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Enciclopédia do Bricoleiro
http://www.aki.pt/bricofichas/bricofichas.html20/7/2004 09:10:11
Bricoficha : Ferramentas
8.1 Soldar
8.2 Fresar
8.3 Serrar.
8.4 Lixar.
8.5 Aplainar.
8.6 Furar.
8.7 Equipar a sua caixa de ferramentas.
http://www.aki.pt/fiches/bfl_08_F.htm20/7/2004 09:10:16
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
Bricoficha 08.01
SOLDAR
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO- SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI- ACETILINICA
CONSELHOS
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
LISTA DE MATERIAL
SOLDAR
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
EM REGRA GERAL
SOLDAR
LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais
entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las
através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre),
composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão
menos elevada que estas últimas.
A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do
metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da
soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata,
alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.
SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo
metal, fazendo -os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se
utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma
natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.
A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de
uma fonte de calor que alcance 3 000 a 4500° C. A maior parte dos metais
correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante
uma ligação sólida bastante superior à soldagem.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR
O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a
sua potência, permite pequenos
trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para
trabalhos mais grosseiros, bicos
cônicos ou em forma de martelo. Estes
acumulam, ao fim de algum tempo,
bastante calor para fundir a solda.
A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são
geralmente alimentadas por garrafas
de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou
propano, utilizável até 15° C). Estas
podem estar equipadas com bicos de
diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a
soldagem de tubos.
O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina
de soldar e dispõe de uma autonomia
superior. É ligado a grandes garrafas
de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O
importante débito de gás permite -lhe
alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).
OS MAÇARICOS BI -GÁS :
Estas ferramentas consomem uma
mistura composta por um gás (butano,
propano, acetileno) e oxigênio. Este
combustível permite alcançar
temperaturas de 2800° C. Estes
maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do
latão. Permitem igualmente a
soldadura.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR
A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de
capilaridade, que é a propriedade, de
um líq uido se difundir entre dois corpos
sólidos unidos ou somente separados
por um espaço ínfimo. Este fenômeno é
também ilustrado pela absorção do
café por um pedaço de açúcar no qual
podemos ver subir o líquido.
A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma
ligação de fraca resistência mecânica,
(para l igações elétricas, armaduras de
abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de
zinco, algerozes, placas finas). O
metal de soldagem utilizado é o
estanho.
A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização
de ligações mais complexas (quadros
de bicicletas, portões) ou susceptíveis
de se dilatar (gás, aquecimento
central). Utiliza-se para estas, ligas à
base de prata, cobre ou alumínio. Uma
liga rica em prata é mais maleável.
A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifique-
se que estas são bem chanfradas
(com uma lima redon da poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa
fina (com uma largura de 2 cm). As
finas estrias assim obtidas permitirão
uma melhor aderência do metal de
soldagem.
A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as
peças, o que diminuiria a aderência do
me tal de soldagem. Aplique, com uma
trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua
oxidação na altura do aquecimento
(sobre metal oxidado, não há
aderência).
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR
A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a
0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da
solda no interior da junção.
O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro
elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou
maçarico – à temperatura conveniente : esta
situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e
450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte
de calor para verificar se a temperatura é
suficiente.
PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo
de uma parede, é aconselhável proteger esta última
cobrindo -a com a ajuda de um material não inflamável :
pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.
A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos,
afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta
de estanho na junção das duas peças : ao fundir-
se, o metal espalha -se no interior da junção.
Empurre a solda até se formar um anel à volta
da junção. Depois afaste a vareta.
A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque
em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção
realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este
inconveniente.
CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem
para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está
perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se
de forma visível evitando assim os excedentes.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR
A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida
pela combustão de uma mistura de gás butano
ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é
menos potente que a do maçarico oxi-
acetilenico (veja mais adiante), mas a
temperatura que ela fornece pode alcançar 700
°C.
A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples.
A força da chama varia em função do débito de gás.
Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter
uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma
chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.
O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho
claro. Ao contrário da soldagem branda a
estanho, os elementos a unir deverão aqui
permanecer sob a chama mesmo aquando da
aplicação da solda, mas não esta última.
A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a
expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é
igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a
liga se e xpandir, pare de aquecer e deixe arrefecer.
Elimine os excedentes.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
SODO-SOLDAGEM
SOLDAR
O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um
metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se
situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio
da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".
O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de
soldar não é suficientemente pote nte. É por isso que é
necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe -se
com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de
oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.
A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura
não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual
à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças
com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados
(90°) com a rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por
pingos com intervalos regulares (distância : em regra
geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta
operação prévia evita que as peças se desviem em seguida
sob a ação do calor.
SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal
de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C.
Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários
passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o
cordão, recomece sempre um cm atrás.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem Dois cabos saem do posto de
soldar eletricamente. A maioria são soldadura : um é ligado à pinça
alimentados por eletricidade (220 V), porta-elétrodos, o outro à pinça de
e está por isso equipado por um fio de massa, que é esta mesma ligada à
três hastes e de uma simples tomada peça metálica a soldar. O seu quadro
de terra. Os postos mais potentes, elétrico deve ter um disjuntor de 16
fornecem uma intensidade superior a A.
140 A são alimentados com corrente
trifásica.
O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada com Ao esfregar ligeiramente a
um posto a arco requer uma extremidade do elétrodo contra o
temperatura muito elevada . Esta metal das peças provocamos um
temperatura pode ser obtida graças a curto-circuito. Isto tem como
um arco elétrico, com efeito um "raio" resultado a aparição de uma faísca
com alguns mm de comprimento, aquecendo o ar entre dois pontos de
ligando o elétrodo do posto às contacto : é nesta atmosfera de
superfícies metálicas a unir. grande densidade condutora que se
produz então, um arco elétrico.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não
excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os
bordos que se unem. A distância entre eles deve
ser igual à metade da sua espessura. As peças
mais espessas devem ser chanfradas com a
rebarbadora : isto melhora a penetração da
soldadura.
AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10 -12 mm, as peças
podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo
que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo
total 60°). Para as peças mais espessas,
chanfre-as em X (em V em cima e em baixo),
ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a
45°.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR
O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a
outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre
uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o
elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até
4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo -á crepitar).
A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura pro priamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos
de soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR
O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a esquerda.
Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação
à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o
elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a
"empurrar".
O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar
estrias regulares. As estrias em grande número
indicam que a soldadura foi efetuada com pouca
intensidade. Demasiada intensidade pelo
contrário, apresenta um cordão fino, queimado e
deformado. Este último deve ter uma largura de
3 a 4 vezes a espessura do metal.
A PICAGEM DAS CARUMAS :
Uma parte do revestimento do elétrodo expande -se
sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra
quente. Este depósito que permanece sobre a
soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A
caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de
soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do
martelo de picar.
A LIMPEZA :
Para que as junções soldadas, obtenham um
aspeto cuidado, esfregue -as, depois de picar a
caruma, com uma escova metálica. Poderá
também utilizar para tal a rebarbadora, equipada
com um acessório especial.
DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua
caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDADURA MIG
SOLDAR
O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu
cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a
soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O
fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o
lado do aparelho, é alimentado automaticamente.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR
A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua -se na lança do maçarico.
O oxigénio e o acetileno colaboram em presença,
o primeiro a grande velocidade, o segundo sob
baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura
da lança, uma depressão provocando a aspiração
do acetileno permitindo a mistura.
OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um
papel bastante importante : permitem reduzir com efeito
a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor
que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar
para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.
A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura
gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de
um penacho amarelo claro, o que indica uma
mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente
destacada do bico.
O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de acetileno,
até que a chama se junte ao bico. Começar por um
excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito,
é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada
para a soldadura.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR
A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona
mais quente da chama, chamada "zona
redutiva" (na extremidade do dardo).
A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O
dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve
pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança
para a frente (ao contrário do trabalho com arco
elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os
bordos das duas peças.
O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências
muito sérias. Se a chama sair da lança antes do
bico, pode-se produzir uma explosão no lado de
baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo
da cúpula da garrafa. Um dispositivo de
segurança é portanto, indispensável.
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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“
CONSELHOS
SOLDAR
MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.
O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma
concha por exemplo), sem decapante
incorporado. Espalhe com uma escova uma
massa especial. Aqueça o metal até ao ponto
de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho
húmido.
O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em
garrafa, a menos que possa colocar esta última à
sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão
incómoda para o seu trabalho.
OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a
unir, utilize igualmente mordentes, quer
dizer, peças de chumbo ou alumínio,
destinadas a proteger tanto o torno d a
chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
Bricoficha 08.02
Fresar
LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
LISTA DE MATERIAL
FRESAR
TUPIA : ENTALHADORA /
A escolha dos vários RANHURADORA :
acessórios disponíveis Esta máquina não está
torna-la uma máquina equipada com uma fresa,
realmente polivalente. mas com um lâmina
circular.
GRAMPOS : ESQUADRO:
Indispensáveis para fixar É indispensável para
corretamente as peças a transferir as linhas de
trabalhar na bancada. corte para todas as faces
da madeira.
BANCADA : GRAMINHO :
Para trabalhar com toda Escolha um modelo com
a segurança, utilize uma régua graduada, e se
bancada (sem esquecer possível com duas
os grampos). pontas.
MOLDES : EXTENSÃO :
Existem moldes O cabo de alimentação
especialmente das máquinas muito
concebidos para executar raramente tem o
entalhes. comprimento suficiente :
utilize uma extensão.
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
A TUPIA
FRESAR
APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de
escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio)
abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de
dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente
fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à
elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar
com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão
lisa que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquin a
permitem levantar ou baixar a caixa-motor em
relação à peça. O motor conduz o mandril, que
contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar
uma determinada velocidade.
MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois
apertar o parafuso do mandril, com a chave de
bocas fornecida com a máquina. Para esta
operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado,
com uma chave de bocas caso ele não se
bloqueie automaticamente quando o motor
pára.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero
da escala de profundidade, empurrando-a com
as duas pegas para fazer descer a fresa até ao
contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da
escala graduada : regule -a em seguida à
profundidade pretendida e bloqueie a base.
CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a
uma profundidade excessiva : 5 mm é
suficiente. É preferível proceder em vários
passos, de 3 vezes 4 mm para uma
profundidade d e 12 mm por exemplo. A maioria
das tupias estão equipadas com uma base com
vários níveis reguláveis por escalões.
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
UTILIZAÇÃO
FRESAR
SENTIDO DE DESLOCAÇÃO :
O sentido da deslocação da máquina é muito importante
: a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido
errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho.
Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da
fresa.
PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa -motor
para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina
desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando
a fresa estiver completamente parada (para a arrumar
por exemplo).
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR
GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a
montar se desejar executar uma ranhura paralela ao
canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho
resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma
ranhura perfeitamente posicionada.
BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa -se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.
SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente,
uma régua metálica ou um suporte direito que fixará
com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a
poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao
longo do seu canto.
GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto
de uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR
GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes circulares
como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É
fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar
que esta danifique a superfície, utilize um pequeno
pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.
DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de
uma pequena placa munida com uma abertura para a
passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e
que, associada a um molde, permite a sua exata
reprodução.
MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por
meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é
só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a
tupia. A mesa tem a função de guia.
FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo
entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por
exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de
rotação elevada.
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
OS ENTALHES
FRESAR
MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha
chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito
utilizado para gavetas pois não é visível pela face frontal.
Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.
A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma
fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro.
Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora
(equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa
rebarbadora.
TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte de
lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo)
com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a
espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as
placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.
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Bricoficha 08.02 “FRESAR“
AS FRESAS
FRESAR
TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma
estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria
oferecem um acabamento de m elhor qualidade. Existem fresas HSS ou
carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo.
As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados
de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético).
As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu
poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de
pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete
rabo-de -andorinha (2) está reservada para este tipo de
entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para
escavar letras por exemplo.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
Bricoficha 08.03
SERRAR
LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
LISTA DE MATERIAL
SERRAR
GRAMPOS : GRAMINHO :
Principalmente se Escolha de preferência
trabalhar com máquinas um modelo munido com
elétricas, os materiais a uma régua graduada e
serrar devem estar duas pontas.
fortemente presos.
ESQUADRO : EXTENSÃO :
Indispensável para A maioria das máquinas
transferir a linha de corte elétricas estão munidas
para todas as faces da com um curto cabo de
peça a serrar. alimentação, preveja
uma extensão.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam -se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça,
aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida
com uma camada de téflon invisível que a protege e
permite deslizar mais facilmente através da madeira.
O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de
plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e anti-
transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia
de marcação (a 45°).
DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e
não podem ser afiados. Mantêm -se por isso afiados durante
um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não
tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua
cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais
colados (aglomerados,...).
TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7
TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos
finos uma de 9 -13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se
por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7
dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
OS DENTES
SERRAR
O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na
linha de corte : para evitar este problema, os dentes da
maioria das serras são travados, ou seja inclinados
alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte
será assim mais largo que a lâmina.
O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados,
convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas).
Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa
entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si :
lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima
chata).
O TRAVÃO :
Esta operação efetua -se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1
sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas
nas pontas (o terço superior do dente).
AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo
reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60°
para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.
ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a
resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para
não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda -
a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se
encontra na lâmina.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A TÉCNICA
SERRAR
SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem
preso e à altura correta, em cima por exemplo de um
cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado
e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a
peça de madeira com o joelho.
COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a
serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o
polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na
sua direção até que o corte este ja iniciado.
SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os
dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não
exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua
direção. Se o corte se começar a fechar, introduza -lhe uma
cunha de madeira ou de plástico.
FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os dois
cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua
mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos
curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.
A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta
uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior
contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar
perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas
nem farpas.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direita s e aumenta a sua força. Os
seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na
madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.
TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e
inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45°
como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para
traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.
AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e
fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem
cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a
sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.
A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata -se de uma guia de corte, metálica, à qual
é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da
direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30;
30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola",
deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua
lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite
cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer,
previamente, um primeiro furo).
A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o
seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360°
e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça,
faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a
remontar com uma porca de orelhas.
A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes
virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar
trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos
arredondados em materiais como folheados, madeiras
delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em
meia -lua sob a peça a serrar para a segurar.
O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal que
pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por
isso extremamente prática para os locais de difícil acesso.
Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua
lâmina pode ser substituída quando estiver usada.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior.
Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser
utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua
pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".
PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas
ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a
lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina
pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos,
a orientação da lâmina pode ser regulada.
A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a
qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num
só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da
lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou
com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco
acessíveis.
A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra
de entes diamantados. Trata -se de um tipo particular de
dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para
madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
TÉCNICA
SERRAR
AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas formas
de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam
14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o
tipo de dentes a utiliza r, calcule segundo a espessura do
material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.
FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma
moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se
também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.
INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar
da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que
efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a
serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo.
Serre de seguida sem exercer pressão.
CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do
arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a
serra o mais perto possível do torno para evitar as
vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o
material sem prender.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são
ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte suficientemente
grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos
materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e
madeira com pregos). A lâmina universal (2),
eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira
maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais
dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de
dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de
isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).
PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina :
quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a
lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das
máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina
depende da potência e capacidade da máquina.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3
mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da
profundidade permite -lhe também fazer ranhuras. Se uma
peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina
deve ser superior à metade da sua espessura.
VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso
ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A
regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma
velocidade de carga constante (sem queda do par),
independentemente da natureza do material e da pressão
exercida.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre -se assim que começa a trabalhar.
O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa,
provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta
fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.
O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada
por trás da lâmina de corte, destinada a manter um
afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada,
para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação
aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o
separador).
ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso
o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma
a não conseguir prosseguir nas melhores condições.
Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.
LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação
da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite
efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado
por um mostrador graduado. A profundidade do corte
diminui com o fato de serrar inclinado.
COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a serrar
deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada
ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o
rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima.
Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada
de cozinha.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do
corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de
um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear,
recue ligeiramente a máquina e deixe -a depois retomar a
velocidade.
GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no
entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos)
: tem um mínimo e um máximo.
CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia
paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma
fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com
a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os
ângulos.
TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Pa ra serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre
(ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar
a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de
funcionamento e preveja um interruptor suplementar.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num
movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual
se pode também juntar igualmente um movimento
pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca -se
simultaneamente para a frente.
AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto
mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as
curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo
materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos
de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).
LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode
girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar
transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto
possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de
corte satisfatório.
COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de
modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas
de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de
fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias,
exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente
para encaixar).
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue -a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de
corte. Serre a abertura com um só movimento.
GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar
perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do
painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo,
pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará
deslizar a serra.
CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que
permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar
como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos.
O seu comprimento é naturalmente limitado (e por
conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).
SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser
orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste
caso a profundidade do corte da máquina diminui,
evidentemente.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face
decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura,
deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no
caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva,
colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o
rachamento da madeira.
SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço,
alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel
(aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte
será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte
(aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.
SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da
serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso
o plástico funda).
A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a direito
ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas
variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos,
existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil
acesso.
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Bricoficha 08.03 “SERRAR“
SERRAR NO JARDIM
SERRAR
A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras
mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico)
puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma
espécie de espada metálica (a guia -corrente). É a máquina
ideal para o corte de árvores.
A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e
no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso
necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta
ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso
aos outros tipos de serras.
A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos
modernos estão providos com um dispositivo que permite
libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por
exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de
madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos
de dentes.
A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina
em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela
corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de
trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente
ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de
cortar ramos altos.
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
Bricoficha 08.04
LIXAR
LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
LISTA DE MATERIAL
LIXAR
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
OS ABRASIVOS
LIXAR
UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com
vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é
geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido
efetuado (geralmente) com a máquina.
PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a
superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-
se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos
com formas arredondadas tanto em madeira com também
aos metais ferrosos ou não ferrosos.
DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em
grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa.
Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou
resinada.
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR
TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0),
atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando
uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina
assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.
SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com
os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só
enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá
obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de
cortiça, plástico ou borracha.
SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio,
não o fazendo dan ificaria as fibras : não conseguindo assim
um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto,
certifique-se de que não os arredonda.
HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem
da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras
endireitar-se -ão. Pode agora passar a lixa extra -fina. Limpe
depois com um pano embebido em "Aguarrás".
FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de
pano abrasivo, que não se rasga e adapta -se à forma do
objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento
de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser
soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR
DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material,
serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem
de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua
eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade
(e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).
DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o
trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-a
efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no
sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada.
Levante a máquina antes de a parar.
PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é
normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la
corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para
assegurar um bom funcionamento : não é necessário
exercer pressão sobre a máquina.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um
posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o
vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em
movimento (a máquina está, necessariamente, equipada
com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).
A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda, mas
com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em
sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por
exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma
peça de madeira (colocar uma fechadura).
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR
TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para
superfícies planas, representando assim, uma boa
alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A
sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis,
sendo o resultado um acabamento cuidado.
MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe -a fazer o seu
trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos
possível (não é necessário ser no sentido dos veios) :
libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as
zonas já lixadas.
AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas
clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado "
a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com
folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com
sistema de fixação "velcro").
A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e
polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento
(neste caso subsiste só o movimento excêntrico).
A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também -equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e
executar os mesmos trabalhos específicos. Existe
igualmente um acessório que permite utiliza-los nos
ângulos.
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite sobretudo
fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal,
decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às
superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de
borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à
superfície a trabalhar.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este último
deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma
guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não
pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para
evitar manchas negras de "aquecimento".
A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é
maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta -se
assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com
formas complicadas : cadeiras,...).
AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas,
indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul :
lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis
às escovas metálicas cujas partícula s se incrustam e acabam
por enferrujar.
A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de
arrumar a máquina desligue -a da corrente.
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Bricoficha 08.04 “LIXAR“
RECAPITULATIVO
LIXAR
GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da
madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz),
escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
Bricoficha 08.05
APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
LISTA DE MATERIAL
APLAINAR
ESQUADRO : RÉGUA :
O esquadro permite Uma régua comprida e
controlar o seu trabalho. direita serve para
controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.
BANCADA : GUIA :
Uma bancada acima de Para aplainar a direito e
tudo tem de ser estável, em ângulo reto, é
para executar trabalhos aconselhável uma guia.
pesados ou delicados..
TORNO : GRAMPOS :
Escolha um torno Des serre-joints vous
suficientemente pesado permettront aussi de
para ficar estável, ou um fixer parfaitement votre
modelo que possa fixar ouvrage.
na bancada.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR
A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O
ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base.
A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira
que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o
deslocamento da ferramenta não deve por isso ser
interrompido.
A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em
princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície
de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por
ex.) para as preparar para o lixamento.
CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação
do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for
suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele
em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio.
Para obter aparas mais finas, martele o corpo da
ferramenta.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR
DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e
contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e
regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A
vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com
precisão.
BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma
base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas
ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção
entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco
de falsos movimentos são assim diminuídos.
MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum
tempo, desmonte -a e limpe -lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de
aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma
plaina de madeira, não envernize a base.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR
PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais
se não tem pregos ou elementos metálicos que podem
danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com
a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre
um pedaço de madeira.
APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma m ão na
pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do
canto. A outra mão, segura -a lateralmente.
PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por
isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois
uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar
o movimento, sobre a traseira.
APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando a o longo do seu canto
vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a
aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho,
em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em
direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR
FUNCIONAMENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo
contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de
altura regulável : pode -se assim ajustar a diferença de nível
entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas
rodam a grande velocidade levantando as aparas.
AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra -
ferro em função do trabalho : a profundidade do corte
regula-se simple smente com um botão que permite um
ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação,
aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma
ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.
AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem
ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí
resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas
arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser
montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas
onduladas que pe rmitem obter um efeito rústico.
APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segura-
la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando
movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies,
é recomendável trabalhar com uma regulação pequena
efetuando passagens sucessivas.
SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio.
O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base
desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos
riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no
sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
A TÉCNICA
APLAINAR
CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso
colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao
logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e
efetue um movimento regular.
A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes
termos designam um só acessório, que se utiliza para
aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em
ângulo, pode biselar peças de madeira.
RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e
mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer
ranhuras em topos biselados.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima,
sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as
mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de
uma guia po r cima da máquina. O suporte deve ter uma
capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.
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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“
A SEGURANÇA
APLAINAR
ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um
saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como
estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a
plaina a um aspirador (com um adaptador).
OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de
resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas
finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e
saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e
aplaine para do exterior para o centro.
UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das
lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-
se de um suporte apropriado para as manipular sem
aproximar as mãos da lâminas.
ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada,
em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar
ao colocar a plaina ligada em cima destas.
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
BRICOFICHA 8.6
FURAR
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
LISTA DE MATERIAL
FURAR
BERBEQUINS VERRUMA :
MANUAIS : Esta ferramenta manual
Apesar de menos rápidos é composta de uma
que os modelos elétricos, única peça metálica,
estes modelos manuais sendo o punho um
permitem um trabalho prolongamento da broca.
preciso.
ESQUADRO : PUNÇÃO :
Pode ajudá-lo a perfura r O tamanho do punção
a direito numa placa ou deve, naturalmente,
numa tábua. estar relacionado com o
diâmetro da broca.
GRAMPO DE TORNO :
CARPINTEIRO: Com mandíbulas em V,
Encontram -se modelos oferece a possibi lidade
de 150 a 1000 mm de de apertar objetos
comprimento. arredondados ou
cilíndricos.
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
A ESCOLHA
FURAR
FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados à
perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite
uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam
de brocas especiais.
PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se,
para os segundos, a força da percussão depende da pressão
exercida, o martelo electro -pneumático (ideal para betão)
percute sem que tenha de o pressionar.
VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação
eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as
máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para
velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o
diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.
MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte
(gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida
com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4
estrias).
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção m acios (blocos ou
placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) faz-
se sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às
vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser
utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.
GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à
distância desejada, relativamente à ponta da broca,
permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver
uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no
comprimento desejado (2).
PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais
forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
pe rfuração, mantenha a máquina na posição certa para não
torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica
inutilizável !
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente
uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante
a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo
não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para
executar o furo largo (não escavar com o buril).
DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou
elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode
utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar
uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão
armado), renuncie a perfurar nesse sítio.
POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de
um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma
perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a
tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da
máquina.
CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto.
Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma
caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva
transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de
perfuração, para que a broca não deslize. Perfure
lentamente (300/500 RPM).
VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca
especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um
círculo com mastique, enchendo -o de vaselina ou terebintina
para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa
superfície completamente plana, use óculos de proteção e
perfure a baixa velocidade.
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
O METAL
FURAR
PLACAS FINA S:
Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando -a
com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar
a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre
duas peças de contraplacado, presas num torno ou num
grampo de carpinteiro.
LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do
ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim
lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer
as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para
não deformar o metal.
TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a
peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para
evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos,
introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no
seu interior.
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
A MADEIRA
FURAR
VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire -a primeiro de direita para a
esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois
gire -a à direita, até à profundidade desejada.
BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o
berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a
trabalhar num torno.
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Bricoficha 08.06 “FURAR“
A MADEIRA
FURAR
PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação
fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos)
utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas
guie -se por um esquadro.
LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades
de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em
painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em
madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças
com um grampo.
PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo,
encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no
mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir
de guia ao percurso da broca.
EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das
extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..
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Bricoficha : Ferramentas
BRICOFICHA 8.6
FURAR
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA
http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfc_F_08_06_.htm20/7/2004 09:15:02
Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
BRICOFICHA 8.7
EQUIPAR A SUA CAIXA
DE FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
METRO ESQUADRO :
ARTICULADO + O esquadro serve
FITA MÉTRICA : para marcar ou
O metro articulado de verificar os cortes
2 m é prático de angulares. Alguns
transportar. A fita esquadros são
métrica (até 8 m) graduados (por
contém, na sua exemplo até 300
extremidade um mm). O esquadro é
pequeno gancho que um instrumento
se fixa ao objeto a indispensável para
medir se trabalhar verificar o ângulo na
sozinho. Um sistema extremidade de uma
de bloqueio peça de madeira
automático evita o durante o
retorno inoportuno da aplainamento.
fita..
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para
arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa -se com uma
cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob
pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se
melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica
oblíquo quando colocado no martelo.
MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro,
por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que
a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.
PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo
diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá
cravar na madeira a cabeça do prego.
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite
um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235
mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize
para desaparafusar.
CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um
punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem
um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho.
Do outro lado é efetiva mente a chave, na maior parte de 12
faces
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os
tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de
madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas
que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com
dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.
SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço
sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a
lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita
e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar
entalhes por exemplo.
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda
do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes
modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível
(fenda de um lado e philips do outro) adapta -se a
diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3)
pozidriv; (4) torx.
VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde
os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal
utilização é preparar o furo para um parafuso.
BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito
mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de
aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar,
afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente
para efetuar estas mais difíceis.
FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer
um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito
dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada
permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o
que evita a destruição do cabo. Mantenha -os bem afiados.
Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas
mãos atrás do corte.
LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas,
quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente.
Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e
irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma
lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.
PLAINA :
As plainas em madei ra muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na
plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem
modelos com lâmina regulável com uma mola.
BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um
material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte.
Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de
maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.
ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies
duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica.
Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em
aço, o punho é em madeira.
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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “
DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede
em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um
interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para
camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais
largos.
ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto,
para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para
eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma
lâmina anodizada ou croma da não enferruja.
GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está
preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o
punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não
exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos
pedaços de madeira ou de platex.
ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de
segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar
produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico.
Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.
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Bricoficha : Ferramentas
Bricoficha 08.03
SERRAR
LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfc_F_08_03_.htm2/3/2005 10:02:34
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1)
são ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte
suficientemente grosso. Estas lâminas permitem cortar
a maior parte dos materiais (exceto pedra, maçonaria,
metais de carbono e madeira com pregos). A lâmina
universal (2), eventualmente tratada com carbono,
corta e traça madeira maciça e seus derivados. A
lâmina de traçar (3) tem mais dentes, faz um corte
mais fino e corta pregos. A lâmina de dentes muito
finos (4) é conveniente para painéis de isolamento e
plástico pouco espesso (2 mm).
PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da
lâmina : quanto maior for o diâmetro, material mais
espesso a lâmina pode serrar. A altura do corte na
maior parte das máquinas situa-se entre os 4 e 6 cm.
O diâmetro da lâmina depende da potência e
capacidade da máquina.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia
3 mm da peça para obter um corte limpo. A regulação
da profundidade permite-lhe também fazer ranhuras.
Se uma peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o
alcance da lâmina deve ser superior à metade da sua
espessura.
VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por
isso ser adaptado à espessura e natureza do material
a cortar. A regulação da velocidade, opção vantajosa,
assegura uma velocidade de carga constante (sem
queda do par), independentemente da natureza do
material e da pressão exercida.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_8.htm2/3/2005 10:02:51
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre-se assim que começa a
trabalhar. O bordo do material empurra a ponta
arredondada da capa, provocando a sua abertura. Não
tem assim de a abrir. Esta fecha-se assim que afastar
a serra da peça cortada.
O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina
colocada por trás da lâmina de corte, destinada a
manter um afastamento suficiente entre os pedaços da
peça cortada, para evitar que a lâmina bloqueie.
Respeite a regulação aconselhada pelo fabricante
(afastamento entre a lâmina e o separador).
ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável.
Sem isso o pó acumula-se sobre o seu trabalho,
tapando-o, de forma a não conseguir prosseguir nas
melhores condições. Aconselha-se por isso, a ligar um
aspirador à sua máquina.
LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a
orientação da lâmina em relação ao corpo da máquina,
o que permite efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O
ângulo é indicado por um mostrador graduado. A
profundidade do corte diminui com o fato de serrar
inclinado.
COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a
serrar deve ser solidamente seguro num suporte
estável (bancada ou torno), a sua face decorativa
virada para baixo, o rompimento do veio produz-se em
direção à parte de cima. Isto pode ser importante
para, por exemplo, uma bancada de cozinha.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_9.htm2/3/2005 10:04:32
Bricoficha : Tintas e vernizes
http://www.aki.pt/fiches/bfl_03_F.htm2/3/2005 10:07:46
Bricoficha : Tintas e vernizes
Bricoficha 03.03
PROTEGER, TRATAR E
DECORAR MADEIRA
LISTA DE MATERIAL
OS INIMIGOS DA MADEIRA
O APODRECIMENTO DA MADEIRA
PROTEÇÃO DA MADEIRA
MADEIRA NOVA
MADEIRA PINTADA
POLIMENTO
TECTO E PAREDES
PORTAS
JANELAS
RODAPÉS
SOALHOS
ESCADAS
MÓVEIS
MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS
http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfc_pt_03_03_.htm2/3/2005 10:08:08
Bricoficha : Tintas e vernizes
MÓVEIS
PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA
CAMADA DE CERA :
Os móveis antigos costumam ser encerados o que
impede qualquer aplicação de verniz ou tinta. Se lixar
a cera apenas lhe vai dar mais brilho em vez de a
retirar. Para retirar esta camada protectora necessita
de lavar o móvel com um removedor de ceras
respeitando as instrucções.
LIMPEZA :
Depois de retirar a cera e eventualmente lixar o
móvel, limpe-o com uma solução de amoníaco ou um
dissolvente. Enxague e deixe secar.
PINTURA :
Quando o móvel estiver completamente limpo e arranjado, deixe secar
bem antes de o lixar mais uma vez. Para o acabamento de uma mesa
utiliza-se um verniz poliuretano para poder resistir a ácidos, produtos de
limpeza, amoníaco ou alcool.
Os móveis do quarto contentam-se com um verniz acetinado ou uma
tinta acrílica. Para os brinquedos ou móveis utilizados por crianças, o
verniz acrílico apresenta a vantagem de não ser tóxico....Os pais
agradecem !
PINTURA EM SPRAY :
Para os móveis com relevos ou torneados a utilização
de um spray torna a tarefa mais prática. Trabalhe ao
ar livre, numa garagem ou num local onde possa
proteger a restante mobília. Segure o spray
verticalmente e pulverize lentamente.
http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_13.htm2/3/2005 10:08:27
Bricoficha : Tintas e vernizes
ANTES DE UTILIZAR :
Suspenda os pincéis de seda novos durante 24 horas
com os pêlos mergulhados em óleo de linhaça. Em
seguida lave-os com água morna com sabão e
enxague-os abundantemente. Deixe-os secar sem os
torcer. As trinchas de nylon serão megulhadas em
água.
LIMPEZA :
Limpe primeiro a tinta com um jornal. Depois lave os
pincéis, rolos, tabuleiros e grelhas com o dissolvente
do produto utilizado (água para tintas e velaturas
acrílicas, águarráz para verniz ou tinta esmalte).
SECAGEM :
Lave pincéis ou rolos com água quente com
detergente. Suspenda os pincéis ou deite-os, mas
nunca os deixe assentar em cima dos pelos. Os rolos
secam suspensos.
CONSERVAÇÃO DA TINTA :
Armazene as latas de tinta num local seco e fresco.
Para conservar uma lata já aberta, assegurre-se que
está hermeticamente fechada e volte-a com a tampa
para baixo. Assim a tinta não ganha película.
http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_14.htm2/3/2005 10:09:37
Bricoficha : Madeiras
http://www.aki.pt/fiches/bfl_04_F.htm2/3/2005 10:10:02
Bricoficha : Madeiras
Bricoficha 09.04
COLOCAR PLACAS DE TECTO
LISTA DE MATERIAL
PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
AS MOLDURAS
AS MOLDURAS
AS ROSÁCEAS
http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfc_F_09_04_.htm2/3/2005 10:10:14
Bricoficha : Madeiras
AS MOLDURAS
ÂNGULOS :
No momento de colocar as molduras (em poliestireno
e/ou em poliuretano), o corte dos ângulos é bastante
delicado, principalmente se as paredes não forem
verdadeiramente perpendiculares. Se o ângulo for
inferior a 90° corte os dois pedaços a 45° depois
retifique, se for superior a 90°, faça um molde.
CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA :
Ao colocar a moldura na caixa de meia-esquadria,
verifique se a face mais larga (a colar no teto) se
encontra corretamente sobre o fundo da caixa e se a
sua face da parede se encontra contra o lado vertical
da caixa. As superfícies planas da moldura (parede e
teto) devem estar completamente fixas durante o
corte.
CORTE EM ÂNGULO :
A moldura está agora no local, face decorativa virada
para si. Corte lentamente, sem exercer pressão, com
um serrote de caixa de meia-esquadria de dentes
finos. Obterá assim um corte limpo e evita que o
poliestireno se danifique.
ESPALHAR A COLA :
Verifique se os cortes se ajustam bem antes de
começar a espalhar a cola nas molduras. Aplique cola
especial em quantidade suficiente nas superfícies
planas e nos locais de ligação entre molduras. Utilize
cola em injetor, ou para a cola em frasco, utilize uma
espátula.
AS MOLDURAS
COLOCAÇÃO NO LUGAR :
Uma vez colocada uma parte no lugar, pressione
fortemente. Evite deixar manchas de gordura : estas
afetarão depois os trabalhos de pintura. Não utilize
solventes para limpar as molduras : estes produtos
atacam o poliestireno.
A COLA DE CONTACTO :
Para fixar molduras de poliestireno sobre um fundo
não poroso, utilize uma cola de contacto especial
(cujos solventes respeitam o poliestireno). Deverá
espalhar a cola sobre as duas superfícies de forma
homogênea (com uma espátula dentada ou com um
pincel). Deixe secar e pressione.
JUNTAS :
Todas as juntas e uniões devem ser de seguida
colmatadas com cola. Utilize uma espátula fina e
proceda de forma a que as juntas ou uniões não
fiquem visíveis.
MANCHAS :
Elimine imediatamente os excedentes ou manchas de
cola com uma esponja húmida. Como para a colocação
das placas de teto, evite deixar marcas de gordura doa
dedos. Não esqueça que estas manchas (que não pode
limpar com solventes) tornam mais difíceis os
trabalhos de pintura.
PINTURA :
Uma vez a cola das juntas bem seca, pode pintar as
molduras com um produto sem solventes, ou seja uma
tinta à base de água (acrílica ou látex). Aplique 2 ou 3
camadas, segundo o seu poder de recobrimento.
Utilize de preferência um pincel redondo.
http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_5.htm2/3/2005 10:10:59
Bricoficha : Decoração
http://www.aki.pt/fiches/bfl_03bis_F.htm2/3/2005 10:11:45
Bricoficha : Decoração
BRICOFICHA 10.3
COLOCAR VARÕES DE
CORTINADOS
LISTA DE MATERIAL
AS CALHAS
COLOCAÇÃO NA PAREDE
COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE
PAREDES
ACESSÓRIOS
OS VARÕES DE CORTINADOS
COLOCAÇÃO NO CAIXILHO
http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfc_F_10_03_.htm2/3/2005 10:11:55
Bricoficha : Decoração
TECTO :
No caso da colocação no teto, a marcação dos furos
para fixação dos suportes, faz-se de forma diferente.
Encontre o centro da janela e trace o eixo que
prolongará, com um esquadro, até ao teto.
SIMETRIA :
Transfira o entre-eixo de fixação dos dois suportes da
calha de um lado e doutro desta marcação, assim
como o afastamento a respeitar entre a calha e a
parede : siga as instruções do fabricante. Esta
distância é geralmente, no caso da colocação no teto,
compreendida entre 10 e 15 cm.
SUPORTES :
Existem inúmeros tipos de suportes para a colocação
de calhas no teto. As versões mais recentes são
concebidas de forma que a calha deverá simplesmente
ser fixada por "clips". Alguns suportes para teto estão
preparados para receber duas calhas paralelas.
ACESSÓRIOS
TRAVÕES :
Os travões, peças metálicas ou plásticas, colocam-se
nas duas extremidades da calha. Eles bloqueiam a
marcha dos cursores na ponta da calha para evitar que
estes se desprendam. Os travões estão munidos com
um parafuso que permite fixá-los solidamente no seu
lugar.
CURSORES :
Os cursores são os pontos de fixação do cortinado à
calha. Para as calhas em "I", existem, outros cursores,
os rodízios, cuja função é similar.
GRAMPOS :
Os grampos de metal ou de matéria plástica,
introduzem-se primeiro na fita de pregos do cortinado,
depois no gancho do cursor (ou rodízio), fixando o
cortinado à calha.
VARETA DE MANUSEAMENTO:
Se abrir ou fechar os cortinados com a mão, mancha-
os rapidamente. Arrisca-se igualmente a descosê-los
dos grampos e deformar as pregas. É por isso que é
mais prático equipar a calha com uma vareta de
manuseamento.
SISTEMAS AUTOMÁTICOS :
Existem também os sistemas de abertura (e fecho)
automáticos para cortinados. Alguns sistemas podem
ser equipados com um maquinismo de relógio para
programar a abertura dos cortinados. Os modelos
mais sofisticados têm mesmo um comando à distância.
OS VARÕES DE CORTINADOS
COMPRIMENTO :
Veja como medir o comprimento de um varão ou de
uma barra de cortinado : meça o comprimento das
janelas, acrescente o espaço necessário dos cortinados
depois de abertas e conte ainda mais 5 cm de cada
lado : é a distância do suporte à extremidade do
varão.
ARGOLAS :
Introduza no varão todas as argolas, à exceção das
duas últimas, depois os suportes. Introduza de
seguida as duas últimas e por fim os terminais.
Coloque os grampos destinados à fixação dos
cortinados nas argolas.
VARÃO DO CORTINADO :
Coloque para finalizar o varão nos suportes. Este
modelo dá-lhe a liberdade de escolher o afastamento
parede/varão. O suporte do varão comporta por vezes
um segundo sistema de fixação que permite deste
modo enganchar simultaneamente adornos
transparentes e cortinados duplos.
COLOCAÇÃO NO CAIXILHO
CALHA EM PVC :
Os cortinados a suspender no caixilho da janela são
naturalmente os modelos de tecido leve ou
transparentes. Poder coloca-los com a ajuda de calhas
em PVC, fáceis de recortar e aparafusar na madeira.
Se necessário faça primeiro pequenos furos com um
punção.
ESTICADOR :
Este esticador feito de uma espiral flexível
ligeiramente extensível ligeiramente extensível, deve
ser cortado por medida (menos 1 ou 2 cm para a
extensão), depois munido nas extremidades de
camarões aparafusados. Estes fixam-se de seguida em
ganchos similares aparafusados no caixilho da janela.
VARÃO EXTENSÍVEL :
O varão extensível é muito prático pois pode ser
exatamente adaptado ao comprimento da janela sem
que tenha de o cortar : é apenas necessário esticá-lo
até ao comprimento pretendido.
POSSIBILIDADES DECORATIVAS :
As cortinas oferecem possibilidades decorativas muito
simples : podem-se suspender varões de diversas
formas, deixando-os simplesmente caídos, prendendo-
os nos lados ou a meio ou colocá-los só a meia altura
da janela. Estes são apropriados igualmente para
janelas de coberturas.
http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_6.htm2/3/2005 10:13:33
Bricoficha : Madeiras
Bricoficha 04.02
COLOCAR LAMBRIS
LISTA DE MATERIAL
PRINCÍPIOS GERAIS
ESTRUTURA DE SUPORTE
MÉTODO DE TRABALHO
A TÉCNICA DE FIXAÇÃO
OS ACABAMENTOS
LAMBRIS DE PVC
http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfc_pt_04_02_.htm2/3/2005 10:14:03
Bricoficha : Madeiras
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR LAMBRIS
PUNÇÃO : MAÇO DE
A ponta do punção BORRACHA :
deve ser de diâmetro Utilize - o para colocar
inferior à cabeça dos as lâminas sem
pregos. danificar a madeira.
SERROTE : SERRA DE
Utilize um serrote de RECORTES :
dentes finos para corta Escolha uma lâmina
as lâminas à medida. fina. Para evitar
saliências, pode
proteger a madeira
com fita adesiva.
GRAMPOS : BERBEQUIM /
A sua escolha está APARAFUSADORA :
dependente da Prefira um
espessura dos lambris. berbequim /
aparafusadora
reversível. Os modelos
com acumulador são
bastante práticos.
