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Bricofichas

Enciclopédia do Bricoleiro

O AKI apresenta uma colecção de bricofichas.


São completas, pormenorizadas e ilustradas com esquemas e desenhos.
Estão à sua disposição, gratuitamente, num AKI perto de si.

http://www.aki.pt/bricofichas/bricofichas.html20/7/2004 09:10:11
Bricoficha : Ferramentas

8.1 Soldar
8.2 Fresar
8.3 Serrar.
8.4 Lixar.
8.5 Aplainar.
8.6 Furar.
8.7 Equipar a sua caixa de ferramentas.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


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http://www.aki.pt/fiches/bfl_08_F.htm20/7/2004 09:10:16
Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

Bricoficha 08.01
SOLDAR
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO- SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI- ACETILINICA
CONSELHOS

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

LISTA DE MATERIAL
SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR O POSTO DE SOLDAR :


ELÉTRICO : Existem, além dos
Alguns ferros de soldar postos de soldar
estão equipados com um habituais, os postos
foco luminoso na direção semi-automáticos, que
do local a soldar. evitam ter de picar a
caruma da soldadura.

A LAMPARINA DE MÁSCARA / ÓCULOS :


SOLDAR E O Devido aos seus vidros
MAÇARICO : muito escuros, a
A garrafa de gás da máscara de soldar com
lamparina de soldar é punho, ou os óculos,
parte integrante do protegem os seus olhos.
aparelho, ao contrário do
maçarico.
AVENTAL + LUVAS : MARTELO DE PICAR +
Pour vous protéger des ÓCULOS :
étincelles, portez un Para se proteger das
tablier de cuir et des chispas, use um avental
gants protecteurs. de couro e luvas
protetoras.
ESCOVA METÁLICA : REBARBADORA :
Limpe o local a soldar, Necessária à preparação
antes e depois das das superfícies a soldar e
operações. à eliminação da caruma.

TORNO : ALICATE DE PRESSÃO


Um torno em ferro :
fundido ou aço forjado O alicate de pressão é
permite segurar as peças útil para agarrar as
durante a soldadura. peças a soldar com
firmeza.

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EM REGRA GERAL
SOLDAR

LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de metais
entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa juntá -las
através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata ou cobre),
composto por um metal diferente das peças a unir, e à temperatura de fusão
menos elevada que estas últimas.

A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de fusão do
metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A temperatura da
soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da soldagem forte (prata,
alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C, segundo as soldagens.

SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um mesmo
metal, fazendo -os fundir localmente, com ou sem metal de soldagem. Se
utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma composição da mesma
natureza que aquela das peças a soldar e funde portanto simultaneamente.

A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura, necessitamos de
uma fonte de calor que alcance 3 000 a 4500° C. A maior parte dos metais
correntes fundem-se sob a ação de um tal calor. A fusão assim obtida garante
uma ligação sólida bastante superior à soldagem.

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SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a
sua potência, permite pequenos
trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para
trabalhos mais grosseiros, bicos
cônicos ou em forma de martelo. Estes
acumulam, ao fim de algum tempo,
bastante calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS :


Para reparações rápidas, poderá
utilizar um ferro de soldar autônomo a
gás, que não necessita de qualquer
alimentação elétrica. Estes ferros
recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são
geralmente alimentadas por garrafas
de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou
propano, utilizável até 15° C). Estas
podem estar equipadas com bicos de
diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a
soldagem de tubos.

O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina
de soldar e dispõe de uma autonomia
superior. É ligado a grandes garrafas
de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O
importante débito de gás permite -lhe
alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI -GÁS :
Estas ferramentas consomem uma
mistura composta por um gás (butano,
propano, acetileno) e oxigênio. Este
combustível permite alcançar
temperaturas de 2800° C. Estes
maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do
latão. Permitem igualmente a
soldadura.

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SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR

A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de
capilaridade, que é a propriedade, de
um líq uido se difundir entre dois corpos
sólidos unidos ou somente separados
por um espaço ínfimo. Este fenômeno é
também ilustrado pela absorção do
café por um pedaço de açúcar no qual
podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma
ligação de fraca resistência mecânica,
(para l igações elétricas, armaduras de
abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de
zinco, algerozes, placas finas). O
metal de soldagem utilizado é o
estanho.

A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização
de ligações mais complexas (quadros
de bicicletas, portões) ou susceptíveis
de se dilatar (gás, aquecimento
central). Utiliza-se para estas, ligas à
base de prata, cobre ou alumínio. Uma
liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifique-
se que estas são bem chanfradas
(com uma lima redon da poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa
fina (com uma largura de 2 cm). As
finas estrias assim obtidas permitirão
uma melhor aderência do metal de
soldagem.

A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as
peças, o que diminuiria a aderência do
me tal de soldagem. Aplique, com uma
trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua
oxidação na altura do aquecimento
(sobre metal oxidado, não há
aderência).

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A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR

A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de 0,05 a
0,15 mm entre as peças para facilitar o escorrimento da
solda no interior da junção.

O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro
elétrico lento ou rápido, lamparina de soldar ou
maçarico – à temperatura conveniente : esta
situa-se no caso de soldagem branda, entre 90 e
450° C. Aproxime a vareta de estanho da fonte
de calor para verificar se a temperatura é
suficiente.
PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao longo
de uma parede, é aconselhável proteger esta última
cobrindo -a com a ajuda de um material não inflamável :
pára-chamas de amianto é geralmente de forte eficácia.

A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos,
afaste o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta
de estanho na junção das duas peças : ao fundir-
se, o metal espalha -se no interior da junção.
Empurre a solda até se formar um anel à volta
da junção. Depois afaste a vareta.

A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não toque
em caso algum na soldagem antes do seu completo arrefecimento. A junção
realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de tinta pode prevenir este
inconveniente.
CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão bem
para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho está
perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o excesso escoar-se
de forma visível evitando assim os excedentes.

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A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR

COM COBRE OU PRATA :


Para executar uma soldagem forte com uma solda à base
de cobre ou prata, proceda da mesma maneira que na
soldagem branda : o metal em fusão espalha -se entre as
peças por capilaridade. Desengordure previamente as
partes a unir e lixe-as com lixa fina, depois cubra -as com
pasta anti-oxidante.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida
pela combustão de uma mistura de gás butano
ou propano com o oxigênio do ar. Esta chama é
menos potente que a do maçarico oxi-
acetilenico (veja mais adiante), mas a
temperatura que ela fornece pode alcançar 700
°C.
A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito simples.
A força da chama varia em função do débito de gás.
Depois a regulação da chegada de oxigênio permite obter
uma chama azul e potente. Uma regra a reter : uma
chama sibilante e vermelha indica falta de oxigênio.

O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho
claro. Ao contrário da soldagem branda a
estanho, os elementos a unir deverão aqui
permanecer sob a chama mesmo aquando da
aplicação da solda, mas não esta última.

A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada, sem a
expor à chama. Em regra geral, a quantidade a aplicar é
igual a uma vez e meia o diâmetro do tubo. Assim que a
liga se e xpandir, pare de aquecer e deixe arrefecer.
Elimine os excedentes.

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SODO-SOLDAGEM
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se um
metal de ligação à base de latão, cujo ponto de fusão se
situa a 875° C. Este tipo de soldagem não aplica o princípio
da capilaridade, mas a chamada "ligação pelicular".

O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina de
soldar não é suficientemente pote nte. É por isso que é
necessário utilizar um maçarico. Este aparelho compõe -se
com efeito de duas garrafas, uma de gás e uma de
oxigênio, dois tubos de alimentação e uma lança.

A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a espessura
não exceda os 4 mm, deixe entre elas uma distância igual
à metade da sua espessura. Os bordos contíguos das peças
com espessuras de 4 a 10 mm deverão ser chanfrados
(90°) com a rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas por
pingos com intervalos regulares (distância : em regra
geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar). Esta
operação prévia evita que as peças se desviem em seguida
sob a ação do calor.

SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de metal
de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma 45° C.
Coloque um cordão regular (o que se pode fazer em vários
passos nas peças espessas). Se tiver de interromper o
cordão, recomece sempre um cm atrás.

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SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA


SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem Dois cabos saem do posto de
soldar eletricamente. A maioria são soldadura : um é ligado à pinça
alimentados por eletricidade (220 V), porta-elétrodos, o outro à pinça de
e está por isso equipado por um fio de massa, que é esta mesma ligada à
três hastes e de uma simples tomada peça metálica a soldar. O seu quadro
de terra. Os postos mais potentes, elétrico deve ter um disjuntor de 16
fornecem uma intensidade superior a A.
140 A são alimentados com corrente
trifásica.

O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada com Ao esfregar ligeiramente a
um posto a arco requer uma extremidade do elétrodo contra o
temperatura muito elevada . Esta metal das peças provocamos um
temperatura pode ser obtida graças a curto-circuito. Isto tem como
um arco elétrico, com efeito um "raio" resultado a aparição de uma faísca
com alguns mm de comprimento, aquecendo o ar entre dois pontos de
ligando o elétrodo do posto às contacto : é nesta atmosfera de
superfícies metálicas a unir. grande densidade condutora que se
produz então, um arco elétrico.

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SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO


SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES :


A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro
fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar isentos de
rebarbas e limpos. Os bordos a unir podem no entanto,
ser escovados energicamente (escova metálica) ou
limpos com a rebarbadora (com os acessórios
especialmente previstos).

AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não
excedam 4 mm, não é necessário chanfrar os
bordos que se unem. A distância entre eles deve
ser igual à metade da sua espessura. As peças
mais espessas devem ser chanfradas com a
rebarbadora : isto melhora a penetração da
soldadura.

AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10 -12 mm, as peças
podem ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo
que dizer cada canto chanfrado a 30° (ângulo
total 60°). Para as peças mais espessas,
chanfre-as em X (em V em cima e em baixo),
ou, se não as poder virar, chanfre um só ca nto a
45°.

A SOLDADURA EM ÂNGULO : A REGULAÇÃO DA INTENSIDADE :


A soldadura em ângulo não necessita Coloque as peças a soldar sobre uma
de qualquer preparação específica. As superfície lisa e ligue -as à pinça de
peças de metal devem estar massa. Regule, no posto, a
corretamente alinhadas, uma folga intensidade adequada de soldadura e
muito ligeira pode contudo ser escolha um elétrodo de diâmetro
admitida uma parte do comprimento adaptado. O quadro abaixo indica os
total. valores recomendados.

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A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e com a
outra a máscara. De preferência inflame o arco sobre
uma peça à parte, na qual friccionará várias vezes o
elétrodo. As faíscas produzir-se-ão. Afaste o elétrodo até
4-5 mm para que o arco se forme (senti-lo -á crepitar).

Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O


crepitar é agora regular : ele interrompe-se de maneira
irregular se levantar demais o elétrodo, e cessa de vez
se o aproximar demasiado da superfície. O ideal será
portanto, nunca interromper a corrente.

A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura pro priamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos
de soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.

A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do


elétrodo em fusão misturado com o metal da peça
igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os
vapores libertados pela fusão do revestimento do
elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à
soldadura o seu aspeto final.

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A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a esquerda.
Mantenha o porta -elétrodos inclinado a 15° em relação
à vertical. O ângulo entre a união a realizar e o
elétrodo é portanto de 75°. Solde "a puxar" e não a
"empurrar".

O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar
estrias regulares. As estrias em grande número
indicam que a soldadura foi efetuada com pouca
intensidade. Demasiada intensidade pelo
contrário, apresenta um cordão fino, queimado e
deformado. Este último deve ter uma largura de
3 a 4 vezes a espessura do metal.
A PICAGEM DAS CARUMAS :
Uma parte do revestimento do elétrodo expande -se
sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra
quente. Este depósito que permanece sobre a
soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A
caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de
soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do
martelo de picar.
A LIMPEZA :
Para que as junções soldadas, obtenham um
aspeto cuidado, esfregue -as, depois de picar a
caruma, com uma escova metálica. Poderá
também utilizar para tal a rebarbadora, equipada
com um acessório especial.

DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da sua
caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.

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A SOLDADURA MIG
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu
cabo de massa (ligado por uma pinça à peça a
soldar) e do fio de aço, uma baixa intensidade. O
fio de aço, enrolado numa bobine colocada sobre o
lado do aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG : A ADIÇÃO DE GÁS :


"MIG" é a abreviatura de "metal Na ocasião da soldadura MIG, só uma
inerte gás" : esta soldadura em pequena zona à volta da união está
atmosfera inerte consiste, portanto quente. Simultaneamente à
em gases raros, como o árgon e o alimentação de fio tem lugar uma
hélio. Utiliza-se, na grande maioria adição de gás, que arrefece as
dos casos, uma mistura de árgon e superfícies e protege o metal contra a
dióxido de carbono CO2. É a ação do ar ambiente. Isto evita a
"soldadura semi-automática sob a oxidação.
proteção de gás".
O fio de aço não é revestido como no caso do
elétrodo do posto de soldar, mas composto por
uma parte interior inteiramente metálica. Não se
formam por isso carumas (cuja eliminação requer
algum trabalho), mas sim um bonito e liso
cordão.

A ALIMENTAÇÃO DE FIO : A fenda apropriada pode ser escolhida


Antes de ligar um aparelho PIG, é rodando o rolete, que, acoplado a
necessário fixar o tubo pelo qual se outro, assegura, um transporte fácil
fará a alimentação de fio e de gás. Na do fio. A velocidade de
extremidade deste fio encontra-se desenrolamento do fio, regula-se,
uma lança com uma ponteira. O sem escalões, a partir do painel de
rolete destina do ao fio está munido controlo. Um parafuso de regulação
com duas fendas previstas para fio de permite ajustar a pressão exercida
0,6 e 0,8 mm. sobre o fio.

Uma vez engatado o transporte do fio até à


ponteira do tubo, abra o distensor da garrafa de
gás. O aparelho está agora pronto a funcionar. Ao
fixar a pinça de massa à peça a soldar fecha o
circuito elétrico : pode começar.

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SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO :


O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura de
oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum
equipamento de soldadura autogénea. O gás associado
ao oxigénio é o acetile no, um gás (hidrocarboneto não
saturado). Atenção, as suas fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua -se na lança do maçarico.
O oxigénio e o acetileno colaboram em presença,
o primeiro a grande velocidade, o segundo sob
baixa pressão. Isto arrasta ao nível da abertura
da lança, uma depressão provocando a aspiração
do acetileno permitindo a mistura.

OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm um
papel bastante importante : permitem reduzir com efeito
a pressão, elevada no interior das garrafas, até um valor
que permita a produção duma chama utilizável : 1 bar
para o oxigénio, 0,4 bar para o acetileno.

A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura
gasosa. A chama tem geralmente o aspecto de
um penacho amarelo claro, o que indica uma
mistura rica em acetileno. Ela aparece igualmente
destacada do bico.

O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de acetileno,
até que a chama se junte ao bico. Começar por um
excesso de acetileno para diminuir em seguida o débito,
é o melhor meio de assegurar uma regulação adequada
para a soldadura.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO :


Aumente agora o débito de oxigénio, progressivamente,
até que um bom penacho branco se forme. Esta
regulação deve se r feita com precisão. Um excesso de
oxigénio é nocivo para a qualidade da soldadura. Se
necessário, diminua o débito de oxigénio, depois retome
a regulação.

A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona
mais quente da chama, chamada "zona
redutiva" (na extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura. O
dardo, a zona mais branca da chama, passará ao de leve
pelas partes a soldar sem lhes tocar. Movimente a lança
para a frente (ao contrário do trabalho com arco
elétrico). A temperatura elevada fundirá em conjunto os
bordos das duas peças.

O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências
muito sérias. Se a chama sair da lança antes do
bico, pode-se produzir uma explosão no lado de
baixo da lança, ao nível do distensor ou mesmo
da cúpula da garrafa. Um dispositivo de
segurança é portanto, indispensável.

DESLIGAR O MAÇARICO : Em seguida fecha -se igualmente o


Fecha-se primeiro, ao nível da lança, parafuso do débito da garrafa de
a torneira do acetileno, depois a do acetileno, depois a válvula da garrafa
oxigénio, e por fim a válvula de de oxigénio. Proceda como
acetileno da garrafa, antes de reabrir anteriormente abrindo e fechando a
a extremidade da lança : é torneira de oxigénio ao nível da lança,
indispensável para que o restante gás para deixar escapar todo o gás
escape do distensor, da lança e do restante.
bico.

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Bricoficha 08.01 “SOLDAR“

CONSELHOS
SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma
concha por exemplo), sem decapante
incorporado. Espalhe com uma escova uma
massa especial. Aqueça o metal até ao ponto
de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho
húmido.

O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em
garrafa, a menos que possa colocar esta última à
sombra. Senão o calor provoca uma sobrepressão
incómoda para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a
unir, utilize igualmente mordentes, quer
dizer, peças de chumbo ou alumínio,
destinadas a proteger tanto o torno d a
chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

Bricoficha 08.02
Fresar
LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

LISTA DE MATERIAL
FRESAR

TUPIA : ENTALHADORA /
A escolha dos vários RANHURADORA :
acessórios disponíveis Esta máquina não está
torna-la uma máquina equipada com uma fresa,
realmente polivalente. mas com um lâmina
circular.

GRAMPOS : ESQUADRO:
Indispensáveis para fixar É indispensável para
corretamente as peças a transferir as linhas de
trabalhar na bancada. corte para todas as faces
da madeira.

BANCADA : GRAMINHO :
Para trabalhar com toda Escolha um modelo com
a segurança, utilize uma régua graduada, e se
bancada (sem esquecer possível com duas
os grampos). pontas.

FITA -MÉTRICA : CHAVE FRANCESA :


O botão de bloqueio e o Serve para apertar e
enrolamento automático desapertar o mandril da
são muito práticos. tupia.

MOLDES : EXTENSÃO :
Existem moldes O cabo de alimentação
especialmente das máquinas muito
concebidos para executar raramente tem o
entalhes. comprimento suficiente :
utilize uma extensão.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

A TUPIA
FRESAR

APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de ranhuras de
escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de ranhuras (sentido do veio)
abertas ou entalhes (perpendiculares ao veio), rebaixes para colocação de
dobradiças de portas ou para ligação de elementos, ..... Permite igualmente
fabricar molduras ou perfis e acabamentos de formas diversas. Devido à
elevada velocidade de rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar
com as 3.000 do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão
lisa que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquin a
permitem levantar ou baixar a caixa-motor em
relação à peça. O motor conduz o mandril, que
contém a lâmina ou a fresa, que deverá alcançar
uma determinada velocidade.

MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois
apertar o parafuso do mandril, com a chave de
bocas fornecida com a máquina. Para esta
operação, o eixo da tupia deve estar bloqueado,
com uma chave de bocas caso ele não se
bloqueie automaticamente quando o motor
pára.
REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa -motor até ao ponto zero
da escala de profundidade, empurrando-a com
as duas pegas para fazer descer a fresa até ao
contato com o trabalho. Atinge o ponto zero da
escala graduada : regule -a em seguida à
profundidade pretendida e bloqueie a base.

CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a
uma profundidade excessiva : 5 mm é
suficiente. É preferível proceder em vários
passos, de 3 vezes 4 mm para uma
profundidade d e 12 mm por exemplo. A maioria
das tupias estão equipadas com uma base com
vários níveis reguláveis por escalões.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

UTILIZAÇÃO
FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO CORRETA


:
O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho
deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma altura
que permita uma posição cómoda). Ao colocar os
grampos, assegure -se de que estes não atrapalham o
seu trabalho : não deve interromper ou desviar o
trajeto da máquina.

ENTALHE OU RANHURA ABERTA :


Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o
mecanismo antes de colocar a máquina em
funcionamento. A fresa não está sempre em contato
com a madeira ! Bloqueie então a máquina em posição
(por meio da alavanca prevista para este efeito), e
desloque a ferramenta para começar a talhar.

SENTIDO DE DESLOCAÇÃO :
O sentido da deslocação da máquina é muito importante
: a fresa deve espalhar as aparas, ou dirigida no sentido
errado, ela tropeça na madeira e danifica o trabalho.
Faça avançar a máquina no sentido oposto à rotação da
fresa.

PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa -motor
para que ela suba enquanto a fresa pára (máquina
desligada). Só pode manipular de novo a tupia quando
a fresa estiver completamente parada (para a arrumar
por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA :


Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa
sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a
máquina em funcionamento, desça a fresa até ao
máximo da profundidade regulada previamente.
Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois solte o
mecanismo de mergulho.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral a
montar se desejar executar uma ranhura paralela ao
canto da peça. Esta guia segue o contorno do trabalho
resvalando ao longo do canto, o que permite talhar uma
ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa -se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.

SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela insuficiente,
uma régua metálica ou um suporte direito que fixará
com grampos, servirá de guia.Coloque-o de forma a
poder fazer deslizar o bordo plano da base da tupia ao
longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto
de uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR :


Esta guia (com vários nomes dependendo dos
fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e regula -se
em altura. Permite fresar p aralelamente aos cantos
arredondados ou torneados, diretamente ao longo da
aresta ou paralelamente a esta.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes circulares
como aberturas curvas, segundo um diâmetro regulável. É
fixo sobre o trabalho por uma ponta central. Para evitar
que esta danifique a superfície, utilize um pequeno
pedaço de madeira fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata -se de
uma pequena placa munida com uma abertura para a
passagem da fresa e aparafusada sob a base da tupia e
que, associada a um molde, permite a sua exata
reprodução.

MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada por
meio de grampos. Aquando da utilização estacionária, é
só a peça a trabalhar que se deve deslocar e nunca a
tupia. A mesa tem a função de guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR :


A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar
sobre uma bancada. Para fresar formas arredondadas,
pode igualmente equipar-se com uma guia circular que
guiará a própria peça. O trabalho em posto estacionário
apresenta sobretudo a vantagem de poder trabalhar
peças longas.

FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para modelismo
entre outros). Utilize apenas acessórios (de desbastar por
exemplo) previstos para resistir a uma velocidade de
rotação elevada.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

OS ENTALHES
FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-andorinha
chamado sobreposição meio -vesga. Este último é muito
utilizado para gavetas pois não é visível pela face frontal.
Malhetes e entalhes são fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO :


O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de
malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta
direita". O comprimento dos dentes a executar deve ser
igual à espessura da madeira. Para estes dois entalhes, as
2 peças devem estar perfeitamente posicionadas em
relação uma à outra.

ENTALHES COM PALMETAS :


Os entalhes com palmetas permitem ligar dois cantos, ou
em canto e uma face. Este método pode igualmente servir
para reforçar uma ligação (em ângulo) já existente. Para
executar ranhuras ou entalhes, utiliza-se a
entalhadora/ranhuradora (chamada também "serra de
ranhurar").

A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com uma
fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno diâmetro.
Este tipo de lâmina monta -se numa entalhadora
(equipada com uma guia lateral), ou mesmo numa
rebarbadora.

TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte de
lambris (ou outros revestimentos de parede deste tipo)
com o mesmo comprimento. Graças à sua lâmina, com a
espessura de apenas alguns milímetros, corta todas as
placas, mesmo já fixas na parede, com um só gesto.

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Bricoficha 08.02 “FRESAR“

AS FRESAS
FRESAR

TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas com uma
estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com dupla estria
oferecem um acabamento de m elhor qualidade. Existem fresas HSS ou
carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas duram mais tempo.
As fresas de carbono devem ser empregues sobretudo em painéis derivados
de madeira (cobertos eventualmente com uma camada de material sintético).
As fresas HSS são muito eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu
poder cortante, não as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para colocação de
pernos ou para iniciar a fresagem. A fresa de malhete
rabo-de -andorinha (2) está reservada para este tipo de
entalhes. A fresa de entalhar em V (3) é perfeita para
escavar letras por exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto (com


rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho (sem
batente). A fresa de entalhar (5) com um suporte -guia faz
entalhes para gavetas, ligações, e tc... A fresa de nivelar
(6) com rolamento de esfera permite o trabalho de
folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A fresa


quarto de círculo (8) reproduz o perfil de molduras do
mesmo nome. A fresa de entalhar (9) aprofunda os
entalhes de canto (por ex.) as ligações de ranhura com
palmeta. A fresa de perfilar (10) permite a execução de
molduras.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

Bricoficha 08.03
SERRAR
LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

LISTA DE MATERIAL
SERRAR

ALICATE DE TRAVAR : BANCADA :


Esta ferramenta serve É mais fácil serrar sobre
para regular a inclinação uma bancada munida
dos dentes das serras com grampos ou cunhas
usuais (exceto as de de aperto.
dentes temperados).

MESA DE SERRAR : GUIA DE CORTE :


Uma mesa de serrar Esta regula-se muito
metálica permite a facilmente segundo
utilização estacionária de vários ângulos, para
serras elétricas. materiais de todos os
comprimentos e
espessuras.

CAIXA DE MEIA - LIMAS :


ESQUADRIA : Utiliza-se uma lima chata
Existem em madeira ou para nivelar os dentes da
plástico e permitem serra e uma lima de
serrar a 45 ou 90°. seção triangular (ou lima
de três-quinas) para os
afiar.

GRAMPOS : GRAMINHO :
Principalmente se Escolha de preferência
trabalhar com máquinas um modelo munido com
elétricas, os materiais a uma régua graduada e
serrar devem estar duas pontas.
fortemente presos.

ESQUADRO : EXTENSÃO :
Indispensável para A maioria das máquinas
transferir a linha de corte elétricas estão munidas
para todas as faces da com um curto cabo de
peça a serrar. alimentação, preveja
uma extensão.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam -se a serrar tábuas e painéis de madeira maciça,
aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina está revestida
com uma camada de téflon invisível que a protege e
permite deslizar mais facilmente através da madeira.

O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou de
plástico. Este último adapta -se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e anti-
transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de guia
de marcação (a 45°).

FORMA DOS DENTES :


A forma dos dentes depende da sua utilização. Os dentes
direitos ou isósceles (1) permitem apenas traçar. O modelo
mais polivalente é o chamado "dupla ação", de dentes
universais ou semi-deitados (2) e permite serrar também
no sentido dos veios (ao comprido) em vez de atravessado
(traçar).

DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são temperados e
não podem ser afiados. Mantêm -se por isso afiados durante
um tempo 5 vezes superior em relação aos dentes não
tratados. Os dentes temperados são reconhecidos pela sua
cor azul escura. Estes são perfeitos para serrar materiais
colados (aglomerados,...).

TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de 5-7
TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz -tudo um modelo de 7-9 TPI, para trabalhos
finos uma de 9 -13 TPI (muito finos : 13-16 TPI). Calcula-se
por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas para 7
dentes/polegada, ou seja o número de dentes +1.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

OS DENTES
SERRAR

O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende -se rapidamente na
linha de corte : para evitar este problema, os dentes da
maioria das serras são travados, ou seja inclinados
alternadamente para a direita e para a esquerda. O corte
será assim mais largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito usados,
convém nivelar a serra (exceto as serras temperadas).
Coloque a serra na horizontal sobre uma bancada, presa
entre 2 tábuas, com os dentes libertos e virados para si :
lime os dentes todos à mesma altura (com uma lima
chata).

O TRAVÃO :
Esta operação efetua -se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si (1
sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe apenas
nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um ângulo
reto em relação à lâmina para uma serra de fasquiar e a 60°
para a lâmina de uma serra universal ou para traçar.

ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe a
resina) e engordure-a (com óleo) antes de a arrumar. Para
não danificar os dentes, coloque-a num estojo ou suspenda -
a. Não esqueça, antes de a utilizar, limpe o óleo que se
encontra na lâmina.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A TÉCNICA
SERRAR

SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está bem
preso e à altura correta, em cima por exemplo de um
cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será facilitado
e a extremidade da serra nunca tocará no chão. Segure a
peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline a
serra a 45° em relação ao material a serrar e coloque o
polegar da outra mão contra a lâmina para a guiar. Serre na
sua direção até que o corte este ja iniciado.

SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos os
dentes da serra entrem em contato com a madeira. Não
exerça pressão a mais, não apóie de forma nenhuma na sua
direção. Se o corte se começar a fechar, introduza -lhe uma
cunha de madeira ou de plástico.

FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os dois
cortes se juntem com precisão. Para traçar, mantenha a sua
mão livre inclinada e serre suavemente, com movimentos
curtos, afim de não danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela comporta
uma ripa inferior que apóia na bancada e uma ripa superior
contra a qual é caçada a peça a cortar. Permite assim serrar
perfeitamente a direito e perpendicularmente, sem fendas
nem farpas.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direita s e aumenta a sua força. Os
seus dentes finos (para traçar) permitem cortes limpos na
madeira folheada, painéis finos, perfis e molduras.

TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua direção e
inclinando ligeiramente a serra na horizontal (e não a 45°
como um serrote). Os serrotes de costas são ideais para
traçar ripas e suportes de prateleiras ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras e
fazem um corte muito fino. As serras de nivelar permitem
cortar cavilhas ou entalhes que se destaquem da madeira; a
sua pega pode ser colocada à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA -ESQUADRIA / GUIA DE CORTE :


Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou perfis), a
serra de caixilhos fica completa com uma caixa de meia-
esquadria. Pode assim serrar a 45 ou 90°. Uma guia de
corte metálica oferece a possibilidade de escolher diversos
ângulos compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata -se de uma guia de corte, metálica, à qual
é fixa uma serra especial cuja posição pode ser regulada da
direita para a esquerda, segundo ângulos fixos (22,5; 30;
30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a grau.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO :


As características desta serra são a sua forma e nariz
dentado, o que lhe permite começar um corte no meio de
um paine l sem ser necessário fazer um furo primeiro. A
abertura pode de seguida ser feita com um serrote de
ponta.

SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de "pistola",
deve ser empurrada, ao contrário dos outros modelos. A sua
lâmina estreita acaba em ponta. O serrote de ponta permite
cortes em curva e aberturas (com a condição de fazer,
previamente, um primeiro furo).

A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina longa, e o
seu arco é pouco profundo. A lâmina é orientável sobre 360°
e desmontável. Se tiver de serrar no meio de uma peça,
faça um furo através do qual introduzirá a lâmina antes de a
remontar com uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os dentes
virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita para efetuar
trabalhos de modelismo, ou para recorte de contornos
arredondados em materiais como folheados, madeiras
delicadas, platex,... Coloque um pedaço de madeira em
meia -lua sob a peça a serrar para a segurar.

O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal que
pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos diferentes : é por
isso extremamente prática para os locais de difícil acesso.
Além da madeira ele pode serrar plástico e metal. A sua
lâmina pode ser substituída quando estiver usada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

AS SERRAS DE METAIS E BETÃO


SERRAR

A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do exterior.
Não é reservada só ao corte de metal : pode igualmente ser
utilizada para cortar plástico (algerozes por ex.). A sua
pega pode ser em madeira, fechada ou do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de orelhas
ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode deformar a
lâmina. Se a pressão for pelo contrário muito fraca, a lâmina
pode torcer-se e partir-se-á rapidamente. Nalguns modelos,
a orientação da lâmina pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" :


Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais
prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina é
muito fina e conta geralmente com 32 dentes por polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre a
qual é montada uma lâmina vulgar para metais, presa num
só ponto. Pode serrar indiferentemente com a parte da
lâmina compreendida entre a pega e o ponto de prisão ou
com a sua parte livre. Aconselhável para peças pouco
acessíveis.

A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma serra
de entes diamantados. Trata -se de um tipo particular de
dentes temperados. Não se sirva nunca de uma serra para
madeira, elea ficará irremediavelmente danificada.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

TÉCNICA
SERRAR

AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas formas
de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados apresentam
14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para determinar o
tipo de dentes a utiliza r, calcule segundo a espessura do
material a serrar que deve corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal forma
moles que pode dobrá -las ! Uma lâmina flexível revela -se
também muito prática para chegar a locais de difícil acesso.

INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o polegar
da sua mão livre, guie os primeiros cortes da serra (que
efetuará na sua direção, apoiando ligeiramente). Comece a
serrar sobre uma superfície plana e não sobre um ângulo.
Serre de seguida sem exercer pressão.

CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente do
arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra. Mantenha a
serra o mais perto possível do torno para evitar as
vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza sobre o
material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA :


Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser
cortados com a serra de metais tão facilmente como as
peças planas. Volte -as à medida que o corte vai avançando,
para que as duas extremidades do corte acabem por se
juntar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1) são
ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte suficientemente
grosso. Estas lâminas permitem cortar a maior parte dos
materiais (exceto pedra, maçonaria, metais de carbono e
madeira com pregos). A lâmina universal (2),
eventualmente tratada com carbono, corta e traça madeira
maciça e seus derivados. A lâmina de traçar (3) tem mais
dentes, faz um corte mais fino e corta pregos. A lâmina de
dentes muito finos (4) é conveniente para painéis de
isolamento e plástico pouco espesso (2 mm).

PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da lâmina :
quanto maior for o diâmetro, material mais espesso a
lâmina pode serrar. A altura do corte na maior parte das
máquinas situa -se entre os 4 e 6 cm. O diâmetro da lâmina
depende da potência e capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia 3
mm da peça para obter um corte limpo. A regulação da
profundidade permite -lhe também fazer ranhuras. Se uma
peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o alcance da lâmina
deve ser superior à metade da sua espessura.

VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por isso
ser adaptado à espessura e natureza do material a cortar. A
regulação da velocidade, opção vantajosa, assegura uma
velocidade de carga constante (sem queda do par),
independentemente da natureza do material e da pressão
exercida.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre -se assim que começa a trabalhar.
O bordo do material empurra a ponta arredondada da capa,
provocando a sua abertura. Não tem assim de a abrir. Esta
fecha-se assim que afastar a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina colocada
por trás da lâmina de corte, destinada a manter um
afastamento suficiente entre os pedaços da peça cortada,
para evitar que a lâmina bloqueie. Respeite a regulação
aconselhada pelo fabricante (afastamento entre a lâmina e o
separador).

ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável. Sem isso
o pó acumula-se sobre o seu trabalho, tapando -o, de forma
a não conseguir prosseguir nas melhores condições.
Aconselha-se por isso, a ligar um aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a orientação
da lâmina em relação ao corpo da máquina, o que permite
efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O ângulo é indicado
por um mostrador graduado. A profundidade do corte
diminui com o fato de serrar inclinado.

COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a serrar
deve ser solidamente seguro num suporte estável (bancada
ou torno), a sua face decorativa virada para baixo, o
rompimento do veio produz -se em direção à parte de cima.
Isto pode ser importante para, por exemplo, uma bancada
de cozinha.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do traço do
corte : esta guia permite por isso, cortar à mão ao longo de
um traço de referência. Se a lâmina estiver a bloquear,
recue ligeiramente a máquina e deixe -a depois retomar a
velocidade.

GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite no
entanto serrar a qualquer distância do bordo (painéis largos)
: tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da guia
paralela, pode utilizar um perfil especial que comporta uma
fenda para guiar a lâmina, ou fazendo um você mesmo com
a régua (a fixar com grampos). Pode desta formar cortar os
ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇA S :


Se tiver de serrar várias peças com o mesmo comprimento,
alinha as suas extremidades apertando-as contra uma
régua, saindo fora da bancada. Fixe uma ripa para servir de
guia ao longo da linha de corte e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Pa ra serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada sobre
(ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não deve deslocar
a serra mas sim a peça de madeira. Trave o botão de
funcionamento e preveja um interruptor suplementar.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada num
movimento vertical de vaivém que aciona a lâmina, ao qual
se pode também juntar igualmente um movimento
pendular. Assim que a lâmina sobe (e corta) desloca -se
simultaneamente para a frente.

Isto permite trabalhar rapidamente e com mais facilidade,


tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De qualquer forma se
quiser obter um corte perfeitamente limpo (para painéis
laminados ou com pouca espessura por exemplo) desligue o
movimento pendular.

AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico -tico. Quanto
mais estreita for a lâmina empregue melhor pode serrar as
curvas "apertadas" : ovais, círculos e outras, mesmo
materiais espessos (plástico, madeira metal ou até azulejos
de cerâmica, estes últimos com uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos, pode
girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite serrar
transversalmente painéis ondulados apertados, o mais perto
possível da sua superfície, para garantir uma capacidade de
corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure -se de que a lâmina é de
modelo adequado à sua máquina. Existem vários sistemas
de fixação. Para a montagem da lâmina, uma chave de
fendas ou um chave de 6 abas, são geralmente necessárias,
exceto no caso das lâminas SDS (que são simplesmente
para encaixar).

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue -a e dirija -a nessa altura apenas para a linha de
corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO :


Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no centro
do corte, inclinando-a para a frente, nariz e ponta da lâmina
em contato com a madeira. Ligue a máquina e coloque -a
lentamente em posição de funcionamento normal à medida
que entra na madeira. Em seguida serre ao longo da linha
de corte.

GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir serrar
perfeitamente em linha reta, paralelamente ao canto do
painel. Se o corte a efetuar for muito afastado do bordo,
pode utilizar um suporte, (bem fixo), ao longo do qual fará
deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma ponta que
permite fixá-la sobre o painel de madeira, para a utilizar
como um compasso. Pode-se assim cortar círculos perfeitos.
O seu comprimento é naturalmente limitado (e por
conseqüência, o diâmetro dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para ser
orientada de forma a permitir os cortes em ângulo. Neste
caso a profundidade do corte da máquina diminui,
evidentemente.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico -tico corta de baixo para cima. A face
decorativa, que ficará visível depois de feita a abertura,
deve por isso estar virada para baixo (virada para cima no
caso da utilização estacionária da máqu ina). A fita adesiva,
colada previamente, ao longo da linha de corte evitará o
rachamento da madeira.

SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas (aço,
alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um painel
(aglomerado, por ex.), que serrar conjuntamente, o corte
será limpo. Aplique terebintina (alumínio) ou óleo de corte
(aço) ao longo do traço. Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o corte da
serra para a arrefecer (para evitar que o corte se feche caso
o plástico funda).

A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a direito
ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As sua lâminas
variadas, permitem adaptar-se a todo o tipo de trabalhos,
existem ainda as lâminas flexíveis para os locais de difícil
acesso.

Uma outra serra elétrica também chamada universal,


funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre si
que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto uma corta
a outra recua para a posição inicial. Além do betão celular,
corta vigas e troncos de árvore com facilidade.

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Bricoficha 08.03 “SERRAR“

SERRAR NO JARDIM
SERRAR

A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade madeiras
mesmo as mais húmidas. O seu motor (térmico ou elétrico)
puxa e faz rodar uma corrente armada à volta de uma
espécie de espada metálica (a guia -corrente). É a máquina
ideal para o corte de árvores.

A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos dentados e
no qual está fixo em cada extremidade um anel. Pode, caso
necessário, ser acionado com a ajuda de uma corda. Esta
ferramenta revela -se muito útil nos locais de difícil acesso
aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os modelos
modernos estão providos com um dispositivo que permite
libertar rapidamente a lâmina, para a substituir por
exemplo. A serra manual corta as árvores ou peças de
madeira muito húmidas. Existem lâminas com diversos tipos
de dentes.

A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a lâmina
em forma de meia -lua. Devido à forma dos seus dentes, ela
corta quando a puxa para si (muito prática se tiver de
trabalhar com os braços levantados). Pode eventualmente
ser equipada com um cabo mais longo para o caso de ter de
cortar ramos altos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

Bricoficha 08.04
LIXAR
LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

LISTA DE MATERIAL
LIXAR

SUPORTE DE LIXA : LIXA DE PAPEL OU


Além dos blocos simples, PANO :
existem modelos com Escolha a sua lixa, papel
um pega curva. ou pano, em função do
resultado pretendido e
da natureza do material
a lixar.

LIXA EM CHAPA DE LIXADEIRA


AÇO : VIBRATÓRIA :
Esta lixa fixa-se sobre Um dispositivo de
um suporte especial para aspiração de pó evita a
utilização manual, ou acumulação de serradura
numa máquina por meio sob a base.
a uma fixação tipo
"velcro".

LIXADEIRA LIXADEIRA DE ROLOS


EXCÊNTRICA : :
Discos com dois A sua eficácia depende
diâmetros diferentes da sua superfície de lixar
podem equipar este tipo e da sua velocidade
de máquina : 115 ou 125 máxima.
mm.

LIMA ELÉTRICA : ESCOVAS ABRASIVAS


Este modelo utiliza lixas :
muito estreitas e por isso As escovas de nylon têm
acede facilmente a locais uma duração 10 vezes
difíceis. superior à das escovas
metálicas.

DISCO DE LIXAR : MÁSCARA + ÓCULOS :


Escolha-o em função da Se lixar com máquina, o
natureza do material a uso de óculos de
trabalhar. segurança e de uma
máscara anti-poeira é
recomendado.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

OS ABRASIVOS
LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa, eventualmente com
vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar, etc.). Lixar manualmente é
geralmente reservado aos acabamentos, após o grosso do trabalho ter sido
efetuado (geralmente) com a máquina.

DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS :


Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas de
todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais propostos
são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas, cada um com as
suas vantagens e usos específicos.

PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo destinados a
superfícies planas as lixas com suporte de pano adaptam-
se, devido à sua maleabilidade e robustez, aos trabalhos
com formas arredondadas tanto em madeira com também
aos metais ferrosos ou não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR :


A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não se
altera com o uso, conservando por isso a sua eficácia. Pode
também ser utilizada para a madeira e plástico. O feltro de
lixar, feito com fibras artificiais impregnadas de grãos
cortantes, serve sobretudo para o desbaste e para o
polimento.

DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS :


O papel amarelo com grãos de sílex usa -se rapidamente e serve para trabalhos
ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-escuro) permite
também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de zirconeum e de alumínio,
bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e para trabalhar o metal. Mais
duro ainda, o carbono de silício difusa também, rapidamente, o calor da fricção
(evita a fusão das matérias plásticas). Dita "à prova de água", pode ser
humidificado para o trabalho do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de
água" são revestidas com uma camada "autolubrificante".

DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade em
grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais depressa.
Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para madeira mole ou
resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS :


A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da densidade dos
grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos, a sua ação é mais
lenta, mas não arranham tão profundamente o material, contrariamente aos
grãos grossos que deixam marcas mais importantes.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR

TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a 9/0),
atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao lixar utilizando
uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do trabalho : elimina
assim, de cada vez, as marcas da passagem precedente.

GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso


100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino

SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente com
os dedos, não faz mais que seguir as irregularidades : só
enrolando a sua lixa num pequeno suporte é que conseguirá
obter uma superfície plana. Existem suportes feitos de
cortiça, plástico ou borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do veio,
não o fazendo dan ificaria as fibras : não conseguindo assim
um bom aspecto final. Quando lixar os cantos dum objeto,
certifique-se de que não os arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da passagem
da lixa mais fina. Deixe de seguida secar bem : as fibras
endireitar-se -ão. Pode agora passar a lixa extra -fina. Limpe
depois com um pano embebido em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma faixa de
pano abrasivo, que não se rasga e adapta -se à forma do
objeto. Um exemplo freqüente desta aplicação é o lixamento
de tubos de cobre nas extremidades onde depois vão ser
soldados. Fixe-os eventualmente antes de lixar.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR

DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de material,
serve por isso, para os trabalhos mais difíce is (decapagem
de um soalho ou de uma porta por exemplo). Ela deve a sua
eficácia à sua banda circular que roda a grande velocidade
(e na qual o sentido de rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre o
trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-a
efetuar um movimento regular e contínuo em vaivém, no
sentido do veio, ultrapassando sempre a superfície lixada.
Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso que é
normalmente munida com duas pegas para permitir dirigi-la
corretamente. O seu peso é geralmente suficiente para
assegurar um bom funcionamento : não é necessário
exercer pressão sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre um
posto fixo, com a banda virada para cima ou em posiçã o
vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a banda em
movimento (a máquina está, necessariamente, equipada
com uma guia), pode lixar ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda, mas
com largura muito reduzida, o que permite utilizá-la em
sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha por
exemplo). Pode servir também para polir dentro de uma
peça de madeira (colocar uma fechadura).

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR

TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino para
superfícies planas, representando assim, uma boa
alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes de lixa. A
sua base efetua movimentos elípticos quase imperceptíveis,
sendo o resultado um acabamento cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe -a fazer o seu
trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais amplos
possível (não é necessário ser no sentido dos veios) :
libertando assim a serradura da placa. Ultrapasse sempre as
zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré -cortadas ou ainda as folhas
clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o modelo chamado "
a uma palma"). Equipe as máquinas de base perfurada com
folhas especiais perfuradas (algumas estão munidas com
sistema de fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento e
polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o lixamento
(neste caso subsiste só o movimento excêntrico).

A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também -equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira excêntrica e
executar os mesmos trabalhos específicos. Existe
igualmente um acessório que permite utiliza-los nos
ângulos.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

LIXAR COM O BERBEQUIM


LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite sobretudo
fazer trabalhos mais delicados : desenferrujar metal,
decapar superfícies pintadas (madeira : reservado às
superfícies côncavas ou não visíveis). O suporte de
borracha deve estar sempre inclinado 15° em relação à
superfície a trabalhar.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este último
deve estar perpendicula r à superfície da bancada). Uma
guia regulada a 45° permitirá lixar os ângulos. Não
pressione demasiado o seu trabalho contra o disco, para
evitar manchas negras de "aquecimento".

A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta -se no mandril do berbequim. Ela é
maleáve l, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve adapta -se
assim à forma do objeto a trabalhar (lixar objetos com
formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito robustas,
indicam a sua utilização (vermelho : lixamento forte, azul :
lixamento fino,...). Para trabalhar a madeira são preferíveis
às escovas metálicas cujas partícula s se incrustam e acabam
por enferrujar.

A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes de
arrumar a máquina desligue -a da corrente.

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Bricoficha 08.04 “LIXAR“

RECAPITULATIVO
LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes irregularidades da
madeira em bruto da serração, decapar velhas camadas de tinta ou verniz),
escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo o estado do material.

Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas para


fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento suave,
utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de tinta ou verniz
(120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

Bricoficha 08.05
APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

LISTA DE MATERIAL
APLAINAR

PLAINAS : PLAINA ELÉTRICA :


Existem plainas em Verifique primeiro a
madeira e metálicas. largura e profundidade
do corte máximo que
efetua.

ESQUADRO : RÉGUA :
O esquadro permite Uma régua comprida e
controlar o seu trabalho. direita serve para
controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.

BANCADA : GUIA :
Uma bancada acima de Para aplainar a direito e
tudo tem de ser estável, em ângulo reto, é
para executar trabalhos aconselhável uma guia.
pesados ou delicados..

TORNO : GRAMPOS :
Escolha um torno Des serre-joints vous
suficientemente pesado permettront aussi de
para ficar estável, ou um fixer parfaitement votre
modelo que possa fixar ouvrage.
na bancada.

MAÇO DE MADEIRA: LUVAS E ÓCULOS :


Para não danificar a Calce luvas e utilize
madeira da plaina, óculos de segurança para
martele só com o maço se pro teger das farpas e
de madeira. lascas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR

A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas manuais. O
ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em relação à base.
A plaina, ao deslocar-se, corta uma fina apara de madeira
que em seguida é destacada pelo contra-ferro : o
deslocamento da ferramenta não deve por isso ser
interrompido.

A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem, em
princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a superfície
de pequenas peças de madeira, (cantos de uma gaveta por
ex.) para as preparar para o lixamento.

AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA :


Para ajustar a profundidade do corte, que depende entre
outras razões, da dureza da madeira a trabalhar, coloque
primeiro aproximadamente no seu sítio o ferro, o contra-
ferro e o calço. Martele em seguida o calço com um ligeiro
movimento do maço, afim de manter provisoriamente estas
peças.

CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a colocação
do contra-ferro e a posição do ferro. Se a abertura não for
suficiente, martele suavemente por cima da plaina. Martele
em seguida o calço para o bloquear definitivamente no sítio.
Para obter aparas mais finas, martele o corpo da
ferramenta.

COMO SEGURAR NA PLAINA :


Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina enquanto a
direita envolve o corpo. Algumas plainas estão equipadas
com um parafuso ou um botão de regulação : neste caso,
coloque o polegar e o indicado em garfo à volta do apoio
situado sob este parafuso, os outros dedos da mão
segurando o corpo da ferramenta.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR

DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico. Ferro e
contra-ferro são mantidos sob pressão por um prensador e
regulam-se por um parafuso ou alavanca de ajustamento. A
vantagem das plainas metálicas : podem ser ajustadas com
precisão.

BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com uma
base ondulada, que desliza melhor sobre madeiras resinosas
ou húmidas. Este tipo de base seduz sensivelmente a fricção
entre a ferramenta e o trabalho, o esforço a fazer e o risco
de falsos movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA :


As plainas metálicas não estão equipadas com um calço mas
com um prensador (1) e têm um parafuso de ajustamento
(2). Estão igualmente providas com uma alavanca de
ajustamento (3) lateral que deverá ser retirada para poder
colocar a lâmina, depois descida para a bloquear. Certifique -
se de que a parte cortante da lâmina fica paralela à base.

COMO SEGURAR A PLAINA :


Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador siga
a inclinação do ferro. Esta posição permite controlar bem a
deslocação da ferramenta. Com a outra mão, pode exercer
pressão sobre a pega situada à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO :


Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas finas.
Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação das madeiras
em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira a obter aparas
espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina não entra em esforço.

MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante algum
tempo, desmonte -a e limpe -lhe as peças. Mergulhe regularmente as partes de
aço branco num pouco de ó leo para evitar que enferrujem. Se restaurar uma
plaina de madeira, não envernize a base.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR

PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de mais
se não tem pregos ou elementos metálicos que podem
danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os pregos com
a turquês sem danificar a madeira : apóie a turquês sobre
um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma m ão na
pega traseira da plaina e coloque-a na extremidade do
canto. A outra mão, segura -a lateralmente.

PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo. Exerça por
isso a pressão, inicialmente na frente da ferramenta, depois
uniformemente sobre toda a superfície de base e, ao acabar
o movimento, sobre a traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando a o longo do seu canto
vertical um suporte de madeira (prolongando o extremo a
aplainar). Coloque a plaina totalmente sobre o seu trabalho,
em viés 30° em relação ao canto a trabalhar, e aplaine em
direção ao suporte (o qual evitará a formação de lascas).

APLAINA MENTO DE UMA SUPERFÍCIE :


Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada. Comece
por aplainar com uma grande abertura, a plaina em viés 45°
em relação ao sentido do veio. Efetue movimentos retilíneos
sobrepondo-se ligeiramente. Para o acabamento, reduza a
abertura e proceda no sentido do veio.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR

FUNCIONAMENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro rotativo
contendo duas lâminas. A base situada defronte deste é de
altura regulável : pode -se assim ajustar a diferença de nível
entre a base dianteira e a base (fixa) traseira. As lâminas
rodam a grande velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o contra -
ferro em função do trabalho : a profundidade do corte
regula-se simple smente com um botão que permite um
ajustamento muito preciso. Esta precisão de regulação,
aliada à sua potência, fazem da plaina elétrica uma
ferramenta eficaz, igualmente para os trabalhos delicados.

AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas devem
ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o desequilíbrio que daí
resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A lâminas de carbono têm duas
arestas cortantes. Uma vez usadas, não podem ser afiadas devem apenas ser
montadas no outro sentido, sem maia afinações. Existem igualmente lâminas
onduladas que pe rmitem obter um efeito rústico.

APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve segura-
la de forma bem estável. Utilize as duas mãos, efetuando
movimentos regulares. Quando aplainar grandes superfícies,
é recomendável trabalhar com uma regulação pequena
efetuando passagens sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do veio.
O trabalho faz-se de maneira mais co nfortável, a base
desliza melhor sobre a madeira e as lâminas correm menos
riscos de se danificarem. Se, no entanto não puder seguir no
sentido do veio, oriente o aparelho na diagonal.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A TÉCNICA
APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA :


É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a ver a
madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar a placa
dos bordos para o centro. Ou proceda como no caso do
aplainamento manual : encoste um suporte de madeira ao
longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para isso
colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a máquina ao
logo desta última. Mantenha constante um ângulo de 45° e
efetue um movimento regular.

A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos estes
termos designam um só acessório, que se utiliza para
aplainar cantos. Se este acessório for também ajustável em
ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras e
mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo, fazer
ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para cima,
sobre uma bancada equipada com um suporte fica com as
mãos livres para deslocar a peça trabalhada, ao longo de
uma guia po r cima da máquina. O suporte deve ter uma
capa de proteção que esconda automaticamente as lâminas.

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Bricoficha 08.05 “APLAINAR“

A SEGURANÇA
APLAINAR

ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que um
saco coletor lhe oferece um desempoeirar constante. Como
estes sacos são pequenos, torna-se mais eficaz se ligar a
plaina a um aspirador (com um adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas de
resina que possam estar na madeira. Os nós nas placas
finas podem tornar-se perigosos se se descolarem e
saltarem. Para evitar isto humedeça -os previamente e
aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a proteção das
lâminas não é suficiente. Se aplainar peças pequenas, sirva-
se de um suporte apropriado para as manipular sem
aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à bancada,
em particular as peças pequenas, que se arriscam a saltar
ao colocar a plaina ligada em cima destas.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

BRICOFICHA 8.6
FURAR
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

LISTA DE MATERIAL
FURAR

BERBEQUINS VERRUMA :
MANUAIS : Esta ferramenta manual
Apesar de menos rápidos é composta de uma
que os modelos elétricos, única peça metálica,
estes modelos manuais sendo o punho um
permitem um trabalho prolongamento da broca.
preciso.

BERBEQUIM ELÉTRICO BROCAS + SERRAS


/ MARTELO CRANIANAS :
PERFURADOR : As brocas e as serras
Escolha pelos seguintes cranianas, assim como o
critérios :potência, seu diâmetro, devem ser
presença de um adaptadas ao material a
regulador, com ou sem perfurar.
fio.

SUPORTE DE GUIA DE PERFURAÇÃO


BERBEQUIM : :
Fixando o berbequim a Esta pequena ferramenta
um suporte ou ao um astuciosa permitirá
torno anulará qualquer perfurar a direito nos
risco de derrapagem no cantos de uma placa.
curso da perfuração.

ESQUADRO : PUNÇÃO :
Pode ajudá-lo a perfura r O tamanho do punção
a direito numa placa ou deve, naturalmente,
numa tábua. estar relacionado com o
diâmetro da broca.

GRAMPO DE TORNO :
CARPINTEIRO: Com mandíbulas em V,
Encontram -se modelos oferece a possibi lidade
de 150 a 1000 mm de de apertar objetos
comprimento. arredondados ou
cilíndricos.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A ESCOLHA
FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados à
perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que permite
uma precisão notável. Todavia, estas ferramentas precisam
de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro -pneumáticos. Se,
para os segundos, a força da percussão depende da pressão
exercida, o martelo electro -pneumático (ideal para betão)
percute sem que tenha de o pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO :


Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os
aparelhos sem fio são os mais indicados. São alimentados
por uma bateria recarregável por simples ligação a uma
tomada. A sua potência e autonomia são mais limitadas.

VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com regulação
eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou diretamente para as
máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de bloqueio para
velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa quanto maior for o
diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.

MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e aperte
(gire a chave nos 3 furos). Esta operação é bem mais rápida
com uma bucha de aperto rápido e brocas adaptadas (com 4
estrias).

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO :


Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a percussão ou
o martelo pneumático. Se tiver que perfurar um material
macio (como o gesso) antes de atingir a camada dura,
espere por este momento para en gatar o mecanismo, de
forma a não danificar a superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO :


As duas dispõem de pontas em carboneto do tungstênio
(geralmente coloridas). Se as brocas para pedra não
conseguem perfurar o betão, o contrário já é possível.
Verifique se os veios das brocas são os que convêm à sua
máquina. Ao equipá-la com um buril, pode perfurar as
paredes.

MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção m acios (blocos ou
placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou pedra macia) faz-
se sem percussão. Caso contrário, arriscaria, devido às
vibrações, a fazer um furo demasiado grande. Se quiser
utilizar buchas, acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e apertada à
distância desejada, relativamente à ponta da broca,
permite-lhe limitar a profundidade do furo (1). Se não tiver
uma guia, pode enrolar a broca com fita adesiva, no
comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão mais
forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
pe rfuração, mantenha a máquina na posição certa para não
torcer ou quebrar a broca : uma broca torcida fica
inutilizável !

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure primeiramente
uma série de furos a seguir a forma de um círculo. Durante
a perfuração, retire regularmente a broca para que o furo
não se encha de pó. Depois utilize a serra craniana para
executar o furo largo (não escavar com o buril).

DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias ou
elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal, pode
utilizar um detector de corrente, ou de metais. Se encontrar
uma conduta ou mesmo uma simples peça metálica (betão
armado), renuncie a perfurar nesse sítio.

POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê -la dentro de
um envelope aberto fixo à parede ou, se fizer uma
perfuração no teto, enfie uma metade de bola de ténis, a
tampa de um aérosol ou um filtro de café sob o mandril da
máquina.

CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em carboneto.
Marque a colocação do furo com uma ponta aguçada e uma
caneta de feltro. Sobre a marca ção coloque fita adesiva
transparente, em cruz, e faça uma incisão no local de
perfuração, para que a broca não deslize. Perfure
lentamente (300/500 RPM).

VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma broca
especial em carboneto. À volta do futuro furo, faça um
círculo com mastique, enchendo -o de vaselina ou terebintina
para lubrificar a broca. Coloque a placa de vidro numa
superfície completamente plana, use óculos de proteção e
perfure a baixa velocidade.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

O METAL
FURAR

PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por m arcar a colocação


do furo com o punção : depois posicione a broca com
precisão, para que não deslize. Pode escolher as brocas HSS
(high speed steel) em aço rápido.

PLACAS FINA S:
Não perfure jamais uma placa metálica fina, segurando -a
com a mão. A broca, ao atravessar a placa, poderia arrastar
a placa no seu movimento de rotação. Coloque a placa entre
duas peças de contraplacado, presas num torno ou num
grampo de carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE :


Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal, comece
por executar uma pré -perfuração de calibre mais pequeno,
que, seguidamente, guiará a passagem da broca maior, com
precisão. Atue, se necessário, em 3 etapas : primeiro com
brocas de 5 e 8 mm, e acabe com uma de10 mm.

LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na perfuração do
ferro ou aço (nunca utilize a percussão). Mesmo assim
lubrifique (com vaselina) durante o trabalho, para arrefecer
as superfícies. Alivie a pressão no fim da perfuração, para
não deformar o metal.

TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical. Aperte a
peça (protegida por um cartão ou um pano) num torno. Para
evitar a deformação dos tubos ou outros perfis ocos,
introduza uma cunha de madeira com o mesmo formato no
seu interior.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire -a primeiro de direita para a
esquerda , até que a ponta se introduza na madeira. Depois
gire -a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA :


A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de lado a
lado ou parcial em todas as qualidade de madeira. A broca
helicoidal (2) possuí uma ponta de centrar e duas pontas
cortantes, para os furos de lado a lado. As brocas para
martelos electro-pneumáticos devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS :


As brocas para madeira planas apresentam uma ponta de
centrar colocada entre duas superfícies cortantes.Permitem a
execução de furos em viés de grande calibre (até 35 mm)
em madeira, transversalmente ou no sentido do fio. Este
tipo de operação efetua -se a velocidade elevada (1500/3000
RPM).

FRESA DE ESCARIAR MADEIRA :


Permite o acabamento da pré -perfuração destinada aos
parafusos : executa o corte cónico, no qual se instalará a
cabeça do parafuso. Geralmente basta um pouco de
mastique para a tornar completamente invisível.

BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque o
berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a peça a
trabalhar num torno.

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Bricoficha 08.06 “FURAR“

A MADEIRA
FURAR

PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma operação
fácil. Para os cantos dos painéis (ex : colocação de gonzos)
utilize uma guia de perfuração. Para as peças mais largas
guie -se por um esquadro.

LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes possibilidades
de formação de limalhas à saída da broca (sobretudo em
painéis estratificados). Para o evitar, coloque uma peça em
madeira sob o sítio da perfuração, e aperte as duas peças
com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado ângulo,
encontre ou confeccione uma peça de madeira biselada no
mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a perfurar, irá servir
de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os das
extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..

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Bricoficha : Ferramentas

BRICOFICHA 8.6
FURAR
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
PEDRA, TIJOLO E BETÃO
O METAL
A MADEIRA
A MADEIRA

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfc_F_08_06_.htm20/7/2004 09:15:02
Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

BRICOFICHA 8.7
EQUIPAR A SUA CAIXA
DE FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO ESQUADRO :
ARTICULADO + O esquadro serve
FITA MÉTRICA : para marcar ou
O metro articulado de verificar os cortes
2 m é prático de angulares. Alguns
transportar. A fita esquadros são
métrica (até 8 m) graduados (por
contém, na sua exemplo até 300
extremidade um mm). O esquadro é
pequeno gancho que um instrumento
se fixa ao objeto a indispensável para
medir se trabalhar verificar o ângulo na
sozinho. Um sistema extremidade de uma
de bloqueio peça de madeira
automático evita o durante o
retorno inoportuno da aplainamento.
fita..

SUTA : NÍVEL DE BOLHA :


A lâmina e o braço Um nível de bolha
regulam-se em polivalente tem 3
função um do outro, pequenos tubos
devido a uma fenda contendo um liquido
na lâmina que e uma bolha de ar.
permite a esta adotar Assim que a bolha se
todas as posições. A encontrar
porca de orelhas exatamente entre as
serve para fixar a marcas, a superfície
lâmina e o braço na está perfeitamente
posição desejada e horizontal (ou
permite traçar ou vertical). Quanto
ve rificar o ângulo de mais longo for o
corte. nível, mais precisa
será a medição.
RÉGUA DE
PEDREIRO :
A régua é uma ripa de
alumínio
completamente
direita, por vezes
biselada e não
graduada. A régua
utiliza-se para traçar
ou fazer incisões em
linha reta (ex.
alcatifa). Permite
também verificar se
uma superfície está
perfeitamente plana
(ao deslizar a régua
em diferentes
ângulos).

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de


marceneiro têm um lado afiado que permite pregar
pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros. Em
seguida pregue -os com o outro lado. Segure-o sempre pelo
fim do cabo : aumenta a potência do golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz para
arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa -se com uma
cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são fixos sob
pressão. Um cabo em aço envolto em "neopreno" segura -se
melhor. Um bom modelo é aquele em que o cabo fica
oblíquo quando colocado no martelo.

MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um escopro,
por exemplo. A força do golpe é muito mais elevada do que
a de um martelo vulgar porque o peso da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTE IRO :


Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos em
que o martelo em aço poderia danificar quer o material (ao
bater sobre as uniões de cola entre duas peças de madeira),
quer a ferramenta (para fazer buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca -se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção cujo
diâmetro seja um pouco inferior ao do prego. Assim poderá
cravar na madeira a cabeça do prego.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os


pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força
desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os pregos,
proteja a superfície com um pedaço de painel de fibra, por
exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo permite
um grande afastamento das mandíbulas. Um alicate de 235
mm é suficiente para a maioria dos trabalhos. Não o utilize
para desaparafusar.

ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma turquês


com um alicate expansivo. É muito útil para desaparafusar
parafusos pa rtidos e para segurar elementos de diâmetro
reduzido. As duas mandíbulas afiadas permitem descarnar
fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) :


As chaves de bocas servem para apertar e desapertar porcas
e parafusos. A abertura deve corresponder perfeitamente à
porca ou ao parafuso, senão desliza e arrisca-se a danificar
os bordos. Se não tiver a chave adequada, utilize uma chave
francesa (por exemplo um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como um
punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes permitem
um trabalho rápido, porque não é necessário largar o punho.
Do outro lado é efetiva mente a chave, na maior parte de 12
faces

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos os
tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os serrotes de
madeira têm dentadura universal, prático para cortar mas
que também permite fasquiar. Os serrotes de madeira com
dentes temperados duram 5 vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra de aço
sobre as costas e que é sensivelmente mais espessa que a
lâmina retangular. Esta barra mantém a lâmina bem direita
e permite um corte limpo e direito. Ideal para serrar
entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA -ESQUADRIA :


O serrote de caixa meia -esquadria é um pequeno serrote de
costas que serve principalmente para serrar pequenas ripas,
pequenos paus, etc., em combinação com uma caixa de
meia -esquadria. Os dentes são muito finos para obter um
corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI -SERRA :


A lâmina de uma serra de metais fixa -se numa armação.
Contrariamente a uma serra para madeira, a serra de
metais tem os dentes dirigidos para a frente. A mini-serra é
por vezes mais prática nos locais de difícil acesso. Estas
serras cortam metal e também matérias sintéticas
(algerozes).

X-ATO (FACA DE ALCATIFA) :


Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são
substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel, cartão,
plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e alcatifa corta
dos dois lados.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à fenda
do parafuso. É por isso necessário possuir diferentes
modelos. Uma chave de parafusos com ponta reversível
(fenda de um lado e philips do outro) adapta -se a
diferentes tipos de parafusos. (1) fenda; (2) "philips"; (3)
pozidriv; (4) torx.

CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA :


O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave de
parafusos, está revestido com um plástico isolante. Esta
chave isolada está disponível em diferentes tamanhos e
modelos. A ponta afilada adapta -se bem aos pequenos
parafusos, abraçadeiras para tubos, casquilhos e tomadas
de corrente.

VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso, onde
os berbequins (elétricos) não chegam. A sua principal
utilização é preparar o furo para um parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer muito
mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e pontas de
aparafusar, numerosos acessórios permitem polir, serrar,
afiar, etc. Verifique se o aparelho é suficientemente potente
para efetuar estas mais difíceis.

FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite fazer
um furo prévio na madeira (desde que esta não seja muito
dura), evitando assim o pré -furo com broca. A ponta afiada
permite marcar ou picotar materiais de menor espessura.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de madeira, o
que evita a destruição do cabo. Mantenha -os bem afiados.
Não trabalhe nunca na sua direção e mantenha as suas
mãos atrás do corte.

LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, me ia-cana, redondas,
quadradas e triangulares. A meia-cana é a mais polivalente.
Torna a madeira e o metal lisos, elimina arestas e
irregularidades e permite afiar as lâminas. Nunca olear uma
lima, a sua função abrasiva enfraquecerá.

PLAINA :
As plainas em madei ra muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender, bata na
plaina com um maço. Depois pode ajustar a lâmina. Existem
modelos com lâmina regulável com uma mola.

BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre um
material, seguirá as irregularidades superficiais do suporte.
Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a superfície de
maneira regular. Lixe a madeira sempre no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre superfícies
duras retira-se mais facilmente com uma escova metálica.
Esta está disponível em diversos tamanhos. Os pelos são em
aço, o punho é em madeira.

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Bricoficha 08.07 “ EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS “

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na parede
em estuque ou gesso, por exemplo para colocar um
interruptor ou uma tomada de corrente ou ainda para
camuflar tubos. Para entalhar juntas, existem modelos mais
largos.

ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num teto,
para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se também para
eliminar velhas camadas de tinta ou papel de parede. Uma
lâmina anodizada ou croma da não enferruja.

GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o qual está
preso a uma pequena peça móvel. Quanto mais apertar o
punho, maior é a pressão exercida. De qualquer forma não
exagere. Convém sempre proteger o trabalho com pequenos
pedaços de madeira ou de platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos de
segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se utilizar
produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou plástico.
Para manusear objetos cortantes prefira luvas de algodão.

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Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.03
SERRAR
LISTA DE MATERIAL
AS SERRAS MANUAIS
OS DENTES
A TÉCNICA
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS MANUAIS
AS SERRAS DE METAIS E BETÃO
TÉCNICA
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA CIRCULAR
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
A SERRA TICO-TICO
SERRAR NO JARDIM

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfc_F_08_03_.htm2/3/2005 10:02:34
Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

AS LÂMINAS :
As lâminas de dentes largos tratados com carbono (1)
são ideais para o corte no sentido do veio. O grande
afastamento dos dentes produz um corte
suficientemente grosso. Estas lâminas permitem cortar
a maior parte dos materiais (exceto pedra, maçonaria,
metais de carbono e madeira com pregos). A lâmina
universal (2), eventualmente tratada com carbono,
corta e traça madeira maciça e seus derivados. A
lâmina de traçar (3) tem mais dentes, faz um corte
mais fino e corta pregos. A lâmina de dentes muito
finos (4) é conveniente para painéis de isolamento e
plástico pouco espesso (2 mm).

PROFUNDIDADE DO CORTE :
A profundidade do corte depende do diâmetro da
lâmina : quanto maior for o diâmetro, material mais
espesso a lâmina pode serrar. A altura do corte na
maior parte das máquinas situa-se entre os 4 e 6 cm.
O diâmetro da lâmina depende da potência e
capacidade da máquina.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Ajuste a profundidade do corte para que a lâmina saia
3 mm da peça para obter um corte limpo. A regulação
da profundidade permite-lhe também fazer ranhuras.
Se uma peça tiver de ser serrada por 2 vezes, o
alcance da lâmina deve ser superior à metade da sua
espessura.

VELOCIDADE E REGIME :
Nalguns modelos, a velocidade é regulável e pode por
isso ser adaptado à espessura e natureza do material
a cortar. A regulação da velocidade, opção vantajosa,
assegura uma velocidade de carga constante (sem
queda do par), independentemente da natureza do
material e da pressão exercida.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_8.htm2/3/2005 10:02:51
Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

A CAPA DE PROTEÇÃO :
A capa de proteção abre-se assim que começa a
trabalhar. O bordo do material empurra a ponta
arredondada da capa, provocando a sua abertura. Não
tem assim de a abrir. Esta fecha-se assim que afastar
a serra da peça cortada.

O SEPARADOR DO CORTE :
O separador do corte é uma espécie de lâmina fina
colocada por trás da lâmina de corte, destinada a
manter um afastamento suficiente entre os pedaços da
peça cortada, para evitar que a lâmina bloqueie.
Respeite a regulação aconselhada pelo fabricante
(afastamento entre a lâmina e o separador).

ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Dispor de um sistema de aspiração é aconselhável.
Sem isso o pó acumula-se sobre o seu trabalho,
tapando-o, de forma a não conseguir prosseguir nas
melhores condições. Aconselha-se por isso, a ligar um
aspirador à sua máquina.

LÂMINA ORIENTÁVEL :
É possível, na maior parte das serras, modificar a
orientação da lâmina em relação ao corpo da máquina,
o que permite efetuar cortes inclinados (de 0 a 45°). O
ângulo é indicado por um mostrador graduado. A
profundidade do corte diminui com o fato de serrar
inclinado.

COMO PROCEDER :
Assim como no caso do corte manual, o material a
serrar deve ser solidamente seguro num suporte
estável (bancada ou torno), a sua face decorativa
virada para baixo, o rompimento do veio produz-se em
direção à parte de cima. Isto pode ser importante
para, por exemplo, uma bancada de cozinha.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_9.htm2/3/2005 10:04:32
Bricoficha : Tintas e vernizes

3.1 Pintar interiores.


3.3 Proteger, tratar e decorar madeira.
3.4 Aplicar a tinta texturada.
3.5 Utilizar os produtos de drogaria.
3.6 Combater a humidade.
3.7 Reparar com poliéster.
3.8 Restaurar um móvel.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_03_F.htm2/3/2005 10:07:46
Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.03
PROTEGER, TRATAR E
DECORAR MADEIRA
LISTA DE MATERIAL
OS INIMIGOS DA MADEIRA
O APODRECIMENTO DA MADEIRA
PROTEÇÃO DA MADEIRA
MADEIRA NOVA
MADEIRA PINTADA
POLIMENTO
TECTO E PAREDES
PORTAS
JANELAS
RODAPÉS
SOALHOS
ESCADAS
MÓVEIS
MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS

http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfc_pt_03_03_.htm2/3/2005 10:08:08
Bricoficha : Tintas e vernizes

MÓVEIS
PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

CAMADA DE CERA :
Os móveis antigos costumam ser encerados o que
impede qualquer aplicação de verniz ou tinta. Se lixar
a cera apenas lhe vai dar mais brilho em vez de a
retirar. Para retirar esta camada protectora necessita
de lavar o móvel com um removedor de ceras
respeitando as instrucções.

LIMPEZA :
Depois de retirar a cera e eventualmente lixar o
móvel, limpe-o com uma solução de amoníaco ou um
dissolvente. Enxague e deixe secar.

TAPA-POROS E PASTA PARA MADEIRA :


Para alisar a superfície pode utilizar um tapa-poros.
Também existe a pasta para madeira que permite
tapar qualquer risco. Estas pastas encontram-se à
venda em vários tons acondicionadas em tubos para
mais fácil utilização.

PINTURA :
Quando o móvel estiver completamente limpo e arranjado, deixe secar
bem antes de o lixar mais uma vez. Para o acabamento de uma mesa
utiliza-se um verniz poliuretano para poder resistir a ácidos, produtos de
limpeza, amoníaco ou alcool.
Os móveis do quarto contentam-se com um verniz acetinado ou uma
tinta acrílica. Para os brinquedos ou móveis utilizados por crianças, o
verniz acrílico apresenta a vantagem de não ser tóxico....Os pais
agradecem !

PINTURA EM SPRAY :
Para os móveis com relevos ou torneados a utilização
de um spray torna a tarefa mais prática. Trabalhe ao
ar livre, numa garagem ou num local onde possa
proteger a restante mobília. Segure o spray
verticalmente e pulverize lentamente.

http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_13.htm2/3/2005 10:08:27
Bricoficha : Tintas e vernizes

MANUTENÇÃO DOS UTENSÍLIOS


PROTEGER, TRATAR E DECORAR MADEIRA

ANTES DE UTILIZAR :
Suspenda os pincéis de seda novos durante 24 horas
com os pêlos mergulhados em óleo de linhaça. Em
seguida lave-os com água morna com sabão e
enxague-os abundantemente. Deixe-os secar sem os
torcer. As trinchas de nylon serão megulhadas em
água.

LIMPEZA :
Limpe primeiro a tinta com um jornal. Depois lave os
pincéis, rolos, tabuleiros e grelhas com o dissolvente
do produto utilizado (água para tintas e velaturas
acrílicas, águarráz para verniz ou tinta esmalte).

SECAGEM :
Lave pincéis ou rolos com água quente com
detergente. Suspenda os pincéis ou deite-os, mas
nunca os deixe assentar em cima dos pelos. Os rolos
secam suspensos.

CONSERVAÇÃO DA TINTA :
Armazene as latas de tinta num local seco e fresco.
Para conservar uma lata já aberta, assegurre-se que
está hermeticamente fechada e volte-a com a tampa
para baixo. Assim a tinta não ganha película.

http://www.aki.pt/fiches/03/03/bfe_pt_03_03_14.htm2/3/2005 10:09:37
Bricoficha : Madeiras

4.2 Colocar lambris.


4.3 Colocar parquet ou soalho.
4.4 Colocar uma porta.
9.4 Colocar placas de tectos.
9.5 Colocar cortiça

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


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http://www.aki.pt/fiches/bfl_04_F.htm2/3/2005 10:10:02
Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 09.04
COLOCAR PLACAS DE TECTO
LISTA DE MATERIAL
PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO
AS MOLDURAS
AS MOLDURAS
AS ROSÁCEAS

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfc_F_09_04_.htm2/3/2005 10:10:14
Bricoficha : Madeiras

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

ÂNGULOS :
No momento de colocar as molduras (em poliestireno
e/ou em poliuretano), o corte dos ângulos é bastante
delicado, principalmente se as paredes não forem
verdadeiramente perpendiculares. Se o ângulo for
inferior a 90° corte os dois pedaços a 45° depois
retifique, se for superior a 90°, faça um molde.

Para os ângulos salientes, regule a suta a 45°. Se o


ângulo não for exatamente reto, deve recuperar o
afastamento relativamente aos 90° ao nível do pedaço
seguinte. Pode também fazer um molde, em cartão
dura por exemplo, o que lhe permite cortar segundo
um ângulo exato.

CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA :
Ao colocar a moldura na caixa de meia-esquadria,
verifique se a face mais larga (a colar no teto) se
encontra corretamente sobre o fundo da caixa e se a
sua face da parede se encontra contra o lado vertical
da caixa. As superfícies planas da moldura (parede e
teto) devem estar completamente fixas durante o
corte.

CORTE EM ÂNGULO :
A moldura está agora no local, face decorativa virada
para si. Corte lentamente, sem exercer pressão, com
um serrote de caixa de meia-esquadria de dentes
finos. Obterá assim um corte limpo e evita que o
poliestireno se danifique.

ESPALHAR A COLA :
Verifique se os cortes se ajustam bem antes de
começar a espalhar a cola nas molduras. Aplique cola
especial em quantidade suficiente nas superfícies
planas e nos locais de ligação entre molduras. Utilize
cola em injetor, ou para a cola em frasco, utilize uma
espátula.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_4.htm (1 of 2)2/3/2005 10:10:25


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_4.htm (2 of 2)2/3/2005 10:10:25


Bricoficha : Madeiras

AS MOLDURAS

COLOCAR PLACAS DE TECTO

COLOCAÇÃO NO LUGAR :
Uma vez colocada uma parte no lugar, pressione
fortemente. Evite deixar manchas de gordura : estas
afetarão depois os trabalhos de pintura. Não utilize
solventes para limpar as molduras : estes produtos
atacam o poliestireno.

A COLA DE CONTACTO :
Para fixar molduras de poliestireno sobre um fundo
não poroso, utilize uma cola de contacto especial
(cujos solventes respeitam o poliestireno). Deverá
espalhar a cola sobre as duas superfícies de forma
homogênea (com uma espátula dentada ou com um
pincel). Deixe secar e pressione.

JUNTAS :
Todas as juntas e uniões devem ser de seguida
colmatadas com cola. Utilize uma espátula fina e
proceda de forma a que as juntas ou uniões não
fiquem visíveis.

MANCHAS :
Elimine imediatamente os excedentes ou manchas de
cola com uma esponja húmida. Como para a colocação
das placas de teto, evite deixar marcas de gordura doa
dedos. Não esqueça que estas manchas (que não pode
limpar com solventes) tornam mais difíceis os
trabalhos de pintura.

PINTURA :
Uma vez a cola das juntas bem seca, pode pintar as
molduras com um produto sem solventes, ou seja uma
tinta à base de água (acrílica ou látex). Aplique 2 ou 3
camadas, segundo o seu poder de recobrimento.
Utilize de preferência um pincel redondo.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_5.htm2/3/2005 10:10:59
Bricoficha : Decoração

9.6 Colocar um estore


10.3 Colocar varões de cortinados
10.5 Montagem de um roupeiro

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_03bis_F.htm2/3/2005 10:11:45
Bricoficha : Decoração

BRICOFICHA 10.3
COLOCAR VARÕES DE
CORTINADOS
LISTA DE MATERIAL
AS CALHAS
COLOCAÇÃO NA PAREDE
COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE
PAREDES
ACESSÓRIOS
OS VARÕES DE CORTINADOS
COLOCAÇÃO NO CAIXILHO

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfc_F_10_03_.htm2/3/2005 10:11:55
Bricoficha : Decoração

COLOCAÇÃO NO TETO / ENTRE PAREDES

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TECTO :
No caso da colocação no teto, a marcação dos furos
para fixação dos suportes, faz-se de forma diferente.
Encontre o centro da janela e trace o eixo que
prolongará, com um esquadro, até ao teto.

SIMETRIA :
Transfira o entre-eixo de fixação dos dois suportes da
calha de um lado e doutro desta marcação, assim
como o afastamento a respeitar entre a calha e a
parede : siga as instruções do fabricante. Esta
distância é geralmente, no caso da colocação no teto,
compreendida entre 10 e 15 cm.

SUPORTES :
Existem inúmeros tipos de suportes para a colocação
de calhas no teto. As versões mais recentes são
concebidas de forma que a calha deverá simplesmente
ser fixada por "clips". Alguns suportes para teto estão
preparados para receber duas calhas paralelas.

COLOCAÇÃO ENTRE DUAS PAREDES :


Quando a janela ilumina uma parede estreita, é por
vezes mais estético colocar a calha de uma parede à
outra. Prolongue até às paredes laterais o topo do
caixilho da janela. Utilize uma régua e um nível de
bolhas para assegurar a precisão do trabalho.

AFASTAMENTO CALHA / PAREDE :


Marque nas paredes laterais, a partir dos pontos que
acabou de fazer, a distância da parede em relação à
janela. Daí, trace o eixo vertical para os suportes da
calha que aparafusará de seguida. Deverá, na maior
parte dos casos, encurtar a calha.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_3.htm (1 of 2)2/3/2005 10:12:11


Bricoficha : Decoração

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_3.htm (2 of 2)2/3/2005 10:12:11


Bricoficha : Decoração

ACESSÓRIOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

TRAVÕES :
Os travões, peças metálicas ou plásticas, colocam-se
nas duas extremidades da calha. Eles bloqueiam a
marcha dos cursores na ponta da calha para evitar que
estes se desprendam. Os travões estão munidos com
um parafuso que permite fixá-los solidamente no seu
lugar.

CURSORES :
Os cursores são os pontos de fixação do cortinado à
calha. Para as calhas em "I", existem, outros cursores,
os rodízios, cuja função é similar.

GRAMPOS :
Os grampos de metal ou de matéria plástica,
introduzem-se primeiro na fita de pregos do cortinado,
depois no gancho do cursor (ou rodízio), fixando o
cortinado à calha.

VARETA DE MANUSEAMENTO:
Se abrir ou fechar os cortinados com a mão, mancha-
os rapidamente. Arrisca-se igualmente a descosê-los
dos grampos e deformar as pregas. É por isso que é
mais prático equipar a calha com uma vareta de
manuseamento.

SISTEMAS AUTOMÁTICOS :
Existem também os sistemas de abertura (e fecho)
automáticos para cortinados. Alguns sistemas podem
ser equipados com um maquinismo de relógio para
programar a abertura dos cortinados. Os modelos
mais sofisticados têm mesmo um comando à distância.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_4.htm (1 of 2)2/3/2005 10:12:57


Bricoficha : Decoração

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_4.htm (2 of 2)2/3/2005 10:12:57


Bricoficha : Decoração

OS VARÕES DE CORTINADOS

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

COMPRIMENTO :
Veja como medir o comprimento de um varão ou de
uma barra de cortinado : meça o comprimento das
janelas, acrescente o espaço necessário dos cortinados
depois de abertas e conte ainda mais 5 cm de cada
lado : é a distância do suporte à extremidade do
varão.

ARGOLAS :
Introduza no varão todas as argolas, à exceção das
duas últimas, depois os suportes. Introduza de
seguida as duas últimas e por fim os terminais.
Coloque os grampos destinados à fixação dos
cortinados nas argolas.

FIXAÇÃO DAS CHAPAS :


Fixa à parede as chapas destinadas aos suportes
propriamente ditos. Verifique se estão bem
horizontais. Estas contêm geralmente duas aberturas :
um furo para o parafuso e uma fenda. Não aperte o
parafuso até ao fim, poderá assim, girar a chapa para
ajustar a sua posição.

OS SUPORTES : Fixe agora os suportes do varão. Um


furo roscado está previsto para este efeito, na chapa.
Controle em seguida se os suportes se encontram bem
alinhados horizontalmente, poderá, se não for este o
caso, ajustar ainda a sua posição por meio das fendas
das chapas.

VARÃO DO CORTINADO :
Coloque para finalizar o varão nos suportes. Este
modelo dá-lhe a liberdade de escolher o afastamento
parede/varão. O suporte do varão comporta por vezes
um segundo sistema de fixação que permite deste
modo enganchar simultaneamente adornos
transparentes e cortinados duplos.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_5.htm (1 of 2)2/3/2005 10:13:10


Bricoficha : Decoração

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_5.htm (2 of 2)2/3/2005 10:13:10


Bricoficha : Decoração

COLOCAÇÃO NO CAIXILHO

COLOCAR VARÕES DE CORTINADOS

CALHA EM PVC :
Os cortinados a suspender no caixilho da janela são
naturalmente os modelos de tecido leve ou
transparentes. Poder coloca-los com a ajuda de calhas
em PVC, fáceis de recortar e aparafusar na madeira.
Se necessário faça primeiro pequenos furos com um
punção.

ESTICADOR :
Este esticador feito de uma espiral flexível
ligeiramente extensível ligeiramente extensível, deve
ser cortado por medida (menos 1 ou 2 cm para a
extensão), depois munido nas extremidades de
camarões aparafusados. Estes fixam-se de seguida em
ganchos similares aparafusados no caixilho da janela.

VARÃO EXTENSÍVEL :
O varão extensível é muito prático pois pode ser
exatamente adaptado ao comprimento da janela sem
que tenha de o cortar : é apenas necessário esticá-lo
até ao comprimento pretendido.

POSSIBILIDADES DECORATIVAS :
As cortinas oferecem possibilidades decorativas muito
simples : podem-se suspender varões de diversas
formas, deixando-os simplesmente caídos, prendendo-
os nos lados ou a meio ou colocá-los só a meia altura
da janela. Estes são apropriados igualmente para
janelas de coberturas.

http://www.aki.pt/fiches/10/03/bfe_F_10_03_6.htm2/3/2005 10:13:33
Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.02
COLOCAR LAMBRIS
LISTA DE MATERIAL
PRINCÍPIOS GERAIS
ESTRUTURA DE SUPORTE
MÉTODO DE TRABALHO
A TÉCNICA DE FIXAÇÃO
OS ACABAMENTOS
LAMBRIS DE PVC

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfc_pt_04_02_.htm2/3/2005 10:14:03
Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR LAMBRIS

PUNÇÃO : MAÇO DE
A ponta do punção BORRACHA :
deve ser de diâmetro Utilize - o para colocar
inferior à cabeça dos as lâminas sem
pregos. danificar a madeira.

SERROTE : SERRA DE
Utilize um serrote de RECORTES :
dentes finos para corta Escolha uma lâmina
as lâminas à medida. fina. Para evitar
saliências, pode
proteger a madeira
com fita adesiva.
GRAMPOS : BERBEQUIM /
A sua escolha está APARAFUSADORA :
dependente da Prefira um
espessura dos lambris. berbequim /
aparafusadora
reversível. Os modelos
com acumulador são
bastante práticos.
NÍVEL DE BOLHA : MARTELO DE
Escolha um modelo ORELHAS :
com duas bolhas para É o indicado para a
controlar as superfícies colocação de lambris
vertical e (também permite
horizontalmente. arrancar pregos,
quando necessário).
AGRAFADOR : ESQUADRO :
Tenha cuidado na É indispensável para
escolha dos agrafos. traçar e verificar os
Deverão ser ângulos rectos.
suficientemente
compridos para
atravasseram os
lambris.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfm_pt_04_02_1.htm2/3/2005 10:14:20
Bricoficha : Ferramentas

-----

Bricoficha 08.01
SOLDAR
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
A SOLDAGEM BRANDA
A SOLDAGEM FORTE
SODO-SOLDAGEM
SOLDADURA A ARCO : A
FERRAMENTA
SOLDADURA A ARCO :
PREPARAÇÃO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA A ARCO
A SOLDADURA MIG
SOLDADURA AUTOGÉNEA
A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
CONSELHOS

-----

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfc_pt_08_01_.htm8/3/2006 06:05:31
Bricofichas : Jardim

1.1 Semear e tratar um relvado.


1.5 Podar e desbastar.
1.6 Colocar uma vedação.
7.2 Sementeira de plantas.
7.3 Semear e plantar na horta.
7.4 Cuidar das plantas.
7.7 Como tratar um Bonsai.

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_01_PT.htm8/3/2006 06:05:46
Bricoficha : Jardim

Bricoficha 01.01
SEMEAR E TRATAR UM
RELVADO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAR A TERRA
SEMEAR
APARAR A RELVA
MANUTENÇÃO
ADUBOS E HERBICIDAS
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfc_pt_01_01_.htm8/3/2006 06:05:54
Bricoficha : Jardim

LISTA DE MATERIAL
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo Saiba distinguir entre
em aço temperado, a forquilha para cavar
cuja lâmina poderá ser e a forquilha do lixo.
polida numa ou em
ambas as faces.
VASSOURA PARA O ANCINHO :
RELVA : Ao adquirir um,
Os dentes planos e verifique a solidez da
flexíveis estão fixação que une a
dispostos em leque parte metálica ao cabo.
com uma largura, em
geral, de 50 cm e
regulável em certos
modelos.
SEMEADOR : CORTA-RELVA :
Prefira um aparelho Escolha um modelo
que tanto permita em função do seu
espalhar areia, como relvado.
sementes ou adubo.
CORTA-REBORDOS : ROLO :
Existem modelos O seu peso
elétricos ou a gasolina determinará a eficácia
(com ou sem fio). da passagem do rolo.

ESCARIFICADOR : MANGUEIRA :
A regulação da Verifique se esta pode
profundidade de ser ligada a outros
trabalho é uma opção acessórios.
muito interessante.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfm_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:06:01
Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.04
LIXAR
LISTA DE MATERIAL
OS ABRASIVOS
O LIXAMENTO MANUAL
A LIXADEIRA DE ROLOS
A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR COM O BERBEQUIM
RECAPITULATIVO

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfc_F_08_04_.htm8/3/2006 06:06:55
Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

Bricoficha 01.01
SEMEAR E TRATAR UM
RELVADO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAR A TERRA
SEMEAR
APARAR A RELVA
MANUTENÇÃO
ADUBOS E HERBICIDAS
CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

LISTA DE MATERIAL

PÁ : FORQUILHA :
Escolha um modelo em Saiba distinguir entre a
aço temperado, cuja forquilha para cavar e a
lâmina poderá ser polida forquilha do lixo.
numa ou em ambas as
faces.
VASSOURA PARA O ANCINHO :
RELVA : Ao adquirir um, verifique
Os dentes planos e a solidez da fixação que
flexíveis estão dispostos une a parte metálica ao
em leque com uma cabo.
largura, em geral, de 50
cm e regulável em certos
modelos.
SEMEADOR : CORTA -RELVA :
Prefira um aparelho que Escolha um modelo em
tanto permita espalha r função do seu relvado.
areia, como sementes ou
adubo.

CORTA -REBORDOS : ROLO :


Existem modelos O seu peso determinará
elétricos ou a gasolina a eficácia da passagem
(com ou sem fio). do rolo.

ESCARIFICADOR : MANGUEIRA :
A regulação da Verifique se esta pode
profundidade de trabalho ser ligada a outros
é uma opção muito acessórios.
interessante.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

PREPARAR A TERRA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

COLOCACAO
Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro relvado.
Depois de tomada a decisão, será sensato efetuar uma
análise da terra. Poderá determinar a textura pelo toque; a
sua composição química será determinada pela aná lise de
uma amostra.

COMPOSIÇÃO :
Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os
elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar estrume,
argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar uma terra
pesada e argilosa. Para tornar a terra menos ácida,
acrescente calcário, para a tornar menos calcária acrescente
estrume.

TRABALHAR :
Para criar um relvado, a terra deve ser previamente
trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí introduzem -se
então as sementes e os produtos de melhoramento
(estrume,turfa, argila, calcário) com a pá para pequenas
superfícies. Elimine as pedras, as raízes e o entulho. O
revolver da terra faz-se de preferência antes das primeiras
geadas. A terra terá tempo de, naturalmente, voltar a fechar
antes da Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos
pela geada.

APLANAR :
Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com um
ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças de nível
e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra com um rolo.
Trabalhe com bom tempo e com a terra seca.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

SEMEAR
SEMEAR E TRATAR UMA RELVA

NA PRIMAVERA :
Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e húmida. Na
Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração dos dias e dos
períodos de sol favorecem o rebentar das sementes. Infelizmente também o
das ervas daninhas que desaparecerão após o primeiro corte de relva.

NO OUTONO :
No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade favorecem a
germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a maior parte
desenvolve -se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no caso de um Inverno
precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...

MISTURAS DE RELVA :
Geralmente não se semeia uma relva composta de uma única
espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5 espécies. Terá então
a possibilidade de escolher o tipo que melhor se adapte ao
futuro destino do seu relvado (decorativo, lugar de repouso,
prática de desporto).

LIMPAR :
Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um
ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma, a
colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem chuva
nem vento.

DOSAGEM :
Você pode semear à mão (com um gesto amplo e regula r)
ou com um semeador, que pode seguidamente ser utilizado
para distribuir o adubo. Qual a quantidade de sementes que
precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/m².

COMPRIMIR :
As sementes não devem ser enterradas na terra, mas
somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra com o
rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o faça em
jacto mas sim pulverizando -a, para não deslocar as
sementes. Com o tempo seco, regar todos os dias.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

APARAR A RELVA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

O PRIMEIRO CORTE :
O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que esta
atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o que irá
favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10 cm, poderá
aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.

MANUTENÇÃO :
De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura ideal
(na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca -se a ficar
castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará enfraquecida, evite
cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-la.

TIPOS DE MÁQUINA DE CORTAR RELVA :


Encontram-se máquinas de cortar relva com cilindro o u
rotativas. As primeiras cortam como as tesouras e
apresentam os melhores resultados, as suas lâminas estão
montadas num cilindro que gira horizontalmente. A sua
utilização limita-se aos relvados de 100 m², no máximo.

As lâminas das máquinas de cortar relva rotativas cortam


como uma gadanha. Um modelo elétrico, com ou sem
tracção, convém a superfícies de 100 a 400/500m².
Inconveniente : o indispensável fio de alimentação pode
dificultar as manobras.
Vantagens : Um funcionamento pouco barulhento e pouca
manutenção.

Para um relvado de 500m², a melhor solução é uma


máquina de cortar relva a gasolina. No conjunto são mais
potentes, de 2 a 5CV de acordo com a largura de corte, e
um raio de ação ilimitado. Mas não necessita de uma
manutenção regular!

Citemos também as máquinas de cortar relva com almofada


de ar (elétricas ou gasolina) que "planam" sobre a relva
graças a uma corrente de ar criada pelo movimento das
lâminas. A sua forma baixa e a ausência de rodas permite-
lhe atingir os recantos dificilmente acessíveis às outras
máquinas.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

MANUTENÇÃO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

OS REBORDOS :
Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético ao
relvado. Corte-os então com um corta -rebordos. Para depois
cortar as ervas utilize aparadores manuais, aparadores
(elétricos) recarregáveis ou um corta -rebordos.

APARADORES :
Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em
comparação com os modelos clássicos. Alguns são equipados
de um cabo. Os corta -rebordos permitem um trabalho mais
rápido e confortável. É a extremidade do fio de nylon que
corta a relva.

RECOLHER A ERVA :
É preferível recolher a erva durante o corte da relva (uma
máquina de cortar-relva com cesto de recolha). A erva não
deve permanecer sobre a relva, pois formaria uma capa,
impedindo o ar, a água e o adubo de atingir as raíz es da
relva.

