da Constituição de 1988, o voto para os
analfabetos era proibido, mas após a Constituição ele se tornou
facultativo, cumpri ainda ressaltar que no Brasil adotamos em relação a
alfabetização o critério do bilhete da Unesco, onde explica que basta
saber ler e escrever mesmo que com erros, já será considerado
alfabetizado. Esse critério passou a valer a partir de 1951.

d) alistamento – o último requisito é o alistamento eleitoral, que é


necessário para que você exerça o seu direito de voto. Para que o
cidadão possa tirar seu título de eleitor, são necessários alguns
documentos, como: carteira de identidade/ quitação serviço militar/ Commented [TR2]: A quitação do serviço militar é exigida
somente para os homens, tendo em vista que as mulheres não são
certidão nascimento ou casamento e o Cadastro de pessoa física (CPF). obrigadas a servir por enquanto.

Hoje na maioria da cidades existem os cartórios eleitorais, e esses


são os responsáveis pela emissão desse documento.

O alistamento pode ser feito a partir dos dezesseis anos de idade,


e é obrigatório para os maiores de dezoito anos, com relação aos
conscritos, esses podem fazer o alistamento até os 19 anos, por estarem Commented [TR3]: Nome dado os rapazes durante o serviço
militar obrigatório.
servindo e isso os torna inalistáveis, tema que vamos estudar na
sequência.

Em relação às pessoas naturalizadas, eles terão o prazo de 1 ano,


após ter adquirido a nacionalidade para se alistarem no sistema eleitoral
brasileiro, sob pena de incorrer nas penalidades previstas em lei (artigo
8º CE).

Quando o cidadão requerer sua inscrição até 101 dias anterior a


eleição subsequente a data em que completar 19 anos, a multa não será
aplicada.

Completa 19 anos Próxima eleição Requer alist.

10.11.2016 02.10.2018 20.01.2019

No caso acima, não paga multa. Após verificarmos os requisitos


necessários para se alistar eleitoralmente, vamos verificar agora
aqueles que por algumas circunstâncias não podem sequer
alistarem-se.
3. Inaslistáveis

Algumas pessoas por sua condição naquele momento,


que pode ser temporária ou permanente, não poderão
sequer alistar-se eleitoralmente. Antes da Constituição
Federal de 1988, aos analfabetos era proibido o
alistamento eleitoral, mas está regra não foi
recepcionada pela Constituição atual, e hoje é
facultativo o direito de voto bem como o alistamento
http://www.chinalinktrading.com/blog/o-que-
e-proibido-importar-da-china/ eleitoral do analfabeto.

Também são inalistáveis aqueles que estiverem privados


temporária ou definitivamente dos direitos políticos.

Todos aqueles que tiverem algum tipo de necessidade especial,


que venha a prejudicar o seu discernimento ou que não tenha condições
mentais mesmos, também são inalistáveis.

Com relação às forças armadas e as policias militares, antes da


CF/88 eles eram inalistáveis, o que também no foi não recepcionado
pela CF em sua totalidade, permanecendo somente em relação aos
conscritos, durante o período militar obrigatório.

São completamente inalistáveis os estrangeiros, como já visto


anteriormente, que para ser eleitor tem que ter cidadania brasileira, nata
ou naturalizada, assim os estrangeiros são absolutamente inalistáveis.

Por fim, em relação aos portadores de necessidades especiais,


somente não irão exercer o seu direito de alistamento e votos, se for
impossível ou demasiadamente oneroso aos cofres públicos, conforme
Resolução 21.920/2004 TSE.
4. Características do Voto

Vamos verificar agora, quais são as características do voto, como


o mesmo deve ser exercido.

a) Direto – o voto no Brasil se dá de forma direta, isto é,


escolhemos diretamente nossos representantes, votando diretamente
neles, com exceção do artigo 81, parágrafo 1° da Constituição Federal,
que preconiza a eleição indireta em caso de vacância dos cargos
presenciais, faltando menos de 2 anos para o término do mandato.

b) Secreto - é assegurado o sigilo absoluto no local das votações,


o voto é secreto, não tem como ninguém saber qual o candidato
escolhido por nós.