NÍVEL DE BOLHA : MARTELO DE
Escolha um modelo ORELHAS :
com duas bolhas para É o indicado para a
controlar as superfícies colocação de lambris
vertical e (também permite
horizontalmente. arrancar pregos,
quando necessário).
AGRAFADOR : ESQUADRO :
Tenha cuidado na É indispensável para
escolha dos agrafos. traçar e verificar os
Deverão ser ângulos rectos.
suficientemente
compridos para
atravasseram os
lambris.
http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfm_pt_04_02_1.htm2/3/2005 10:14:20
Bricoficha : Ferramentas
-----
Bricoficha 08.01
SOLDAR
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO-SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
CONSELHOS
-----
http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfc_pt_08_01_.htm8/3/2006 06:05:31
Bricofichas : Jardim
http://www.aki.pt/fiches/bfl_01_PT.htm8/3/2006 06:05:46
Bricoficha : Jardim
Bricoficha 01.01
SEMEAR E TRATAR UM
RELVADO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAR A TERRA
SEMEAR
APARAR A RELVA
MANUTENÇÃO
ADUBOS E HERBICIDAS
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO
http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfc_pt_01_01_.htm8/3/2006 06:05:54
Bricoficha : Jardim
LISTA DE MATERIAL
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo Saiba distinguir entre
em aço temperado, a forquilha para cavar
cuja lâmina poderá ser e a forquilha do lixo.
polida numa ou em
ambas as faces.
VASSOURA PARA O ANCINHO :
RELVA : Ao adquirir um,
Os dentes planos e verifique a solidez da
flexíveis estão fixação que une a
dispostos em leque parte metálica ao cabo.
com uma largura, em
geral, de 50 cm e
regulável em certos
modelos.
SEMEADOR : CORTA-RELVA :
Prefira um aparelho Escolha um modelo
que tanto permita em função do seu
espalhar areia, como relvado.
sementes ou adubo.
CORTA-REBORDOS : ROLO :
Existem modelos O seu peso
elétricos ou a gasolina determinará a eficácia
(com ou sem fio). da passagem do rolo.
ESCARIFICADOR : MANGUEIRA :
A regulação da Verifique se esta pode
profundidade de ser ligada a outros
trabalho é uma opção acessórios.
muito interessante.
http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfm_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:06:01
Bricoficha : Ferramentas
Bricoficha 08.04
LIXAR
LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO
http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfc_F_08_04_.htm8/3/2006 06:06:55
Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
Bricoficha 01.01
SEMEAR E TRATAR UM
RELVADO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAR A TERRA
SEMEAR
APARAR A RELVA
MANUTENÇÃO
ADUBOS E HERBICIDAS
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
LISTA DE MATERIAL
PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo em Saiba distinguir entre a
aço temperado, cuja forquilha para cavar e a
lâmina poderá ser polida forquilha do lixo.
numa ou em ambas as
faces.
VASSOURA PARA O ANCINHO :
RELVA : Ao adquirir um, verifique
Os dentes planos e a solidez da fixação que
flexíveis estão dispostos une a parte metálica ao
em leque com uma cabo.
largura, em geral, de 50
cm e regulável em certos
modelos.
SEMEADOR : CORTA -RELVA :
Prefira um aparelho que Escolha um modelo em
tanto permita espalha r função do seu relvado.
areia, como sementes ou
adubo.
ESCARIFICADOR : MANGUEIRA :
A regulação da Verifique se esta pode
profundidade de trabalho ser ligada a outros
é uma opção muito acessórios.
interessante.
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
PREPARAR A TERRA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
COLOCACAO
Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro relvado.
Depois de tomada a decisão, será sensato efetuar uma
análise da terra. Poderá determinar a textura pelo toque; a
sua composição química será determinada pela aná lise de
uma amostra.
COMPOSIÇÃO :
Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os
elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar estrume,
argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar uma terra
pesada e argilosa. Para tornar a terra menos ácida,
acrescente calcário, para a tornar menos calcária acrescente
estrume.
TRABALHAR :
Para criar um relvado, a terra deve ser previamente
trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí introduzem -se
então as sementes e os produtos de melhoramento
(estrume,turfa, argila, calcário) com a pá para pequenas
superfícies. Elimine as pedras, as raízes e o entulho. O
revolver da terra faz-se de preferência antes das primeiras
geadas. A terra terá tempo de, naturalmente, voltar a fechar
antes da Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos
pela geada.
APLANAR :
Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com um
ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças de nível
e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra com um rolo.
Trabalhe com bom tempo e com a terra seca.
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
SEMEAR
SEMEAR E TRATAR UMA RELVA
NA PRIMAVERA :
Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e húmida. Na
Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração dos dias e dos
períodos de sol favorecem o rebentar das sementes. Infelizmente também o
das ervas daninhas que desaparecerão após o primeiro corte de relva.
NO OUTONO :
No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade favorecem a
germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a maior parte
desenvolve -se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no caso de um Inverno
precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...
MISTURAS DE RELVA :
Geralmente não se semeia uma relva composta de uma única
espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5 espécies. Terá então
a possibilidade de escolher o tipo que melhor se adapte ao
futuro destino do seu relvado (decorativo, lugar de repouso,
prática de desporto).
LIMPAR :
Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um
ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma, a
colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem chuva
nem vento.
DOSAGEM :
Você pode semear à mão (com um gesto amplo e regula r)
ou com um semeador, que pode seguidamente ser utilizado
para distribuir o adubo. Qual a quantidade de sementes que
precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/m².
COMPRIMIR :
As sementes não devem ser enterradas na terra, mas
somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra com o
rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o faça em
jacto mas sim pulverizando -a, para não deslocar as
sementes. Com o tempo seco, regar todos os dias.
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
APARAR A RELVA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
O PRIMEIRO CORTE :
O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que esta
atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o que irá
favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10 cm, poderá
aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.
MANUTENÇÃO :
De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura ideal
(na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca -se a ficar
castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará enfraquecida, evite
cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-la.
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
MANUTENÇÃO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
OS REBORDOS :
Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético ao
relvado. Corte-os então com um corta -rebordos. Para depois
cortar as ervas utilize aparadores manuais, aparadores
(elétricos) recarregáveis ou um corta -rebordos.
APARADORES :
Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em
comparação com os modelos clássicos. Alguns são equipados
de um cabo. Os corta -rebordos permitem um trabalho mais
rápido e confortável. É a extremidade do fio de nylon que
corta a relva.
RECOLHER A ERVA :
É preferível recolher a erva durante o corte da relva (uma
máquina de cortar-relva com cesto de recolha). A erva não
deve permanecer sobre a relva, pois formaria uma capa,
impedindo o ar, a água e o adubo de atingir as raíz es da
relva.
ESCARIFICAR :
Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm de
espessura, é necessário escarificar a relva e eliminar os
desperdícios orgânicos acumulados entre as ervas. De
preferência durante a Primavera ( Fevereiro, Março, Abril)
para que os musgos e as ervas daninhas não possam
enraizar-se e sufocar a relva.
REGA :
Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada
abundantemente ( de preferência com aspers or) para que a
água atinga as raízes. Não aconselhamos uma rega em
pequenas quantidades de água, mesmo que seja com
regularidade, pois somente a camada superior será
beneficiada.
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
ADUBOS E HERBICIDAS
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
ADUBAGEM :
Qualquer planta tem necessidade, para se desenvolver, de
substâncias nutritivas em quantidade suficiente. Saiba que,
por ano, você corta uma média de 1.5m de relva ? Uma
adubagem regular e corretamente dosada assegurará um
crescimento harmonioso da relva (Adubagem Primaveril
entre 15/4 e 15/5).
REBENTOS :
A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma nova
planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A adubage m
torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e protege -a contra
musgos e ervas daninhas.
MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo invadir a
relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem estruturados. A Primavera
é a melhor época para um tratamento anti-musgo : o renascimento da
vegetação tornará a tarefa mais eficaz.
SEMEAR DE NOVO :
As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão, a
tanchagem, podem rapidamente invadir grandes superfícies.
Como se tratam de plantas anuais que deixarão grandes
buracos na relva durante o Inverno, é necessário fazer um
tratamento rigoroso. É possível, logo a seguir, semear de
novo.
TOUPEIRAS :
Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente, danificam a
relva : os montículos desfiguram um relvado. Armadilhas ou
produtos especiais ajudam-no a livrar-se deles.
Seguidamente pode encher os buracos, suprimir os montes
de terra e semear relva onde for necessário
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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
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Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
FURAR
BERBEQUINS VERRUMA :
MANUAIS : Esta ferramenta
Apesar de menos manual é composta de
rápidos que os uma única peça
modelos elétricos, metálica, sendo o
estes modelos punho um
manuais permitem um prolongamento da
trabalho preciso. broca.
SUPORTE DE GUIA DE
BERBEQUIM : PERFURAÇÃO :
Fixando o berbequim a Esta pequena
um suporte ou ao um ferramenta astuciosa
torno anulará qualquer permitirá perfurar a
risco de derrapagem direito nos cantos de
no curso da uma placa.
perfuração.
ESQUADRO : PUNÇÃO :
Pode ajudá-lo a O tamanho do punção
perfurar a direito deve, naturalmente,
numa placa ou numa estar relacionado com
tábua. o diâmetro da broca.
GRAMPO DE TORNO :
CARPINTEIRO: Com mandíbulas em
Encontram-se modelos V, oferece a
de 150 a 1000 mm de possibilidade de
comprimento. apertar objetos
arredondados ou
cilíndricos.
-----
A ESCOLHA
FURAR
FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados
à perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que
permite uma precisão notável. Todavia, estas
ferramentas precisam de brocas especiais.
PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro-pneumáticos.
Se, para os segundos, a força da percussão depende
da pressão exercida, o martelo electro-pneumático
(ideal para betão) percute sem que tenha de o
pressionar.
VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com
regulação eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou
diretamente para as máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a
duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de
bloqueio para velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa
quanto maior for o diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.
MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e
aperte (gire a chave nos 3 furos). Esta operação é
bem mais rápida com uma bucha de aperto rápido e
brocas adaptadas (com 4 estrias).
MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção macios
(blocos ou placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou
pedra macia) faz-se sem percussão. Caso contrário,
arriscaria, devido às vibrações, a fazer um furo
demasiado grande. Se quiser utilizar buchas,
acrescente 3 a 4 mm de profundidade.
GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e
apertada à distância desejada, relativamente à ponta
da broca, permite-lhe limitar a profundidade do furo
(1). Se não tiver uma guia, pode enrolar a broca com
fita adesiva, no comprimento desejado (2).
PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão
mais forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
perfuração, mantenha a máquina na posição certa
para não torcer ou quebrar a broca : uma broca
torcida fica inutilizável !
FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure
primeiramente uma série de furos a seguir a forma de
um círculo. Durante a perfuração, retire regularmente
a broca para que o furo não se encha de pó. Depois
utilize a serra craniana para executar o furo largo (não
escavar com o buril).
DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias
ou elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal,
pode utilizar um detector de corrente, ou de metais.
Se encontrar uma conduta ou mesmo uma simples
peça metálica (betão armado), renuncie a perfurar
nesse sítio.
POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê-la
dentro de um envelope aberto fixo à parede ou, se
fizer uma perfuração no teto, enfie uma metade de
bola de ténis, a tampa de um aérosol ou um filtro de
café sob o mandril da máquina.
CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em
carboneto. Marque a colocação do furo com uma ponta
aguçada e uma caneta de feltro. Sobre a marcação
coloque fita adesiva transparente, em cruz, e faça uma
incisão no local de perfuração, para que a broca não
deslize. Perfure lentamente (300/500 RPM).
VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma
broca especial em carboneto. À volta do futuro furo,
faça um círculo com mastique, enchendo-o de vaselina
ou terebintina para lubrificar a broca. Coloque a placa
de vidro numa superfície completamente plana, use
óculos de proteção e perfure a baixa velocidade.
O METAL
FURAR
PLACAS FINAS:
Não perfure jamais uma placa metálica fina,
segurando-a com a mão. A broca, ao atravessar a
placa, poderia arrastar a placa no seu movimento de
rotação. Coloque a placa entre duas peças de
contraplacado, presas num torno ou num grampo de
carpinteiro.
LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na
perfuração do ferro ou aço (nunca utilize a percussão).
Mesmo assim lubrifique (com vaselina) durante o
trabalho, para arrefecer as superfícies. Alivie a pressão
no fim da perfuração, para não deformar o metal.
TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical.
Aperte a peça (protegida por um cartão ou um pano)
num torno. Para evitar a deformação dos tubos ou
outros perfis ocos, introduza uma cunha de madeira
com o mesmo formato no seu interior.
A MADEIRA
FURAR
VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire-a primeiro de direita para
a esquerda , até que a ponta se introduza na madeira.
Depois gire-a à direita, até à profundidade desejada.
BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque
o berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a
peça a trabalhar num torno.
A MADEIRA
FURAR
PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma
operação fácil. Para os cantos dos painéis (ex :
colocação de gonzos) utilize uma guia de perfuração.
Para as peças mais largas guie-se por um esquadro.
LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes
possibilidades de formação de limalhas à saída da
broca (sobretudo em painéis estratificados). Para o
evitar, coloque uma peça em madeira sob o sítio da
perfuração, e aperte as duas peças com um grampo.
PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado
ângulo, encontre ou confeccione uma peça de madeira
biselada no mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a
perfurar, irá servir de guia ao percurso da broca.
EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os
das extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..
http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_6.htm8/3/2006 06:11:33
Bricoficha : Quinquilharia
http://www.aki.pt/fiches/bfl_10_F.htm8/3/2006 06:11:47
Bricoficha : quinquilharia
COLOCAR FECHADURA
BRICOFICHA 8.7
EQUIPAR A SUA CAIXA DE
FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS
http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfc_F_08_07_.htm8/3/2006 06:12:40
Bricoficha : Madeiras
Bricoficha 04.03
COLOCAR PARQUET OU
SOALHO
LISTA DE MATERIAL
REGRAS GERAIS
A TÉCNICA
O PARQUET "MOSAICO"
PARQUET TRADICIONAL
SOALHO FLUTUANTE
ACABAMENTO
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfc_pt_04_03_.htm8/3/2006 06:14:00
Bricoficha : Madeiras
Bricoficha 04.04
COLOCAR UMA PORTA
LISTA DE MATERIAL
O CONJUNTO ARO + PORTA
O CONJUNTO ARO + PORTA
FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
A FERRAGEM
A FERRAGEM
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfc_pt_04_04_.htm8/3/2006 06:14:08
Bricoficha : Madeiras
BRICOFICHA 9.5
COLOCAR CORTIÇA
LISTA DE MATERIAL
CHÃO DE MADEIRA :
PREPARAÇÃO
COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS
CORTIÇA EM ROLO PARA
PAREDES
http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfc_F_09_05_.htm8/3/2006 06:14:20
Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
SOLDAR
http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfm_pt_08_01_1.htm8/3/2006 06:14:37
Bricoficha : Ferramentas
EM REGRA GERAL
SOLDAR
LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de
metais entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa
juntá-las através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata
ou cobre), composto por um metal diferente das peças a unir, e à
temperatura de fusão menos elevada que estas últimas.
A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de
fusão do metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A
temperatura da soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da
soldagem forte (prata, alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C,
segundo as soldagens.
SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um
mesmo metal, fazendo-os fundir localmente, com ou sem metal de
soldagem. Se utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma
composição da mesma natureza que aquela das peças a soldar e funde
portanto simultaneamente.
A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura,
necessitamos de uma fonte de calor que alcance 3000 a 4500° C. A
maior parte dos metais correntes fundem-se sob a ação de um tal calor.
A fusão assim obtida garante uma ligação sólida bastante superior à
soldagem.
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR
A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é
a propriedade, de um líquido se difundir entre dois
corpos sólidos unidos ou somente separados por um
espaço ínfimo. Este fenômeno é também ilustrado
pela absorção do café por um pedaço de açúcar no
qual podemos ver subir o líquido.
A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma ligação de fraca
resistência mecânica, (para ligações elétricas,
armaduras de abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de zinco,
algerozes, placas finas). O metal de soldagem
utilizado é o estanho.
A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização de ligações
mais complexas (quadros de bicicletas, portões) ou
susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central).
Utiliza-se para estas, ligas à base de prata, cobre ou
alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável.
A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifique-se que estas são
bem chanfradas (com uma lima redonda poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma
largura de 2 cm). As finas estrias assim obtidas
permitirão uma melhor aderência do metal de
soldagem.
A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que
diminuiria a aderência do metal de soldagem.
Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua oxidação na altura
do aquecimento (sobre metal oxidado, não há
aderência).
A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR
A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de
0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o
escorrimento da solda no interior da junção.
O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico
lento ou rápido, lamparina de soldar ou maçarico – à
temperatura conveniente : esta situa-se no caso de
soldagem branda, entre 90 e 450° C. Aproxime a
vareta de estanho da fonte de calor para verificar se
a temperatura é suficiente.
PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao
longo de uma parede, é aconselhável proteger esta
última cobrindo-a com a ajuda de um material não
inflamável : pára-chamas de amianto é geralmente
de forte eficácia.
A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos, afaste
o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta de estanho
na junção das duas peças : ao fundir-se, o metal
espalha-se no interior da junção. Empurre a solda
até se formar um anel à volta da junção. Depois
afaste a vareta.
A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não
toque em caso algum na soldagem antes do seu completo
arrefecimento. A junção realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de
tinta pode prevenir este inconveniente.
CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão
bem para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho
está perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o
excesso escoar-se de forma visível evitando assim os excedentes.
A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR
A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida pela
combustão de uma mistura de gás butano ou
propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos
potente que a do maçarico oxi-acetilenico (veja mais
adiante), mas a temperatura que ela fornece pode
alcançar 700 °C.
A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito
simples. A força da chama varia em função do débito
de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio
permite obter uma chama azul e potente. Uma regra
a reter : uma chama sibilante e vermelha indica falta
de oxigênio.
O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho claro.
Ao contrário da soldagem branda a estanho, os
elementos a unir deverão aqui permanecer sob a
chama mesmo aquando da aplicação da solda, mas
não esta última.
A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada,
sem a expor à chama. Em regra geral, a quantidade
a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do
tubo. Assim que a liga se expandir, pare de aquecer
e deixe arrefecer. Elimine os excedentes.
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR
O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência,
permite pequenos trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais
grosseiros, bicos cônicos ou em forma de martelo.
Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante
calor para fundir a solda.
A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas
por garrafas de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou propano,
utilizável até 15° C). Estas podem estar equipadas
com bicos de diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a soldagem de
tubos.
O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina de soldar e
dispõe de uma autonomia superior. É ligado a
grandes garrafas de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O importante débito de
gás permite-lhe alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).
OS MAÇARICOS BI-GÁS :
Estas ferramentas consomem uma mistura composta
por um gás (butano, propano, acetileno) e oxigênio.
Este combustível permite alcançar temperaturas de
2800° C. Estes maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem
igualmente a soldadura.
SODO-SOLDAGEM
SOLDAR
O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se
um metal de ligação à base de latão, cujo ponto de
fusão se situa a 875° C. Este tipo de soldagem não
aplica o princípio da capilaridade, mas a chamada
"ligação pelicular".
O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina
de soldar não é suficientemente potente. É por isso
que é necessário utilizar um maçarico. Este aparelho
compõe-se com efeito de duas garrafas, uma de gás
e uma de oxigênio, dois tubos de alimentação e uma
lança.
A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a
espessura não exceda os 4 mm, deixe entre elas
uma distância igual à metade da sua espessura. Os
bordos contíguos das peças com espessuras de 4 a
10 mm deverão ser chanfrados (90°) com a
rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas
por pingos com intervalos regulares (distância : em
regra geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar).
Esta operação prévia evita que as peças se desviem
em seguida sob a ação do calor.
SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de
metal de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma
45° C. Coloque um cordão regular (o que se pode
fazer em vários passos nas peças espessas). Se tiver
de interromper o cordão, recomece sempre um cm
atrás.
O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem Dois cabos saem do posto de
soldar eletricamente. A maioria soldadura : um é ligado à pinça
são alimentados por eletricidade porta-elétrodos, o outro à pinça
(220 V), e está por isso equipado de massa, que é esta mesma
por um fio de três hastes e de ligada à peça metálica a soldar. O
uma simples tomada de terra. Os seu quadro elétrico deve ter um
postos mais potentes, fornecem disjuntor de 16 A.
uma intensidade superior a 140 A
são alimentados com corrente
trifásica.
O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada Ao esfregar ligeiramente a
com um posto a arco requer uma extremidade do elétrodo contra o
temperatura muito elevada. Esta metal das peças provocamos um
temperatura pode ser obtida curto-circuito. Isto tem como
graças a um arco elétrico, com resultado a aparição de uma
efeito um "raio" com alguns mm faísca aquecendo o ar entre dois
de comprimento, ligando o pontos de contacto : é nesta
elétrodo do posto às superfícies atmosfera de grande densidade
metálicas a unir. condutora que se produz então,
um arco elétrico.
AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não excedam
4 mm, não é necessário chanfrar os bordos que se
unem. A distância entre eles deve ser igual à metade
da sua espessura. As peças mais espessas devem ser
chanfradas com a rebarbadora : isto melhora a
penetração da soldadura.
AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10-12 mm, as peças podem
ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo que dizer
cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para
as peças mais espessas, chanfre-as em X (em V em
cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre
um só canto a 45°.
A SOLDADURA EM ÂNGULO : A REGULAÇÃO DA
A soldadura em ângulo não INTENSIDADE :
necessita de qualquer preparação Coloque as peças a soldar sobre
específica. As peças de metal uma superfície lisa e ligue-as à
devem estar corretamente pinça de massa. Regule, no posto,
alinhadas, uma folga muito ligeira a intensidade adequada de
pode contudo ser admitida uma soldadura e escolha um elétrodo
parte do comprimento total. de diâmetro adaptado. O quadro
abaixo indica os valores
recomendados.
A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR
O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e
com a outra a máscara. De preferência inflame o
arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará
várias vezes o elétrodo. As faíscas produzir-se-ão.
Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se
forme (senti-lo-á crepitar).
A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura propriamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos de
soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.
A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR
O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a
esquerda. Mantenha o porta-elétrodos inclinado a
15° em relação à vertical. O ângulo entre a união a
realizar e o elétrodo é portanto de 75°. Solde "a
puxar" e não a "empurrar".
O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar estrias
regulares. As estrias em grande número indicam que
a soldadura foi efetuada com pouca intensidade.
Demasiada intensidade pelo contrário, apresenta um
cordão fino, queimado e deformado. Este último deve
ter uma largura de 3 a 4 vezes a espessura do metal.
DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da
sua caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.
A SOLDADURA MIG
SOLDAR
O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu cabo
de massa (ligado por uma pinça à peça a soldar) e
do fio de aço, uma baixa intensidade. O fio de aço,
enrolado numa bobine colocada sobre o lado do
aparelho, é alimentado automaticamente.
SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR
A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua-se na lança do maçarico. O
oxigénio e o acetileno colaboram em presença, o
primeiro a grande velocidade, o segundo sob baixa
pressão. Isto arrasta ao nível da abertura da lança,
uma depressão provocando a aspiração do acetileno
permitindo a mistura.
OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm
um papel bastante importante : permitem reduzir
com efeito a pressão, elevada no interior das
garrafas, até um valor que permita a produção duma
chama utilizável : 1 bar para o oxigénio, 0,4 bar para
o acetileno.
A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura gasosa. A
chama tem geralmente o aspecto de um penacho
amarelo claro, o que indica uma mistura rica em
acetileno. Ela aparece igualmente destacada do bico.
O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de
acetileno, até que a chama se junte ao bico.
Começar por um excesso de acetileno para diminuir
em seguida o débito, é o melhor meio de assegurar
uma regulação adequada para a soldadura.
A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR
A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona mais
quente da chama, chamada "zona redutiva" (na
extremidade do dardo).
A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura.
O dardo, a zona mais branca da chama, passará ao
de leve pelas partes a soldar sem lhes tocar.
Movimente a lança para a frente (ao contrário do
trabalho com arco elétrico). A temperatura elevada
fundirá em conjunto os bordos das duas peças.
O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências muito
sérias. Se a chama sair da lança antes do bico, pode-
se produzir uma explosão no lado de baixo da lança,
ao nível do distensor ou mesmo da cúpula da
garrafa. Um dispositivo de segurança é portanto,
indispensável.
CONSELHOS
SOLDAR
MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.
O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma concha por
exemplo), sem decapante incorporado. Espalhe com
uma escova uma massa especial. Aqueça o metal até
ao ponto de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho húmido.
O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em garrafa,
a menos que possa colocar esta última à sombra.
Senão o calor provoca uma sobrepressão incómoda
para o seu trabalho.
OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a unir,
utilize igualmente mordentes, quer dizer, peças de
chumbo ou alumínio, destinadas a proteger tanto o
torno da chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.
http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_16.htm8/3/2006 06:17:53
Bricoficha : Ferramentas
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Bricoficha 08.02
Fresar
LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS
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http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfc_pt_08_02_.htm8/3/2006 06:18:13
Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
FRESAR
TUPIA : ENTALHADORA /
A escolha dos vários RANHURADORA :
acessórios disponíveis Esta máquina não está
torna-la uma máquina equipada com uma
realmente polivalente. fresa, mas com um
lâmina circular.
GRAMPOS : ESQUADRO:
Indispensáveis para É indispensável para
fixar corretamente as transferir as linhas de
peças a trabalhar na corte para todas as
bancada. faces da madeira.
BANCADA : GRAMINHO :
Para trabalhar com Escolha um modelo
toda a segurança, com régua graduada,
utilize uma bancada e se possível com
(sem esquecer os duas pontas.
grampos).
FITA -MÉTRICA : CHAVE FRANCESA :
O botão de bloqueio e Serve para apertar e
o enrolamento desapertar o mandril
automático são muito da tupia.
práticos.
MOLDES : EXTENSÃO :
Existem moldes O cabo de alimentação
especialmente das máquinas muito
concebidos para raramente tem o
executar entalhes. comprimento
suficiente : utilize uma
extensão.
http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfm_pt_08_02_1.htm8/3/2006 06:18:19
Bricoficha : Ferramentas
A TUPIA
FRESAR
APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de
ranhuras de escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de
ranhuras (sentido do veio) abertas ou entalhes (perpendiculares ao
veio), rebaixes para colocação de dobradiças de portas ou para ligação
de elementos, ..... Permite igualmente fabricar molduras ou perfis e
acabamentos de formas diversas. Devido à elevada velocidade de
rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar com as 3.000
do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão lisa
que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquina permitem
levantar ou baixar a caixa-motor em relação à peça.
O motor conduz o mandril, que contém a lâmina ou a
fresa, que deverá alcançar uma determinada
velocidade.
MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois apertar
o parafuso do mandril, com a chave de bocas
fornecida com a máquina. Para esta operação, o eixo
da tupia deve estar bloqueado, com uma chave de
bocas caso ele não se bloqueie automaticamente
quando o motor pára.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa-motor até ao ponto zero da
escala de profundidade, empurrando-a com as duas
pegas para fazer descer a fresa até ao contato com o
trabalho. Atinge o ponto zero da escala graduada :
regule-a em seguida à profundidade pretendida e
bloqueie a base.
CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a uma
profundidade excessiva : 5 mm é suficiente. É
preferível proceder em vários passos, de 3 vezes 4
mm para uma profundidade de 12 mm por exemplo.
A maioria das tupias estão equipadas com uma base
com vários níveis reguláveis por escalões.
UTILIZAÇÃO
FRESAR
PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa-
motor para que ela suba enquanto a fresa pára
(máquina desligada). Só pode manipular de novo a
tupia quando a fresa estiver completamente parada
(para a arrumar por exemplo).
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR
GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral
a montar se desejar executar uma ranhura paralela
ao canto da peça. Esta guia segue o contorno do
trabalho resvalando ao longo do canto, o que permite
talhar uma ranhura perfeitamente posicionada.
BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa-se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.
SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela
insuficiente, uma régua metálica ou um suporte
direito que fixará com grampos, servirá de guia.
Coloque-o de forma a poder fazer deslizar o bordo
plano da base da tupia ao longo do seu canto.
GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto de
uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR
GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes
circulares como aberturas curvas, segundo um
diâmetro regulável. É fixo sobre o trabalho por uma
ponta central. Para evitar que esta danifique a
superfície, utilize um pequeno pedaço de madeira
fixo com fita adesiva de dupla face.
DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata-
se de uma pequena placa munida com uma abertura
para a passagem da fresa e aparafusada sob a base
da tupia e que, associada a um molde, permite a sua
exata reprodução.
MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada
por meio de grampos. Aquando da utilização
estacionária, é só a peça a trabalhar que se deve
deslocar e nunca a tupia. A mesa tem a função de
guia.
FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para
modelismo entre outros). Utilize apenas acessórios
(de desbastar por exemplo) previstos para resistir a
uma velocidade de rotação elevada.
OS ENTALHES
FRESAR
MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-
andorinha chamado sobreposição meio-vesga. Este
último é muito utilizado para gavetas pois não é
visível pela face frontal. Malhetes e entalhes são
fabricados simultaneamente.
A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com
uma fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno
diâmetro. Este tipo de lâmina monta-se numa
entalhadora (equipada com uma guia lateral), ou
mesmo numa rebarbadora.
TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte
de lambris (ou outros revestimentos de parede deste
tipo) com o mesmo comprimento. Graças à sua
lâmina, com a espessura de apenas alguns
milímetros, corta todas as placas, mesmo já fixas na
parede, com um só gesto.
AS FRESAS
FRESAR
TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas
com uma estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com
dupla estria oferecem um acabamento de melhor qualidade. Existem
fresas HSS ou carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas
duram mais tempo. As fresas de carbono devem ser empregues
sobretudo em painéis derivados de madeira (cobertos eventualmente
com uma camada de material sintético). As fresas HSS são muito
eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu poder cortante, não
as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para
colocação de pernos ou para iniciar a fresagem. A
fresa de malhete rabo-de-andorinha (2) está
reservada para este tipo de entalhes. A fresa de
entalhar em V (3) é perfeita para escavar letras por
exemplo.
http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_6.htm8/3/2006 06:19:05
Bricoficha : Ferramentas
Bricoficha 08.05
APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA
http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfc_F_08_05_.htm8/3/2006 06:19:26
Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
SERRAR
ALICATE DE BANCADA :
TRAVAR : É mais fácil serrar
Esta ferramenta serve sobre uma bancada
para regular a munida com grampos
inclinação dos dentes ou cunhas de aperto.
das serras usuais
(exceto as de dentes
temperados).
MESA DE SERRAR : GUIA DE CORTE :
Uma mesa de serrar Esta regula-se muito
metálica permite a facilmente segundo
utilização estacionária vários ângulos, para
de serras elétricas. materiais de todos os
comprimentos e
espessuras.
CAIXA DE MEIA- LIMAS :
ESQUADRIA : Utiliza-se uma lima
Existem em madeira chata para nivelar os
ou plástico e permitem dentes da serra e uma
serrar a 45 ou 90°. lima de seção
triangular (ou lima de
três-quinas) para os
afiar.
GRAMPOS : GRAMINHO :
Principalmente se Escolha de preferência
trabalhar com um modelo munido
máquinas elétricas, os com uma régua
materiais a serrar graduada e duas
devem estar pontas.
fortemente presos.
ESQUADRO : EXTENSÃO :
Indispensável para A maioria das
transferir a linha de máquinas elétricas
corte para todas as estão munidas com
faces da peça a serrar. um curto cabo de
alimentação, preveja
uma extensão.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfm_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:04
Bricoficha : Ferramentas
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam-se a serrar tábuas e painéis de madeira
maciça, aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina
está revestida com uma camada de téflon invisível que
a protege e permite deslizar mais facilmente através
da madeira.
O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou
de plástico. Este último adapta-se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e anti-
transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de
guia de marcação (a 45°).
DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são
temperados e não podem ser afiados. Mantêm-se por
isso afiados durante um tempo 5 vezes superior em
relação aos dentes não tratados. Os dentes
temperados são reconhecidos pela sua cor azul escura.
Estes são perfeitos para serrar materiais colados
(aglomerados,...).
TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de
5-7 TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz-tudo um modelo de 7-9 TPI, para
trabalhos finos uma de 9-13 TPI (muito finos : 13-16
TPI). Calcula-se por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas
para 7 dentes/polegada, ou seja o número de dentes
+1.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:24
Bricoficha : Ferramentas
OS DENTES
SERRAR
O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende-se
rapidamente na linha de corte : para evitar este
problema, os dentes da maioria das serras são
travados, ou seja inclinados alternadamente para a
direita e para a esquerda. O corte será assim mais
largo que a lâmina.
O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito
usados, convém nivelar a serra (exceto as serras
temperadas). Coloque a serra na horizontal sobre uma
bancada, presa entre 2 tábuas, com os dentes libertos
e virados para si : lime os dentes todos à mesma
altura (com uma lima chata).
O TRAVÃO :
Esta operação efetua-se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si
(1 sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe
apenas nas pontas (o terço superior do dente).
AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um
ângulo reto em relação à lâmina para uma serra de
fasquiar e a 60° para a lâmina de uma serra universal
ou para traçar.
ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe
a resina) e engordure-a (com óleo) antes de a
arrumar. Para não danificar os dentes, coloque-a num
estojo ou suspenda-a. Não esqueça, antes de a
utilizar, limpe o óleo que se encontra na lâmina.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_2.htm8/3/2006 06:20:35
Bricoficha : Ferramentas
A TÉCNICA
SERRAR
SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está
bem preso e à altura correta, em cima por exemplo de
um cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será
facilitado e a extremidade da serra nunca tocará no
chão. Segure a peça de madeira com o joelho.
COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline
a serra a 45° em relação ao material a serrar e
coloque o polegar da outra mão contra a lâmina para a
guiar. Serre na sua direção até que o corte esteja
iniciado.
SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos
os dentes da serra entrem em contato com a madeira.
Não exerça pressão a mais, não apóie de forma
nenhuma na sua direção. Se o corte se começar a
fechar, introduza-lhe uma cunha de madeira ou de
plástico.
FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os
dois cortes se juntem com precisão. Para traçar,
mantenha a sua mão livre inclinada e serre
suavemente, com movimentos curtos, afim de não
danificar a madeira no final do corte.
A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela
comporta uma ripa inferior que apóia na bancada e
uma ripa superior contra a qual é caçada a peça a
cortar. Permite assim serrar perfeitamente a direito e
perpendicularmente, sem fendas nem farpas.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_3.htm8/3/2006 06:20:50
Bricoficha : Ferramentas
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direitas e aumenta a sua
força. Os seus dentes finos (para traçar) permitem
cortes limpos na madeira folheada, painéis finos, perfis
e molduras.
TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua
direção e inclinando ligeiramente a serra na horizontal
(e não a 45° como um serrote). Os serrotes de costas
são ideais para traçar ripas e suportes de prateleiras
ou fazer entalhes.
AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras
e fazem um corte muito fino. As serras de nivelar
permitem cortar cavilhas ou entalhes que se
destaquem da madeira; a sua pega pode ser colocada
à direita ou à esquerda.
A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata-se de uma guia de corte, metálica,
à qual é fixa uma serra especial cuja posição pode ser
regulada da direita para a esquerda, segundo ângulos
fixos (22,5; 30; 30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a
grau.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_4.htm8/3/2006 06:21:01
Bricoficha : Ferramentas
AS SERRAS MANUAIS
SERRAR
SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de
"pistola", deve ser empurrada, ao contrário dos outros
modelos. A sua lâmina estreita acaba em ponta. O
serrote de ponta permite cortes em curva e aberturas
(com a condição de fazer, previamente, um primeiro
furo).
A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina
longa, e o seu arco é pouco profundo. A lâmina é
orientável sobre 360° e desmontável. Se tiver de
serrar no meio de uma peça, faça um furo através do
qual introduzirá a lâmina antes de a remontar com
uma porca de orelhas.
A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os
dentes virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita
para efetuar trabalhos de modelismo, ou para recorte
de contornos arredondados em materiais como
folheados, madeiras delicadas, platex,... Coloque um
pedaço de madeira em meia-lua sob a peça a serrar
para a segurar.
O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal
que pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos
diferentes : é por isso extremamente prática para os
locais de difícil acesso. Além da madeira ele pode
serrar plástico e metal. A sua lâmina pode ser
substituída quando estiver usada.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_5.htm8/3/2006 06:21:13
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do
exterior. Não é reservada só ao corte de metal : pode
igualmente ser utilizada para cortar plástico (algerozes
por ex.). A sua pega pode ser em madeira, fechada ou
do tipo "pistola".
PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de
orelhas ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode
deformar a lâmina. Se a pressão for pelo contrário
muito fraca, a lâmina pode torcer-se e partir-se-á
rapidamente. Nalguns modelos, a orientação da lâmina
pode ser regulada.
A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre
a qual é montada uma lâmina vulgar para metais,
presa num só ponto. Pode serrar indiferentemente
com a parte da lâmina compreendida entre a pega e o
ponto de prisão ou com a sua parte livre. Aconselhável
para peças pouco acessíveis.
A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma
serra de entes diamantados. Trata-se de um tipo
particular de dentes temperados. Não se sirva nunca
de uma serra para madeira, elea ficará
irremediavelmente danificada.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_6.htm8/3/2006 06:21:19
Bricoficha : Ferramentas
TÉCNICA
SERRAR
AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas
formas de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados
apresentam 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para
determinar o tipo de dentes a utilizar, calcule segundo
a espessura do material a serrar que deve
corresponder a 3 dentes.
FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal
forma moles que pode dobrá-las ! Uma lâmina flexível
revela-se também muito prática para chegar a locais
de difícil acesso.
INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o
polegar da sua mão livre, guie os primeiros cortes da
serra (que efetuará na sua direção, apoiando
ligeiramente). Comece a serrar sobre uma superfície
plana e não sobre um ângulo. Serre de seguida sem
exercer pressão.
CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente
do arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra.
Mantenha a serra o mais perto possível do torno para
evitar as vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza
sobre o material sem prender.
A SERRA CIRCULAR
SERRAR
CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do
traço do corte : esta guia permite por isso, cortar à
mão ao longo de um traço de referência. Se a lâmina
estiver a bloquear, recue ligeiramente a máquina e
deixe-a depois retomar a velocidade.
GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite
no entanto serrar a qualquer distância do bordo
(painéis largos) : tem um mínimo e um máximo.
CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da
guia paralela, pode utilizar um perfil especial que
comporta uma fenda para guiar a lâmina, ou fazendo
um você mesmo com a régua (a fixar com grampos).
Pode desta formar cortar os ângulos.
TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Para serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada
sobre (ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não
deve deslocar a serra mas sim a peça de madeira.
Trave o botão de funcionamento e preveja um
interruptor suplementar.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_10.htm8/3/2006 06:21:39
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada
num movimento vertical de vaivém que aciona a
lâmina, ao qual se pode também juntar igualmente um
movimento pendular. Assim que a lâmina sobe (e
corta) desloca-se simultaneamente para a frente.
AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico-tico.
Quanto mais estreita for a lâmina empregue melhor
pode serrar as curvas "apertadas" : ovais, círculos e
outras, mesmo materiais espessos (plástico, madeira
metal ou até azulejos de cerâmica, estes últimos com
uma lâmina especial).
LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos,
pode girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite
serrar transversalmente painéis ondulados apertados,
o mais perto possível da sua superfície, para garantir
uma capacidade de corte satisfatório.
COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure-se de que a lâmina
é de modelo adequado à sua máquina. Existem vários
sistemas de fixação. Para a montagem da lâmina, uma
chave de fendas ou um chave de 6 abas, são
geralmente necessárias, exceto no caso das lâminas
SDS (que são simplesmente para encaixar).
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_11.htm8/3/2006 06:21:47
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue-a e dirija-a nessa altura apenas para a
linha de corte. Serre a abertura com um só movimento.
GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir
serrar perfeitamente em linha reta, paralelamente ao
canto do painel. Se o corte a efetuar for muito
afastado do bordo, pode utilizar um suporte, (bem
fixo), ao longo do qual fará deslizar a serra.
CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma
ponta que permite fixá-la sobre o painel de madeira,
para a utilizar como um compasso. Pode-se assim
cortar círculos perfeitos. O seu comprimento é
naturalmente limitado (e por conseqüência, o diâmetro
dos cortes possíveis também).
SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para
ser orientada de forma a permitir os cortes em ângulo.
Neste caso a profundidade do corte da máquina
diminui, evidentemente.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_12.htm8/3/2006 06:21:53
Bricoficha : Ferramentas
A SERRA TICO-TICO
SERRAR
CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico-tico corta de baixo para cima. A
face decorativa, que ficará visível depois de feita a
abertura, deve por isso estar virada para baixo (virada
para cima no caso da utilização estacionária da
máquina). A fita adesiva, colada previamente, ao
longo da linha de corte evitará o rachamento da
madeira.
SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas
(aço, alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um
painel (aglomerado, por ex.), que serrar
conjuntamente, o corte será limpo. Aplique terebintina
(alumínio) ou óleo de corte (aço) ao longo do traço.
Corte a baixa velocidade.
SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o
corte da serra para a arrefecer (para evitar que o corte
se feche caso o plástico funda).
A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a
direito ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As
sua lâminas variadas, permitem adaptar-se a todo o
tipo de trabalhos, existem ainda as lâminas flexíveis
para os locais de difícil acesso.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_13.htm8/3/2006 06:21:59
Bricoficha : Ferramentas
SERRAR NO JARDIM
SERRAR
A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade
madeiras mesmo as mais húmidas. O seu motor
(térmico ou elétrico) puxa e faz rodar uma corrente
armada à volta de uma espécie de espada metálica (a
guia-corrente). É a máquina ideal para o corte de
árvores.
A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos
dentados e no qual está fixo em cada extremidade um
anel. Pode, caso necessário, ser acionado com a ajuda
de uma corda. Esta ferramenta revela-se muito útil
nos locais de difícil acesso aos outros tipos de serras.
A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os
modelos modernos estão providos com um dispositivo
que permite libertar rapidamente a lâmina, para a
substituir por exemplo. A serra manual corta as
árvores ou peças de madeira muito húmidas. Existem
lâminas com diversos tipos de dentes.