ESCARIFICAR :
Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm de
espessura, é necessário escarificar a relva e eliminar os
desperdícios orgânicos acumulados entre as ervas. De
preferência durante a Primavera ( Fevereiro, Março, Abril)
para que os musgos e as ervas daninhas não possam
enraizar-se e sufocar a relva.

REGA :
Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada
abundantemente ( de preferência com aspers or) para que a
água atinga as raízes. Não aconselhamos uma rega em
pequenas quantidades de água, mesmo que seja com
regularidade, pois somente a camada superior será
beneficiada.

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

ADUBOS E HERBICIDAS
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

ADUBAGEM :
Qualquer planta tem necessidade, para se desenvolver, de
substâncias nutritivas em quantidade suficiente. Saiba que,
por ano, você corta uma média de 1.5m de relva ? Uma
adubagem regular e corretamente dosada assegurará um
crescimento harmonioso da relva (Adubagem Primaveril
entre 15/4 e 15/5).

REBENTOS :
A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma nova
planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A adubage m
torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e protege -a contra
musgos e ervas daninhas.

MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo invadir a
relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem estruturados. A Primavera
é a melhor época para um tratamento anti-musgo : o renascimento da
vegetação tornará a tarefa mais eficaz.

HERBICIDAS : Os herbicidas para a relva são absorvidos


pelas partes verdes e não pelas raízes. A luta contra as ervas
daninhas só é possível quando a relva está suficientemente
desenvolvida e a temperatura atinge, no mínimo, os 15° C.
Nunca utilizar herbicidas para relva durante o primeiro ano.

SEMEAR DE NOVO :
As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão, a
tanchagem, podem rapidamente invadir grandes superfícies.
Como se tratam de plantas anuais que deixarão grandes
buracos na relva durante o Inverno, é necessário fazer um
tratamento rigoroso. É possível, logo a seguir, semear de
novo.

TOUPEIRAS :
Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente, danificam a
relva : os montículos desfiguram um relvado. Armadilhas ou
produtos especiais ajudam-no a livrar-se deles.
Seguidamente pode encher os buracos, suprimir os montes
de terra e semear relva onde for necessário

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Bricoficha 01.01 “SEMEAR E TRATAR UM RELVADO“

CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

8/ 8
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
FURAR

BERBEQUINS VERRUMA :
MANUAIS : Esta ferramenta
Apesar de menos manual é composta de
rápidos que os uma única peça
modelos elétricos, metálica, sendo o
estes modelos punho um
manuais permitem um prolongamento da
trabalho preciso. broca.

BERBEQUIM BROCAS + SERRAS


ELÉTRICO / CRANIANAS :
MARTELO As brocas e as serras
PERFURADOR : cranianas, assim como
Escolha pelos o seu diâmetro,
seguintes critérios : devem ser adaptadas
potência, presença de ao material a perfurar.
um regulador, com ou
sem fio.

SUPORTE DE GUIA DE
BERBEQUIM : PERFURAÇÃO :
Fixando o berbequim a Esta pequena
um suporte ou ao um ferramenta astuciosa
torno anulará qualquer permitirá perfurar a
risco de derrapagem direito nos cantos de
no curso da uma placa.
perfuração.
ESQUADRO : PUNÇÃO :
Pode ajudá-lo a O tamanho do punção
perfurar a direito deve, naturalmente,
numa placa ou numa estar relacionado com
tábua. o diâmetro da broca.
GRAMPO DE TORNO :
CARPINTEIRO: Com mandíbulas em
Encontram-se modelos V, oferece a
de 150 a 1000 mm de possibilidade de
comprimento. apertar objetos
arredondados ou
cilíndricos.

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfm_F_08_06_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:08:05


Bricoficha : Ferramentas

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http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfm_F_08_06_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:08:05


Bricoficha : Ferramentas

A ESCOLHA
FURAR

FERRAMENTAS MANUAIS :
Os berbequins manuais estão praticamente reservados
à perfuração em madeira e outros materiais macios. A
vantagem deste tipo de ferramenta manual é que
permite uma precisão notável. Todavia, estas
ferramentas precisam de brocas especiais.

PERFURAÇÃO ELÉTRICA :
Entre as várias máquinas, distinguimos : berbequins
clássicos, de percussão e martelos eletro-pneumáticos.
Se, para os segundos, a força da percussão depende
da pressão exercida, o martelo electro-pneumático
(ideal para betão) percute sem que tenha de o
pressionar.

MÁQUINAS SEM FIO :


Para perfurar na ausência de uma rede elétrica, os
aparelhos sem fio são os mais indicados. São
alimentados por uma bateria recarregável por simples
ligação a uma tomada. A sua potência e autonomia
são mais limitadas.

VELOCIDADE :
A velocidade máxima de rotação autorizada pela velocidade mecânica
engrenada, é atingida progressivamente no caso dos berbequins com
regulação eletrónica da velocidade (regulador eletrónico), ou
diretamente para as máquinas sem regulação e sem velocidades ou, a
duas velocidades mecânicas.
A velocidade é regulada por intermédio do gatilho (com botão de
bloqueio para velocidade contínua). A velocidade é tanto mais baixa
quanto maior for o diâmetro da perfuração e maior a dureza do material.

MANDRIL :
Para montar um broca (desligue sempre a máquina da
corrente !) desbloqueie o mandril, introduza a broca e
aperte (gire a chave nos 3 furos). Esta operação é
bem mais rápida com uma bucha de aperto rápido e
brocas adaptadas (com 4 estrias).

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:03


Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha : Ferramentas

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

BETÃO / PEDRA OU TIJOLO :


Para perfurar betão, pedra ou tijolo, engate a
percussão ou o martelo pneumático. Se tiver que
perfurar um material macio (como o gesso) antes de
atingir a camada dura, espere por este momento para
engatar o mecanismo, de forma a não danificar a
superfície da parede.

BROCAS PARA PEDRA E BETÃO :


As duas dispõem de pontas em carboneto do
tungstênio (geralmente coloridas). Se as brocas para
pedra não conseguem perfurar o betão, o contrário já
é possível. Verifique se os veios das brocas são os que
convêm à sua máquina. Ao equipá-la com um buril,
pode perfurar as paredes.

MATERIAIS MACIOS :
A perfuração em materiais de construção macios
(blocos ou placas de gesso, cerâmica, tijolo vulgar ou
pedra macia) faz-se sem percussão. Caso contrário,
arriscaria, devido às vibrações, a fazer um furo
demasiado grande. Se quiser utilizar buchas,
acrescente 3 a 4 mm de profundidade.

GUIA DE PROFUNDIDADE:
A guia de profundidade, inserida na máquina, e
apertada à distância desejada, relativamente à ponta
da broca, permite-lhe limitar a profundidade do furo
(1). Se não tiver uma guia, pode enrolar a broca com
fita adesiva, no comprimento desejado (2).

PUNHO LATERAL :
A máquina fica mais fácil de manusear na execução de
trabalhos pesados, e permite-lhe exercer uma pressão
mais forte. O punho é, por vezes, amovível. Durante a
perfuração, mantenha a máquina na posição certa
para não torcer ou quebrar a broca : uma broca
torcida fica inutilizável !

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:08


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:11:08


Bricoficha : Ferramentas

PEDRA, TIJOLO E BETÃO


FURAR

FUROS LARGOS :
Para obter um furo largo na parede, perfure
primeiramente uma série de furos a seguir a forma de
um círculo. Durante a perfuração, retire regularmente
a broca para que o furo não se encha de pó. Depois
utilize a serra craniana para executar o furo largo (não
escavar com o buril).

DETECTORES :
Procure a presença de eventuais condutas sanitárias
ou elétricas antes de começar os trabalhos. Para tal,
pode utilizar um detector de corrente, ou de metais.
Se encontrar uma conduta ou mesmo uma simples
peça metálica (betão armado), renuncie a perfurar
nesse sítio.

POEIRA :
A perfuração liberta muita poeira. Pode recolhê-la
dentro de um envelope aberto fixo à parede ou, se
fizer uma perfuração no teto, enfie uma metade de
bola de ténis, a tampa de um aérosol ou um filtro de
café sob o mandril da máquina.

CERÂMICA :
Perfure a cerâmica com uma broca de ponta em
carboneto. Marque a colocação do furo com uma ponta
aguçada e uma caneta de feltro. Sobre a marcação
coloque fita adesiva transparente, em cruz, e faça uma
incisão no local de perfuração, para que a broca não
deslize. Perfure lentamente (300/500 RPM).

VIDRO :
Perfure o vidro com uma broca para pedra ou uma
broca especial em carboneto. À volta do futuro furo,
faça um círculo com mastique, enchendo-o de vaselina
ou terebintina para lubrificar a broca. Coloque a placa
de vidro numa superfície completamente plana, use
óculos de proteção e perfure a baixa velocidade.

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:17


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:11:17


Bricoficha : Ferramentas

O METAL
FURAR

PUNÇÃO : Sobre o metal, comece por marcar a


colocação do furo com o punção : depois posicione a
broca com precisão, para que não deslize. Pode
escolher as brocas HSS (high speed steel) em aço
rápido.

PLACAS FINAS:
Não perfure jamais uma placa metálica fina,
segurando-a com a mão. A broca, ao atravessar a
placa, poderia arrastar a placa no seu movimento de
rotação. Coloque a placa entre duas peças de
contraplacado, presas num torno ou num grampo de
carpinteiro.

PERFURAÇÃO DE GRANDE CALIBRE :


Se quiser fazer um furo de grande calibre em metal,
comece por executar uma pré-perfuração de calibre
mais pequeno, que, seguidamente, guiará a passagem
da broca maior, com precisão. Atue, se necessário, em
3 etapas : primeiro com brocas de 5 e 8 mm, e acabe
com uma de10 mm.

LUBRIFICAR :
Não exerça mais que uma ligeira pressão na
perfuração do ferro ou aço (nunca utilize a percussão).
Mesmo assim lubrifique (com vaselina) durante o
trabalho, para arrefecer as superfícies. Alivie a pressão
no fim da perfuração, para não deformar o metal.

TUBOS :
Se tiver que perfurar tubos, utilize um suporte para
assegurar uma perfuração perfeitamente vertical.
Aperte a peça (protegida por um cartão ou um pano)
num torno. Para evitar a deformação dos tubos ou
outros perfis ocos, introduza uma cunha de madeira
com o mesmo formato no seu interior.

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:22


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:11:22


Bricoficha : Ferramentas

A MADEIRA
FURAR

VERRUMA :
A verruma é muito prática na preparação de furos
destinados a parafusos. Gire-a primeiro de direita para
a esquerda , até que a ponta se introduza na madeira.
Depois gire-a à direita, até à profundidade desejada.

BROCAS PARA MADEIRA :


A broca com hélice rápida (1) permite a perfuração de
lado a lado ou parcial em todas as qualidade de
madeira. A broca helicoidal (2) possuí uma ponta de
centrar e duas pontas cortantes, para os furos de lado
a lado. As brocas para martelos electro-pneumáticos
devem ter um veio fresado.

BROCAS PARA MADEIRA PLANAS :


As brocas para madeira planas apresentam uma ponta
de centrar colocada entre duas superfícies cortantes.
Permitem a execução de furos em viés de grande
calibre (até 35 mm) em madeira, transversalmente ou
no sentido do fio. Este tipo de operação efetua-se a
velocidade elevada (1500/3000 RPM).

FRESA DE ESCARIAR MADEIRA :


Permite o acabamento da pré-perfuração destinada
aos parafusos : executa o corte cónico, no qual se
instalará a cabeça do parafuso. Geralmente basta um
pouco de mastique para a tornar completamente
invisível.

BROCA EXTENSÍVEL :
Apresenta uma ponta de centrar e uma lâmina que se
desaparafusa para ser regulada à largura desejada
(diâmetro da perfuração : até 60 mm e mais). Coloque
o berbequim sobre um suporte, ou fixe muito bem a
peça a trabalhar num torno.

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:30


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:11:30


Bricoficha : Ferramentas

A MADEIRA
FURAR

PERFURAR A DIREITO :
Perfurar a direito em madeira nem sempre é uma
operação fácil. Para os cantos dos painéis (ex :
colocação de gonzos) utilize uma guia de perfuração.
Para as peças mais largas guie-se por um esquadro.

LIMALHAS :
Ao perfurar de lado a lado, existem grandes
possibilidades de formação de limalhas à saída da
broca (sobretudo em painéis estratificados). Para o
evitar, coloque uma peça em madeira sob o sítio da
perfuração, e aperte as duas peças com um grampo.

PERFURAÇÃO EM VIÉS :
Quando precisar de perfurar em viés num dado
ângulo, encontre ou confeccione uma peça de madeira
biselada no mesmo ângulo. Colocada sobre a peça a
perfurar, irá servir de guia ao percurso da broca.

EXECUÇÃO DE UM ENCAIXE :
Para executar um encaixe (ex : colocação de uma
fechadura), comece por fazer uma série de furos cegos
alinhados a todo o comprimento do encaixe. Perfure os
das extremidades, o do meio, e depois entalhe o local
previamente marcado..

http://www.aki.pt/fiches/08/06/bfe_F_08_06_6.htm8/3/2006 06:11:33
Bricoficha : Quinquilharia

2.1 Pregos, parafusos e buchas.


2.2 Como colocar uma fechadura
6.10 Colocar um dobradiça.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


Se não possui Adobe Acrobat Reader clique no icône.

http://www.aki.pt/fiches/bfl_10_F.htm8/3/2006 06:11:47
Bricoficha : quinquilharia

PREGOS, PARAFUSOS E BUCHAS

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/2-1/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:11:52


Bricoficha : quinquilharia

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/2-1/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:11:52


Bricoficha : quinquilharia

COLOCAR FECHADURA

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/2-2/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:12:02


Bricoficha : quinquilharia

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/2-2/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:12:02


Bricoficha : quinquilharia

COLOCAR UMA DOBRADIÇA

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/6-10/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:12:11


Bricoficha : quinquilharia

http://www.aki.pt/fiches/quinquilharia/6-10/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:12:11


Bricoficha : Ferramentas

BRICOFICHA 8.7
EQUIPAR A SUA CAIXA DE
FERRAMENTAS
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
MARTELOS
ALICATES E CHAVES
FERRAMENTAS DE CORTAR E
SERRAR
CHAVES DE PARAFUSOS E
BERBEQUINS
DIVERSOS
DIVERSOS

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfc_F_08_07_.htm8/3/2006 06:12:40
Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.03
COLOCAR PARQUET OU
SOALHO
LISTA DE MATERIAL
REGRAS GERAIS
A TÉCNICA
O PARQUET "MOSAICO"
PARQUET TRADICIONAL
SOALHO FLUTUANTE
ACABAMENTO

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfc_pt_04_03_.htm8/3/2006 06:14:00
Bricoficha : Madeiras

Bricoficha 04.04
COLOCAR UMA PORTA
LISTA DE MATERIAL
O CONJUNTO ARO + PORTA
O CONJUNTO ARO + PORTA
FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
A FERRAGEM
A FERRAGEM

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfc_pt_04_04_.htm8/3/2006 06:14:08
Bricoficha : Madeiras

BRICOFICHA 9.5
COLOCAR CORTIÇA
LISTA DE MATERIAL
CHÃO DE MADEIRA :
PREPARAÇÃO
COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CHÃO DE CORTIÇA : A
COLOCAÇÃO
CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS
CORTIÇA EM ROLO PARA
PAREDES

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfc_F_09_05_.htm8/3/2006 06:14:20
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
SOLDAR

FFERRO DE SOLDAR O POSTO DE


ELÉTRICO : SOLDAR :
Alguns ferros de Existem, além dos
soldar estão equipados postos de soldar
com um foco luminoso habituais, os postos
na direção do local a semi-automáticos, que
soldar. evitam ter de picar a
caruma da soldadura.
A LAMPARINA DE MÁSCARA /
SOLDAR E O ÓCULOS :
MAÇARICO : Devido aos seus vidros
A garrafa de gás da muito escuros, a
lamparina de soldar é máscara de soldar
parte integrante do com punho, ou os
aparelho, ao contrário óculos, protegem os
do maçarico. seus olhos.
AVENTAL + LUVAS : MARTELO DE PICAR
Pour vous protéger + ÓCULOS :
des étincelles, portez Para se proteger das
un tablier de cuir et chispas, use um
des gants protecteurs. avental de couro e
luvas protetoras.
ESCOVA METÁLICA : REBARBADORA :
Limpe o local a soldar, Necessária à
antes e depois das preparação das
operações. superfícies a soldar e
à eliminação da
caruma.
TORNO : ALICATE DE
Um torno em ferro PRESSÃO :
fundido ou aço forjado O alicate de pressão é
permite segurar as útil para agarrar as
peças durante a peças a soldar com
soldadura. firmeza.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfm_pt_08_01_1.htm8/3/2006 06:14:37
Bricoficha : Ferramentas

EM REGRA GERAL
SOLDAR

LIGAR METAIS :
A soldadura e a soldagem são duas técnicas que permitem a ligação de
metais entre eles. Vejamos o que os distingue :
1. a natureza dos metais a ligar;
2. a natureza do elétrodo ou do metal de soldagem;
3. a temperatura a atingir para realizar a ligação;
4. a resistência mecânica da ligação.
A SOLDAGEM :
Soldar duas peças metálicas (da mesma natureza ou não) significa
juntá-las através de um elétrodo, ou metal de soldagem (liga de prata
ou cobre), composto por um metal diferente das peças a unir, e à
temperatura de fusão menos elevada que estas últimas.
A TEMPERATURA :
Os metais a soldar devem poder ser aquecidos até à temperatura de
fusão do metal de soldagem que lhes deverá por isso estar adaptado. A
temperatura da soldagem branda (a estanho) é de 200° C, a da
soldagem forte (prata, alumínio, cobre, latão) varia entre 600 a 900 °C,
segundo as soldagens.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:14:46


Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA :
A soldadura permite unir entre si dois elementos compostos por um
mesmo metal, fazendo-os fundir localmente, com ou sem metal de
soldagem. Se utilizarmos um metal de soldagem, este é de uma
composição da mesma natureza que aquela das peças a soldar e funde
portanto simultaneamente.
A TEMPERATURA :
Para obter a temperatura de 1500 °C necessária à soldadura,
necessitamos de uma fonte de calor que alcance 3000 a 4500° C. A
maior parte dos metais correntes fundem-se sob a ação de um tal calor.
A fusão assim obtida garante uma ligação sólida bastante superior à
soldagem.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:14:46


Bricoficha : Ferramentas

SOLDAGEM : A PREPARAÇÃO
SOLDAR

A CAPILARIDADE :
A soldagem utiliza o princípio de capilaridade, que é
a propriedade, de um líquido se difundir entre dois
corpos sólidos unidos ou somente separados por um
espaço ínfimo. Este fenômeno é também ilustrado
pela absorção do café por um pedaço de açúcar no
qual podemos ver subir o líquido.

A SOLDAGEM BRANDA :
A soldagem branda oferece uma ligação de fraca
resistência mecânica, (para ligações elétricas,
armaduras de abatjours....) e estanquecidade
(condutas de água fria, coberturas de zinco,
algerozes, placas finas). O metal de soldagem
utilizado é o estanho.

A SOLDAGEM FORTE :
A soldadura forte permite a realização de ligações
mais complexas (quadros de bicicletas, portões) ou
susceptíveis de se dilatar (gás, aquecimento central).
Utiliza-se para estas, ligas à base de prata, cobre ou
alumínio. Uma liga rica em prata é mais maleável.

A LIMPEZA :
Antes de ligar duas peças, certifique-se que estas são
bem chanfradas (com uma lima redonda poderá em
seguida limpá-las ou poli-las com lixa fina (com uma
largura de 2 cm). As finas estrias assim obtidas
permitirão uma melhor aderência do metal de
soldagem.

A PASTA :
Não coloque mais os dedos sobre as peças, o que
diminuiria a aderência do metal de soldagem.
Aplique, com uma trincha, a pasta de soldar sobre as
partes a unir, o que impede a sua oxidação na altura
do aquecimento (sobre metal oxidado, não há
aderência).

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:14:56


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:14:56


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDAGEM BRANDA
SOLDAR

A MONTAGEM :
A capilaridade não é possível sem que as peças se
encontrem parcialmente sobrepostas (ligações de
elementos sobrepostos, em T ou em ângulo), ou se
encaixem (ligações de tubos). Deixe um espaço de
0,05 a 0,15 mm entre as peças para facilitar o
escorrimento da solda no interior da junção.

O AQUECIMENTO :
É necessário agora usar a ferramenta – ferro elétrico
lento ou rápido, lamparina de soldar ou maçarico – à
temperatura conveniente : esta situa-se no caso de
soldagem branda, entre 90 e 450° C. Aproxime a
vareta de estanho da fonte de calor para verificar se
a temperatura é suficiente.

PÁRA-CHAMAS :
Se tiver por exemplo de soldar condutas situadas ao
longo de uma parede, é aconselhável proteger esta
última cobrindo-a com a ajuda de um material não
inflamável : pára-chamas de amianto é geralmente
de forte eficácia.

A LIGAÇÃO :
Uma vez os metais suficientemente aquecidos, afaste
o ferro ou a lamparina, e aplique a vareta de estanho
na junção das duas peças : ao fundir-se, o metal
espalha-se no interior da junção. Empurre a solda
até se formar um anel à volta da junção. Depois
afaste a vareta.

A LIMPEZA :
Elimine o excedente da soldagem com a ajuda de um pano velho. Não
toque em caso algum na soldagem antes do seu completo
arrefecimento. A junção realizada fica sujeita à oxidação : um pouco de
tinta pode prevenir este inconveniente.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:15:09


Bricoficha : Ferramentas

CONSELHO :
Segundo o princípio da capilaridade, a soldadura pode espalhar-se tão
bem para cima como para baixo. Mas pode verificar que o seu trabalho
está perfeito ao obrigar a solda a subir, o que permite também o
excesso escoar-se de forma visível evitando assim os excedentes.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:15:09


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDAGEM FORTE
SOLDAR

COM COBRE OU PRATA :


Para executar uma soldagem forte com uma solda à
base de cobre ou prata, proceda da mesma maneira
que na soldagem branda : o metal em fusão espalha-
se entre as peças por capilaridade. Desengordure
previamente as partes a unir e lixe-as com lixa fina,
depois cubra-as com pasta anti-oxidante.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
A chama da lamparina de soldar é produzida pela
combustão de uma mistura de gás butano ou
propano com o oxigênio do ar. Esta chama é menos
potente que a do maçarico oxi-acetilenico (veja mais
adiante), mas a temperatura que ela fornece pode
alcançar 700 °C.

A REGULAÇÃO :
A regulação de uma lamparina de soldar é muito
simples. A força da chama varia em função do débito
de gás. Depois a regulação da chegada de oxigênio
permite obter uma chama azul e potente. Uma regra
a reter : uma chama sibilante e vermelha indica falta
de oxigênio.

O AQUECIMENTO :
Aqueça agora o metal :o cobre, até que se torne
vermelho escuro, o ferro e o aço até vermelho claro.
Ao contrário da soldagem branda a estanho, os
elementos a unir deverão aqui permanecer sob a
chama mesmo aquando da aplicação da solda, mas
não esta última.

A APLICAÇÃO DA SOLDA :
Aproxime a vareta de solda, ligeiramente inclinada,
sem a expor à chama. Em regra geral, a quantidade
a aplicar é igual a uma vez e meia o diâmetro do
tubo. Assim que a liga se expandir, pare de aquecer
e deixe arrefecer. Elimine os excedentes.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:15:22


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:15:22


Bricoficha : Ferramentas

SOLDAGEM : AS FERRAMENTAS
SOLDAR

O FERRO DE SOLDAR :
O ferro de soldar de bico fino, com a sua potência,
permite pequenos trabalhos delicados, como em
eletrônica por exemplo. Temos para trabalhos mais
grosseiros, bicos cônicos ou em forma de martelo.
Estes acumulam, ao fim de algum tempo, bastante
calor para fundir a solda.

O FERRO DE SOLDAR A GÁS :


Para reparações rápidas, poderá utilizar um ferro de
soldar autônomo a gás, que não necessita de
qualquer alimentação elétrica. Estes ferros
recarregam-se com garrafas de gás.

A LAMPARINA DE SOLDAR :
As lamparinas de soldar são geralmente alimentadas
por garrafas de gás amovíveis, (a furar ou
aparafusar) de gás líquido (butano ou propano,
utilizável até 15° C). Estas podem estar equipadas
com bicos de diversas formas : existe um modelo
especialmente destinado a facilitar a soldagem de
tubos.
O MAÇARICO :
Este é mais potente que a lamparina de soldar e
dispõe de uma autonomia superior. É ligado a
grandes garrafas de butano ou propano (geralmente
munidas com um distensor). O importante débito de
gás permite-lhe alcançar temperaturas mais elevadas
que a lamparina de soldar (1500°C).

OS MAÇARICOS BI-GÁS :
Estas ferramentas consomem uma mistura composta
por um gás (butano, propano, acetileno) e oxigênio.
Este combustível permite alcançar temperaturas de
2800° C. Estes maçaricos são as ferramentas mais
eficazes para a soldagem forte do latão. Permitem
igualmente a soldadura.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:16:01


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:16:01


Bricoficha : Ferramentas

SODO-SOLDAGEM
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
Para obter junções ainda mais resistentes, utiliza-se
um metal de ligação à base de latão, cujo ponto de
fusão se situa a 875° C. Este tipo de soldagem não
aplica o princípio da capilaridade, mas a chamada
"ligação pelicular".

O MAÇARICO :
Para atingir uma temperatura de 875° C, a lamparina
de soldar não é suficientemente potente. É por isso
que é necessário utilizar um maçarico. Este aparelho
compõe-se com efeito de duas garrafas, uma de gás
e uma de oxigênio, dois tubos de alimentação e uma
lança.

A PREPARAÇÃO :
Desengorduramento e polimento são, aqui também,
indispensáveis. Para unir duas peças em que a
espessura não exceda os 4 mm, deixe entre elas
uma distância igual à metade da sua espessura. Os
bordos contíguos das peças com espessuras de 4 a
10 mm deverão ser chanfrados (90°) com a
rebarbadora.
A PINGAGEM :
Em primeiro lugar, as duas peças deverão ser unidas
por pingos com intervalos regulares (distância : em
regra geral, 20 vezes a espessura do metal a soldar).
Esta operação prévia evita que as peças se desviem
em seguida sob a ação do calor.

SODO-SOLDAGEM :
Tenha numa mão o maçarico, na outra a vareta de
metal de soldagem, simétricas e inclinadas cada uma
45° C. Coloque um cordão regular (o que se pode
fazer em vários passos nas peças espessas). Se tiver
de interromper o cordão, recomece sempre um cm
atrás.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:16:28


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:16:28


Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA A ARCO : A FERRAMENTA


SOLDAR

O POSTO DE SOLDADURA :
Os postos de soldadura permitem Dois cabos saem do posto de
soldar eletricamente. A maioria soldadura : um é ligado à pinça
são alimentados por eletricidade porta-elétrodos, o outro à pinça
(220 V), e está por isso equipado de massa, que é esta mesma
por um fio de três hastes e de ligada à peça metálica a soldar. O
uma simples tomada de terra. Os seu quadro elétrico deve ter um
postos mais potentes, fornecem disjuntor de 16 A.
uma intensidade superior a 140 A
são alimentados com corrente
trifásica.

O PRINCÍPIO :
O tipo de soldadura executada Ao esfregar ligeiramente a
com um posto a arco requer uma extremidade do elétrodo contra o
temperatura muito elevada. Esta metal das peças provocamos um
temperatura pode ser obtida curto-circuito. Isto tem como
graças a um arco elétrico, com resultado a aparição de uma
efeito um "raio" com alguns mm faísca aquecendo o ar entre dois
de comprimento, ligando o pontos de contacto : é nesta
elétrodo do posto às superfícies atmosfera de grande densidade
metálicas a unir. condutora que se produz então,
um arco elétrico.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_9.htm (1 de 2)8/3/2006 06:16:37


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_9.htm (2 de 2)8/3/2006 06:16:37


Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA A ARCO : PREPARAÇÃO


SOLDAR

A LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES :


A soldadura a arco aplica-se principalmente ao ferro
fundido e ao aço. Estes devem portanto, estar
isentos de rebarbas e limpos. Os bordos a unir
podem no entanto, ser escovados energicamente
(escova metálica) ou limpos com a rebarbadora (com
os acessórios especialmente previstos).

AS ARESTAS CHANFRADAS :
Para soldar peças com espessuras que não excedam
4 mm, não é necessário chanfrar os bordos que se
unem. A distância entre eles deve ser igual à metade
da sua espessura. As peças mais espessas devem ser
chanfradas com a rebarbadora : isto melhora a
penetração da soldadura.

AS JUNÇÕES :
Até uma espessura de 10-12 mm, as peças podem
ser chanfradas em V a 60°, é o mesmo que dizer
cada canto chanfrado a 30° (ângulo total 60°). Para
as peças mais espessas, chanfre-as em X (em V em
cima e em baixo), ou, se não as poder virar, chanfre
um só canto a 45°.
A SOLDADURA EM ÂNGULO : A REGULAÇÃO DA
A soldadura em ângulo não INTENSIDADE :
necessita de qualquer preparação Coloque as peças a soldar sobre
específica. As peças de metal uma superfície lisa e ligue-as à
devem estar corretamente pinça de massa. Regule, no posto,
alinhadas, uma folga muito ligeira a intensidade adequada de
pode contudo ser admitida uma soldadura e escolha um elétrodo
parte do comprimento total. de diâmetro adaptado. O quadro
abaixo indica os valores
recomendados.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_10.htm (1 de 2)8/3/2006 06:16:50


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_10.htm (2 de 2)8/3/2006 06:16:50


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O FUNCIONAMENTO DO ARCO :
Segure com uma mão a pinça porta-elétrodos , e
com a outra a máscara. De preferência inflame o
arco sobre uma peça à parte, na qual friccionará
várias vezes o elétrodo. As faíscas produzir-se-ão.
Afaste o elétrodo até 4-5 mm para que o arco se
forme (senti-lo-á crepitar).

Aproxime o elétrodo a 2-3 mm da peça a soldar. O


crepitar é agora regular : ele interrompe-se de
maneira irregular se levantar demais o elétrodo, e
cessa de vez se o aproximar demasiado da
superfície. O ideal será portanto, nunca interromper
a corrente.

A PINGAGEM :
Antes de proceder à soldadura propriamente dita,
deverá unir as duas peças por pingagem (pontos de
soldadura), para que não se afastem mais,
posteriormente. Comece por depositar no centro,
depois nas extremidades das junções, pontos
suficientemente pequenos para que se fundam em
seguida com o cordão.
A SOLDADURA :
Assim que o arco esteja presente, é necessário fundir
localmente as superfícies a soldar, produzindo uma
importante libertação gasosa. Estes gases repelem o
metal em fusão, formando pequenas ondas na sua
superfície.

A cratera feita pelo calor é preenchida pelo metal do


elétrodo em fusão misturado com o metal da peça
igualmente fundida; isto é o cordão de soldadura. Os
vapores libertados pela fusão do revestimento do
elétrodo protegem o metal contra a oxidação e dão à
soldadura o seu aspeto final.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_11.htm (1 de 2)8/3/2006 06:16:59


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_11.htm (2 de 2)8/3/2006 06:16:59


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA A ARCO
SOLDAR

O SENTIDO DO AVANÇO :
Um destro soldará da esquerda para a direita,
enquanto que um canhoto da direita para a
esquerda. Mantenha o porta-elétrodos inclinado a
15° em relação à vertical. O ângulo entre a união a
realizar e o elétrodo é portanto de 75°. Solde "a
puxar" e não a "empurrar".

O CORDÃO :
Um cordão bem executado deve apresentar estrias
regulares. As estrias em grande número indicam que
a soldadura foi efetuada com pouca intensidade.
Demasiada intensidade pelo contrário, apresenta um
cordão fino, queimado e deformado. Este último deve
ter uma largura de 3 a 4 vezes a espessura do metal.

A PICAGEM DAS CARUMAS :


Uma parte do revestimento do elétrodo expande-se
sobre a soldadura enquanto esta ainda se encontra
quente. Este depósito que permanece sobre a
soldadura que arrefece, é chamado "caruma". A
caruma não deverá nunca ser incluída no cordão de
soldadura. Uma vez fria, elimine-a com a ajuda do
martelo de picar.
A LIMPEZA :
Para que as junções soldadas, obtenham um aspeto
cuidado, esfregue-as, depois de picar a caruma, com
uma escova metálica. Poderá também utilizar para
tal a rebarbadora, equipada com um acessório
especial.

DIVERSAS SOLDADURAS :
Se o vazio a encher entre as duas peças a soldar é
largo mas pouco profundo, pode proceder em vários
passos sucessivos. Cada cordão deve ser liberto da
sua caruma e limpo com a escova metálica antes da
execução seguinte, para oferecer uma aderência
correta.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_12.htm (1 de 2)8/3/2006 06:17:09


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_12.htm (2 de 2)8/3/2006 06:17:09


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA MIG
SOLDAR

O PRINCÍPIO :
O posto de soldadura PIG comporta um
transformador que debita por intermédio do seu cabo
de massa (ligado por uma pinça à peça a soldar) e
do fio de aço, uma baixa intensidade. O fio de aço,
enrolado numa bobine colocada sobre o lado do
aparelho, é alimentado automaticamente.

MIG : A ADIÇÃO DE GÁS :


"MIG" é a abreviatura de "metal Na ocasião da soldadura MIG, só
inerte gás" : esta soldadura em uma pequena zona à volta da
atmosfera inerte consiste, união está quente.
portanto em gases raros, como o Simultaneamente à alimentação
árgon e o hélio. Utiliza-se, na de fio tem lugar uma adição de
grande maioria dos casos, uma gás, que arrefece as superfícies e
mistura de árgon e dióxido de protege o metal contra a ação do
carbono CO2. É a "soldadura semi- ar ambiente. Isto evita a oxidação.
automática sob a proteção de gás".
O fio de aço não é revestido como no caso do
elétrodo do posto de soldar, mas composto por uma
parte interior inteiramente metálica. Não se formam
por isso carumas (cuja eliminação requer algum
trabalho), mas sim um bonito e liso cordão.

A fenda apropriada pode ser


A ALIMENTAÇÃO DE FIO :
escolhida rodando o rolete, que,
Antes de ligar um aparelho PIG, é
acoplado a outro, assegura, um
necessário fixar o tubo pelo qual
transporte fácil do fio. A
se fará a alimentação de fio e de
velocidade de desenrolamento do
gás. Na extremidade deste fio
fio, regula-se, sem escalões, a
encontra-se uma lança com uma
partir do painel de controlo. Um
ponteira. O rolete destinado ao fio
parafuso de regulação permite
está munido com duas fendas
ajustar a pressão exercida sobre o
previstas para fio de 0,6 e 0,8 mm.
fio.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_13.htm (1 de 2)8/3/2006 06:17:22


Bricoficha : Ferramentas

Uma vez engatado o transporte do fio até à ponteira


do tubo, abra o distensor da garrafa de gás. O
aparelho está agora pronto a funcionar. Ao fixar a
pinça de massa à peça a soldar fecha o circuito
elétrico : pode começar.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_13.htm (2 de 2)8/3/2006 06:17:22


Bricoficha : Ferramentas

SOLDADURA AUTOGÉNEA
SOLDAR

POSTO OXI ACETILENO :


O maçarico de acetileno, que expulsa uma mistura
de oxigênio e de gás, é o órgão mais importante dum
equipamento de soldadura autogénea. O gás
associado ao oxigénio é o acetileno, um gás
(hidrocarboneto não saturado). Atenção, as suas
fugas não se detectam.

A MISTURA GASOSA :
A mistura gasosa efetua-se na lança do maçarico. O
oxigénio e o acetileno colaboram em presença, o
primeiro a grande velocidade, o segundo sob baixa
pressão. Isto arrasta ao nível da abertura da lança,
uma depressão provocando a aspiração do acetileno
permitindo a mistura.

OS MANÓMETROS :
Os manômetros que equipam as duas garrafas, têm
um papel bastante importante : permitem reduzir
com efeito a pressão, elevada no interior das
garrafas, até um valor que permita a produção duma
chama utilizável : 1 bar para o oxigénio, 0,4 bar para
o acetileno.

A INFLAMAÇÃO :
Abra as duas válvulas. Utilize de preferência um
acendedor especial para inflamar a mistura gasosa. A
chama tem geralmente o aspecto de um penacho
amarelo claro, o que indica uma mistura rica em
acetileno. Ela aparece igualmente destacada do bico.

O DÉBITO DE ACETILENO :
Diminua agora progressivamente o débito de
acetileno, até que a chama se junte ao bico.
Começar por um excesso de acetileno para diminuir
em seguida o débito, é o melhor meio de assegurar
uma regulação adequada para a soldadura.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_14.htm (1 de 2)8/3/2006 06:17:34


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_14.htm (2 de 2)8/3/2006 06:17:34


Bricoficha : Ferramentas

A SOLDADURA OXI-ACETILINICA
SOLDAR

REGULAÇÃO DO DÉBITO DE OXIGÉNIO :


Aumente agora o débito de oxigénio,
progressivamente, até que um bom penacho branco
se forme. Esta regulação deve ser feita com precisão.
Um excesso de oxigénio é nocivo para a qualidade da
soldadura. Se necessário, diminua o débito de
oxigénio, depois retome a regulação.

A ZONA DE CALOR :
Para que o calor seja melhor repartido sobre os
materiais a soldar, é importante utilizar a zona mais
quente da chama, chamada "zona redutiva" (na
extremidade do dardo).

A DIREÇÃO DO MAÇARICO :
Incline a lança a 45° em relação à linha de soldadura.
O dardo, a zona mais branca da chama, passará ao
de leve pelas partes a soldar sem lhes tocar.
Movimente a lança para a frente (ao contrário do
trabalho com arco elétrico). A temperatura elevada
fundirá em conjunto os bordos das duas peças.

O RETORNO DA CHAMA :
Um retorno da chama pode ter conseqüências muito
sérias. Se a chama sair da lança antes do bico, pode-
se produzir uma explosão no lado de baixo da lança,
ao nível do distensor ou mesmo da cúpula da
garrafa. Um dispositivo de segurança é portanto,
indispensável.

DESLIGAR O MAÇARICO : Em seguida fecha-se igualmente o


Fecha-se primeiro, ao nível da parafuso do débito da garrafa de
lança, a torneira do acetileno, acetileno, depois a válvula da
depois a do oxigénio, e por fim a garrafa de oxigénio. Proceda como
válvula de acetileno da garrafa, anteriormente abrindo e fechando
antes de reabrir a extremidade da a torneira de oxigénio ao nível da
lança : é indispensável para que o lança, para deixar escapar todo o
restante gás escape do distensor, gás restante.
da lança e do bico.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_15.htm (1 de 2)8/3/2006 06:17:43


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_15.htm (2 de 2)8/3/2006 06:17:43


Bricoficha : Ferramentas

CONSELHOS
SOLDAR

MEDIDAS DE SEGURANÇA :
Não deixe os produtos inflamáveis no local onde
utiliza o maçarico ou a lamparina de soldar. Não
deixe estes aparelhos ao alcance das crianças.
Guarde-os num local temperado. Nunca dirija a
chama sobre tubos ou garrafas de gás. Utilize um
pára-chamas.

O MATERIAL ALIMENTAR :
Se quiser soldar material alimentar (uma concha por
exemplo), sem decapante incorporado. Espalhe com
uma escova uma massa especial. Aqueça o metal até
ao ponto de ebulição da massa e deixe o estanho
fundir em cima. Alise com um pano velho húmido.

O SOL :
Não trabalhe nunca ao sol se utilizar gás em garrafa,
a menos que possa colocar esta última à sombra.
Senão o calor provoca uma sobrepressão incómoda
para o seu trabalho.

OS TORNOS DE BANCADA :
Se utilizar um torno para segurar as peças a unir,
utilize igualmente mordentes, quer dizer, peças de
chumbo ou alumínio, destinadas a proteger tanto o
torno da chama, como as peças a soldar, das marcas
da boca do torno.

http://www.aki.pt/fiches/08/01/bfe_pt_08_01_16.htm8/3/2006 06:17:53
Bricoficha : Ferramentas

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Bricoficha 08.02
Fresar
LISTA DE MATERIAL
A TUPIA
UTILIZAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
OS ENTALHES
AS FRESAS

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http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfc_pt_08_02_.htm8/3/2006 06:18:13
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
FRESAR

TUPIA : ENTALHADORA /
A escolha dos vários RANHURADORA :
acessórios disponíveis Esta máquina não está
torna-la uma máquina equipada com uma
realmente polivalente. fresa, mas com um
lâmina circular.

GRAMPOS : ESQUADRO:
Indispensáveis para É indispensável para
fixar corretamente as transferir as linhas de
peças a trabalhar na corte para todas as
bancada. faces da madeira.
BANCADA : GRAMINHO :
Para trabalhar com Escolha um modelo
toda a segurança, com régua graduada,
utilize uma bancada e se possível com
(sem esquecer os duas pontas.
grampos).
FITA -MÉTRICA : CHAVE FRANCESA :
O botão de bloqueio e Serve para apertar e
o enrolamento desapertar o mandril
automático são muito da tupia.
práticos.
MOLDES : EXTENSÃO :
Existem moldes O cabo de alimentação
especialmente das máquinas muito
concebidos para raramente tem o
executar entalhes. comprimento
suficiente : utilize uma
extensão.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfm_pt_08_02_1.htm8/3/2006 06:18:19
Bricoficha : Ferramentas

A TUPIA
FRESAR

APLICACÕES :
A tupia permite trabalhos bastante variados, como a execução de
ranhuras de escoamento para os caixilhos de portas e janelas, de
ranhuras (sentido do veio) abertas ou entalhes (perpendiculares ao
veio), rebaixes para colocação de dobradiças de portas ou para ligação
de elementos, ..... Permite igualmente fabricar molduras ou perfis e
acabamentos de formas diversas. Devido à elevada velocidade de
rotação do seu motor (22.000 a 27.000 rpm, a comparar com as 3.000
do berbequim) e à sua ação progressiva, a superfície obtida é tão lisa
que o lixamento torna-se desnecessário.
O MECANISMO DE MERGULHO :
Graças a um jogo de apoios com molas, as duas
pegas laterais que equipam a máquina permitem
levantar ou baixar a caixa-motor em relação à peça.
O motor conduz o mandril, que contém a lâmina ou a
fresa, que deverá alcançar uma determinada
velocidade.

MONTAGEM DA FRESA :
Para colocar a fresa, deve desapertar depois apertar
o parafuso do mandril, com a chave de bocas
fornecida com a máquina. Para esta operação, o eixo
da tupia deve estar bloqueado, com uma chave de
bocas caso ele não se bloqueie automaticamente
quando o motor pára.

REGULAÇÃO DA PROFUNDIDADE :
Baixe primeiro a caixa-motor até ao ponto zero da
escala de profundidade, empurrando-a com as duas
pegas para fazer descer a fresa até ao contato com o
trabalho. Atinge o ponto zero da escala graduada :
regule-a em seguida à profundidade pretendida e
bloqueie a base.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:18:31


Bricoficha : Ferramentas

CONSELHO :
Para poupar as suas fresas, evite trabalhar a uma
profundidade excessiva : 5 mm é suficiente. É
preferível proceder em vários passos, de 3 vezes 4
mm para uma profundidade de 12 mm por exemplo.
A maioria das tupias estão equipadas com uma base
com vários níveis reguláveis por escalões.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:18:31


Bricoficha : Ferramentas

UTILIZAÇÃO
FRESAR

COLOCAÇÃO DO TRABALHO EM POSIÇÃO


CORRETA :
O motor da tupia é rápido e potente : o seu trabalho
deverá estar solidamente fixo na bancada (a uma
altura que permita uma posição cómoda). Ao colocar
os grampos, assegure-se de que estes não
atrapalham o seu trabalho : não deve interromper ou
desviar o trajeto da máquina.
ENTALHE OU RANHURA ABERTA :
Para realizar um entalhe ou uma ranhura, baixe o
mecanismo antes de colocar a máquina em
funcionamento. A fresa não está sempre em contato
com a madeira ! Bloqueie então a máquina em
posição (por meio da alavanca prevista para este
efeito), e desloque a ferramenta para começar a
talhar.
SENTIDO DE DESLOCAÇÃO :
O sentido da deslocação da máquina é muito
importante : a fresa deve espalhar as aparas, ou
dirigida no sentido errado, ela tropeça na madeira e
danifica o trabalho. Faça avançar a máquina no
sentido oposto à rotação da fresa.

PARAR A MÁQUINA :
Uma vez acabado o trabalho, desbloqueie a caixa-
motor para que ela suba enquanto a fresa pára
(máquina desligada). Só pode manipular de novo a
tupia quando a fresa estiver completamente parada
(para a arrumar por exemplo).

ENTALHE OU RANHURA FECHADA :


Para executar um entalhe fechado, posicione a fresa
sobre a extremidade do rasgo a fazer. Coloque a
máquina em funcionamento, desça a fresa até ao
máximo da profundidade regulada previamente.
Desloque a tupia at´é ao final da ranhura depois
solte o mecanismo de mergulho.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:18:41


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:18:41


Bricoficha : Ferramentas

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA LATERAL :
Algumas tupias estão providas com uma guia lateral
a montar se desejar executar uma ranhura paralela
ao canto da peça. Esta guia segue o contorno do
trabalho resvalando ao longo do canto, o que permite
talhar uma ranhura perfeitamente posicionada.

BATENTE LATERAL :
Para entalhar ou rasgar no meio de um painel, é
necessário recorrer a uma guia de outro tipo. O
batente lateral, cujo movimento é limitado, fixa-se
ao trabalho por meio de hastes. Uma escala
graduada pode revelar-se muito útil se tiver de
executar vários entalhes paralelos.

SUPORTES-GUIAS :
Se o movimento do batente lateral se revela
insuficiente, uma régua metálica ou um suporte
direito que fixará com grampos, servirá de guia.
Coloque-o de forma a poder fazer deslizar o bordo
plano da base da tupia ao longo do seu canto.

GUIA DE ESQUADRO :
Para executar um entalhe (ou seja, fresar o canto de
uma peça como no caso da colocação de uma
dobradiça ou de um fecho numa porta), a guia de
esquadro é perfeitamente eficaz, encostando uma
das suas faces sobre a face mais larga do painel a
trabalhar (a porta por exemplo).

GUIA PARA ARREDONDAR :


Esta guia (com vários nomes dependendo dos
fabricantes) adapta-se à guia lateral da tupia e
regula-se em altura. Permite fresar paralelamente
aos cantos arredondados ou torneados, diretamente
ao longo da aresta ou paralelamente a esta.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:18:47


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:18:47


Bricoficha : Ferramentas

MECANISMO DE ORIENTAÇÃO
FRESAR

GUIA CIRCULAR :
Este acessório permite executar tanto entalhes
circulares como aberturas curvas, segundo um
diâmetro regulável. É fixo sobre o trabalho por uma
ponta central. Para evitar que esta danifique a
superfície, utilize um pequeno pedaço de madeira
fixo com fita adesiva de dupla face.

DISPOSITIVO DE REPETIÇÃO :
Este acessório permite a produção em série de peças
idênticas, ou a repetição duma abertura feita. Trata-
se de uma pequena placa munida com uma abertura
para a passagem da fresa e aparafusada sob a base
da tupia e que, associada a um molde, permite a sua
exata reprodução.

MESA EM ESQUADRO :
A máquina pode ser montada sobre uma mesa em
esquadro, ela própria fixa ao bordo de uma bancada
por meio de grampos. Aquando da utilização
estacionária, é só a peça a trabalhar que se deve
deslocar e nunca a tupia. A mesa tem a função de
guia.