c) Universal – o exercício do voto não está condicionado a


nenhum requisito de capacidade econômica, cultural ou intelectual, tem
o mesmo peso para qualquer cidadão brasileiro.

d) Periódico – apesar de não constar expressamente no artigo


14 da CF a periodicidade do voto, este requisito é decorrente automático
da forma de regime adotado no Brasil – república.

e) Com valor igual para todos – o peso do voto para cada eleitor
equivale exatamente ao mesmo peso, independente de condição social,
econômica, cultural, cor, sexo, raça.

f) Obrigatoriedade – quem é alistado eleitoralmente, tem a


obrigação de comparecer ao local de votação no dia da eleição,
depositando seu voto na urna convencional ou inscrevendo na urna
eletrônica.

g) Caráter livre – liberdade do voto – embora obrigatório o voto,


o eleito é absolutamente livre na escolha de seus candidatos, poderá
votar em quem quiser ou até mesmo não votar em nenhum candidato.
h) Personalidade do voto - cabe ao eleitor votar, não pode
mandar representante por procuração.

i) Isolamento do eleitor – na hora da votação ninguém pode ter


acesso ao eleitor e muito menos aos seus gestos, por isso as urnas ficam
isoladas em um canto da sala, para que ninguém consiga identificar o
voto proferido pelo eleitor.

j) Urnas invioláveis. Esse tema será


discutido por nós em sala de aula.

https://www.istockphoto.com/br/foto/homem-pensando

Restrições históricas

Quanto a extensão: A)UNIVERSAL

B)RESTRITO B1)Censitário
B2) Capacitário

B1) sufrágio censitário - em alguns países o sufrágio era restrito


a fortunas, como na Inglaterra, durante vários séculos somente podiam
votar os proprietários de terras, e esse sistema, vigorou no Brasil
Império. – CF 1824 – Nº DE BENS – EXCLUSÃO DOS MENDIGOS

B2) sufrágio capacitário ou censo alto ou sufrágio de


qualidade – para votar a pessoa tinha que ter grau de cultura elevado,
tinha um valor maior seu voto. Sistema originário da Inglaterra, pois que
tinha nível superior, seu voto valia por dois.

B2) requisitos de instrução - muitas legislações somente


concedeu voto as mulheres que tivessem determinado nível superior, o
que não era exigido para os homens eleitores, negros também sofreram
com isso.
Quanto a Igualdade: IGUAL

DESIGUAL PLURAL

MÚLTIPLO

FAMILIAR

DIRETO

INDIRETO

ACLAMAÇÃO

OUTRAS RESTRIÇÕES

a) voto do analfabeto - analfabetismo não significa falta de bom


senso, nem falta de discernimento para escolher seus governantes,
desta forma, essa exceção hoje é inexistente.

Brasil – no tempo do império quando se realizava publicamente,


proibido na sequência e autorizado novamente na EC n° 25 de 15 de
maio de 1985 e mantido em caráter facultativo na Constituição de 1988.

b) e) sufrágio feminino –

Wioming – Estado Americano - 1869

1918, é que a Inglaterra permitiu que as mulheres de idade


mínima de trinta anos poderiam votar. Os homens votavam desde os 21
anos.

O primeiro a equiparar a capacidade eleitoral dos dois sexos, foi


os Estados Unidos – 1920

Noruega - 1913, Dinamarca -1915; Suécia – 1921; Luxemburgo


– 1916; e Holanda – 1919;

A Inglaterra alterou em 1928.


No Brasil, o sufrágio feminino foi inserido com a Constituição de
1934.

1932 – CÓDIGO ELEITORAL

1927 – RIO GRANDE DO NORTE ELEIÇÕES ESTADUAIS

1928 ELEITORES DEFINIDOS MAIORES DE 21 ANOS, SEM


DISCRIMINAÇÃO DA MULHER – MIETA SANTIAGO

1929 ELEITA PRIMEIRA PREFEITA MULHER

Negaram – Colômbia - 1957, Honduras - 1955, Nicarágua - 1955


e Paraguai - 1961.

Somente eleições municipais – Bolívia - 1938, Haiti - 1950,


México- 1953 e peru - 1955.

1971 – SUICA

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