A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a
lâmina em forma de meia-lua. Devido à forma dos
seus dentes, ela corta quando a puxa para si (muito
prática se tiver de trabalhar com os braços
levantados). Pode eventualmente ser equipada com
um cabo mais longo para o caso de ter de cortar
ramos altos.
http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_14.htm8/3/2006 06:22:04
Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
LIXAR
LIXADEIRA LIXADEIRA DE
EXCÊNTRICA : ROLOS :
Discos com dois A sua eficácia depende
diâmetros diferentes da sua superfície de
podem equipar este lixar e da sua
tipo de máquina : 115 velocidade máxima.
ou 125 mm.
OS ABRASIVOS
LIXAR
UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa,
eventualmente com vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar,
etc.). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos,
após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a
máquina.
PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo
destinados a superfícies planas as lixas com suporte
de pano adaptam-se, devido à sua maleabilidade e
robustez, aos trabalhos com formas arredondadas
tanto em madeira com também aos metais ferrosos ou
não ferrosos.
DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade
em grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais
depressa. Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para
madeira mole ou resinada.
O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR
TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a
9/0), atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao
lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do
trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem
precedente.
SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente
com os dedos, não faz mais que seguir as
irregularidades : só enrolando a sua lixa num pequeno
suporte é que conseguirá obter uma superfície plana.
Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou
borracha.
SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do
veio, não o fazendo danificaria as fibras : não
conseguindo assim um bom aspecto final. Quando lixar
os cantos dum objeto, certifique-se de que não os
arredonda.
HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da
passagem da lixa mais fina. Deixe de seguida secar
bem : as fibras endireitar-se-ão. Pode agora passar a
lixa extra-fina. Limpe depois com um pano embebido
em "Aguarrás".
FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma
faixa de pano abrasivo, que não se rasga e adapta-se
à forma do objeto. Um exemplo freqüente desta
aplicação é o lixamento de tubos de cobre nas
extremidades onde depois vão ser soldados. Fixe-os
eventualmente antes de lixar.
A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR
DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de
material, serve por isso, para os trabalhos mais difíceis
(decapagem de um soalho ou de uma porta por
exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular
que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de
rotação é indicado por setas).
DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre
o trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-
a efetuar um movimento regular e contínuo em
vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a
superfície lixada. Levante a máquina antes de a parar.
PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso
que é normalmente munida com duas pegas para
permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é
geralmente suficiente para assegurar um bom
funcionamento : não é necessário exercer pressão
sobre a máquina.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre
um posto fixo, com a banda virada para cima ou em
posição vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a
banda em movimento (a máquina está,
necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar
ou polir (arredondar, escavar,...).
A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda,
mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-
la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha
por exemplo). Pode servir também para polir dentro
de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR
TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino
para superfícies planas, representando assim, uma
boa alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes
de lixa. A sua base efetua movimentos elípticos quase
imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento
cuidado.
MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe-a fazer o
seu trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais
amplos possível (não é necessário ser no sentido dos
veios) : libertando assim a serradura da placa.
Ultrapasse sempre as zonas já lixadas.
AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré-cortadas ou ainda as
folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o
modelo chamado " a uma palma"). Equipe as
máquinas de base perfurada com folhas especiais
perfuradas (algumas estão munidas com sistema de
fixação "velcro").
A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento
e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o
lixamento (neste caso subsiste só o movimento
excêntrico).
A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também-equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira
excêntrica e executar os mesmos trabalhos
específicos. Existe igualmente um acessório que
permite utiliza-los nos ângulos.
http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_4.htm8/3/2006 06:22:51
Bricoficha : Ferramentas
OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite
sobretudo fazer trabalhos mais delicados :
desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas
(madeira : reservado às superfícies côncavas ou não
visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre
inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este
último deve estar perpendicular à superfície da
bancada). Uma guia regulada a 45° permitirá lixar os
ângulos. Não pressione demasiado o seu trabalho
contra o disco, para evitar manchas negras de
"aquecimento".
A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta-se no mandril do berbequim. Ela
é maleável, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve
adapta-se assim à forma do objeto a trabalhar (lixar
objetos com formas complicadas : cadeiras,...).
AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito
robustas, indicam a sua utilização (vermelho :
lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para
trabalhar a madeira são preferíveis às escovas
metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por
enferrujar.
A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes
de arrumar a máquina desligue-a da corrente.
http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_5.htm8/3/2006 06:22:57
Bricoficha : Ferramentas
RECAPITULATIVO
LIXAR
GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes
irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas
camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo
o estado do material.
http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_6.htm8/3/2006 06:23:04
Bricoficha : Ferramentas
LISTA DE MATERIAL
APLAINAR
ESQUADRO : RÉGUA :
O esquadro permite Uma régua comprida e
controlar o seu direita serve para
trabalho. controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.
BANCADA : GUIA :
Uma bancada acima Para aplainar a direito
de tudo tem de ser e em ângulo reto, é
estável, para executar aconselhável uma
trabalhos pesados ou guia.
delicados..
TORNO : GRAMPOS :
Escolha um torno Des serre-joints vous
suficientemente permettront aussi de
pesado para ficar fixer parfaitement
estável, ou um modelo votre ouvrage.
que possa fixar na
bancada.
http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfm_F_08_05_1.htm8/3/2006 06:23:19
Bricoficha : Ferramentas
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR
DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico.
Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um
prensador e regulam-se por um parafuso ou alavanca
de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas :
podem ser ajustadas com precisão.
BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com
uma base ondulada, que desliza melhor sobre
madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base
seduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o
trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos
movimentos são assim diminuídos.
MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante
algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe regularmente
as partes de aço branco num pouco de óleo para evitar que enferrujem.
Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base.
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR
PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de
mais se não tem pregos ou elementos metálicos que
podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os
pregos com a turquês sem danificar a madeira : apóie
a turquês sobre um pedaço de madeira.
APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma
mão na pega traseira da plaina e coloque-a na
extremidade do canto. A outra mão, segura-a
lateralmente.
PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo.
Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da
ferramenta, depois uniformemente sobre toda a
superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a
traseira.
APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu
canto vertical um suporte de madeira (prolongando o
extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente
sobre o seu trabalho, em viés 30° em relação ao canto
a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual
evitará a formação de lascas).
APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR
FUNCIONAMENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro
rotativo contendo duas lâminas. A base situada
defronte deste é de altura regulável : pode-se assim
ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a
base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande
velocidade levantando as aparas.
AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o
contra-ferro em função do trabalho : a profundidade
do corte regula-se simplesmente com um botão que
permite um ajustamento muito preciso. Esta precisão
de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina
elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os
trabalhos delicados.
AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas
devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o
desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A
lâminas de carbono têm duas arestas cortantes. Uma vez usadas, não
podem ser afiadas devem apenas ser montadas no outro sentido, sem
maia afinações. Existem igualmente lâminas onduladas que permitem
obter um efeito rústico.
APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve
segura-la de forma bem estável. Utilize as duas mãos,
efetuando movimentos regulares. Quando aplainar
grandes superfícies, é recomendável trabalhar com
uma regulação pequena efetuando passagens
sucessivas.
SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do
veio. O trabalho faz-se de maneira mais confortável, a
base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas
correm menos riscos de se danificarem. Se, no
entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o
aparelho na diagonal.
A TÉCNICA
APLAINAR
CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para
isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a
máquina ao logo desta última. Mantenha constante um
ângulo de 45° e efetue um movimento regular.
A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos
estes termos designam um só acessório, que se utiliza
para aplainar cantos. Se este acessório for também
ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira.
RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras
e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo,
fazer ranhuras em topos biselados.
UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para
cima, sobre uma bancada equipada com um suporte
fica com as mãos livres para deslocar a peça
trabalhada, ao longo de uma guia por cima da
máquina. O suporte deve ter uma capa de proteção
que esconda automaticamente as lâminas.
A SEGURANÇA
APLAINAR
ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que
um saco coletor lhe oferece um desempoeirar
constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se
mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um
adaptador).
OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas
de resina que possam estar na madeira. Os nós nas
placas finas podem tornar-se perigosos se se
descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça-os
previamente e aplaine para do exterior para o centro.
UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a
proteção das lâminas não é suficiente. Se aplainar
peças pequenas, sirva-se de um suporte apropriado
para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas.
ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à
bancada, em particular as peças pequenas, que se
arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima
destas.
http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_6.htm8/3/2006 06:23:50
Bricoficha : Ferramentas
AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR
A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas
manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em
relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma
fina apara de madeira que em seguida é destacada
pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não
deve por isso ser interrompido.
A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem,
em princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a
superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de
uma gaveta por ex.) para as preparar para o
lixamento.
CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a
colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a
abertura não for suficiente, martele suavemente por
cima da plaina. Martele em seguida o calço para o
bloquear definitivamente no sítio. Para obter aparas
mais finas, martele o corpo da ferramenta.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
METRO ESQUADRO :
ARTICULADO + O esquadro serve
FITA MÉTRICA : para marcar ou
O metro articulado de verificar os cortes
2 m é prático de angulares. Alguns
transportar. A fita esquadros são
métrica (até 8 m) graduados (por
contém, na sua exemplo até 300
extremidade um mm). O esquadro é
pequeno gancho que um instrumento
se fixa ao objeto a indispensável para
medir se trabalhar verificar o ângulo na
sozinho. Um sistema extremidade de uma
de bloqueio peça de madeira
automático evita o durante o
retorno inoportuno da aplainamento.
fita..
RÉGUA DE
PEDREIRO :
A régua é uma ripa de
alumínio
completamente
direita, por vezes
biselada e não
graduada. A régua
utiliza-se para traçar
ou fazer incisões em
linha reta (ex.
alcatifa). Permite
também verificar se
uma superfície está
perfeitamente plana
(ao deslizar a régua
em diferentes
ângulos).
MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz
para arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa-se
com uma cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são
fixos sob pressão. Um cabo em aço envolto em
"neopreno" segura-se melhor. Um bom modelo é
aquele em que o cabo fica oblíquo quando colocado no
martelo.
MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um
escopro, por exemplo. A força do golpe é muito mais
elevada do que a de um martelo vulgar porque o peso
da cabeça é superior.
MAÇO DE CARPINTEIRO :
Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos
em que o martelo em aço poderia danificar quer o
material (ao bater sobre as uniões de cola entre duas
peças de madeira), quer a ferramenta (para fazer
buracos ao bater no escopro).
PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca-se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção
cujo diâmetro seja um pouco inferior ao do prego.
Assim poderá cravar na madeira a cabeça do prego.
ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo
permite um grande afastamento das mandíbulas. Um
alicate de 235 mm é suficiente para a maioria dos
trabalhos. Não o utilize para desaparafusar.
CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como
um punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes
permitem um trabalho rápido, porque não é necessário
largar o punho. Do outro lado é efetivamente a chave,
na maior parte de 12 faces
SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos
os tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os
serrotes de madeira têm dentadura universal, prático
para cortar mas que também permite fasquiar. Os
serrotes de madeira com dentes temperados duram 5
vezes mais tempo.
SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra
de aço sobre as costas e que é sensivelmente mais
espessa que a lâmina retangular. Esta barra mantém a
lâmina bem direita e permite um corte limpo e direito.
Ideal para serrar entalhes por exemplo.
CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à
fenda do parafuso. É por isso necessário possuir
diferentes modelos. Uma chave de parafusos com
ponta reversível (fenda de um lado e philips do outro)
adapta-se a diferentes tipos de parafusos. (1) fenda;
(2) "philips"; (3) pozidriv; (4) torx.
VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso,
onde os berbequins (elétricos) não chegam. A sua
principal utilização é preparar o furo para um
parafuso.
BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer
muito mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e
pontas de aparafusar, numerosos acessórios permitem
polir, serrar, afiar, etc. Verifique se o aparelho é
suficientemente potente para efetuar estas mais
difíceis.
FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite
fazer um furo prévio na madeira (desde que esta não
seja muito dura), evitando assim o pré-furo com
broca. A ponta afiada permite marcar ou picotar
materiais de menor espessura.
DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de
madeira, o que evita a destruição do cabo. Mantenha-
os bem afiados. Não trabalhe nunca na sua direção e
mantenha as suas mãos atrás do corte.
LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, meia-cana,
redondas, quadradas e triangulares. A meia-cana é a
mais polivalente. Torna a madeira e o metal lisos,
elimina arestas e irregularidades e permite afiar as
lâminas. Nunca olear uma lima, a sua função abrasiva
enfraquecerá.
PLAINA :
As plainas em madeira muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender,
bata na plaina com um maço. Depois pode ajustar a
lâmina. Existem modelos com lâmina regulável com
uma mola.
BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre
um material, seguirá as irregularidades superficiais do
suporte. Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a
superfície de maneira regular. Lixe a madeira sempre
no sentido do veio.
ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre
superfícies duras retira-se mais facilmente com uma
escova metálica. Esta está disponível em diversos
tamanhos. Os pelos são em aço, o punho é em
madeira.
DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS
CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na
parede em estuque ou gesso, por exemplo para
colocar um interruptor ou uma tomada de corrente ou
ainda para camuflar tubos. Para entalhar juntas,
existem modelos mais largos.
ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num
teto, para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se
também para eliminar velhas camadas de tinta ou
papel de parede. Uma lâmina anodizada ou cromada
não enferruja.
GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o
qual está preso a uma pequena peça móvel. Quanto
mais apertar o punho, maior é a pressão exercida. De
qualquer forma não exagere. Convém sempre proteger
o trabalho com pequenos pedaços de madeira ou de
platex.
ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos
de segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se
utilizar produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou
plástico. Para manusear objetos cortantes prefira luvas
de algodão.
http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_6.htm8/3/2006 06:25:14
Bricoficha : Decoração
Bricoficha 09.06
COLOCAR UM ESTORE
LISTA DE MATERIAL
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES DE ENROLAR
OS ESTORES DE ENROLAR
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS
http://www.aki.pt/fiches/09/06/bfc_F_09_06_.htm8/3/2006 06:25:53
Bricoficha : Madeiras
PRINCÍPIOS GERAIS
COLOCAR LAMBRIS
MATERIAIS :
Os lambris podem ser de madeira ou PVC. A madeira apresenta uma
grande variedade de desenhos e de essências. Apenas para citar
algumas : pinho nórdico branco, pinho nórdico vermelho, castanheiro,
pinho marítimo. As lâminas de PVC estão disponíveis em diversas
larguras e oferecem um vasto leque de cores.
QUALIDADE :
A essência da madeira não é o único ponto importante a ter em conta.
Quando comprar lambris verifique se foram envernizados : senão terá
de ser você a envernizá-los. Verifique que leva mesmo o modelo
escolhido; por exemplo : pinho marítimo : com nós ("Tradição"), com
pequeninos nós ("Selecção") e sem nós ("Prestígio").
COLOCAÇÃO HORIZONTAL :
Existem diversas formas de assentar as lâminas : na
horizontal, vertical ou em diagonal. Cada forma
apresenta um efeito especial. A colocação horizontal,
frequente nos sótãos, faz parecer a sala mais
comprida mas também mais baixa.
COLOCAÇÃO VERTICAL :
Faz a sala parecer mais alta e mais estreita (excepto
se o tecto também for revestido de lambris). Tem a
escolha entre lâminas bastante compridas (até 2.70
m) para cobrir a parede em toda a sua altura e
lâminas mais curtas (cerca de 0.85 m) a juntar como
um puzle.
COLOCAÇÃO DIAGONAL :
Adapta-se na perfeição à decoração moderna. Para
que este tipo de colocação seja realmente valorizado,
a parede não deverá ter janelas ou portas. Para
colocar lâminas em diagonal, préviamente terá de as
cortar (mais trabalho e desperdícios).
TEMPERATURA AMBIENTE
A madeira é uma matéria viva. Terá de se adaptar a novas condições de
temperatura e humidade. Por isto mesmo é aconselhável guardá-la
(sem a embalagem) na divisão onde será colocada durante cerca de 4
dias antes de inciar o trabalho.
SUPORTE
Regra geral, os lambris nunca são assentes directamente na parede
(mesmo que seja rigorosamente lisa). Recomenda-se utilizar uma
estrutura de ripas sobre as quais se colocam os lambris que nunca
devem estar em contacto directo com a parede.
MÉTODO DE TRABALHO
COLOCAR LAMBRIS
CORTAR AS LÂMINAS :
Corte as lâminas à medida desejada com um serrote
ou uma serra circular ou de recortes. Para maior
segurança, tire as medidas lâmina a lâmina para poder
adaptar o seu comprimento às eventuais
irregularidades e evitar qualquer engano em redor de
portas e janelas.
Se tem de fazer aberturas na parede (seja qual for a
sua forma), utilize uma serra de recortes com a lâmina
adequada. Para evitar lascar os lambris, aplique fita
adesiva no local de corte.
A PRIMEIRA LÂMINA :
A colocação de lambris é bastante fácil. Comece num
canto da sala. Tire as medidas, corte a lâmina e
coloque-a paralela à parede de ângulo. Pode aplainar
qualquer saliência. Deixe uns milimetros entre a
parede e a madeira.
FIXAÇÃO :
Pode agora colocar e fixar as lâminas seguintes. Tenha
o cuidado de não as deixar rente ao chão para permitir
eventuais correções. De qualquer modo e a maioria
das vezes, os lambris levam um rodapé de
acabamento que tapa qualquer defeito de corte.
JUNTAR AS LÂMINAS :
As lâminas não são apenas fixas à parede; encaixam
umas nas outras. Basta martelá-las levemente com o
maço de borracha. Os diversos tipos de lambris
diferenciam-se pelo sitema de encaixe e perfil.
http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_3.htm8/3/2006 06:26:17
Bricoficha : Madeiras
OS ACABAMENTOS
COLOCAR LAMBRIS
VERNIZES :
Se escolheu lambris sem verniz é melhor colocá-los
antes de os envernizar. Senão pode riscá-los durante a
isntalação. Para dar tom aos seus lambris pode aplicar
uma velatura e depois passar-lhes um verniz incolor
para dar relevo aos veios da madeira.
RODAPÉS :
Os lambris nunca devem chegar ao chão. Para tapar a
parte de baixo (mais imperfeita) aplique rodapés, de
preferência da mesma essência e mesmo tom. Para os
ângulos, corte os rodapés em esquadria.
TECTO :
Para tapar a junção com o tecto (aqui também se
aconselha deixar um intervalo de 2 a 3 mm entre os
lambris e o tecto), existem molduras decorativas em
vários modelos à escolha. Naturalmente deverão
combinar com os lambris e rodapés e ser igualmente
envernizados.
PERFIS DE ESQUINA :
Nas extremidades da, ou das paredes com lambris,
conte com uma folga de 2 mm para a eventual
deformação da madeira em caso de alterações de
clima. Pode encontrar perfis de ângulo para tapar os
interstícios.
MANUTENÇÃO :
O tipo de lambris que escolher pode ser de
manutenção mais ou menos fácil. A escolha ser feita
na maioria das vezes pela facilidade de conservação :
evita pintar paredes. Nos lambris envernizados basta
passar um pano húmido.
LAMBRIS DE PVC
COLOCAR LAMBRIS
PROPRIEDADES :
A vantagem destes revestimentos em PVC encontra-se
no facto de serem estáveis (não se deformam),
imputrescíveis e nao serem inflamáveis. Normalmente
são revestidos de uma camada anti-estática e
resitente aos riscos.
CORTE :
Esta lâminas de PVC podem ser cortadas manualmente
com uma serra fina, ou com uma serra elétrica
(circular ou de recortes). Como sempre, a escolha da
lâmina é da maior importância.
FIXAÇÃO :
O método de fixação mais prático (e talvez o mehor)
consiste na agrafagem das lâminas de PVC sobre uma
estrutura de madeira como para os lambris clássicos.
Aqui também deve providenciar a boa circulação do ar
atrás dos lambris, não fechando totalmente a
estrutura.
COLAR :
Se o suporte estiver suficientemente plano e em boas
condições, torna-se possível colar os lambris de PVC.
Escolha uma cola apropriada para não os deteriorar.
Outra possibilidade consiste em agrafar diretamente o
revestimento sobre o suporte existente (neste caso, se
forem placas de gesso).
http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_6.htm8/3/2006 06:26:30
Bricoficha : Madeiras
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR O PARQUET OU SOALHO
RÉGUA DE COLHER DE
ALUMÍNIO : PEDREIRO :
Esta régua vai servir Para preencher as
para verificar se o irregularidades e
chão está nivelar a camada de
rigorosamente plano. cimento.
MAÇO DE SERROTE :
BORRACHA : Para o corte ficar
Permite martelar a perfeito é melhor
madeira sem a serrar as tábuas com
estragar. a parte de cima para
baixo.
MARTELO : PÉ DE CABRA :
Segure o cabo pela Vai permitir encaixar
extremidade para melhor as lâminas dos
aumentar o impacto. cantos de acesso
difícil..
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfm_pt_04_03_1.htm8/3/2006 06:26:44
Bricoficha : Madeiras
REGRAS GERAIS
COLOCAR PARQUET OU SOALHOS
SUPORTE :
Escolha o parquet (de colar, pregar ou flutuante)
conforme o estado e natureza do suporte. A pedra
estratificada que lasca com facilidade, por exemplo,
excluí a colagem. Mas, em qualquer caso, certifique-se
sempre que o suporte é rigorosamente plano (com a
régua metálica).
A MADEIRA ALTERA-SE :
A madeira é matéria viva. Por isso pode deformar em
função das variações de temperatura e higrometria do
local. Antes da aplicação deixe-a descansar 48 horas
no local (dentro da embalagem). Quando a aplicar,
preveja uma folga de 0.5 cm junto às paredes para
compensar a dilatação.
HUMIDADE :
O suporte deve estar perfeitamente seco, mesmo em
profundidade. Tenha em conta a humidade relativa da
casa. Nas construções recentes, aquecimento e
ventilação aceleram a secagem. Uma sub-camada
isolante irá proteger o parquet da humidade do
suporte.
ESPESSURA :
O método de aplicação do seu parquet depende da sua
espessura. Deve escolhê-lo antes de arranjar a placa
de suporte e as soleiras das portas. Deste modo pode
prever a espessura da placa, do isolamento, das
junções entre as divisões, etc...
OS DESENHOS :
O parquet tradicional não permite tanta fantasia como
o soalho flutuante ou as placas. As variações possíveis
para estes últimos são obtidas pela disposição das
lâminas ou pela mistura de tons ou essências. Oriente
o desenho na direção da luz.
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_1.htm8/3/2006 06:26:50
Bricoficha : Madeiras
O PARQUET "MOSAICO"
COLOCAR PARQUET OU SOALHO
COMPOSIÇÃO :
O parquet "mosaico" existe nas mais variadas
essências. É composto de tacos de pequena dimensão
com espessura de 6.5 a 8 mm. Encontram-se em
forma de xadrez fixas sobre papel perfurado ou em
placas quadradas sobre tela especial.
PREPARAÇÃO DO SUPORTE :
Regularize o suporte : com mastique sobre um solo de
madeira, com cimento sobre betão; ou então faça um
suporte novo com placas de soalho hidrófugas ou uma
placa de cimento (que deve secar durante 1 ou 2
meses). O suporte deve ser firme, plano e limpo. O
isolamento ficará melhor se aplicar uma placa de
feltro.
COLAGEM :
O parquet "mosaico" aplica-se colado com o seu
suporte (papel Kraft por cima ou tela por baixo). Não
se utilizam pregos.
Comece a colar no meio da divisão espalhando de cada
vez uma camada de cola para 3 ou 4 placas. Ajuste-os
bem.
PAPEL :
Se as placas são fixas em tela, esta fica coberta de
cola e desaparece. Se está coberto de papel,
humedeça-o de maneira a ter a possibilidade de o
descolar num única vez depois da placa colocada no
lugar (e depois de a ter bem assente com o maço de
madeira).
CORTES DE ACABAMENTO :
As placas das extremidades devem ser cortadas de
modo a ficar uma folga de 5 mm junta à parede. Corte-
os com a face interior para cima com um serrote ou
com a face superior para cima se cortar com uma
serra de recortes. Utilize cunhas provisórias para a
colocação.
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_3.htm8/3/2006 06:26:56
Bricoficha : Madeiras
PARQUET TRADICIONAL
COLOCAR PARQUET OU SOALHO
PARTICULARIDADES :
O parquet tradicional, tacos espessos e maciços de
várias dimensões, deve ser pregado sobre traves ou
vigas. Para melhorar a isolação coloque uma sub-
camada.
AS TRAVES :
Uma estrutura de traves vai levantar o nível do soalho
cerca de 7 a 8 cm. Sobre um chão de cimento,
chumbe os calços de madeira sobre os quais irá aplicar
as traves. Se o suporte for de madeira aparafuse as
traves sobre ele. A distância máxima entre as traves
deve ser 40 cm. Se necessário aplique calços para
nivelar a estrutura.
A PRIMEIRA LÂMINA :
Pode guarnecer o espaço entre as traves com lã de
vidro para melhor isolação. Se os cantos da sala
estiverem em ângulo reto, basta começar a pregar a
primeira lâmina sobre as traves deixando 5 mm de
intervalo. Se não for este o caso, trace uma linha no
meio da sala para começar a colocação a partir daí.
RANHURA E LINGUETA :
As lâminas de parquet tradicional têm ranhuras e
linguetas para a sua junção. Para as encaixar basta
martelá-las com a ajuda de um bocado de madeira.
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_4.htm8/3/2006 06:27:02
Bricoficha : Madeiras
SOALHO FLUTUANTE
COLOCAR PARQUET OU SOALHO
COMPOSIÇÃO :
O soalho flutuante é composto por uma placa de
madeira maciça (3 a 4 mm) aplicada sobre camadas
de partículas coladas entre si perpendicularmente. A
sua espessura total varia de 13 a 23 mm. As lâminas
também têm ranhuras e linguetas para encaixe sem
pregos.
SUB-CAMADA :
Uma vez o suporte bem nivelado, pode aplicar um
revestimento isolante à base de cortiça, feltro ou
espuma de polietileno que servirá também para
colmatar as junções. Esta sub-camada também é
vendido em rolos.
COLOCAÇÃO :
A este tipo de revestimento chama-se soalho flutuante
devida a não ser colado nem pregado ao suporte.
Comece a colocá-lo junto à parede (deixe uma folga
de 10 a 15 mm). Encaixe as lâminas uma a uma,
pondo só um bocadinho de cola nas ranhuras. Uma
das grandes vantagens deste soalho : uma lâmina
estragada pode ser facilmente substituída.
ACABAMENTO :
Quando chegar à última fila, deve ter de cortar as
lâminas do fim. Também a falta de espaço torna
impossível a junção desta lâminas (ou as
precedentes). Neste caso o pé de cabra será útil para
permitir o encaixe.
RODAPÉS :
No caso do soalho flutuante, o espaço vazio ao longo
da parede é relativamente importante. Torna-se
imprescindível tapar a junção parede/chão. Escolha
rodapés ou perfis em quarto de circulo (para aplicação
em baixo no rodapé).
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_5.htm8/3/2006 06:27:20
Bricoficha : Madeiras
ACABAMENTO
COLOCAR PARQUET OU SOALHO
LIXAR :
Normalmente o soalho flutuante é vendido envernizado
ou vitrificado. O parquet tradicional costuma ser
afagado antes de sair da fábrica. Se por acaso a
madeira estiver em bruto, será melhor alugar uma
máquina de afagar.
VELATURA :
Além de proteger o parquet a velatura também pode
mudar-lhe o aspecto. Para obter um aspecto "tingido". A
velatura pode não ser o acabamento; pode dar o "tom"
com a velatura e o acabamento com um vitrificador.
CERA :
A cera é por excelência o acabamento tradicional para soalhos que ficam
com um brilho suave. Uma enceradora elétrica simplifica o trabalho. É
preciso não esquecer que um soalho novo deverá ser encerado várias
vezes antes de adquirir o brilho pretendido.
CERA ACRÍLICA :
1) Retire toda a sujidade ou cera antiga com decapante JONTEC 1.
2) Aplique 2 a 3 camadas (cruzadas entre si) de cera acrílica JONTEC 2.
3) Manutenção aquosa com esfregona húmida utilizando detergente de P.
H. neutro JONTEC ASSET. Manutenção a seco com mopa e spray
(propriedades eletrostáticas) JONTEC MAGIC MOP.
VERNIZ / VITRIFICADOR :
Estes dois produtos devem ser aplicados em duas
demãos. Quando a primeira camada secar, é preciso
lixá-la antes de aplicar a segunda. Para manter o bom
aspecto do verniz ou vitrificador, elimine
superficialmente a camada antiga antes de aplicar uma
nova.
http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_6.htm8/3/2006 06:27:30
Bricoficha : Madeiras
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA PORTA
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfm_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:46
Bricoficha : Madeiras
PRECAUÇÕES :
Para a instalação de portas maciças (carvalho,
meranti, pinho), o grau de higrometria do local deveria
situar-se por volta dos 12%, senão a madeira poderá
inchar e deformar-se. Coloque, portanto, se
necessário, um desumidificador na sala, e areje-a
durante algum tempo.
A MEDIÇÃO :
Tire somente as medidas da abertura destinadas à
porta (altura, largura e espessura, nos 4 ângulos)
quando as paredes e o soalho estiverem acabados.
Baseie-se na média das medidas tiradas. Para si será
mais fácil se comprar o aro e a porta já feitos.
A ORIENTAÇÃO DE ABERTURA :
Para poder, facilmente escolher as ferragens e a
fechadura, deverá, antes de tudo, determinar qual a
orientação de abertura da porta : para o interior ou
exterior da sala, para a direita ou para a esquerda.
OS MONTANTES :
Os montantes serão de largura ligeiramente superior
(1 a 2 mm) à espessura da parede. Para os serrar ao
comprimento desejado, coloque o montante da porta
sobre dois cavaletes robustos e marque a distância
entre o chão e o cimo da abertura. Depois corte o
excedente.
OS GRAMPOS DE FIXAÇÃO :
Os grampos de fixação são grampos destinados a fixar
a caixilharia à parede. Coloque-os sobre os montantes
à altura das dobradiças, e sobre a travessa. Trace o
seu contorno no aro, escave um entalhe com o
formão, e fixe-os com parafusos de cabeça fresa. Na
mesma direção destes, faça buracos na parede.
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:52
Bricoficha : Madeiras
FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA
A TRAVESSA :
Corte primeiramente a travessa numa peça de
madeira aplainada, com uma espessura de 30 mm e
uma largura superior a 160 mm. Partindo do centro,
meça ½ largura de porta + 2 mm, e faça um traço na
superfície e nos cantos. A 15 mm fora deste traço,
faça um outro traço.
A RANHURA :
Fixe a travessa ao torno da bancada, e com a serra de
costas faça um corte sobre as da linhas paralelas. Com
o formão e a maceta escave um entalhe na madeira,
começando dos bordos e avançando até ao centro.
Depois gire a travessa e faça a outra metade.
OS MONTANTES :
Para os montantes, pegue em duas tábuas verticais,
cujo comprimento ultrapasse a altura da abertura em
100 mm. Com um graminho regulado a 15 mm (= ½
espessura), entalhe uma face e os cantos das
extremidades superiores, e a extremidade ao
comprimento : una esta linha pelos cantos, ao traço
precedente.
A LINGUETA :
Fixe o montante no torno da bancada, e serre a linha
traçada na extremidade até aos traços dos cantos.
Seguidamente deite o montante com a face cortada
virada para si, e serre até atingir o corte precedente.
Proceda da mesma forma para o outro montante.
A UNIÃO :
Agora deve juntar a travessa aos montantes por
intermédio das ranhuras e linguetas. Se estas últimas
forem demasiado largas, ajuste-as com um formão ou
uma goiva (uma plaina especial para ranhuras). Para
fixar as uniões, coloque pregos de 75 mm na face
superior da travessa.
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_3.htm8/3/2006 06:28:02
Bricoficha : Madeiras
COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA
AS ESCORAS :
Serre uma tabuinha de comprimento igual à distância
separando as faces exteriores dos montantes (ao nível
da travessa). Pregue-a horizontalmente nos
montantes, a cerca de 30 cm do chão : servirá de
escora de afastamento. Verifique os ângulos do aro, e
reforce-os com tabuinhas pregadas na diagonal.
O ACABAMENTO :
Trace a altura da porta nos montantes : meça-a a
partir da face interior da verga. Se o chão for
ligeiramente inclinado, tenha isso em conta. Com o
esquadro, transfira as medidas para as faces e cantos
dos montantes. Corte os excedentes de madeira dos
montantes e da travessa.
A COLOCAÇÃO :
Coloque a caixilharia na abertura, bem aprumada :
montantes verticais, travessa horizontal. Para ajustar
a posição do aro, coloque tacos de madeira entre os
montantes e a parede, no local onde ficarão os
parafusos de fixação definitiva.
A FIXAÇÃO :
Faça furos nos montantes à altura dos tacos, assim
como na parede, se esta for em alvenaria (para a
colocação das buchas). Aparafuse os montantes. Para
esta operação pode também recorrer à espuma de
poliuretano. Seguidamente retire as três escoras.
O AJUSTAMENTO :
Coloque a porta na abertura, o canto destinado às
dobradiças contra o montante correspondente. O
espaço entre o aro e os cantos da porta não deve
exceder os 2 mm; entre o chão e a porta, 4 mm.
Aplaine, onde for necessário.
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_4.htm8/3/2006 06:28:07
Bricoficha : Madeiras
A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA
AS DOBRADIÇAS :
Determine a colocação das dobradiças : trace, sobre o
canto, dois traços situados a 25 cm da parte inferior e
superior da porta (para o bordo inferior das
dobradiças). Com o graminho, transfira a largura e
espessura das dobradiças para a porta.
OS ENTALHES :
Entalhe o sítio destinado às dobradiças com um
formão para madeira, da mesma largura. Segure-o
verticalmente, com o bisel virado para o interior do
traço.
FERRAR A PORTA :
Coloque as dobradiças nos cantos aparafuse-as.
Coloque a porta na abertura, sobre calços. Marque a
altura dos entalhes no montante do aro, onde irá
colocar as outras dobradiças.
A FECHADURA :
A fechadura de uma porta interior é composta de uma
lingueta e de um canhão. Sobre o bordo de abertura,
trace o perfil da caixa da fechadura (a parte inferior a
1,05 m do chão, a espessura transferida com um
graminho), o eixo vertical médio, e, seguidamente, a
colocação do puxador e do buraco da fechadura.
A PERFURAÇÃO :
Para perfurar a abertura destinada ao puxador, que
deve ser acionado sem entraves, escolha uma broca
de diâmetro suficiente. Perfure até a ponta da broca
aparecer na outra face da porta, terminando a
perfuração sobre esta última. Proceda da mesma
forma para o buraco da fechadura.
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_5.htm8/3/2006 06:28:12
Bricoficha : Madeiras
A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA
ABERTURA DE ENCAIXE :
Para destacar a abertura destinada à lingueta, utilize
uma broca de diâmetro igual à espessura da caixa, e
com uma guia de profundidade, perfure uma série de
furos ao longo do eixo vertical mediano que você
traçou sobre o canto da porta. Acabe a abertura com
um formão para madeira.
FECHADURA E PUXADORES :
Coloque a fechadura no encaixe feito, e trace o
contorno da placa sobre o canto da porta. Recoloque a
fechadura e aparafuse-a definitivamente. Coloque o
eixo, os espelhos e os puxadores.
A FIXAÇÃO DA CHAPA-TESTA :
Com a porta fechada, marque, na caixilharia, a
colocação da chapa-testa. Coloque esta sobre a
lingueta , de forma a indicar a parte superior e inferior
da chapa. Transfira estas medidas, trace o contorno da
chapa-testa e aparafuse-a, tendo feito primeiramente
um entalhe para a colocar. Escave os encaixes da
lingueta.
OS BATENTES :
A porta está pronta a funcionar. Meça a espessura do
batente da porta. Este pode ser constituído por ripas
de secção retangular, que podem ser ligadas em meia
esquadria. Pregue as ripas, arranque as cabeças dos
pregos e coloque mastique nos buracos.
http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_6.htm8/3/2006 06:28:18
Bricoficha : Madeiras
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE TECTO
SERRA DE BATE-LINHAS :
ÂNGULOS : Para as superfícies
Alguns modelos brancas utilize giz de
funcionam em quase cor.
todos os ângulos
possíveis.
COLA EM ESPÁTULA /
INVÓLUCRO : RASPADOR :
Este sistema permite Contrariamente à
uma dosagem fácil e lâmina do raspador, a
precisa. da espátula é flexível.
X-ATO : RÉGUA :
Devido às suas Utilize uma régua para
lâminas substituíveis, efetuar cortes direitos.
dispõe sempre de uma
ferramenta afiada.
SUTA : PINCEL :
Permite transferir Para pintar molduras e
ângulos com precisão. rosáceas, escolha um
pincel redondo.
ESCADOTE : ANDAIME :
Uma plataforma tem a Os modelos
vantagem da desdobráveis são mais
segurança. práticos.
http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfm_F_09_04_1.htm8/3/2006 06:28:34
Bricoficha : Madeiras
A DECORAÇÃO DO TETO :
Existem numerosos artigos destinados à decoração de teto : placas,
molduras, rosáceas (a maioria em poliestireno e /ou em poliuretano).
São geralmente leves (lembre-se que tem de os colocar por cima da sua
cabeça), e fáceis de colocar (por simples colagem).
LIMPEZA :
A colagem precisa de uma preparação cuidadosa.
Antes de colocar as placas no teto, deve limpar,
desengordurar e tirar o pó. Desengordure com uma
solução de amoníaco e água muito quente; areje bem
a divisão. Enxague em seguida com água limpa e
deixe secar.
PINTURA ANTIGA :
Elimine toda a tinta escamada, para não se arriscar a
ver depois as placas desprenderem-se uma a uma
devido a insuficiente aderência. Utilize um raspador.
Se a superfície do teto é quebradiça aplique primeiro
uma camada fixadora.
BETUMAR :
Betume as irregularidades do teto. Alargue as fissuras
e os buracos dos pregos, parafusos,..., (nos quais
poderá haver gordura) e suprima todas as partículas
que se destaquem. Humidifique bem as fendas antes
de as betumar. Depois de secar, lixe com um suporte
de lixa com uma lixa de madeira.
MANCHAS DE COLA :
Se tiver deixado manchas de cola, limpe-as
imediatamente com água. Depois da utilização lave as
ferramentas de imediato (igualmente com água). Não
utilize nunca solventes sobre as placas : danificam o
poliestireno.
RANHURAS E FRISOS :
Se as placas tiverem ranhuras e frisos, deverá
começar a colocação por um canto. Evita assim a
utilização de retalhos de largura inferior a uma meia-
placa : estabeleça um plano de colocação neste
sentido. Coloque as placas de friso contra a parede.
AGRAFAGEM :
As placas de poliestireno com ranhuras e frisos são
geralmente mais espessas e podem ser agrafadas num
teto apropriado (gesso, placas de gesso cartonado,
madeira,...). Este tipo de placas pode igualmente ser
empregue para guarnecer um ripado no caso de um
teto falso.
AS ROSÁCEAS
ABERTURA :
Uma rosácea é um elemento tanto decorativo como
útil pois disfarça os sistemas de fixação dos candeeiros
ou os furos no teto. Faça na rosácea uma abertura
com alguns cm de diâmetro para permitir a passagem
dos fios elétricos e da suspensão.
UTILIZAÇÃO DA COLA :
Verifique se o diâmetro da abertura é suficiente. Corte
a corrente elétrica. Aplique cola em quantidade
suficiente (com o injetor ou espátula) sobre todo o
contorno da rosácea. Utilize para este efeito uma cola
especial para poliestireno.
COLOCAÇÃO NO LOCAL :
Passe os cabos através da abertura, coloque a rosácea
no local e pressione firmemente. Encha o contorno
com cola. Elimine os excedentes ou manchas de cola
com uma esponja húmida.
PINTURA :
Assim que a cola estiver bem seca pode pintar a
rosácea. Tal como para as molduras, utilize uma tinta
á base de água, acrílica ou látex. Depois da secagem
completa, pode fixar o candeeiro.
http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_6.htm8/3/2006 06:29:10
Bricoficha : Madeiras
DIFERENÇAS DE TONS :
Ligeiras diferenças de tons podem existir entre placas de duas
embalagens. Para que essas diferenças passem despercebidas, comece
por misturar entre elas as placas de várias embalagens: não haverá
assim grandes diferenças de tons.
PONTO DE PARTIDA :
Se as placas não tiverem ranhuras e frisos, comece a
sua colocação pelo centro do teto, ou seja, na
intersecção das suas duas diagonais. Trace em seguida
2 retas ligando os centros dos lados opostos e
passando pelo centro : obtém 4 retângulos idênticos.
PLACAS CORTADAS :
Deve cortar as placas do contorno.evite contudo
colocar a fileira mais estreita que uma meia-placa ao
longo dos dois lados opostos. Se assim for, não
comece pelo centro mas desloque ligeiramente o ponto
de partida para poder utilizar placas mais largas.
COLA EM PASTA :
As placas de teto em poliestireno fixam-se com uma
cola especial de poliestireno. Aplique-a por pontos, nos
4 ângulos e no centro da placa, ou sobre toda a
superfície espalhando-a com uma espátula dentada.
Este tipo de cola está geralmente reservada para
fundos porosos : placas de gesso, madeira, ...
COLOCAÇÃO :
Para evitar sujar o teto com as marcas dos dedos,
coloque as placas no sítio com as palmas das mão :
coloque-as na cola, 2-3 cm do local que lhes está
destinado e faça-as deslizar. Pressione-as depois
fortemente, de preferência com um pequeno bloco de
madeira.
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR CORTIÇA
FITA-MÉTRICA : X-ATO :
O botão de bloqueio e Para cortar a direito,
o enrolamento utilize-o com uma
automático são opções régua metálica ou um
bastante práticas.. Tê.
BATE-LINHAS : TRINCHA :
Este instrumento Para aplicar verniz
permite traçar linhas sobre os bordos ou
retas perfeitas em cantos, utilize uma
grandes distâncias. trincha..
ROLO : MAÇO DE
Para espalhar a cola BORRACHA:
ou o verniz na cortiça Um maço de borracha
sobre grandes permite bater na
superfícies, um rolo cortiça sem a
com pelos curtos é danificar..
importante.
LIXADEIRA BERBEQUIM-
ELÉTRICA : APARAFUSADORA :
Quer seja vibratória O berbequim-
ou excêntrica, equipe aparafusadora ou a
a lixadeira com um chave de fendas
saco para a poeira. elétrica sem fio são
muito úteis.