MONTAGEM SOBRE UMA MESA DE SERRAR :


A tupia é fixa sob uma mini mesa de serrar a montar
sobre uma bancada. Para fresar formas
arredondadas, pode igualmente equipar-se com uma
guia circular que guiará a própria peça. O trabalho
em posto estacionário apresenta sobretudo a
vantagem de poder trabalhar peças longas.

FLEXÍVEL :
Um flexível, montado sobre a tupia, permite gravar,
desbastar ou fabricar peças pequenas (para
modelismo entre outros). Utilize apenas acessórios
(de desbastar por exemplo) previstos para resistir a
uma velocidade de rotação elevada.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:18:53


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:18:53


Bricoficha : Ferramentas

OS ENTALHES
FRESAR

MALHETE RABO-DE-ANDORINHA :
Com um molde especial, a tupia permite executar
entalhes complexos, como um entalhe rabo-de-
andorinha chamado sobreposição meio-vesga. Este
último é muito utilizado para gavetas pois não é
visível pela face frontal. Malhetes e entalhes são
fabricados simultaneamente.

LIGAÇÃO DE MALHETE DIREITO :


O mesmo molde servirá para fabricar um entalhe de
malhetes direitos. Utilize uma fresa chamado "ponta
direita". O comprimento dos dentes a executar deve
ser igual à espessura da madeira. Para estes dois
entalhes, as 2 peças devem estar perfeitamente
posicionadas em relação uma à outra.

ENTALHES COM PALMETAS :


Os entalhes com palmetas permitem ligar dois
cantos, ou em canto e uma face. Este método pode
igualmente servir para reforçar uma ligação (em
ângulo) já existente. Para executar ranhuras ou
entalhes, utiliza-se a entalhadora/ranhuradora
(chamada também "serra de ranhurar").

A ENTALHADORA/RANHURADORA :
Trata-se agora de fazer entalhes, no canto de uma
moldura em ângulo por exemplo: est não se faz com
uma fresa, mas com uma lâmina circular de pequeno
diâmetro. Este tipo de lâmina monta-se numa
entalhadora (equipada com uma guia lateral), ou
mesmo numa rebarbadora.

TRAÇAGEM :
Esta máquina é igualmente interessante para o corte
de lambris (ou outros revestimentos de parede deste
tipo) com o mesmo comprimento. Graças à sua
lâmina, com a espessura de apenas alguns
milímetros, corta todas as placas, mesmo já fixas na
parede, com um só gesto.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:18:59


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:18:59


Bricoficha : Ferramentas

AS FRESAS
FRESAR

TIPOS :
Um só tipo de acessório equipa a tupia : a fresa. As fresas equipadas
com uma estria cortante dão resultados muito rápidos, aquelas com
dupla estria oferecem um acabamento de melhor qualidade. Existem
fresas HSS ou carbono tungstênio (tratados com carbono), estas últimas
duram mais tempo. As fresas de carbono devem ser empregues
sobretudo em painéis derivados de madeira (cobertos eventualmente
com uma camada de material sintético). As fresas HSS são muito
eficazes em madeira maciça . Para conservar o seu poder cortante, não
as arrume a granel mas separadamente.
EM RESUMO :
A fresa de ponta direita (1) serve para fazer ranhuras
largas e profundas, entre outras coisas, para
colocação de pernos ou para iniciar a fresagem. A
fresa de malhete rabo-de-andorinha (2) está
reservada para este tipo de entalhes. A fresa de
entalhar em V (3) é perfeita para escavar letras por
exemplo.

A fresa de estrias (4) fresa ao longo de um canto


(com rolamentos de esfera) ou no meio do trabalho
(sem batente). A fresa de entalhar (5) com um
suporte-guia faz entalhes para gavetas, ligações,
etc... A fresa de nivelar (6) com rolamento de esfera
permite o trabalho de folheados.

A fresa de chanfrar (7) utiliza-se para os cantos. A


fresa quarto de círculo (8) reproduz o perfil de
molduras do mesmo nome. A fresa de entalhar (9)
aprofunda os entalhes de canto (por ex.) as ligações
de ranhura com palmeta. A fresa de perfilar (10)
permite a execução de molduras.

http://www.aki.pt/fiches/08/02/bfe_pt_08_02_6.htm8/3/2006 06:19:05
Bricoficha : Ferramentas

Bricoficha 08.05
APLAINAR
LISTA DE MATERIAL
AS PLAINAS DE MADEIRA
AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAMENTO ELÉTRICO
A TÉCNICA
A SEGURANÇA

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfc_F_08_05_.htm8/3/2006 06:19:26
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
SERRAR

ALICATE DE BANCADA :
TRAVAR : É mais fácil serrar
Esta ferramenta serve sobre uma bancada
para regular a munida com grampos
inclinação dos dentes ou cunhas de aperto.
das serras usuais
(exceto as de dentes
temperados).
MESA DE SERRAR : GUIA DE CORTE :
Uma mesa de serrar Esta regula-se muito
metálica permite a facilmente segundo
utilização estacionária vários ângulos, para
de serras elétricas. materiais de todos os
comprimentos e
espessuras.
CAIXA DE MEIA- LIMAS :
ESQUADRIA : Utiliza-se uma lima
Existem em madeira chata para nivelar os
ou plástico e permitem dentes da serra e uma
serrar a 45 ou 90°. lima de seção
triangular (ou lima de
três-quinas) para os
afiar.
GRAMPOS : GRAMINHO :
Principalmente se Escolha de preferência
trabalhar com um modelo munido
máquinas elétricas, os com uma régua
materiais a serrar graduada e duas
devem estar pontas.
fortemente presos.
ESQUADRO : EXTENSÃO :
Indispensável para A maioria das
transferir a linha de máquinas elétricas
corte para todas as estão munidas com
faces da peça a serrar. um curto cabo de
alimentação, preveja
uma extensão.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfm_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:04
Bricoficha : Ferramentas

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

AS SERRAS DE MÃO :
As serras de mão, vulgarmente chamadas "serrote",
destinam-se a serrar tábuas e painéis de madeira
maciça, aglomerado, etc. Nalgumas delas, a lâmina
está revestida com uma camada de téflon invisível que
a protege e permite deslizar mais facilmente através
da madeira.

O PUNHO :
O punho de uma serra de mão é feito de madeira ou
de plástico. Este último adapta-se bem à mão e tem
geralmente uma superfície antiderrapante e anti-
transpiração. Os de madeira, mais clássicos, produzem
calor. Alguns punhos podem servir de esquadro ou de
guia de marcação (a 45°).

FORMA DOS DENTES :


A forma dos dentes depende da sua utilização. Os
dentes direitos ou isósceles (1) permitem apenas
traçar. O modelo mais polivalente é o chamado "dupla
ação", de dentes universais ou semi-deitados (2) e
permite serrar também no sentido dos veios (ao
comprido) em vez de atravessado (traçar).

DENTES TEMPERADOS :
Os dentes de numerosas serras manuais são
temperados e não podem ser afiados. Mantêm-se por
isso afiados durante um tempo 5 vezes superior em
relação aos dentes não tratados. Os dentes
temperados são reconhecidos pela sua cor azul escura.
Estes são perfeitos para serrar materiais colados
(aglomerados,...).
TPI
Para o corte de tábuas espessas, utilize uma serra de
5-7 TPI (teeth per inch : dentes por polegada), como
ferramenta faz-tudo um modelo de 7-9 TPI, para
trabalhos finos uma de 9-13 TPI (muito finos : 13-16
TPI). Calcula-se por vezes as pontas (PTI) : 8 pontas
para 7 dentes/polegada, ou seja o número de dentes
+1.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_1.htm8/3/2006 06:20:24
Bricoficha : Ferramentas

OS DENTES
SERRAR

O TRAVÃO :
Uma serra com dentes retilíneos prende-se
rapidamente na linha de corte : para evitar este
problema, os dentes da maioria das serras são
travados, ou seja inclinados alternadamente para a
direita e para a esquerda. O corte será assim mais
largo que a lâmina.

O NIVELAMENTO :
Se a lâmina se prende e os dentes estão muito
usados, convém nivelar a serra (exceto as serras
temperadas). Coloque a serra na horizontal sobre uma
bancada, presa entre 2 tábuas, com os dentes libertos
e virados para si : lime os dentes todos à mesma
altura (com uma lima chata).

O TRAVÃO :
Esta operação efetua-se com um alicate de travar que
regulará segundo os dentes por polegada da sua serra.
Trave primeiro os dentes cujo ângulo se afastam de si
(1 sobre 2), vire a serra e trave as restantes. Trabalhe
apenas nas pontas (o terço superior do dente).

AFIAR :
Com a lima triangular, lime para afiar as pontas. A
espessura da lima deve corresponder ao tamanho dos
dentes. Mantenha a lima horizontalmente, com um
ângulo reto em relação à lâmina para uma serra de
fasquiar e a 60° para a lâmina de uma serra universal
ou para traçar.

ARRUMAÇÃO :
Limpe regularmente a lâmina da sua serra (elimine-lhe
a resina) e engordure-a (com óleo) antes de a
arrumar. Para não danificar os dentes, coloque-a num
estojo ou suspenda-a. Não esqueça, antes de a
utilizar, limpe o óleo que se encontra na lâmina.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_2.htm8/3/2006 06:20:35
Bricoficha : Ferramentas

A TÉCNICA
SERRAR

SEGURANÇA :
Certifique-se de que o material que deseja serrar, está
bem preso e à altura correta, em cima por exemplo de
um cavalete, estrado ou bancada. O seu trabalho será
facilitado e a extremidade da serra nunca tocará no
chão. Segure a peça de madeira com o joelho.

COMEÇAR O CORTE :
Para assegurar uma melhor prisão e direção da serra,
mantenha o indicador estendido contra a pega. Incline
a serra a 45° em relação ao material a serrar e
coloque o polegar da outra mão contra a lâmina para a
guiar. Serre na sua direção até que o corte esteja
iniciado.

SERRAR :
Efetue um movimento regular e amplo, para que todos
os dentes da serra entrem em contato com a madeira.
Não exerça pressão a mais, não apóie de forma
nenhuma na sua direção. Se o corte se começar a
fechar, introduza-lhe uma cunha de madeira ou de
plástico.

FINALIZAR O CORTE :
Para traçar, talvez seja preferível começar um corte na
outra extremidade da peça de madeira para que os
dois cortes se juntem com precisão. Para traçar,
mantenha a sua mão livre inclinada e serre
suavemente, com movimentos curtos, afim de não
danificar a madeira no final do corte.

A CUNHA DA BANCADA :
Uma cunha para a bancada é fácil de construir. Ela
comporta uma ripa inferior que apóia na bancada e
uma ripa superior contra a qual é caçada a peça a
cortar. Permite assim serrar perfeitamente a direito e
perpendicularmente, sem fendas nem farpas.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_3.htm8/3/2006 06:20:50
Bricoficha : Ferramentas

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

OS SERROTES DE COSTAS :
Contrariamente aos serrotes estes têm uma lâmina
retangular cujas costas são reforçadas por uma banda
metálica que as mantém direitas e aumenta a sua
força. Os seus dentes finos (para traçar) permitem
cortes limpos na madeira folheada, painéis finos, perfis
e molduras.

TÉCNICA :
Comece por efetuar movimentos curtos, na sua
direção e inclinando ligeiramente a serra na horizontal
(e não a 45° como um serrote). Os serrotes de costas
são ideais para traçar ripas e suportes de prateleiras
ou fazer entalhes.

AS SERRAS DE CAIXILHOS :
São serrotes de costas pequenos com dentes pouco
inclinados. Servem para cortar ripas finas ou molduras
e fazem um corte muito fino. As serras de nivelar
permitem cortar cavilhas ou entalhes que se
destaquem da madeira; a sua pega pode ser colocada
à direita ou à esquerda.

CAIXA DE MEIA-ESQUADRIA / GUIA DE CORTE :


Para conseguir cortar os ângulos (das molduras ou
perfis), a serra de caixilhos fica completa com uma
caixa de meia-esquadria. Pode assim serrar a 45 ou
90°. Uma guia de corte metálica oferece a
possibilidade de escolher diversos ângulos
compreendidos entre os 15° e 120°.

A SERRA DE ÂNGULOS :
Existem igualmente serras de ângulos de precisão
profissional : trata-se de uma guia de corte, metálica,
à qual é fixa uma serra especial cuja posição pode ser
regulada da direita para a esquerda, segundo ângulos
fixos (22,5; 30; 30; 45 e 90°, por exemplo) ou grau a
grau.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_4.htm8/3/2006 06:21:01
Bricoficha : Ferramentas

AS SERRAS MANUAIS
SERRAR

SERRA DE PAINÉIS / SERRAR NO MEIO :


As características desta serra são a sua forma e nariz
dentado, o que lhe permite começar um corte no meio
de um painel sem ser necessário fazer um furo
primeiro. A abertura pode de seguida ser feita com um
serrote de ponta.

SERROTE DE PONTA :
Esta serra, geralmente equipada com uma pega de
"pistola", deve ser empurrada, ao contrário dos outros
modelos. A sua lâmina estreita acaba em ponta. O
serrote de ponta permite cortes em curva e aberturas
(com a condição de fazer, previamente, um primeiro
furo).

A SERRA DE RECORTE :
A serra de recorte está equipada com uma lâmina
longa, e o seu arco é pouco profundo. A lâmina é
orientável sobre 360° e desmontável. Se tiver de
serrar no meio de uma peça, faça um furo através do
qual introduzirá a lâmina antes de a remontar com
uma porca de orelhas.

A SERRA DE RODEAR :
A sua lâmina deve ser colocada no lugar com os
dentes virados para baixo. Este tipo de serra é perfeita
para efetuar trabalhos de modelismo, ou para recorte
de contornos arredondados em materiais como
folheados, madeiras delicadas, platex,... Coloque um
pedaço de madeira em meia-lua sob a peça a serrar
para a segurar.

O SERROTE UNIVERSAL :
Este serrote está equipado com um lâmina universal
que pode ser orientado segundo 7 a 9 ângulos
diferentes : é por isso extremamente prática para os
locais de difícil acesso. Além da madeira ele pode
serrar plástico e metal. A sua lâmina pode ser
substituída quando estiver usada.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_5.htm8/3/2006 06:21:13
Bricoficha : Ferramentas

AS SERRAS DE METAIS E BETÃO


SERRAR

A SERRA DE METAIS :
A lâmina da serra de metais é segura num arco (com
porcas de orelhas) e tem os dentes na direção do
exterior. Não é reservada só ao corte de metal : pode
igualmente ser utilizada para cortar plástico (algerozes
por ex.). A sua pega pode ser em madeira, fechada ou
do tipo "pistola".

PRESSÃO DA LÂMINA :
A lâmina é presa e mantida no lugar por porcas de
orelhas ou "borboleta". Uma pressão excessiva pode
deformar a lâmina. Se a pressão for pelo contrário
muito fraca, a lâmina pode torcer-se e partir-se-á
rapidamente. Nalguns modelos, a orientação da lâmina
pode ser regulada.

A SERRA DE METAIS "JUNIOR" :


Em numerosos casos, este modelo revela-se bem mais
prático que a serra de metais tradicional. A sua lâmina
é muito fina e conta geralmente com 32 dentes por
polegada.

A MINI-SERRA DE METAIS :
A mini-serra é constituída por uma simples pega sobre
a qual é montada uma lâmina vulgar para metais,
presa num só ponto. Pode serrar indiferentemente
com a parte da lâmina compreendida entre a pega e o
ponto de prisão ou com a sua parte livre. Aconselhável
para peças pouco acessíveis.

A SERRA DE BETÃO :
Se tiver de cortar blocos de betão celular, utilize uma
serra de entes diamantados. Trata-se de um tipo
particular de dentes temperados. Não se sirva nunca
de uma serra para madeira, elea ficará
irremediavelmente danificada.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_6.htm8/3/2006 06:21:19
Bricoficha : Ferramentas

TÉCNICA
SERRAR

AS LÂMINAS :
Existem lâminas de serras de metais com diversas
formas de dentes. Os modelos vulgarmente utilizados
apresentam 14, 18, 24 e 32 dentes por polegada. Para
determinar o tipo de dentes a utilizar, calcule segundo
a espessura do material a serrar que deve
corresponder a 3 dentes.

FLEXIBILIDADE DA LÂMINA :
Para reduzir o risco de partir a lâmina, pode utilizar as
lâminas chamadas "flexíveis". Algumas são de tal
forma moles que pode dobrá-las ! Uma lâmina flexível
revela-se também muito prática para chegar a locais
de difícil acesso.

INICIAR O CORTE :
Fixe solidamente a peça a cortar num torno. Com o
polegar da sua mão livre, guie os primeiros cortes da
serra (que efetuará na sua direção, apoiando
ligeiramente). Comece a serrar sobre uma superfície
plana e não sobre um ângulo. Serre de seguida sem
exercer pressão.

CORTE :
Uma vez iniciado o corte, coloque na parte da frente
do arco, a sua mão livre, afim de guiar a serra.
Mantenha a serra o mais perto possível do torno para
evitar as vibrações. Não se apresse : a lâmina desliza
sobre o material sem prender.

UMA PEÇA DE SECÇÃO REDONDA :


Os tubos ou as peças de secção redonda podem ser
cortados com a serra de metais tão facilmente como
as peças planas. Volte-as à medida que o corte vai
avançando, para que as duas extremidades do corte
acabem por se juntar.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:21:27


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:21:27


Bricoficha : Ferramentas

A SERRA CIRCULAR
SERRAR

CORTE MANUAL :
Uma abertura no início da base, indica a direção do
traço do corte : esta guia permite por isso, cortar à
mão ao longo de um traço de referência. Se a lâmina
estiver a bloquear, recue ligeiramente a máquina e
deixe-a depois retomar a velocidade.

GUIA PARALELA :
Este acessório permite cortar uma peça de madeira
paralelamente ao seu próprio canto. Ele não permite
no entanto serrar a qualquer distância do bordo
(painéis largos) : tem um mínimo e um máximo.

CORTE VERTICAL :
Se tiver de efetuar um corte maior que o máximo da
guia paralela, pode utilizar um perfil especial que
comporta uma fenda para guiar a lâmina, ou fazendo
um você mesmo com a régua (a fixar com grampos).
Pode desta formar cortar os ângulos.

SERRAR VÁRIAS PEÇAS :


Se tiver de serrar várias peças com o mesmo
comprimento, alinha as suas extremidades apertando-
as contra uma régua, saindo fora da bancada. Fixe
uma ripa para servir de guia ao longo da linha de corte
e igualize-as de uma só vez.

TRABALHO ESTACIONÁRIO :
Para serrar peças de pequenas dimensões, é mais fácil
utilizar uma máquina em posto estacionário, colocada
sobre (ou melhor debaixo) uma mesa de serrar. Não
deve deslocar a serra mas sim a peça de madeira.
Trave o botão de funcionamento e preveja um
interruptor suplementar.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_10.htm8/3/2006 06:21:39
Bricoficha : Ferramentas

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

FUNCIONAMENTO :
A rotação do motor da serra tico-tico é transformada
num movimento vertical de vaivém que aciona a
lâmina, ao qual se pode também juntar igualmente um
movimento pendular. Assim que a lâmina sobe (e
corta) desloca-se simultaneamente para a frente.

Isto permite trabalhar rapidamente e com mais


facilidade, tudo reduzindo o desgaste da lâmina. De
qualquer forma se quiser obter um corte
perfeitamente limpo (para painéis laminados ou com
pouca espessura por exemplo) desligue o movimento
pendular.

AS CURVAS :
As curvas são a especialidade da serra tico-tico.
Quanto mais estreita for a lâmina empregue melhor
pode serrar as curvas "apertadas" : ovais, círculos e
outras, mesmo materiais espessos (plástico, madeira
metal ou até azulejos de cerâmica, estes últimos com
uma lâmina especial).

LÂMINA ORIENTÁVEL :
A lâmina é geralmente "fixa", mas nalguns modelos,
pode girar sobre ela mesma ("scroller"). Isto permite
serrar transversalmente painéis ondulados apertados,
o mais perto possível da sua superfície, para garantir
uma capacidade de corte satisfatório.

COLOCAÇÃO DA LÂMINA :
No momento da compra, assegure-se de que a lâmina
é de modelo adequado à sua máquina. Existem vários
sistemas de fixação. Para a montagem da lâmina, uma
chave de fendas ou um chave de 6 abas, são
geralmente necessárias, exceto no caso das lâminas
SDS (que são simplesmente para encaixar).

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_11.htm8/3/2006 06:21:47
Bricoficha : Ferramentas

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

OS PRIMEIROS FUROS :
Para efetuar um corte no meio de um painel, faça um
primeiro furo (quatro para uma abertura retangular).
Introduza a lâmina no furo, com a máquina desligada,
depois ligue-a e dirija-a nessa altura apenas para a
linha de corte. Serre a abertura com um só movimento.

CORTAR SEM PRIMEIRO FURO :


Para serrar sem primeiro furo, coloque a máquina no
centro do corte, inclinando-a para a frente, nariz e
ponta da lâmina em contato com a madeira. Ligue a
máquina e coloque-a lentamente em posição de
funcionamento normal à medida que entra na
madeira. Em seguida serre ao longo da linha de corte.

GUIA PARALELA :
Uma guia especial a colocar na máquina pode permitir
serrar perfeitamente em linha reta, paralelamente ao
canto do painel. Se o corte a efetuar for muito
afastado do bordo, pode utilizar um suporte, (bem
fixo), ao longo do qual fará deslizar a serra.

CORTES CIRCULARES :
A guia paralela é muitas vezes fornecida com uma
ponta que permite fixá-la sobre o painel de madeira,
para a utilizar como um compasso. Pode-se assim
cortar círculos perfeitos. O seu comprimento é
naturalmente limitado (e por conseqüência, o diâmetro
dos cortes possíveis também).

SERRAR EM ÂNGULO :
Na maioria das serras tico-tico, a base pode rodar para
ser orientada de forma a permitir os cortes em ângulo.
Neste caso a profundidade do corte da máquina
diminui, evidentemente.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_12.htm8/3/2006 06:21:53
Bricoficha : Ferramentas

A SERRA TICO-TICO
SERRAR

CORTE LIMPO :
A lâmina da serra tico-tico corta de baixo para cima. A
face decorativa, que ficará visível depois de feita a
abertura, deve por isso estar virada para baixo (virada
para cima no caso da utilização estacionária da
máquina). A fita adesiva, colada previamente, ao
longo da linha de corte evitará o rachamento da
madeira.

SERRAR METAL :
Pode com uma lâmina adequada cortar chapas finas
(aço, alumínio, cobre,...). Fixe a chapa sobre um
painel (aglomerado, por ex.), que serrar
conjuntamente, o corte será limpo. Aplique terebintina
(alumínio) ou óleo de corte (aço) ao longo do traço.
Corte a baixa velocidade.

SERRAR PLÁSTICO :
O plástico deve também ser serrado com a face visível
virada para baixo. Utilize uma lâmina para plástico ou
eventualmente para metal. No momento de efetuar o
trabalho, pode ser necessário, deitar água sobre o
corte da serra para a arrefecer (para evitar que o corte
se feche caso o plástico funda).

A SERRA UNIVERSAL :
Existem as chamadas serras universais para cortes a
direito ou curvas : são as serras de lâmina elétrica. As
sua lâminas variadas, permitem adaptar-se a todo o
tipo de trabalhos, existem ainda as lâminas flexíveis
para os locais de difícil acesso.

Uma outra serra elétrica também chamada universal,


funciona com duas lâminas (tipo serrote) ligadas entre
si que se deslocam em sentidos opostos. Enquanto
uma corta a outra recua para a posição inicial. Além
do betão celular, corta vigas e troncos de árvore com
facilidade.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_13.htm8/3/2006 06:21:59
Bricoficha : Ferramentas

SERRAR NO JARDIM
SERRAR

A ELÉTROSSERRA :
A elétrosserra corta rapidamente e com facilidade
madeiras mesmo as mais húmidas. O seu motor
(térmico ou elétrico) puxa e faz rodar uma corrente
armada à volta de uma espécie de espada metálica (a
guia-corrente). É a máquina ideal para o corte de
árvores.

A SERRA MANUAL :
É constituída por um fio de aço com segmentos
dentados e no qual está fixo em cada extremidade um
anel. Pode, caso necessário, ser acionado com a ajuda
de uma corda. Esta ferramenta revela-se muito útil
nos locais de difícil acesso aos outros tipos de serras.

A SERRA MANUAL :
A sua lâmina é esticada por um arco metálico. Os
modelos modernos estão providos com um dispositivo
que permite libertar rapidamente a lâmina, para a
substituir por exemplo. A serra manual corta as
árvores ou peças de madeira muito húmidas. Existem
lâminas com diversos tipos de dentes.

A SERRA DE PODAR :
A serra de podar é uma espécie de faca longa com a
lâmina em forma de meia-lua. Devido à forma dos
seus dentes, ela corta quando a puxa para si (muito
prática se tiver de trabalhar com os braços
levantados). Pode eventualmente ser equipada com
um cabo mais longo para o caso de ter de cortar
ramos altos.

http://www.aki.pt/fiches/08/03/bfe_F_08_03_14.htm8/3/2006 06:22:04
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
LIXAR

SUPORTE DE LIXA : LIXA DE PAPEL OU


Além dos blocos PANO :
simples, existem Escolha a sua lixa,
modelos com um pega papel ou pano, em
curva. função do resultado
pretendido e da
natureza do material a
lixar.

LIXA EM CHAPA DE LIXADEIRA


AÇO : VIBRATÓRIA :
Esta lixa fixa-se sobre Um dispositivo de
um suporte especial aspiração de pó evita
para utilização a acumulação de
manual, ou numa serradura sob a base.
máquina por meio a
uma fixação tipo
"velcro".

LIXADEIRA LIXADEIRA DE
EXCÊNTRICA : ROLOS :
Discos com dois A sua eficácia depende
diâmetros diferentes da sua superfície de
podem equipar este lixar e da sua
tipo de máquina : 115 velocidade máxima.
ou 125 mm.

LIMA ELÉTRICA : ESCOVAS


Este modelo utiliza ABRASIVAS :
lixas muito estreitas e As escovas de nylon
por isso acede têm uma duração 10
facilmente a locais vezes superior à das
difíceis. escovas metálicas.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfm_pt_08_04_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:22:20


Bricoficha : Ferramentas

DISCO DE LIXAR : MÁSCARA +


Escolha-o em função ÓCULOS :
da natureza do Se lixar com máquina,
material a trabalhar. o uso de óculos de
segurança e de uma
máscara anti-poeira é
recomendado.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfm_pt_08_04_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:22:20


Bricoficha : Ferramentas

OS ABRASIVOS
LIXAR

UTILIDADE DE LIXAR :
Lixar tem como objetivo tornar uma superfície plana e lisa,
eventualmente com vista a um futuro tratamento (pintura, envernizar,
etc.). Lixar manualmente é geralmente reservado aos acabamentos,
após o grosso do trabalho ter sido efetuado (geralmente) com a
máquina.

DIVERSIDADE DOS ABRASIVOS :


Que lixe à mão ou à máquina, dispõe de uma grande variedade de lixas
de todos os tipos, granulometria e formatos. A maioria dos materiais
propostos são utilizáveis manualmente ou para equipar as máquinas,
cada um com as suas vantagens e usos específicos.

PAPEL E PANO :
Se a maioria dos papéis de lixa são sobretudo
destinados a superfícies planas as lixas com suporte
de pano adaptam-se, devido à sua maleabilidade e
robustez, aos trabalhos com formas arredondadas
tanto em madeira com também aos metais ferrosos ou
não ferrosos.

FOLHA OU FELTRO DE LIXAR :


A folha de aço abrasiva apresenta um relevo que não
se altera com o uso, conservando por isso a sua
eficácia. Pode também ser utilizada para a madeira e
plástico. O feltro de lixar, feito com fibras artificiais
impregnadas de grãos cortantes, serve sobretudo para
o desbaste e para o polimento.

DIVERSOS TIPOS DE GRÃOS :


O papel amarelo com grãos de sílex usa-se rapidamente e serve para
trabalhos ligeiros sobre madeira macia. A pedra vermelha (vermelho-
escuro) permite também lixar madeiras mais duras. Os óxidos de
zirconeum e de alumínio, bastante cortantes, utilizam-se em máquinas e
para trabalhar o metal. Mais duro ainda, o carbono de silício difusa
também, rapidamente, o calor da fricção (evita a fusão das matérias
plásticas). Dita "à prova de água", pode ser humidificado para o trabalho
do metal. As lixas de qualidade "seca à prova de água" são revestidas
com uma camada "autolubrificante".

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:22:30


Bricoficha : Ferramentas

DENSIDADE DO GRÃO :
Para os grãos idênticos o abrasivo mais eficaz é aquele cuja densidade
em grãos é maior. Neste caso ("grão fechado") o suporte satura mais
depressa. Prefira por isso, um grão mais aberto ("grão aberto") para
madeira mole ou resinada.

TAMANHO DOS GRÃOS :


A eficácia do lixamento depende da durabilidade, da forma e da
densidade dos grãos, assim como do seu tamanho. Se forem pequenos,
a sua ação é mais lenta, mas não arranham tão profundamente o
material, contrariamente aos grãos grossos que deixam marcas mais
importantes.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:22:30


Bricoficha : Ferramentas

O LIXAMENTO MANUAL
LIXAR

TÉCNICA :
O poder abrasivo é indicado a partir de números (antigamente de 1 a
9/0), atualmente de 30 a 600 e mais (número de grãos por cm²). Ao
lixar utilizando uma lixa de cada vez mais fina à medida do avanço do
trabalho : elimina assim, de cada vez, as marcas da passagem
precedente.

GRANULOMETRIA :20, 30, 40, 50 : muito grosso 60, 80 : grosso


100, 120 : médio 150, 180 : fino 220, 440 : muito fino

SUPORTE DE LIXA :
Se lixar uma superfície a segurar na lixa simplesmente
com os dedos, não faz mais que seguir as
irregularidades : só enrolando a sua lixa num pequeno
suporte é que conseguirá obter uma superfície plana.
Existem suportes feitos de cortiça, plástico ou
borracha.

SENTIDO DO MOVIMENTO :
Para madeira, siga sempre que possível o sentido do
veio, não o fazendo danificaria as fibras : não
conseguindo assim um bom aspecto final. Quando lixar
os cantos dum objeto, certifique-se de que não os
arredonda.

HUMIDIFICAÇÃO :
Para obter um resultado impecável na madeira (ou
folheado), humidifique muito ao de leve, antes da
passagem da lixa mais fina. Deixe de seguida secar
bem : as fibras endireitar-se-ão. Pode agora passar a
lixa extra-fina. Limpe depois com um pano embebido
em "Aguarrás".

FORMAS ARREDONDADAS :
Para trabalhar as formas arredondadas, utilize uma
faixa de pano abrasivo, que não se rasga e adapta-se
à forma do objeto. Um exemplo freqüente desta
aplicação é o lixamento de tubos de cobre nas
extremidades onde depois vão ser soldados. Fixe-os
eventualmente antes de lixar.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:22:36


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:22:36


Bricoficha : Ferramentas

A LIXADEIRA DE ROLOS
LIXAR

DESBASTE :
A lixadeira de rolos retira grandes quantidades de
material, serve por isso, para os trabalhos mais difíceis
(decapagem de um soalho ou de uma porta por
exemplo). Ela deve a sua eficácia à sua banda circular
que roda a grande velocidade (e na qual o sentido de
rotação é indicado por setas).

DIREÇÃO DO MOVIMENTO :
Coloque a máquina a funcionar antes de a posar sobre
o trabalho, inclinando-a 15° em relação ao veio. Faça-
a efetuar um movimento regular e contínuo em
vaivém, no sentido do veio, ultrapassando sempre a
superfície lixada. Levante a máquina antes de a parar.

PRESSÃO :
A lixadeira de rolos é um aparelho potente, é por isso
que é normalmente munida com duas pegas para
permitir dirigi-la corretamente. O seu peso é
geralmente suficiente para assegurar um bom
funcionamento : não é necessário exercer pressão
sobre a máquina.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Várias lixadeiras de rolos podem ser montadas sobre
um posto fixo, com a banda virada para cima ou em
posição vertical. Ao encostar o seu trabalho contra a
banda em movimento (a máquina está,
necessariamente, equipada com uma guia), pode lixar
ou polir (arredondar, escavar,...).

A LIMA ELÉTRICA :
A lima elétrica está também munida com uma banda,
mas com largura muito reduzida, o que permite utilizá-
la em sítios de difícil acesso (entre barras duma grelha
por exemplo). Pode servir também para polir dentro
de uma peça de madeira (colocar uma fechadura).

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:22:44


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:22:44


Bricoficha : Ferramentas

A LIXADEIRA VIBRATÓRIA
LIXAR

TRABALHOS FINOS :
A lixadeira vibratória oferece um lixamento mais fino
para superfícies planas, representando assim, uma
boa alternativa (elétrica...) à utilização dos suportes
de lixa. A sua base efetua movimentos elípticos quase
imperceptíveis, sendo o resultado um acabamento
cuidado.

MOVIMENTO E PRESSÃO :
Não pressione demasiado a máquina, deixe-a fazer o
seu trabalho. Efetue movimentos de vaivém o mais
amplos possível (não é necessário ser no sentido dos
veios) : libertando assim a serradura da placa.
Ultrapasse sempre as zonas já lixadas.

AS FOLHAS ABRASIVAS :
Utilize as folhas abrasivas pré-cortadas ou ainda as
folhas clássicas que cortará em 2,3 ou 4 (para o
modelo chamado " a uma palma"). Equipe as
máquinas de base perfurada com folhas especiais
perfuradas (algumas estão munidas com sistema de
fixação "velcro").

A LIXADEIRA EXCÊNTRICA :
Esta permite, devido à sua base maleável, o lixamento
e polimento de superfícies não planas. O dispositivo de
"arranque suave" evita esfoladelas quando se inicia o
funcionamento. Quanto mais apoiar, mais fino é o
lixamento (neste caso subsiste só o movimento
excêntrico).

A REBARBADORA :
A rebarbadora pode também-equipada com acessórios
adaptados – ser utilizada como uma lixadeira
excêntrica e executar os mesmos trabalhos
específicos. Existe igualmente um acessório que
permite utiliza-los nos ângulos.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_4.htm8/3/2006 06:22:51
Bricoficha : Ferramentas

LIXAR COM O BERBEQUIM


LIXAR

OS DISCOS DE LIXAR :
A montagem de discos num berbequim permite
sobretudo fazer trabalhos mais delicados :
desenferrujar metal, decapar superfícies pintadas
(madeira : reservado às superfícies côncavas ou não
visíveis). O suporte de borracha deve estar sempre
inclinado 15° em relação à superfície a trabalhar.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Pode ser interessante utilizar em posto fixo o seu
berbequim equipado com um disco abrasivo (este
último deve estar perpendicular à superfície da
bancada). Uma guia regulada a 45° permitirá lixar os
ângulos. Não pressione demasiado o seu trabalho
contra o disco, para evitar manchas negras de
"aquecimento".

A RODA DE LIXAR :
A roda de lixar monta-se no mandril do berbequim. Ela
é maleável, o que permite o trabalho de superfícies
arredondadas : a banda abrasiva que a envolve
adapta-se assim à forma do objeto a trabalhar (lixar
objetos com formas complicadas : cadeiras,...).

AS ESCOVAS DE NYLON :
Em regra geral, a cor das escovas de nylon, muito
robustas, indicam a sua utilização (vermelho :
lixamento forte, azul : lixamento fino,...). Para
trabalhar a madeira são preferíveis às escovas
metálicas cujas partículas se incrustam e acabam por
enferrujar.

A SEGURANÇA :
Lixar pode ser tão perigoso como serrar ou cortar. É
recomendado utilizar sempre um saco coletor. Coloque
igualmente uma máscara e óculos de segurança. Antes
de arrumar a máquina desligue-a da corrente.

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_5.htm8/3/2006 06:22:57
Bricoficha : Ferramentas

RECAPITULATIVO
LIXAR

GRÃO-UTILIZAÇÃO :
Qual o aparelho a utilizar e com que grão de lixa, em função da tarefa a
efetuar ? Para os trabalhos mais difíceis (eliminar grandes
irregularidades da madeira em bruto da serração, decapar velhas
camadas de tinta ou verniz), escolha um grão 24, 36, 40 ou 60 segundo
o estado do material.

Para a preparação antes de pintar, é aconselhável proceder em 3 etapas


para fazer desaparecer todas as esfoladelas. Para obter um acabamento
suave, utilize lixas com grão cada vez mais fino entre duas camadas de
tinta ou verniz (120 após a primeira, 180 após a segunda, etc.).

http://www.aki.pt/fiches/08/04/bfe_pt_08_04_6.htm8/3/2006 06:23:04
Bricoficha : Ferramentas

LISTA DE MATERIAL
APLAINAR

PLAINAS : PLAINA ELÉTRICA :


Existem plainas em Verifique primeiro a
madeira e metálicas. largura e profundidade
do corte máximo que
efetua.

ESQUADRO : RÉGUA :
O esquadro permite Uma régua comprida e
controlar o seu direita serve para
trabalho. controlar o plano das
superfícies da maiores
dimensões.

BANCADA : GUIA :
Uma bancada acima Para aplainar a direito
de tudo tem de ser e em ângulo reto, é
estável, para executar aconselhável uma
trabalhos pesados ou guia.
delicados..

TORNO : GRAMPOS :
Escolha um torno Des serre-joints vous
suficientemente permettront aussi de
pesado para ficar fixer parfaitement
estável, ou um modelo votre ouvrage.
que possa fixar na
bancada.

MAÇO DE MADEIRA: LUVAS E ÓCULOS :


Para não danificar a Calce luvas e utilize
madeira da plaina, óculos de segurança
martele só com o para se proteger das
maço de madeira. farpas e lascas.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfm_F_08_05_1.htm8/3/2006 06:23:19
Bricoficha : Ferramentas

AS PLAINAS METÁLICAS
APLAINAR

DESCRIÇAO :
Existem também as plainas com o corpo inteiramente
metálico, munidos de pegas em madeira ou plástico.
Ferro e contra-ferro são mantidos sob pressão por um
prensador e regulam-se por um parafuso ou alavanca
de ajustamento. A vantagem das plainas metálicas :
podem ser ajustadas com precisão.

BASE ONDULADA :
As plainas metálicas estão muitas vezes providas com
uma base ondulada, que desliza melhor sobre
madeiras resinosas ou húmidas. Este tipo de base
seduz sensivelmente a fricção entre a ferramenta e o
trabalho, o esforço a fazer e o risco de falsos
movimentos são assim diminuídos.

AJUSTAR UMA PLAINA METÁLICA :


As plainas metálicas não estão equipadas com um
calço mas com um prensador (1) e têm um parafuso
de ajustamento (2). Estão igualmente providas com
uma alavanca de ajustamento (3) lateral que deverá
ser retirada para poder colocar a lâmina, depois
descida para a bloquear. Certifique-se de que a parte
cortante da lâmina fica paralela à base.

COMO SEGURAR A PLAINA :


Segure a pega traseira de forma a que o seu indicador
siga a inclinação do ferro. Esta posição permite
controlar bem a deslocação da ferramenta. Com a
outra mão, pode exercer pressão sobre a pega situada
à frente.

APLAINAMENTO FINO OU GROSSO :


Para o aplainamento fino, deve ajustar a plaina de forma a obter aparas
finas. Para a madeira dura igualmente. Para o desbaste (a preparação
das madeiras em bruto antes de lixar), ajuste a ferramenta de maneira
a obter aparas espessas. Certifique em qualquer dos casos que a plaina
não entra em esforço.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:23:25


Bricoficha : Ferramentas

MANUTENÇÃO DA PLAINA :
Deite sempre a sua plaina de lado. Se pensar não a utilizar durante
algum tempo, desmonte-a e limpe-lhe as peças. Mergulhe regularmente
as partes de aço branco num pouco de óleo para evitar que enferrujem.
Se restaurar uma plaina de madeira, não envernize a base.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:23:25


Bricoficha : Ferramentas

APLAINAMENTO MANUAL
APLAINAR

PRECAUÇÕES :
Se trabalhar uma madeira já usada, verifique antes de
mais se não tem pregos ou elementos metálicos que
podem danificar seriamente o ferro da plaina. Retire os
pregos com a turquês sem danificar a madeira : apóie
a turquês sobre um pedaço de madeira.

APLAINAMENTO DE CANTOS :
Fixe a placa num torno, entre dois calços para que as
mandíbulas não danifiquem a madeira. Coloque uma
mão na pega traseira da plaina e coloque-a na
extremidade do canto. A outra mão, segura-a
lateralmente.

PRESSÃO :
Quando aplainar um canto, certifique-se de que não
"mergulha" no início nem no fim de cada passo.
Exerça por isso a pressão, inicialmente na frente da
ferramenta, depois uniformemente sobre toda a
superfície de base e, ao acabar o movimento, sobre a
traseira.

APLAINAR OS EXTREMOS :
Fixa a placa na bancada, encostando ao longo do seu
canto vertical um suporte de madeira (prolongando o
extremo a aplainar). Coloque a plaina totalmente
sobre o seu trabalho, em viés 30° em relação ao canto
a trabalhar, e aplaine em direção ao suporte (o qual
evitará a formação de lascas).

APLAINAMENTO DE UMA SUPERFÍCIE :


Fixe solidamente o seu trabalho sobre a bancada.
Comece por aplainar com uma grande abertura, a
plaina em viés 45° em relação ao sentido do veio.
Efetue movimentos retilíneos sobrepondo-se
ligeiramente. Para o acabamento, reduza a abertura e
proceda no sentido do veio.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:23:33


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:23:33


Bricoficha : Ferramentas

APLAINAMENTO ELÉTRICO
APLAINAR

FUNCIONAMENTO :
A plaina elétrica está equipada com um cilindro
rotativo contendo duas lâminas. A base situada
defronte deste é de altura regulável : pode-se assim
ajustar a diferença de nível entre a base dianteira e a
base (fixa) traseira. As lâminas rodam a grande
velocidade levantando as aparas.

AJUSTAMENTO
Aqui, é ainda mais importante ajustar o ferro e o
contra-ferro em função do trabalho : a profundidade
do corte regula-se simplesmente com um botão que
permite um ajustamento muito preciso. Esta precisão
de regulação, aliada à sua potência, fazem da plaina
elétrica uma ferramenta eficaz, igualmente para os
trabalhos delicados.

AS LÂMINAS :
As lâminas (também chamadas facas), são de aço ou carbono. As duas
devem ser colocadas ao mesmo tempo : se não for o caso, o
desequilíbrio que daí resulta causa vibrações nefastas ao aparelho. A
lâminas de carbono têm duas arestas cortantes. Uma vez usadas, não
podem ser afiadas devem apenas ser montadas no outro sentido, sem
maia afinações. Existem igualmente lâminas onduladas que permitem
obter um efeito rústico.

APLAINAR SUPERFÍCIES :
Ligue a plaina antes de a pousar na superfície. Deve
segura-la de forma bem estável. Utilize as duas mãos,
efetuando movimentos regulares. Quando aplainar
grandes superfícies, é recomendável trabalhar com
uma regulação pequena efetuando passagens
sucessivas.

SENTIDO DA DESLOCAÇÃO :
A plaina elétrica deve trabalhar também no sentido do
veio. O trabalho faz-se de maneira mais confortável, a
base desliza melhor sobre a madeira e as lâminas
correm menos riscos de se danificarem. Se, no
entanto não puder seguir no sentido do veio, oriente o
aparelho na diagonal.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:23:38


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:23:38


Bricoficha : Ferramentas

A TÉCNICA
APLAINAR

APLAINAR NO EXTREMO DA MADEIRA :


É quando fizer esta operação, que mais se arrisca a
ver a madeira lascar. Para o evitar, comece a aplainar
a placa dos bordos para o centro. Ou proceda como no
caso do aplainamento manual : encoste um suporte de
madeira ao longo do canto que vai aplainar.

CHANFRAR :
A ranhura em V, no centro da base frontal, permite
chanfrar rapidamente e sem dificuldade. Basta para
isso colocar esta ranhura sobre a aresta e guiar a
máquina ao logo desta última. Mantenha constante um
ângulo de 45° e efetue um movimento regular.

A GUIA :
Guia ou batente, paralela, lateral ou ao longo : todos
estes termos designam um só acessório, que se utiliza
para aplainar cantos. Se este acessório for também
ajustável em ângulo, pode biselar peças de madeira.

RANHURAR :
A guia paralela permite regular tanto a largura como a
profundidade do corte, é assim possível fazer ranhuras
e mesmo, se a guia puder ser regulada em ângulo,
fazer ranhuras em topos biselados.

UTILIZAÇÃO ESTACIONÁRIA :
Montando a máquina, com as lâminas viradas para
cima, sobre uma bancada equipada com um suporte
fica com as mãos livres para deslocar a peça
trabalhada, ao longo de uma guia por cima da
máquina. O suporte deve ter uma capa de proteção
que esconda automaticamente as lâminas.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:23:44


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:23:44


BRICO - Les conseils

A SEGURANÇA
APLAINAR

ASPIRAÇÃO :
Uma plaina elétrica liberta muita serradura : pelo que
um saco coletor lhe oferece um desempoeirar
constante. Como estes sacos são pequenos, torna-se
mais eficaz se ligar a plaina a um aspirador (com um
adaptador).

OS NÓS DA MADEIRA :
Antes de aplainar elimine pregos, agrafos ou manchas
de resina que possam estar na madeira. Os nós nas
placas finas podem tornar-se perigosos se se
descolarem e saltarem. Para evitar isto humedeça-os
previamente e aplaine para do exterior para o centro.

UTILIZAÇÃO DE UM SUPORTE :
Aquando da utilização estacionária da plaina, a
proteção das lâminas não é suficiente. Se aplainar
peças pequenas, sirva-se de um suporte apropriado
para as manipular sem aproximar as mãos da lâminas.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Utilize luvas e óculos de proteção para se proteger das
farpas e lascas. Fixe sempre muito bem a peça à
bancada, em particular as peças pequenas, que se
arriscam a saltar ao colocar a plaina ligada em cima
destas.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_6.htm8/3/2006 06:23:50
Bricoficha : Ferramentas

AS PLAINAS DE MADEIRA
APLAINAR

A PLAINA MANUAL :
Existem vários modelos e formatos de plainas
manuais. O ferro (a lâmina) é ligeiramente saliente em
relação à base. A plaina, ao deslocar-se, corta uma
fina apara de madeira que em seguida é destacada
pelo contra-ferro : o deslocamento da ferramenta não
deve por isso ser interrompido.

A PLAINA DE CALÇO :
A plaina mais comum (chamada de calço ou de
acabamento), é longa com cerca de 25 cm e não tem,
em princípio pega. Existem modelos retangulares ou
arredondados. Esta plaina serve para igualizar a
superfície de pequenas peças de madeira, (cantos de
uma gaveta por ex.) para as preparar para o
lixamento.

AJUSTAR UMA PLAINA DE MADEIRA :


Para ajustar a profundidade do corte, que depende
entre outras razões, da dureza da madeira a trabalhar,
coloque primeiro aproximadamente no seu sítio o
ferro, o contra-ferro e o calço. Martele em seguida o
calço com um ligeiro movimento do maço, afim de
manter provisoriamente estas peças.

CONTROLE :
Controle a regulação verificando sobre a base, a
colocação do contra-ferro e a posição do ferro. Se a
abertura não for suficiente, martele suavemente por
cima da plaina. Martele em seguida o calço para o
bloquear definitivamente no sítio. Para obter aparas
mais finas, martele o corpo da ferramenta.

COMO SEGURAR NA PLAINA :


Com a mão esquerda, segure o nariz da plaina
enquanto a direita envolve o corpo. Algumas plainas
estão equipadas com um parafuso ou um botão de
regulação : neste caso, coloque o polegar e o indicado
em garfo à volta do apoio situado sob este parafuso,
os outros dedos da mão segurando o corpo da
ferramenta.

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:23:55


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/05/bfe_F_08_05_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:23:55


Bricoficha : Ferramentas

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

METRO ESQUADRO :
ARTICULADO + O esquadro serve
FITA MÉTRICA : para marcar ou
O metro articulado de verificar os cortes
2 m é prático de angulares. Alguns
transportar. A fita esquadros são
métrica (até 8 m) graduados (por
contém, na sua exemplo até 300
extremidade um mm). O esquadro é
pequeno gancho que um instrumento
se fixa ao objeto a indispensável para
medir se trabalhar verificar o ângulo na
sozinho. Um sistema extremidade de uma
de bloqueio peça de madeira
automático evita o durante o
retorno inoportuno da aplainamento.
fita..

SUTA : NÍVEL DE BOLHA :


A lâmina e o braço Um nível de bolha
regulam-se em função polivalente tem 3
um do outro, devido a pequenos tubos
uma fenda na lâmina contendo um liquido e
que permite a esta uma bolha de ar.
adotar todas as Assim que a bolha se
posições. A porca de encontrar exatamente
orelhas serve para entre as marcas, a
fixar a lâmina e o superfície está
braço na posição perfeitamente
desejada e permite horizontal (ou
traçar ou verificar o vertical). Quanto mais
ângulo de corte. longo for o nível, mais
precisa será a
medição.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfm_F_08_07_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:24:22


Bricoficha : Ferramentas

RÉGUA DE
PEDREIRO :
A régua é uma ripa de
alumínio
completamente
direita, por vezes
biselada e não
graduada. A régua
utiliza-se para traçar
ou fazer incisões em
linha reta (ex.
alcatifa). Permite
também verificar se
uma superfície está
perfeitamente plana
(ao deslizar a régua
em diferentes
ângulos).

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfm_F_08_07_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:24:22


Bricoficha : Ferramentas

MARTELOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

MARTELO DE MARCENEIRO :Todos os martelos de


marceneiro têm um lado afiado que permite pregar
pequenos pregos na madeira até que fiquem seguros.
Em seguida pregue-os com o outro lado. Segure-o
sempre pelo fim do cabo : aumenta a potência do
golpe.

MARTELO DE CARPINTEIRO :
As orelhas do martelo têm por função fazer de tenaz
para arrancar pregos. Um cabo de madeira fixa-se
com uma cunha, os cabos em aço ou fibra de vidro são
fixos sob pressão. Um cabo em aço envolto em
"neopreno" segura-se melhor. Um bom modelo é
aquele em que o cabo fica oblíquo quando colocado no
martelo.

MACETA :
A maceta serve para dar golpes fortes, sobre um
escopro, por exemplo. A força do golpe é muito mais
elevada do que a de um martelo vulgar porque o peso
da cabeça é superior.

MAÇO DE CARPINTEIRO :
Utiliza-se um maço em madeira ou borracha nos casos
em que o martelo em aço poderia danificar quer o
material (ao bater sobre as uniões de cola entre duas
peças de madeira), quer a ferramenta (para fazer
buracos ao bater no escopro).

PUNÇÃO :
Quando prega um prego com um martelo, arrisca-se a
danificar a superfície da madeira. Utilize um punção
cujo diâmetro seja um pouco inferior ao do prego.
Assim poderá cravar na madeira a cabeça do prego.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:24:28


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:24:28


Bricoficha : Ferramentas

ALICATES E CHAVES
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

TURQUÊS :A turquês serve para arrancar e cortar os


pregos. O comprimento dos punhos condiciona a força
desenvolvida (efeito de alavanca). Para arrancar os
pregos, proteja a superfície com um pedaço de painel
de fibra, por exemplo, para evitar danificar a madeira.

ALICATE EXPANSIVO :
O alicate expansivo tem as mandíbulas arredondadas e
dentadas e é muito útil para trabalhos de canalização
(apertar torneiras, canos,...) O alicate expansivo
permite um grande afastamento das mandíbulas. Um
alicate de 235 mm é suficiente para a maioria dos
trabalhos. Não o utilize para desaparafusar.

ALICATE UNIVERSAL :É a combinação de uma


turquês com um alicate expansivo. É muito útil para
desaparafusar parafusos partidos e para segurar
elementos de diâmetro reduzido. As duas mandíbulas
afiadas permitem descarnar fio elétrico.

CHAVE DE BOCAS (E FRANCESA) :


As chaves de bocas servem para apertar e desapertar
porcas e parafusos. A abertura deve corresponder
perfeitamente à porca ou ao parafuso, senão desliza e
arrisca-se a danificar os bordos. Se não tiver a chave
adequada, utilize uma chave francesa (por exemplo
um modelo de 0 a 24 mm).

CHAVE DE CAIXA :
As chaves de caixa possuem de um lado uma abertura
quadrada na qual se colocam diferentes punhos como
um punho deslizante ou de ângulo reto. Os roquetes
permitem um trabalho rápido, porque não é necessário
largar o punho. Do outro lado é efetivamente a chave,
na maior parte de 12 faces

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:24:39


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:24:39


Bricoficha : Ferramentas

FERRAMENTAS DE CORTAR E SERRAR


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

SERROTE DE CARPINTEIRO :
Um serrote com cerca de 50 cm permite serrar todos
os tipos de madeira e painéis. Freqüentemente, os
serrotes de madeira têm dentadura universal, prático
para cortar mas que também permite fasquiar. Os
serrotes de madeira com dentes temperados duram 5
vezes mais tempo.

SERROTE DE COSTAS :
O serrote de costas caracteriza-se por ter uma barra
de aço sobre as costas e que é sensivelmente mais
espessa que a lâmina retangular. Esta barra mantém a
lâmina bem direita e permite um corte limpo e direito.
Ideal para serrar entalhes por exemplo.

SERROTE DE CAIXA MEIA-ESQUADRIA :


O serrote de caixa meia-esquadria é um pequeno
serrote de costas que serve principalmente para serrar
pequenas ripas, pequenos paus, etc., em combinação
com uma caixa de meia-esquadria. Os dentes são
muito finos para obter um corte estreito

SERRA DE METAIS + MINI-SERRA :


A lâmina de uma serra de metais fixa-se numa
armação. Contrariamente a uma serra para madeira, a
serra de metais tem os dentes dirigidos para a frente.
A mini-serra é por vezes mais prática nos locais de
difícil acesso. Estas serras cortam metal e também
matérias sintéticas (algerozes).

X-ATO (FACA DE ALCATIFA) :


Estes x-atos não devem ser afiados, as lâminas são
substituíveis. A lâmina a direito corta cabedal, papel,
cartão, plástico, etc. A lâmina do x-ato para oleado e
alcatifa corta dos dois lados.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:24:49


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:24:49


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CHAVES DE PARAFUSOS E BERBEQUINS


EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CHAVE DE PARAFUSOS
Utilize sempre uma chave de parafusos adaptada à
fenda do parafuso. É por isso necessário possuir
diferentes modelos. Uma chave de parafusos com
ponta reversível (fenda de um lado e philips do outro)
adapta-se a diferentes tipos de parafusos. (1) fenda;
(2) "philips"; (3) pozidriv; (4) torx.

CHAVE DE PARAFUSOS DE ELETRICISTA :


O punho freqüentemente longo e cilíndrico desta chave
de parafusos, está revestido com um plástico isolante.
Esta chave isolada está disponível em diferentes
tamanhos e modelos. A ponta afilada adapta-se bem
aos pequenos parafusos, abraçadeiras para tubos,
casquilhos e tomadas de corrente.

VERRUMA :
A verruma pode ser prática nos locais de difícil acesso,
onde os berbequins (elétricos) não chegam. A sua
principal utilização é preparar o furo para um
parafuso.

BERBEQUIM (APARAFUSADORA):
Um berbequim / aparafusadora sem fio pode fazer
muito mais que furar ou aparafusar. Além de brocas e
pontas de aparafusar, numerosos acessórios permitem
polir, serrar, afiar, etc. Verifique se o aparelho é
suficientemente potente para efetuar estas mais
difíceis.

FURADOR QUADRADO :
Para os parafusos médios, o furador quadrado permite
fazer um furo prévio na madeira (desde que esta não
seja muito dura), evitando assim o pré-furo com
broca. A ponta afiada permite marcar ou picotar
materiais de menor espessura.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:24:55


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:24:55


Bricoficha : Ferramentas

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

FORMÃO E GOIVA :
O formão e a goiva utilizam-se com um maço de
madeira, o que evita a destruição do cabo. Mantenha-
os bem afiados. Não trabalhe nunca na sua direção e
mantenha as suas mãos atrás do corte.

LIMA :
Existem de diversas formas : chatas, meia-cana,
redondas, quadradas e triangulares. A meia-cana é a
mais polivalente. Torna a madeira e o metal lisos,
elimina arestas e irregularidades e permite afiar as
lâminas. Nunca olear uma lima, a sua função abrasiva
enfraquecerá.

PLAINA :
As plainas em madeira muitas vezes não têm punho e
utilizam-se para eliminar finas camadas de madeira. A
lâmina é fixada por uma cunha. Para a desprender,
bata na plaina com um maço. Depois pode ajustar a
lâmina. Existem modelos com lâmina regulável com
uma mola.

BASE DE LIXA :
Assim que passar um bocado de lixa com a mão sobre
um material, seguirá as irregularidades superficiais do
suporte. Se fixar a lixa numa base de lixa, lixará a
superfície de maneira regular. Lixe a madeira sempre
no sentido do veio.

ESCOVA METÁLICA :
A sujidade incrustada, a ferrugem, etc, sobre
superfícies duras retira-se mais facilmente com uma
escova metálica. Esta está disponível em diversos
tamanhos. Os pelos são em aço, o punho é em
madeira.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:25:08


Bricoficha : Ferramentas

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:25:08


Bricoficha : Ferramentas

DIVERSOS
EQUIPAR A SUA CAIXA DE FERRAMENTAS

CINZEL :
Este cinzel utiliza-se para fazer grandes aberturas na
parede em estuque ou gesso, por exemplo para
colocar um interruptor ou uma tomada de corrente ou
ainda para camuflar tubos. Para entalhar juntas,
existem modelos mais largos.

ESPÁTULA :
A espátula serve para betumar furos e fissuras num
teto, para preparar trabalhos de pintura. Utiliza-se
também para eliminar velhas camadas de tinta ou
papel de parede. Uma lâmina anodizada ou cromada
não enferruja.

GRAMPOS :
A peça a trabalhar fixa-se por meio de um punho o
qual está preso a uma pequena peça móvel. Quanto
mais apertar o punho, maior é a pressão exercida. De
qualquer forma não exagere. Convém sempre proteger
o trabalho com pequenos pedaços de madeira ou de
platex.

ROUPAS DE SEGURANÇA :
Proteja os seus olhos da poeira e limalhas com óculos
de segurança. Uma máscara protegerá do pó. Se
utilizar produtos corrosivos, calce luvas de borracha ou
plástico. Para manusear objetos cortantes prefira luvas
de algodão.

http://www.aki.pt/fiches/08/07/bfe_F_08_07_6.htm8/3/2006 06:25:14
Bricoficha : Decoração

Bricoficha 09.06
COLOCAR UM ESTORE
LISTA DE MATERIAL
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES VENEZIANOS
OS ESTORES DE ENROLAR
OS ESTORES DE ENROLAR
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS
ESTORES DE LAMELAS VERTICAIS

http://www.aki.pt/fiches/09/06/bfc_F_09_06_.htm8/3/2006 06:25:53
Bricoficha : Madeiras

PRINCÍPIOS GERAIS
COLOCAR LAMBRIS

MATERIAIS :
Os lambris podem ser de madeira ou PVC. A madeira apresenta uma
grande variedade de desenhos e de essências. Apenas para citar
algumas : pinho nórdico branco, pinho nórdico vermelho, castanheiro,
pinho marítimo. As lâminas de PVC estão disponíveis em diversas
larguras e oferecem um vasto leque de cores.

QUALIDADE :
A essência da madeira não é o único ponto importante a ter em conta.
Quando comprar lambris verifique se foram envernizados : senão terá
de ser você a envernizá-los. Verifique que leva mesmo o modelo
escolhido; por exemplo : pinho marítimo : com nós ("Tradição"), com
pequeninos nós ("Selecção") e sem nós ("Prestígio").

COLOCAÇÃO HORIZONTAL :
Existem diversas formas de assentar as lâminas : na
horizontal, vertical ou em diagonal. Cada forma
apresenta um efeito especial. A colocação horizontal,
frequente nos sótãos, faz parecer a sala mais
comprida mas também mais baixa.

COLOCAÇÃO VERTICAL :
Faz a sala parecer mais alta e mais estreita (excepto
se o tecto também for revestido de lambris). Tem a
escolha entre lâminas bastante compridas (até 2.70
m) para cobrir a parede em toda a sua altura e
lâminas mais curtas (cerca de 0.85 m) a juntar como
um puzle.

COLOCAÇÃO DIAGONAL :
Adapta-se na perfeição à decoração moderna. Para
que este tipo de colocação seja realmente valorizado,
a parede não deverá ter janelas ou portas. Para
colocar lâminas em diagonal, préviamente terá de as
cortar (mais trabalho e desperdícios).

TEMPERATURA AMBIENTE
A madeira é uma matéria viva. Terá de se adaptar a novas condições de
temperatura e humidade. Por isto mesmo é aconselhável guardá-la
(sem a embalagem) na divisão onde será colocada durante cerca de 4
dias antes de inciar o trabalho.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:26:09


Bricoficha : Madeiras

SUPORTE
Regra geral, os lambris nunca são assentes directamente na parede
(mesmo que seja rigorosamente lisa). Recomenda-se utilizar uma
estrutura de ripas sobre as quais se colocam os lambris que nunca
devem estar em contacto directo com a parede.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:26:09


Bricoficha : Madeiras

MÉTODO DE TRABALHO
COLOCAR LAMBRIS

CORTAR AS LÂMINAS :
Corte as lâminas à medida desejada com um serrote
ou uma serra circular ou de recortes. Para maior
segurança, tire as medidas lâmina a lâmina para poder
adaptar o seu comprimento às eventuais
irregularidades e evitar qualquer engano em redor de
portas e janelas.
Se tem de fazer aberturas na parede (seja qual for a
sua forma), utilize uma serra de recortes com a lâmina
adequada. Para evitar lascar os lambris, aplique fita
adesiva no local de corte.

A PRIMEIRA LÂMINA :
A colocação de lambris é bastante fácil. Comece num
canto da sala. Tire as medidas, corte a lâmina e
coloque-a paralela à parede de ângulo. Pode aplainar
qualquer saliência. Deixe uns milimetros entre a
parede e a madeira.

FIXAÇÃO :
Pode agora colocar e fixar as lâminas seguintes. Tenha
o cuidado de não as deixar rente ao chão para permitir
eventuais correções. De qualquer modo e a maioria
das vezes, os lambris levam um rodapé de
acabamento que tapa qualquer defeito de corte.

JUNTAR AS LÂMINAS :
As lâminas não são apenas fixas à parede; encaixam
umas nas outras. Basta martelá-las levemente com o
maço de borracha. Os diversos tipos de lambris
diferenciam-se pelo sitema de encaixe e perfil.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_3.htm8/3/2006 06:26:17
Bricoficha : Madeiras

OS ACABAMENTOS
COLOCAR LAMBRIS

VERNIZES :
Se escolheu lambris sem verniz é melhor colocá-los
antes de os envernizar. Senão pode riscá-los durante a
isntalação. Para dar tom aos seus lambris pode aplicar
uma velatura e depois passar-lhes um verniz incolor
para dar relevo aos veios da madeira.

RODAPÉS :
Os lambris nunca devem chegar ao chão. Para tapar a
parte de baixo (mais imperfeita) aplique rodapés, de
preferência da mesma essência e mesmo tom. Para os
ângulos, corte os rodapés em esquadria.

TECTO :
Para tapar a junção com o tecto (aqui também se
aconselha deixar um intervalo de 2 a 3 mm entre os
lambris e o tecto), existem molduras decorativas em
vários modelos à escolha. Naturalmente deverão
combinar com os lambris e rodapés e ser igualmente
envernizados.

PERFIS DE ESQUINA :
Nas extremidades da, ou das paredes com lambris,
conte com uma folga de 2 mm para a eventual
deformação da madeira em caso de alterações de
clima. Pode encontrar perfis de ângulo para tapar os
interstícios.

MANUTENÇÃO :
O tipo de lambris que escolher pode ser de
manutenção mais ou menos fácil. A escolha ser feita
na maioria das vezes pela facilidade de conservação :
evita pintar paredes. Nos lambris envernizados basta
passar um pano húmido.

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:26:24


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:26:24


Bricoficha : Madeiras

LAMBRIS DE PVC
COLOCAR LAMBRIS

PROPRIEDADES :
A vantagem destes revestimentos em PVC encontra-se
no facto de serem estáveis (não se deformam),
imputrescíveis e nao serem inflamáveis. Normalmente
são revestidos de uma camada anti-estática e
resitente aos riscos.

CORTE :
Esta lâminas de PVC podem ser cortadas manualmente
com uma serra fina, ou com uma serra elétrica
(circular ou de recortes). Como sempre, a escolha da
lâmina é da maior importância.

FIXAÇÃO :
O método de fixação mais prático (e talvez o mehor)
consiste na agrafagem das lâminas de PVC sobre uma
estrutura de madeira como para os lambris clássicos.
Aqui também deve providenciar a boa circulação do ar
atrás dos lambris, não fechando totalmente a
estrutura.

COLAR :
Se o suporte estiver suficientemente plano e em boas
condições, torna-se possível colar os lambris de PVC.
Escolha uma cola apropriada para não os deteriorar.
Outra possibilidade consiste em agrafar diretamente o
revestimento sobre o suporte existente (neste caso, se
forem placas de gesso).

http://www.aki.pt/fiches/04/02/bfe_pt_04_02_6.htm8/3/2006 06:26:30
Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR O PARQUET OU SOALHO

RÉGUA DE COLHER DE
ALUMÍNIO : PEDREIRO :
Esta régua vai servir Para preencher as
para verificar se o irregularidades e
chão está nivelar a camada de
rigorosamente plano. cimento.

MAÇO DE SERROTE :
BORRACHA : Para o corte ficar
Permite martelar a perfeito é melhor
madeira sem a serrar as tábuas com
estragar. a parte de cima para
baixo.

SERRA DE SERRA CIRCULAR :


RECORTES : Para realizar cortes
Escolha a lâmina que perfeitos utilize as
se adapta melhor à guias (paralela ou
dureza da madeira. transversal).

MARTELO : PÉ DE CABRA :
Segure o cabo pela Vai permitir encaixar
extremidade para melhor as lâminas dos
aumentar o impacto. cantos de acesso
difícil..

CAIXA E SERRA DE ESPÁTULA


ESQUADRIA : DENTADA :
São os meios Para espalhar cola
indispensáveis para sobre grandes
serrar ângulos (90°). superfícies, é melhor
escolher uma espátula
grande..

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfm_pt_04_03_1.htm8/3/2006 06:26:44
Bricoficha : Madeiras

REGRAS GERAIS
COLOCAR PARQUET OU SOALHOS

SUPORTE :
Escolha o parquet (de colar, pregar ou flutuante)
conforme o estado e natureza do suporte. A pedra
estratificada que lasca com facilidade, por exemplo,
excluí a colagem. Mas, em qualquer caso, certifique-se
sempre que o suporte é rigorosamente plano (com a
régua metálica).

A MADEIRA ALTERA-SE :
A madeira é matéria viva. Por isso pode deformar em
função das variações de temperatura e higrometria do
local. Antes da aplicação deixe-a descansar 48 horas
no local (dentro da embalagem). Quando a aplicar,
preveja uma folga de 0.5 cm junto às paredes para
compensar a dilatação.

HUMIDADE :
O suporte deve estar perfeitamente seco, mesmo em
profundidade. Tenha em conta a humidade relativa da
casa. Nas construções recentes, aquecimento e
ventilação aceleram a secagem. Uma sub-camada
isolante irá proteger o parquet da humidade do
suporte.

ESPESSURA :
O método de aplicação do seu parquet depende da sua
espessura. Deve escolhê-lo antes de arranjar a placa
de suporte e as soleiras das portas. Deste modo pode
prever a espessura da placa, do isolamento, das
junções entre as divisões, etc...

OS DESENHOS :
O parquet tradicional não permite tanta fantasia como
o soalho flutuante ou as placas. As variações possíveis
para estes últimos são obtidas pela disposição das
lâminas ou pela mistura de tons ou essências. Oriente
o desenho na direção da luz.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_1.htm8/3/2006 06:26:50
Bricoficha : Madeiras

O PARQUET "MOSAICO"
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO :
O parquet "mosaico" existe nas mais variadas
essências. É composto de tacos de pequena dimensão
com espessura de 6.5 a 8 mm. Encontram-se em
forma de xadrez fixas sobre papel perfurado ou em
placas quadradas sobre tela especial.

PREPARAÇÃO DO SUPORTE :
Regularize o suporte : com mastique sobre um solo de
madeira, com cimento sobre betão; ou então faça um
suporte novo com placas de soalho hidrófugas ou uma
placa de cimento (que deve secar durante 1 ou 2
meses). O suporte deve ser firme, plano e limpo. O
isolamento ficará melhor se aplicar uma placa de
feltro.

COLAGEM :
O parquet "mosaico" aplica-se colado com o seu
suporte (papel Kraft por cima ou tela por baixo). Não
se utilizam pregos.
Comece a colar no meio da divisão espalhando de cada
vez uma camada de cola para 3 ou 4 placas. Ajuste-os
bem.

PAPEL :
Se as placas são fixas em tela, esta fica coberta de
cola e desaparece. Se está coberto de papel,
humedeça-o de maneira a ter a possibilidade de o
descolar num única vez depois da placa colocada no
lugar (e depois de a ter bem assente com o maço de
madeira).

CORTES DE ACABAMENTO :
As placas das extremidades devem ser cortadas de
modo a ficar uma folga de 5 mm junta à parede. Corte-
os com a face interior para cima com um serrote ou
com a face superior para cima se cortar com uma
serra de recortes. Utilize cunhas provisórias para a
colocação.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_3.htm8/3/2006 06:26:56
Bricoficha : Madeiras

PARQUET TRADICIONAL
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

PARTICULARIDADES :
O parquet tradicional, tacos espessos e maciços de
várias dimensões, deve ser pregado sobre traves ou
vigas. Para melhorar a isolação coloque uma sub-
camada.

AS TRAVES :
Uma estrutura de traves vai levantar o nível do soalho
cerca de 7 a 8 cm. Sobre um chão de cimento,
chumbe os calços de madeira sobre os quais irá aplicar
as traves. Se o suporte for de madeira aparafuse as
traves sobre ele. A distância máxima entre as traves
deve ser 40 cm. Se necessário aplique calços para
nivelar a estrutura.

A PRIMEIRA LÂMINA :
Pode guarnecer o espaço entre as traves com lã de
vidro para melhor isolação. Se os cantos da sala
estiverem em ângulo reto, basta começar a pregar a
primeira lâmina sobre as traves deixando 5 mm de
intervalo. Se não for este o caso, trace uma linha no
meio da sala para começar a colocação a partir daí.

RANHURA E LINGUETA :
As lâminas de parquet tradicional têm ranhuras e
linguetas para a sua junção. Para as encaixar basta
martelá-las com a ajuda de um bocado de madeira.

O CORTE DAS LÂMINAS :


A maioria das vezes deverá encurtar a ultima lâmina
(com serrote ou serra de recortes). Não esquecer os 5
mm de folga para a eventual deformaçãoda madeira,
em caso de variações atmosféricas. Esta abertura será
escondida pelo rodapé. Perfis especiais servem para o
acabamento junto às portas.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_4.htm8/3/2006 06:27:02
Bricoficha : Madeiras

SOALHO FLUTUANTE
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

COMPOSIÇÃO :
O soalho flutuante é composto por uma placa de
madeira maciça (3 a 4 mm) aplicada sobre camadas
de partículas coladas entre si perpendicularmente. A
sua espessura total varia de 13 a 23 mm. As lâminas
também têm ranhuras e linguetas para encaixe sem
pregos.

SUB-CAMADA :
Uma vez o suporte bem nivelado, pode aplicar um
revestimento isolante à base de cortiça, feltro ou
espuma de polietileno que servirá também para
colmatar as junções. Esta sub-camada também é
vendido em rolos.

COLOCAÇÃO :
A este tipo de revestimento chama-se soalho flutuante
devida a não ser colado nem pregado ao suporte.
Comece a colocá-lo junto à parede (deixe uma folga
de 10 a 15 mm). Encaixe as lâminas uma a uma,
pondo só um bocadinho de cola nas ranhuras. Uma
das grandes vantagens deste soalho : uma lâmina
estragada pode ser facilmente substituída.

ACABAMENTO :
Quando chegar à última fila, deve ter de cortar as
lâminas do fim. Também a falta de espaço torna
impossível a junção desta lâminas (ou as
precedentes). Neste caso o pé de cabra será útil para
permitir o encaixe.

RODAPÉS :
No caso do soalho flutuante, o espaço vazio ao longo
da parede é relativamente importante. Torna-se
imprescindível tapar a junção parede/chão. Escolha
rodapés ou perfis em quarto de circulo (para aplicação
em baixo no rodapé).

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_5.htm8/3/2006 06:27:20
Bricoficha : Madeiras

ACABAMENTO
COLOCAR PARQUET OU SOALHO

LIXAR :
Normalmente o soalho flutuante é vendido envernizado
ou vitrificado. O parquet tradicional costuma ser
afagado antes de sair da fábrica. Se por acaso a
madeira estiver em bruto, será melhor alugar uma
máquina de afagar.

VELATURA :
Além de proteger o parquet a velatura também pode
mudar-lhe o aspecto. Para obter um aspecto "tingido". A
velatura pode não ser o acabamento; pode dar o "tom"
com a velatura e o acabamento com um vitrificador.

CERA :
A cera é por excelência o acabamento tradicional para soalhos que ficam
com um brilho suave. Uma enceradora elétrica simplifica o trabalho. É
preciso não esquecer que um soalho novo deverá ser encerado várias
vezes antes de adquirir o brilho pretendido.

CERA ACRÍLICA :
1) Retire toda a sujidade ou cera antiga com decapante JONTEC 1.
2) Aplique 2 a 3 camadas (cruzadas entre si) de cera acrílica JONTEC 2.
3) Manutenção aquosa com esfregona húmida utilizando detergente de P.
H. neutro JONTEC ASSET. Manutenção a seco com mopa e spray
(propriedades eletrostáticas) JONTEC MAGIC MOP.

VERNIZ / VITRIFICADOR :
Estes dois produtos devem ser aplicados em duas
demãos. Quando a primeira camada secar, é preciso
lixá-la antes de aplicar a segunda. Para manter o bom
aspecto do verniz ou vitrificador, elimine
superficialmente a camada antiga antes de aplicar uma
nova.

http://www.aki.pt/fiches/04/03/bfe_pt_04_03_6.htm8/3/2006 06:27:30
Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA PORTA

A FITA MÉTRICA : NÍVEL DE BOLHA :


O enrolamento Um modelo com duas
automático e o travão bolhas permitirá
de bloqueio são controlar os níveis
opções muito práticas. vertical e horizontal.

A SERRA MANUAL : O ESQUADRO DE


A linha de corte da PRECISÃO :
serra manual varia de Permite traçar e
modelo para modelo. controlar ângulos
retos.
A ESPUMA DE O MARTELO DE
POLIURETANO : CARPINTEIRO :
Existe também uma Se segurar no cabo
fórmula menos pela extremidade, vai
agressiva para o meio exerce mais força.
ambiente.
FORMÃO PARA O BERBEQUIM
MADEIRA : ELÉTRICO :
Com o cabo em Escolha um berbequim
madeira ou em que também possa
plástico, a largura da aparafusar (berbequim
lâmina pode variar reversível). Os
entre 6 e 50 mm. modelos sem fio são
muito práticos.

MAÇO EM SERRA DE C0STAS :


MADEIRA : As costas reforçadas
Utilize unicamente um aumentam a rigidez
maço (em madeira) desta serra,
para exerce mais força permitindo-lhe
sobre o formão. executar bons cortes.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfm_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:46
Bricoficha : Madeiras

O CONJUNTO ARO + PORTA


COLOCAR UMA PORTA

PRECAUÇÕES :
Para a instalação de portas maciças (carvalho,
meranti, pinho), o grau de higrometria do local deveria
situar-se por volta dos 12%, senão a madeira poderá
inchar e deformar-se. Coloque, portanto, se
necessário, um desumidificador na sala, e areje-a
durante algum tempo.

A MEDIÇÃO :
Tire somente as medidas da abertura destinadas à
porta (altura, largura e espessura, nos 4 ângulos)
quando as paredes e o soalho estiverem acabados.
Baseie-se na média das medidas tiradas. Para si será
mais fácil se comprar o aro e a porta já feitos.

A ORIENTAÇÃO DE ABERTURA :
Para poder, facilmente escolher as ferragens e a
fechadura, deverá, antes de tudo, determinar qual a
orientação de abertura da porta : para o interior ou
exterior da sala, para a direita ou para a esquerda.

OS MONTANTES :
Os montantes serão de largura ligeiramente superior
(1 a 2 mm) à espessura da parede. Para os serrar ao
comprimento desejado, coloque o montante da porta
sobre dois cavaletes robustos e marque a distância
entre o chão e o cimo da abertura. Depois corte o
excedente.

OS GRAMPOS DE FIXAÇÃO :
Os grampos de fixação são grampos destinados a fixar
a caixilharia à parede. Coloque-os sobre os montantes
à altura das dobradiças, e sobre a travessa. Trace o
seu contorno no aro, escave um entalhe com o
formão, e fixe-os com parafusos de cabeça fresa. Na
mesma direção destes, faça buracos na parede.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_1.htm8/3/2006 06:27:52
Bricoficha : Madeiras

FABRICO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA

A TRAVESSA :
Corte primeiramente a travessa numa peça de
madeira aplainada, com uma espessura de 30 mm e
uma largura superior a 160 mm. Partindo do centro,
meça ½ largura de porta + 2 mm, e faça um traço na
superfície e nos cantos. A 15 mm fora deste traço,
faça um outro traço.

A RANHURA :
Fixe a travessa ao torno da bancada, e com a serra de
costas faça um corte sobre as da linhas paralelas. Com
o formão e a maceta escave um entalhe na madeira,
começando dos bordos e avançando até ao centro.
Depois gire a travessa e faça a outra metade.

OS MONTANTES :
Para os montantes, pegue em duas tábuas verticais,
cujo comprimento ultrapasse a altura da abertura em
100 mm. Com um graminho regulado a 15 mm (= ½
espessura), entalhe uma face e os cantos das
extremidades superiores, e a extremidade ao
comprimento : una esta linha pelos cantos, ao traço
precedente.

A LINGUETA :
Fixe o montante no torno da bancada, e serre a linha
traçada na extremidade até aos traços dos cantos.
Seguidamente deite o montante com a face cortada
virada para si, e serre até atingir o corte precedente.
Proceda da mesma forma para o outro montante.

A UNIÃO :
Agora deve juntar a travessa aos montantes por
intermédio das ranhuras e linguetas. Se estas últimas
forem demasiado largas, ajuste-as com um formão ou
uma goiva (uma plaina especial para ranhuras). Para
fixar as uniões, coloque pregos de 75 mm na face
superior da travessa.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_3.htm8/3/2006 06:28:02
Bricoficha : Madeiras

COLOCAÇÃO DA CAIXILHARIA
COLOCAR UMA PORTA

AS ESCORAS :
Serre uma tabuinha de comprimento igual à distância
separando as faces exteriores dos montantes (ao nível
da travessa). Pregue-a horizontalmente nos
montantes, a cerca de 30 cm do chão : servirá de
escora de afastamento. Verifique os ângulos do aro, e
reforce-os com tabuinhas pregadas na diagonal.

O ACABAMENTO :
Trace a altura da porta nos montantes : meça-a a
partir da face interior da verga. Se o chão for
ligeiramente inclinado, tenha isso em conta. Com o
esquadro, transfira as medidas para as faces e cantos
dos montantes. Corte os excedentes de madeira dos
montantes e da travessa.

A COLOCAÇÃO :
Coloque a caixilharia na abertura, bem aprumada :
montantes verticais, travessa horizontal. Para ajustar
a posição do aro, coloque tacos de madeira entre os
montantes e a parede, no local onde ficarão os
parafusos de fixação definitiva.

A FIXAÇÃO :
Faça furos nos montantes à altura dos tacos, assim
como na parede, se esta for em alvenaria (para a
colocação das buchas). Aparafuse os montantes. Para
esta operação pode também recorrer à espuma de
poliuretano. Seguidamente retire as três escoras.

O AJUSTAMENTO :
Coloque a porta na abertura, o canto destinado às
dobradiças contra o montante correspondente. O
espaço entre o aro e os cantos da porta não deve
exceder os 2 mm; entre o chão e a porta, 4 mm.
Aplaine, onde for necessário.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_4.htm8/3/2006 06:28:07
Bricoficha : Madeiras

A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA

AS DOBRADIÇAS :
Determine a colocação das dobradiças : trace, sobre o
canto, dois traços situados a 25 cm da parte inferior e
superior da porta (para o bordo inferior das
dobradiças). Com o graminho, transfira a largura e
espessura das dobradiças para a porta.

OS ENTALHES :
Entalhe o sítio destinado às dobradiças com um
formão para madeira, da mesma largura. Segure-o
verticalmente, com o bisel virado para o interior do
traço.

FERRAR A PORTA :
Coloque as dobradiças nos cantos aparafuse-as.
Coloque a porta na abertura, sobre calços. Marque a
altura dos entalhes no montante do aro, onde irá
colocar as outras dobradiças.

A FECHADURA :
A fechadura de uma porta interior é composta de uma
lingueta e de um canhão. Sobre o bordo de abertura,
trace o perfil da caixa da fechadura (a parte inferior a
1,05 m do chão, a espessura transferida com um
graminho), o eixo vertical médio, e, seguidamente, a
colocação do puxador e do buraco da fechadura.

A PERFURAÇÃO :
Para perfurar a abertura destinada ao puxador, que
deve ser acionado sem entraves, escolha uma broca
de diâmetro suficiente. Perfure até a ponta da broca
aparecer na outra face da porta, terminando a
perfuração sobre esta última. Proceda da mesma
forma para o buraco da fechadura.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_5.htm8/3/2006 06:28:12
Bricoficha : Madeiras

A FERRAGEM
COLOCAR UMA PORTA

ABERTURA DE ENCAIXE :
Para destacar a abertura destinada à lingueta, utilize
uma broca de diâmetro igual à espessura da caixa, e
com uma guia de profundidade, perfure uma série de
furos ao longo do eixo vertical mediano que você
traçou sobre o canto da porta. Acabe a abertura com
um formão para madeira.

FECHADURA E PUXADORES :
Coloque a fechadura no encaixe feito, e trace o
contorno da placa sobre o canto da porta. Recoloque a
fechadura e aparafuse-a definitivamente. Coloque o
eixo, os espelhos e os puxadores.

A FIXAÇÃO DA CHAPA-TESTA :
Com a porta fechada, marque, na caixilharia, a
colocação da chapa-testa. Coloque esta sobre a
lingueta , de forma a indicar a parte superior e inferior
da chapa. Transfira estas medidas, trace o contorno da
chapa-testa e aparafuse-a, tendo feito primeiramente
um entalhe para a colocar. Escave os encaixes da
lingueta.

OS BATENTES :
A porta está pronta a funcionar. Meça a espessura do
batente da porta. Este pode ser constituído por ripas
de secção retangular, que podem ser ligadas em meia
esquadria. Pregue as ripas, arranque as cabeças dos
pregos e coloque mastique nos buracos.

http://www.aki.pt/fiches/04/04/bfe_pt_04_04_6.htm8/3/2006 06:28:18
Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE TECTO

SERRA DE BATE-LINHAS :
ÂNGULOS : Para as superfícies
Alguns modelos brancas utilize giz de
funcionam em quase cor.
todos os ângulos
possíveis.
COLA EM ESPÁTULA /
INVÓLUCRO : RASPADOR :
Este sistema permite Contrariamente à
uma dosagem fácil e lâmina do raspador, a
precisa. da espátula é flexível.
X-ATO : RÉGUA :
Devido às suas Utilize uma régua para
lâminas substituíveis, efetuar cortes direitos.
dispõe sempre de uma
ferramenta afiada.

SUTA : PINCEL :
Permite transferir Para pintar molduras e
ângulos com precisão. rosáceas, escolha um
pincel redondo.

ESCADOTE : ANDAIME :
Uma plataforma tem a Os modelos
vantagem da desdobráveis são mais
segurança. práticos.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfm_F_09_04_1.htm8/3/2006 06:28:34
Bricoficha : Madeiras

PLACAS DE TETO : PREPARAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

A DECORAÇÃO DO TETO :
Existem numerosos artigos destinados à decoração de teto : placas,
molduras, rosáceas (a maioria em poliestireno e /ou em poliuretano).
São geralmente leves (lembre-se que tem de os colocar por cima da sua
cabeça), e fáceis de colocar (por simples colagem).

As placas de teto em poliestireno oferecem, além do aspecto decorativo,


um isolamento acústico ao absorver os sons, o que permite corrigir a
ressonância de alguns locais. A sua utilização é todavia de evitar nas
divisões onde se faz lume (como na cozinha).

LIMPEZA :
A colagem precisa de uma preparação cuidadosa.
Antes de colocar as placas no teto, deve limpar,
desengordurar e tirar o pó. Desengordure com uma
solução de amoníaco e água muito quente; areje bem
a divisão. Enxague em seguida com água limpa e
deixe secar.

PINTURA ANTIGA :
Elimine toda a tinta escamada, para não se arriscar a
ver depois as placas desprenderem-se uma a uma
devido a insuficiente aderência. Utilize um raspador.
Se a superfície do teto é quebradiça aplique primeiro
uma camada fixadora.

ELIMINAR PAPEL ANTIGO :


O papel de parede não constitui um suporte de teto
correto para a colagem das placas de teto em
poliestireno. Deverá por isso ser eliminado
previamente (com um raspador). Um descolador a
vapor poderá simplificar a tarefa. Desimpeça a divisão
antes de começar.

BETUMAR :
Betume as irregularidades do teto. Alargue as fissuras
e os buracos dos pregos, parafusos,..., (nos quais
poderá haver gordura) e suprima todas as partículas
que se destaquem. Humidifique bem as fendas antes
de as betumar. Depois de secar, lixe com um suporte
de lixa com uma lixa de madeira.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:28:39


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:28:39


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PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLCAR PLACAS DE TECTO

MANCHAS DE COLA :
Se tiver deixado manchas de cola, limpe-as
imediatamente com água. Depois da utilização lave as
ferramentas de imediato (igualmente com água). Não
utilize nunca solventes sobre as placas : danificam o
poliestireno.

MEDIDAS DOS CORTES :


Cubra um primeiro quarto do teto. Veja como cortar as
placas do contorno : segure 2 placas sem cola,
coloque uma exatamente sobre a última placa
cortada; coloque a outra por cima, bordo contra a
parede e trace a linha de corte sobre a placa do meio.

CORTE DAS PLACAS :


Coloque uma régua metálica ou um Tê sobre a placa
para guiar o corte do x-ato. Apóie bem o x-ato para
efetuar o corte. Para efetuar aberturas circulares,
utilize um molde (vidro por exemplo) : terá a certeza
de fazer um circulo perfeito.

RANHURAS E FRISOS :
Se as placas tiverem ranhuras e frisos, deverá
começar a colocação por um canto. Evita assim a
utilização de retalhos de largura inferior a uma meia-
placa : estabeleça um plano de colocação neste
sentido. Coloque as placas de friso contra a parede.

AGRAFAGEM :
As placas de poliestireno com ranhuras e frisos são
geralmente mais espessas e podem ser agrafadas num
teto apropriado (gesso, placas de gesso cartonado,
madeira,...). Este tipo de placas pode igualmente ser
empregue para guarnecer um ripado no caso de um
teto falso.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:28:59


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:28:59


Bricoficha : Madeiras

AS ROSÁCEAS

COLOCAR PLACAS DE TECTOS

ABERTURA :
Uma rosácea é um elemento tanto decorativo como
útil pois disfarça os sistemas de fixação dos candeeiros
ou os furos no teto. Faça na rosácea uma abertura
com alguns cm de diâmetro para permitir a passagem
dos fios elétricos e da suspensão.

UTILIZAÇÃO DA COLA :
Verifique se o diâmetro da abertura é suficiente. Corte
a corrente elétrica. Aplique cola em quantidade
suficiente (com o injetor ou espátula) sobre todo o
contorno da rosácea. Utilize para este efeito uma cola
especial para poliestireno.

COLOCAÇÃO NO LOCAL :
Passe os cabos através da abertura, coloque a rosácea
no local e pressione firmemente. Encha o contorno
com cola. Elimine os excedentes ou manchas de cola
com uma esponja húmida.

PINTURA :
Assim que a cola estiver bem seca pode pintar a
rosácea. Tal como para as molduras, utilize uma tinta
á base de água, acrílica ou látex. Depois da secagem
completa, pode fixar o candeeiro.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_6.htm8/3/2006 06:29:10
Bricoficha : Madeiras

PLACAS DE TETO : COLOCAÇÃO

COLOCAR PLACAS DE TECTO

DIFERENÇAS DE TONS :
Ligeiras diferenças de tons podem existir entre placas de duas
embalagens. Para que essas diferenças passem despercebidas, comece
por misturar entre elas as placas de várias embalagens: não haverá
assim grandes diferenças de tons.

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS :


Numerosas disposições são possíveis para a colocação das placas,
inclusive em diagonal. Para fazer a sua escolha, não lhe resta senão
colocar as placas no chão e ensaiar diversas combinações. Não esqueça
que uma vez colocadas, estas serão muito difíceis de descolar.

PONTO DE PARTIDA :
Se as placas não tiverem ranhuras e frisos, comece a
sua colocação pelo centro do teto, ou seja, na
intersecção das suas duas diagonais. Trace em seguida
2 retas ligando os centros dos lados opostos e
passando pelo centro : obtém 4 retângulos idênticos.

PLACAS CORTADAS :
Deve cortar as placas do contorno.evite contudo
colocar a fileira mais estreita que uma meia-placa ao
longo dos dois lados opostos. Se assim for, não
comece pelo centro mas desloque ligeiramente o ponto
de partida para poder utilizar placas mais largas.

COLA EM PASTA :
As placas de teto em poliestireno fixam-se com uma
cola especial de poliestireno. Aplique-a por pontos, nos
4 ângulos e no centro da placa, ou sobre toda a
superfície espalhando-a com uma espátula dentada.
Este tipo de cola está geralmente reservada para
fundos porosos : placas de gesso, madeira, ...

COLOCAÇÃO :
Para evitar sujar o teto com as marcas dos dedos,
coloque as placas no sítio com as palmas das mão :
coloque-as na cola, 2-3 cm do local que lhes está
destinado e faça-as deslizar. Pressione-as depois
fortemente, de preferência com um pequeno bloco de
madeira.

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:16


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/04/bfe_F_09_04_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:29:16


Bricoficha : Madeiras

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR CORTIÇA

FITA-MÉTRICA : X-ATO :
O botão de bloqueio e Para cortar a direito,
o enrolamento utilize-o com uma
automático são opções régua metálica ou um
bastante práticas.. Tê.
BATE-LINHAS : TRINCHA :
Este instrumento Para aplicar verniz
permite traçar linhas sobre os bordos ou
retas perfeitas em cantos, utilize uma
grandes distâncias. trincha..
ROLO : MAÇO DE
Para espalhar a cola BORRACHA:
ou o verniz na cortiça Um maço de borracha
sobre grandes permite bater na
superfícies, um rolo cortiça sem a
com pelos curtos é danificar..
importante.
LIXADEIRA BERBEQUIM-
ELÉTRICA : APARAFUSADORA :
Quer seja vibratória O berbequim-
ou excêntrica, equipe aparafusadora ou a
a lixadeira com um chave de fendas
saco para a poeira. elétrica sem fio são
muito úteis.
MISTURADOR : ESPÁTULA DENTADA
Montado num + RASPADOR :
berbequim, permite Espátulas, lisas ou
misturar rapidamente dentadas raspadores :
a massa auto- escolha modelos com
nivelante. lâmina inoxidável.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfm_F_09_05_1.htm8/3/2006 06:29:36
Bricoficha : Madeiras

CHÃO DE MADEIRA : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ASPIRAR :
As placas de cortiça devem ser fixas sobre uma base
limpa e sem pó, para permitir uma boa aderência. A
base deve, além disso, ser perfeitamente plana, a
cortiça adquire o relevo sobre o qual é aplicada.
Comece por aspirar cuidadosamente o pó.

O PARQUET :
Se pretender colocar placas de cortiça sobre parquet
(perfeitamente plano), desengordure este último com
um produto apropriado e lixe-o (pode alugar uma
máquina para afagar o chão o que lhe facilitará o
trabalho). A camada de verniz deve ser totalmente
retirada.

OS PAINÉIS DE ALGOMERADO :
Sobre um soalho ou parquet muito desigual, faça uma
nova base, em painéis de aglomerado ou
contraplacado com mais ou menos 10 mm de
espessura colocado perpendicularmente à direção da
cortiça. Aparafuse-os a cada 20 cm.Deixe um espaço
de 5 mm entre painéis e paredes (com calços).

AS JUNTAS :
A colocação dos painéis pode deste modo ser feita
rapidamente. A nova base apresenta todavia
irregularidades, nos locais das juntas e dos parafusos
(que utilizará com cabeça de embutir). Tape-os com
um produto especial (uma espécie de pasta de
madeira para aplicar com espátula), e lixe-os para
obter uma superfície lisa.

LIXAR :
Lixe por fim a totalidade da superfície, com uma
lixadeira vibratória ou excêntrica. É necessário que a
base fique perfeitamente lisa. Se puder equipar a sua
máquina com um saco receptor de poeira, facilita
grande parte do trabalho de limpeza que se segue.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:41


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:29:41


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COLOCAÇÃO : PREPARAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

ELIMINAR O ANTIGO REVESTIMENTO :


A alcatifa, as placas de plástico, vinil ou oleado devem
ser eliminadas com um produto próprio, contendo o
solvente da cola para o revestimento. Raspe este para
o eliminar, depois lixe (pode alugar uma máquina para
o efeito). Quando a superfície estiver lisa aspire-ª

A POROSIDADE:
Deite uma gota de água sobre o chão : se depois de 3
minutos ela for adsorvida, deve aplicar uma camada
de fundo (misturar água e uma emulsão plástica).
Aplique-a generosamente com um rolo. Esta camada
diminui a absorção, fixa a poeira e melhora a
aderência.

O ENCHIMENTO :
As arestas vivas devem ser partidas com martelo e
escopro e depois lixadas. As fendas ou irregularidades
devem ser betumadas. Este betume é fácil de preparar
montando um misturador no seu berbequim elétrico.