MISTURADOR : ESPÁTULA DENTADA
Montado num + RASPADOR :
berbequim, permite Espátulas, lisas ou
misturar rapidamente dentadas raspadores :
a massa auto- escolha modelos com
nivelante. lâmina inoxidável.
http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfm_F_09_05_1.htm8/3/2006 06:29:36
Bricoficha : Madeiras
COLOCAR CORTIÇA
ASPIRAR :
As placas de cortiça devem ser fixas sobre uma base
limpa e sem pó, para permitir uma boa aderência. A
base deve, além disso, ser perfeitamente plana, a
cortiça adquire o relevo sobre o qual é aplicada.
Comece por aspirar cuidadosamente o pó.
O PARQUET :
Se pretender colocar placas de cortiça sobre parquet
(perfeitamente plano), desengordure este último com
um produto apropriado e lixe-o (pode alugar uma
máquina para afagar o chão o que lhe facilitará o
trabalho). A camada de verniz deve ser totalmente
retirada.
OS PAINÉIS DE ALGOMERADO :
Sobre um soalho ou parquet muito desigual, faça uma
nova base, em painéis de aglomerado ou
contraplacado com mais ou menos 10 mm de
espessura colocado perpendicularmente à direção da
cortiça. Aparafuse-os a cada 20 cm.Deixe um espaço
de 5 mm entre painéis e paredes (com calços).
AS JUNTAS :
A colocação dos painéis pode deste modo ser feita
rapidamente. A nova base apresenta todavia
irregularidades, nos locais das juntas e dos parafusos
(que utilizará com cabeça de embutir). Tape-os com
um produto especial (uma espécie de pasta de
madeira para aplicar com espátula), e lixe-os para
obter uma superfície lisa.
LIXAR :
Lixe por fim a totalidade da superfície, com uma
lixadeira vibratória ou excêntrica. É necessário que a
base fique perfeitamente lisa. Se puder equipar a sua
máquina com um saco receptor de poeira, facilita
grande parte do trabalho de limpeza que se segue.
COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO
COLOCAR CORTIÇA
A POROSIDADE:
Deite uma gota de água sobre o chão : se depois de 3
minutos ela for adsorvida, deve aplicar uma camada
de fundo (misturar água e uma emulsão plástica).
Aplique-a generosamente com um rolo. Esta camada
diminui a absorção, fixa a poeira e melhora a
aderência.
O ENCHIMENTO :
As arestas vivas devem ser partidas com martelo e
escopro e depois lixadas. As fendas ou irregularidades
devem ser betumadas. Este betume é fácil de preparar
montando um misturador no seu berbequim elétrico.
NIVELAMENTO DO CHÃO :
Este mesmo misturador servirá para a preparação da
massa auto-nivelante, que deixará repousar em
seguida dentro do balde durante um quarto de hora.
Aproveite esta espera para betumar as fendas e
irregularidades. Passados os 15 minutos, misture de
novo cuidadosamente a massa auto-nivelante.
A CAMADA AUTO-NIVELANTE :
Com um raspador ou um rodo de borracha, espalhe a
massa auto-nivelante numa camada fina. Por ser auto-
nivelante ficará perfeitamente plana. Dependendo do
estado do suporte, poderá aplicar uma ou duas
camadas (até um máximo de 6 mm). Deixe endurecer
durante alguns dias.
COLOCAR CORTIÇA
A SEGUNDA PLACA :
Segure a segunda placa e pressione-a suavemente
com uma mão ao longo da sue linha de contacto com
a primeira placa, mantendo-a levantada com a outra
mão. Uma vez ajustada, coloque-a delicadamente ao
longo da linha de referência e bata regularmente. Não
as aperte demasiado, senão as placas podem-se
deformar
OS CORTES :
Para realizar um efeito de ladrilhamento (em "meio-
ladrilho"), comece a fila seguinte com uma meia-placa.
Meça-a, trace e corte com o x-ato, contra uma régua
metálica. Corte um pouco enviesado para que a sua
face superior seja um pouco mais larga que a outra.
Lixe ligeiramente se necessário.
AO LONGO DA PAREDE :
Uma vez as duas primeiras filas colocadas, pode
dedicar-se à banda ao longo da parede. Corte as
placas antes de lhes espalhar a cola. Preveja também
previamente as aberturas para as canalizações (utilize
se necessário um compasso ou um molde). Finalize de
seguida o resto da divisão.
VERNIZ :
Proteja os rodapés com fita adesiva, o verniz para
cortiça torna-se difícil de tirar. Envernize os bordos e
os cantos com pincel, as grandes superfícies com rolo
(com cabo). A camada deve ser bem espalhada e
preencher as juntas entre as placas. Trabalhe em
direção à porta.
TRÊS CAMADAS :
Um chão de cortiça novo deve ter três camadas de
verniz, a primeira aplicada no sentido do comprimento
da divisão, a segunda e terceira, cruzadas. Deixe a
duas primeiras camadas secar 3 a 6 horas, e a última
10 horas no mínimo. O chão estará suficientemente
seco ao fim de uma semana.
COLOCAR CORTIÇA
A MARCAÇÃO :
As paredes perfeitamente retilíneas são raras, é
aconselhável começar a colocação a partir da segunda
fila. Marque uma linha bem direita com um bate-
linhas. Para as placas com 35 cm por exemplo, esta
linha situa-se a 25 cm da parede. Assegurando assim
um bom início.
A COLOCAÇÃO :
Coloque a primeira placa ao longo da linha de
referência e contra a parede perpendicular. Sendo que
a cortiça, devido à camada de verniz coma a qual está
revestida, não se deformará com as variações de
temperatura, não tem por isso que prever uma
margem ao longo da parede.
AS CORREÇÕES :
A cola de contato não permite fazer correções depois
da colocação das placas no lugar. Se uma placa não
estiver corretamente colocada, descole-a com a
espátula e depois reponha-a corretamente. Bata em
seguida ligeiramente com um maço de borracha ou
madeira.
COLOCAR CORTIÇA
O FUNDO :
O fundo deverá estar seco, liso e sem pó. Os revestimentos novos
devem secar durante pelo menos dois meses. Betume as fendas e trate
as superfícies porosas. Elimine papel de parede e pinturas escamadas.
As paredes pintadas devem ser igualmente lixadas.
AS JUNTAS :
O tratamento final da cortiça para o chão, em verniz de poliuretano, que
evita todas as deformações posteriores : funciona do mesmo modo para
a cortiça de parede. Para evitar que as placas se afastem uma vez
colocadas, guarde a cortiça na divisão onde vai ser colocada, pelo
menos 48 horas antes dos trabalhos.
O CENTRO DA PAREDE :
Divida a parede em 4 superfícies iguais. Trace uma
linha horizontal e outra vertical perfeitas e que se
cruzem no seu centro. Se colocar as placas partindo
do seu ponto central, obterá uma bela unidade de
efeito, as placas do meio ficam inteiras e as placas
cortadas nos lados exteriores.
A COLAGEM E COLOCAÇÃO :
Espalhe a cola de contato na parede e placas, deixe
secar 15 minutos. Coloque a primeira placa entre os
dois eixos, a segunda ficará simétrica em relação ao
eixo vertical; a terceira será colocada por cima da
segunda, a quarta por cima da primeira e assim
sucessivamente.
A FIXAÇÃO :
Coloque a primeira na metade superior da parede,
depois na metade inferior, procedendo da forma
idêntica. Pressione cuidadosamente, servindo-se de
uma garrafa ou de um rolo de pasteleiro. Pressione do
centro para os bordos, afim de eliminar as bolhas de
ar.
OS CORTES :
Veja coma cortar as placas das filas exteriores :
sobreponha, exatamente sobre a última placa
colocada, uma placa nova. Coloque sobre esta uma
outra placa da qual aplicará o bordo contra a parede :
transporte a diferença para a placa do meio, corte
utilizando a régua.
PREPARAR A TERRA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
COLOCACAO
Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro
relvado. Depois de tomada a decisão, será sensato
efetuar uma análise da terra. Poderá determinar a
textura pelo toque; a sua composição química será
determinada pela análise de uma amostra.
COMPOSIÇÃO :
Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os
elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar
estrume, argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar
uma terra pesada e argilosa. Para tornar a terra
menos ácida, acrescente calcário, para a tornar menos
calcária acrescente estrume.
TRABALHAR :
Para criar um relvado, a terra deve ser previamente
trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí
introduzem-se então as sementes e os produtos de
melhoramento (estrume,turfa, argila, calcário) com a
pá para pequenas superfícies. Elimine as pedras, as
raízes e o entulho. O revolver da terra faz-se de
preferência antes das primeiras geadas. A terra terá
tempo de, naturalmente, voltar a fechar antes da
Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos pela
geada.
APLANAR :
Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com
um ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças
de nível e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra
com um rolo. Trabalhe com bom tempo e com a terra
seca.
http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:30:43
Bricoficha : Jardim
SEMEAR
SEMEAR E TRATAR UMA RELVA
NA PRIMAVERA :
Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e
húmida. Na Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração
dos dias e dos períodos de sol favorecem o rebentar das sementes.
Infelizmente também o das ervas daninhas que desaparecerão após o
primeiro corte de relva.
NO OUTONO :
No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade
favorecem a germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a
maior parte desenvolve-se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no
caso de um Inverno precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...
MISTURAS DE RELVA :
Geralmente não se semeia uma relva composta de
uma única espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5
espécies. Terá então a possibilidade de escolher o tipo
que melhor se adapte ao futuro destino do seu relvado
(decorativo, lugar de repouso, prática de desporto).
LIMPAR :
Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um
ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma,
a colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem
chuva nem vento.
DOSAGEM :
Você pode semear à mão (com um gesto amplo e
regular) ou com um semeador, que pode
seguidamente ser utilizado para distribuir o adubo.
Qual a quantidade de sementes que
precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/
m².
COMPRIMIR :
As sementes não devem ser enterradas na terra, mas
somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra
com o rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o
faça em jacto mas sim pulverizando-a, para não
deslocar as sementes. Com o tempo seco, regar todos
os dias.
APARAR A RELVA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
O PRIMEIRO CORTE :
O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que
esta atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o
que irá favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10
cm, poderá aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.
MANUTENÇÃO :
De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura
ideal (na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca-se a
ficar castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará
enfraquecida, evite cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-
la.
MANUTENÇÃO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
OS REBORDOS :
Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético
ao relvado. Corte-os então com um corta-rebordos.
Para depois cortar as ervas utilize aparadores
manuais, aparadores (elétricos) recarregáveis ou um
corta-rebordos.
APARADORES :
Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em
comparação com os modelos clássicos. Alguns são
equipados de um cabo. Os corta-rebordos permitem
um trabalho mais rápido e confortável. É a
extremidade do fio de nylon que corta a relva.
RECOLHER A ERVA :
É preferível recolher a erva durante o corte da relva
(uma máquina de cortar-relva com cesto de recolha).
A erva não deve permanecer sobre a relva, pois
formaria uma capa, impedindo o ar, a água e o adubo
de atingir as raízes da relva.
ESCARIFICAR :
Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm
de espessura, é necessário escarificar a relva e
eliminar os desperdícios orgânicos acumulados entre
as ervas. De preferência durante a Primavera
( Fevereiro, Março, Abril) para que os musgos e as
ervas daninhas não possam enraizar-se e sufocar a
relva.
REGA :
Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada
abundantemente ( de preferência com aspersor) para
que a água atinga as raízes. Não aconselhamos uma
rega em pequenas quantidades de água, mesmo que
seja com regularidade, pois somente a camada
superior será beneficiada.
http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_4.htm8/3/2006 06:31:26
Bricoficha : Jardim
ADUBOS E HERBICIDAS
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
ADUBAGEM :
Qualquer planta tem necessidade, para se
desenvolver, de substâncias nutritivas em quantidade
suficiente. Saiba que, por ano, você corta uma média
de 1.5m de relva ? Uma adubagem regular e
corretamente dosada assegurará um crescimento
harmonioso da relva (Adubagem Primaveril entre 15/4
e 15/5).
REBENTOS :
A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma
nova planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A
adubagem torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e
protege-a contra musgos e ervas daninhas.
MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo
invadir a relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem
estruturados. A Primavera é a melhor época para um tratamento anti-
musgo : o renascimento da vegetação tornará a tarefa mais eficaz.
SEMEAR DE NOVO :
As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão,
a tanchagem, podem rapidamente invadir grandes
superfícies. Como se tratam de plantas anuais que
deixarão grandes buracos na relva durante o Inverno,
é necessário fazer um tratamento rigoroso. É possível,
logo a seguir, semear de novo.
TOUPEIRAS :
Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente,
danificam a relva : os montículos desfiguram um
relvado. Armadilhas ou produtos especiais ajudam-no
a livrar-se deles. Seguidamente pode encher os
buracos, suprimir os montes de terra e semear relva
onde for necessário
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO
http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_6.htm8/3/2006 06:32:11
Bricoficha : Jardim
Bricoficha 01.05
PODAR E DESBASTAR
LISTA DE MATERIAL
PLANTAS E ARBUSTOS
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES DE FRUTO
AS SEBES
AS SEBES
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfc_pt_01_05_.htm8/3/2006 06:32:26
Bricoficha : Jardim
LISTA DE MATERIAL
PODAR E DEBASTAR
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfm_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:32
Bricoficha : Jardim
PLANTAS E ARBUSTOS
PODAR E DESBASTAR
PLANTAS :
A operação de corte mais simples consiste em cortar,
entre os dois dedos, o botão na extremidade da
planta, para favorecer o crescimento e a floração dos
outros caules, que irão aproveitar as substância
nutritivas disponíveis.
O CORTE :
Corte as flores murchas das plantas vivazes para
evitar que enfraqueçam, e para favorecer o
desenvolvimento de novas flores, oferecendo-lhe,
assim, uma agradável floração de fim de estação.
OS ARBUSTOS :
A maior parte das espécies podem ser limpas dos
ramos mortos durante todo o ano : corte-os logo a
seguir a um nó ou a um rebento, na parte sã do ramo.
Corte os ramos longos a metade. Tenha em
consideração o período de floração.
FLORAÇÃO PRECOCE :
Os arbustos que florescem no Inverno ou na Primavera, formam,
durante o Verão, os ramos que darão flor no ano seguinte. Se os cortar
antes da floração, arrisca-se a suprimir os botões. Actue logo após a
floração, no fim da Primavera ou no começo do Verão (ex. Forsythia).
COMO CORTAR :
Deverá cortar os caules próximos do tronco ou dos
ramos principais (com uma tesoura de podar), logo a
seguir a um nó ou a um rebento. A cicatriz deve ser
pincelada com um produto cicatrizante.
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:42
Bricoficha : Jardim
AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR
A ESTRUTURA :
A poda das árvores tem como finalidade dar-lhes uma
forma particular e adaptada ao espaço disponível.
Deve ser feita desde o primeiro ano, para que se
desenvolvam harmoniosamente e criem rebentos. Os
ramos mortos, danificados ou fracos (bifurcação
estreita "V") têm que ser eliminados.
OS REBENTOS :
As árvores ou arbustos não se ramificam somente ao
nível da folhagem, mas também ao nível das raízes.
Devido ao seu crescimento desordenado, e pelo fato
de absorverem todas as substâncias nutritivas, tornam-
se nocivos ao crescimento do vegetal.
A NAVALHA :
Habitue-se a usar luvas grossas durante o corte. Com
uma navalha poderá, facilmente, cortar os rebentos
que meçam até 6 mm de diâmetro. Coloque a lâmina
na base do rebento e corte com um movimento
circular bem firme.
A TESOURA DE DESBASTAR :
Os ramos um pouco mais espessos (até 2.5 cm de
diâmetro) cortam-se com uma tesoura de desbastar.
Coloque-a na base do ramo a cortar, paralelamente ao
tronco procedente, e corte de uma só vez.
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_2.htm8/3/2006 06:32:48
Bricoficha : Jardim
AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR
O ENTALHE :
Para serrar um ramo de diâmetro superior a 7,5 cm,
elimine primeiramente todos os ramos que este
comporta, para o tornar mais leve : evitará assim, que
fique entalado durante a queda. Seguidamente faça
um entalhe na base do ramo, diminuindo assim a
possibilidade de se partir devido aos seu peso.
A SERRAGEM :
Depois serre pela parte de cima, na direção do
entalhe. Se o ramo for muito pesado, é preferível
cortá-lo primeiro a uma distância de 30 cm do tronco,
e depois uma segunda vez à superfície do mesmo, o
que poderá fazer com uma serra de desbaste ou uma
electroserra.
AS CICATRIZES :
Para limitar os riscos de doença, faça, com que as
cicatrizes fiquem o mais pequenas possível (pela
mesma razão, é preferível cortar os ramos
verticalmente). As cicatrizes devem também ser
limpas : se necessário, desbaste-as com a navalha.
MASSA DE CICATRIZAÇÃO :
Depois de nivelada a cicatriz, pincele-a imediatamente
com um tratamento apropriado : poderá ser com uma
massa especial contendo fungicidas, para proteger a
cicatriz de possíveis ataques. mettent la cicatrice à
l'abri des attaques.
O DESBASTE :
Trata-se de um corte geral, que preserva somente o
tronco e os ramos principais. Uma árvore
regularmente podada não necessita de desbaste
(senão ocasional). O melhor período situa-se entre a
queda das folhas e a Primavera, mas nem todas as
árvores o suportam.
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_3.htm8/3/2006 06:32:57
Bricoficha : Jardim
AS ÁRVORES DE FRUTO
PODAR E DESBASTAR
O PRINCÍPIO :
No pomar, o corte tem duas finalidades : conduzir a árvore o mais
rapidamente possível à idade adulta, e retardar o seu envelhecimento.
Faça com que as suas árvores de fruto tenham ar e luz suficientes para
se desenvolverem harmoniosamente.
A NÃO CONFUNDIR :
O corte das árvores de fruto está igualmente destinado a melhorar a sua
fertilidade. Mas é necessário saber que o corte se pratica de forma
diversa entre as árvores que têm frutos com caroços e as que têm
frutos com pevides.
FORMAÇÃO DE LATADAS :
Para aumentar a frutificação das jovens árvores,
poderá atar uma corda de forma a que os ramos
fiquem na horizontal : as flores crescerão melhor sob
as folhas e na base dos ramos. Para as árvores de
fruto mais velhas, deve, sobretudo, colocar as cordas
nos ramos superiores.
ABERTURAS NA FOLHAGEM :
Assim que a folhagem apresentar aberturas, após uma
tempestade, por exemplo, poderá disfarça-las fixando
os ramos laterais em direção ao alto, os quais se
desenvolverão sem problemas. Com a abertura
invisível, faça novamente as "latadas" a estes ramos,
para melhorar a frutificação.
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_4.htm8/3/2006 06:33:08
Bricoficha : Jardim
AS SEBES
PODAR E DESBASTAR
AS SEBES JOVENS :
As plantas devem ser cortadas desde tenra idade : é indispensável para
que a base da sebe fique densa. A finalidade do corte é simples : a
maior ramificação possível, incluindo ao nível do chão, formando uma
sebe bem cerrada.
PERIODICIDADE DA PODA :
As sebes adultas devem também ser podadas regularmente. Uma
plantação espaçada ficará satisfeita com uma sessão por ano, enquanto
que uma formação compacta deve ser cuidadosamente tratada, à razão
de duas vezes por ano. Podas múltiplas adensarão a sebe.
AS SEBES CERRADAS :
As sebes bem cerradas forma verdadeiros muros que
afastam os olhares. O ideal seria se as sebes
tivessem uma forma cónica : uma cabeça afilada
deixará o sol chegar às folhas inferiores, as quais se
desenvolverão tão bem como as superiores.
PLANTAÇÃO ESPAÇADA :
As sebes de plantação espaçada (as roseiras) têm
um papel mais decorativo que de proteção. A poda
efetua-se individualmente, segundo o método
conveniente a cada planta. São numerosas as
espécies que compõem este tipo de sebes, pelo que
lhe daremos algumas informações gerais.
AS SEBES
PODAR E DESBASTAR
SEBES VELHAS :
As sebes velhas podam-se como as novas em função da
forma que desejar dar-lhe. Durante a operação, o
trabalho deve estar sempre a um nível inferior aos seus
olhos : para uma sebe alta, não hesite em utilizar uma
escada ou um pequeno andaime com estabilidade.
PODA COMPLETA :
Uma poda completa consiste em cortar tudo a 20 cm
do chão. A vegetação voltará a nascer, tal como as
plantas jovens, sendo o crescimento mais rápido,
neste caso, pois o maior desenvolvimento das raízes
permitirá uma alimentação abundante.
PODA ALTERNADA :
Também pode escolher entre podar primeiramente uma
face da sebe, para podar a outra no ano seguinte. Sem
modificar a sua altura, a sebe será renovada
regularmente. As faias e as cárpeas não devem ser
excessivamente podadas : faça também uma poda
alternada.
RAMIFICAÇÃO :
Após o nascimento dos novos rebentos, deve dar novamente forma à sua
sebe, podando-a para que os novos ramos se desenvolvam de forma a
torná-la densa.
EM REGRA GERAL :
Desinfete cuidadosamente as lâminas das ferramentas com álcool,
depois de ter podado uma árvore ou um arbusto doente.
http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_6.htm8/3/2006 06:33:31
Bricoficha : Jardim
Bricoficha 01.06
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
LISTA DE MATERIAL
O PLANO DA VEDAÇÃO
OS POSTES E A REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
ESTICAR A REDE
POSTES E PLACAS EM BETÃO
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfc_PT_01_06_.htm8/3/2006 06:33:40
Bricoficha : Jardim
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
A PÁ QUADRADA : A PÁ DE PEDREIRO :
Dê preferência em aço É preferível também
temperado. A lâmina escolher uma pá de
pode ser polida sobre pedreiro com lâmina
uma ou ambas as em aço temperado.
faces.
NÍVEL DE BOLHA : AREIA + GRAVILHA
Um modelo com duas + CIMENTO :
bolhas vai permitir Para fazer o betão,
controlar os níveis utilize para 1 Kg de
horizontal e vertical. areia grossa, 1 Kg de
gravilha e 0.5 Kg de
cimento.
A REDE : OS POSTES :
Existe em rolos de 10 As escoras
a 25 m, e de contrariamente aos
diferentes alturas. postes, serão sempre
obliquamente.
O CORDEL : A BETONEIRA :
Simples mas eficaz, Funciona graças a um
será empregue para motor elétrico
assinalar a colocação alimentado a 220 V.
da vedação. Pode ser alugada.
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfm_pt_01_06_1.htm8/3/2006 06:33:46
Bricoficha : Jardim
OS POSTES E A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
PROFUNDIDADE :
Vai começar por colocar os postes de canto. Antes de
os enterrar tem que fazer uma cova de 60 a 80 cm,
com a ajuda de uma pá. Deve enterrar os postes até
ao fundo, afim de assegurar a sua estabilidade.
ESCORA :
Antes de verter o betão na base do poste do ângulo,
deve colocar-lhe uma escora : trata-se de um poste
fixo sobre o primeiro, a 2/3 da altura deste, com um
grau de inclinação, relativamente ao chão, de
aproximadamente 45° e orientado na direção da rede.
O modo de fixação varia de acordo com as marcas.
A ANCORAGEM :
Devido à forte pressão a que os postes são submetidos
depois da colocação da rede, acontece que, se a base
destes for demasiado "cortante", acabarão por
atravessar o betão ! Aconselhamos que amolgue a
base dos postes e perfure de lado a lado para
colocação de um prego comprido.
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_2.htm8/3/2006 06:33:52
Bricoficha : Jardim
A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
O BETÃO :
Deite o betão na base dos postes de ângulo e das
escoras. Pode preparar o betão com antecedência, ou
deitar a mistura seca dentro da fossa, acrescentando-
lhe água e misturando. Para 1 Kg de areia grossa,
misture 1 Kg de gravilha e 0.5 Kg de cimento (nunca
cimento já feito).
ALINHAMENTO VERTICAL :
Enquanto verte o betão na base dos postes, certifique-
se constantemente que estes estão perfeitamente
verticais e alinhados. Utilize um nível de bolha ou fio
de prumo. Se assim o não fizer, nunca mais poderá
esticar a rede impecavelmente.
NÍVEL HORIZONTAL :
Repita estas operações para os outros ângulos. Para
ter a certeza que o topo dos postes estão alinhados,
utilize um nível de bolha (ou uma simples mangueira
transparente), não contendo uma única bolha de ar.
Desta forma verificará o alinhamento horizontal.
TERRENO EM DECLIVE :
Se o terreno apresentar diferenças de nível
significativas, uma vedação verdadeiramente
horizontal nunca será possível. Os postes devem ser,
naturalmente, colocados na vertical, mas a rede deve
seguir o declive do terreno (senão teria que a enterrar
no alto do declive).
OS POSTES INTERMÉDIOS :
Os postes intermédios colocam-se nos sítios já
marcados. Se necessário, estique uma corda entre as
estacas de ângulo. Fossas de 60 cm de profundidade
são, geralmente, suficientes. Baseando-se na altura
dos postes de ângulo, pode controlar (dando uma
"olhada") o alinhamento horizontal.
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_3.htm8/3/2006 06:34:00
Bricoficha : Jardim
A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
O ESTICADOR :
Pode esticar a rede quando o betão estiver seco (em
cerca de um semana). Corte o último fio vertical do
rolo e fixe os fios horizontais à barra de tensão,
torcendo-os com um alicate. Também pode ligar a
rede à barra, malha por malha, com um arame de
ligação.
O POSTE DE TENSÃO :
Fixe a barra ao primeiro poste de ângulo ("poste de
tensão") com um arame de ligação dupla, em cada 20
cm. De preferência oriente a ondulação do arame para
baixo : se a qualidade das redes atuais já não o
obrigam a isso (para a evacuação da água), o
resultado será mais estético.
DESENROLAR A REDE :
Desenrole a rede até aos postes de ângulo seguintes.
Fixe-a provisoriamente a todos os postes intermédios
(com fio de arame ou "clips" de ligação), para não
correr o risco de ver a sua rede cair. Certifique-se de
que os arames de ligação não possam interferir com a
tensão da rede.
AS LIGAÇÕES :
Para ligar dois rolos de rede, sobreponha um sobre o
outro (sobreposição igual à largura de uma malha) e
ligue-os com arame de ligação ou então até aos
últimos fios verticais dos rolos, com a ajuda das
extremidades livres dos fios horizontais. Estique esta
ligação o mais fortemente possível.
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_4.htm8/3/2006 06:34:09
Bricoficha : Jardim
ESTICAR A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO
O ARAME DE LIGAÇÃO :
Assim que alcançar o último poste de tensão (munido
de esticadores ou abraçadeiras de tensão), fixe uma
barra de tensão na rede, a cerca de três malhas antes
do poste. Proceda da mesma forma já explicada
anteriormente. À altura de cada esticador faça um nó
com arame duplo.
ESTICAR A REDE :
Introduza a outra extremidade do arame de ligação
dupla dentro das abraçadeiras de tensão. Aperte estas
com a ajuda de duas chaves de bocas, até que a
tensão da rede seja suficiente. Vá progressivamente
apertando uma a uma, nunca ao máximo da força, ma
sim, pouco de cada vez.
FIXAÇÃO DA REDE :
A rede agora deve ser fixa sólida e definitivamente aos
postes intermédios com arame de ligação. À medida
que vai avançando retire os arames de fixação
provisórios. Continue desta forma até a rede ficar fixa
em todos os postes.
A ONDULAÇÃO :
Com um alicate corte a rede excedente ao nível do
último poste. Se depois quiser corrigir a tensão da
vedação, pode aumentá-la, acentuando a ondulação
do arame. Para isso utilize um alicate universal ou um
alicate especial.
OS PORTÕES :
Saiba com antecedência se deverá colocar um portão.
Existem diversos modelos, sob a forma de "kits", com
todos os componentes necessários (dobradiças,
fechadura e chave, parafusos). Os suportes do portão
devem ser colocados da mesma forma que os postes
de tensão da vedação (fossa de 60 cm de
profundidade).
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_5.htm8/3/2006 06:34:15
Bricoficha : Jardim
AS ESCORAS :
A presença de placas de betão impede a colocação das
escoras : torna-se impossível enterrá-las. Você pode
subir o perfil de bloqueio da placa de betão do poste
intermédio e servir-se dele para fixar a base da
escora.
RECORTAR UM ENTALHE :
Existe uma segunda possibilidade para resolver esta
problema : recorte um entalhe na placa de betão, no
qual a escora vai ficar diretamente colocada. Para o
fazer, não se esqueça que o grau de inclinação deve
ser de 45°, relativamente ao solo.
AS PLACAS :
Coloque os postes e as placas, uns a seguir aos outros. Provavelmente
terá que cortar a última placa "à medida", para que fique perfeitamente
inserida entre o último e o penúltimo poste.
O BETÃO :
Somente quando todos os elementos da sua vedação estão colocados,
pode deitar o betão nas fossas. Deve esperar que este seque por
completo para fixar e esticar a rede.
http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_6.htm8/3/2006 06:34:21
Bricoficha : jardim
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
SEMENTEIRA DE PLANTAS
http://www.aki.pt/fiches/bfl_06_F.htm8/3/2006 06:39:34
Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
Bricoficha 05.03
AREJAMENTO E
VENTILACAO
LISTA DE MATERIAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (V.M.C.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL
(V.M.P.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PO NTUAL
(V.M.P.)
COLOCAR UM EXTRATOR MURAL
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
1/ 8
Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
LISTA DE MATERIAL
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
V.M.C.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO :
Uma construção nova equipada com uma instalação de
aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos necessita
de um sistema de ventilação mecânica controlada (V.M.C.).
A VMC leva o ar fresco a todas as divisões da habitação e
evacua o ar saturado da cozinha, casa de banho e WC.
RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE :
Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado. Nos
sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente
transportado através de um permutador de calor que
recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco que
entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo permite
economizar até 20%.
EVACUAÇÃO DO AR :
Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto aspira o
ar viciado que é conduzido, através de tubos flexíveis
(diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma caixa situada no
sótão, sob o telhado. De lá, o ar é expelido para fora por
uma abertura feita na cobertura ("o chapéu da cobertura").
VELOCIDADE :
O sistema de VMC deve funcionar em permanência. Disporá
de duas velocidades : a mais baixa permite o tratamento de
um débito de ar mínimo. A velocidade de aspiração pode ser
regulada divisão por divisão, a regulação efetua-se ao nível
da caixa.
AS ENTRADAS DE AR :
As en tradas naturais de ar fresco não são suficientes para
alimentar um sistema de ventilação mecânica controlada.
Deverá então, colocar na fachada grelhas de arejamento
(débito de 15 a 30 m³/h), geralmente na parte alta dos
caixilhos das janelas. Algumas são de débito de ar regulável.
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
PRINCÍPIO :
Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a colocação
de condutas até ao sótão seria complicada. Um extrator
individual em cada divisão húmida, colocado o mais alto
possível e próximo da fon te de poluição, é suficiente.
Falamos de VMP : ventilação mecânica pontual
O EXTRATOR HELICOIDAL :
Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma janela
ou de uma parede e sem conduta, instale um extrator (ou
ventilador, estes dois nomes designam o mesmo aparelho)
helicoidal. Estes aparelhos são mecânicos ou elétricos, e são
recomendados onde um débito de ar (sem pressão) é
necessário.
EXTRATOR CENTRÍFUGO :
Se dispõe de uma conduta de evacuação curta, vertical ou
horizontal, coloque um extrator (hélico -)centrífugo.
Coloque-o não importa em que posição, ele permitirá
renovar o ar viciado com um débito elevado e uma pressão
média.
OS EXTRATORES DE TURBINA :
Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva, escolha de
preferência extratores centrífugos com turbina. Estes
fornecem uma pressão e um débito importantes. É
indispensável equipar as condutas de evacuação em
exaustores e máquinas de secar para evitar a condensação.
A CIRCULAÇÃO DO AR :
O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira
depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o interior,
o que compensa o volume do ar evacuado. É preferível criar
uma entrada de ar fresco colocando grelhas nos caixilhos
das janelas do que colocar um ventilador.
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
A ENTRADA DE AR :
Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco nas
divisões onde colocar um extrator. Coloque uma grelh a de
arejamento na porta da divisão, o mais longe possível do
extrator e o mais perto possível do chão, ou então deixe sob
a porta uma fenda suficiente (2 a 3 mm).
RENOVAÇÃO D O AR :
Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto, a
renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes por hora,
de acordo com a função do local. Este número obtem-se através de um
coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este as divisões
comunicantes).
DÉBITO :
Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para encontrar o
débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo dos desperdícios
nas canalizações longas ou curvas, preveja um aparelho com uma potência
ligeiramente superior ao resultado dos seus cálculos.
OS WC'S :
Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O
coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8 a 10.
Se o seu extrator estiver equipado com um temporizador,
este número é então somente de 7 a 9. O diâmetro da
conduta de evacuação será de 10 cm.
AS CASAS DE BANHO :
Para a casa de banho, escolha também um extrator para
colocar na parede ou no teto, ou um extrator para vidro. O
coeficiente de renovação do ar é aqui de 6 a 8, de 5 a 7
para um extrator com temporizador. O diâmetro da conduta
será de 10 cm ou 12,5 cm conforme o aparelho.
A COZINHA :
Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para a
cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente de
renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação será de 10
cm ou 12,5 cm.
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
FAZER A ABERTURA :
A maior parte dos extratores de encastrar estão provid os
com uma caixa retangular. Para fazer na parede a abertura
necessária, utilize um escopro e um maço. Se tiver de
partir tijolos, comece de cima para baixo para obter um
trabalho perfeito.
COLOCAÇÃO DO APARELHO :
Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do extrator
no lugar. Situe o fio elétrico em função da caixa de
derivação. Faça passar os cabos através da abertura
prevista para este efeito.
ABERTURA REDONDA :
Para efetua r numa parede uma abertura redonda (para a
passagem da conduta de evacuação), trace o círculo na
parede depois fure sobre todo o seu perímetro uma linha
contínua de furos. Se necessário, desprenda em seguida
com um martelo. Numa parede dupla, certifique-se que
alinhou bem as duas aberturas.
SAÍDA DA CONDUTA :
Na saída da conduta encontra -se uma grelha de arejamento,
montada sobre um corpo geralmente munido de pedaços
concêntricos a serrar com o diâmetro pretendido
(simplesmente com a serra de metais). Aplique silicone
sobre o contorno do último pedaço, afim de lhe dar a ligação
estanque.
A GRELHA DE AREJAMENTO :
A grelha de arejamento que se coloca no exterior da parede
(e que deve por vezes ser montada para sua proteção) está
munida de palas móveis, é o mesmo que dizer de palhetas
finas que só se abrem quando o ar é expulso para o
exterior. Fechadas elas impedem a entrada de ar fresco.
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
LOCAL :
Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-se que
ele não ficará saliente no exterior, incomodando assim o
fecho do estore. Se este problema não se puser, desmonte a
janela e deite-a, mastique ou cole por cima.
DIÂMETRO DO APARELHO :
No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da
abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5 mm do
caixilho). Indique o dentro do diâmetro com uma linha
perpendicular : é nesse ponto que deverá colocar a ventosa
do corta-vidro circular.
O CORTE DO VIDRO :
Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta -vidro,
círculos concêntricos de diâmetros decrescentes, depois,
com um diamante de vidraceiro, trace linhas no interior do
círculo.
LIBERTAR A ABERTURA :
Com o corta -vidro, bata ligeiramente a parte posterior do
vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas
apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as
aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do círculo
até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.
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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“
O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO :
Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode
simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é uma
placa triangular especial na qual um círculo está já cortado.
É necessário apenas cortar um triângulo no vidro, com o
diamante de vidraceiro.
COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO :
Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado mais
comprido, graças à junta de estanquecidade. Os dois lados
do ângulo reto são seguros por mastique. O ventilador
poderá de seguida ser montado.
LIGAÇÃO :
Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho. Ligue as
pontas do cabo flexível de alimentação a uma caixa de
derivação. Cole o cabo à janela (com uma pistola de cola).
Se o funcionamento do extrator for comandado por um
cordel, este deverá pender livremente. librement.
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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
Bricoficha 05.03
AREJAMENTO E
VENTILACAO
LISTA DE MATERIAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (V.M.C.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA
PONTUAL (V.M.P.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA
PONTUAL (V.M.P.)
COLOCAR UM EXTRATOR MURAL
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfc_pt_05_03_.htm8/3/2006 06:40:25
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
LISTA DE MATERIAL
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
CHAVE DE ALICATE
PARAFUSOS : UNIVERSAL :
Um modelo de pontas Multi-usos, ele está
intercambiáveis preparado para
adapta-se a vários apertar, cortar ou
tipos de parafusos. dobrar.
http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfm_PT_05_03_1.htm8/3/2006 06:40:30
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
V.M.C.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO :
Uma construção nova equipada com uma instalação de
aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos
necessita de um sistema de ventilação mecânica
controlada (V.M.C.). A VMC leva o ar fresco a todas as
divisões da habitação e evacua o ar saturado da
cozinha, casa de banho e WC.
RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE :
Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado.
Nos sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente
transportado através de um permutador de calor que
recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco
que entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo
permite economizar até 20%.
EVACUAÇÃO DO AR :
Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto
aspira o ar viciado que é conduzido, através de tubos
flexíveis (diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma
caixa situada no sótão, sob o telhado. De lá, o ar é
expelido para fora por uma abertura feita na cobertura
("o chapéu da cobertura").
VELOCIDADE :
O sistema de VMC deve funcionar em permanência.
Disporá de duas velocidades : a mais baixa permite o
tratamento de um débito de ar mínimo. A velocidade
de aspiração pode ser regulada divisão por divisão, a
regulação efetua-se ao nível da caixa.
AS ENTRADAS DE AR :
As entradas naturais de ar fresco não são suficientes
para alimentar um sistema de ventilação mecânica
controlada. Deverá então, colocar na fachada grelhas
de arejamento (débito de 15 a 30 m³/h), geralmente
na parte alta dos caixilhos das janelas. Algumas são
de débito de ar regulável.
V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
PRINCÍPIO :
Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a
colocação de condutas até ao sótão seria complicada.
Um extrator individual em cada divisão húmida,
colocado o mais alto possível e próximo da fonte de
poluição, é suficiente. Falamos de VMP : ventilação
mecânica pontual
O EXTRATOR HELICOIDAL :
Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma
janela ou de uma parede e sem conduta, instale um
extrator (ou ventilador, estes dois nomes designam o
mesmo aparelho) helicoidal. Estes aparelhos são
mecânicos ou elétricos, e são recomendados onde um
débito de ar (sem pressão) é necessário.
EXTRATOR CENTRÍFUGO :
Se dispõe de uma conduta de evacuação curta,
vertical ou horizontal, coloque um extrator (hélico-)
centrífugo. Coloque-o não importa em que posição, ele
permitirá renovar o ar viciado com um débito elevado
e uma pressão média.
OS EXTRATORES DE TURBINA :
Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva,
escolha de preferência extratores centrífugos com
turbina. Estes fornecem uma pressão e um débito
importantes. É indispensável equipar as condutas de
evacuação em exaustores e máquinas de secar para
evitar a condensação.
A CIRCULAÇÃO DO AR :
O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira
depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o
interior, o que compensa o volume do ar evacuado. É
preferível criar uma entrada de ar fresco colocando
grelhas nos caixilhos das janelas do que colocar um
ventilador.
V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO
A ENTRADA DE AR :
Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco
nas divisões onde colocar um extrator. Coloque uma
grelha de arejamento na porta da divisão, o mais
longe possível do extrator e o mais perto possível do
chão, ou então deixe sob a porta uma fenda suficiente
(2 a 3 mm).
RENOVAÇÃO DO AR :
Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto,
a renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes
por hora, de acordo com a função do local. Este número obtem-se
através de um coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este
as divisões comunicantes).
DÉBITO :
Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para
encontrar o débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo
dos desperdícios nas canalizações longas ou curvas, preveja um
aparelho com uma potência ligeiramente superior ao resultado dos seus
cálculos.
OS WC'S :
Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O
coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8
a 10. Se o seu extrator estiver equipado com um
temporizador, este número é então somente de 7 a 9.
O diâmetro da conduta de evacuação será de 10 cm.
AS CASAS DE BANHO :
Para a casa de banho, escolha também um extrator
para colocar na parede ou no teto, ou um extrator
para vidro. O coeficiente de renovação do ar é aqui de
6 a 8, de 5 a 7 para um extrator com temporizador. O
diâmetro da conduta será de 10 cm ou 12,5 cm
conforme o aparelho.
A COZINHA :
Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para
a cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente
de renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação
será de 10 cm ou 12,5 cm.
FAZER A ABERTURA :
A maior parte dos extratores de encastrar estão
providos com uma caixa retangular. Para fazer na
parede a abertura necessária, utilize um escopro e um
maço. Se tiver de partir tijolos, comece de cima para
baixo para obter um trabalho perfeito.
COLOCAÇÃO DO APARELHO :
Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do
extrator no lugar. Situe o fio elétrico em função da
caixa de derivação. Faça passar os cabos através da
abertura prevista para este efeito.
ABERTURA REDONDA :
Para efetuar numa parede uma abertura redonda
(para a passagem da conduta de evacuação), trace o
círculo na parede depois fure sobre todo o seu
perímetro uma linha contínua de furos. Se necessário,
desprenda em seguida com um martelo. Numa parede
dupla, certifique-se que alinhou bem as duas
aberturas.
SAÍDA DA CONDUTA :
Na saída da conduta encontra-se uma grelha de
arejamento, montada sobre um corpo geralmente
munido de pedaços concêntricos a serrar com o
diâmetro pretendido (simplesmente com a serra de
metais). Aplique silicone sobre o contorno do último
pedaço, afim de lhe dar a ligação estanque.
A GRELHA DE AREJAMENTO :
A grelha de arejamento que se coloca no exterior da
parede (e que deve por vezes ser montada para sua
proteção) está munida de palas móveis, é o mesmo
que dizer de palhetas finas que só se abrem quando o
ar é expulso para o exterior. Fechadas elas impedem a
entrada de ar fresco.
LOCAL :
Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-
se que ele não ficará saliente no exterior,
incomodando assim o fecho do estore. Se este
problema não se puser, desmonte a janela e deite-a,
mastique ou cole por cima.
DIÂMETRO DO APARELHO :
No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da
abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5
mm do caixilho). Indique o dentro do diâmetro com
uma linha perpendicular : é nesse ponto que deverá
colocar a ventosa do corta-vidro circular.
O CORTA-VIDRO CIRCULAR :
Este está munido de uma ventosa sobre o qual está
fixo um suporte que contém a ponta cortante. Regule
o comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro
óleo ou petróleo e depois faça um corte sobre o traço
do círculo, de um só movimento.