NIVELAMENTO DO CHÃO :
Este mesmo misturador servirá para a preparação da
massa auto-nivelante, que deixará repousar em
seguida dentro do balde durante um quarto de hora.
Aproveite esta espera para betumar as fendas e
irregularidades. Passados os 15 minutos, misture de
novo cuidadosamente a massa auto-nivelante.

A CAMADA AUTO-NIVELANTE :
Com um raspador ou um rodo de borracha, espalhe a
massa auto-nivelante numa camada fina. Por ser auto-
nivelante ficará perfeitamente plana. Dependendo do
estado do suporte, poderá aplicar uma ou duas
camadas (até um máximo de 6 mm). Deixe endurecer
durante alguns dias.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:47


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:29:47


Bricoficha : Madeiras

CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A SEGUNDA PLACA :
Segure a segunda placa e pressione-a suavemente
com uma mão ao longo da sue linha de contacto com
a primeira placa, mantendo-a levantada com a outra
mão. Uma vez ajustada, coloque-a delicadamente ao
longo da linha de referência e bata regularmente. Não
as aperte demasiado, senão as placas podem-se
deformar

OS CORTES :
Para realizar um efeito de ladrilhamento (em "meio-
ladrilho"), comece a fila seguinte com uma meia-placa.
Meça-a, trace e corte com o x-ato, contra uma régua
metálica. Corte um pouco enviesado para que a sua
face superior seja um pouco mais larga que a outra.
Lixe ligeiramente se necessário.

AO LONGO DA PAREDE :
Uma vez as duas primeiras filas colocadas, pode
dedicar-se à banda ao longo da parede. Corte as
placas antes de lhes espalhar a cola. Preveja também
previamente as aberturas para as canalizações (utilize
se necessário um compasso ou um molde). Finalize de
seguida o resto da divisão.

VERNIZ :
Proteja os rodapés com fita adesiva, o verniz para
cortiça torna-se difícil de tirar. Envernize os bordos e
os cantos com pincel, as grandes superfícies com rolo
(com cabo). A camada deve ser bem espalhada e
preencher as juntas entre as placas. Trabalhe em
direção à porta.

TRÊS CAMADAS :
Um chão de cortiça novo deve ter três camadas de
verniz, a primeira aplicada no sentido do comprimento
da divisão, a segunda e terceira, cruzadas. Deixe a
duas primeiras camadas secar 3 a 6 horas, e a última
10 horas no mínimo. O chão estará suficientemente
seco ao fim de uma semana.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:53


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:29:53


Bricoficha : Madeiras

CHÃO DE CORTIÇA : A COLOCAÇÃO

COLOCAR CORTIÇA

A MARCAÇÃO :
As paredes perfeitamente retilíneas são raras, é
aconselhável começar a colocação a partir da segunda
fila. Marque uma linha bem direita com um bate-
linhas. Para as placas com 35 cm por exemplo, esta
linha situa-se a 25 cm da parede. Assegurando assim
um bom início.

ESPALHAR COLA NO CHÃO:


Disponha duas filas de placas ao longo da linha.
Verificará assim quanto terá de preparar. Retire as
placas e espalhe no chão a cola de contato, no
comprimento correspondente a duas placas contíguas.
Utilize o rolo de pelos curtos e a trincha para os bordos
ao longo das paredes.

A COLAGEM DAS PLACAS :


Espalhe agora a cola com um rolo na parte debaixo
das placas e coloque-as no chão com a face com cola
virada para cima. Deixe secar durante um quarto de
hora (até que a cola esteja seca ao toque). Pode
espalhar a cola na séria de placas seguinte enquanto a
primeira seca.

A COLOCAÇÃO :
Coloque a primeira placa ao longo da linha de
referência e contra a parede perpendicular. Sendo que
a cortiça, devido à camada de verniz coma a qual está
revestida, não se deformará com as variações de
temperatura, não tem por isso que prever uma
margem ao longo da parede.

AS CORREÇÕES :
A cola de contato não permite fazer correções depois
da colocação das placas no lugar. Se uma placa não
estiver corretamente colocada, descole-a com a
espátula e depois reponha-a corretamente. Bata em
seguida ligeiramente com um maço de borracha ou
madeira.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:29:59


Bricoficha : Madeiras

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:29:59


Bricoficha : Madeiras

CORTIÇA DE PAREDE EM PLACAS

COLOCAR CORTIÇA

O FUNDO :
O fundo deverá estar seco, liso e sem pó. Os revestimentos novos
devem secar durante pelo menos dois meses. Betume as fendas e trate
as superfícies porosas. Elimine papel de parede e pinturas escamadas.
As paredes pintadas devem ser igualmente lixadas.

AS JUNTAS :
O tratamento final da cortiça para o chão, em verniz de poliuretano, que
evita todas as deformações posteriores : funciona do mesmo modo para
a cortiça de parede. Para evitar que as placas se afastem uma vez
colocadas, guarde a cortiça na divisão onde vai ser colocada, pelo
menos 48 horas antes dos trabalhos.

O CENTRO DA PAREDE :
Divida a parede em 4 superfícies iguais. Trace uma
linha horizontal e outra vertical perfeitas e que se
cruzem no seu centro. Se colocar as placas partindo
do seu ponto central, obterá uma bela unidade de
efeito, as placas do meio ficam inteiras e as placas
cortadas nos lados exteriores.

A COLAGEM E COLOCAÇÃO :
Espalhe a cola de contato na parede e placas, deixe
secar 15 minutos. Coloque a primeira placa entre os
dois eixos, a segunda ficará simétrica em relação ao
eixo vertical; a terceira será colocada por cima da
segunda, a quarta por cima da primeira e assim
sucessivamente.

A FIXAÇÃO :
Coloque a primeira na metade superior da parede,
depois na metade inferior, procedendo da forma
idêntica. Pressione cuidadosamente, servindo-se de
uma garrafa ou de um rolo de pasteleiro. Pressione do
centro para os bordos, afim de eliminar as bolhas de
ar.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:30:09


Bricoficha : Madeiras

OS CORTES :
Veja coma cortar as placas das filas exteriores :
sobreponha, exatamente sobre a última placa
colocada, uma placa nova. Coloque sobre esta uma
outra placa da qual aplicará o bordo contra a parede :
transporte a diferença para a placa do meio, corte
utilizando a régua.

http://www.aki.pt/fiches/09/05/bfe_F_09_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:30:09


Bricoficha : Jardim

PREPARAR A TERRA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

COLOCACAO
Escolha cuidadosamente a colocação do seu futuro
relvado. Depois de tomada a decisão, será sensato
efetuar uma análise da terra. Poderá determinar a
textura pelo toque; a sua composição química será
determinada pela análise de uma amostra.

COMPOSIÇÃO :
Um terreno arenoso deixa passar demasiado água e os
elementos nutritivos. Pode ser melhorado se juntar
estrume, argila ou turfa. A areia do rio poderá aliviar
uma terra pesada e argilosa. Para tornar a terra
menos ácida, acrescente calcário, para a tornar menos
calcária acrescente estrume.

TRABALHAR :
Para criar um relvado, a terra deve ser previamente
trabalhada a uma profundidade de 20 cm. Aí
introduzem-se então as sementes e os produtos de
melhoramento (estrume,turfa, argila, calcário) com a
pá para pequenas superfícies. Elimine as pedras, as
raízes e o entulho. O revolver da terra faz-se de
preferência antes das primeiras geadas. A terra terá
tempo de, naturalmente, voltar a fechar antes da
Primavera, e os torrões de terra serão desfeitos pela
geada.

APLANAR :
Depois do Inverno, a terra deve ser trabalhada com
um ancinho. Suprimir as irregularidades, as diferenças
de nível e os torrões. Em seguida deve aplanar a terra
com um rolo. Trabalhe com bom tempo e com a terra
seca.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_1.htm8/3/2006 06:30:43
Bricoficha : Jardim

SEMEAR
SEMEAR E TRATAR UMA RELVA

NA PRIMAVERA :
Para semear é preciso que a terra esteja suficientemente quente e
húmida. Na Primavera, com o despertar da natureza, a maior duração
dos dias e dos períodos de sol favorecem o rebentar das sementes.
Infelizmente também o das ervas daninhas que desaparecerão após o
primeiro corte de relva.

NO OUTONO :
No Outono, com sol ainda quente, as noites frescas e a humidade
favorecem a germinação. As ervas daninhas não são problema, pois a
maior parte desenvolve-se sobretudo na Primavera. Inconveniente : no
caso de um Inverno precoce, a geada poderá "sufocar" a jovem relva...

MISTURAS DE RELVA :
Geralmente não se semeia uma relva composta de
uma única espécie, mas sim uma mistura de 2 a 5
espécies. Terá então a possibilidade de escolher o tipo
que melhor se adapte ao futuro destino do seu relvado
(decorativo, lugar de repouso, prática de desporto).

LIMPAR :
Antes de semear, limpe o terreno à superfície com um
ancinho, para desfazer a terra e facilitar, desta forma,
a colocação das sementes. Escolha um dia bonito, sem
chuva nem vento.

DOSAGEM :
Você pode semear à mão (com um gesto amplo e
regular) ou com um semeador, que pode
seguidamente ser utilizado para distribuir o adubo.
Qual a quantidade de sementes que
precisa ? A dosagem ideal situa-se entre 35 a 40 gr/
m².

COMPRIMIR :
As sementes não devem ser enterradas na terra, mas
somente recobertas. Comprima ligeiramente a terra
com o rolo. Se em seguida, regar a sementeira, não o
faça em jacto mas sim pulverizando-a, para não
deslocar as sementes. Com o tempo seco, regar todos
os dias.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:30:48


Bricoficha : Jardim

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:30:48


Bricoficha : Jardim

APARAR A RELVA
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

O PRIMEIRO CORTE :
O aparecimento da relva pode demorar de 8 dias a 1 mês; assim que
esta atingir cerca de 5 cm de altura, passe o rolo para aplanar a terra, o
que irá favorecer o crescimento dos rebentos. Assim que atingir os 10
cm, poderá aparar a relva pela primeira vez. Recolha a erva cortada.

MANUTENÇÃO :
De ora avante e até Outubro será necessário um corte semanal. A altura
ideal (na média) é de 5 cm. Uma relva com menos de 3 cm arrisca-se a
ficar castanha, queimada pelo sol. Se ultrapassar os 8 cm ficará
enfraquecida, evite cortá-la depois de uma chuvada, pois pode danificá-
la.

TIPOS DE MÁQUINA DE CORTAR RELVA :


Encontram-se máquinas de cortar relva com cilindro
ou rotativas. As primeiras cortam como as tesouras e
apresentam os melhores resultados, as suas lâminas
estão montadas num cilindro que gira
horizontalmente. A sua utilização limita-se aos
relvados de 100 m², no máximo.

As lâminas das máquinas de cortar relva rotativas


cortam como uma gadanha. Um modelo elétrico, com
ou sem tracção, convém a superfícies de 100 a
400/500m².
Inconveniente : o indispensável fio de alimentação
pode dificultar as manobras.
Vantagens : Um funcionamento pouco barulhento e
pouca manutenção.

Para um relvado de 500m², a melhor solução é uma


máquina de cortar relva a gasolina. No conjunto são
mais potentes, de 2 a 5CV de acordo com a largura de
corte, e um raio de ação ilimitado. Mas não necessita
de uma manutenção regular!

Citemos também as máquinas de cortar relva com


almofada de ar (elétricas ou gasolina) que "planam"
sobre a relva graças a uma corrente de ar criada pelo
movimento das lâminas. A sua forma baixa e a
ausência de rodas permite-lhe atingir os recantos
dificilmente acessíveis às outras máquinas.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:31:10


Bricoficha : Jardim

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:31:10


Bricoficha : Jardim

MANUTENÇÃO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

OS REBORDOS :
Os rebordos tratados acrescentam um aspecto estético
ao relvado. Corte-os então com um corta-rebordos.
Para depois cortar as ervas utilize aparadores
manuais, aparadores (elétricos) recarregáveis ou um
corta-rebordos.

APARADORES :
Os aparadores recarregáveis reduzem o esforço em
comparação com os modelos clássicos. Alguns são
equipados de um cabo. Os corta-rebordos permitem
um trabalho mais rápido e confortável. É a
extremidade do fio de nylon que corta a relva.

RECOLHER A ERVA :
É preferível recolher a erva durante o corte da relva
(uma máquina de cortar-relva com cesto de recolha).
A erva não deve permanecer sobre a relva, pois
formaria uma capa, impedindo o ar, a água e o adubo
de atingir as raízes da relva.

ESCARIFICAR :
Se esta camada invasora da relva ultrapassar os 2 cm
de espessura, é necessário escarificar a relva e
eliminar os desperdícios orgânicos acumulados entre
as ervas. De preferência durante a Primavera
( Fevereiro, Março, Abril) para que os musgos e as
ervas daninhas não possam enraizar-se e sufocar a
relva.

REGA :
Em caso de seca prolongada, a relva deve ser regada
abundantemente ( de preferência com aspersor) para
que a água atinga as raízes. Não aconselhamos uma
rega em pequenas quantidades de água, mesmo que
seja com regularidade, pois somente a camada
superior será beneficiada.

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_4.htm8/3/2006 06:31:26
Bricoficha : Jardim

ADUBOS E HERBICIDAS
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

ADUBAGEM :
Qualquer planta tem necessidade, para se
desenvolver, de substâncias nutritivas em quantidade
suficiente. Saiba que, por ano, você corta uma média
de 1.5m de relva ? Uma adubagem regular e
corretamente dosada assegurará um crescimento
harmonioso da relva (Adubagem Primaveril entre 15/4
e 15/5).

REBENTOS :
A relva cria rebentos, e cada raiz pode dar portanto nascimento a uma
nova planta. As raízes bem tratadas dão um relvado mais espesso. A
adubagem torna a relva mais robusta e mais resistente ao tráfego, e
protege-a contra musgos e ervas daninhas.

MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais húmidos e com sombra, podendo
invadir a relva. No entanto, não existem em solos ricos e bem
estruturados. A Primavera é a melhor época para um tratamento anti-
musgo : o renascimento da vegetação tornará a tarefa mais eficaz.

HERBICIDAS : Os herbicidas para a relva são


absorvidos pelas partes verdes e não pelas raízes. A
luta contra as ervas daninhas só é possível quando a
relva está suficientemente desenvolvida e a
temperatura atinge, no mínimo, os 15° C. Nunca
utilizar herbicidas para relva durante o primeiro ano.

SEMEAR DE NOVO :
As ervas daninhas, tais como o trevo, o dente-de-leão,
a tanchagem, podem rapidamente invadir grandes
superfícies. Como se tratam de plantas anuais que
deixarão grandes buracos na relva durante o Inverno,
é necessário fazer um tratamento rigoroso. É possível,
logo a seguir, semear de novo.

TOUPEIRAS :
Toupeiras e ratos-dos-pomares, visivelmente,
danificam a relva : os montículos desfiguram um
relvado. Armadilhas ou produtos especiais ajudam-no
a livrar-se deles. Seguidamente pode encher os
buracos, suprimir os montes de terra e semear relva
onde for necessário

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:31:46


Bricoficha : Jardim

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:31:46


Bricoficha : Jardim

CALENDÁRIO DE MANUTENÇÃO DO
SEMEAR E TRATAR UM RELVADO

http://www.aki.pt/fiches/01/01/bfe_PT_01_01_6.htm8/3/2006 06:32:11
Bricoficha : Jardim

Bricoficha 01.05
PODAR E DESBASTAR

LISTA DE MATERIAL
PLANTAS E ARBUSTOS
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES
AS ÁRVORES DE FRUTO
AS SEBES
AS SEBES

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfc_pt_01_05_.htm8/3/2006 06:32:26
Bricoficha : Jardim

LISTA DE MATERIAL
PODAR E DEBASTAR

NAVALHA DE TESOURA DE PODAR:


PODAR: Existem modelos com
Uma única regra para uma única lâmina, e
esta ferramenta, mas outros com duas.
de importância
capital : a lâmina deve
estar perfeitamente
afiada.
LUVAS DE CORTA SEBES:
JARDINAGEM: Com lâminas cruzadas
De tecido ou em pele, (direitas ou dentadas),
protegerão as suas de 20 a 30 cm de
mãos com eficácia na comprimento.
altura da poda.
CORTA-SEBES TESOURA DE
ELÉTRICO : DESBASTAR :
Escolha um modelo Utilizada para cortar
que possa apenas ser ramos de árvores ou
utilizado com duas arbustos até 4 cm de
mãos (dupla proteção). diâmetro.
TESOURA DE PODAR SERROTE MANUAL :
LONGA : O serrote manual
Possui um cabo longo serve para cortar
(até 3 m) que permite ramos mais grossos. A
atingir os ramos altos. lâmina não deve
dobrar enquanto
serrar.
ELETROSERRA : PROTEÇÃO ANTI-
Respeite as normas de RUÍDO :
segurança e utilize um Muito útil, se recorrer
punho de protecção se a uma ferramenta
bloquear a corrente elétrica potente e
manualmente. barulhenta.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfm_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:32
Bricoficha : Jardim

PLANTAS E ARBUSTOS
PODAR E DESBASTAR

PLANTAS :
A operação de corte mais simples consiste em cortar,
entre os dois dedos, o botão na extremidade da
planta, para favorecer o crescimento e a floração dos
outros caules, que irão aproveitar as substância
nutritivas disponíveis.

O CORTE :
Corte as flores murchas das plantas vivazes para
evitar que enfraqueçam, e para favorecer o
desenvolvimento de novas flores, oferecendo-lhe,
assim, uma agradável floração de fim de estação.

OS ARBUSTOS :
A maior parte das espécies podem ser limpas dos
ramos mortos durante todo o ano : corte-os logo a
seguir a um nó ou a um rebento, na parte sã do ramo.
Corte os ramos longos a metade. Tenha em
consideração o período de floração.

FLORAÇÃO PRECOCE :
Os arbustos que florescem no Inverno ou na Primavera, formam,
durante o Verão, os ramos que darão flor no ano seguinte. Se os cortar
antes da floração, arrisca-se a suprimir os botões. Actue logo após a
floração, no fim da Primavera ou no começo do Verão (ex. Forsythia).

FLORAÇÃO ESTIVAL OU TARDIA :


Quando a floração se dá no Verão ou no Outono, as flores murcham no
fim do período de vegetação. É portanto necessário fazer o corte
durante o Inverno, em Fevereiro/Março. O comprimento dos ramos a
cortar varia segundo as espécies de arbusto.

COMO CORTAR :
Deverá cortar os caules próximos do tronco ou dos
ramos principais (com uma tesoura de podar), logo a
seguir a um nó ou a um rebento. A cicatriz deve ser
pincelada com um produto cicatrizante.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_1.htm8/3/2006 06:32:42
Bricoficha : Jardim

AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR

A ESTRUTURA :
A poda das árvores tem como finalidade dar-lhes uma
forma particular e adaptada ao espaço disponível.
Deve ser feita desde o primeiro ano, para que se
desenvolvam harmoniosamente e criem rebentos. Os
ramos mortos, danificados ou fracos (bifurcação
estreita "V") têm que ser eliminados.

BIFURCAÇÃO EM "U" :'


Os ramos devem estar repartidos regularmente e
afastados do tronco em "U". Os que se dirigem em
direção ao tronco, se entrecruzam ou roçam uns nos
outros, devem ser suprimidos, assim como aqueles
que se desenvolvem sobre o tronco ou um ramo, sem
se ramificarem.

OS REBENTOS :
As árvores ou arbustos não se ramificam somente ao
nível da folhagem, mas também ao nível das raízes.
Devido ao seu crescimento desordenado, e pelo fato
de absorverem todas as substâncias nutritivas, tornam-
se nocivos ao crescimento do vegetal.

A NAVALHA :
Habitue-se a usar luvas grossas durante o corte. Com
uma navalha poderá, facilmente, cortar os rebentos
que meçam até 6 mm de diâmetro. Coloque a lâmina
na base do rebento e corte com um movimento
circular bem firme.

A TESOURA DE DESBASTAR :
Os ramos um pouco mais espessos (até 2.5 cm de
diâmetro) cortam-se com uma tesoura de desbastar.
Coloque-a na base do ramo a cortar, paralelamente ao
tronco procedente, e corte de uma só vez.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_2.htm8/3/2006 06:32:48
Bricoficha : Jardim

AS ÁRVORES
PODAR E DESBASTAR

O ENTALHE :
Para serrar um ramo de diâmetro superior a 7,5 cm,
elimine primeiramente todos os ramos que este
comporta, para o tornar mais leve : evitará assim, que
fique entalado durante a queda. Seguidamente faça
um entalhe na base do ramo, diminuindo assim a
possibilidade de se partir devido aos seu peso.

A SERRAGEM :
Depois serre pela parte de cima, na direção do
entalhe. Se o ramo for muito pesado, é preferível
cortá-lo primeiro a uma distância de 30 cm do tronco,
e depois uma segunda vez à superfície do mesmo, o
que poderá fazer com uma serra de desbaste ou uma
electroserra.

AS CICATRIZES :
Para limitar os riscos de doença, faça, com que as
cicatrizes fiquem o mais pequenas possível (pela
mesma razão, é preferível cortar os ramos
verticalmente). As cicatrizes devem também ser
limpas : se necessário, desbaste-as com a navalha.

MASSA DE CICATRIZAÇÃO :
Depois de nivelada a cicatriz, pincele-a imediatamente
com um tratamento apropriado : poderá ser com uma
massa especial contendo fungicidas, para proteger a
cicatriz de possíveis ataques. mettent la cicatrice à
l'abri des attaques.

O DESBASTE :
Trata-se de um corte geral, que preserva somente o
tronco e os ramos principais. Uma árvore
regularmente podada não necessita de desbaste
(senão ocasional). O melhor período situa-se entre a
queda das folhas e a Primavera, mas nem todas as
árvores o suportam.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_3.htm8/3/2006 06:32:57
Bricoficha : Jardim

AS ÁRVORES DE FRUTO
PODAR E DESBASTAR

O PRINCÍPIO :
No pomar, o corte tem duas finalidades : conduzir a árvore o mais
rapidamente possível à idade adulta, e retardar o seu envelhecimento.
Faça com que as suas árvores de fruto tenham ar e luz suficientes para
se desenvolverem harmoniosamente.

A NÃO CONFUNDIR :
O corte das árvores de fruto está igualmente destinado a melhorar a sua
fertilidade. Mas é necessário saber que o corte se pratica de forma
diversa entre as árvores que têm frutos com caroços e as que têm
frutos com pevides.

OS FRUTOS COM CAROÇO


As árvores que dão este tipo de fruto (como o
pessegueiro) devem ser podadas logo que os ramos
tenham mais que 5 folhas. Corte a extremidade dos
rebentos próximos dos frutos, os quais vão beneficiar
de toda a seiva. A renovação da vegetação faz-se
depressa. Pode durante várias semanas.

OS FRUTOS COM PEVIDES :


As árvores de fruto com caroço frutificam em troncos
formados no ano precedente, as árvores de fruto com
pevides em troncos de 2 anos ou mais. Conserve 2 ou
3 olhos por ramo, pois, assim, terão mais seiva.
Durante o Verão, corte os ramos que nascerem, assim
que tenham 5 folhas.

FORMAÇÃO DE LATADAS :
Para aumentar a frutificação das jovens árvores,
poderá atar uma corda de forma a que os ramos
fiquem na horizontal : as flores crescerão melhor sob
as folhas e na base dos ramos. Para as árvores de
fruto mais velhas, deve, sobretudo, colocar as cordas
nos ramos superiores.

ABERTURAS NA FOLHAGEM :
Assim que a folhagem apresentar aberturas, após uma
tempestade, por exemplo, poderá disfarça-las fixando
os ramos laterais em direção ao alto, os quais se
desenvolverão sem problemas. Com a abertura
invisível, faça novamente as "latadas" a estes ramos,
para melhorar a frutificação.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_4.htm8/3/2006 06:33:08
Bricoficha : Jardim

AS SEBES
PODAR E DESBASTAR

AS SEBES JOVENS :
As plantas devem ser cortadas desde tenra idade : é indispensável para
que a base da sebe fique densa. A finalidade do corte é simples : a
maior ramificação possível, incluindo ao nível do chão, formando uma
sebe bem cerrada.
PERIODICIDADE DA PODA :
As sebes adultas devem também ser podadas regularmente. Uma
plantação espaçada ficará satisfeita com uma sessão por ano, enquanto
que uma formação compacta deve ser cuidadosamente tratada, à razão
de duas vezes por ano. Podas múltiplas adensarão a sebe.
AS SEBES CERRADAS :
As sebes bem cerradas forma verdadeiros muros que
afastam os olhares. O ideal seria se as sebes
tivessem uma forma cónica : uma cabeça afilada
deixará o sol chegar às folhas inferiores, as quais se
desenvolverão tão bem como as superiores.
PLANTAÇÃO ESPAÇADA :
As sebes de plantação espaçada (as roseiras) têm
um papel mais decorativo que de proteção. A poda
efetua-se individualmente, segundo o método
conveniente a cada planta. São numerosas as
espécies que compõem este tipo de sebes, pelo que
lhe daremos algumas informações gerais.

Os arbustos de crescimento rápido como a faia, a


cárpea, o ligustro e o louro-cereja, podem ser
podados à vontade, pois crescem ao longo de todo o
ano. Pode as coníferas de preferência em Junho. A
cicatrização será mais rápida, depois de terminado o
crescimento primaveril.As espécies que florescem em
troncos velhos (com pelo menos um ano) devem ser
podadas após a floração (forsythia, silindra). Aquelas
cujos rebentos jovens possuem flores (roseiras),
cortam-se sobretudo no inverno.
EMBELEZAR UMA SEBE :
Se a sua sebe ocupar demasiado volume, Fevereiro e
Março será o período ideal para a podar.
Primeiramente corte os ramos grossos com uma
tesoura de podar, e depois o corpo da sebe com o
corta-sebes. Para obter um plano bem horizontal,
utilize uma corda esticada à altura desejada.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:33:18


Bricoficha : Jardim

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:33:18


Bricoficha : Jardim

AS SEBES
PODAR E DESBASTAR

SEBES VELHAS :
As sebes velhas podam-se como as novas em função da
forma que desejar dar-lhe. Durante a operação, o
trabalho deve estar sempre a um nível inferior aos seus
olhos : para uma sebe alta, não hesite em utilizar uma
escada ou um pequeno andaime com estabilidade.

PODA COMPLETA :
Uma poda completa consiste em cortar tudo a 20 cm
do chão. A vegetação voltará a nascer, tal como as
plantas jovens, sendo o crescimento mais rápido,
neste caso, pois o maior desenvolvimento das raízes
permitirá uma alimentação abundante.

PODA ALTERNADA :
Também pode escolher entre podar primeiramente uma
face da sebe, para podar a outra no ano seguinte. Sem
modificar a sua altura, a sebe será renovada
regularmente. As faias e as cárpeas não devem ser
excessivamente podadas : faça também uma poda
alternada.

RAMIFICAÇÃO :
Após o nascimento dos novos rebentos, deve dar novamente forma à sua
sebe, podando-a para que os novos ramos se desenvolvam de forma a
torná-la densa.

EM REGRA GERAL :
Desinfete cuidadosamente as lâminas das ferramentas com álcool,
depois de ter podado uma árvore ou um arbusto doente.

http://www.aki.pt/fiches/01/05/bfe_PT_01_05_6.htm8/3/2006 06:33:31
Bricoficha : Jardim

Bricoficha 01.06
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

LISTA DE MATERIAL
O PLANO DA VEDAÇÃO
OS POSTES E A REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
A COLOCAÇÃO DA REDE
ESTICAR A REDE
POSTES E PLACAS EM BETÃO

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfc_PT_01_06_.htm8/3/2006 06:33:40
Bricoficha : Jardim

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

A PÁ QUADRADA : A PÁ DE PEDREIRO :
Dê preferência em aço É preferível também
temperado. A lâmina escolher uma pá de
pode ser polida sobre pedreiro com lâmina
uma ou ambas as em aço temperado.
faces.
NÍVEL DE BOLHA : AREIA + GRAVILHA
Um modelo com duas + CIMENTO :
bolhas vai permitir Para fazer o betão,
controlar os níveis utilize para 1 Kg de
horizontal e vertical. areia grossa, 1 Kg de
gravilha e 0.5 Kg de
cimento.

A REDE : OS POSTES :
Existe em rolos de 10 As escoras
a 25 m, e de contrariamente aos
diferentes alturas. postes, serão sempre
obliquamente.

ACESSÓRIOS :As ALICATE DE CORTE :


barras de tensão, as A parte cortante
abraçadeiras e o permite-lhe cortar o
arame de ligação são fio de arame.
indispensáveis.

O CORDEL : A BETONEIRA :
Simples mas eficaz, Funciona graças a um
será empregue para motor elétrico
assinalar a colocação alimentado a 220 V.
da vedação. Pode ser alugada.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfm_pt_01_06_1.htm8/3/2006 06:33:46
Bricoficha : Jardim

OS POSTES E A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

PROFUNDIDADE :
Vai começar por colocar os postes de canto. Antes de
os enterrar tem que fazer uma cova de 60 a 80 cm,
com a ajuda de uma pá. Deve enterrar os postes até
ao fundo, afim de assegurar a sua estabilidade.

OS POSTES DE ÂNGULO : Coloque o poste na cova,


exatamente no ponto de intersecção das marcas no
prolongamento do ângulo, enterrando-o com a ajuda
de uma macete. A altura (acima do chão) do poste
deve ser igual à da rede, aumentada em 5 cm.

ESCORA :
Antes de verter o betão na base do poste do ângulo,
deve colocar-lhe uma escora : trata-se de um poste
fixo sobre o primeiro, a 2/3 da altura deste, com um
grau de inclinação, relativamente ao chão, de
aproximadamente 45° e orientado na direção da rede.
O modo de fixação varia de acordo com as marcas.

UMA FOSSA TRIANGULAR :


Faça uma fossa triangular para o poste colocado
obliquamente. Coloque uma pedra ou um tijolo no
fundo do buraco para lhe servir de apoio. Evitará,
desta forma, que ele se enterre mais no chão, e os
postes ficarão mais seguros enquanto esperam a
secagem do betão.

A ANCORAGEM :
Devido à forte pressão a que os postes são submetidos
depois da colocação da rede, acontece que, se a base
destes for demasiado "cortante", acabarão por
atravessar o betão ! Aconselhamos que amolgue a
base dos postes e perfure de lado a lado para
colocação de um prego comprido.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_2.htm8/3/2006 06:33:52
Bricoficha : Jardim

A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O BETÃO :
Deite o betão na base dos postes de ângulo e das
escoras. Pode preparar o betão com antecedência, ou
deitar a mistura seca dentro da fossa, acrescentando-
lhe água e misturando. Para 1 Kg de areia grossa,
misture 1 Kg de gravilha e 0.5 Kg de cimento (nunca
cimento já feito).

ALINHAMENTO VERTICAL :
Enquanto verte o betão na base dos postes, certifique-
se constantemente que estes estão perfeitamente
verticais e alinhados. Utilize um nível de bolha ou fio
de prumo. Se assim o não fizer, nunca mais poderá
esticar a rede impecavelmente.

NÍVEL HORIZONTAL :
Repita estas operações para os outros ângulos. Para
ter a certeza que o topo dos postes estão alinhados,
utilize um nível de bolha (ou uma simples mangueira
transparente), não contendo uma única bolha de ar.
Desta forma verificará o alinhamento horizontal.

TERRENO EM DECLIVE :
Se o terreno apresentar diferenças de nível
significativas, uma vedação verdadeiramente
horizontal nunca será possível. Os postes devem ser,
naturalmente, colocados na vertical, mas a rede deve
seguir o declive do terreno (senão teria que a enterrar
no alto do declive).

OS POSTES INTERMÉDIOS :
Os postes intermédios colocam-se nos sítios já
marcados. Se necessário, estique uma corda entre as
estacas de ângulo. Fossas de 60 cm de profundidade
são, geralmente, suficientes. Baseando-se na altura
dos postes de ângulo, pode controlar (dando uma
"olhada") o alinhamento horizontal.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_3.htm8/3/2006 06:34:00
Bricoficha : Jardim

A COLOCAÇÃO DA REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ESTICADOR :
Pode esticar a rede quando o betão estiver seco (em
cerca de um semana). Corte o último fio vertical do
rolo e fixe os fios horizontais à barra de tensão,
torcendo-os com um alicate. Também pode ligar a
rede à barra, malha por malha, com um arame de
ligação.

O POSTE DE TENSÃO :
Fixe a barra ao primeiro poste de ângulo ("poste de
tensão") com um arame de ligação dupla, em cada 20
cm. De preferência oriente a ondulação do arame para
baixo : se a qualidade das redes atuais já não o
obrigam a isso (para a evacuação da água), o
resultado será mais estético.

DESENROLAR A REDE :
Desenrole a rede até aos postes de ângulo seguintes.
Fixe-a provisoriamente a todos os postes intermédios
(com fio de arame ou "clips" de ligação), para não
correr o risco de ver a sua rede cair. Certifique-se de
que os arames de ligação não possam interferir com a
tensão da rede.

AS LIGAÇÕES :
Para ligar dois rolos de rede, sobreponha um sobre o
outro (sobreposição igual à largura de uma malha) e
ligue-os com arame de ligação ou então até aos
últimos fios verticais dos rolos, com a ajuda das
extremidades livres dos fios horizontais. Estique esta
ligação o mais fortemente possível.

ESTICADORES OU ABRAÇADEIRAS DE TENSÃO :


O último poste de ângulo (o poste de tensão) deve ser
equipado de : abraçadeiras de tensão se for tubular;
de simples esticadores se a forma for outra. Estes
acessórios têm por missão o repartir a tensão de
forma regular, a toda a altura da rede.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_4.htm8/3/2006 06:34:09
Bricoficha : Jardim

ESTICAR A REDE
COLOCAR UMA VEDAÇÃO

O ARAME DE LIGAÇÃO :
Assim que alcançar o último poste de tensão (munido
de esticadores ou abraçadeiras de tensão), fixe uma
barra de tensão na rede, a cerca de três malhas antes
do poste. Proceda da mesma forma já explicada
anteriormente. À altura de cada esticador faça um nó
com arame duplo.

ESTICAR A REDE :
Introduza a outra extremidade do arame de ligação
dupla dentro das abraçadeiras de tensão. Aperte estas
com a ajuda de duas chaves de bocas, até que a
tensão da rede seja suficiente. Vá progressivamente
apertando uma a uma, nunca ao máximo da força, ma
sim, pouco de cada vez.

FIXAÇÃO DA REDE :
A rede agora deve ser fixa sólida e definitivamente aos
postes intermédios com arame de ligação. À medida
que vai avançando retire os arames de fixação
provisórios. Continue desta forma até a rede ficar fixa
em todos os postes.

A ONDULAÇÃO :
Com um alicate corte a rede excedente ao nível do
último poste. Se depois quiser corrigir a tensão da
vedação, pode aumentá-la, acentuando a ondulação
do arame. Para isso utilize um alicate universal ou um
alicate especial.

OS PORTÕES :
Saiba com antecedência se deverá colocar um portão.
Existem diversos modelos, sob a forma de "kits", com
todos os componentes necessários (dobradiças,
fechadura e chave, parafusos). Os suportes do portão
devem ser colocados da mesma forma que os postes
de tensão da vedação (fossa de 60 cm de
profundidade).

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_5.htm8/3/2006 06:34:15
Bricoficha : Jardim

POSTES E PLACAS EM BETÃO


COLOCAR UMA VEDAÇÃO

COLOCAÇÃO DOS POSTES :


Os passos a seguir são completamente diferentes. Após ter determinado
o plano da sua rede, coloque um primeiro poste terminal, sem escora.
Coloque em seguida, à mesma altura, o poste terminal, da outra
extremidade. Para esta operação utilize nível de bolha.

O primeiro poste intermédio é colocado a uma distância correspondente


ao comprimento de uma placa de betão, sendo melhor colocar os dois
em simultâneo. Com efeito, as placas não são sempre todas do mesmo
comprimento; para além disso, estas podem-se dilatar durante o
Verão : sobretudo não as aperte demasiado.

AS ESCORAS :
A presença de placas de betão impede a colocação das
escoras : torna-se impossível enterrá-las. Você pode
subir o perfil de bloqueio da placa de betão do poste
intermédio e servir-se dele para fixar a base da
escora.

RECORTAR UM ENTALHE :
Existe uma segunda possibilidade para resolver esta
problema : recorte um entalhe na placa de betão, no
qual a escora vai ficar diretamente colocada. Para o
fazer, não se esqueça que o grau de inclinação deve
ser de 45°, relativamente ao solo.

AS PLACAS :
Coloque os postes e as placas, uns a seguir aos outros. Provavelmente
terá que cortar a última placa "à medida", para que fique perfeitamente
inserida entre o último e o penúltimo poste.

O BETÃO :
Somente quando todos os elementos da sua vedação estão colocados,
pode deitar o betão nas fossas. Deve esperar que este seque por
completo para fixar e esticar a rede.

http://www.aki.pt/fiches/01/06/bfe_pt_01_06_6.htm8/3/2006 06:34:21
Bricoficha : jardim

SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:34:35


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:34:35


Bricoficha : jardim

SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:11


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:11


Bricoficha : jardim

SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:33


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:33


Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:40


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:40


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:35:46


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:35:46


Bricoficha : jardim

SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:18


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:18


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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:24


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http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:24


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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:30


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http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:30


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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:35


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SEMENTEIRA DE PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-2/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:40


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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:36:58


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:36:58


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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:03


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:03


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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:08


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http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:08


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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:12


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http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:12


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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:17


Bricoficha : jardim

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SEMEAR E PLANTAR NA HORTA

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:21


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-3/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:21


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CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:48


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:48


Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:52


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:52


Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:37:56


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:37:56


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CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:01


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:01


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CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:05


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:05


Bricoficha : jardim

CUIDAR DAS PLANTAS

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:12


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-4/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:12


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:38


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:38


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:42


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:42


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:46


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:46


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:51


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:51


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:38:55


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:38:55


Bricoficha : jardim

COMO TRATAR UM BONSAI

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/8.htm (1 de 2)8/3/2006 06:39:00


Bricoficha : jardim

http://www.aki.pt/fiches/jardim/7-7/8.htm (2 de 2)8/3/2006 06:39:00


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

4.3 Instalar uma torneira.


4.4 Condutas de Escoamento de Água.
5.3 Arejamento e ventilação.
6.1 Ligações sanitárias
6.2 Instalar uma sanita.
6.4 Montar um móvel de casa de banho.
6.5 A ligação de uma máquina de lavar roupa.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


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http://www.aki.pt/fiches/bfl_06_F.htm8/3/2006 06:39:34
Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

Bricoficha 05.03
AREJAMENTO E
VENTILACAO
LISTA DE MATERIAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (V.M.C.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PONTUAL
(V.M.P.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA PO NTUAL
(V.M.P.)
COLOCAR UM EXTRATOR MURAL
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

LISTA DE MATERIAL
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

CORTA VIDRO DIAMANTE DE


CIRCULAR : VIDRACEIRO :
Este é composto por um Este está dotado de uma
rolete deslizante e por ponta de diamante ou
uma ventosa a fixar com um rolete de
sobre o vidro. carboneto metálico.

CHAVE DE PARAFUSOS ALICATE UNIVERSAL :


: Multi-usos, ele está
Um modelo de pontas preparado para apertar,
intercambiáveis adapta - cortar ou dobrar.
se a vários tipos de
parafusos.

PISTOLA DE COLA : PISTOLA DE


Um bastão de cola MASTIQUE :
termoplástica que Uma alavanca permite
derrete na pistola empurrar o mastique, ou
elétrica. silicone, para fora do
cartucho.

BERBEQUIM ELÉTRICO SERRA DE METAIS :


: Ela permite serrar tanto
Tenha em conta os plástico como metal.
seguintes critérios :
potência, regulação
eletrônica de velocidade,
inversão do sentido de
ro tação.
LUVAS : ESCADOTE :
Um par de luvas Estará mais seguro sobre
resistente é com um modelo com
indispensável para plataforma.
manipular o vidro.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.C.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO :
Uma construção nova equipada com uma instalação de
aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos necessita
de um sistema de ventilação mecânica controlada (V.M.C.).
A VMC leva o ar fresco a todas as divisões da habitação e
evacua o ar saturado da cozinha, casa de banho e WC.

RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE :
Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado. Nos
sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente
transportado através de um permutador de calor que
recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco que
entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo permite
economizar até 20%.

EVACUAÇÃO DO AR :
Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto aspira o
ar viciado que é conduzido, através de tubos flexíveis
(diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma caixa situada no
sótão, sob o telhado. De lá, o ar é expelido para fora por
uma abertura feita na cobertura ("o chapéu da cobertura").

VELOCIDADE :
O sistema de VMC deve funcionar em permanência. Disporá
de duas velocidades : a mais baixa permite o tratamento de
um débito de ar mínimo. A velocidade de aspiração pode ser
regulada divisão por divisão, a regulação efetua-se ao nível
da caixa.

AS ENTRADAS DE AR :
As en tradas naturais de ar fresco não são suficientes para
alimentar um sistema de ventilação mecânica controlada.
Deverá então, colocar na fachada grelhas de arejamento
(débito de 15 a 30 m³/h), geralmente na parte alta dos
caixilhos das janelas. Algumas são de débito de ar regulável.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO :
Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a colocação
de condutas até ao sótão seria complicada. Um extrator
individual em cada divisão húmida, colocado o mais alto
possível e próximo da fon te de poluição, é suficiente.
Falamos de VMP : ventilação mecânica pontual

O EXTRATOR HELICOIDAL :
Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma janela
ou de uma parede e sem conduta, instale um extrator (ou
ventilador, estes dois nomes designam o mesmo aparelho)
helicoidal. Estes aparelhos são mecânicos ou elétricos, e são
recomendados onde um débito de ar (sem pressão) é
necessário.

EXTRATOR CENTRÍFUGO :
Se dispõe de uma conduta de evacuação curta, vertical ou
horizontal, coloque um extrator (hélico -)centrífugo.
Coloque-o não importa em que posição, ele permitirá
renovar o ar viciado com um débito elevado e uma pressão
média.

OS EXTRATORES DE TURBINA :
Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva, escolha de
preferência extratores centrífugos com turbina. Estes
fornecem uma pressão e um débito importantes. É
indispensável equipar as condutas de evacuação em
exaustores e máquinas de secar para evitar a condensação.

A CIRCULAÇÃO DO AR :
O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira
depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o interior,
o que compensa o volume do ar evacuado. É preferível criar
uma entrada de ar fresco colocando grelhas nos caixilhos
das janelas do que colocar um ventilador.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

A ENTRADA DE AR :
Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco nas
divisões onde colocar um extrator. Coloque uma grelh a de
arejamento na porta da divisão, o mais longe possível do
extrator e o mais perto possível do chão, ou então deixe sob
a porta uma fenda suficiente (2 a 3 mm).

RENOVAÇÃO D O AR :
Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto, a
renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes por hora,
de acordo com a função do local. Este número obtem-se através de um
coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este as divisões
comunicantes).

DÉBITO :
Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para encontrar o
débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo dos desperdícios
nas canalizações longas ou curvas, preveja um aparelho com uma potência
ligeiramente superior ao resultado dos seus cálculos.

OS WC'S :
Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O
coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8 a 10.
Se o seu extrator estiver equipado com um temporizador,
este número é então somente de 7 a 9. O diâmetro da
conduta de evacuação será de 10 cm.

AS CASAS DE BANHO :
Para a casa de banho, escolha também um extrator para
colocar na parede ou no teto, ou um extrator para vidro. O
coeficiente de renovação do ar é aqui de 6 a 8, de 5 a 7
para um extrator com temporizador. O diâmetro da conduta
será de 10 cm ou 12,5 cm conforme o aparelho.

A COZINHA :
Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para a
cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente de
renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação será de 10
cm ou 12,5 cm.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAR UM EXTRATOR MURAL


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

FAZER A ABERTURA :
A maior parte dos extratores de encastrar estão provid os
com uma caixa retangular. Para fazer na parede a abertura
necessária, utilize um escopro e um maço. Se tiver de
partir tijolos, comece de cima para baixo para obter um
trabalho perfeito.

COLOCAÇÃO DO APARELHO :
Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do extrator
no lugar. Situe o fio elétrico em função da caixa de
derivação. Faça passar os cabos através da abertura
prevista para este efeito.

ABERTURA REDONDA :
Para efetua r numa parede uma abertura redonda (para a
passagem da conduta de evacuação), trace o círculo na
parede depois fure sobre todo o seu perímetro uma linha
contínua de furos. Se necessário, desprenda em seguida
com um martelo. Numa parede dupla, certifique-se que
alinhou bem as duas aberturas.

SAÍDA DA CONDUTA :
Na saída da conduta encontra -se uma grelha de arejamento,
montada sobre um corpo geralmente munido de pedaços
concêntricos a serrar com o diâmetro pretendido
(simplesmente com a serra de metais). Aplique silicone
sobre o contorno do último pedaço, afim de lhe dar a ligação
estanque.

A GRELHA DE AREJAMENTO :
A grelha de arejamento que se coloca no exterior da parede
(e que deve por vezes ser montada para sua proteção) está
munida de palas móveis, é o mesmo que dizer de palhetas
finas que só se abrem quando o ar é expulso para o
exterior. Fechadas elas impedem a entrada de ar fresco.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILIÇÃO

LOCAL :
Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-se que
ele não ficará saliente no exterior, incomodando assim o
fecho do estore. Se este problema não se puser, desmonte a
janela e deite-a, mastique ou cole por cima.

DIÂMETRO DO APARELHO :
No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da
abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5 mm do
caixilho). Indique o dentro do diâmetro com uma linha
perpendicular : é nesse ponto que deverá colocar a ventosa
do corta-vidro circular.

O CORTA -VIDRO CIRCULAR :


Este está munido de uma ventosa sobre o qual está fixo um
suporte que contém a ponta cortante. Regule o
comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro óleo ou
petróleo e depois faça um corte sobre o traço do círculo, de
um só movimento.

O CORTE DO VIDRO :
Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta -vidro,
círculos concêntricos de diâmetros decrescentes, depois,
com um diamante de vidraceiro, trace linhas no interior do
círculo.

LIBERTAR A ABERTURA :
Com o corta -vidro, bata ligeiramente a parte posterior do
vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas
apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as
aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do círculo
até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.

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Bricoficha 05.03 “AREJAMENTO E VENTILACAO“

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO :
Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode
simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é uma
placa triangular especial na qual um círculo está já cortado.
É necessário apenas cortar um triângulo no vidro, com o
diamante de vidraceiro.

COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO :
Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado mais
comprido, graças à junta de estanquecidade. Os dois lados
do ângulo reto são seguros por mastique. O ventilador
poderá de seguida ser montado.

EVACUAÇÃO EXTERIOR DIRETA :


Um extrator de janela evacua o ar viciado diretamente para
o exterior, um modelo helicoidal é suficiente. Desmonte -o,
fixe-o ao vidro com uma junta de estanquecidade, ou, no
caso apresentado, com parafusos. Siga as instruções do
fabricante.

LIGAÇÃO :
Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho. Ligue as
pontas do cabo flexível de alimentação a uma caixa de
derivação. Cole o cabo à janela (com uma pistola de cola).
Se o funcionamento do extrator for comandado por um
cordel, este deverá pender livremente. librement.