O CORTE DO VIDRO :
Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta-
vidro, círculos concêntricos de diâmetros decrescentes,
depois, com um diamante de vidraceiro, trace linhas
no interior do círculo.
LIBERTAR A ABERTURA :
Com o corta-vidro, bata ligeiramente a parte posterior
do vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas
apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as
aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do
círculo até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.
O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO :
Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode
simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é
uma placa triangular especial na qual um círculo está
já cortado. É necessário apenas cortar um triângulo no
vidro, com o diamante de vidraceiro.
COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO :
Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado
mais comprido, graças à junta de estanquecidade. Os
dois lados do ângulo reto são seguros por mastique. O
ventilador poderá de seguida ser montado.
LIGAÇÃO :
Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho.
Ligue as pontas do cabo flexível de alimentação a uma
caixa de derivação. Cole o cabo à janela (com uma
pistola de cola). Se o funcionamento do extrator for
comandado por um cordel, este deverá pender
livremente. librement.
http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_6.htm8/3/2006 06:41:14
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
Bricoficha 06.01
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
OS TUBOS DE COBRE
AS UNIÕES DE COMPRESSÃO
AS LIGAÇÕES A SOLDAR
O PVC
AS FIXAÇÕES
http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfc_pt_06_01_.htm8/3/2006 06:42:38
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
LISTA DE MATERIAL
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
CORTA-TUBOS : MAÇARICO :
Alguns modelos de Ideal par soldar os
avanço r´pido tubos em cobre,
possuem um mandril, depois de limpos com
para eliminar as palha de aço.
rebarbas no interior do
tubo.
http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfm_pt_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:44
AKI
EM REGRA GERAL
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
ALIMENTAÇÃO :
C'est A conduta principal de alimentação de uma
casa tem geralmente o diâmetro de 22 mm. As
ramificações da rede de alimentação interna, são
tubos de 15 mm, prolongados por tubos de 12 mm
de diâmetro, terminado em cada ponto de
distribuição. Um débito suficiente é, assim,
assegurado.
CONDUTAS :
Existem dem diferentes materiais : ferro
galvanizado, cobre ou pvc rigido. O tipo de uniões
depende do material : uniões especiais para tubos de
PVC (1), uniões de soldar ou uniões de compressão
para cobre (2) , e finalemente, uniões de aparafusar
para tubos galvanizados (3).
GARRAFAS DE GÁS :
O g´s butano ou propano (sob pressão) contido em
garrafas é distribuido passando por um reductor
(diferentes de acordo com o tipo e a marca) evitando
que o gás se escape demasiado depressa. Fixe o
redutor na garrafa, antes de ligar o tubo flexível.
http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:49
AKI
OS TUBOS DE COBRE
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
DIVERSOS TIPOS :
Os tubos de cobre são de dois tipos. Existem os
tubos em barras direitas rígidas (1) e os tubos em
rolo, vendidos em diferentes comprimentos. Os tubos
de cobre em rolo são maleáveis.
ONDE TRABALHAR :
Qualquer que seja o tipo de ligações que utilizar, o seu trabalho será
mais fácil e agradável se o puder efectuar na sua oficina ou num local
bem iluminado, sobre uma bancada. Uma vez feitas as ligações, pode
transportar as canalizações para o seu local.
AS UNIÕES DE COMPRESSÃO
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
TÉCNICA :
A forma mais rápida e mais prática de ligar dois tubos em cobre, é o
emprego de uniões de compressão. Esta técnica é ideal para o cobre em
barras. Para o cobre em rolos, verifique se este não está deformado,
para evitar qualquer risco de fuga.
TIPO DE UNIÕES :
As uniões de compressão existem sob diversas formas : redução,
tampão, tê, cotovelo com fixação de parede (para as condutas de gás
existem uniões de compressão especiais que eliminam qualquer risco de
fuga). A seguir encontrará a ilustração da colocação de uma união em tê.
T:
Uma união em tê permite fazer uma ramificação.
Feche primeiro a água, e deixe escorrer a água
restante nos tubos. Corte uma secção de 2 cm na
conduta existente, no local da união (com a serra de
metais ou o corta-tubos). Lime e lixe as
extremidades.
COLOCAÇÃO :
Introduza uma porca de compressão e, em seguida,
uma anilha de borracha, numa das extremidades da
canalização seccionada. Como precaução pode
aplicar, préviamente, um pouco de massa vedante
para uniões.
LIGAÇÃO :
Em seguida introduza a canalização na união em tê.
Empurre a anilha contra a união, prudentemente e
sem forçar, e aprafuse a porca, sem danificar.
Finalmente, introduza a segunda porca com a
respectiva anilha na outra extremidade da
canalização.
AS LIGAÇÕES A SOLDAR
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
TÉCNICA :
A soldadura por capilaridade é uma técnica que permite juntar duas
peças do mesmo metal ou de metais diferentes, por intermédio de uma
mistura metálica sof a forma líquida (em fusão), neste caso, uma
mistura de chumbo e estanho.
TUBO DE LIGAÇÃO :
Dois troços de condutas em cobre podem ser unidos por intermédio de
um tubo de ligação, o quel é soldado às duas extremidades para
assegurar a estanquecidade do conjunto. Este tipo de união não resite a
gradnes pressões.
LIMPEZA DO COBRE :
Corte primeiro as partes a soldar em esquadria, e
elimine as limalhas no interior e exterior do tubo,
com uma lima de meia-cana. Em seguida, lixe o
exterior dos tubos e o interior do tubo de ligação
num comprimento de 2 cm.
MASSA DE SOLDAR :
Não toque o cobre com os dedos, o que impediria a
aderência da soldadura ao metal. Com uma pequena
escova, aplique massa de soldar na extremidade do
tubo e no interior do tubo de ligação. Depois, com
um maçarico, aqueça os elementos de união e as
partes circundantes.
PROTECÇÃO :
DE forma a não danificar a parede, sobretudo no
caso em que a conduta é colocada sobre esta,
coloque, entre a parede e a união, uma placa de
protecção térmica.
FIO DE SOLDAR :
Com o fio de soldar vede a junção do tubo : a
soldadura infiltra-se. Desvie o maçarico e elimine o
excedente de solda. Deixe arrefecer.
O PVC
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
COLECTORES :
Este sistema não consiste em ‘ramificar’ a rede, mas
a efectuar a distribuição de ágau a partir de
colectores implantados na canalização existente. Os
colectores possuem 2, 3 ou 4 ligações. Preveja
sempre um para a água quente e outro para a água
fria.
LIGAÇÕES :
Pode associar vários colectores, para os juntar,
utilize uma união e teflon. Numa das extremidades
do colector, deverá aparafusar uma união para a
conduta principal, e na outra extremidade um
tampão. As abraçadeiras permitem fixar os
colectores à parede.
UNIÃO DAS CONDUTAS :
Para efectuar uma união, corte primeiro a conduta
(1) e respectiva protecção (2), no comprimento
certo. Introduza a porca de compressão (3) e a
anilha (4) no tubo cuja extremidade encaixará sobre
a extremidade (5) da união (6). Por fim, coloque a
porca junto à anilha e aperte-a com uma chave.
POLIETILENO :
Os tubos de polietileno semi-rígidos são utilizados
unicamente para água fria (por exemplo, para a
alimentação de água de garagem). As ligações são
efectuadas com uniões de compressão especificas em
latá ou em PVC. É necessário uma protecção par os
tubos colocados debaixo da terra.
http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_5.htm8/3/2006 06:43:06
AKI
AS FIXAÇÕES
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
DIVERSOS TIPOS :
Existem diferentes fixações (plásticas e metálicas),
com diferentes diâmetros. Devem ficar perfeitamente
ajustadas à conduta para evitar as vibrações. Os
grampos rápidos em nylon, pré-montados com
buchas, são práticos para fixações em betão e pedra.
DISTÂNCIA A RESPEITAR :
Duas braçadeiras vizinhas não devem estar
colocadas a uma distância superior a 1 m. Para os
ângulos utilize duas braçadeiras, fixadas, cada uma,
a 15 cm do ponto de intersecção fictício. Para tubos
de cobre ou galvanizados, preveja um declive de 0.5
cm por metro, na direcção da torneira principal.
PROTECÇÃO PARA TUBOS :
Se uma conduta tiver de atravessar uma parede ou
um soalho de cimento, deverá revesti-la com uma
protecção para tubos. O vazio existente entre a
conduta e a protecção, deverá ser preenchido com
uma matéria plástica, por exemplo espuma de
polietileno, oferecendo, assim, uma boa isolação
acústica.
ISOLAÇÃO :
Quando instalar um circuito de distribuição de água,
não esqueça que as condutas deverão ser
suficientemente isoladas, para evitar desperdícios de
calor. Os tubos de isolação flexível em espuma de
polietileno, de células fechadas, serão a solução ideal.
http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_6.htm8/3/2006 06:43:10
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
Bricoficha 06.04
MONTAR UM MÓVEL DE CASA
DE BANHO
LISTA DE MATERIAL
ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO
O MÓVEL DE CASA DE BANHO
O MÓVEL POR BAIXO DO
LAVATÓRIO
FIXAÇÃO DO MÓVEL
AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
O PLANO DE EXECUÇÃO
http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfc_pt_06_04_.htm8/3/2006 06:43:30
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
LISTA DE MATERIAL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO
http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfm_pt_06_04_1.htm8/3/2006 06:43:36
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
O ESPELHO :
O espelho é um elemento indispensável na casa de
banho. Ele deve ser suficientemente grande e
corretamente iluminado, lateralmente ou por cima. O
ou os candeeiros utilizados devem se dispostos sobre
toda a altura (ou sobre toda a largura) do espelho.
OS ACESSÓRIOS :
Além do armário de casa de banho, numerosos
acessórios indispensáveis devem encontrar-se à mão
para o utilizador do lavatório. São por exemplo para
colocação das toalhas lavadas, copo, sabonete e toalha
de rosto, ou ainda prateleiras para diversos produtos.
FURAR O AZULEJO :
Por vezes é necessário furar os azulejos para fixar
estes acessórios. Marque o local onde furar, depois
cole por cima dois bocados de fita adesiva
transparente, em cruz. Faça-lhe uma marca para
evitar que a broca (de diamante) se desvie. Fure a
baixa velocidade (300-500 rpm).
PROFUNDIDADE DO FURO :
Assim que determinar a profundidade do furo,
verifique se a bucha está completamente introduzida
na parede. Esta não deve aparecer na cerâmica, nesse
caso esta última arriscava partir-se. Se tiver de furar
paredes ocas, utilize buchas especiais.
ALTURA :
Para os utilizadores que meçam entre os 170 e 175
cm, a altura ideal do lavatório é de 85 a 90 cm. É
igualmente a altura recomendada para um lavatório
utilizado por toda a família. Para os mais pequenos
utilize um degrau especial com superfície
antiderrapante.
FIXAÇÃO DO MÓVEL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO
AS LIGAÇÕES :
Com o móvel na sua posição definitiva, pode agora
ocupar-se das ligações. Coloque o sifão sobre o
escoamento e ligue os tubos metálicos (flexíveis ou
não) da torneira às chegadas de água.
SISTEMA DE FIXAÇÃO :
Acontece que as costas do móvel de lavatório são
fechadas por um painel, em todo o caso, pode recorrer
a um sistema de ganchos de fixação freqüentemente
utilizado para as colunas. Estes ganchos encaixam-se
num dispositivo de prisão metálica colocado na parede.
Meça a distância das peças em relação aos bordos do
móvel.
MEDIÇÃO :
Coloque provisoriamente o móvel sobre o apoio e trace
o seu contorno exato na parede. Retire de seguida o
móvel e transfira, a partir do contorno, as distâncias
medidas anteriormente. Pode agora furar e colocar no
lugar as buchas destinadas aos ganchos de fixação.
OS PARAFUSOS REGULÁVEIS :
Encoste o móvel no apoio fixo à parede, depois coloque-
o, introduzindo-o, na direção das garras de fixação. No
interior do móvel, os parafusos horizontais reguláveis
permite-lhe fixá-lo bem à parede. Monte em seguida o
espelho e a iluminação.
GAVETAS E PORTAS :
Aparafuse as corrediças das gavetas e coloque-as no
lugar. As portas são fixas por dobradiças interiores
reguláveis, para afinação das mesmas : pode assim
ajusta)lãs em relação ao corpo do móvel.
AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO
VOLUMES DE SEGURANÇA :
As normas de segurança proíbem a ligação de
um aparelho elétrico, seja qual for, dentro dos
volumes chamados "volume envelope" (1) e
"volume de proteção" (2). Ou seja, lâmpadas ou
tomadas não podem ser instaladas num raio
inferior a 60 cm à volta da banheira (ou a
menos de 2,25 m por cima da banheira).
ILUMINAÇÃO :
A maioria dos móveis de casa de banho estão
equipados com um dispositivo de iluminação
encastrado de forma hermética e utilizando,
quer lâmpadas fluorescentes, quer lâmpadas de
halogéneo. Este dispositivo comporta
igualmente uma ou várias tomadas elétricas.
LIGAÇÕES :
Os aparelhos de iluminação estão (geralmente)
munidos de acessórios necessários às suas
ligações. Ligados entre eles (e segundo a sua
cor) os fios da caixa de derivação e os da
iluminação. A ligação faz-se com uma caixa de
junção e dentro da caixa de derivação.
AS LÂMPADAS FLUORESCENTES:
Se a iluminação for de lâmpadas fluorescentes,
a caixa de junção para a ligação está incluída.
Ligue os fios entre eles corretamente : preto ou
vermelho na fase, azul ou neutro e verde/
amarelo na terra. Pode de seguida colocar a
lâmpada no lugar.
O PLANO DE EXECUÇÃO
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO
ESTABELECER UM PLANO :
Antes de começar os trabalhos estude cuidadosamente a forma pela qual
poderá dispor os seus móveis na divisão. Estabeleça, portanto,
previamente um plano com a ajuda do qual pode ensaiar diversas
combinações até encontrar a melhor solução.
http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_6.htm8/3/2006 06:44:01
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
Bricoficha 06.05
A LIGAÇÃO DE UMA
MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
LISTA DE MATERIAL
A ALIMENTAÇÃO
O ESCOAMENTO
http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfc_pt_06_05_.htm8/3/2006 06:44:26
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
LISTA DE MATERIAL
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfm_pt_06_05_1.htm8/3/2006 06:44:33
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
A ALIMENTAÇÃO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA :
Para instalar uma máquina de lavar roupa deverá
dispor de uma tomada elétrica estanque com terra,
alimentada por um cabo com condutores de 2,5 mm²
e por um disjuntor de no mínimo 16 A. A tomada não
deve encontrar-se a menos de 1 m das torneiras. Um
disjuntor diferencial de 30 mA é aconselhável.
ALIMENTAÇÃO DA ÁGUA :
A máquina poderá ser alimentada de água (fria) por
uma torneira de lavatório próxima (torneira com
rosca). Os inconvenientes deste sistema são que a
alimentação tem de ser ligada e desligada a cada
utilização, e a torneira não estará acessível durante o
funcionamento da máquina.
A DERIVAÇÃO :
A máquina de lavar encontra-se com freqüência perto
de uma bacia de despejo, tendo assim a possibilidade
de utilizar um cano de ligação dito em "tê" para criar
um derivação (soldando ou com ligações de aperto).
Disporá assim de uma alimentação de água
suplementar, na qual montará uma torneira de
passagem.
A TORNEIRA DE PASSAGEM :
A torneira de passagem permitir-lhe-á fechar a água
em caso de problemas. Escolha um modelo (de
preferência com segurança) com rosca no qual o tubo
de condução da água da máquina poderá ser ligado
(com ligação de aperto). Não se esqueça de fechar a
água sempre que não utilize a máquina.
AS TORNEIRAS AUTO-PERFURADORAS :
Estas torneiras evitam que tenham de fazer uma
derivação. Elas utilizam-se em tubos de cobre ou
galvanizados. Colocam-se sem soldagem : comportam
com efeito uma abraçadeira permitindo fixa-las no
lugar e uma ponta que perfura o tubo (terá apenas
que aparafusar o dispositivo de perfuração).
http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfe_pt_06_05_1.htm8/3/2006 06:44:37
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho
O ESCOAMENTO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA
A CANALIZAÇÃO DE ESCOAMENTO :
A solução ideal é a canalização de escoamento munida
de um sifão em P ou em S que escoe para a
evacuação da casa. Com o sifão e algumas ligações,
faça uma conduta de 60 a 80 cm de altura, para evitar
que a máquina se esvazie ao funcionar (princípio dos
vasos comunicantes).
O AR :
Introduza de seguida o tubo de escoamento da
máquina num tubo vertical munido do seu sifão. O
primeiro terá um diâmetro inferior ao segundo, para
que o ar possa entrar na conduta e evitar toda a
subida da água dentro da máquina (efeito de sifão).
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Bricoficha : Tintas e vernizes
Bricoficha 03.01
PINTAR INTERIORES
LISTA DE MATERIAL
A PREPARAÇÃO
O TECTO
O TECTO
AS PAREDES
AS PAREDES
AS PLACAS DE GESSO
A MADEIRA
A MADEIRA PINTADA
O POLIMENTO
AS PORTAS
JANELAS E RODAPÉS
AS APLICAÇÕES
A ESCOLHA DE MATERIAL
A MANUTENÇÃO
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Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
PINTAR INTERIORES
TRINCHAS E ROLOS :
PINCÉIS : Escolha o rolo em
Tanto as trinchas função do tipo de tinta
como os pincéis têm e de superfície.
utilizações próprias.
TABULEIRO DE PINTURA À
PINTOR : PISTOLA:
A grelha permitirá Uma pistola elétrica
repartir uniforme- sem ar produz menos
mente a tinta do rolo. ruído que um modelo
ligado a um compres-
sor.
SOPRADOR DE AR LIXADEIRA
QUENTE : VIBRATÓRIA :
Com os acessórios, Um colector de pó ou
este aparelho facilita a ligação a um
muito a decapagem aspirador serão de
grande utilidade.
RASPADOR DE PROTEÇÕES :
TINTA : Fita adesiva e toldos
Para raspar a tinta dos de plástico evitarão a
caixilhos ou vidros. limpeza após o
trabalho.
ESPÁTULA : ESCADOTE :
Com lâmina flexível. Estará mais seguro
sobre um modelo com
plataforma.
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Bricoficha : Tintas e vernizes
A PREPARAÇÃO
PINTAR INTERIORES
REGRAS GERAIS :
A tinta decora e protege os materiais. Para trabalhos exteriores, a sua
função principal reside na proteção. Enquanto que, para paredes
interiores, tem uma função decorativa. Por esta razão não bastará a
aplicação de uma só demão, mas sim de um "tratamento" completo e
apropriado.
Deve ter em atenção :
LIBERTE O ESPAÇO :
Na véspera, de preferência, retire da sala os móveis
mais pequenso, tapetes e cortinados. Para pintar em
redor de um interruptor ou tomada, desligue o fusível
do circuito,e depois, desmonte o espelho
PROTEÇÕES :
Não há nada mais aborrecida que uma sala repleta de
manchas de tinta, depois de terminado o trabalho.
Portanto, cubra os restantes móveis com toldos de
plástico, sem esquecer o chão. Proteja os rodapés,
ombreiras e tudo o que não deve ser pintado com fita
de proteção adesiva.
PLANO DE AÇÃO :
Elabore primeiramente o seu plano de ação antes de
meter mãos à obra. Comece pelo tecto, depois as
paredes, e a seguir as madeiras. O chão, se o desejar
pintar, ficará para último lugar.
QUANTIDADE :
Calcule primeiro a superfície a pintar, e, em função do poder de
cobertura da tinta, indicado na embalagem, calcule a quantidade de tinta
necessária. Não se esqueça de incluir a superfície das janelas e das
portas. Este resultado deverá ser multiplicado por dois se aplicar duas
camadas. Para um suporte poroso, faça um cálculo por excesso. Pode
diminuir a quantidade se o suporte estiver já pintado com uma tinta
semelhante. Compre toda a tinta de uma só vez, para evitar eventuais
diferenças de tonalidade.
O TECTO
PINTAR INTERIORES
LIMPEZA :
Antes de pintar deve limpar. Se o tecto estiver
pintado com cal (se esfregar verificará que a
superfície liberta pó), lave-o com água morna com
sabão. Se a tinta lascar, será preferível eliminá-la
completamente com um raspador.
BETUME :
Encha os buracos e fissuras com betume (gesso ou
qualquer outro produto de enchimento à base de
água). Alargue primeiramente as fissuras com um
raspador normal ou triangular. Molhe com água antes
de aplicar o produto de enchimento. Aguarde a
secagem completa.
POLIMENTO :
Passe ligeiramente o tecto com lixa de grão fino,
sobretudo fissuras e buracos que acabou de encher.
Lixe o tecto manualmente, com a folha de lixa
enrolada num taco de madeira.
UM CONSELHO :
Um tecto já pintado com uma tinta acrílica, deve ser novamente pintado
com o mesmo tipo de tinta. A tinta acrílica "respira", enquanto que as
tintas de esmalte não.
PRECAUÇÕES A TOMAR :
Antes de começar a pintar, reúna o material que será necessário : rolo,
pincel, trapos, tabuleiro, um pau ou uma colher de madeira e um
escadote. Evite as correntes de ar para evitar que o pó se deposite sobre
as superfícies pintadas de fresco.
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Bricoficha : Tintas e vernizes
O TECTO
PINTAR INTERIORES
ÂNGULOS :
Comece a partir de um ângulo. Utilize um pincel na
junção da parede com o tecto : o rolo não chegará
aos cantos. Aplique a tinta ao longo dos bordos, a
uma largura de 5 cm (nunca à volta da sala, numa só
vez) . Depois, com um rolo, cubra imediatamente a
parte delimitada.
ZIG-ZAG :
Não trace linhas paralelas com o rolo, mas efectue
uma espécie de movimento em "W", para depois
voltar em sentido contrário, descrevendo um
movimento em "M" : assim conseguirá cobrir uma
parte do tecto sem levantar o rolo. Estenda bem a
camada de tinta.
DIREÇÃO :
Assim, trabalhe sempre por pequenas superfícies, ou
seja, 1 m² de cada vez. Siga na direção do lado mais
pequeno do tecto. Antes de aplicar a segunda demão,
respeite escrupulosamente o tempo de secagem
indicado pelo fabricante.
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Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES
PINTAR INTERIORES
GESSO :
No gesso deve aplicar um produto de fixação antes da aplicação da tinta
de base. Se utilizar tinta acrílica, o tratamento prévio não será
necessário. O gesso deverá estar seco e isento de gordura ou pó.
PAINÉIS DERIVADOS DA MADEIRA :
Todos os tipos de tinta se adequam a este tipo de painéis. Cubra-os
primeiramente com um produto especial para madeira, tornando as suas
superfícies menos porosas e absorventes, e com melhor aderência às
demãos posteriores.
BETUME :
Quando uma parede, antes de ser pintada, foi
revestida com papel, os buracos (deixados pelos
pregos arrancados, por exemplo) e outras
irregularidades devem ser cheios ou alisados com
betume. Se as reparações a efectuar forem grandes,
escolha um betume suficientemente elástico.
POLIMENTO :
Em seguida lixa a superfície com uma lixa de grão
não demasiado fino. Assim poderá alisar as partes
betumadas e eliminar os restos de papel de parede.
Escove cuidadosamente toda a superfície antes de
abrir a lata de tinta e prosseguir com o trabalho.
LOCAIS HÚMIDOS :
As cozinhas e casas-de-banho são, naturalmente, mais húmidas. A água
transforma-se em vapor, este condensa-se e deposita-se em forma de
água nas paredes, tectos e caixilharia.
Portanto, os locais húmidos devem ser pintados com tinta reguladora da
humidade : esta, por vezes abundante, poderá evaporar-se para o
exterior, através das paredes e tecto. Para as paredes em alvenaria
existem tintas microporosas que deixam a superfície "respirar".
VENTILAÇÃO :
Antes de pintar uma sala húmida, enxugue-a convenientemente. Abra
previamente portas e janelas, durante vários dias, para arejar. Assim
evitará que a humidade permaneça nas paredes, tectos ou caixilharias,
sob as demãos de tinta.
LAVAGEM :
A tinta para tectos pode ser de qualida de inferior à das paredes : o
tecto, geralmente, suja-se muito menos. Para as paredes, a tinta deverá,
de preferência, permitir a lavagem com lixivia neutra e ser mais
resistente, particularmente nas cozinhas e casas de banho.
AS PAREDES
PINTAR INTERIORES
TÉCNICA :
Tal como o tecto, a parede pode ser pintada com rolo
ou pincel. Aplicam-se as mesmas regras : não
carregue demasiadamente o rolo. Saiba também que
uma demão espessa não dará nunca um resultado tão
satisfatório como duas demãos finas.
JUNÇÕES :
Nos ângulos das paredes ou nas junções entre o tecto
e a parede, utilize sempre o pincel. Proceda da
mesma forma para molduras das portas e janelas.
CRUZAR :
Trabalhe a superfície com o rolo, cruzando as
passagens, sem as sobrepôr. As últimas passagens
do rolo devem ser dadas na horizontal, ou seja,
perpendicularmente às janelas.
DIREÇÃO :
Trabalhe uma superfície de 1 m² de cada vez. Com o
rolo, comece por um ângulo, do alto, traçando
bandas verticais. Faça com que as partes
sucessivamente pintadas fiquem bem sobrepostas.
PASSAGENS CRUZADAS :
Se pintar com o pincel comece pela parte superior da
parede, a toda a sua largura e até abaixo. Aplique a
tinta em pequenas passagens verticais, cruzando-as
depois com passagens horizontais, estendendo bem a
tinta. Finalmente, alise de baixo para cima.
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Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PLACAS DE GESSO
PINTAR INTERIORES
PREGOS :
Frequentemente utilizam-se placas de gesso para o
acabamento das paredes. A técnica para as pintar é
um pouco particular, sobretudo devido aos pregos e
parafusos. Os pregos devem ficar o mais enterados
possível, com a ajuda do martelo de orelhas
(carpinteiro).
BETUME :
Sobre os pregos enterrados aplique um betume
apropriado. Depois de convenientemente seco,
aplique uma segunda camada de betume, alisando
bem a superfície entre a primeira e a segunda
camada.
POLIMENTO :
Deixe o betume secar por completo e lixe com lixa
fina, efectuando movimentos circulares. A superfície
deve ficar perfeitamente plana, sobretudo fissuras e
rebordos cheios com betume.
JUNÇÕES :
As junções exigem um maior cuidado. Com uma
espátula larga aplique uma camada de betume,
alisando bem os bordos. Deixe secar, aplique uma
segunda camada, e lixe.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_6.htm8/3/2006 06:46:43
Bricoficha : Tintas e vernizes
A MADEIRA
PINTAR INTERIORES
RESINA E NÓS :
Com um canivete aquecido, elimine a resina da
madeira nova, ou esta correria o risco de, após algum
tempo, ser atacada pelos produtos quimicos da tinta
e de escorrer. Retire os nós com um formão para
madeira, e encha os buracos com pasta de madeira.
Lixe com lixa grossa.
SUB-CAPA :
As superfícies brutas que nunca foram tratadas,
devem levar uma sub-capa. Deve respeitar o tempo
de secagem antes de polir. Escolha sempre uma sub-
capa em função da demão de acabamento posterior.
POLIMENTO :
As fibras da madeira, depois de secas, têm tendência
a endireitar ligeiramente. Depois de seca, lixe a sub-
capa com lixa fina ou palha de aço. Retire toda a
poeira.
FIBRA DE MADEIRA :
Depois de encher as irregularidades com pasta de
madeira, aplique duas demãos de tinta. Em
superfícies pequenas siga a direcção das fibras. Em
grandes superfícies (como portas) pinte cruzando as
passagens, e acabe na direcção das fibras.
PARTES ESCONDIDAS :
É muito importante que, sobretudo no caso da madeira bruta, que partes
escondidas ou em contacto, por exemplo, com a parede, fiquem
correctamente protegidas. Aplique, portanto, duas demãos de sub-capa
(primário).
LOCAIS HÚMIDOS :
Os caixilhos situados em locais húmidos devem ser cobertos com tinta
que não deixe passar o ar, e composta com óleo de linhaça ou resina
sintéctica. Areje bem o local antes de pintar, para que este enxugue o
melhor possível.
A MADEIRA PINTADA
PINTAR INTERIORES
LIMPEZA :
Para limpar madeira pintada, retire a poeira e desengordure-a com água
e amoníaco (3%), sem a molhar demasiado. Deixe secar durante vários
dias. Se algumas madeiras (portas, ombreiras, janelas) estao cobertas
com espessas camadas de tinta danificada, decape-a por completo.
Só o faça se for absolutamente necessário : a madeira está melhor
protegida quanto maior a quantidade de camadas de tinta. Para eliminar
tintas mal aplicadas ou empoladas, pode utilizar um soprador de ar
quente, um produto decapante ou lixar.
MAÇARICO :
Aqueça a superficie a decapar (limpa), movimentando
ligeiramente a chama.
Atenção : o calor deverá derreter a tinta, sem
queimar a madeira. Depois de amolecida, pode retirar
a tinta com um raspador.
SOPRADOR DE AR QUENTE :
O decapante eléctrico sopra ar muito quente : não o
utilize muito perto dos vidros, para não os partir.
Utilize um raspador especial e trabalhe de cima para
baixo. Numa porta trabalhada, elimine primeiramente
a tinta da moldura e depois os recantos.
DECAPANTES QUIMICOS :
São liquidos que atacam a tinta. Estes produtos são
muito corrosivos, portanto proteja bem as mãos com
luvas de borracha e, eventualmente, os olhos com
óculos de protecção. Espalhe o decapante com o
pincel. Retire as portas para as trabalhar na
horizontal.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_8.htm8/3/2006 06:46:54
Bricoficha : Tintas e vernizes
O POLIMENTO
PINTAR INTERIORES
ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Após cada operação de polimento, ou aplicação de
tinta, deverá verificar se a superfície ficou lisa para
que a camada seguinte adira correctamente. Elimine
a poeira com uma escova macia e seca (um saco de
aspiração não é suficiente).
POLIMENTO MANUAL :
As superfícies polidas com a máquina devem ser
acabadas naturalmente, para que fiquem
perfeitamente lisas. Para isso, utilize a lixa apropriada
ao trabalho a realizar.
TIPO DE GRÃO :
O grão de 30-60 serve para o pré-polimento de superfícies não
aplainadas, assim como para a eliminação de tintas velhas. A lixa de
grão médio permite a preparação das portas, por exemplo, assim como a
decapagem de tintas velhas para uma pintura à pistola. As superfícies
ficam perfeitamente lisas.
TINTA DE BASE :
Como no caso das superfícies brutas (madeiras novas), deverá, antes de
tudo aplicar uma tinta de base, de forma a preparar a superfície para os
tratamentos posteriores. Após secagem, encha as irregularidades e lixe
de novo (de preferência á mão, para obter um resultado mais fino).
PORTAS E JANELAS :
No interior, as portas e janelas levam uma demão a mais que no
exterior. A humidade que penetra na madeira poderá assim, escapar-se
(para o exterior). A tinta (ou o verniz) não deverá tocar as juntas de
borracha das janelas, para não as danificar.
AS PORTAS
PINTAR INTERIORES
COMO PROCEDER :
Antes de pintar com o rolo superfícies grandes, tais
como portas, estenda grosseiramente a tinta com o
pincel, primeiro em linhas verticaris e de pois
horizontais. Em seguida, divida (mentalmente) a
superfície a pintar em quartos, os quais deverão ser
pintados o mais rápidamente possível.
TÉCNICA :
Estenda a tinta já aplicada, de baixo para cima,
evitando, assim, o escorrimento da mesma. Se
desmontar a porta e a colocar na horizontal (sobre
cavaletes, por exemplo), já não terá esse problema.
CANTO / ESPESSURA :
Se pintar as duas faces da porta em cores diferentes,
vai talvez hesitar quanto à cor a aplicar no canto (a
espessura da porta sobre a qual se encontra a
lingueta da fechadura) : pinte-a na mesma cor da
face da porta visivel, quando está aberta.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_10.htm8/3/2006 06:47:19
Bricoficha : Tintas e vernizes
JANELAS E RODAPÉS
PINTAR INTERIORES
POLIMENTO :
Se pintar de novo uma janela, evite eliminar a tinta
antiga com um soprador de ar quente, por causa dos
vidros. Para as superfícies maiores, convirá
certamente um produto decapante, mas o polimento
será manual. Utilize um suporte em madeira.
PASTA DE MADEIRA :
As janelas velhas podem sofrer de apodrecimento.
Retire todas as partes antigas, e em seu lugar,
aplique pasta de madeira (utilize uma espátula para o
efeito). Depois lixe.
FITA ADESIVA :
Proteja o contorno dos vidros com fita adesiva
especial, a qual permitirá pintar a direito sem pintar o
vidro. Retire a fita adesiva depois de acabar de
pintar, sem mesmo esperar que a tinta seque, caso
contrário, poderia também arrancá-la ao mesmo
tempo!
QUAL A ORDEM :
Terá melhores resultados se respeitar a ordem
seguinte : as partes horizontais (a inferior antes da
parte superior) antes das verticais.
RODAPÉS :
Os rodapés são sempre pintados em último lugar, porque estao expostos
à poeira durante todo o tempo do trabalho, e porque também podem
sofrer ligeiros danso com a passagem do aspirador. Retire-lhes toda a
poeira.
AS APLICAÇÕES
PINTAR INTERIORES
RADIADORES :
Se os radiadores (aquecimento central) ainda
funcionarem bem, lixe-os com a lixa de grão médio.
Se tiverem ferrugem, aplique-lhes primeiro um
produto de tratamento anti-ferrugem.
TINTA DE CHÃO :
Destinada a chão de betão (caves, garagens), o qual
deve ser desengordurado e liberto de poeira. Aplique
2 ou 3 demãos de tinta, com trincha ou rolo, com 24
h de inervalo entre elas. Comece no canto mais
afastado da porta.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_12.htm8/3/2006 06:47:30
Bricoficha : Tintas e vernizes
A ESCOLHA DO MATERIAL
PINTAR INTERIORES
PINCEL :
A escolha do modelo depende, naturalmente, do
trabalho a executar. Um bom pincel é feito de pêlos
maleáveis e cerrados, de um aro sólidamente fixo ao
cabo, o qual, é geralmente, em madeira envernizada.
Os pêlos arrancam-se dificilmente. Os melhores
modelos tem cerdas naturais compridas.
FORMA :
Um pincel com pêlos cortados em ponta ou uma
trincha com os pêlos cortados oliquamente, são
práticos para a realização de acabamentos (das
janelas, por exemplo). Os modelos redondos podem
ser utilizados para trabalhos de precisão.
ROLO :
Os rolos de qualidade são em lã ou pele de carneiro,
e podem ser facilmente desmontados para limpeza.
Os rolos de espuma são mais baratos mas não
permitem resultados tão bons, pois provocam o
aparecimento de bolhas de ar. São adequados às
tintas de água.
ROLOS ESPECIAIS :
Os rolos de pêlos longos são mais frequentemente
reservados às superfícies rugosas, e os rolos de
espuma às superfícies lisas. Existem tembém
modelos com o nome de "favo de mel", que dão uma
estrutura à tinta semelhante ao crepi, rolos especiais
para tectos (não pingam) e rolos para lacar.
PINTURA À PISTOLA :
Mais apropriada para trabalhos de exterior. É, no
entanto, uma técnica muito prática para o tratamento
de pequenas peças, por vezes, em relevo. Neste
caso, deverá, naturalmente, isolar bem as partes a
pintar e proteger o resto.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_13.htm8/3/2006 06:47:36
Bricoficha : Tintas e vernizes
A MANUTENÇÃO
PINTAR INTERIORES
PINCÉIS :
Pendure os pincéis novos durante 24 h, com as
cerdas dentro de óleo de linhaça, para que unam.
Depois, lave-os com água morna com sabão e passe-
os por água abundante. Deixe-os secar sem torcer os
pêlos. As trinchas em nylon são mergulhadas em
água.
LIMPEZA :
Retire a maior parte da tinta com papel de jornal.
Depois limpe pincéis, rolos, tabuleiro e respectiva
grelha com o solvente da tinta utilizada (tinta acrílica;
água; tinta de esmalte; águarrás).
SECAGEM :
Depois lave o pincel ou o rolo com água quente com
um pouco de detergente ou sabão. Pendure-os ou
deite-os, mas não os deixe nunca colocados sobre os
pêlos. Os rolos podem secar suspensos.
CONSERVAR A TINTA :
Guarde as latas de tinta num local seco e fresco. Para
conservar uma lata de tinta já aberta, assegure-se de
que esta fica hermeticamente fechada e coloque-a
sobre a tampa. Assim, haverá menos possibilidade e
formação de película.
http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_14.htm8/3/2006 06:47:42
Bricoficha : Tintas e vernizes
Bricoficha 03.04
APLICAR A TINTA
TEXTURADA
LISTA DE MATERIAL
NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
TINTA TEXTURADA DESCOLÁVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL /
HIDRÁULICA
CONSELHOS
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfc_pt_03_04_.htm8/3/2006 06:48:19
Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
APLICAR A TINTA TEXTURADA
A TRINCHA : O ROLO :
Para aplicação de tinta Escolha um rolo em
texturada é função do relevo que
"obrigatório" o uso de escolher.
uma trincha larga.
BALDE PINTOR : O RASPADOR DE
Será mais fácil para TINTA :
carregar o rolo. A sua forma triangular
é muito útil para
aumentar as fissuras a
betumar.
A TALOCHA : O MASTIQUE EM
Perfeita para aplicação CARTUCHO :
e nivelamento da tinta Preencha as fissuras
texturada grossa. com mastique
poliuretano, o qual
pode, seguidamente,
ser pintado.
O MISTURADOR DE FITA DE
TINTA : PROTEÇÃO :
Uma ferramenta muito A utilizar para
útil que se liga a um proteger as ombreiras
berbequim elétrico, e e obter contornos
serve para misturar a direitos.
tinta.
O ANDAIME : O ESCADOTE :
Escolha uma escada Com plataforma dá-
(com estabilizador, lhe mais segurança.
plataforma e rodas
anti-derrapantes) ou
um andaime.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfm_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:33
Bricoficha : Tintas e vernizes
NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA
AS EFLORESCÊNCIAS :
Os sais das paredes de tijolos dissolvem-se sob a ação
da humidade e, por isso, aparecem à supefície, o que
é pouco estético. Pode eliminá-los com uma escova
dura em nylon. As eflorescências fazem escamar a
tinta das paredes : neste caso, aplique um fixador.
OS SUPORTES "POEIRENTOS" :
Se está em presença de um suporte "poeirento" (ou
seja, assim que lhe toca, a sua mão fica coberta de
pó), escove-o, e aplique-lhe um fixador especial que
penetrará profundamente na parede e dará uma boa
aderência à tinta.
O ANTI-MUSGO :
Raspe o musgo da parede e aplique-lhe um anti-
musgo de ação profunda. Deixe actuar durante 24h,
elimine os resíduos de musgo com uma escova, e,
finalmente, aplique um fixador. As tintas texturadas
contêm, frequentmente, aditivos que combatem o
musgo e os fungos.
AS JUNTAS :
Com a ajuda de um martelo e de um escopro, suprima
as partes danificadas das juntas. Limpe a poeira e
salpique os tijolos. Betume as juntas e alise-as com
uma colher de pedreiro. Retire o excedente com uma
escova dura e deixe secar durante 6 semanas, antes
de aplicar a tinta.
AS FISSURAS :
A tinta texturada flexível recobre as pequenas fissuras.
As grandes fissuras devem ser alargadas em forma de
"V" com um raspador de tinta, e desembaraçadas de
partes não aderentes. Aplique um fixador que melhore
a capacidade de adesão da parede. Deixe secar e
encha as fissuras com um mastique elástico.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:38
Bricoficha : Tintas e vernizes
NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA
O SUPORTE :
A tinta texturada aplica-se a, praticamente, todas a superfícies :
cimento, betão, pedra, tijolo, betume antigo, madeira (em bruto ou
não), plástico. A tinta texturada permite uma decoração homogénea em
diferentes tipos de suporte.
A preparação do suporte é importante no interior, como no exterior.
Elimine as camadas de tinta antigas ou as partes soltas da parede com
um raspador de tinta, ou escova dura de nylon. Limpe o pó, lave e
desengordure.
OS SUPORTES POROSOS :
É preferível recobrir os suportes muito porosos ou
absorventes (como as placas de gesso revestidas a
cartão) com uma tinta de base isolante: a tinta
texturada é, com efeito, à base de água. Se quiser
pintar madeira, a aplicação prévia de um primário
evitará que esta absorva muita água.
O GESSO :
Esfregue ligeiramente o gesso novo com um bloco de
madeira sem arestas, e aplique-lhe, seguidamente,
uma tinta de base isolante. Se o gesso estiver pintado,
lave-o, muito simplesmente. Para as tintas satinadas
ou brilhantes, aplique uma demão que permitirá a
aderência das demãos seguintes.
A FITA DE PROTEÇÃO :
Cubra cuidadosamente com fita de proteção as
ligações com as portas, janelas e rodapés. Os
contornos ficarão mais direitos, e a limpeza posterior
será mais fácil. Pense em retirar a fita de proteção
antes que a tinta seque totalmente.
PREPARAR A SALA :
É obrigatório descolar o papel de parede da superfície
a pintar. Na véspera deve libertar a sala, o mais
posssível, de móveis, tapetes e cortinados. Desligue a
corrente elétrica e desmonte o espelho das tomadas e
interruptores.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_2.htm8/3/2006 06:48:41
Bricoficha : Tintas e vernizes
A TINTA DECORATIVA :
Quando comprar a tinta, verifique se esta é para
interiores, exteriores, ou para ambas as coisas. A tinta
texturada decorativa está reservada para interiores.
Pronta a ser usada, é geralmente inodora, e aplica-se
ao rolo numa única demão.
OS ROLOS EM ESPONJA :
Pode aplicar a tinta decorativa com a ajuda de um rolo-
esponja favo de abelha (salpicado fino) (1), ou com
um rolo esponja alveolado (salpicado grosso) (2).
Mergulhe o rolo no balde da tinta e aplique-a
abundantemente sobre a parede, efetuando
trajectórias cruzadas (sem pressionar), de forma a
lisar a tinta.
APLANAR :
Para o acabamento, pode aplanar a tinta com a ajuda
de uma espátula (1). Trabalhe em trajectórias
cruzadas, sem pressionar. O resultado obtido, idêntico
à textura de um tecido, é de beleza estética. Pode
igualmente utilizar uma esponja embrulhada em
plástico (2), para obter um mosqueado grande.