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Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 05.03
AREJAMENTO E
VENTILACAO
LISTA DE MATERIAL
VENTILAÇÃO MECÂNICA
CONTROLADA (V.M.C.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA
PONTUAL (V.M.P.)
VENTILAÇÃO MECÂNICA
PONTUAL (V.M.P.)
COLOCAR UM EXTRATOR MURAL
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA
COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR
DE JANELA

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfc_pt_05_03_.htm8/3/2006 06:40:25
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

CORTA VIDRO DIAMANTE DE


CIRCULAR : VIDRACEIRO :
Este é composto por Este está dotado de
um rolete deslizante e uma ponta de
por uma ventosa a diamante ou com um
fixar sobre o vidro. rolete de carboneto
metálico.

CHAVE DE ALICATE
PARAFUSOS : UNIVERSAL :
Um modelo de pontas Multi-usos, ele está
intercambiáveis preparado para
adapta-se a vários apertar, cortar ou
tipos de parafusos. dobrar.

PISTOLA DE COLA : PISTOLA DE


Um bastão de cola MASTIQUE :
termoplástica que Uma alavanca permite
derrete na pistola empurrar o mastique,
elétrica. ou silicone, para fora
do cartucho.

BERBEQUIM SERRA DE METAIS :


ELÉTRICO : Ela permite serrar
Tenha em conta os tanto plástico como
seguintes critérios : metal.
potência, regulação
eletrônica de
velocidade, inversão
do sentido de rotação.
LUVAS : ESCADOTE :
Um par de luvas Estará mais seguro
resistente é sobre com um modelo
indispensável para com plataforma.
manipular o vidro.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfm_PT_05_03_1.htm8/3/2006 06:40:30
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

V.M.C.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

VENTILAÇÃO :
Uma construção nova equipada com uma instalação de
aquecimento elétrico integrado e de vidros duplos
necessita de um sistema de ventilação mecânica
controlada (V.M.C.). A VMC leva o ar fresco a todas as
divisões da habitação e evacua o ar saturado da
cozinha, casa de banho e WC.

RECUPERAÇÃO DO AR QUENTE :
Este ar saturado é em seguida expelido pelo telhado.
Nos sistemas mais aperfeiçoados, ele é primeiramente
transportado através de um permutador de calor que
recupera as suas calorias para as restituir ao ar fresco
que entra para as divisões habitáveis. Tal dispositivo
permite economizar até 20%.

EVACUAÇÃO DO AR :
Dentro de cada divisão, uma boca colocada no teto
aspira o ar viciado que é conduzido, através de tubos
flexíveis (diâmetro : 80, 125 ou 150 mm), até uma
caixa situada no sótão, sob o telhado. De lá, o ar é
expelido para fora por uma abertura feita na cobertura
("o chapéu da cobertura").

VELOCIDADE :
O sistema de VMC deve funcionar em permanência.
Disporá de duas velocidades : a mais baixa permite o
tratamento de um débito de ar mínimo. A velocidade
de aspiração pode ser regulada divisão por divisão, a
regulação efetua-se ao nível da caixa.

AS ENTRADAS DE AR :
As entradas naturais de ar fresco não são suficientes
para alimentar um sistema de ventilação mecânica
controlada. Deverá então, colocar na fachada grelhas
de arejamento (débito de 15 a 30 m³/h), geralmente
na parte alta dos caixilhos das janelas. Algumas são
de débito de ar regulável.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:40:34


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:40:34


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

PRINCÍPIO :
Numa casa já habitada, sobretudo por andares, a
colocação de condutas até ao sótão seria complicada.
Um extrator individual em cada divisão húmida,
colocado o mais alto possível e próximo da fonte de
poluição, é suficiente. Falamos de VMP : ventilação
mecânica pontual

O EXTRATOR HELICOIDAL :
Para evacuar o ar viciado diretamente através de uma
janela ou de uma parede e sem conduta, instale um
extrator (ou ventilador, estes dois nomes designam o
mesmo aparelho) helicoidal. Estes aparelhos são
mecânicos ou elétricos, e são recomendados onde um
débito de ar (sem pressão) é necessário.

EXTRATOR CENTRÍFUGO :
Se dispõe de uma conduta de evacuação curta,
vertical ou horizontal, coloque um extrator (hélico-)
centrífugo. Coloque-o não importa em que posição, ele
permitirá renovar o ar viciado com um débito elevado
e uma pressão média.

OS EXTRATORES DE TURBINA :
Se a sua conduta de evacuação é longa ou curva,
escolha de preferência extratores centrífugos com
turbina. Estes fornecem uma pressão e um débito
importantes. É indispensável equipar as condutas de
evacuação em exaustores e máquinas de secar para
evitar a condensação.

A CIRCULAÇÃO DO AR :
O funcionamento de um extrator provoca uma ligeira
depressão : o ar exterior é assim "aspirado" para o
interior, o que compensa o volume do ar evacuado. É
preferível criar uma entrada de ar fresco colocando
grelhas nos caixilhos das janelas do que colocar um
ventilador.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:40:52


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:40:52


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

V.M.P.
AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

A ENTRADA DE AR :
Deverá naturalmente prever uma entrada de ar fresco
nas divisões onde colocar um extrator. Coloque uma
grelha de arejamento na porta da divisão, o mais
longe possível do extrator e o mais perto possível do
chão, ou então deixe sob a porta uma fenda suficiente
(2 a 3 mm).

RENOVAÇÃO DO AR :
Para respeitar as regras de higiene e assegurar um máximo de conforto,
a renovação do ar deverá ter lugar num determinado número de vezes
por hora, de acordo com a função do local. Este número obtem-se
através de um coeficiente. Calcule o volume da divisão (adicione a este
as divisões comunicantes).

DÉBITO :
Multiplique este volume pelo coeficiente de renovação do ar para
encontrar o débito máximo (em m³/h) do extrator. Para obter o cálculo
dos desperdícios nas canalizações longas ou curvas, preveja um
aparelho com uma potência ligeiramente superior ao resultado dos seus
cálculos.

OS WC'S :
Nos WC's, coloque um extrator mural ou no teto. O
coeficiente a utilizar para os seus cálculos é aqui de 8
a 10. Se o seu extrator estiver equipado com um
temporizador, este número é então somente de 7 a 9.
O diâmetro da conduta de evacuação será de 10 cm.

AS CASAS DE BANHO :
Para a casa de banho, escolha também um extrator
para colocar na parede ou no teto, ou um extrator
para vidro. O coeficiente de renovação do ar é aqui de
6 a 8, de 5 a 7 para um extrator com temporizador. O
diâmetro da conduta será de 10 cm ou 12,5 cm
conforme o aparelho.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:41:01


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

A COZINHA :
Além do extrator sobre o fogão, poderá escolher para
a cozinha um extrator de parede ou teto. O coeficiente
de renovação é de 6 a 10. O diâmetro de evacuação
será de 10 cm ou 12,5 cm.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_PT_05_03_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:41:01


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

COLOCAR UM EXTRATOR MURAL


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

FAZER A ABERTURA :
A maior parte dos extratores de encastrar estão
providos com uma caixa retangular. Para fazer na
parede a abertura necessária, utilize um escopro e um
maço. Se tiver de partir tijolos, comece de cima para
baixo para obter um trabalho perfeito.

COLOCAÇÃO DO APARELHO :
Uma vez acabada a abertura, introduza a caixa do
extrator no lugar. Situe o fio elétrico em função da
caixa de derivação. Faça passar os cabos através da
abertura prevista para este efeito.

ABERTURA REDONDA :
Para efetuar numa parede uma abertura redonda
(para a passagem da conduta de evacuação), trace o
círculo na parede depois fure sobre todo o seu
perímetro uma linha contínua de furos. Se necessário,
desprenda em seguida com um martelo. Numa parede
dupla, certifique-se que alinhou bem as duas
aberturas.

SAÍDA DA CONDUTA :
Na saída da conduta encontra-se uma grelha de
arejamento, montada sobre um corpo geralmente
munido de pedaços concêntricos a serrar com o
diâmetro pretendido (simplesmente com a serra de
metais). Aplique silicone sobre o contorno do último
pedaço, afim de lhe dar a ligação estanque.

A GRELHA DE AREJAMENTO :
A grelha de arejamento que se coloca no exterior da
parede (e que deve por vezes ser montada para sua
proteção) está munida de palas móveis, é o mesmo
que dizer de palhetas finas que só se abrem quando o
ar é expulso para o exterior. Fechadas elas impedem a
entrada de ar fresco.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:41:06


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:41:06


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILIÇÃO

LOCAL :
Antes de colocar um extrator numa janela, assegure-
se que ele não ficará saliente no exterior,
incomodando assim o fecho do estore. Se este
problema não se puser, desmonte a janela e deite-a,
mastique ou cole por cima.

DIÂMETRO DO APARELHO :
No local de colocação do extrator, trace o diâmetro da
abertura com uma caneta de feltro, (a pelo menos 5
mm do caixilho). Indique o dentro do diâmetro com
uma linha perpendicular : é nesse ponto que deverá
colocar a ventosa do corta-vidro circular.

O CORTA-VIDRO CIRCULAR :
Este está munido de uma ventosa sobre o qual está
fixo um suporte que contém a ponta cortante. Regule
o comprimento deste suporte, aplique sobre o vidro
óleo ou petróleo e depois faça um corte sobre o traço
do círculo, de um só movimento.

O CORTE DO VIDRO :
Afim de facilitar o corte, trace ainda, com o corta-
vidro, círculos concêntricos de diâmetros decrescentes,
depois, com um diamante de vidraceiro, trace linhas
no interior do círculo.

LIBERTAR A ABERTURA :
Com o corta-vidro, bata ligeiramente a parte posterior
do vidro ao longo das estrias até que as linhas brancas
apareçam. Liberte assim o centro do círculo. Com as
aberturas laterais da ferramenta, parta o interior do
círculo até obter um corte limpo. Elimine os defeitos.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:41:10


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:41:10


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

COLOCAÇÃO DE UM EXTRATOR DE JANELA


AREJAMENTO E VENTILAÇÃO

O TRIÂNGULO DE ADAPTAÇÃO :
Para evitar ter de efetuar o corte circular, pode
simplesmente utilizar um triângulo de adaptação : é
uma placa triangular especial na qual um círculo está
já cortado. É necessário apenas cortar um triângulo no
vidro, com o diamante de vidraceiro.

COLOCAÇÃO DO TRIÂNGULO :
Coloque o triângulo no sítio depois fixe-o pelo seu lado
mais comprido, graças à junta de estanquecidade. Os
dois lados do ângulo reto são seguros por mastique. O
ventilador poderá de seguida ser montado.

EVACUAÇÃO EXTERIOR DIRETA :


Um extrator de janela evacua o ar viciado diretamente
para o exterior, um modelo helicoidal é suficiente.
Desmonte-o, fixe-o ao vidro com uma junta de
estanquecidade, ou, no caso apresentado, com
parafusos. Siga as instruções do fabricante.

LIGAÇÃO :
Para finalizar, efetue a ligação elétrica do aparelho.
Ligue as pontas do cabo flexível de alimentação a uma
caixa de derivação. Cole o cabo à janela (com uma
pistola de cola). Se o funcionamento do extrator for
comandado por um cordel, este deverá pender
livremente. librement.

http://www.aki.pt/fiches/05/03/bfe_pt_05_03_6.htm8/3/2006 06:41:14
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 06.01
LIGAÇÕES SANITÁRIAS
LISTA DE MATERIAL
EM REGRA GERAL
OS TUBOS DE COBRE
AS UNIÕES DE COMPRESSÃO
AS LIGAÇÕES A SOLDAR
O PVC
AS FIXAÇÕES

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfc_pt_06_01_.htm8/3/2006 06:42:38
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

MOLA DE DOBRAR CHAVE DE DOBRAR


TUBO : TUBOS :
Escolha uma mola que Permite dobrar com
corresponda ao precisão, os tubos de
diâmetro do tubo a cobre.
dobrar.

CORTA-TUBOS : MAÇARICO :
Alguns modelos de Ideal par soldar os
avanço r´pido tubos em cobre,
possuem um mandril, depois de limpos com
para eliminar as palha de aço.
rebarbas no interior do
tubo.

SERRA DE METAIS : LIMA :


A serra de metais As limas de meia-cana
permite cortat todos são mais polivalentes
os metais e matérias que os modelos
plásticas. paralelos ou circulares.

PROTECÇÃO CHAVE INGLESA :


TÉRMICA : Útil para apertar ou
A utilizar para proteger desapertar porcas de
as paredes em caso de todos os tamanhos.
soldadura.
TEFLON—FIO FITA MÉTRICA :
ACRÍLICO : Esta será maos prática
O teflon deve ser se possuir botão de
aplicado no sentido da bloqueio e
rosca : não enrolamento
desenrosque mais a automático.
ligação.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfm_pt_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:44
AKI

EM REGRA GERAL
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

ALIMENTAÇÃO :
C'est A conduta principal de alimentação de uma
casa tem geralmente o diâmetro de 22 mm. As
ramificações da rede de alimentação interna, são
tubos de 15 mm, prolongados por tubos de 12 mm
de diâmetro, terminado em cada ponto de
distribuição. Um débito suficiente é, assim,
assegurado.
CONDUTAS :
Existem dem diferentes materiais : ferro
galvanizado, cobre ou pvc rigido. O tipo de uniões
depende do material : uniões especiais para tubos de
PVC (1), uniões de soldar ou uniões de compressão
para cobre (2) , e finalemente, uniões de aparafusar
para tubos galvanizados (3).
GARRAFAS DE GÁS :
O g´s butano ou propano (sob pressão) contido em
garrafas é distribuido passando por um reductor
(diferentes de acordo com o tipo e a marca) evitando
que o gás se escape demasiado depressa. Fixe o
redutor na garrafa, antes de ligar o tubo flexível.

ALGUMAS MEDIDAS STANDARD :


Tenha em conta algumas medidas standard para
instalar uma rede de canalizações : assim, as alturas
respectivas das torneiras da banheira, duche e
lavatório são de 75, 120 e 55 cm. Para duche e
banheira, os tubos de água fria e quente estão a uma
distância de 16 cm.
GÁS :
Para condutas de gás utilize, de preferência, tubos
em cobre de 22 mm para gás de cidade, e de 15 mm
para gás em garrafas. Estes tubos são ligados por
uniões de soldar (soldadura de prata).

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_1.htm8/3/2006 06:42:49
AKI

OS TUBOS DE COBRE
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

DIVERSOS TIPOS :
Os tubos de cobre são de dois tipos. Existem os
tubos em barras direitas rígidas (1) e os tubos em
rolo, vendidos em diferentes comprimentos. Os tubos
de cobre em rolo são maleáveis.

MOLA DE DOBRAR TUBO :


Sem esta ferramenta astuciosas não conseguiria
dobrar tubos em cotovelo, sem os dobrar e achatar.
Coloque a mola no exterior ou interior do tubo,
dobrando-os, depois sobre o joelho, depois sobre o
joelho, um pouco mais do que o necessário, pois este
terá tendência a distender um pouco.

CHAVE PARA DOBRAR TUBOS :


A chave tem a mesma função que a mola. A parte a
dobrar deve ser colocada numa secção curva (co o
mesmo diâmetro do tubo). Depois, uma alavanca
(accionada por si) empura um cilindro que exerce
uma forte pressão à volta do cotovelo, dobrando,
assim, o tubo.
CORTAR OS TUBOS :
O corta-tubos possui um rodízio de corte fixo em aço
temperado, e uma parte móvel (também com
rodízios) que vem ao encontro do tubo, uma vez este
colocado na boca da ferramenta. Ao girar o tubo fará
um entalhe neste. Reaperte a parte móvel da
ferramenta e recomece a operação.
LIGAÇÕES :
Os tubos de cobre podem ser unidos por soldadura ou por uniões de
compressão. Nunca efectue uma ligação directa entre cobre e zinco, ou
outro metal galvanizado : produzir-se-ia uma electrólise que danificaria
irremediavelmente a união.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:42:52


AKI

ONDE TRABALHAR :
Qualquer que seja o tipo de ligações que utilizar, o seu trabalho será
mais fácil e agradável se o puder efectuar na sua oficina ou num local
bem iluminado, sobre uma bancada. Uma vez feitas as ligações, pode
transportar as canalizações para o seu local.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:42:52


AKI

AS UNIÕES DE COMPRESSÃO
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

TÉCNICA :
A forma mais rápida e mais prática de ligar dois tubos em cobre, é o
emprego de uniões de compressão. Esta técnica é ideal para o cobre em
barras. Para o cobre em rolos, verifique se este não está deformado,
para evitar qualquer risco de fuga.

TIPO DE UNIÕES :
As uniões de compressão existem sob diversas formas : redução,
tampão, tê, cotovelo com fixação de parede (para as condutas de gás
existem uniões de compressão especiais que eliminam qualquer risco de
fuga). A seguir encontrará a ilustração da colocação de uma união em tê.

T:
Uma união em tê permite fazer uma ramificação.
Feche primeiro a água, e deixe escorrer a água
restante nos tubos. Corte uma secção de 2 cm na
conduta existente, no local da união (com a serra de
metais ou o corta-tubos). Lime e lixe as
extremidades.
COLOCAÇÃO :
Introduza uma porca de compressão e, em seguida,
uma anilha de borracha, numa das extremidades da
canalização seccionada. Como precaução pode
aplicar, préviamente, um pouco de massa vedante
para uniões.

LIGAÇÃO :
Em seguida introduza a canalização na união em tê.
Empurre a anilha contra a união, prudentemente e
sem forçar, e aprafuse a porca, sem danificar.
Finalmente, introduza a segunda porca com a
respectiva anilha na outra extremidade da
canalização.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:42:57


AKI

APERTO DAS PORCAS :


Com uma chave inglesa acabe de aparafusar as
porcas. Actue com delicadeza, pois o cobre é um
metal facilmente deformável. Muitas das vezes, basta
dar uma única volta às porcas para obter uma união
estanque.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:42:57


AKI

AS LIGAÇÕES A SOLDAR
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

TÉCNICA :
A soldadura por capilaridade é uma técnica que permite juntar duas
peças do mesmo metal ou de metais diferentes, por intermédio de uma
mistura metálica sof a forma líquida (em fusão), neste caso, uma
mistura de chumbo e estanho.

TUBO DE LIGAÇÃO :
Dois troços de condutas em cobre podem ser unidos por intermédio de
um tubo de ligação, o quel é soldado às duas extremidades para
assegurar a estanquecidade do conjunto. Este tipo de união não resite a
gradnes pressões.

LIMPEZA DO COBRE :
Corte primeiro as partes a soldar em esquadria, e
elimine as limalhas no interior e exterior do tubo,
com uma lima de meia-cana. Em seguida, lixe o
exterior dos tubos e o interior do tubo de ligação
num comprimento de 2 cm.

MASSA DE SOLDAR :
Não toque o cobre com os dedos, o que impediria a
aderência da soldadura ao metal. Com uma pequena
escova, aplique massa de soldar na extremidade do
tubo e no interior do tubo de ligação. Depois, com
um maçarico, aqueça os elementos de união e as
partes circundantes.
PROTECÇÃO :
DE forma a não danificar a parede, sobretudo no
caso em que a conduta é colocada sobre esta,
coloque, entre a parede e a união, uma placa de
protecção térmica.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:01


AKI

FIO DE SOLDAR :
Com o fio de soldar vede a junção do tubo : a
soldadura infiltra-se. Desvie o maçarico e elimine o
excedente de solda. Deixe arrefecer.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:01


AKI

O PVC
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

PROTECÇÃO PARA TUBOS :


Exitem condutas semi-rigidas em polietileno
reforçado, revestidas de uma protecção flexível e
resitente, de cores diferentes, que indicam o
transporte de água fria ou quente. Fáceis de montar,
vendem-se em rolos, com diferentes diâmetros.

COLECTORES :
Este sistema não consiste em ‘ramificar’ a rede, mas
a efectuar a distribuição de ágau a partir de
colectores implantados na canalização existente. Os
colectores possuem 2, 3 ou 4 ligações. Preveja
sempre um para a água quente e outro para a água
fria.
LIGAÇÕES :
Pode associar vários colectores, para os juntar,
utilize uma união e teflon. Numa das extremidades
do colector, deverá aparafusar uma união para a
conduta principal, e na outra extremidade um
tampão. As abraçadeiras permitem fixar os
colectores à parede.
UNIÃO DAS CONDUTAS :
Para efectuar uma união, corte primeiro a conduta
(1) e respectiva protecção (2), no comprimento
certo. Introduza a porca de compressão (3) e a
anilha (4) no tubo cuja extremidade encaixará sobre
a extremidade (5) da união (6). Por fim, coloque a
porca junto à anilha e aperte-a com uma chave.
POLIETILENO :
Os tubos de polietileno semi-rígidos são utilizados
unicamente para água fria (por exemplo, para a
alimentação de água de garagem). As ligações são
efectuadas com uniões de compressão especificas em
latá ou em PVC. É necessário uma protecção par os
tubos colocados debaixo da terra.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_5.htm8/3/2006 06:43:06
AKI

AS FIXAÇÕES
LIGAÇÕES SANITÁRIAS

DIVERSOS TIPOS :
Existem diferentes fixações (plásticas e metálicas),
com diferentes diâmetros. Devem ficar perfeitamente
ajustadas à conduta para evitar as vibrações. Os
grampos rápidos em nylon, pré-montados com
buchas, são práticos para fixações em betão e pedra.

DISTÂNCIA A RESPEITAR :
Duas braçadeiras vizinhas não devem estar
colocadas a uma distância superior a 1 m. Para os
ângulos utilize duas braçadeiras, fixadas, cada uma,
a 15 cm do ponto de intersecção fictício. Para tubos
de cobre ou galvanizados, preveja um declive de 0.5
cm por metro, na direcção da torneira principal.
PROTECÇÃO PARA TUBOS :
Se uma conduta tiver de atravessar uma parede ou
um soalho de cimento, deverá revesti-la com uma
protecção para tubos. O vazio existente entre a
conduta e a protecção, deverá ser preenchido com
uma matéria plástica, por exemplo espuma de
polietileno, oferecendo, assim, uma boa isolação
acústica.
ISOLAÇÃO :
Quando instalar um circuito de distribuição de água,
não esqueça que as condutas deverão ser
suficientemente isoladas, para evitar desperdícios de
calor. Os tubos de isolação flexível em espuma de
polietileno, de células fechadas, serão a solução ideal.

http://www.aki.pt/fiches/06/01/bfe_F_06_01_6.htm8/3/2006 06:43:10
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 06.04
MONTAR UM MÓVEL DE CASA
DE BANHO
LISTA DE MATERIAL
ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO
O MÓVEL DE CASA DE BANHO
O MÓVEL POR BAIXO DO
LAVATÓRIO
FIXAÇÃO DO MÓVEL
AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
O PLANO DE EXECUÇÃO

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfc_pt_06_04_.htm8/3/2006 06:43:30
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

SERRA TICO-TICO : SILICONE EM


A face decorativa do CARTUCHO :
painel deve ficar Uma pistola para
virada para cima ao cartucho permite
cortar. dosear perfeitamente
o silicone.
CHAVE FRANCESA : CHAVE DE FENDAS :
Permite apertar e Uma chave de fendas
desapertar porcas e de pontas
parafusos de vários intercambiáveis, pode
tamanhos. adaptar-se a
parafusos de vários
tipos.
FITA-MÉTRICA : BUSCA-POLOS :
O botão de bloqueio e Com esta pequena
o enrolamento chave de fendas
automático são opções especial, detectará
muito práticas. sem perigo as
tomadas sob tensão.
ALICATE NÍVEL DE BOLHAS :
DESCARNADOR : Muna-se de um
Um alicate modelo utilizável tanto
descarnador, vertical como
automático ou horizontalmente.
manual, permite
descarnar o fio sem o
danificar
BERBEQUIM- BERBEQUIM /
APARAFUSADORA : MARTELO
Assim que tiver de PNEUMÁTICO :
cortar a corrente, o Critérios de escolha :
berbequim sem fio potência do aparelho,
revela-se regulador de
indispensável. velocidade e rotação
direita / esquerda.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfm_pt_06_04_1.htm8/3/2006 06:43:36
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

ACESSÓRIOS DE CASA DE BANHO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

O ESPELHO :
O espelho é um elemento indispensável na casa de
banho. Ele deve ser suficientemente grande e
corretamente iluminado, lateralmente ou por cima. O
ou os candeeiros utilizados devem se dispostos sobre
toda a altura (ou sobre toda a largura) do espelho.

O ARMÁRIO DA CASA DE BANHO :


O armário da casa de banho permite guardar
numerosos objetos. Está por outro lado munido de um
espelho, freqüentemente de três faces, o que facilita
os cuidados do rosto, de uma tomada elétrica para
ligar a máquina de barbear por exemplo e de um
dispositivo de iluminação.

OS ACESSÓRIOS :
Além do armário de casa de banho, numerosos
acessórios indispensáveis devem encontrar-se à mão
para o utilizador do lavatório. São por exemplo para
colocação das toalhas lavadas, copo, sabonete e toalha
de rosto, ou ainda prateleiras para diversos produtos.

FURAR O AZULEJO :
Por vezes é necessário furar os azulejos para fixar
estes acessórios. Marque o local onde furar, depois
cole por cima dois bocados de fita adesiva
transparente, em cruz. Faça-lhe uma marca para
evitar que a broca (de diamante) se desvie. Fure a
baixa velocidade (300-500 rpm).

PROFUNDIDADE DO FURO :
Assim que determinar a profundidade do furo,
verifique se a bucha está completamente introduzida
na parede. Esta não deve aparecer na cerâmica, nesse
caso esta última arriscava partir-se. Se tiver de furar
paredes ocas, utilize buchas especiais.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:42


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:42


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

O MÓVEL DE CASA DE BANHO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

OS MÓVEIS DE CASA DE BANHO :


Se a sua casa de banho é suficientemente espaçosa e desejar combinar
lavatório, espelho e armário num só, terá de fazer uma escolha no meio
de uma grande variedade de móveis de casa de banho. O lavatório pode
ser encastrado na bancada.

O sifão encontra-se dentro do móvel. Assim que escolher o lavatório, o


local de colocação do sifão não deve ser esquecido. Quanto mais atrás
este for colocado, menos espaço perde dentro do móvel : poderá assim,
utilizar para arrumações o espaço economizado.

MONTAGEM: Começa-se, evidentemente, por montar


os elementos de baixo : colunas e fundos. É preferível
não tirar da embalagem outro elemento sem que o
anterior esteja completamente montado, para evitar
misturar as peças respectivas de cada um.

ESCOAMENTO E DESCARGA DE SEGURANÇA : Uma


vez todos os elementos montados, pode colocar o
lavatório no sítio. Coloque em seguida o escoamento e
a descarga de segurança, que são ligados um ao outro
por um tubo flexível ou por tubos de plástico duro
ligados entre si por meio de uma peça curva.

A TORNEIRA : Coloque em seguida a torneira no local


(uma abertura está prevista para esse efeito
geralmente pré-furada). O prato deve pois ser fixo
com um parafuso regulável. A torneira está provida
com 2 tubos metálicos (eventualmente flexíveis) que
deverão ser ligados às chegadas de água quente e
fria.

O DISPOSITIVO DE ESCOAMENTO : Por detrás da


torneira encontra-se uma abertura destinada à vareta
metálica para o comando do escoamento. Esta vareta
deverá ser ligada ao manípulo aparafusado por baixo
da tampa de escoamento. Ao levantar ou baixar esta
vareta, comanda o fecho ou abertura do escoamento.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:46


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:46


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

O MÓVEL POR BAIXO DO LAVATÓRIO


MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

ALTURA :
Para os utilizadores que meçam entre os 170 e 175
cm, a altura ideal do lavatório é de 85 a 90 cm. É
igualmente a altura recomendada para um lavatório
utilizado por toda a família. Para os mais pequenos
utilize um degrau especial com superfície
antiderrapante.

FIXAÇÃO DOS ELEMENTOS :


O móvel de lavatório e as colunas não ficam apoiados
no chão mas sim suspensos na parede. Para os
pendurar, fixe um apoio a 30 cm do chão,
perfeitamente horizontal. O seu comprimento deverá
ser ligeiramente inferior ao comprimento total do
móvel, para que não fique visível.

ABERTURA PARA O LAVATÓRIO :


Alguns móveis de casa de banho já têm uma abertura
destinada ao lavatório. Mas se não for este o seu caso,
comece por traçar no tampo o local do corte (um
molde é freqüentemente fornecido com o móvel).
Realize de seguida o corte com o tico-tico.

UNIÕES COM SILICONE :


Alguns lavatórios estão munidos com fixadores e com
uma união de borracha. Para outros terá de recorrer
ao silicone. Vire o lavatório e espalhe um cordão de
silicone a toda a volta. Depois coloque o lavatório no
sítio e pressione. Elimine o excedente de silicone
'endurecido) com o x-ato.

MÓVEL SOB O LAVATÓRIO :


Coloque o móvel por baixo do lavatório. Na maior parte
dos casos, é suficiente aparafusá-lo à parede através
dos seus suportes posteriores. Durante esta operação, o
móvel ficará sobre o apoio previamente fixo à parede.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:50


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:50


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

FIXAÇÃO DO MÓVEL
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

AS LIGAÇÕES :
Com o móvel na sua posição definitiva, pode agora
ocupar-se das ligações. Coloque o sifão sobre o
escoamento e ligue os tubos metálicos (flexíveis ou
não) da torneira às chegadas de água.

SISTEMA DE FIXAÇÃO :
Acontece que as costas do móvel de lavatório são
fechadas por um painel, em todo o caso, pode recorrer
a um sistema de ganchos de fixação freqüentemente
utilizado para as colunas. Estes ganchos encaixam-se
num dispositivo de prisão metálica colocado na parede.
Meça a distância das peças em relação aos bordos do
móvel.

MEDIÇÃO :
Coloque provisoriamente o móvel sobre o apoio e trace
o seu contorno exato na parede. Retire de seguida o
móvel e transfira, a partir do contorno, as distâncias
medidas anteriormente. Pode agora furar e colocar no
lugar as buchas destinadas aos ganchos de fixação.

OS PARAFUSOS REGULÁVEIS :
Encoste o móvel no apoio fixo à parede, depois coloque-
o, introduzindo-o, na direção das garras de fixação. No
interior do móvel, os parafusos horizontais reguláveis
permite-lhe fixá-lo bem à parede. Monte em seguida o
espelho e a iluminação.

GAVETAS E PORTAS :
Aparafuse as corrediças das gavetas e coloque-as no
lugar. As portas são fixas por dobradiças interiores
reguláveis, para afinação das mesmas : pode assim
ajusta)lãs em relação ao corpo do móvel.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:54


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:54


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

AS LIGAÇÕES ELÉTRICAS
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

VOLUMES DE SEGURANÇA :
As normas de segurança proíbem a ligação de
um aparelho elétrico, seja qual for, dentro dos
volumes chamados "volume envelope" (1) e
"volume de proteção" (2). Ou seja, lâmpadas ou
tomadas não podem ser instaladas num raio
inferior a 60 cm à volta da banheira (ou a
menos de 2,25 m por cima da banheira).

Assegure-se, por isso, antecipadamente, de que


o seu móvel não fica muito próximo da banheira
ou do duche, para evitar os salpicos.

ILUMINAÇÃO :
A maioria dos móveis de casa de banho estão
equipados com um dispositivo de iluminação
encastrado de forma hermética e utilizando,
quer lâmpadas fluorescentes, quer lâmpadas de
halogéneo. Este dispositivo comporta
igualmente uma ou várias tomadas elétricas.

LIGAÇÕES :
Os aparelhos de iluminação estão (geralmente)
munidos de acessórios necessários às suas
ligações. Ligados entre eles (e segundo a sua
cor) os fios da caixa de derivação e os da
iluminação. A ligação faz-se com uma caixa de
junção e dentro da caixa de derivação.

AS LÂMPADAS FLUORESCENTES:
Se a iluminação for de lâmpadas fluorescentes,
a caixa de junção para a ligação está incluída.
Ligue os fios entre eles corretamente : preto ou
vermelho na fase, azul ou neutro e verde/
amarelo na terra. Pode de seguida colocar a
lâmpada no lugar.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:43:58


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:43:58


Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

O PLANO DE EXECUÇÃO
MONTAR UM MÓVEL DE CASA DE BANHO

ESTABELECER UM PLANO :
Antes de começar os trabalhos estude cuidadosamente a forma pela qual
poderá dispor os seus móveis na divisão. Estabeleça, portanto,
previamente um plano com a ajuda do qual pode ensaiar diversas
combinações até encontrar a melhor solução.

Faça o seu desenho à escala, tendo em conta as distâncias permitindo


passar e movimentar-se sem problemas à volta dos elementos da casa
de banho. Não esqueça de indicar igualmente portas, janelas (a sua
abertura), aquecedores, etc.

http://www.aki.pt/fiches/06/04/bfe_pt_06_04_6.htm8/3/2006 06:44:01
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

Bricoficha 06.05
A LIGAÇÃO DE UMA
MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

LISTA DE MATERIAL
A ALIMENTAÇÃO
O ESCOAMENTO

http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfc_pt_06_05_.htm8/3/2006 06:44:26
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

LISTA DE MATERIAL
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

A FITA MÉTRICA : PATINS :


Uma fita métrica com Utilize patins de
travão e enrolamento deslizamento para
automático será muito deslocar a sua
prática. máquina de lavar
roupa.
A CHAVE DE O BERBEQUIM
FENDAS : ELÉTRICO :
A chave de fendas Muna-se de um
com ponteiras berbequim-
adaptáveis serve a um aparafusadora. Os
maior número de modelos sem fios são
parafusos. muito práticos.
A SERRA DE A LIMA :
METAIS : As limas meia-cana
Ela permitir-lhe-á são mais polivalentes
cortar metal assim que os modelos
como os tubos de redondos ou chatos.
matéria plástica.
O MAÇARICO A O CORTA-TUBOS :
GÁS : Alguns modelos estão
É a ferramenta ideal providos de um
para soldar os tubos escareador, para
de cobre, após a sua evitar a rebarba no
limpeza com a palha interior do tubo.
de aço.

O TEFLON : A COLA PARA PVC :


O teflon deverá ser A cola especial para
aplicado no sentido do PVC rígido espalha-se
aperto da rosca : não com a ajuda de uma
desaparafuse mais a pequena escova.
ligação.

http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfm_pt_06_05_1.htm8/3/2006 06:44:33
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

A ALIMENTAÇÃO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA :
Para instalar uma máquina de lavar roupa deverá
dispor de uma tomada elétrica estanque com terra,
alimentada por um cabo com condutores de 2,5 mm²
e por um disjuntor de no mínimo 16 A. A tomada não
deve encontrar-se a menos de 1 m das torneiras. Um
disjuntor diferencial de 30 mA é aconselhável.

ALIMENTAÇÃO DA ÁGUA :
A máquina poderá ser alimentada de água (fria) por
uma torneira de lavatório próxima (torneira com
rosca). Os inconvenientes deste sistema são que a
alimentação tem de ser ligada e desligada a cada
utilização, e a torneira não estará acessível durante o
funcionamento da máquina.

A DERIVAÇÃO :
A máquina de lavar encontra-se com freqüência perto
de uma bacia de despejo, tendo assim a possibilidade
de utilizar um cano de ligação dito em "tê" para criar
um derivação (soldando ou com ligações de aperto).
Disporá assim de uma alimentação de água
suplementar, na qual montará uma torneira de
passagem.

A TORNEIRA DE PASSAGEM :
A torneira de passagem permitir-lhe-á fechar a água
em caso de problemas. Escolha um modelo (de
preferência com segurança) com rosca no qual o tubo
de condução da água da máquina poderá ser ligado
(com ligação de aperto). Não se esqueça de fechar a
água sempre que não utilize a máquina.

AS TORNEIRAS AUTO-PERFURADORAS :
Estas torneiras evitam que tenham de fazer uma
derivação. Elas utilizam-se em tubos de cobre ou
galvanizados. Colocam-se sem soldagem : comportam
com efeito uma abraçadeira permitindo fixa-las no
lugar e uma ponta que perfura o tubo (terá apenas
que aparafusar o dispositivo de perfuração).

http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfe_pt_06_05_1.htm8/3/2006 06:44:37
Bricoficha : Cozinhas e casas de banho

O ESCOAMENTO
A LIGAÇÃO DE UMA MÁQUINA DE LAVAR ROUPA

O ESCOAMENTO PARA UMA BACIA DE DESPEJO :


O método mais simples (aconselhado aos locatários)
consiste em suspender a extremidade curva do
escoamento da máquina sobre uma bacia de despejo.
A máquina não deve naturalmente encontrar-se muito
afastada. Inconveniente : a bacia de despejo poder
ficar rapidamente cheia de pêlos.

LIGAÇÃO VIA BACIA DE DESPEJO :


Existe também um "tê" que permite a ligação de
escoamento da máquina sobre o escoamento da bacia
de despejo. Estes têm uma extremidade cônica : corte-
a segundo o diâmetro desejado depois fixe-o ao cano
de escoamento com uma abraçadeira. Assim que a
máquina esteja em funcionamento, deixe aberto o
escoamento da bacia de despejo.

A CANALIZAÇÃO DE ESCOAMENTO :
A solução ideal é a canalização de escoamento munida
de um sifão em P ou em S que escoe para a
evacuação da casa. Com o sifão e algumas ligações,
faça uma conduta de 60 a 80 cm de altura, para evitar
que a máquina se esvazie ao funcionar (princípio dos
vasos comunicantes).

O AR :
Introduza de seguida o tubo de escoamento da
máquina num tubo vertical munido do seu sifão. O
primeiro terá um diâmetro inferior ao segundo, para
que o ar possa entrar na conduta e evitar toda a
subida da água dentro da máquina (efeito de sifão).

http://www.aki.pt/fiches/06/05/bfe_pt_06_05_2.htm8/3/2006 06:44:44
Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.01
PINTAR INTERIORES
LISTA DE MATERIAL
A PREPARAÇÃO
O TECTO
O TECTO
AS PAREDES
AS PAREDES
AS PLACAS DE GESSO
A MADEIRA
A MADEIRA PINTADA
O POLIMENTO
AS PORTAS
JANELAS E RODAPÉS
AS APLICAÇÕES
A ESCOLHA DE MATERIAL
A MANUTENÇÃO

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfc_pt_03_01_.htm8/3/2006 06:46:00
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
PINTAR INTERIORES

TRINCHAS E ROLOS :
PINCÉIS : Escolha o rolo em
Tanto as trinchas função do tipo de tinta
como os pincéis têm e de superfície.
utilizações próprias.
TABULEIRO DE PINTURA À
PINTOR : PISTOLA:
A grelha permitirá Uma pistola elétrica
repartir uniforme- sem ar produz menos
mente a tinta do rolo. ruído que um modelo
ligado a um compres-
sor.
SOPRADOR DE AR LIXADEIRA
QUENTE : VIBRATÓRIA :
Com os acessórios, Um colector de pó ou
este aparelho facilita a ligação a um
muito a decapagem aspirador serão de
grande utilidade.
RASPADOR DE PROTEÇÕES :
TINTA : Fita adesiva e toldos
Para raspar a tinta dos de plástico evitarão a
caixilhos ou vidros. limpeza após o
trabalho.
ESPÁTULA : ESCADOTE :
Com lâmina flexível. Estará mais seguro
sobre um modelo com
plataforma.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfm_pt_03_01_1.htm8/3/2006 06:46:05
Bricoficha : Tintas e vernizes

A PREPARAÇÃO
PINTAR INTERIORES

REGRAS GERAIS :
A tinta decora e protege os materiais. Para trabalhos exteriores, a sua
função principal reside na proteção. Enquanto que, para paredes
interiores, tem uma função decorativa. Por esta razão não bastará a
aplicação de uma só demão, mas sim de um "tratamento" completo e
apropriado.
Deve ter em atenção :

1. O material da superfície (gesso, madeira, ...);


2. O estado dessa superfície (fissuras, ...);
3. A humidade da sala (sala de estar, casa-de-banho);
4. O aspecto desejado (mate, acetinadolacado).

LIBERTE O ESPAÇO :
Na véspera, de preferência, retire da sala os móveis
mais pequenso, tapetes e cortinados. Para pintar em
redor de um interruptor ou tomada, desligue o fusível
do circuito,e depois, desmonte o espelho

PROTEÇÕES :
Não há nada mais aborrecida que uma sala repleta de
manchas de tinta, depois de terminado o trabalho.
Portanto, cubra os restantes móveis com toldos de
plástico, sem esquecer o chão. Proteja os rodapés,
ombreiras e tudo o que não deve ser pintado com fita
de proteção adesiva.

PLANO DE AÇÃO :
Elabore primeiramente o seu plano de ação antes de
meter mãos à obra. Comece pelo tecto, depois as
paredes, e a seguir as madeiras. O chão, se o desejar
pintar, ficará para último lugar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:46:11


Bricoficha : Tintas e vernizes

QUANTIDADE :
Calcule primeiro a superfície a pintar, e, em função do poder de
cobertura da tinta, indicado na embalagem, calcule a quantidade de tinta
necessária. Não se esqueça de incluir a superfície das janelas e das
portas. Este resultado deverá ser multiplicado por dois se aplicar duas
camadas. Para um suporte poroso, faça um cálculo por excesso. Pode
diminuir a quantidade se o suporte estiver já pintado com uma tinta
semelhante. Compre toda a tinta de uma só vez, para evitar eventuais
diferenças de tonalidade.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:46:11


Bricoficha : Tintas e vernizes

O TECTO
PINTAR INTERIORES

LIMPEZA :
Antes de pintar deve limpar. Se o tecto estiver
pintado com cal (se esfregar verificará que a
superfície liberta pó), lave-o com água morna com
sabão. Se a tinta lascar, será preferível eliminá-la
completamente com um raspador.

LAVAR COM LEXÍVIA :


Se o tecto estiver pintado, lave-o com uma esponja
embebida em água misturada com lexívia ou com um
pouco de amoníaco. Para sua esperança, a sala deve
ter uma ventilação eficaz !

BETUME :
Encha os buracos e fissuras com betume (gesso ou
qualquer outro produto de enchimento à base de
água). Alargue primeiramente as fissuras com um
raspador normal ou triangular. Molhe com água antes
de aplicar o produto de enchimento. Aguarde a
secagem completa.

POLIMENTO :
Passe ligeiramente o tecto com lixa de grão fino,
sobretudo fissuras e buracos que acabou de encher.
Lixe o tecto manualmente, com a folha de lixa
enrolada num taco de madeira.

UM CONSELHO :
Um tecto já pintado com uma tinta acrílica, deve ser novamente pintado
com o mesmo tipo de tinta. A tinta acrílica "respira", enquanto que as
tintas de esmalte não.
PRECAUÇÕES A TOMAR :
Antes de começar a pintar, reúna o material que será necessário : rolo,
pincel, trapos, tabuleiro, um pau ou uma colher de madeira e um
escadote. Evite as correntes de ar para evitar que o pó se deposite sobre
as superfícies pintadas de fresco.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_2.htm8/3/2006 06:46:18
Bricoficha : Tintas e vernizes

O TECTO
PINTAR INTERIORES

TECTO NOVO E SÃO :


Sobre um tecto novo e são pode-se aplicar uma tinta acrílica diluível em
água. Prefira uma tinta inodora e de secagem rápida. Aplique uma ou
duas demãos, de acordo com as necessidades. A aplicação preliminar de
uma tinta de base diminuirá a porosidade do suporte.
TECTO VELHO :
Sobre um tecto velho e sujo pode-se utilizar uma tinta de esmalte diluído
em aguarrás, depois de ter sido lavado com lixivía neutra e passado por
água. Aplique uma ou duas demãos, de acordo com as necessidades.
TÉCNICA :
Um tecto pinta-se com rolo ou pincel. O rolo permite
uma aplicação mais regular da tinta. Nao o mergulhe
profundamente dentro do tabuleiro. Só obterá bons
resultados na aplicação de camadas finas. Para
poupar esforços utilize um cabo extensível.

ÂNGULOS :
Comece a partir de um ângulo. Utilize um pincel na
junção da parede com o tecto : o rolo não chegará
aos cantos. Aplique a tinta ao longo dos bordos, a
uma largura de 5 cm (nunca à volta da sala, numa só
vez) . Depois, com um rolo, cubra imediatamente a
parte delimitada.

ZIG-ZAG :
Não trace linhas paralelas com o rolo, mas efectue
uma espécie de movimento em "W", para depois
voltar em sentido contrário, descrevendo um
movimento em "M" : assim conseguirá cobrir uma
parte do tecto sem levantar o rolo. Estenda bem a
camada de tinta.

DIREÇÃO :
Assim, trabalhe sempre por pequenas superfícies, ou
seja, 1 m² de cada vez. Siga na direção do lado mais
pequeno do tecto. Antes de aplicar a segunda demão,
respeite escrupulosamente o tempo de secagem
indicado pelo fabricante.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_3.htm8/3/2006 06:46:24
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES
PINTAR INTERIORES

GESSO :
No gesso deve aplicar um produto de fixação antes da aplicação da tinta
de base. Se utilizar tinta acrílica, o tratamento prévio não será
necessário. O gesso deverá estar seco e isento de gordura ou pó.
PAINÉIS DERIVADOS DA MADEIRA :
Todos os tipos de tinta se adequam a este tipo de painéis. Cubra-os
primeiramente com um produto especial para madeira, tornando as suas
superfícies menos porosas e absorventes, e com melhor aderência às
demãos posteriores.
BETUME :
Quando uma parede, antes de ser pintada, foi
revestida com papel, os buracos (deixados pelos
pregos arrancados, por exemplo) e outras
irregularidades devem ser cheios ou alisados com
betume. Se as reparações a efectuar forem grandes,
escolha um betume suficientemente elástico.

POLIMENTO :
Em seguida lixa a superfície com uma lixa de grão
não demasiado fino. Assim poderá alisar as partes
betumadas e eliminar os restos de papel de parede.
Escove cuidadosamente toda a superfície antes de
abrir a lata de tinta e prosseguir com o trabalho.

LOCAIS HÚMIDOS :
As cozinhas e casas-de-banho são, naturalmente, mais húmidas. A água
transforma-se em vapor, este condensa-se e deposita-se em forma de
água nas paredes, tectos e caixilharia.
Portanto, os locais húmidos devem ser pintados com tinta reguladora da
humidade : esta, por vezes abundante, poderá evaporar-se para o
exterior, através das paredes e tecto. Para as paredes em alvenaria
existem tintas microporosas que deixam a superfície "respirar".
VENTILAÇÃO :
Antes de pintar uma sala húmida, enxugue-a convenientemente. Abra
previamente portas e janelas, durante vários dias, para arejar. Assim
evitará que a humidade permaneça nas paredes, tectos ou caixilharias,
sob as demãos de tinta.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:46:30


Bricoficha : Tintas e vernizes

LAVAGEM :
A tinta para tectos pode ser de qualida de inferior à das paredes : o
tecto, geralmente, suja-se muito menos. Para as paredes, a tinta deverá,
de preferência, permitir a lavagem com lixivia neutra e ser mais
resistente, particularmente nas cozinhas e casas de banho.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:46:30


Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES
PINTAR INTERIORES

TÉCNICA :
Tal como o tecto, a parede pode ser pintada com rolo
ou pincel. Aplicam-se as mesmas regras : não
carregue demasiadamente o rolo. Saiba também que
uma demão espessa não dará nunca um resultado tão
satisfatório como duas demãos finas.

JUNÇÕES :
Nos ângulos das paredes ou nas junções entre o tecto
e a parede, utilize sempre o pincel. Proceda da
mesma forma para molduras das portas e janelas.

CRUZAR :
Trabalhe a superfície com o rolo, cruzando as
passagens, sem as sobrepôr. As últimas passagens
do rolo devem ser dadas na horizontal, ou seja,
perpendicularmente às janelas.