DESCOLÁVEL :
Uma particularidade apreciável da tinta texturada é a
possibilidade de a poder descolar com facilidade, o que
lhe permite renovar, com regularidade, a decoração
interior de sua casa. Na maior parte dos casos, uma
máquina de descolar a vapor e um raspador são
suficientes para retirar a tinta antiga.
O ROLO EM BORRACHA :
A estrutura dos rolos feitos em borracha resitente dão, contrariamente à
dos rolos em esponja, uma textura idêntica à tinta. Um modelo com
estrias verticais paralelas oferece um aspecto de casca de árvore.
Cruzando as passagens na diagonal, criará um desenho original.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_3.htm8/3/2006 06:48:45
Bricoficha : Tintas e vernizes
A ESPÁTULA + O ROLO :
A tinta texturada flexível pode também ser aplicada
com rolo em esponja (salpicado grosso ou salpicado
fino). Nos cantos, espalhe a tinta com uma espátula
flexível. Seguidamente, aplique o rolo o mais próximo
possível do ângulo, e a ligação de parede a parede não
apresentará qualquer alteração de textura.
A ESPÁTULA :
Um outro método consiste em espalhar a tinta com a
ajuda de uma espátula em metal inoxidável, ou em
plástico. Incline-a ligeiramente contra a parede e faça-
a subir para aplicação da tinta. Para aplanar, coloque a
espátula perpendicularmente à parede.
A TRINCHA + A LUVA :
Sobre uma tinta fresca, aplicada com rolo ou espátula,
e de textura lisa, você pode dar asas à sua imaginação
criativa : descrever círculos com uma trincha (1), ou
desenhar quartos de círculo com uma luva de borracha
rugosa (2).
XADREZ :
Dentro das variantes possíveis convem mencionar o
motivo em xadrez. Com um pente ou um raspador de
dentes espaçados, efectue, em alternância, quadrados
com estrias horizontais e verticais.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_4.htm8/3/2006 06:48:50
Bricoficha : Tintas e vernizes
CONSELHOS
APLICAR A TINTA TEXTURADA
A LIMPEZA :
A maior parte das tintas texturadas são à base de
água. Deve portanto, muito simplesmente, lavar as
ferramentas (trincha, talocha, rolos) com água
Comece por eliminar a tinta, raspando ou enxugando o
mais possível as ferramentas. Lave-as com água de
sabão, e passe-as por água antes de as pôr a secar.
AS CORES :
A tinta texturada, para além de ser um revestimento
muito decorativo, existem também em várias cores.
Existem também corantes para a tingir. Se quiser
pintar sobre a tinta texturada (somente possível ao
fim de 24 a 36 h), utilize uma tinta acrílica, que
oferece a flexibilidade e elasticidade necessárias.
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :
Depois de misturada, a tinta texturada hidráulica
dispõe de algumas horas para ser utilizada.
Recomenda-se a aplicação desta tinta,
indiferentemente do tipo desta, a uma temperatura
ambiente de 15° a 18° , para uma humidade relativa
normal. Não pinte directamente ao sol, nem em dias
de chuva.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_6.htm8/3/2006 06:48:53
Bricoficha : Tintas e vernizes
A ESPÁTULA :
Com uma espátula, você pode trabalhar a camada de
tinta à sua vontade, se esta tiver uma textura lisa. Ao
enterrar uma das arestas da espátula na tinta,
resultam marcas finas que fazem lembrar o jogo do
"mikado".
"ESFREGAR" A TINTA :
Você pode igualmente "esfregar" a tinta (estendida
numa camada lisa) com uma talocha com pregos,
horizontal e verticalmente, descrevendo cruzes ou
círculos , o que provocará "fissuras" lembrando a
casca de árvore.
O ROLO EM BORRACHA :
Este efeito de casca de árvore, assim como outros,
pode ser obtido com a ajuda de rolos especialmente
concebidos. Estes são feitos de borracha resistentes, e
a sua estrutura vai determinar o aspecto obtido. O
acabamento deve ser efectuado verticalmente.
A APLICAÇÃO :
Existe um aparelho especial destinado à aplicação da
tinta texturada hidráulica. Este aparelho, que possui
um reservatório, é accionado à mão. O movimento
balanciado efectuado pelo reservatório, permite
projectar a tinta contra a parede.
http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_5.htm8/3/2006 06:48:58
Bricoficha : Tintas e vernizes
Bricoficha 03.05
UTILIZAR OS PRODUTOS
DE DROGARIA
LISTA DE MATERIAL
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
QUADRO RECAPITULATIVO /
UTILIZAÇÕES
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfc_pt_03_05_.htm8/3/2006 06:50:41
Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
A TRINCHA : A ESPONJA :
Para aplicar os Poderá escolher entre
produtos de drogaria, as esponjas sintéticas,
utiliza-se geralmente vegetais ou naturais.
uma trincha.
A VASSOURA- O RODO DE
ESCOVA : BORRACHA :
Para limpar O rodo permitir-lhe-à
eficazmente o chão, a secar o chão lavado
vassoura-escova tem com bastante água.
pêlos muito duros.
A ESCOVA DURA : A ESPÁTULA :
Com uma escova dura A sua lâmina é rígida
de pelos de nylon, ao contrário da de
poderá eliminar uma betumadeira.
facilmente o bolor.
A MÁSCARA DE OS ÓCULOS DE
PROTEÇÃO : PROTEÇÃO :
Alguns produtos Nuca utilize os
soltam vapores produtos perigosos
tóxicos : utilize uma para os olhos sem
máscara para os óculos de protecção.
manipular.
AS LUVAS DE AS JOELHEIRAS :
PROTEÇÃO : Se tiver de trabalhar
Calce sempre luvas de joelhos, estas
para evitar todo e oferecem um certo
qualquer contacto com conforto.
os produtos irritantes
para a pele.
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfm_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:47
Bricoficha : Tintas e vernizes
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
ACETONA :
A acetona permite eliminar a tinta seca, algumas colas
e o verniz das unhas. Dissolve igualmente a cera dos
móveis. Espalhe-a bem com a ajuda de um pano ou de
um pincel, deixe-a empregnar-se bem e depois raspe
com uma espátula ou um rascador.
ÁCIDO CLORÍDRICO :
É o ácido utilizado para desentupir canos. Elimina os
restos de cimento (chamado "leite branco") na pedra,
ladrilhos ou tijolos e devolve ao mármore, em alguns
pavimentos exteriores e ao cobre oxidado o seu
aspecto original. Diluição : 20% ácido para 80% água.
AMONÍACO :
O amoníaco dissolve as gorduras (escovas de cabelo),
suprime as dedadas, as nódoas de sumo de fruta ou
sangue seco sobre tecidos e tapetes entre outros.
Retira o brilho da cera e do verniz, facilitando a
aderência de uma nova camada. Deverá ser muito
diluído.
VIOCHENE :
Vendido antigamente em grãos da casca de noz, ao
qual se adicionava água a ferver, encontra-se hoje em
dia pronto a utilizar. É um colorante natural da
madeira. É preferível aplicar várias camadas diluídas
em vez de uma camada não diluída para obter uma
cor mais forte.
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:51
Bricoficha : Tintas e vernizes
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
O DESENTUPIDOR :
Os desentupidores para canos de escoamento e sifões
são por vezes muito agressivos. Mas existem também
produtos biológicos e naturais, por exemplo : pastilhas
contendo bactérias vivas. Uma vez colocadas estas
reproduzem-se ao longo das canalizações com
resultados duráveis.
CREOLINA :
Este produto é bactericida e desinfetante. Utiliza-se
por exemplo : para a limpeza de caixotes de lixo, de
sanitários, estábulos e fossas sépticas. Deve-se-lhe
adicionar água: obtendo-se assim, uma substância
(tóxica) de aspecto leitoso.
DILUENTE CELULOSO :
Este produto (contendo acetona é muito inflamável)
dilui as tintas celulosas : suprime as manchas
(frescas) de tinta e mastique e limpa ferramentas de
pintar danificadas pelas tintas endurecidas, ou ainda o
chão, vidro e faiança. Atenção : ataca também tintas
secas.
DILUENTE SINTÉTICO :
É um diluente para tintas e vernizes sintéticos, assim
como para os produtos à base de alcatrão. Utiliza-se
para limpar pincéis ou pistolas de pintura, assim como
as superfícies a pintar. Atenção : este produto é muito
inflamável e bastante tóxico.
ÁGUA DESTILADA :
Reserve a água destilada para o enchimento de
baterias ou acumuladores, reservatórios de limpa-
vidros (junte álcool de queimar), radiadores de
automóveis (com o anti-congelante), ferros de
engomar a vapor e descoladores a vapor : desta forma
nenhum deles ganhará calcário. Poderá também com
ela pulverizar as plantas.
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_2.htm8/3/2006 06:50:54
Bricoficha : Tintas e vernizes
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
ESSÊNCIA DE LIMPEZA :
Aplica-se este produto para a limpeza de roupas ou
tecidos manchados de óleo, de gordura ou de tinta. O
seu cheiro desaparece completamente depois da
secagem. Atenção : a essência de limpeza é muito
inflamável.
A TEREBINTINA :
Para oferecer uma nova frescura aos móveis
encerados, utilize terebintina que se aplica com um
pano suave. Aplica-se igualmente este produto para
diluir tintas e vernizes a óleo, assim como preparados
para envernizar e encerar.
O ÓLEO DE LINHAÇA :
Este dá flexibilidade às pinturas a óleo, bem como à
massa de vidraceiro. Aplica-se também, adicionando
2% de secante, sobre ladrilhos de terra cozida não
esmaltados, tijolos, calcetamentos e outros materiais
porosos para os nutrir e fazer brilhar.
O ÓLEO DE LINHAÇA :
É o lubrificante de mecanismos e engrenagens de
precisão, como são os de máquinas de costura e de
relojoaria. aplicado sobre metal, preserva contra a
ferrugem (por exemplo sobre a parte metálica das
ferramentas). Outra utilização muito específica : a de
lubrificante para a perfuração do vidro.
A LIXÍVIA DE SODA :
A soda cáustica adicionada com água (lixívia de soda)
utiliza-se para eliminar tintas e vernizes, assim como
para desengordurar fornos e tabuleiros de cozinhar.
Poderá ser utilizada para desentupir canalizações.
Aplicada sobre um móvel de carvalho dar-lhe-á um
aspecto de antigo.
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_3.htm8/3/2006 06:50:57
Bricoficha : Tintas e vernizes
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
O PETRÓLEO (ILUMINANTE) :
É o combustível dos aquecedores a petróleo.
Adicionado ao gasóleo industrial, impede-o de congelar
a temperaturas baixas (medida preventiva : 10%, em
caso de temperaturas muito baixas : 30%). Encha o
depósito até meio, deite o petróleo e depois ateste. O
petróleo limpa metais e peças mecânicas.
O TRILOROETILENO :
Este dissolvente desengordura eficazmente vestuário e
tapetes (gordura, alcatrão e óleo). Deixe secar a
nódoa, cubra-a com uma camada de manteiga para a
amolecer, (deixe o tecido impregnar-se bem). Limpe
em seguida com o tricloroetileno. Este produto utiliza-
se também, para metais e ferramentas de pintura.
O "WHITE-SPIRIT" :
O "White-spirit" é um excelente diluente para tintas a
óleo ou sintéticas. (Nunca exceda 10 a 20% do volume
total). Serve também para limpar ferramentas de
pintura, (pincéis, rolos, pistolas, tabuleiros,...) e para
desengordurar metais.
A ESSÊNCIA DE QUEIMAR :
Este produto muito inflamável é utilizado como
combustível de decapadores térmicos de pintura ou
para alguns fogões de campismo. Nunca o utilize para
fogareiros, para acender um churrasco, nem mesmo
para diluir tinta : este produto é muito perigoso.
http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_4.htm8/3/2006 06:51:00
Bricoficha : Tintas e vernizes
UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
LIXÍVIA :
A lixívia, desinfetante muito conhecido, tem também
outras utilizações : elimina o bolor e o musgo das
paredes e coberturas. Aplique-a diluída e evite respirar
os seus vapores. Não utilize sobre tintas sintéticas.
Não a misture com outros produtos.
O PROTECTOR ANTI-GRAFFITIS :
Trata-se de um verniz que forma uma película
transparente sobre as superfícies a protejer. Impede a
penetração dos graffitis e proteje igualmente das
agressões atmosféricas. Aplique duas camadas
cruzadas com um rolo ou uma trincha, com uma hora
de intervalo.
O APAGADOR DE GRAFFITIS :
Pulverize o produto sobre os graffitis. Nas superfícies
rugosas (betão, cimento, madeira,...) deixe-o penetrar
durante 5 minutos anters de escovar. Em seguida lave
com água. Para as superfícies vidradas, pintadas (e.a.
carrosserias) ou em plástico, espere 15 a 30
segundos, depois enxugue com um pano.
SIMBOLOS E SEGURANÇA :
A maior prudência é recomendada aos
utilizadores de produtos de drogaria.
Saiba interpretar os símbolos que
figuram nas embalagens. Leia com
atenção as precauções de utilização
indicadas pelos fabricantes. Tenha
sempre à mão o número de telefone de
intoxicações 21 795 01 43.
Nunca negligêncie a segurança das
crianças. Prefira os sistemas de fecho
com tampa de segurança. Coloque os
produtos fora do seu alcance, bem altos
e se possível fechados à chave. A
conservação da maior parte destes
produtos deve ser num local
suficientemente arejado.
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QUADRO RECAPITULATIVO _ UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA
Bricoficha 03.06
COMBATER A HUMIDADE
LISTA DE MATERIAL
AS CAUSAS DA HUMIDADE
A PREPARAÇÃO
OS TELHADOS
ALGEROZ / ESCOAMENTO
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
A CAVE
OS SOLOS
QUADRO RECAPITULATIVO
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfc_pt_03_06_.htm8/3/2006 06:51:47
Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
COMBATER A HUMIDADE
RASCADOR : O MASTIQUE :
Para alargar fissuras O mastique (silicone)
das paredes, muna-se vendido em cartuchos
de um rascador aplica-se co a ajuda
triângular. de uma pistola.
A ESPUMA DE TRINCHA / PINCEL :
POLIURETANO : Escolha uma trincha
A espuma de larga para tratar as
poliuretano, com o seu paredes, goteiras e
grande poder de telhados.
expansão, é um
óptimo isolante.
O ROLO : PISTOLA DE PINTAR
Para alguns trabalhos ELÉTRICA :
a efectuar em locais Uma pistola elétrica
mais altos, um cabo "sem ar", é mais
telescópio será muito prática para o
útil. tratamento de grandes
superfícies sem
janelas.
A MÁQUINA DE COLHER DE
LAVAR A ALTA PEDREIRO E
PRESSÃO : COLHER DE
Existem acessórios JUNTAS :
que lhe permitirão Trabalhe com : a de
ensaibramento pedreiro nos ângulos e
hidráulico. juntas de dilatação, a
de juntas no
preenchimento.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfm_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:51:54
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS CAUSAS DA HUMIDADE
COMBATER A HUMIDADE
A POROSIDADE :
Água e humidade podem infiltrar-se num material e
mais rapidamente ainda se este for poroso. A água da
chuva pode infiltrar-se nas paredes devido a um mau
trabalho de alvenaria (gravidade) e a água do lençol
freático pode atravessar a parede vinda de baixo
(capilaridade).
AS MICRO-FISSURAS :
As micro-fissuras aparecem quando os diferentes materiais se dilatam
ou contraiem. A sua largura não excede os 0,2 mm mas abrem caminho
através de toda a espessura das camadas de revestimento ou das
paredes de betão.
AS FISSURAS :
As fissuras surgem na ausência de juntas de dilatação.
A sua largura pode atingir vários milímetros. Podem
atravessar toda a espessura da primeira camada e por
vezes mesmo as paredes de betão.
AS JUNTAS :
Contrariamente às fissuras, as juntas são espaços
deixados voluntáriamente abertos entre duas partes
duma construção (ou geralmente entre dois
materiais). Têm como função absorver as deformações
e evitar deste modo a aparição de fissuras.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:52:01
Bricoficha : Tintas e vernizes
A PREPARAÇÃO
COMBATER A HUMIDADE
A LIMPEZA :
É evidente que a base deverá estar bem limpa antes
da aplicação de uma protecção contra a humidade,
seja ela qual for. O ensaibramento hidráulico,
efectuado com a ajuda de uma máquina de alta
pressão, é muito eficaz para limpar paredes, chão e
telhados. (Em seguida lave e deixe secar).
O MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais sujos e pouco ou
nada soalheiros. Em quantidade excessiva, ele impede
a ventilação entre as placas de ardósia, favorece o
aumento da humidade, etc. Aplique um anti-musgo
(mesmo a título preventivo), à trincha esponja ou
pistola e lave com água.
AS SUPERFÍCIES GORDURENTAS :
Para verificar se uma superfície é gordurenta, deite-lhe
umas gotas de água. Se estas forem absorvidas ao fim
de um minuto (máximo), a superfície não é gordurenta
e a sua aderência é boa. Senão aplique com a trincha
um desengordurante (tricloroetileno por ex.), depois
lave-a.
AS TINTAS :
As tintas velhas, escamadas ou fissuradas não
permitem a aplicação de produtos hidrófugos. Para as
retirar, raspe-as ou melhor ainda, recorra ao
ensaibramento hidráulico. As tintas em bom estado
deverão ser lavadas com detergente (lave e deixe
secar). Elimine a ferrugem.
AS PAREDES FRIÁVEIS :
Suprima as partículas que se destacam das superfícies
friáveis, com a ajuda de uma escova de nylon dura.
Alargue as fissuras com o rascador triângular. Em
seguida, aplique (à trincha) uma camada de fundo que
reforçará o suporte, diminuirá a sua porosidade e
aumentará a sua aderência.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_2.htm8/3/2006 06:52:06
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS TELHADOS
COMBATER A HUMIDADE
OS TELHADOS INCLINADOS :
As telhas partidas deverão ser substituídas
rapidamente. Impregne ardósias, telhas porosas ou
fibrocimento com um produto
"respirador" (eventualmente transparente) que tapará
os poros para que a chuva e a humidade não se
infiltrem mais. Aplique o produto com pincel ou pistola.
A BORRACHA LÍQUIDA :
Os telhados planos estão sujeitos às infiltrações de
humidade. Uma vez revestidos de uma camada de
fundo são tratados com borracha líquida (aplique com
rolo, a frio, em duas camadas). A borracha infiltra-se
completamente nos poros e irregularidades e forma
uma camada estanque protectora.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_3.htm8/3/2006 06:52:09
Bricoficha : Tintas e vernizes
ALGEROZ / ESCOAMENTO
COMBATER A HUMIDADE
A MANUTENÇÃO :
Folhas, raminhos e resíduos acumulam-se nos
algerozes. Lave-os regularmente para evitar que se
entupam. Lave-os a jacto e aproveite para verificar se
a água escoa correctamente ou estagna nalguns sítios.
Endireite os locais abaulados, por ex. deslocando os
suportes.
REPARAÇÕES IMPORTANTES :
As grandes fendas devem ser tratadas com um
produto de borracha líquida a espalhar com a trincha,
em duas camadas : a primeira deverá ser diluída, mas
a segunda não (aplique depois da secagem da
primeira). Sempre que possível, reforce as junções
com tela de fibra de vidro.
COLOCAR UM RALO :
Para evitar que o cano se entupa, poderá colocar à sua
entrada, dentro do algeroz, um ralo destinado a
bloquear os resíduos maiores. Este último deverá
evidentemente, ser limpo regularmente.
A EVACUAÇÃO DA ÁGUA :
Para evitar que as águas da chuva, seguindo o seu
curso, não venham danificar sériamente as paredes e
mesmo as suas fundações, coloque no fundo do
algeroz uma curva que as desviará em direção a uma
cisterna ou em direcção a uma caixa ligada aos
esgotos.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_4.htm8/3/2006 06:52:12
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE
AS PAREDES DUPLAS :
As paredes duplas oferecem uma melhor proteção
contra a humidade. A água da chuva atravessa o
paramento exterior para se escoar no espaço vazio
intermediário, sendo assim evacuada por um avental
de chumbo e pelas junta verticais deixadas abertas. O
paramento interior permance perfeitamente seco.
O ISOLAMENTO EXTERIOR :
Uma parede plana pode ser recoberta, no exterior, por
perfis de PVC ou por placas de madeira, fixadas elas
mesmas sobre uma guarnição de madeira. Coloque
entre a parede e o recobrimento um isolante munido
de um guarda-vapor que deverá encontrar-se ao lado
da parede. Deixe espaço suficiente para a ventilação.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_5.htm8/3/2006 06:52:15
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE
AS FISSURAS SUPERFICIAIS :
O revestimendo das paredes exteriores pode
comportar pequenas fissuras superficiais. Se o seu
tamanho fôr modesto, deverá tratar rapidamente toda
a fachada com um revestimento impermeável, elástico
e recobridor anti-fissuras. Estes são geralmente de um
branco fresco.
AS FISSURAS IMPORTANTES :
As fissuras importantes deverão ser abertas com um
cinzel (com 7-8 mm de largura e 1 cm de
profundidade). Limpe-as, aspire-as e encha-as com
um mastique que possa ser pintado. A pistola
permitirá extrair o mastique do cartucho. Alise com a
betumadeira e trate a parede.
A POROSIDADE :
Aplica-se um revestimento sobre paredes pintadas ou
revestidas, depois de uma camada de fundo feita do
mesmo produto, diluído e espalhado à trincha. Ao fim
de algumas horas, já é possível aplicar uma camada
não diluída. O acabamento dependerá da ferramenta
utilizada.
Sobre uma parede de pedra ou de tijolos, passe (com
trincha, rolo ou pistola) um produto incolor
impermeabilizante. Aplique-o em duas ou três
camadas sucessivas, por pequenas superfícies,
enquanto o fundo absorve o produto até à saturação.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_6.htm8/3/2006 06:52:18
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE
A ELASTICIDADE :
A grande vantagem dos produtos de revestimento
hidrúgos relativamente às tintas, é que eles são
evidentemente muito mais elásticos e acompanham,
por conseguinte, melhor asdeformações e o trabalhar
da construção. Estes retardam claramente o
aparecimento de fissuras.
OS PRODUTOS "RESPIRANTES" :
Uma pintura ou um revestimento hidrófugo não deverá
ser impermeável, mas ao contrário, deixar escapar a
humidade em direção ao exterior, para evitar a
degradação das paredes na sua face interior. É o caso
dos produtos chamados "respirantes" (ou
microporosos).
AS CAIXILHARIAS :
As uniões entre as caixilharias e as paredes devem, se
estiverem em mau estado, ser tratadas com um
enchimento em silicone ou com espuma de
poliuretano. Esta é tão expansível que lhe é suficiente
encher metade da fenda, que estará completamente
cheia depois de secar.
AS FUNDAÇÕES :
Sob o nível do chão, utilize um produto de
impermeabilização que não forme uma película à
superfície do material, mas que penetre dentro dos
poros para neutralizar a humidade. Espalhe a primeira
camada com uma trincha macia, sobre suporte seco,
depois aplique mais 2 ou 3 camadas suplementares.
AS PAREDES ENTERRADAS :
Em caso de chuva, a água infiltra-se no chão e procura
penetrar na parede enterrada para subir. Desenterre a
parede, se possível até ao início da fundação, e limpe-
a. Aplique de seguida duas camadas de borracha
líquida, com um pincel, e torne a colocar a terra no
sitío.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_7.htm8/3/2006 06:52:21
Bricoficha : Tintas e vernizes
DRENAGEM DO SOLO :
Se fôr necessário construir uma casa sobre um terreno
húmido, coloque os drenos perfurados, (envolvidos em
fibra de côco que tem a função de filtrar e evitar que
os drenos entupam). Tenha em consideração uma
inclinação regular e cubra os drenos com areia. Ligue
os drenos à evacuação dos algerozes.
A ALTURA APROPRIADA :
A barreira de impermeabilização deverá encontrar-se
na face exterior da parede, acima do nível térreo, e
atrás do rodapé na face interior (no limite de
revestimento). A humidade do solo não deverá entrar
em contacto nem com a parede nem com o
revestimento.
CASA JÁ CONSTRUÍDA :
Se a casa foi construída sem barreira de
impermeabilização, deve fazer rasgos de escoamento
em toda a extensão da parede (com uma
rebarbadora), mas deixando, sempre depois de um
metro de rasgo efectuado, outro metro de parede
intacto, afim de não enfraquecer a construção.
A MEMBRANA :
Poderá em seguida colocar a menbrana no sítio dentro
da abertura, que tapará com argamassa. Estando esta
seca procederá da mesma forma para os intervalos
deixados. Para as paredes duplas, a membrana deverá
ser aplicada na face interior (custo elevado).
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_8.htm8/3/2006 06:52:25
Bricoficha : Tintas e vernizes
INJEÇÕES DE RESINA :
A alvenaria pode perfeitamente tornar-se impermeável através de
injecções de resinas sintéticas. Para impermeabilizar também as
camadas mais baixas das paredes, poderá efectuar uma nova barreira
de impermeabilização. Se necessário, trate também, os paramentos
interno e externo das paredes duplas.
Deverá esperar alguns meses para estar certo do êxito dos trabalhos.
Conte 5 ou 6 meses para a humidade existente nas paredes se
evaporar. Se no fim desse período constatar ainda uma humidade
anormal, repita a intervenção.
A PERFURAÇÃO :
A 15cm do chão, e de 15cm em 15cm, execute furos
inclinados, até ¾ da espessura da parede. O produto
espalha-se geralmente por um raio de 20 cm à volta
do furo. Fure se possível nas juntas verticais que
contêm menos argamassa e deixam mais facilmente
passar as resinas.
OS INJETORES :
Aspire os furos e coloque-lhes os injectores (fornecidos
em "Kits" prontos a utilizar). Estes são, nalguns casos,
providos de uma rosca permitindo aparafusá-los à
parede. Fixe-os e torne estanques as junções parede/
injector, com massa de vidraceiro.
OS VASOS DOSEADORES :
Encaixe agora os vasos doseadores nos injectores.
Coloque luvas e óculos de proteção. Deite a resina nos
vasos até que fiquem cheios. Um tubo ou os cartuchos
vazios de mastique ou silicone substituêm
prefeitamente os vasos doseadores.
A IMPERMEABILIZAÇÃO :
Depois da impregnação, e uma vez que a parede
esteja bem saturada, os furos deverão ser tapados
com argamassa hidrófuga. É preferível esperar até 6
meses para esta fase das operações, quer dizer, assim
que estiver seguro do sucesso do seu trabalho.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_9.htm8/3/2006 06:52:30
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE
AS FISSURAS :
Tanto quanto possível, lute contra a humidade exterior
da casa. No caso de problemas deverá tratar também
as paredes interiores. As fissuras superfíciais devem
ser revestidas com um produto de enchimento, e as
fendas mais importantes com mastique elástico.
AS CAIXILHARIAS :
Assegure-se de que as sua guarnições estão bem
vedadas. Na altura de colocar as guarnições, a espuma
de poliuretano oferecer-lhe-à ao mesmo tempo um
bom isolamento e uma impermeabilização satisfatória.
O SALITRE :
Os eflorescentes brancos, chamados salitre, formam-
se quando a humidade entra em contacto com o
oxigénio do ar em presença de cálcio : forma-se então
o nitrato de cálcio (salitre). É necessário portanto,
evitar o aparecimento da humidade (injeções ou
aplicações de um preparado de borracha).
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_10.htm8/3/2006 06:52:33
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE
OS LOCAIS HÚMIDOS :
Algumas divisões são húmidas devido à actividade para as quais estão
destinadas : cozinhas, lavandarias, casas de banho emesmo quartos de
dormir. A humidade dirige-se do calor para o frio, instalando-se, por
isso, nas paredes cheias, ou sobre o paramento externo das paredes
duplas.
A condensação não aparece somente no interior das janelas, mas
também nas canalizações da água, mais frias que o ambiente, estas
canalizações estão integradas na parede, a condensação pode ser
permanente, daí a aparição de zonas húmidas.
A VENTILAÇÃO :
O ar frio que entra na divisão ao aquecer fica
carregado de humidade. Para evacuar este ar saturado
de água, preveja duas aberturas de ventilação (uma
alta e uma baixa), por divisão húmida, ou dispositivos
de ventilação controlados (o ar viciado é assim
aspirado por extração mecânica e sunstituído por ar
novo).
O ABSORVENTE DE HUMIDADE :
Os locais fechados e insuficientemente arejados e
sujeitos a súbitas e importantes variações de
higrometria, podem ser protegidos por uma
absorvente de humidade com recargas ou por um
desumidificador eléctrico cujo condensador capta a
humidade ambiente para a coletar.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_11.htm8/3/2006 06:52:36
Bricoficha : Tintas e vernizes
A CAVE
COMBATER A HUMIDADE
ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO :
A água pode infiltrar-se nas paredes enterradas das caves ou garagens,
que se encontram, por isso, inundadas regularmente ou pior,
permanentemente. Em teoria poderá agir no exterior, o que lhe permite
não só prevenir a passagem mas também a infiltração da água.
Se agisse no interior impediria certamente a água de se infiltrar na cave,
mas as paredes, elas próprias permaneceriam húmidas. Todavia esta é a
solução mais prática. Em caso de contrapressão de água, espere por
começar um período seco e pela descendente do lençol de água.
AS UNIÕES :
Aplique a mesma argamassa para completar as uniões
entre paredes e chão (as uniões não podem ser
horizontais mas inclinadas). Aplique-a com a colher de
pedreiro. Ao fim de 5 a 6 horas, humedeça de novo a
fundo.
A APLICAÇÃO :
Prepare uma nova quantidade de argamassa, desta
vez com maior proporção de água e aplique em 2 ou 3
camadas (com rolo ou trincha). Respeite o tempo de
secagem indicado entre duas camadas, a fim de
permitir uma boa aderência. Humedeça antes de cada
camada.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_12.htm8/3/2006 06:52:39
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS SOLOS
COMBATER A HUMIDADE
OS VERNIZES :
Um verniz impermeável à base de poliuretano
(especial para cimento e betão) deverá ser aplicado
em 2 ou 3 camadas ( a primeira com pincel). Este
produto que não se estraga pode mesmo beneficiar de
uma acabamento "anti-derrapante", sob a forma de
areia seca espalhada sobre a segunda camada antes
da secagem.
O REVESTIMENTO DECORATIVO :
Este produto tem o aspecto da pintura e pode ser
facilmente aplicado a pincel, rolo ou psitola. Ele
endurece em contacto com a humidade do ar. É
extremamente duro e resistente, e apesar disso
elástico.
A BORRACHA LÍQUIDA :
Os ladrilhos que descolam do pavimento, as junções
bolorentas, os vestígios de humidade ou o chão
molhado por tempos de chuva, permitem a infiltração
de água no chão de casa. Elimine o revestimento
existente, aplique borracha líquida em duas camadas e
renove o revestimento.
A PELÍCULA DE POLIETILENO :
A colocação de uma película de polietileno sobre, por
exemplo, placas de poliestireno, forma uma barreira
estanque. Cola-se em seguida uma chapa
"eventualmente armada"sobre a película, depois
coloca-se um revestimento de chão. Isolamento e
ventilação combinados evitarão o aparecimento de
condensação no chão.
A CONDENSAÇÃO :
A humidade do vazio sanitário (caixa de ar) por
exemplo, é sempre superior à do ar ambiente. Se o
chão tiver furos, uma parte da ventilação efectua-se
pelo vazio sanitário (isto é devido ao efeito de
chaminé), torne-o estanque (em volta dos tubos por
ex.) com espuma de poliuretano.
http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_13.htm8/3/2006 06:52:42
Bricoficha : Tintas e vernizes
QUADRO RECAPITULATIVO
COMBATER A HUMIDADE
Bricoficha 03.07
REPARAR COM POLIÉSTER
LISTA DE MATERIAL
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CONSELHOS
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfc_pt_03_07_.htm8/3/2006 06:53:18
Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
REPARAR COM POLIÉSTER
BETUMADEIRA OU LIXADEIRA
ESPÁTULA : VIBRATÓRIA :
Existem espátulas de Utilize-a de
plástico e de metal. preferência sobre as
Escolha uma flexível. superfícies planas.
PINCEL : MARTELO :
Um pincel redondo é Um pequeno martelo
mais indicado para a servirá para dobrar os
aplicação das resinas bordos das chapas
de poliéster. enferrujadas.
TESOURA : LUVAS :
Os canhotos podem Utilize luvas para
agora encontrar proteger as mãos da
tesouras feitas para resina de poliéster.
eles.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfm_pt_03_07_1.htm8/3/2006 06:53:26
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER
O POLIÉSTER DE REPARAÇÃO :
Os produtos à base de poliéster são concebidos para a reparação de
carrosserias, barcos, pranchas de surf, tanques, caravanas, etc. Eles
aderem perfeitamente à madeira, ao metal, à pedra e a diversos
materiais sintéticos. Compõem-se geralmente de uma resina e de um
endurecedor separados.
A mistura destes dois componentes permite obter uma pasta maleável,
que seca rapidamente e oferece em seguida uma reparação muito
sólida. Naturalmente, as partes não suportantes da carrosseria podem
apenas ser reparadas deste modo (portinholas, mala, capôt, guarda-
lamas, etc).
ELIMINAR A FERRUGEM :
Retire o metal muito danificado pela ferrugem com a
ajuda de uma ponta metálica, e lixe o metal ainda
bom até o pôr a nú. Elimine também as pequenas
manchas de ferrugem. Lixe à mão ou utilize uma
lixadeira excêntrica.
PREPARAÇÃO :
Lixe também ligeiramente a pintura à volta do metal
colocado a nú. Se tiver de utilizar uma tela de vidro de
reforço, é preferível rebater os bordos do buraco para
o interior, com um pequeno martelo, para que a tela
de vidro não faça uma saliência sobre a chapa em
consequência do buraco.
DESENGORDURAR :
Depois de lixar, limpe cuidadosamente as superfícies a
tratar e desengordure-as com um diluente sintético.
Existem igualmente produtos desengordurantes
especiais que não danificam a pintura.
A TELA DE VIDRO :
Corte de seguida um pedaço de tela de vidro. Este
deverá ser um pouco maior que o buaco (de 3 cm
aproximadamente) mas com uma superfície
ligeiramente inferior áquela do metal lixado e colocado
a nú. Arredonde os ângulos da tela.
OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER
A RESINA DE POLIÉSTER :
Prepare agora a resina de poliéster adicionando-lhe 2
a 3% de endurecedor. Não faça mais quantidade do
que aquela que poderá utilizar em 5 minutos. Aplique-
a toda à volta do buraco a tapar, sobre o metal
colocado a nú.
PREPARAR A TELA :
Coloque o pedaço de tela que cortou sobre uma folha
de polietileno (um saco de plástico, por exemplo) e
revista-o de resina, com o pincel redondo, até à
saturação.
COLOCAÇÃO DA TELA :
Coloque rapidamente a tela no lugar sobre o buraco e
prense-o na resina. Utilize um pincel fino. Aplique
igualmente um pouco de resina sobre as pequenas
manchas de ferrugem à volta da tela. Elimine logo de
seguida os derrames eventuais com um pano, para
evitar estragos.
APLICAÇÃO DO MASTIQUE :
Não é necessário tapar completamente o buraco,
porque o acabamento far-se-à em seguida com a
ajuda de outro mastique, mais fino (geralmente
chamado "mastique de acabamento"). Verifique se o
mastique não faz uma saliência mas forma uma ligeira
depressão em relação à carrosseria.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_2.htm8/3/2006 06:53:37
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER
LIXAR AS FIBRAS :
Não é necessário lixar o mastique à base de fibras de
vidro. É preciso pelo contrário partir as fibras que
eventualmente se salientem. Basta esfregar a
superfície do mastique com um pano. Não se esqueça
de limpar em seguida cuidadosamente.
O MASTIQUE DE ACABAMENTO :
Depois do endurecimento do mastique de poliéster,
poderá aplicar, com a espátula, um mastique mais fino
destinado a acabamentos. Este último deve ser
igualmente misturado a um endurecedor. Poderá se
necessário espalhar um pouco sobre as pequenas
manchas de ferrugem tratadas com a resina.
O LIXAMENTO :
Uma vez o mastique endurecido, poderá lixá-lo.
Aplique ainda uma camada de acabamento, lixe-a e
recomece até que a carrosseria retome a sua forma de
origem. Lixe de preferência à mão, com um suporte e
uma lixa cada vez mais fina (grão de 320 até 800 ou
1000).
PRODUTO DE ACABAMENTO :
Limpe e desengordure o mastique. Sobre as
preparações deste tipo, os restos do lixamento e
outras desigualdades podem ser visíveis. Para as fazer
desaparecer, aplique um revestimento aerosol ultra-
fino que tenha também a funçõ de camada de
resitência. Lixe em seguida com lixa de grão P1000.
A PINTURA :
Para obter um acabamento impecável, é recomendado
utlizar a pintura em aerosol ou pintar à pistola. Proteja
todas as superfícies que não deverão ser pintadas!
Agite regularmente o aerosol. As pinturas metalizadas
devem ser envernizadas.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_3.htm8/3/2006 06:53:41
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER
DESENGORDURAR :
Comece por limpar e cuidadosamente desengordurar
as partes danificadas, incluindo a chapa em redor da
amolgadela. O desengorduramento permitirá por
conseguinte uma melhor aderência da pintura. Utilize
um diluente sintético ou um desengordurante para
carrosseria. Seque-a em seguida com um pano.
PROTEÇÃO :
Proteja a carrosseria de tal forma que só a superfície a
tratar permaneça visível. Utilize papel de jornal e fita
adesiva. Liberte espaço suficiente para poder lixar à
volta da amolgadela, e, seguidamente, pulverize a
pintura sobre uma superfície suficiente para evitar
qualquer demarcação.
LIXAMENTO :
Lixe a amolgadela para meter o metal a nu, com uma
lixa de grãos grossos (P80). Com uma lixa mais fina
(P180), lixe de seguida os bordos da superfície assim
preparada. Lixe à mão com uma folha de papel de lixa,
ou à máquina. Aspire em seguida com cuidado.
APLICAR O REVESTIMENTO :
Prepare o revestimento de acabamento : misture
resina e endurecedor nas proporções indicadas.
Atenção, este revestimento seca rapidamente, não
perca tempo. Encha a amolgadela sem esquecer que é
melhor aplicar finas camadas sucessivas do que
colocar de uma vez uma grossa espessura de
revestimento.
LIXAMENTO :
Uma vez esta primeira camada aplicada, deixe-a
secar : ela terá endurecido ao fim de 10 minutos
aproximadamente. Modele grosseiramente o
revestimento endurecido com papel de lixa de grãos
grossos e um suporte de lixa . Aplique-lhe em seguida
uma nova camada e repita a operação.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_4.htm8/3/2006 06:53:44
Bricoficha : Tintas e vernizes
CARROSSERIAS AMOLGADAS
REPARAR COM POLIÉSTER
LIXAMENTO FINO :
Lixe a parte tratada com lixa fina (grão 320-400).
Passe a mão pela superfície para verificar se o
revestimento está plano e sem irregularidades. Se
necessário, aplique uma nova camada de
revestimento. Lembre-se de aspirar sempre
cuidadosamente.
A SUB-CAPA DE AEROSOL :
Para tornar a tapar as últimas pequenas
irregularidades do revestimento, aplique uma sub-
capa que pulverizará com a ajuda de um aerosol (1 ou
2 camadas) e que permitirá igualmente uma aceitação
perfeita da laca de acabamento.
LIXAMENTO DE ACABAMENTO :
Uma vez o produto seco, elimine a "zona de borrão"
que se formou nos rebordos da superfície tratada com
alixa extra-fina (grão 800-1000). Limpe com um pano
seco. A reparação está agora pronta a ser pintada.
A PINTURA :
Para obter um acabamento perfeitamente liso, a melhor solução consiste
em pintar com aerosol ou à pistola. Prefira sempre aplicar várias
camadas finas sucessivas do que uma só camada grossa : evitará assim
saliências e lixamentos suplementares.
Sobre toda a superfície reparada, deverá aplicar a pintura numa camada
mais fina afim de evitar um relevo ou uma demarcação. Como aquando
da aplicação do revestimento aerosol, forma-se também uma "zona de
borrão" : elimine-a com massa de polir (após 48 horas).
TEMPERATURA AMBIENTE :
Se estiver bom tempo e não estiver nem vento nem
poeiras, poderá trabalhar na rua. Em tempo frio, é
preferível ficar dentro da garagem, onde terá a
possibilidade de regular a temperatura. Para a maior
parte dos produtos descritos aqui, a temperatura
ambiente ideal situa-se entre os 20 e os 25° C.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_5.htm8/3/2006 06:53:52
Bricoficha : Tintas e vernizes
CONSELHOS
REPARAR COM POLIÉSTER
PROTEÇÃO :
É aconselhável colocar uma máscara anti-poeira
quando lixar com um aparelho elétrico. A utilização de
resinas à base de fibras de vidro necessita de uma boa
proteção dos olhos e da pele. Utilizar luvas e óculos de
proteção não é um luxo.
LIMPEZA :
As resinas de poliéster colam bastante. Limpe as
trinchas e espátulas de revestimento com diluente
celuloso. Enxugue antes a trincha com um pano
embebido no diluente celuloso depois suspenda-o no
bocal de um recipiente contendo o mesmo diluente.
INFLAMÁVEL :
Os diluentes sintéticos e celulosos são produtos
ligeiramente inflamáveis. Se os utilizar, faça-o em
locais bem arejados ou melhor ainda, ao ar livre.
Fumar está proibido! Proteja a pele e os olhos e
coloque uma máscara.
http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_6.htm8/3/2006 06:53:56
Bricoficha : Tintas e vernizes
Bricoficha 03.08
RESTAURAR UM MÓVEL
LISTA DE MATERIAL
OS RETOQUES
AS REPARAÇÕES
ELIMINAR A CAMADA DE
ACABAMENTO
O LIXAMENTO
OS ACABAMENTOS
OS ACABAMENTOS
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfc_pt_03_08_.htm8/3/2006 06:54:17
Bricoficha : Tintas e vernizes
LISTA DE MATERIAL
RESTAURAR UM MÓVEL
O SUPORTE DE A LIXA :
LIXA : A granulometria, ou
Para lixar madeira de densidade do grão, é
uma forma impecável, indicada por um
utilize o suporte de número tanto mais
lixa sem arestas vivas. elevado quanto mais
fino for o papel.
A LIXADEIRA A PISTOLA DE AR
VIBRATÓRIA : QUENTE :
Um saco de Com os seus
recuperação da poeira acessórios, este
ou a ligação a um aparelho facilita muito
aspirador serão muito a decapagem.
utéis.
OS PINCÉIS : OS RASPADORES DE
Para aplicar o verniz, PINTURA :
escolha um pincel Eles permitir-lhe-ão
chato. eliminar os vernizes
escamados.
A ESPÁTULA / A PALHA DE AÇO :
BETUMADEIRA : A palha de aço
A lâmina da especial destinada à
betumadeira deve ser restauração dos
flexível, móveis não deixa
contráriamente à da riscos nem traços.
espátula (para raspar).
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfm_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:23
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS RETOQUES
RESTAURAR UM MÓVEL
OS TRAÇOS DE CORTES :
Se os cortes danificaram os veios, a madeira
apresentará rachas. Sobre uma madeira mole, aplique
um pouco de água quente com um pincel. Sobre uma
madeira dura, passe-lhe um esfregão húmido para que
a madeira humidificada, retome o seu volume inicial.
Deixe-a de seguida secar para depois lixar.
AS MANCHAS :
Se a madeira apresentar manchas brancas, molhe a
palha de aço em óleo mineral ou óleo de linhaça.
Esfregue-a nas manchas, no sentido dos veios da
madeira, depois limpe com um pano. Raspe com um x-
ato as marcas de queimaduras, depois lixe e retoque
os buracos.
AS RACHAS :
Para fazer desaparecer as rachas, encha-as com pau
de goma-laca para móveis envernizados, de cera para
móveis encerados. Aqueça os paus (por exemplo com
a pistola de soldar) para os derreter. Uma vez o
material endurecido, elimine o excedente com o
formão, depois lixe.
AS FISSURAS :
Elimine-lhes poeiras e sujidade, depois encha-as com
uma pasta de madeira de cor apropriada (com a ajuda
de uma espátula). Esta pasta comprime-se ao secar.
Aplique-lhe se necessário uma segunda camada, após
a secagem da primeira. Por fim lixe cuidadosamente a
superfície com o suporte de lixa.
O VERNIZ ESCAMADO :
Se o verniz de um móvel se escamar, ser-lhe-à
possível efectuar retoques. Aplique várias camadas de
verniz sobre as falhas (com um pincel fino), para que
forme uma camada final mais espessa que o
acabamento original. Depois lixe o excedente com lixa
fina e aplique uma última camada.
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:27
Bricoficha : Tintas e vernizes
AS REPARAÇÕES
RESTAURAR UM MÓVEL
OS BICHOS DA MADEIRA :
Os bichos da madeira provocam buracos de 0,5 a 2
mm de diâmetro. Adquira um produto de tratamento
cuja coloração seja próxima da madeira. Os pés dos
móveis são as primeiras vítimas dos bichos da
madeira. Injecte o produto para dentro dos buracos,
ele espalha-se dentro do móvel por capilaridade.
REPARAR UM PÉ PARTIDO :
Unte os dois pedaços com cola branca para madeira,
depois mantenha-os juntos (grampo ou corda). Para
reforçar a ligação, faça, ao nível da reparação, dois
furos nos quais introduzirá dois pernos (aplique então
cola de madeira por toda a união e nos furos dos
pernos). Depois da secagem, serre os excedentes.
AS UNIÕES DEFEITUOSAS :
As uniões coladas deverão ser bem limpas com um
pano e água quente. Desmonte-as, elimine-lhes a cola
e lime se necessário. Reconstitua de seguida a união,
com uma cunha à medida, mantenha-as com grampos
ou com uma corda (proteja então, a madeira com
panos).
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_2.htm8/3/2006 06:54:30
Bricoficha : Tintas e vernizes
A LIXÍVIA DE SODA :
Para eliminar a totalidade do acabamento, desmonte
todas as ferragens do móvel. Sobre a cera, o
polimento não resulta : aplique, com a esponja água
de soda (uma parte de soda para 8 partes de água),
ou com o pincel, um produto "desencerante". Deixe
penetrar depois raspe os resíduos.
A DECAPAGEM TÉRMICA :
Poderá igualmente eliminar a camada de acabamento
com a ajuda de uma pistola de ar quente. Acautele-se
ao fazer derreter a camada de verniz ou tinta para não
danificar nem queimar a madeira. Retire a tinta
derretida com a ajuda de um raspador especial.
O DESENGORDURAMENTO :
Uma vez a camada de acabamento (cera, pintura,
verniz) eliminada, poderá lixar, aspirar e
desengordurar o móvel. Para esta última operação,
utilize um dissolvente ou uma soluçao de amoníaco.
Lave por fim com água e deixe secar a madeira.
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_3.htm8/3/2006 06:54:33
Bricoficha : Tintas e vernizes
O LIXAMENTO
RESTAURAR UM MÓVEL
AS LIXADEIRAS ELÉTRICAS :
Para efectuar o grosso do lixamento, poderá utilizar
uma lixadeira vibratória ou excêntrica, mas nunca uma
lixadeira de rolo, sob pena de ver o seu móvel riscado
ou esfolado. Deverá de qualquer forma efectuar o
lixamento de acabamento à mão.
O LIXAMENTO MANUAL :
Quando lixar à mão utilize um suporte de lixa com
arestas boleadas. Este trata-se de um bloco
(geralmente em cortiça) à volta do qual se enrola a
lixa. Para as peças redondas (como os pés das
cadeiras), utilize uma lixa (de 4 cm de largura).
A ESCOLHA DA LIXA :
Escolha uma lixa como grão apropriado. O antigo
sistema de marcação da granulometria ia de 9/0 a 1, o
sistema actual vai de 50 a 600 (ou mesmo 800).
Quanto mais o número é elevado, mais o grão é
apertado (lixa fina). Lixe no sentido do veio, com lixa
cada vez mais fina.
O ACABAMENTO DO LIXAMENTO :
Uma vez a superfície bem lisa e suave ao tocar, molhe-
a ligeiramente com uma esponja, para que os poros
dilatem e absorvam a humidade. Deixe em seguida
secar a madeira e poderá lixar as falhas que se
levantarem. Depois limpe com um pano e "wite-spirit".
O TAPA-POROS :
Para as madeiras de poros grossos como o
castanheiro, a nogueira, o carvalho ou o freixo,
aplique antes um tapa-poros em pasta incolor, que
espalhará em movimentos circulares, para que penetre
inteiramente na madeira. Deixe secar durante uma
noite antes de lixar ligeiramente (com lixa fina).
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_4.htm8/3/2006 06:54:35
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL
ACLARAR A TINTA :
É possível restituir-lhe a cor de origem ou
simplesmente aclarar os móveis que se tornaram
muito escuros. Existem produtos descolorantes para
aplicar depois da decapagem química. Poderá ainda
experimentar a lixívia. Deixe secar, lixe, depois renove
a operação se necessário.
AS TINTAS DE MADEIRA :
Existem tintas para escurecer a madeira, para aplicar
antes da camada de acabamento (cera ou verniz). Elas
disfarçam os veios da madeira. Algumas tintas não
necessitam de acabamento porque contêm cera e
oferecem uma protecção anti-manchas.
A APLICAÇÃO :
Aplique a tinta com um pincel chato, para evitar que
escorra sobre os cantos dos paineis. Elimine
imediatamente os excessos com um pano limpo e
suave. Um ensaio prévio é aconselhado. Para
conservar a madeira com o seu aspecto baço original,
passe apenas uma camada de tinta.
A GOMA-LACA :
A sua técnica de aplicação é a mesma do verniz de
enchimento. Embeba um novelo de lã com o produto,
depois embrulhe-o num pano de algodão. Deite uma
gota de óleo de linhaça sobres esta bola de pano, para
evitar que se cole. O pano deverá estar sempre em
movimento assim que estiver em contacto com a
madeira.
O VERNIZ DE ENCHIMENTO :
Esfregue primeiramente toda a superfície em círculos
concêntricos (1), depois em forma de "8" (2), e, para
finalizar, no sentido dos veios (3). Pressione muito
ligeiramente no início, enquanto a bola tiver muito
líquido, depois aumente a pressão a pouco e pouco.
Aplique pelo menos 6 camadas segundo o mesmo
método.
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_5.htm8/3/2006 06:54:38
Bricoficha : Tintas e vernizes
OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL
O VERNIZ :
Aplique de início uma camada de fundo, diluída de 10
a 20% (com um pano ou um pincel). Esta camada
evitará as diferenças de tinta nos locais reparados ou
tratados com pasta de madeira. Espalhe bem o verniz
em todas as direcções para acabar com um
movimento ligeiro no sentido dos veios.
O LIXAMENTO :
Assim que a camada de verniz esteja seca (verifique
ao tocar), lixe-a com a palha de aço ou com lixa extra-
fina, depois aspire-a. Aplique a próxima camada nas 3
horas seguintes. Uma terceira camada assegura um
acabamento verdadeiramente sólido e durável.
A CERA :
Antes de aplicar a cera, passe uma camada de verniz
díluido ou mesmo goma-laca (ou verniz de
enchimento), para evitar que esta não penetre tão
profundamente na madeira. Lixe-a de seguida
ligeiramente. Espalhe seguidamente a cera (líquida ou
sólida) com uma bola de palha de aço fina.
O POLIMENTO :
Ao aplicar uma segunda camada de cera ( desta vez
com pincel), obterá um aspecto brilhante. Esta
camada, uma vez endurecida, poderá ser polida,
primeiro com um disco de polimento montado num
berbequim elétrico, depois manualmente. Encere uma
a duas vezes por ano.
http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_6.htm8/3/2006 06:54:42
Bricoficha : Construção
http://www.aki.pt/fiches/bfl_02_F.htm8/3/2006 06:55:02
Bricoficha : Construção
Bricoficha 02.02
COLOCAR PLACAS DE GESSO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAÇÃO
REVESTIR OS TECTOS
REVESTIMENTO E ACABAMENTO
REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO
DE DIVISÓRIAS
AS JUNTAS
CONSELHOS
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfc_pt_02_02_.htm8/3/2006 06:55:14
Bricoficha : Construção
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE GESSO
SERRA DE LIMA :
RECORTES : As limas de meia-cana
A serra de recortes são mais polivalentes
deve ter o tipo de que os modelos
lâminas adequado ao paralelos ou circulares.
material.
ESPÁTULA DE TALOCHA :
PINTOR : Ferramenta
Para betumar as indispensável para
placas de gesso, aplicar o gesso na
escolha um modelo parede.
bastante largo (ex. 16
cm).
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfm_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:19
Bricoficha : Construção
PREPARAÇÃO
COLOCAR PLACAS DE GESSO
CORTE :
As placas de gesso são compostas de um interior em
gesso, reforçado, nas duas faces e cantos, por uma
espessura de cartão especial. Cortam-se com um x-
ato : corte o cartão, encetando profundamente o
interior da placa. Quebre-a com um golpe rápido e
corte o cartão da outra face da placa.
SERRAR :
As placas que não são cortadas a todo o comprimento
(incluindo, por exemplo, as aberturas para portas e
janelas) devem ser serradas com um serrote. Este é
também o caso das placas revestidas de material
isolante, como o poliestireno.
PEQUENAS ABERTURAS :
As pequenas aberturas para os interruptores
eléctricos, ou outras, cortam-se com a ajuda de uma
serra de madeira, uma verruma, uma serra craniana,
ou uma serra de recortes. Esta última será muito útil
para os cortes arredondados. A ferramenta eléctrica
liberta mais poeira.
POLIMENTO :
Para eliminar irregularidades ao longo das partes
cortadas ou serradas, utilize uma lima grande ou uma
lixadeira. Esta operação é obrigatória para,
seguidamente, betumar sem problemas. Depois da
massa seca, deve também passar com a lixa para
obter um acabamento perfeito.
AS REPARAÇÕES :
Preencha as irregularidades com massa, e efectue os
acabamentos com massa para juntas. Se os estragos
forem significativos, corte a parte danificada (por
exemplo em triângulo), substituindo-a por um pedaço
de placa idêntico. Sobre o gesso nu, aplique um
primário ou massa para juntas.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:23
Bricoficha : Construção
REVESTIR OS TECTOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO
ESTRUTURA :
Para conseguir um tecto plano, é indispensável fixá-lo
a uma estrutura de madeira, paralelas ou cruzadas,
bem rectilíneas e com 47x22 mm de secção, no
mínimo. Coloque-a a uma distância de 40 cm, fixando-
as com pregos ou parafusos em cada 65 cm, pelo
menos.
FIXAÇÃO :
Fixe as placas perpendicularmente à estrutura, ou
seja, os cantos curtos no sentido do ripado. Utilize
uma escora para segurar as placas. Para tectos com
uma área grande, deverá criar juntas de ligação,
dispostas de forma desencontrada.
PREGAR AS PLACAS :
Para pregar as placas utilize um martelo de carpinteiro
(de orelhas), de forma a fazer desaparecer os pregos
no interior do gesso. Não afaste os pregos a mais de
20 cm; não os coloque a menos de 1,5 cm dos bordos
serrados ou cortados.
APARAFUSAR :
Aparafuse com uma aparafusadora eléctrica ou um
berbequim reversível. Assim, pode aplicar os parafusos
auto-perfurantes (vyflon) à profundidade desejada, e
sem
pré-perfuração. A distância entre dois parafusos não
pode ser inferior a 25 cm.
PERFIS DE ACABAMENTO :
Para colocar os perfis de acabamento que vão unir as
paredes ao tecto, desenhe primeiramente a posição da
aresta inferior na parede (pode colocar pequenos
pregos provisórios para os segurar). Aplique massa
nas duas faces e depois nos ângulos. Por fim, elimine
o excesso de massa.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_2.htm8/3/2006 06:55:27
Bricoficha : Construção
REVESTIMENTO E ACABAMENTO
COLOCAR PLACAS DE GESSO
CIMENTO-COLA :
A humidade é o inimigo das placas de gesso. Portanto,
só podem ser directamente colocadas em paredes
isentas de humidade (caso contrário deverão ser
colocadas sobre uma estrutura). Para uma colocação
directa, cole as placas com cimento-cola (se as
paredes forem suficientemente direitas).
ESTADO DA PAREDE :
O suporte deve estar firme (sem partes soltas e
poeira) para garantir a aderência do gesso. A maior
parte das superfícies empedradas não precisam de
tratamento prévio. Borrife os materiais porosos (betão
celular, tijolos) ou trate-os com um primário.
APLICAÇÃO DO CIMENTO-COLA :
Misture o cimento-cola em pó à quantidade de água
indicada. Terá cerca de 40 minutos para o utilizar.
Aplique o cimento-cola na parede, em quantidade
suficiente, ou seja, em fiadas verticais situadas a 10
ou 15 cm das arestas das placas, e também uma ou
duas fiadas na superfície das placas.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_3.htm8/3/2006 06:55:30
Bricoficha : Construção
MONTAGEM DA ESTRUTURA :
Monte as travessas ao comprimento do chão e do
tecto, com a ajuda dos meios de fixação (adaptados
aos materiais), colocados de 80 em 80 cm. Trace,
sobre as travessas, a colocação dos montantes : a
distância entre eles será exactamente igual à largura
de uma placa. Em seguida serre os montantes.
ACABAMENTO DA ESTRUTURA:
Fixe (de 80 em 80 cm) os montantes terminais contra
as paredes perpendiculares à divisória, e depois os
montantes intermédios (sigo o desenho), colocando os
pregos em viés. Utilize madeira ao alto desempenada
e seca. Portas e janelas : coloque uma travessa ao
alto e um montante de cada lado.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_4.htm8/3/2006 06:55:33
Bricoficha : Construção
AS JUNTAS
COLOCAR PLACAS DE GESSO
PREPARAÇÃO :
Não comece antes de secar e espere que a atmosfera ambiente se
aproxime das condições habituais. Retire a poeira das superfícies a unir.
Limpe as superfícies sujas (nunca com água). Encha os buracos e
irregularidades com massa para juntas.
ÂNGULOS REENTRANTES :
Aplique a massa nos dois lados do ângulo. Pegue
numa fita de malha adesiva e coloque-a sobre papel
previamente dobrado, ou numa banda em fibra de
vidro (muitas vezes auto-colante), pressionando-a no
ângulo com uma espátula. Cubra-a com uma camada
de massa (ou duas, se necessário). Limpe o excedente.
OS ÂNGULOS SALIENTES :
Pode reforçá-los com um perfil de ângulo ou uma fita
de fibra adesiva, reforçada com tiras metálicas. Corte-
a ao comprimento e dobre-a, seguindo o ângulo
desejado. Aplique massa no ângulo da parede e
pressione aí a fita (as partes metálicas viradas para o
gesso.
POLIMENTO :
Somente necessário para eliminar as irregularidades
das juntas. Lixe somente depois da massa estar
completamente seca, sem danificar as fibras de
cartão. Utilize folha de lixa ou, de preferência, uma
lixadeira eléctrica. Quanto à decoração, pode cobrir as
superfícies com tecido, pintura ou azulejos.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_5.htm8/3/2006 06:55:36
Bricoficha : Construção
CONSELHOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO
ARESTAS :
O mais frequente são as placas de gesso com arestas
biseladas ou redondas. No primeiro caso (biseladas),
as arestas permitem uma junção invisível (com
aplicação de massa para juntas). As arestas redondas
permitem uma união invisível e constituem um
elemento decorativo.
PREGOS E PARAFUSOS :
Para fixar as placas utilize pregos especiais de 31 mm,
ou parafusos auto-perfurantes de 25 a 35 mm. Os
parafusos ou pregos para placas revestidas de um
isolante, devem ultrapassar a espessura das placas em
20 mm.
http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_6.htm8/3/2006 06:55:39
Bricoficha : Construção
Bricoficha 02.03
O TRABALHO DE PEDREIRO
LISTA DE MATERIAL
OS MATEIRAIS
AS FUNDAÇÕES
AS FUNDAÇÕES
AS TÁBUAS DE PERFIL
AS TÁBUAS DE PERFIL
A ARGAMASSA
ANTES DA CONSTRUÇÃO
CONSTRUIR
CONSTRUIR
ALVENARIA
ESPESSURAS DE PAREDES
APARELHAMENTOS
PREENCHER COM ARGAMASSA
JUNTAS DIVERSAS
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfc_pt_02_03_.htm8/3/2006 06:55:58
Bricoficha : Construção
LISTA DE MATERIAL
O TRABALHO DE PEDREIRO
MARTELO DE A MARRETA :
PEDREIRO : Um martelo muito
A sua pena cortante robusto para demolir
serve para partir ou talhar tijolos e para
tijolos. trabalhos pesados.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfm_pt_02_03_1.htm8/3/2006 06:56:04
Bricoficha : Construção
OS MATEIRAIS
O TRABALHO DE PEDREIRO
ESCOLHA :
Os materiais de construção apresentam-se sob formas
diversas, tais como (entre outras) pavimentos de
betão ou blocos de betão celular, sendo os tijolos os
mais frequentemente utilizados. Existem em diferentes
formatos e qualidades.
FORMAS :
Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente fechado.
Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu comprimento, os
quais representam mais de 40% do seu volume total. Os furos de
um tijolo perfurado a toda a sua espessura ocupam somente 15 a
40% do volume total.
UM POUCO DE VOCABULÁRIO :
De acordo com a superfície visível, depois de levantada a parede, diz-se
que o tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em
atravessado (topo visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os
tijolos podem ser cortados segundo várias formas com o nome de meio
tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de tijolo, em meio tijolo para parede a travar e
meia-espessura. Existem ainda no mercado outros formatos, cujas
dimensões não correspondem ao sistema modular, mas que são
frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 - 15.3x20x24.
FORMATOS :
No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em
módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões,
acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10
cm. Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários.
AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO
FUNDAÇÕES :
Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados,
como tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o
desmoronamento da construção e reter a humidade. Para obras a
efectuar no jardim, opte por fundações superficiais em solo estável.
MATERIAL :
As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há
preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros
metálicos) e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas
progressivamente).
COLOCAÇÃO :
Para uma parede pequena, a colocação das fundações
determina-se a "olho" para a construção de um
alpendre, pregue tábuas a estacas enterradas no chão,
as quais formarão ângulos rectos.
TERRAPLANAGEM :
Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão
delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que
fez um bom trabalho, verifique se as diagonais da
figura obtida têm o mesmo comprimento. No sítio das
fundações, cabe a uma profundidade de 80 a 90 cm.
DIMENSÕES :
A largura das fundações é um factor muito importante.
Esta deve ser igual a três vezes a largura da parede
que vai construir. A largura da parede é igual à largura
do tijolo que irá utilizar.
AREIA :
Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de
fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue
a areia, de forma a torná-la mais compacta e a obter
uma base sólida.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_2.htm8/3/2006 06:56:18
Bricoficha : Construção
AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO
COFRAGEM :
Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10
cm de largura e 2 cm de espessura, as quais são
fixadas a estacas. Depois faça uma armação de aço,
de preferência com varas de 4 a 5 mm de diâmetro,
dispostas no sentido do comprimento da cofragem.
ARMAÇÃO :
Perpendicularmente sobre as varas coloque outras,
cujo comprimento será igual à largura da cofragem.
Fixe-as às outras varas com fio de arame, e com uma
distância de 15 cm entre elas. Esta armação pode ser
colocada sobre pequenas pedras ou blocos de
madeira, para evitar o contacto com o chão.
COLOCAÇÃO DO BETÃO :
Prepare o betão, na proporção de uma parte de
cimento para duas de areia grossa e três de gravilha.
Depois verta o betão. Durante esta operação utilize
um pau para mexer o betão, para que este se espalhe
bem em toda a superfície da cofragem, sem deixar
buracos.
ELIMINAÇÃO DO AR :
Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas
em vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas
de ar e, também, calcar o betão, enquanto fresco.
Depois alise a superfície com uma espátula. Deixe
secar durante vários dias.
PLACA DE FUNDAÇÃO :
Em certos casos é possível dispensar a cofragem e
deitar o betão directamente no fosso. Neste caso,
verifique com muita atenção e o betão não se mistura
com a terra, caso contrário não ficará tão sólido.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_3.htm8/3/2006 06:56:23
Bricoficha : Construção
AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO
HORIZONTALIDADE :
As tábuas de perfil devem estar perfeitamente
verticais e os suportes devem assentar
horizontalmente no chão. Verifique o nivelamento com
o fio de prumo, no lado abrigado do vento, para maior
segurança. A seguir deverá marcar na estrutura a
altura de cada fila de tijolos.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_4.htm8/3/2006 06:56:26
Bricoficha : Construção
AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO
COMPRIMENTO DA PAREDE :
A parede começa, geralmente, por um tijolo isento de
junta. Tendo os cálculos sido efectuados na base de um
tijolo mais numa junta, você deverá, para calcular o
comprimento total da parede, diminuir a espessura de
uma junta à soma do comprimento calculado
anteriormente. Marque o resultado na régua.
PONTOS DE MARCAÇÃO :
A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir
precisamente as marcas indicando a altura das fiadas
sobre os outros perfis : tijolos e juntas ficarão
perfeitamente horizontais se fizer corresponder os
traços do perfil com os da régua.
CORDEL :
Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique
um cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à
altura das primeiras marcas, com um nó ou com um
prego. Neste último caso não enterre demasiadamente
o prego, pois terá que o deslocar de uma fiada para
outra.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_5.htm8/3/2006 06:56:29
Bricoficha : Construção
A ARGAMASSA
O TRABALHO DE PEDREIRO
UNIÃO :
A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou
cal, areia e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já
preparada, tendo somente que acrescentar água.
ARGAMASSA PREPARADA :
A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura
são sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma
quantidade de água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por
exemplo, em pequenos trabalhos de reparação.
PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA :
Para empreender trabalhos de maior envergadura, a
melhor solução é alugar uma betoneira. Se quiser
misturar a argamassa com a pá, faça-o numa
superfície plana e limpa.
PROPORÇÕES DA MISTURA :
Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de
argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare
150 L de mistura, respeitando as proporções
seguintes : cimento 1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos
maciços : cimento 1; cal 0.25; areia 2.5.
MISTURA :
Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem
com a pá, até que a mistura ganhe uma coloração
homogénea.
ÁGUA :
Servindo-se da pá, dê uma forma de coroa à mistura,
dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a
mistura que se encontra nos bordos dentro da água,
até obter uma pasta homogénea. Enterre a pá na
argamassa e retire-a; se formar uma fenda, é porque
está pronta a ser utilizada.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_6.htm8/3/2006 06:56:33
Bricoficha : Construção
ANTES DA CONSTRUÇÃO
O TRABALHO DE PEDREIRO
CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS :
Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as
condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de
geada ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma
chuvada forte quando estiver na obra, pare de
trabalhar e cubra-a com uma lona ou uma tela plástica.
TESTE :
É fundamental que haja uma boa aderência da
argamassa aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste :
com a colher de pedreiro coloque uma camada de
argamassa sobre um tijolo, pressionando-a depois
contra outro tijolo. Separe-os ao fim de um minuto :
se a argamassa estiver igualmente repartida pelos
tijolos, é porque a aderência é boa.
ADERÊNCIA :
A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão demasiados
secos : molhe-os ligeiramente na véspera do trabalho. A estrutura
do tijolo também pode influenciar a aderência, por não absorverem
suficientemente a água da argamassa. Neste caso, reduza a
proporção de cal na mistura.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_7.htm8/3/2006 06:56:39
Bricoficha : Construção
CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO
APLICAÇÃO DA ARGAMASSA :
Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde
irá colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais
espessa que a junta prevista, com a ponta da colher
de pedreiro deve sulcar ligeiramente a camada de
argamassa.
COLOCAÇÃO DO TIJOLO :
Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado
perfeitamente paralelo ao cordel guia. Faça-o deslizar
sobre a argamassa, da esquerda para a direita, de
forma a empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a
colher recupere o excedente de argamassa e deite-a
para o balde.
O SEGUNDO TIJOLO :
Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro
tijolo, numa camada um pouco mais espessa que a
junta vertical prevista. Faça também deslizar o
segundo tijolo lateralmente na argamassa e batendo-
lhe com o cabo da colher. O tijolo deve ficar paralelo
ao cordel e a 1 mm de distância deste.
A SEGUNDA FIADA :
Depois de construída a primeira fiada, a régua de
medida horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda
fiada. Para tal, com giz ou com lápis, transfira para os
tijolos da primeira fiada a colocação exacta dos tijolos
da segunda fiada, com a ajuda da régua.
PAREDE INCLINADA :
Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução dos
primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os tijolos em
posição inclinada. Portanto, não se esqueça de verificar
regularmente a verticalidade com uma régua.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_8.htm8/3/2006 06:56:45
Bricoficha : Construção
CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO
TIJOLOS CURVADOS :
Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem
uma forma irregular, coloque-os com a parte abaulada
para cima e as extremidades no alinhamento do
cordel : assim, poderá colocar correctamente as fiadas
seguintes.
COLHER DE PEDREIRO :
É sempre necessário a utilização de uma colher de
pedreiro apropriada. Destros e canhotos devem
certificar-se de que escolheram o modelo que lhes
convém. Os primeiros terão mais facilidade a construir
da esquerda para a direita, e os segundos no outro
sentido.
JUNTAS :
Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa
das juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para
isso é necessário que a argamassa ainda não esteja
muito rija. Não se esqueça das juntas colocadas às
extremidades da parede, colocadas contra as tábuas
de perfil.
CORTAR TIJOLOS :
Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na
horizontal, coloque o escopro no sítio do corte e bata-
lhe com a marreta, ou então, com o escopro, entalhe
ligeiramente o tijolo sobre a linha. Aplique um golpe
seco para separar as duas partes.
REBARBADORA :
Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou para
pequenas quantidades, um berbequim equipado com um disco de
cortar pedra. Tome as precauções necessárias : use óculos de
segurança.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_9.htm8/3/2006 06:57:06
Bricoficha : Construção
ALVENARIA
O TRABALHO DE PEDREIRO
MEIA ESPESSURA :
Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura.
Para os cortar, retiram-se pequenas quantidades de
matéria com o escopro, fazendo girar o tijolo.
UNIÕES E ÂNGULOS :
A união de duas paredes exige uma junção sólida, que
se consegue por meio de tijolos comuns às duas
paredes. Para os ângulos rectos, o aparelhamento
mais simples é o Designado de dente ou de espigão,
não sendo preciso cortar os tijolos.
ACABAMENTO :
Para preservar o topo da parede e torná-la mais
estanque (sobretudo para as paredes exteriores de
jardim, ...) é necessário um acabamento ou um último
assentamento de tijolos rijos, normalmente colocados
de cutelo, com a face de parede visível, ligados por
uma argamassa muito sólida.
FIADA :
Para construir uma fiada de tijolos colocados em
cutelo, faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma
camada de argamassa sobre a última fiada, depois
barre a face de assento do tijolo, sem ultrapassar os
bordos : corte o excedente em "bisel". Coloque o tijolo
no lugar, fazendo-o deslizar sobre a argamassa.
FERROS :
Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos (ferros), que
deverão ficar presos na juntas de argamassa e a uma distância de
60 cm entre si. Ferros direitos também podem ser utilizados para
reforçar a união entre duas paredes.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_10.htm8/3/2006 06:57:14
Bricoficha : Construção
ESPESSURAS DE PAREDES
O TRABALHO DE PEDREIRO
PAREDES DE UM TIJOLO :
Estas paredes têm por espessura o comprimento de
um tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou
uma viga. A regulação da humidade, assim como o
isolamento térmico, são melhores que no caso
precedente, se bem que as paredes duplas obtenham
os melhores resultados.
PAREDES DUPLAS :
Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de
meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um
material isolante. Estas paredes são ligadas uma à
outra com ferro. A sua resistência é comparável à das
outras paredes.
DIREÇÃO :
Se tiver que construir uma parede com uma espessura superior a
um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro construir a
fiada da frente (da esquerda para a direita), e depois, no retorno, a
fiada de trás (da direita para a esquerda).
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_11.htm8/3/2006 06:57:18
Bricoficha : Construção
APARELHAMENTOS
O TRABALHO DE PEDREIRO
APARELHAMENTOS :
Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros.
A escolha de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto
estético : este tem um papel importante na solidez da construção, pelo
que deve ser adaptado em função da construção.
JUNTAS :
Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a
sua parede desmoronar-se-ia com um forte embate. Posicione os tijolos em
fiadas, de forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura,
de forma a garantir a solidez da
obra.
MEIO TIJOLO :
O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são
colocados sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É
um aparelhamento muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos.
Permite uniões em ângulo, em "T" e em
cruz.
APARELHAMENTO VERTICAL :
Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível,
outras com o topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as
uniões em ângulo, em "T" e em cruz. As paredes construídas desta
forma têm por espessura mínima o comprimento de um tijolo.
LIMPEZA :
As juntas de ligação devem ser escavadas a uma
profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de
juntas, pouco tempo depois de ter colocado a
argamassa. Escove as superfícies cuidadosamente com
uma escova dura, de forma a eliminar todos os
vestígios de argamassa. Depois molhe a parede com
um jacto de água.
RESTOS DE ARGAMASSA :
Se não conseguir eliminar os restos de argamassa,
lave a parede com uma solução de ácido clorídrico
(uma parte para vinte partes de água). Aplique esta
solução com uma escova sobre a parede molhada
(proteja os olhos). Após alguns minutos, lave a parede
com um jacto de água potente.
JUNTAS :
Coloque argamassa sobre a talocha e encoste-a contra
a junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma
colher para juntas e, depois, dê o acabamento
escolhido por si.
JUNTAS VERTICAIS :
Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão e,
com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas juntas. Se
necessário, humedeça novamente a parede. Depois de ter feito o
enchimento das juntas, limpe a parede com uma escova macia
para eliminar restos de massa.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_13.htm8/3/2006 06:57:31
Bricoficha : Construção
JUNTAS DIVERSAS
O TRABALHO DE PEDREIRO
NATUREZA DA PAREDE :
A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado.
Geralmente, um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que
os tijolos irregulares (antigos) ficarão mais valorizados com juntas
rugosas, até mesmo escovadas.
COR :
Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de
enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação.
Se quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado
várias misturas coloridas.
JUNTAS CHEIAS :
As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São
muito resistentes e combinam bem com os tijolos de
superfície um pouco rugosa. Tornam impossível
qualquer infiltração de água na parede.
JUNTAS RECUADAS :
Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão
mais relevo à parede. Saiba que aumentam a
superfície porosa da parede, o que as torna mais
resistentes ao gelo e ao calor, mas diminuem um
pouco a solidez do conjunto, sendo também muito
sensíveis à chuva.
JUNTAS OBLÍQUAS :
Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo também
um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são muito difíceis
de executar para um principiante.
http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_14.htm8/3/2006 06:57:36
Bricoficha : Construção
Bricoficha 02.06
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM
ALGEROZ
LISTA DE MATERIAL
ALGUMAS GENERALIDADES
A COLOCAÇÃO
A MONTAGEM
A COLOCAÇÃO
AS FIXAÇÕES
OS ALGEROZES EM ZINCO
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfc_pt_02_06_.htm8/3/2006 06:57:57
Bricoficha : Construção
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfm_pt_02_06_1.htm8/3/2006 06:58:03
Bricoficha : Construção
ALGUMAS GENERALIDADES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UN ALGEROZ
ESCOAMENTO :
A água da chuva deve escoar afastada das paredes e fundações. Caso
contrário, se as fundações não estiverem bem isoladas, as paredes
começarão a ganhar humidade. O escoamento das águas pluviais faz-se
pelos algerozes e tubos de escoamento.
CONTROLE :
As abraçadeiras de fixação do algeroz e dos tubos de escoamento
exigem um controle regular, ou seja, uma vez por ano. Os suportes
ferrugentos podem conduzir à inclinação do algeroz que pode romper. A
inclinação pode modificar-se ou, até mesmo, anular-se.
DIVERSOS TIPOS :
Os dois tipos são os algerozes em "G" (meio-círculo) e
em "U" (de fundo plano). São fixos por meio de
ganchos chumbados à parede, ou fixados à cimalha
que disfarça as extremidades das vigas. Nas casas
antigas podem ser encaixados numa armação de
madeira colocada sobre calços.
INCLINAÇÃO :
A água da chuva nunca deve estagnar nos algerozes,
pelo que devem ser suficientemente inclinados. O
declive, em direcção ao tubo de escoamento, é
geralmente de 3 mm por metro de algeroz.
MANUTENÇÃO :
O algeroz enche-se rapidamente de folhas e de lixo, e
pode servir de abrigo a ninhos de pássaros. Se estiver
cheio e uma chuvada forte não o desbloquear, os
estragos serão os mesmos que se não existisse
algeroz ! A manutenção anual é, portanto
indispensável. Coloque também um ralo à entrada do
escoamento.
DIÂMETROS :
Os diâmetros dos algerozes e dos tubos de
escoamento dependem da superfície a servir, ou seja,
da área do telhado.
A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
MATÉRIA PLÁSTICA :
Para colocar um algeroz novo ou substituir um modelo antigo em zinco,
prefira uma nova instalação em plástico, geralmente em PVC. Os
algerozes em zinco devem ser soldados, o que, mesmo para uma
pessoa com experiência, não é tarefa fácil. Os algerozes, escoamentos
em PVC e seus acessórios são unidos entre si com uma cola especial ou
um mastique.
ARMAÇÃO DE MADEIRA :
Se o seu antigo algeroz estiver encaixado numa
armação de madeira, em bom estado, conserve-a para
lá colocar o novo algeroz. Caso contrário, deverá
substituir tudo por um algeroz em "G" ou em "U", fixos
por meio de abraçadeiras.
FIXAÇÃO :
Um algeroz suspenso é fixo com suporte especiais à
cimalha do telhado ou no beirado. Se retirar um
algeroz antigo em armação de madeira, geralmente
deverá colocar uma régua de margem, para impedir a
infiltração da chuva.
INCLINAÇÃO :
Uma inclinação de 3 mm por metro garantirá um bom
escoamento da água. Trace uma linha horizontal sobre
a cimalha com a ajuda do nível de bolha e cordel.
Seguidamente pregue um prego a cada uma das
extremidades e marque a altura da inclinação
pretendida, por baixo e por cima do prego de
marcação.
EXTREMIDADES :
Nas extremidades do telhado, fixe os suportes ou as
abraçadeiras com pregos galvanizados. No ponto mais
baixo colocará um elemento que possa ser ligado ao
tubo de escoamento. Este acessório tem geralmente
uma fixação, pelo que se torna indispensável a
colocação de uma abraçadeira especial.
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_2.htm8/3/2006 06:58:14
Bricoficha : Construção
A MONTAGEM
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
CORDEL :
Com um cordel, ligue o suporte colocado mais acima
ao suporte colocado mais abaixo. Assim conseguirá
alinhar as outras fixações convenientemente. Esta
operação torna-se necessária pois só as condutas
perfeitamente rectilíneas assegurarão um bom
escoamento da água.
QUANTIDADE DE SUPORTES :
A distância entre os dois suportes não pode exceder os
50cm. O ideal mesmo seria a colocação de 3 suportes
por metro. Com efeito, são os responsáveis pela
solidez do conjunto da instalação. No final, não se
esqueça de retirar o cordel.
COLECTOR :
É o elemento que geralmente se coloca a uma
extremidade do algeroz (tê de passagem esquerda ou
direita). No entanto, a sua colocação depende também
da localização dos ralos. Um colector central terá que,
evidentemente, ser aberto dos dois lados.
COMPRIMENTO :
O comprimento dos perfis em PVC varia até 1.4 mm. É
muito raro que estes correspondam com exactidão ao
comprimento do telhado. Para os cortar utilize uma
serra de metais com dentes finos. Serre na
perpendicular. Finalmente, lime cuidadosamente as
extremidades, afim de as alisar e evitar qualquer risco
de fuga.
COLOCAÇÃO :
Os elementos devem ser encaixados nos suportes por
simples pressão. Incline-os de forma a que possa
introduzir no suporte, em primeiro lugar, o lado
situado contra a parede. Para depois colocar o
elemento correctamente no seu lugar, empurre-o para
baixo.
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_3.htm8/3/2006 06:58:19
Bricoficha : Construção
A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
JUNÇÕES :
Os perfis deverão estar ligados entre si por meio de
elementos de junção. Se se tratar de uma junção
rectilínea, utilize uma simples junção munida de uma
junta de borracha estanque. Para as junções em
ângulo recto existem elementos de ângulo especiais
(exteriores ou interiores).
TERMINAIS :
Sendo os perfis abertos nas extremidades, torna-se
necessário fechá-los com terminais. Têm o mesmo
formato dos perfis e fixam-se com cola especial para
PVC.
TUBOS DE ESCOAMENTO :
Um algeroz sem tubos de escoamento não teria qualquer utilidade.
Estes devem estar também em bom estado. Tubos ou algerozes em
zinco podem ser reparados da mesma forma, mas os de PVC devem ser
substituídos de imediato.
COTOVELO :
Para calcular o comprimento do cotovelo (X), coloque
os dois elementos a ligar no chão, na mesma posição
e à mesma distância um do outro, como se estivessem
já montados. Tire o comprimento do elemento
diagonal (Y), corte-o com a serra de metais e lime as
extremidades.
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_4.htm8/3/2006 06:58:25
Bricoficha : Construção
AS FIXAÇÕES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
ABRAÇADEIRAS :
O tubo de escoamento será fixo à parede com
abraçadeiras de parafuso. Com efeito, os tubos em
PVC devem ter uma folga pois têm a tendência a se
deformar com a alteração da temperatura. Se
estiverem demasiado apertados, podem correr o risco
de se partirem ou de saírem da parede.
COLOCAÇÃO DO TUBO :
Os elementos de escoamento não são colados mas
unidos por meio de tubos de ligação (a orientar na
direcção do escoamento!). As abraçadeiras que fixam
o tubo de escoamento à parede devem ter uma
distância máxima entre si de 1 m. Se necessário, o
elemento inferior será previamente serrado à medida
certa.
COTOVELO TERMINAL :
Um cotovelo colocado na extremidade do tubo de
escoamento pode ter grande utilidade : seja para
reduzir a força do jacto de água, seja para canalizar a
água e dirigila em direcção ao ralo ou a cisternas de
recuperação.
ESCOAMENTO :
Na base do tubo de escoamento deve existir um ralo (que estará ligado
à rede de esgotos). De preferência não deixe a água escoar livremente
junto ás paredes, o que poderá ocasionar graves estragos nas fundações
e paredes em volta.
PINTURA :
Se a cor do algeroz em PVC não lhe agradar, ou se desejar modificá-la
após algum tempo, comece por desengordurar o algeroz com amoníaco
e, seguidamente, aplique um primário para PVC, de forma a facilitar a
aderência das camadas seguintes.
EM CASO DE ENTUPIMENTO :
Em caso de entupimento, será relativamente fácil abrir o ralo e limpá-lo.
Se um cano de esgoto está entupido, utilize primeiro um desentupidor
de canalizações e, depois, deite-lhe um jacto de água. Também pode
experimentar desentupi-lo com uma máquina de limpeza a alta pressão.
É importante que as canalizações subterrâneas estejam em declive, para
que o escoamento até aos esgotos se faça rapidamente. Se o declive for
insuficiente, a sujidade depositar-se-á nos tubos até à obstrução. Faça
um declive de 1 cm por metro.
OS ALGEROZES EM ZINCO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ
MATERIAL :
Mesmo que não coloque algerozes novos em zinco,
sempre pode melhorar o aspecto do antigo. Este
material é, com efeito, severamente atacado pelas
chuvas ácidas. Portanto, inspeccione cuidadosamente
a sua instalação, que poderá ter furos minúsculos ou
fissuras ao nível das juntas.
PEQUENAS REPARAÇÕES :
Os furos pequenos podem ser tapados com uma tela
indeformável revestida a betume na face superior.
Primeiro limpe o algeroz. Aqueça a tela com um
maçarico para derreter o betume. Pressione
fortemente a tela antes de a revestir com um produto
vedante.
GRANDES REPARAÇÕES :
As fugas de grande dimensão são tratadas com um
revestimento betuminoso aplicado ao pincel e em duas
camadas. Sobre o revestimento limpo, estenda a
primeira camada de revestimento diluída, e cubra
eventualmente as juntas com uma tela elástica. Após
a secagem, aplique a segunda camada, não diluída.
TRATAMENTO ANTI-MUSGO :
Assim como os telhados, os algerozes podem ser
invadidos pelo musgo, que impede o escoamento
normal da água. Os produtos destinados a prevenir o
aparecimento do musgo são também indicados para o
destruir : portanto, são preventivos e curativos.
http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_6.htm8/3/2006 06:58:37
Bricoficha : Construção
Bricoficha 04.05
COLOCAR UMA JANELA DE
SOTÃO
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
ABERTURA
A ESTRUTURA DO TELHADO
O CORTE
A MONTAGEM
O ACABAMENTO
http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfc_pt_04_05_.htm8/3/2006 06:58:57
Bricoficha : construção
SUBSTITUIR UM VIDRO
LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA JANELA DE SOTAO
SERRA DE SERROTE:
RECORTES : A qualidade do corte
Utilize de preferência depende do tipo de
um modelo com lâmina do serrote.
movimento pendular.
MARTELO DE FITA MÉTRICA :
CARPINTEIRO: Existem modelos
Segurando pela articulados e outros
extremidade do cabo com enrolamento
vai imprimir mais automático.
força ao martelo.
REBARBADORA : BERBEQUIM
Com lâminas REVERSÍVEL :
descartáveis, é uma Prefira um berbequim
ferramenta para todo que aparafuse
o tipo de trabalho. igualmente. Os
modelos sem fio são
muito práticos.
X-ATO : CHAVE DE
Le 'cutter', muni de PARAFUSOS :
lames jetables, est Existem modelos com
utile pour toutes pontas de aparafusar
sortes de travaux. intercambeáveis.
ESCADA / ESQUADRO :
ESCADOTE : A sua Permitirá traçar ou
escada deve ser verificar os ângulos
perfeitamente estável. retos.
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Bricoficha : Construção
A ESCOLHA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
MATERIAL :
As janelas de sótão são normalmente em madeira, sendo os elementos
exteriores protegidos por perfis em alumínio lacado. A madeira é tratada
contra insetos e humidade. Em geral, as janelas são vendidas pintadas
ou envernizadas.Se desejar janelas que necessitem de pouca
manutenção (à exceção da lavagem regular), opte por um dos modelos
feitos unicamente em PVC, cujas partes expostas às intempéries e aos
raios UV estão protegidas por uma resina acrílica inalterável.
VENTILAÇÃO :
Muitos modelos apresentam uma vantagem
apreciável : podem ficar ligeiramente entreabertos, o
que permite arejar a sala sem deixar passar a chuva.
Existem mesmo modelos com uma aba de ventilação
que deixa passar o ar, mesmo com a janela fechada.
CONDENSAÇÃO :
A higrometria e a condensação estão interligadas. Quanto maior a
humidade do ar, mais este se condensa sobre as superfícies frias. Para
evitar ou limitar este fenômeno o mais possível, recomenda-se a
colocação de uma fonte de calor sob a janela, não esquecendo a devida
ventilação.
VIDROS :
No que respeita a vidros, as possibilidades de escolha são numerosas :
duplos ou triplos, com isolamento térmico ou acústico. renforce ou
isolation acoustique renforce , etc.
ÂNGULO DE VISÃO :
A altura de colocação da janela depende do declive do
telhado (de15 a 70°). Para um ângulo de visão
agradável, a janela deve ser colocada mais alta num
telhado com um declive suave, que num de inclinação
acentuada. Para além disto, a parte envidraçada deve
representar, pelo menos, 10% da superfície do chão
da sala.
MODELOS :
A janela basculante (GGL) com abertura rotativa (até
180°), abre-se por cima e pode ser instalada na zona
inferior do telhado. A janela rotativa de abertura em
projeção (GHL), abre-se para o exterior e foi
especialmente concebida para os telhados de fraca
inclinação.
ABERTURA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
ALTURA :
É muito agradável poder ter uma boa vista, tanto na
posição sentada com em pé. Para isso, a distância
mínima do chão ao parapeito da janela deverá ser de
0.90 cm. A altura sob o caixilho aberto deverá ser
superior a 1.80 m. As janelas para telhados de baixo
declive devem, portanto, ser colocadas mais altas que
as outras.
QUANTO ?
Se decidir colocar uma janela pequena entre duas
vigas - que portanto, não terá que serrar - a sua
tarefa será bem mais fácil. Neste caso, e para que a
luminosidade seja suficiente, pode, colocar, lado a
lado, mais janelas deste tipo.
ABERTURA :
Faça a abertura de forma a evitar ao máximo o corte
das telhas. Para isso, faça primeiro uma abertura com
cerca de 50x50 cm, através da qual passar a cabeça e
os ombros, de forma a examinar o telhado do interior
da sala.
EXTERIOR :
Retire as telhas, a fim de poder marcar a colocação do
aro na face exterior do telhado (dimensões exatas :
ver as instruções de montagem). O rebordo das telhas
da fila superior, assim como o rebordo lateral servirão
de orientação para marcar a colocação do aro.
INTERIOR :
Será bem mais seguro e mais simples permanecer no
interior para executar os trabalhos. Coloque pregos ou
perfure o painel de isolamento nos cantos onde irá ser
colocado o aro. Unindo-os seguidamente com um
cordel, ou tracejando com um lápis. O vão da janela
ficou, assim, determinado.
A ESTRUTURA DO TELHADO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
TELA IMPERMEABILIZANTE :
É necessário a colocação sob as telhas de uma tela
impermeabilizante e, eventualmente, também, de uma
tela isoladora, tal como a lã mineral. Com o x-ato
corte uma abertura na tela, deixando de cada lado 10
cm. Isto vai facilitar o seguimento das operações.
PAINEL DE ISOLAMENTO :
Sob as telhas encontra-se, com frequência, um painel
de isolamento feito de um material muito leve, o qual
atua como uma camada estanque suplementar. Este
tipo de painel corta-se, muito simplesmente, com uma
serra manual, uma serra de recortes, ou mesmo, com
uma serra circular.
VIGAS :
Se instalar janelas grandes, provavelmente será
obrigado a cortar uma parte da viga. Neste caso,
prolongue os traços da colocação da janela par lá da
(s) viga(s) a cortar, até à viga seguinte.
CORTAR :
O traço sob a viga a cortar deve ser feito na face e nos
lados da mesma. Utilize um esquadro para o ajudar
nesta operação, obtendo, assim, um corte com
precisão. Atue da mesma forma para a marcação dos
traços superior e inferior.
RENFORCO
Para manter a solidez da construção durante os trabalhos de corte das
vigas, pode reforça-las com uma travessa que será fixada por cima do
traço superior com grampos de carpinteiro, de forma a ligar as vigas a
cortar às outras.
O CORTE
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
RIPADO :
Corte agora as ripas (peças de madeira que sustentam
uma fila de telhas) no interior do espaço previsto para
a abertura. Utilize uma serra manual ou uma serra de
recortes. Corte as ripas em ambos os lados e, se
necessário, reforce-os com uma trave suplementar
VIGA :
Após as ripas, deve igualmente cortar a parte da viga
que se encontra dentro da abertura destinada à
janela. Com a serra bem na vertical, serre
cuidadosamente sobre os traços.
MOLDURA :
Construa duas traves (vigas horizontais que servirão
de moldura ao aro da janela), as quais serão fixas
(com pregos) contra a secção da viga serrada e, nas
extremidades, às duas vigas vizinhas intactas.
POSIÇÃO DA MOLDURA :
As traves de emolduramento são ligadas às vigas. Por
outro lado, a distância entre o aro e estas traves deve
ser suficiente, de forma a permitir, por conseguinte,
um acabamento horizontal para o rebordo superior,
vertical para o rebordo inferior da janela (isto para
garantir uma maximização da luminosidade).
TRAVE DE APRUMO :
Seguidamente corte uma trave suplementar, que será
colocada entre as outras duas, contra o outro lado do
aro. A trave suplementar deve ser pregada às outras e
ao ripado.
A MONTAGEM
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
FIXAÇÃO DO ARO :
Pregue uma ripa de madeira sobre o rebordo inferior
da abertura, a qual servirá de suporte para a fixação
do aro. Fixe este último às traves, na parte superior à
direita e em baixo à esquerda. Verifique se as
diagonais estão iguais, e depois, aparafuse as duas
últimas fixações.
AVENTAL :
Depois de colocado o aro, pode retirar a ripa de
suporte e colocar o avental sob a janela. Este avental
é normalmente em chumbo. Deve ser colocado
firmemente, após a recolocação das telhas contra o
aro.
SUB-TELHA :
As telhas são colocadas de novo, à volta da janela. Por
vezes terão que ser cortadas : trace os cortes e utilize
uma rebarbadora. No momento da colocação das
telhas (começando do alto), fixe, em tal circunstância,
a tela de isolamento à volta do aro.
RUFOS :
Finalmente deverá efetuar os acabamentos de
impermeabilização. Os rufos em alumínio lacado em
"H" são ideais para a telha ondulada. Para os materiais
lisos, como a lousa ou ardósia, utilizam-se rufos em
"L". Pressione-os firmemente para os encaixar por
cima, por baixo e dos lados.
ACABAMENTOS INTERIORES :
O espaço entre a sub-telha e o aro representa um
ponto térmico. É necessário, portanto, enche-lo com
espuma de poliuretano.
O ACABAMENTO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO
MONTAGEM :
A última etapa consiste em colocar o caixilho móvel no
aro. Seja qual for o tipo de janela que tenha escolhido
siga as instruções dadas pelo fabricante. Esta
operação pode, efetivamente, diferir de um modelo
para outro.
ABERTURA À DISTÂNCIA :
Se a janela estiver colocada muito alta (o que pode
acontecer em função do declive do telhado), um
sistema de abertura à distância pode ser uma
necessidade. Existem varões metálicos, cordões e até
motores.
ESTORES :
Para não ter que suportar o "efeito de estufa", pode
equipar a sua janela com um estore especial. Existem
modelos que asseguram uma ocultação total ou
proteção térmica.
http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_6.htm8/3/2006 06:59:56
Bricoficha : construção
SUBSTITUIR UM VIDRO
SUBSTITUIR UM VIDRO
SUBSTITUIR UM VIDRO
SUBSTITUIR UM VIDRO
SUBSTITUIR UM VIDRO
SUBSTITUIR UM VIDRO
http://www.aki.pt/fiches/bfl_05_F.htm8/3/2006 07:04:26
Bricoficha : electricidade
Bricoficha 05.01
OS CABOS ELÉCTRICOS
AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES MÓVEIS
http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfc_pt_05_01_.htm8/3/2006 07:05:26
Bricoficha : Electricidade
AS LIGAÇÕES FIXAS
OS CABOS ELÉCTRICOS
OS CABOS RÍGIDOS :
Os cabos fixos, que conduzem eletricidade do quadro
às tomadas, interruptores e candeeiros, são
geralmente do tipo H07VU ou H07VR. Estes cabos
rígidos unifilares de cobre, são vendidos em rolos e
existem em diversas cores.
OS TUBOS DE INSTALAÇÃO :
Os cabos rígidos não devem ser instalados dentro ou
sobre as paredes ao acaso, mas colocados dentro de
um tubo protetor e isolante. Encontram-se tubos em
PVC (rígido) (IRO) ou em matéria plástica anelada,
flexível (ICO ou ICT). Estes últimos podem ser
comprados guarnecidos de condutores.
BICHA DE ELETRICISTA :
A escolha de um tubo de curvar poupar-lhe-à o
emprego de curvas e uniões. Deverá por outro lado,
enfiar os condutores pelo tubo (5 hastes máx.) com a
ajuda de uma bicha de eletricista. Os tubos ICO e ICT
encastram-se nas paredes, solos, tetos, os tubos IRO
são destinados à colocação exterior.
DIÂMETRO / SECÇÃO :
A intensidade (exprimida em Ampéres) da corrente
que pode circular num condutor é em função do
diâmetro ou da secção deste último. O seu valor
máximo é de 10 A por 1,5 mm², de 20 A por 2,50
mm² e de 25 A por 4 mm². O fio de terra deverá ter a
mesma secção que os outros condutores.
AS CALHAS TÉCNICAS :
Além dos tubos de instalação, rígidos ou não, existem
calhas técnicas prontas a aplicar, dentro das quais é
fácil introduzir os fios e colocar tomadas ou
interruptores. Estas calhas colam-se ou aparafusam-se
à parede. Elas oferecem uma solução estética por
ocasião de trabalhos de restauração.
http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_1.htm8/3/2006 07:05:30
Bricoficha : Electricidade
AS LIGAÇÕES FIXAS
LOS CABOS ELÉCTRICOS
CABO FLEXÍVEL :
Para as ligações fixas, poderá igualmente utilizar o cabo
flexível multifilar, que não necessita por isso de tubo de
instalação. O cabo flexível mais correntemente
empregado é o do tipo A05WU. O tipo A05WR, cujo
interior (6 mm²) é constituído por fios entrançados,
caracteriza-se por uma melhor flexibilidade.
INSTALAÇÕES EXTERIORES :
Para as instalações exteriores, deverá utilizar um cabo
especial resistente à humidade, o U1000R02V. Ele
pode mesmo ser colocado na parede, sem proteção
suplementar, com a ajuda de abraçadeiras.
INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS :
Se desejar enterrar condutores, deverá introduzir um
cabo tipo U1000R02V num tubo cor de laranja de
proteção, chamado ICD. Utilize as peças de uniões e
curvas necessárias para obter uma conduta contínua,
depois enterre uma grelha encarnada especial por cima
do cabo.
ABRAÇADEIRAS :
Os cabos elétricos, protegidos ou não por um tubo, são
fixados à parede por meio de abraçadeiras. Existem
abraçadeiras especiais adaptadas aos diversos diâmetros
de tubos e cabos disponíveis.
http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_2.htm8/3/2006 07:05:43
Bricoficha : Electricidade
AS LIGAÇÕES MÓVEIS
OS CABOS ELÉCTRICOS
CABO :
Para as ligações móveis, de outro modo chamada a ligação de aparelhos
móveis às tomadas "sector", utiliza-se um "fio" elétrico corrente. Este é o
conveniente para aparelhos domésticos, candeeiros, aparelhos de
aquecimento, etc.
As extensões pertencem à mesma categoria dos condutores. Os
aparelhos que libertam calor deverão estar equipados de fios munidos
com um isolamento à prova de fogo. Conforme o tipo de aparelho que
ele equipa, o fio deverá eventualmente estar munido de uma ficha com
terra.
INSTALAÇÕES INTERIORES :
Para os aparelhos elétricos portáteis de pequeno
tamanho (como cafeteiras, aspiradores, etc...), utilize
um cabo de 2 ou 3 condutores do tipo H05WF, com
isolamento cinzento. Para os candeeiros de teto ou
secretária, empregue um cabo de 2 condutores de
0,75 mm² (tipo H03WH2F).
UTILIZAÇÕES EXTERIORES :
Para os aparelhos utilizados ao ar livre, como as serras
elétricas, máquinas de cortar relva ou limpadores de
alta pressão, é recomendada a utilização de um cabo
mais forte : o H05RRF, que reconhecerá
particularmente pelo isolamento preto.
CABOS ESPECIAIS :
Nalguns casos particulares exigem-se cabos especiais.
O H03VHH (2x0,75 mm² e cinzento/preto ou vermelho/
preto) para os altifalantes : o SYT (secção de 0,6
mm²) para a ligação do telefone e o P8ME coaxial para
a ligação da antena de televisão ou do vídeo.
http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_3.htm8/3/2006 07:05:46
Bricoficha : Electricidade
Bricoficha 05.02
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LISTA DE MATERIAL
PRINCIPIOS BÁSICOS
A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÃO INTERIOR
OS CORTA-CIRCUITOS
A CABELAGEM
A CABELAGEM
LIGAÇÃO DOS CONDUTORES
CORTAR E DESCARNAR OS FIOS
AS TOMADAS
OS INTERRUPTORES
A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA
A CASA DE BANHO
CONSELHOS PARA SEGURANÇA
http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfc_pt_05_02_.htm8/3/2006 07:05:57
Bricoficha : Electricidade
LISTA DE MATERIAL
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
MULTÍMETRO : BUSCA-POLOS :
Aparelho digital ou Pequena chave de
não, para medir a fendas que permite
tensão, a corrente e a detectar a presença de
resistência. tensão (por exemplo
numa tomada elétrica).
BICHA DE SERROTE DE
ELETRICISTA : METAL :
Permite o enfiamento Instrumento ideal para
de cabos por dentro serrar metal e
dos tubos de PVC. também plástico. Uma
mini serra de metais
permite cortar os
tubos de PVC.
ALICATE ALICATE DE
DESCARNADOR : PONTAS LONGAS :
É utilizado para retirar Escolha um modelo de
o revestimento punhos isolados, que
isolante de um cabo Ihe permita dobrar a
elétrico sem danificar ponta dos fios de
os fios condutores . alimentação.
X-ATO : BERBEQUIM /
Graças às suas APARAFUSADORA :
lâminas descartáveis Se precisar de cortar a
dispõe em corrente, muna-se de
permanência de uma um modelo sem fio.
ferramenta cortante
afiada.
REBARBADORA : MARTELO E
A máquina mais ESCOPRO :
rápida para fazer Eles ser-lhe-ão
rasgos numa parede. necessários para abrir
Proteja-se com roupa buracos nas paredes.
e óculos de proteção.
http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfm_pt_05_02_1.htm8/3/2006 07:06:04
Bricoficha : Electricidade
PRINCÍPIOS BÁSICOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INTENSIDADE DA CORRENTE :
A intensidade é a quantidade de eletricidade que pode
atravessar um determinado condutor. Para a mesma
tensão um condutor deixa passar tanta eletricidade
quanto maior for o seu diâmetro. A intensidade da
corrente exprime-se em ampéres (A) ou em
miliampéres (mA).
TENSÃO :
A tensão pode ser comparada à pressão da água. A
uma pressão elevada é possível no mesmo lapso de
tempo, transportar uma maior quantidade de água.
Uma tensão elevada permite pois circular mais
eletricidade. A tensão exprime-se em volts (V).
RESISTÊNCIA :
Para transportar a eletricidade, utilizam-se materiais
de fraca resistência (o cobre por exemplo). A
resistência de um condutor depende do seu
comprimento, diâmetro e da natureza do material que
o compõe. Ela exprime-se em ohms (símbolo W).
POTÊNCIA :
A eletricidade é transformada em calor, em luz ou em
movimento. Portanto nem todas as lâmpadas
iluminam da mesma maneira nem todos os motores
têm a mesma potência. Os aparelhos elétricos estão
todos munidos de uma placa indicativa da sua
potência (unidade de medida : o Watt (W) ou o
Kilowatt (kW).
CONSUMO :
O consumo depende da potência. Basta-lhe multiplicar a potência (em
Watt ou Kilowatt) pelo tempo real de funcionamento. A unidade de
consumo é o Kilowatt/hora (kWh) ou por outras palavras um consumo
de um kilowatt significa mil watts durante um período de uma hora. Um
pequeno aquecedor de 1500 W que funcione uma hora sem interrupção
consome 1500 Watts/hora ou seja 1,5 Kilowatt/hora (kWh). Um
candeeiro de 17 w tem de funcionar durante 59 horas para consumir 1
kWh. O consumo é registado pelo contador elétrico.
A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONSTRUÇÃO OU EXTENSÃO
A ligação à terra (eletrodo de terra) desvia a corrente
quando uma pessoa estiver em contacto com um
aparelho defeituoso. É por isso obrigatório prever nas
fundações das paredes exteriores (profundidade : 60
cm min) uma vareta de terra (em cobre) com o
mínimo de 35 mm² de secção.
BARRA DE CORTE
As extremidades da vareta de cobre fixam-se a um
borne de ligação. A resistência de um condutor de
terra não pode exceder os 100 ohms; senão deverá
utilizar piquets galvanizados enterrados na terra. Uma
barra de corte (obrigatória) permite medir a
resistência da terra.
RENOVAÇÃO
Neste caso é suficiente a introdução no solo de piquets
de terra galvanizados. Obterá assim uma resistência
de dispersão no máximo 100 ohms. A ligação do
Piquet e da barra de corte faz-se com a ajuda de um
condutor isolado (amarelo-verde) no mínimo de 16
mm².
LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL
Mesmo uma ligação à terra correta não impede a corrente de atravessar
elementos condutores estranhos à instalação elétrica : peças metálicas
da estrutura de construção, chassis de alumínio, vigas de aço, .... é por
isso que recorremos a uma ligação equipotencial. Ela liga entre eles e à
terra todas as partes condutoras acessíveis da construção e todas as
canalizações de gás, água e aquecimento. Além disso existem ligações
equipotenciais suplementares, entre outras à casa de banho (ver rubrica
deste assunto).
INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CONJUNTO DE CONTAGEM :
A rede elétrica entra em casa por um cabo de
alimentação que chega ao conjunto de contagem. Aqui
encontra-se o disjuntor principal. O interruptor
principal permite cortar a tensão de toda a instalação.
O acesso ao conjunto é reservado á empresa de
distribuição de energia (EDP).
QUADRO ELÉTRICO :
Este quadro é o ponto principal de onde partem todos
os circuitos elétricos e onde se reúnem os diferentes
disjuntores. Toda a transformação ou extensão desta
parte da instalação deve ser efetuada por um
eletricista profissional. Existem também quadros pré-
cabelados.
GRUPOS :
A rede elétrica de sua casa divide-se em diversos
circuitos, em caso de avaria, a tensão só será cortada
numa parte da casa. As avarias são freqüentemente
provocadas por uma sobrecarga da rede ou um curto-
circuito. Dá-se uma sobrecarga quando a necessidade
de corrente é muito elevada. Dá-se um curto-circuito
sempre que, entre dois pontos de potencial diferente a
resistência seja nula (e como tal a corrente ilimitada).
Marque a que grupo pertencem as tomadas, a
iluminação, etc. Basta-lhe para isso cortar a
alimentação de cada circuito por sua vez.
http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_3.htm8/3/2006 07:06:24
Bricoficha : Electricidade
INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
ILUMINAÇÃO :
A quantidade de corrente que pode atravessar o
condutor depende do seu diâmetro. Para iluminação
condutores de 1,5 mm² de secção são suficientes.
Preveja ao menos um ponto de iluminação por cada
divisão. No caso da cozinha preveja uma iluminação
suplementar por cima da bancada.
AS TOMADAS DE CORRENTE :
Preveja tomadas de corrente em cada divisão da casa,
afim de poder utilizar à vontade os seus aparelhos
domésticos. Limite o seu número a oito por circuito.
Para as tomadas utilize um condutor de 2,5 mm² de
secção. Não instale tomadas e iluminação no mesmo
circuito.
OS CORTA-CIRCUITOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CÁLCULOS :
A tensão necessária para alimentar os seus aparelhos domésticas é de
220V. Se ela não pode variar, a potência pedida ao circuito pode ir de
60 watts, no caso de uma lâmpada, a mais de 2 kilowatts para uma
máquina de lavar.
ELEMENTOS DE CALIBRAGEM :
O calibre atribuído à proteção de cada circuito deve ser
respeitado, para evitar todo e qualquer risco de
sobrecarga sem entrar em ação o corta-circuito. Este
último pode ser controlado por um elemento de
calibragem. Pode trata-se também de um disjuntor
modular a montar na calha.
OS FUSÍVEIS :
Desde que a intensidade máxima admitida por um
determinado fusível seja atingida (ela é também
assinalada por cores diferentes), este funde-se e deve
então ser substituído. É preferível substituir os antigos
fusíveis de 6, 10 e 15 A por novos de 6,10 e 16 ª
DISJUNTOR AUTOMÁTICO :
Neste tipo de disjuntor encontra-se uma patilha ou um
botão que dispara em caso de sobrecarga ou curto-
circuito. Para restabelecer a corrente basta repor a
patilha na posição inicial. Repare primeiro a causa da
avaria, ou desligue o aparelho defeituoso.
DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Este tipo de disjuntor monta-se com o conjunto de
contagem. Ele corta a alimentação logo que seja
detectada uma corrente superior a 300 mA no circuito
de ligação à terra. É igualmente prudente a colocação
de disjuntores diferenciais de 30 mA para as divisões
como a casa de banho.
A CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A FASE E O NEUTRO :
Dois fios são necessários à circulação da corrente : a
fase (ida) e o neutro (volta). Uma diferença de
potencial existe dois fios. Sempre que eles são postos
em contacto (circuito aberto por ação de um
interruptor), a corrente elétrica circula.
A TOMADA DE TERRA :
É uma segurança indispensável : em caso de contacto
acidental de uma pessoa com a corrente elétrica, esta
será desviada, através da tomada de terra, até ao
borne de terra. Os aparelhos situados numa divisão
húmida ou que utilizem água devem estar ligados à
terra.
A FASE :
O fio da fase pode ser castanho ou preto. Ele é
castanho no caso do condutor rígido de instalação fixa,
mas freqüentemente preto nos cabos flexíveis de
ligação de uma lâmpada ao interruptor.
AS
CORES :
A
segurança
é uma
prioridade
absoluta
no domínio
da
eletricidade.
É por isso
que um
código de
cores
standard é
aplicado
em todo o
lado. Este
foi
modificado
em 1970, é
preferível
conhecer
as duas
versões
(veja
abaixo).
Logo que
instale um
circuito
elétrico,
respeite
sempre
estes
códigos.
Para a
iluminação,
corte o fio
da fase ao
nível do
interruptor
e deixe
correr o
neutro sem
interrupção
até à
lâmpada.
Se inverter
a
cabelagem
a lâmpada
estará
sempre
sob
tensão !
CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AS BAINHAS :
Os condutores que ligam o conjunto de contagem aos
pontos de alimentação do circuito devem estar
protegidos. É por isso que eles passam através das
paredes, dentro de tubos de PVC ou de bainhas de
plástico caneladas flexíveis. Eles são geralmente
agrupados por cinco (ou seja, 3 de 2,5 mm² e 2 de
1,5 mm²).
AS CURVAS :
Pode curvar os tubos com a ajuda de uma mola
própria para o efeito, mas é muito mais fácil utilizar
curvas especiais, nas extremidades das quais
introduzirá os troços de tubo. Para colocar os cabos
dentro das bainhas compridas, faça-o com uma bicha
de eletricista.
A BICHA DE ELETRICISTA :
Os fios condutores (rígidos) são descarnados 10 cm e
depois fixados à extremidade da bicha de eletricista.
Os outros fios (descarnados 4 cm) são fixos ao
primeiro. Trabalhe a dois, um empurra enquanto o
outro puxa. Preveja sempre um ligeiro excedente de
fio +/- 10 cm (de reserva).
AS DERIVAÇÕES :
Realize as derivações com a ajuda de caixas de
derivação (exteriores ou encastráveis; estanques para
as divisões húmidas). Elas são providas de entradas
concêntricas de diferentes diâmetros. Faça a abertura
conveniente à bainha de PVC. A caixa alojará os
bornes de ligação.
MÉTODO A SEGUIR :
Por razões estéticas, as bainhas e as caixas de
derivação são geralmente escondidas nas paredes,
pavimentos, ou tetos, em rasgos abertos com escopro
e martelo ou com a rebarbadora. Estes últimos serão
depois enchidos com cimento (certifique-se não deixar
entrar cimento para os tubos).
TUBOS EXTERIORES :
Os tubos colocados por fora da parede devem ser fixos
com o auxílio de braçadeiras distanciadas de 30 cm
entre si se o tubo for horizontal e de 45 cm se for
vertical. Se utilizar uma curva coloque uma braçadeira
no máximo a 10 cm de cada uma das suas
extremidades (idem para as caixas, tomadas,
interruptores).
OS CABOS FLEXÍVEIS :
Além dos condutores rígidos colocados dentro de um
tubo existem também cabos flexíveis que agrupam
vários condutores dentro de um isolamento plástico
flexível : WB, VTLB, VTMB,...Estes cabos podem estar
colocados dentro ou fora de uma parede, e são ideais
para colocações externas. (Veja trajeto dos tubos).
AS CALHAS TÉCNICAS :
Existem ainda calhas plásticas especiais, chamadas
calhas técnicas, prontas a receber os cabos e nas
quais é muito fácil colocar tomadas ou interruptores.
Estas calhas são apenas coladas ou aparafusadas à
parede. Elas oferecem uma solução rápida e estética.
O X-ATO :
Deve primeiro cortar longitudinalmente a bainha
flexível que envolve os condutores ou no caso de um
condutor desigual de dois fios paralelos, separar os
dois fios. Utilize para isto um x-ato de eletricista ou
uma faca de alcatifa.
O ALICATE DE DESCARNAR :
A ponta de um alicate descarnador está munida de
uma abertura em "V" muito cortante e que retira o
isolamento protegendo o interior do condutor. Um
parafuso de regulação permite ajustar a abertura ao
diâmetro do fio. O alicate corta e retira assim o
isolamento sem danificar o condutor.
DESCARNAR OS FIOS :
Uma vez cortado o pedaço de isolamento ele pode
deslizar ao longo do fio de cobre. Não descarnar mais
de 1 cm, o que não apresenta nenhuma dificuldade se
utilizar um descarnador automático : eles são de fato
pré-regulados a este comprimento.
OS FIOS :
Torça firmemente os filamentos de cobre, para que
eles formem um cabo bem compacto que facilmente
introduzirá no borne. Pode igualmente ser necessário
encurva-los com a ajuda de um alicate de pontas
longas, para facilitar a introdução nos contactos.
ISOLAMENTO :
Um condutor cuja bainha plástica esteja danificada
representa um perigo. Deve substituí-lo. Isto pode dar-
se com condutores rígidos entubados assim como com
cabos flexíveis. Neste último caso repare a bainha
isolante com fita isoladora especial.
AS TOMADAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A LIGAÇÃO :
Ligue o fio de terra, amarelo e verde, ao borne de
terra assinalado pelo símbolo habitual (três traços
horizontais e um vertical). O fio da fase é ligado ao
borne marcado com um "P", o neutro ao borne
restante.
FIXAÇÃO :
Nos lados direito e esquerdo da armação metálica da
tomada encontram-se duas fixações destinadas a
mantê-la no local dentro da caixa. Se necessário,
desaperte um pouco estas fixações, reponha no local o
miolo e reaperte. Reponha a seguir o espelho.
SEGURANÇA CRIANÇAS :
As crianças brincam com as tomadas elétricas. Escolha
modelos equipados com dispositivos de segurança
para crianças, em que os buracos são obstruídos por
uma placa pivotante que você deve rodar meia volta
para ter acesso aos contactos, ou modelos equipados
com um obturador especial chamado eclipse.
AS DERIVAÇÕES :
Nas novas construções utilizam-se caixas de
derivação. Num edifício antigo é por vezes difícil
encontrar uma caixa, o mais simples é derivar a
alimentação de uma tomada existente, se o circuito
não comportar mais de oito tomadas e se o cabo tiver
uma secção de 2,5 mm² no mínimo.
OS INTERRUPTORES
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
O INTERRUPTOR UNIPOLAR :
Ele dispõe de dois bornes entre os quais é estabelecido ou não contacto.
O fio da fase é ligado ao borne marcado com um P ou uma patilha
vermelha o outro borne é ligado à lâmpada por fio preto prolongando a
fase. O neutro segue inteiro até à lâmpada.
O INTERRUPTOR BIPOLAR :
No caso do interruptor bipolar, tanto a fase como o
neutro são interrompidos. As posições respectivas dos
fios azuis e castanhos não importam. Os bornes são
em número de 4, sendo 2 marcados com um P.
Certifique-se de que o condutor negro prolonga a fase.
O INTERRUPTOR DUPLO :
É um interruptor de dois comandos que pode acender
duas lâmpadas independentes. A fase é ligada ao
borne P de um comando, por sua vez ligado ao borne
vizinho. Os prolongamentos desta fase comum
chegam às lâmpadas, assim como os dois fios
derivados do neutro.
O VAIVÉM :
Este sistema permite acender indiferentemente uma
lâmpada a partir de dois interruptores, munido de 4
bornes. Os bornes similares presentes nos dois
interruptores devem estar ligados entre eles.
http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_11.htm8/3/2006 07:07:02
Bricoficha : Electricidade
UM LUSTRE :
Para suspender uma lâmpada no teto, terá
necessidade de uma bainha de suspensão (pequena
placa em plástico com 3 furos). Passar o fio da
lâmpada através da capa e depois através de dois
furos da barra.
A LIGAÇÃO :
Ligue os fios que saem do teto aos da lâmpada, com
um dado de junção. As ligações ficarão assim isoladas.
Os fios devem ser apertados no dado com parafusos.
Para concluir, faça deslizar a capa sobre a ligação.
APLIQUES E PLAFONIERS :
Uma vez que os fios saiam da parede ou do teto,
apliques e plafoniers estão prontos a ser colocados.
Aperte os fios nos contactos situados no casquilho.
AS LÂMPADAS FLUORESCENTES
Puxe os fios de alimentação através da abertura
prevista no teto. Aperte ao teto a placa de fixação.
Ligue os fios como deve ser no dado de junção da
lâmpada : castanho na fase, azul no neutro, verde/
amarelo na terra. Coloque a lâmpada e a tampa.
AS TENSÕES USUAIS :
A tensão fornecida pela rede dentro de casa é de 220
V, mas o uso de tensões baixa (12 V) impõe-se, por
medida de segurança, para (entre outros) a
campainha de entrada, o trinco da porta da escada, o
telefone de porteiro ou a iluminação de halogéneo.
A CASA DE BANHO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL :
Os elementos metálicos como a banheira, o poliban, as
condutas de água, o esquentador e eventualmente os
caixilhos (se metálicos) devem estar ligados entre eles
à terra. Esta ligação equipotencial complementar é
obrigatória.
O DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Um disjuntor diferencial de uma sensibilidade de 30
mA é obrigatório para cada divisão húmida, assim
como para a máquina de lavar roupa, secar roupa e
lavar louça, que devem estar protegidas pelo mesmo.
Verifique regularmente o seu funcionamento,
premindo o botão de fase, depois rearmando-o.
OS VOLUMES DE SEGURANÇA :
A casa de banho está dividida em diferentes zonas ou
"volumes" definidos à volta da banheira : o volume
envelope, o volume de proteção e o volume exterior.
As únicas instalações elétricas autorizadas nos dois
primeiros devem estar alimentadas a 12 volts.
OS VOLUMES 2 E 3 :
Em volume 2 (volume de proteção), à distância de 60
cm da periferia da banheira a instalação de iluminação
protegida mecanicamente é admitida, no resto da casa
de banho, é permitido instalar tomadas, interruptores
ou aparelhos fixos se forem protegidos contra as
projeções de água.
CONSELHOS DE SEGURANÇA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CORTAR A CORRENTE :
Mesmo se está habituado a efetuar os seus próprios
trabalhos de eletricidade, não negligencie nunca cortar
a corrente antes de tudo, ao menos o circuito sobre o
qual vai trabalhar. Não hesite em desligar o disjuntor
principal se for necessário (ao lado do contador).
O CORTA-CIRCUITOS DE FUSÍVEL :
Se um fusível fundir não tente nunca repará-lo com
um fio de cobre ou outro condutor, deite-o fora e
substitua-o imperativamente por outro fusível do
mesmo valor.
AS UNIÕES RÁPIDAS :
Para ligar dois fios nunca recorra às uniões rápidas,
utilize um dado de junção : eliminará assim os riscos
de falta de isolamento, falsos contactos ou acidente.
http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_14.htm8/3/2006 07:07:14
Bricoficha : Electricidade
Bricoficha 05.04
AQUECIMENTO ELÉTRICO
LISTA DE MATERIAL
O AQUECIMENTO ELÉTRICO
PONTUAL
A ESCOLHA
A ESCOLHA
AS REGULAÇÕES
A SEGURANÇA
A CASA DE BANHO
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfc_pt_05_04_.htm8/3/2006 07:08:05
Bricoficha : Electricidade
LISTA DE MATERIAL
AQUECIMENTO ELÉTRICO
MULTÍMETRO : BUSCA-PÓLOS :
Aparelho digital ou Pequena chave de
não, com cabos fendas que permite
isolados, para medir a detectar a presença de
tensão, a corrente e a tensão (numa tomada
resistência. elétrica por exemplo).
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfm_pt_05_04_1.htm8/3/2006 07:08:09
Bricoficha : Electricidade
AS VANTAGENS :
Contrariamente a outros sistemas de aquecimento, como aqueles de
circulação de água quente por exemplo, o transporte de eletricidade
efetua-se sem perda de energia. Pode-se então falar de um rendimento
de aproximadamente 100% aquando da transformação de eletricidade
em calor.
TOMADA DE TERRA :
Para sua segurança, ligue os aparelhos de
aquecimento a tomadas equipadas com um condutor
de terra (na casa de banho, isto é imperativo!). Este
condutor está ligado a um eletrodo de terra, o que o
protege de choques elétricos (no caso onde a corrente
atravessa o chassis do aparelho).
A POTÊNCIA :
O consumo (potência) total dos aparelhos ligados
sobre um mesmo circuito (entre outros, o aquecimento
pontual) é limitado. Divida a potência total (em watts)
dos aparelhos pela tensão de distribuição (220 V) para
calcular o valor do corta-circuito : 10 A para um
aparelho de 2000 watts.
A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO
OS CONVETORES :
A potência dos convetores varia entre 500 E 3000 W.
Estes aparelhos repartem bem o calor
(horizontalmente), estão providos de uma regulação
mecânica ou eletrônica e são silenciosos adequados
para divisões de permanência). Pelo contrário não são
destinados a uma utilização contínua.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Os convetores estão equipados com chassis metálicos providos de
abertura em cima e em baixo, e contêm resistências elétricas cuja
temperatura pode subir até aos 1200° C estas últimas reaquecem o ar
ambiente assim que são ligadas sob tensão. O ar assim aquecido eleva-
se do aparelho, enquanto que o ar mais frio é aspirado pelas aberturas
situadas na base do aparelho e, depois aquecido por sua vez (o convetor
deve encontrar-se a pelo menos 15 cm do chão). Estabelece-se assem
uma circulação de ar que dura tanto quanto as resistências aquecem.
OS RADIADORES VENTOINHA :
Uma turbina aspira o ar frio sobre as resistências
aquecedoras, para o propulsar para o exterior uma vez
reaquecido : esta circulação acelerada permite um
reaquecimento mais rápido. O ventilador, pequeno e
leve, podem também ser associado a um convetor :
aparelho convetor-ventilador.
OS APARELHOS IRRADIADORES :
Estes aparelhos emitem uma irradiação infravermelha,
por intermédio de tubos de quartz ou de elementos
halogênios levados a altíssima temperatura (700 a 900
° C). Eles aquecem muito rapidamente, de modo
muito localizado, e sem barulho. Têm uma potência de
apenas 1200 watts.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Estes aparelhos não estão equipados com um termostato mas com um
ou vários interruptores permitindo selecionar diferentes intensidades de
aquecimento. São chamados de "irradiadores" porque estão munidos de
um defletor, um fundo refletor que permite concentrar e dirigir o calor
fornecido. Os objetos próximos (como o corpo humano) absorvem o
calor emitido, e a sua temperatura eleva-se, dando uma sensação de
aquecimento imediato. Estes aparelhos aquecem pouco o ar : é portanto
inútil liga-los antecipadamente para aquecer um local.
A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO
OS RADIADORES A ÓLEO :
Uma carrosseria metálica, semelhante à dos aparelhos
de aquecimento central, contêm óleo, um bom
condutor térmico. Este último aquecido por
resistências elétricas (até 75° C). Estes aparelhos,
silenciosos, são mais pesados e menos práticos que os
convetores.
OS APARELHOS IRRADIANTES :
Trata-se de painéis finos de grandes dimensões,
contendo resistências e fornecendo um calor de
convecção e de irradiação. Este último é nitidamente
mais fraco que no caso dos irradiadores, e a
temperatura atingida (40 a 60° C) diminui os riscos de
queimaduras.
OS RADIADORES "SECA-TOALHAS" :
Estes aparelhos muito interessantes não se limitam a
aquecer o local onde estão instalados, eles fazem
também de seca-toalhas muito práticos na casa de
banho ou na cozinha. Estes radiadores planos e
particularmente decorativos podem por outro lado ser
colocados próximo da banheira.
OS APARELHOS ANTI-GELO :
A sua potência está limitada a 500 watts : estes
pequenos aparelhos destinados ao aquecimento de
locais exíguos, ou mais correntemente a proteger do
gelo as garagens, casas de banho exteriores ou
abrigos de jardins : eles entram em ação a partir dos
5° C.
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_3.htm8/3/2006 07:08:22
Bricoficha : Electricidade
AS REGULAÇÕES
AQUECIMENTO ELÉTRICO
O TERMOSTATO :
Existem termostatos mecânicos (hidráulico ou bimetal)
ou eletrônicos. Estes últimos são mais precisos
(aproximadamente em frações do grau). Um
termostato de ambiente oferece uma medida mais
fiável, visto que controla realmente a temperatura da
divisão e não a do aparelho.
A PROTEÇÃO ANTI-GELO :
O botão do termostato comporta geralmente 6 ou 7
posições (do menos ao mais quente) permitindo
regular a temperatura de 5 a 35° C. O primeiro ponto
representa a posição anti-gelo (funciona por volta dos
5° C), assinalado por uma estrela de geada.
A POSIÇÃO "ECO" :
Encontram-se convetores de diversas potências,
compreendidas entre 500 e 3000 W. Uma possibilidade
muito vantajosa é aquela que permite ao aparelho,
uma vez alcançada a temperatura desejada, reduzir
para metade o seu próprio consumo. Este funciona
então em modo "econômico".
FIXAÇÃO DE PAREDE :
Nalguns casos é possível fixar os convetores à parede,
a no mínimo 15 cm do chão. Por vezes o convetor
pode ser encaixado ou aparafusado sobre o suporte.
Coloque-o debaixo de uma janela ou sobre uma
parede fria, mas nunca numa corrente de ar.
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_4.htm8/3/2006 07:08:33
Bricoficha : Electricidade
A SEGURANÇA
AQUECIMENTO ELÉTRICO
OS VISORES DE CONTROLE :
Salienta-se o funcionamento dos aparelhos a
infravermelhos ou a ventilador. Isto não é o caso para
os outros modelos (a óleo por exemplo) : escolha-os
munidos de visores indicativos,, em primeiro lugar,
que o aparelho está sob tensão , em segundo que ele
está em funcionamento.
O MATERIAL :
Assegure-se de que o material que compõe o chassis
que protege os elementos que aquecem são pouco
condutores de calor. Isto é ainda mais importante no
caso dos aparelhos irradiadores a infravermelhos.
Existem também os painéis irradiantes cuja
temperatura é moderada.
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_5.htm8/3/2006 07:08:36
Bricoficha : Electricidade
A CASA DE BANHO
AQUECIMENTO ELÉTRICO
A INSTALAÇÃO :
Um radiador elétrico de casa de banho deve ser
instalado o mais alto possível na parede, e certamente
a temperatura deverá ser a mais elevada. Os
aparelhos irradiadores deverão ser orientados em
direção da banheira ou do duche, segundo as
necessidades dos utilizadores.
http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_6.htm8/3/2006 07:08:42