DIREÇÃO :
Trabalhe uma superfície de 1 m² de cada vez. Com o
rolo, comece por um ângulo, do alto, traçando
bandas verticais. Faça com que as partes
sucessivamente pintadas fiquem bem sobrepostas.

PASSAGENS CRUZADAS :
Se pintar com o pincel comece pela parte superior da
parede, a toda a sua largura e até abaixo. Aplique a
tinta em pequenas passagens verticais, cruzando-as
depois com passagens horizontais, estendendo bem a
tinta. Finalmente, alise de baixo para cima.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_5.htm8/3/2006 06:46:37
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PLACAS DE GESSO
PINTAR INTERIORES

PREGOS :
Frequentemente utilizam-se placas de gesso para o
acabamento das paredes. A técnica para as pintar é
um pouco particular, sobretudo devido aos pregos e
parafusos. Os pregos devem ficar o mais enterados
possível, com a ajuda do martelo de orelhas
(carpinteiro).

BETUME :
Sobre os pregos enterrados aplique um betume
apropriado. Depois de convenientemente seco,
aplique uma segunda camada de betume, alisando
bem a superfície entre a primeira e a segunda
camada.

POLIMENTO :
Deixe o betume secar por completo e lixe com lixa
fina, efectuando movimentos circulares. A superfície
deve ficar perfeitamente plana, sobretudo fissuras e
rebordos cheios com betume.

JUNÇÕES :
As junções exigem um maior cuidado. Com uma
espátula larga aplique uma camada de betume,
alisando bem os bordos. Deixe secar, aplique uma
segunda camada, e lixe.

TINTA DE BASE ESPECIAL :


As placas de gesso absorvem uma grande quantidade
de tinta. Portanto, convém aplicar previamente uma
tinta de base especial, antes de aplicar a tinta.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_6.htm8/3/2006 06:46:43
Bricoficha : Tintas e vernizes

A MADEIRA
PINTAR INTERIORES

RESINA E NÓS :
Com um canivete aquecido, elimine a resina da
madeira nova, ou esta correria o risco de, após algum
tempo, ser atacada pelos produtos quimicos da tinta
e de escorrer. Retire os nós com um formão para
madeira, e encha os buracos com pasta de madeira.
Lixe com lixa grossa.

SUB-CAPA :
As superfícies brutas que nunca foram tratadas,
devem levar uma sub-capa. Deve respeitar o tempo
de secagem antes de polir. Escolha sempre uma sub-
capa em função da demão de acabamento posterior.

POLIMENTO :
As fibras da madeira, depois de secas, têm tendência
a endireitar ligeiramente. Depois de seca, lixe a sub-
capa com lixa fina ou palha de aço. Retire toda a
poeira.

FIBRA DE MADEIRA :
Depois de encher as irregularidades com pasta de
madeira, aplique duas demãos de tinta. Em
superfícies pequenas siga a direcção das fibras. Em
grandes superfícies (como portas) pinte cruzando as
passagens, e acabe na direcção das fibras.

PARTES ESCONDIDAS :
É muito importante que, sobretudo no caso da madeira bruta, que partes
escondidas ou em contacto, por exemplo, com a parede, fiquem
correctamente protegidas. Aplique, portanto, duas demãos de sub-capa
(primário).
LOCAIS HÚMIDOS :
Os caixilhos situados em locais húmidos devem ser cobertos com tinta
que não deixe passar o ar, e composta com óleo de linhaça ou resina
sintéctica. Areje bem o local antes de pintar, para que este enxugue o
melhor possível.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_7.htm (1 de 2)8/3/2006 06:46:49


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_7.htm (2 de 2)8/3/2006 06:46:49


Bricoficha : Tintas e vernizes

A MADEIRA PINTADA
PINTAR INTERIORES

LIMPEZA :
Para limpar madeira pintada, retire a poeira e desengordure-a com água
e amoníaco (3%), sem a molhar demasiado. Deixe secar durante vários
dias. Se algumas madeiras (portas, ombreiras, janelas) estao cobertas
com espessas camadas de tinta danificada, decape-a por completo.
Só o faça se for absolutamente necessário : a madeira está melhor
protegida quanto maior a quantidade de camadas de tinta. Para eliminar
tintas mal aplicadas ou empoladas, pode utilizar um soprador de ar
quente, um produto decapante ou lixar.
MAÇARICO :
Aqueça a superficie a decapar (limpa), movimentando
ligeiramente a chama.
Atenção : o calor deverá derreter a tinta, sem
queimar a madeira. Depois de amolecida, pode retirar
a tinta com um raspador.

SOPRADOR DE AR QUENTE :
O decapante eléctrico sopra ar muito quente : não o
utilize muito perto dos vidros, para não os partir.
Utilize um raspador especial e trabalhe de cima para
baixo. Numa porta trabalhada, elimine primeiramente
a tinta da moldura e depois os recantos.

DECAPANTES QUIMICOS :
São liquidos que atacam a tinta. Estes produtos são
muito corrosivos, portanto proteja bem as mãos com
luvas de borracha e, eventualmente, os olhos com
óculos de protecção. Espalhe o decapante com o
pincel. Retire as portas para as trabalhar na
horizontal.

ACÇÃO DOS DECAPANTES :


Os decapantes atacam a tinta, cujos restos ficam
muito fáceis de retirar. No entanto, tem um
inconveniente : depositam-se nas fendas das
madeiras velhas e dificeis de eliminar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_8.htm8/3/2006 06:46:54
Bricoficha : Tintas e vernizes

O POLIMENTO
PINTAR INTERIORES

DECAPAR COM A LIXADEIRA :


Uma lixadeira vibratória ou excêntrica é perfeita para
decapar a madeira. Efectue um movimento regular na
superfície a polir, exercendo umapressão ligeira mas
uniforme. Não deixe que a poeira se acumule sobre o
papel abrasivo. Proteja a boca e o nariz.

ASPIRAÇÃO DO PÓ :
Após cada operação de polimento, ou aplicação de
tinta, deverá verificar se a superfície ficou lisa para
que a camada seguinte adira correctamente. Elimine
a poeira com uma escova macia e seca (um saco de
aspiração não é suficiente).

POLIMENTO MANUAL :
As superfícies polidas com a máquina devem ser
acabadas naturalmente, para que fiquem
perfeitamente lisas. Para isso, utilize a lixa apropriada
ao trabalho a realizar.

TIPO DE GRÃO :
O grão de 30-60 serve para o pré-polimento de superfícies não
aplainadas, assim como para a eliminação de tintas velhas. A lixa de
grão médio permite a preparação das portas, por exemplo, assim como a
decapagem de tintas velhas para uma pintura à pistola. As superfícies
ficam perfeitamente lisas.

É defícil exercer uma pressão constante no polimento manual.


Recomendamos portanto a utilização de um suporte, ou seja, um
pequeno pedaço de madeira ou cortiça no qual se enrola a folha de lixa.

TINTA DE BASE :
Como no caso das superfícies brutas (madeiras novas), deverá, antes de
tudo aplicar uma tinta de base, de forma a preparar a superfície para os
tratamentos posteriores. Após secagem, encha as irregularidades e lixe
de novo (de preferência á mão, para obter um resultado mais fino).

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_9.htm (1 de 2)8/3/2006 06:47:14


Bricoficha : Tintas e vernizes

PORTAS E JANELAS :
No interior, as portas e janelas levam uma demão a mais que no
exterior. A humidade que penetra na madeira poderá assim, escapar-se
(para o exterior). A tinta (ou o verniz) não deverá tocar as juntas de
borracha das janelas, para não as danificar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_9.htm (2 de 2)8/3/2006 06:47:14


Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PORTAS
PINTAR INTERIORES

COMO PROCEDER :
Antes de pintar com o rolo superfícies grandes, tais
como portas, estenda grosseiramente a tinta com o
pincel, primeiro em linhas verticaris e de pois
horizontais. Em seguida, divida (mentalmente) a
superfície a pintar em quartos, os quais deverão ser
pintados o mais rápidamente possível.

PINTAR COM ROLO :


Quanto menos tempo de secagem das tintas, mais
fácil será alisá-la, dando á superfície um aspecto liso
e sem traços. Utilize o rolo únicamente para as tintas
mate ou semi-mate : os possíveis traços ficariam
visíveis com a tinta brilhante.

TÉCNICA :
Estenda a tinta já aplicada, de baixo para cima,
evitando, assim, o escorrimento da mesma. Se
desmontar a porta e a colocar na horizontal (sobre
cavaletes, por exemplo), já não terá esse problema.

CANTO / ESPESSURA :
Se pintar as duas faces da porta em cores diferentes,
vai talvez hesitar quanto à cor a aplicar no canto (a
espessura da porta sobre a qual se encontra a
lingueta da fechadura) : pinte-a na mesma cor da
face da porta visivel, quando está aberta.

O CANTO / ESPESSURA INTERIOR :


Uma porta nova pintada pela primeira vez, deve ser
protegida da humidade : pinte também a parte
inferior. Para tal retire a porta das dobradiças da
ombreira, para não correr o risco de a danificar.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_PT_03_01_10.htm8/3/2006 06:47:19
Bricoficha : Tintas e vernizes

JANELAS E RODAPÉS
PINTAR INTERIORES

POLIMENTO :
Se pintar de novo uma janela, evite eliminar a tinta
antiga com um soprador de ar quente, por causa dos
vidros. Para as superfícies maiores, convirá
certamente um produto decapante, mas o polimento
será manual. Utilize um suporte em madeira.

PASTA DE MADEIRA :
As janelas velhas podem sofrer de apodrecimento.
Retire todas as partes antigas, e em seu lugar,
aplique pasta de madeira (utilize uma espátula para o
efeito). Depois lixe.

FITA ADESIVA :
Proteja o contorno dos vidros com fita adesiva
especial, a qual permitirá pintar a direito sem pintar o
vidro. Retire a fita adesiva depois de acabar de
pintar, sem mesmo esperar que a tinta seque, caso
contrário, poderia também arrancá-la ao mesmo
tempo!

QUAL A ORDEM :
Terá melhores resultados se respeitar a ordem
seguinte : as partes horizontais (a inferior antes da
parte superior) antes das verticais.

RODAPÉS :
Os rodapés são sempre pintados em último lugar, porque estao expostos
à poeira durante todo o tempo do trabalho, e porque também podem
sofrer ligeiros danso com a passagem do aspirador. Retire-lhes toda a
poeira.

Trate os rodapés (tinta de base, polimento, betume) da mesma forma


que tratou as madeiras, evitando nódoas no chão ou na parede com um
dos produtos : poderá colocar-lhes um bocado de cartão. Escolha uma
tinta bem resistente e que se suje pouco.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_11.htm (1 de 2)8/3/2006 06:47:25


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_11.htm (2 de 2)8/3/2006 06:47:25


Bricoficha : Tintas e vernizes

AS APLICAÇÕES
PINTAR INTERIORES

RADIADORES :
Se os radiadores (aquecimento central) ainda
funcionarem bem, lixe-os com a lixa de grão médio.
Se tiverem ferrugem, aplique-lhes primeiro um
produto de tratamento anti-ferrugem.

Proteja previamente a torneira e as ligações em cobre com fita adesiva


(de proteção). Nãso se esqueça de retirar o pó do radiador antes de lhe
aplicar a tinta de base ou a última demão. Existem pincéis especiais
curvados para os locais de difícil acesso.

Também existe uma tinta especial para radiadores, capaz de resitir a


uma temperatura elevada. No entanto, só deve aplicá-la quando o
radiador estiver frio. Depois de pintado, deixe-o secar durante alguns
dias antes de o ligar.
MATÉRIAS PLÁSTICAS :
É possível pintar as matérias plásticas na condição de
lhes aplicar um primário apropriado. Lixe a superfície
manualmente, para ficar bem desengordurada. Sobre
o primário, pode aplicar uma tinta de base vulgar.
Depois aplique uma tinta brilhante.

TINTA DE CHÃO :
Destinada a chão de betão (caves, garagens), o qual
deve ser desengordurado e liberto de poeira. Aplique
2 ou 3 demãos de tinta, com trincha ou rolo, com 24
h de inervalo entre elas. Comece no canto mais
afastado da porta.

REVESTIMENTO ANTI-POEIRA PARA CIMENTO :


O revestimento anti-poeira para cimento é um
produto especial, não inflamável, que se junta à
areia. É, portanto, o tipo de produto que lhe convém,
se o seu chão de betão for poeirento ou esboroado.
Aplica-se também em duas demãos, com um rolo de
cabo comprido.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_12.htm8/3/2006 06:47:30
Bricoficha : Tintas e vernizes

A ESCOLHA DO MATERIAL
PINTAR INTERIORES

PINCEL :
A escolha do modelo depende, naturalmente, do
trabalho a executar. Um bom pincel é feito de pêlos
maleáveis e cerrados, de um aro sólidamente fixo ao
cabo, o qual, é geralmente, em madeira envernizada.
Os pêlos arrancam-se dificilmente. Os melhores
modelos tem cerdas naturais compridas.

FORMA :
Um pincel com pêlos cortados em ponta ou uma
trincha com os pêlos cortados oliquamente, são
práticos para a realização de acabamentos (das
janelas, por exemplo). Os modelos redondos podem
ser utilizados para trabalhos de precisão.

ROLO :
Os rolos de qualidade são em lã ou pele de carneiro,
e podem ser facilmente desmontados para limpeza.
Os rolos de espuma são mais baratos mas não
permitem resultados tão bons, pois provocam o
aparecimento de bolhas de ar. São adequados às
tintas de água.

ROLOS ESPECIAIS :
Os rolos de pêlos longos são mais frequentemente
reservados às superfícies rugosas, e os rolos de
espuma às superfícies lisas. Existem tembém
modelos com o nome de "favo de mel", que dão uma
estrutura à tinta semelhante ao crepi, rolos especiais
para tectos (não pingam) e rolos para lacar.

PINTURA À PISTOLA :
Mais apropriada para trabalhos de exterior. É, no
entanto, uma técnica muito prática para o tratamento
de pequenas peças, por vezes, em relevo. Neste
caso, deverá, naturalmente, isolar bem as partes a
pintar e proteger o resto.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_13.htm8/3/2006 06:47:36
Bricoficha : Tintas e vernizes

A MANUTENÇÃO
PINTAR INTERIORES

PINCÉIS :
Pendure os pincéis novos durante 24 h, com as
cerdas dentro de óleo de linhaça, para que unam.
Depois, lave-os com água morna com sabão e passe-
os por água abundante. Deixe-os secar sem torcer os
pêlos. As trinchas em nylon são mergulhadas em
água.

LIMPEZA :
Retire a maior parte da tinta com papel de jornal.
Depois limpe pincéis, rolos, tabuleiro e respectiva
grelha com o solvente da tinta utilizada (tinta acrílica;
água; tinta de esmalte; águarrás).

SECAGEM :
Depois lave o pincel ou o rolo com água quente com
um pouco de detergente ou sabão. Pendure-os ou
deite-os, mas não os deixe nunca colocados sobre os
pêlos. Os rolos podem secar suspensos.

CONSERVAR A TINTA :
Guarde as latas de tinta num local seco e fresco. Para
conservar uma lata de tinta já aberta, assegure-se de
que esta fica hermeticamente fechada e coloque-a
sobre a tampa. Assim, haverá menos possibilidade e
formação de película.

http://www.aki.pt/fiches/03/01/bfe_pt_03_01_14.htm8/3/2006 06:47:42
Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.04
APLICAR A TINTA
TEXTURADA
LISTA DE MATERIAL
NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
TINTA TEXTURADA DESCOLÁVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL
A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL /
HIDRÁULICA
CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfc_pt_03_04_.htm8/3/2006 06:48:19
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TRINCHA : O ROLO :
Para aplicação de tinta Escolha um rolo em
texturada é função do relevo que
"obrigatório" o uso de escolher.
uma trincha larga.
BALDE PINTOR : O RASPADOR DE
Será mais fácil para TINTA :
carregar o rolo. A sua forma triangular
é muito útil para
aumentar as fissuras a
betumar.
A TALOCHA : O MASTIQUE EM
Perfeita para aplicação CARTUCHO :
e nivelamento da tinta Preencha as fissuras
texturada grossa. com mastique
poliuretano, o qual
pode, seguidamente,
ser pintado.
O MISTURADOR DE FITA DE
TINTA : PROTEÇÃO :
Uma ferramenta muito A utilizar para
útil que se liga a um proteger as ombreiras
berbequim elétrico, e e obter contornos
serve para misturar a direitos.
tinta.
O ANDAIME : O ESCADOTE :
Escolha uma escada Com plataforma dá-
(com estabilizador, lhe mais segurança.
plataforma e rodas
anti-derrapantes) ou
um andaime.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfm_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:33
Bricoficha : Tintas e vernizes

NO EXTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA

AS EFLORESCÊNCIAS :
Os sais das paredes de tijolos dissolvem-se sob a ação
da humidade e, por isso, aparecem à supefície, o que
é pouco estético. Pode eliminá-los com uma escova
dura em nylon. As eflorescências fazem escamar a
tinta das paredes : neste caso, aplique um fixador.

OS SUPORTES "POEIRENTOS" :
Se está em presença de um suporte "poeirento" (ou
seja, assim que lhe toca, a sua mão fica coberta de
pó), escove-o, e aplique-lhe um fixador especial que
penetrará profundamente na parede e dará uma boa
aderência à tinta.

O ANTI-MUSGO :
Raspe o musgo da parede e aplique-lhe um anti-
musgo de ação profunda. Deixe actuar durante 24h,
elimine os resíduos de musgo com uma escova, e,
finalmente, aplique um fixador. As tintas texturadas
contêm, frequentmente, aditivos que combatem o
musgo e os fungos.

AS JUNTAS :
Com a ajuda de um martelo e de um escopro, suprima
as partes danificadas das juntas. Limpe a poeira e
salpique os tijolos. Betume as juntas e alise-as com
uma colher de pedreiro. Retire o excedente com uma
escova dura e deixe secar durante 6 semanas, antes
de aplicar a tinta.

AS FISSURAS :
A tinta texturada flexível recobre as pequenas fissuras.
As grandes fissuras devem ser alargadas em forma de
"V" com um raspador de tinta, e desembaraçadas de
partes não aderentes. Aplique um fixador que melhore
a capacidade de adesão da parede. Deixe secar e
encha as fissuras com um mastique elástico.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_1.htm8/3/2006 06:48:38
Bricoficha : Tintas e vernizes

NO INTERIOR / A PREPARAÇÃO
APLICAR A TINTA TEXTURADA

O SUPORTE :
A tinta texturada aplica-se a, praticamente, todas a superfícies :
cimento, betão, pedra, tijolo, betume antigo, madeira (em bruto ou
não), plástico. A tinta texturada permite uma decoração homogénea em
diferentes tipos de suporte.
A preparação do suporte é importante no interior, como no exterior.
Elimine as camadas de tinta antigas ou as partes soltas da parede com
um raspador de tinta, ou escova dura de nylon. Limpe o pó, lave e
desengordure.

OS SUPORTES POROSOS :
É preferível recobrir os suportes muito porosos ou
absorventes (como as placas de gesso revestidas a
cartão) com uma tinta de base isolante: a tinta
texturada é, com efeito, à base de água. Se quiser
pintar madeira, a aplicação prévia de um primário
evitará que esta absorva muita água.

O GESSO :
Esfregue ligeiramente o gesso novo com um bloco de
madeira sem arestas, e aplique-lhe, seguidamente,
uma tinta de base isolante. Se o gesso estiver pintado,
lave-o, muito simplesmente. Para as tintas satinadas
ou brilhantes, aplique uma demão que permitirá a
aderência das demãos seguintes.

A FITA DE PROTEÇÃO :
Cubra cuidadosamente com fita de proteção as
ligações com as portas, janelas e rodapés. Os
contornos ficarão mais direitos, e a limpeza posterior
será mais fácil. Pense em retirar a fita de proteção
antes que a tinta seque totalmente.

PREPARAR A SALA :
É obrigatório descolar o papel de parede da superfície
a pintar. Na véspera deve libertar a sala, o mais
posssível, de móveis, tapetes e cortinados. Desligue a
corrente elétrica e desmonte o espelho das tomadas e
interruptores.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_2.htm8/3/2006 06:48:41
Bricoficha : Tintas e vernizes

TINTA TEXTURADA DESCOLÁVEL


APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TINTA DECORATIVA :
Quando comprar a tinta, verifique se esta é para
interiores, exteriores, ou para ambas as coisas. A tinta
texturada decorativa está reservada para interiores.
Pronta a ser usada, é geralmente inodora, e aplica-se
ao rolo numa única demão.

OS ROLOS EM ESPONJA :
Pode aplicar a tinta decorativa com a ajuda de um rolo-
esponja favo de abelha (salpicado fino) (1), ou com
um rolo esponja alveolado (salpicado grosso) (2).
Mergulhe o rolo no balde da tinta e aplique-a
abundantemente sobre a parede, efetuando
trajectórias cruzadas (sem pressionar), de forma a
lisar a tinta.

APLANAR :
Para o acabamento, pode aplanar a tinta com a ajuda
de uma espátula (1). Trabalhe em trajectórias
cruzadas, sem pressionar. O resultado obtido, idêntico
à textura de um tecido, é de beleza estética. Pode
igualmente utilizar uma esponja embrulhada em
plástico (2), para obter um mosqueado grande.

DESCOLÁVEL :
Uma particularidade apreciável da tinta texturada é a
possibilidade de a poder descolar com facilidade, o que
lhe permite renovar, com regularidade, a decoração
interior de sua casa. Na maior parte dos casos, uma
máquina de descolar a vapor e um raspador são
suficientes para retirar a tinta antiga.
O ROLO EM BORRACHA :
A estrutura dos rolos feitos em borracha resitente dão, contrariamente à
dos rolos em esponja, uma textura idêntica à tinta. Um modelo com
estrias verticais paralelas oferece um aspecto de casca de árvore.
Cruzando as passagens na diagonal, criará um desenho original.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_3.htm8/3/2006 06:48:45
Bricoficha : Tintas e vernizes

LA TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL


APLICAR A TINTA TEXTURADA

A TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL :


A tinta texturada flexível, vendida em forma de pasta, está pronta a ser
utilizada, e deve ser aplicada em camadas mais espessas que a tinta
texturada descolável. Esta tinta aplica-se, sobretudo, em exteriores.
O aspecto final da tinta só depende da sua criatividade e do material
empregue. Saiba, entretanto que, quanto mais acentuado fôr o relevo da
superfície, mais esta estará exposta ao pó e à sujidade. Prefira, portanto,
uma tinta texturada fina para interiores.

A ESPÁTULA + O ROLO :
A tinta texturada flexível pode também ser aplicada
com rolo em esponja (salpicado grosso ou salpicado
fino). Nos cantos, espalhe a tinta com uma espátula
flexível. Seguidamente, aplique o rolo o mais próximo
possível do ângulo, e a ligação de parede a parede não
apresentará qualquer alteração de textura.

A ESPÁTULA :
Um outro método consiste em espalhar a tinta com a
ajuda de uma espátula em metal inoxidável, ou em
plástico. Incline-a ligeiramente contra a parede e faça-
a subir para aplicação da tinta. Para aplanar, coloque a
espátula perpendicularmente à parede.

A TRINCHA + A LUVA :
Sobre uma tinta fresca, aplicada com rolo ou espátula,
e de textura lisa, você pode dar asas à sua imaginação
criativa : descrever círculos com uma trincha (1), ou
desenhar quartos de círculo com uma luva de borracha
rugosa (2).

XADREZ :
Dentro das variantes possíveis convem mencionar o
motivo em xadrez. Com um pente ou um raspador de
dentes espaçados, efectue, em alternância, quadrados
com estrias horizontais e verticais.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_4.htm8/3/2006 06:48:50
Bricoficha : Tintas e vernizes

CONSELHOS
APLICAR A TINTA TEXTURADA

A LIMPEZA :
A maior parte das tintas texturadas são à base de
água. Deve portanto, muito simplesmente, lavar as
ferramentas (trincha, talocha, rolos) com água
Comece por eliminar a tinta, raspando ou enxugando o
mais possível as ferramentas. Lave-as com água de
sabão, e passe-as por água antes de as pôr a secar.

AS CORES :
A tinta texturada, para além de ser um revestimento
muito decorativo, existem também em várias cores.
Existem também corantes para a tingir. Se quiser
pintar sobre a tinta texturada (somente possível ao
fim de 24 a 36 h), utilize uma tinta acrílica, que
oferece a flexibilidade e elasticidade necessárias.

CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS :
Depois de misturada, a tinta texturada hidráulica
dispõe de algumas horas para ser utilizada.
Recomenda-se a aplicação desta tinta,
indiferentemente do tipo desta, a uma temperatura
ambiente de 15° a 18° , para uma humidade relativa
normal. Não pinte directamente ao sol, nem em dias
de chuva.

UMA ÚNICA PASSAGEM :


É importante pintar um lanço de parede num única
passagem, não somente pela regularidade do motivo,
mas também para evitar uma demarcação visível. Se
não o conseguir fazer, cole uma fita de proteção, de
forma a obter um trabalho limpo, em linha recta.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_6.htm8/3/2006 06:48:53
Bricoficha : Tintas e vernizes

LA TINTA TEXTURADA FLEXÍVEL / HIDRÁULICA


APLICAR A TINTA TEXTURADA

A ESPÁTULA :
Com uma espátula, você pode trabalhar a camada de
tinta à sua vontade, se esta tiver uma textura lisa. Ao
enterrar uma das arestas da espátula na tinta,
resultam marcas finas que fazem lembrar o jogo do
"mikado".

"ESFREGAR" A TINTA :
Você pode igualmente "esfregar" a tinta (estendida
numa camada lisa) com uma talocha com pregos,
horizontal e verticalmente, descrevendo cruzes ou
círculos , o que provocará "fissuras" lembrando a
casca de árvore.

O ROLO EM BORRACHA :
Este efeito de casca de árvore, assim como outros,
pode ser obtido com a ajuda de rolos especialmente
concebidos. Estes são feitos de borracha resistentes, e
a sua estrutura vai determinar o aspecto obtido. O
acabamento deve ser efectuado verticalmente.

A TINTA TEXTURADA HIDRÁULICA :


Esta tinta é vendida em pó e deve ser preparada : é
preciso adicionar água e misturar. Para isso, utiliza-se
um berbequim eléctrico, onde se liga um misturador
de tinta, a baixa velocidade. A pasta assim obtida,
deve ficar homogénea e sem grumos.

A APLICAÇÃO :
Existe um aparelho especial destinado à aplicação da
tinta texturada hidráulica. Este aparelho, que possui
um reservatório, é accionado à mão. O movimento
balanciado efectuado pelo reservatório, permite
projectar a tinta contra a parede.

http://www.aki.pt/fiches/03/04/bfe_pt_03_04_5.htm8/3/2006 06:48:58
Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.05
UTILIZAR OS PRODUTOS
DE DROGARIA
LISTA DE MATERIAL
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
UTILIZAÇÕES
QUADRO RECAPITULATIVO /
UTILIZAÇÕES

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfc_pt_03_05_.htm8/3/2006 06:50:41
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

A TRINCHA : A ESPONJA :
Para aplicar os Poderá escolher entre
produtos de drogaria, as esponjas sintéticas,
utiliza-se geralmente vegetais ou naturais.
uma trincha.
A VASSOURA- O RODO DE
ESCOVA : BORRACHA :
Para limpar O rodo permitir-lhe-à
eficazmente o chão, a secar o chão lavado
vassoura-escova tem com bastante água.
pêlos muito duros.
A ESCOVA DURA : A ESPÁTULA :
Com uma escova dura A sua lâmina é rígida
de pelos de nylon, ao contrário da de
poderá eliminar uma betumadeira.
facilmente o bolor.
A MÁSCARA DE OS ÓCULOS DE
PROTEÇÃO : PROTEÇÃO :
Alguns produtos Nuca utilize os
soltam vapores produtos perigosos
tóxicos : utilize uma para os olhos sem
máscara para os óculos de protecção.
manipular.
AS LUVAS DE AS JOELHEIRAS :
PROTEÇÃO : Se tiver de trabalhar
Calce sempre luvas de joelhos, estas
para evitar todo e oferecem um certo
qualquer contacto com conforto.
os produtos irritantes
para a pele.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfm_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:47
Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ACETONA :
A acetona permite eliminar a tinta seca, algumas colas
e o verniz das unhas. Dissolve igualmente a cera dos
móveis. Espalhe-a bem com a ajuda de um pano ou de
um pincel, deixe-a empregnar-se bem e depois raspe
com uma espátula ou um rascador.

ÁCIDO CLORÍDRICO :
É o ácido utilizado para desentupir canos. Elimina os
restos de cimento (chamado "leite branco") na pedra,
ladrilhos ou tijolos e devolve ao mármore, em alguns
pavimentos exteriores e ao cobre oxidado o seu
aspecto original. Diluição : 20% ácido para 80% água.

AMONÍACO :
O amoníaco dissolve as gorduras (escovas de cabelo),
suprime as dedadas, as nódoas de sumo de fruta ou
sangue seco sobre tecidos e tapetes entre outros.
Retira o brilho da cera e do verniz, facilitando a
aderência de uma nova camada. Deverá ser muito
diluído.

METANOL / ÁLCOOL DE QUEIMAR :


É o combustível dos fogareiros. Nos limpa-vidros
impede a água de congelar. Serve para limpar vidro,
cristal, plástico e pinturas em latex (seco). Elimina
todo o tipo de nódoas : tinta, sumo de fruta, bebidas
alcoólicas, café, chá, leite, ovos, erva ou espuma de
líquidos.

VIOCHENE :
Vendido antigamente em grãos da casca de noz, ao
qual se adicionava água a ferver, encontra-se hoje em
dia pronto a utilizar. É um colorante natural da
madeira. É preferível aplicar várias camadas diluídas
em vez de uma camada não diluída para obter uma
cor mais forte.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_1.htm8/3/2006 06:50:51
Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O DESENTUPIDOR :
Os desentupidores para canos de escoamento e sifões
são por vezes muito agressivos. Mas existem também
produtos biológicos e naturais, por exemplo : pastilhas
contendo bactérias vivas. Uma vez colocadas estas
reproduzem-se ao longo das canalizações com
resultados duráveis.

CREOLINA :
Este produto é bactericida e desinfetante. Utiliza-se
por exemplo : para a limpeza de caixotes de lixo, de
sanitários, estábulos e fossas sépticas. Deve-se-lhe
adicionar água: obtendo-se assim, uma substância
(tóxica) de aspecto leitoso.

DILUENTE CELULOSO :
Este produto (contendo acetona é muito inflamável)
dilui as tintas celulosas : suprime as manchas
(frescas) de tinta e mastique e limpa ferramentas de
pintar danificadas pelas tintas endurecidas, ou ainda o
chão, vidro e faiança. Atenção : ataca também tintas
secas.

DILUENTE SINTÉTICO :
É um diluente para tintas e vernizes sintéticos, assim
como para os produtos à base de alcatrão. Utiliza-se
para limpar pincéis ou pistolas de pintura, assim como
as superfícies a pintar. Atenção : este produto é muito
inflamável e bastante tóxico.

ÁGUA DESTILADA :
Reserve a água destilada para o enchimento de
baterias ou acumuladores, reservatórios de limpa-
vidros (junte álcool de queimar), radiadores de
automóveis (com o anti-congelante), ferros de
engomar a vapor e descoladores a vapor : desta forma
nenhum deles ganhará calcário. Poderá também com
ela pulverizar as plantas.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_2.htm8/3/2006 06:50:54
Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

ESSÊNCIA DE LIMPEZA :
Aplica-se este produto para a limpeza de roupas ou
tecidos manchados de óleo, de gordura ou de tinta. O
seu cheiro desaparece completamente depois da
secagem. Atenção : a essência de limpeza é muito
inflamável.

A TEREBINTINA :
Para oferecer uma nova frescura aos móveis
encerados, utilize terebintina que se aplica com um
pano suave. Aplica-se igualmente este produto para
diluir tintas e vernizes a óleo, assim como preparados
para envernizar e encerar.

O ÓLEO DE LINHAÇA :
Este dá flexibilidade às pinturas a óleo, bem como à
massa de vidraceiro. Aplica-se também, adicionando
2% de secante, sobre ladrilhos de terra cozida não
esmaltados, tijolos, calcetamentos e outros materiais
porosos para os nutrir e fazer brilhar.

O ÓLEO DE LINHAÇA :
É o lubrificante de mecanismos e engrenagens de
precisão, como são os de máquinas de costura e de
relojoaria. aplicado sobre metal, preserva contra a
ferrugem (por exemplo sobre a parte metálica das
ferramentas). Outra utilização muito específica : a de
lubrificante para a perfuração do vidro.

A LIXÍVIA DE SODA :
A soda cáustica adicionada com água (lixívia de soda)
utiliza-se para eliminar tintas e vernizes, assim como
para desengordurar fornos e tabuleiros de cozinhar.
Poderá ser utilizada para desentupir canalizações.
Aplicada sobre um móvel de carvalho dar-lhe-á um
aspecto de antigo.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_3.htm8/3/2006 06:50:57
Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

O PETRÓLEO (ILUMINANTE) :
É o combustível dos aquecedores a petróleo.
Adicionado ao gasóleo industrial, impede-o de congelar
a temperaturas baixas (medida preventiva : 10%, em
caso de temperaturas muito baixas : 30%). Encha o
depósito até meio, deite o petróleo e depois ateste. O
petróleo limpa metais e peças mecânicas.

O SAL PARA AMACIADOR DE ÁGUA :


Quando se tem uma água muito calcária, é
aconselhável, instalar um filtro de água. Utilize sal
puro que não produza resíduos.

O TRILOROETILENO :
Este dissolvente desengordura eficazmente vestuário e
tapetes (gordura, alcatrão e óleo). Deixe secar a
nódoa, cubra-a com uma camada de manteiga para a
amolecer, (deixe o tecido impregnar-se bem). Limpe
em seguida com o tricloroetileno. Este produto utiliza-
se também, para metais e ferramentas de pintura.

O "WHITE-SPIRIT" :
O "White-spirit" é um excelente diluente para tintas a
óleo ou sintéticas. (Nunca exceda 10 a 20% do volume
total). Serve também para limpar ferramentas de
pintura, (pincéis, rolos, pistolas, tabuleiros,...) e para
desengordurar metais.

A ESSÊNCIA DE QUEIMAR :
Este produto muito inflamável é utilizado como
combustível de decapadores térmicos de pintura ou
para alguns fogões de campismo. Nunca o utilize para
fogareiros, para acender um churrasco, nem mesmo
para diluir tinta : este produto é muito perigoso.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_4.htm8/3/2006 06:51:00
Bricoficha : Tintas e vernizes

UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

LIXÍVIA :
A lixívia, desinfetante muito conhecido, tem também
outras utilizações : elimina o bolor e o musgo das
paredes e coberturas. Aplique-a diluída e evite respirar
os seus vapores. Não utilize sobre tintas sintéticas.
Não a misture com outros produtos.

O PROTECTOR ANTI-GRAFFITIS :
Trata-se de um verniz que forma uma película
transparente sobre as superfícies a protejer. Impede a
penetração dos graffitis e proteje igualmente das
agressões atmosféricas. Aplique duas camadas
cruzadas com um rolo ou uma trincha, com uma hora
de intervalo.

O APAGADOR DE GRAFFITIS :
Pulverize o produto sobre os graffitis. Nas superfícies
rugosas (betão, cimento, madeira,...) deixe-o penetrar
durante 5 minutos anters de escovar. Em seguida lave
com água. Para as superfícies vidradas, pintadas (e.a.
carrosserias) ou em plástico, espere 15 a 30
segundos, depois enxugue com um pano.

SIMBOLOS E SEGURANÇA :
A maior prudência é recomendada aos
utilizadores de produtos de drogaria.
Saiba interpretar os símbolos que
figuram nas embalagens. Leia com
atenção as precauções de utilização
indicadas pelos fabricantes. Tenha
sempre à mão o número de telefone de
intoxicações 21 795 01 43.
Nunca negligêncie a segurança das
crianças. Prefira os sistemas de fecho
com tampa de segurança. Coloque os
produtos fora do seu alcance, bem altos
e se possível fechados à chave. A
conservação da maior parte destes
produtos deve ser num local
suficientemente arejado.

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:51:05


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:51:05


Bricoficha : Tintas e vernizes

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QUADRO RECAPITULATIVO _ UTILIZAÇÕES
UTILIZAR OS PRODUTOS DE DROGARIA

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_6.htm (1 de 2)8/3/2006 06:51:10


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/05/bfe_pt_03_05_6.htm (2 de 2)8/3/2006 06:51:10


Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.06
COMBATER A HUMIDADE
LISTA DE MATERIAL
AS CAUSAS DA HUMIDADE
A PREPARAÇÃO
OS TELHADOS
ALGEROZ / ESCOAMENTO
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
AS PAREDES EXTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
PAREDES EXTERIORES E
INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
AS PAREDES INTERIORES
A CAVE
OS SOLOS
QUADRO RECAPITULATIVO

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfc_pt_03_06_.htm8/3/2006 06:51:47
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
COMBATER A HUMIDADE

O BERBEQUIM : MAÇO + CINZEL :


A escolher em função Escolha de preferência
dos seguintes um cinzel com punho
critérios : potência, de protecção.
regulação eletrónica
da velocidade, rotação
direita e esquerda.

RASCADOR : O MASTIQUE :
Para alargar fissuras O mastique (silicone)
das paredes, muna-se vendido em cartuchos
de um rascador aplica-se co a ajuda
triângular. de uma pistola.
A ESPUMA DE TRINCHA / PINCEL :
POLIURETANO : Escolha uma trincha
A espuma de larga para tratar as
poliuretano, com o seu paredes, goteiras e
grande poder de telhados.
expansão, é um
óptimo isolante.
O ROLO : PISTOLA DE PINTAR
Para alguns trabalhos ELÉTRICA :
a efectuar em locais Uma pistola elétrica
mais altos, um cabo "sem ar", é mais
telescópio será muito prática para o
útil. tratamento de grandes
superfícies sem
janelas.
A MÁQUINA DE COLHER DE
LAVAR A ALTA PEDREIRO E
PRESSÃO : COLHER DE
Existem acessórios JUNTAS :
que lhe permitirão Trabalhe com : a de
ensaibramento pedreiro nos ângulos e
hidráulico. juntas de dilatação, a
de juntas no
preenchimento.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfm_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:51:54
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS CAUSAS DA HUMIDADE
COMBATER A HUMIDADE

A POROSIDADE :
Água e humidade podem infiltrar-se num material e
mais rapidamente ainda se este for poroso. A água da
chuva pode infiltrar-se nas paredes devido a um mau
trabalho de alvenaria (gravidade) e a água do lençol
freático pode atravessar a parede vinda de baixo
(capilaridade).

PEQUENAS FISSURAS SUPERFÍCIAIS :


Estas aparecem assim que o cimento seca, geralmente se este for
colocado muito depressa, ou senão for misturado nas proporções
correctas. Em princípio, tais fissuras permanecem superfíciais e a sua
produndidade não excede essa camada.

AS MICRO-FISSURAS :
As micro-fissuras aparecem quando os diferentes materiais se dilatam
ou contraiem. A sua largura não excede os 0,2 mm mas abrem caminho
através de toda a espessura das camadas de revestimento ou das
paredes de betão.

AS FISSURAS :
As fissuras surgem na ausência de juntas de dilatação.
A sua largura pode atingir vários milímetros. Podem
atravessar toda a espessura da primeira camada e por
vezes mesmo as paredes de betão.

AS JUNTAS :
Contrariamente às fissuras, as juntas são espaços
deixados voluntáriamente abertos entre duas partes
duma construção (ou geralmente entre dois
materiais). Têm como função absorver as deformações
e evitar deste modo a aparição de fissuras.

A CONDENSAÇÃO : Quanto mais quente é o ar mais


vapor de água pode conter. Em caso de arrefecimento
ele poderá portanto restituir uma parte dessa
humidade. Sempre que o ar quente e húmido, entra
em contacto com uma superfície fria (uma parede por
ex.), deposita gotinhas de condensação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_1.htm8/3/2006 06:52:01
Bricoficha : Tintas e vernizes

A PREPARAÇÃO
COMBATER A HUMIDADE

A LIMPEZA :
É evidente que a base deverá estar bem limpa antes
da aplicação de uma protecção contra a humidade,
seja ela qual for. O ensaibramento hidráulico,
efectuado com a ajuda de uma máquina de alta
pressão, é muito eficaz para limpar paredes, chão e
telhados. (Em seguida lave e deixe secar).

O MUSGO :
O musgo desenvolve-se em locais sujos e pouco ou
nada soalheiros. Em quantidade excessiva, ele impede
a ventilação entre as placas de ardósia, favorece o
aumento da humidade, etc. Aplique um anti-musgo
(mesmo a título preventivo), à trincha esponja ou
pistola e lave com água.

AS SUPERFÍCIES GORDURENTAS :
Para verificar se uma superfície é gordurenta, deite-lhe
umas gotas de água. Se estas forem absorvidas ao fim
de um minuto (máximo), a superfície não é gordurenta
e a sua aderência é boa. Senão aplique com a trincha
um desengordurante (tricloroetileno por ex.), depois
lave-a.

AS TINTAS :
As tintas velhas, escamadas ou fissuradas não
permitem a aplicação de produtos hidrófugos. Para as
retirar, raspe-as ou melhor ainda, recorra ao
ensaibramento hidráulico. As tintas em bom estado
deverão ser lavadas com detergente (lave e deixe
secar). Elimine a ferrugem.

AS PAREDES FRIÁVEIS :
Suprima as partículas que se destacam das superfícies
friáveis, com a ajuda de uma escova de nylon dura.
Alargue as fissuras com o rascador triângular. Em
seguida, aplique (à trincha) uma camada de fundo que
reforçará o suporte, diminuirá a sua porosidade e
aumentará a sua aderência.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_2.htm8/3/2006 06:52:06
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS TELHADOS
COMBATER A HUMIDADE

OS TELHADOS INCLINADOS :
As telhas partidas deverão ser substituídas
rapidamente. Impregne ardósias, telhas porosas ou
fibrocimento com um produto
"respirador" (eventualmente transparente) que tapará
os poros para que a chuva e a humidade não se
infiltrem mais. Aplique o produto com pincel ou pistola.

IMPERMEABILIZAR TELHADO / CHAMINÉ :


As junções entre dois materiais diferentes são frágeis,
como esta de um telhado e o cano da chaminé. Para
tapar as fendas e melhorar a impermeabilidade, utilize
telas de impermeabilizar especiais, por exemplo tela
de alumínio que depois revestirá com uma camada
betuminosa (mastique).

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os telhados planos estão sujeitos às infiltrações de
humidade. Uma vez revestidos de uma camada de
fundo são tratados com borracha líquida (aplique com
rolo, a frio, em duas camadas). A borracha infiltra-se
completamente nos poros e irregularidades e forma
uma camada estanque protectora.

REPARAR DEBAIXO DE CHUVA :


É necessário por vezes reparar as infiltrações sem
demora, para evitar estragos mais graves, mesmo se
a operação tiver de ser efectuada debaixo de chuva.
Para estas reparações urgentes, existem produtos
especiais sob forma de massa (a aplicar com rolo ou
com trincha).

MASTIQUE + FIBRA DE VIDRO :


O mastique para telhados impermeabiliza fendas ou
junções. Para as superfícies secas ou húmidas, utilize
um mastique em borracha. Em numerosos casos pode
ser desejável, para melhorar a sua resistência, aplica
entre duas camadas de mastique uma faixa de tela de
fibra de vidro.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_3.htm8/3/2006 06:52:09
Bricoficha : Tintas e vernizes

ALGEROZ / ESCOAMENTO
COMBATER A HUMIDADE

A MANUTENÇÃO :
Folhas, raminhos e resíduos acumulam-se nos
algerozes. Lave-os regularmente para evitar que se
entupam. Lave-os a jacto e aproveite para verificar se
a água escoa correctamente ou estagna nalguns sítios.
Endireite os locais abaulados, por ex. deslocando os
suportes.

AS FENDAS DOS ALGEROZES :


Uma fenda ao nível do escoamento pode danificar as
paredes. Substitua o troço de algeroz (em plástico)
que tem a fenda. Tape os buracos do algeroz em
zinco : aplique uma camada de betume, prepare um
pedaço de tela de fibra de vidro (com um maçarico) e
coloque-a no sítio a proteger.

REPARAÇÕES IMPORTANTES :
As grandes fendas devem ser tratadas com um
produto de borracha líquida a espalhar com a trincha,
em duas camadas : a primeira deverá ser diluída, mas
a segunda não (aplique depois da secagem da
primeira). Sempre que possível, reforce as junções
com tela de fibra de vidro.

COLOCAR UM RALO :
Para evitar que o cano se entupa, poderá colocar à sua
entrada, dentro do algeroz, um ralo destinado a
bloquear os resíduos maiores. Este último deverá
evidentemente, ser limpo regularmente.

A EVACUAÇÃO DA ÁGUA :
Para evitar que as águas da chuva, seguindo o seu
curso, não venham danificar sériamente as paredes e
mesmo as suas fundações, coloque no fundo do
algeroz uma curva que as desviará em direção a uma
cisterna ou em direcção a uma caixa ligada aos
esgotos.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_4.htm8/3/2006 06:52:12
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

AS PAREDES DUPLAS :
As paredes duplas oferecem uma melhor proteção
contra a humidade. A água da chuva atravessa o
paramento exterior para se escoar no espaço vazio
intermediário, sendo assim evacuada por um avental
de chumbo e pelas junta verticais deixadas abertas. O
paramento interior permance perfeitamente seco.

O ISOLAMENTO DAS PAREDES DUPLAS :


Para isolar uma parede dupla (evitar a condensação)
encha o espaço vazio parcialmente, afim que subsista
suficiente espaço para a evacuação da água. As placas
de poliestireno não absorvem a água. Trate de
preferência o paramento exterior contra as infiltrações
com um revestimento.

A MANUTENÇÃO DAS JUNTAS :


As juntas permanecem o ponto fraco das paredes de
alvenaria, duplas ou não. Depois de algum tempo, elas
gelam, esboroam-se e não oferecem mais resitência à
água. Retire então argamassa velha, com o martelo e
o cinzel, ou com a ajuda de um rascador, até uma
profundidade de 15 mm.

O ENCHIMENTO COM ARGAMASSA :


Limpe as juntas e humedeça-as. Prepare uma nova
argamassa, na proporção de 1 parte de cimento por 3
partes de areia fina. Coloque esta argamassa sobre
uma talocha e aplique-a com uma colher de juntas.
Para o acabamento das juntas, utilize por exemplo um
pedaço de cano da mesma largura.

O ISOLAMENTO EXTERIOR :
Uma parede plana pode ser recoberta, no exterior, por
perfis de PVC ou por placas de madeira, fixadas elas
mesmas sobre uma guarnição de madeira. Coloque
entre a parede e o recobrimento um isolante munido
de um guarda-vapor que deverá encontrar-se ao lado
da parede. Deixe espaço suficiente para a ventilação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_5.htm8/3/2006 06:52:15
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

INFILTRAÇÃO DAS ÁGUAS DA CHUVA :


As águas da chuva infiltram-se de diversas formas numa construção,
pelas fendas ou pelos poros do material. A parede mais ameaçada é
geralmente aquela que faz face ao vento dominante, este último junta a
sua força à queda de água.
As paredes impregnadas de humidade tornam-se baças e inestéticas. Os
seus poros superficiais engorduram-se, e não somente o cimento se
fissura à superfície, mas a pintura estala. No interior o papel de parede
descola-se, a pintura desprega-se e reina uma atmosfera húmida.

AS FISSURAS SUPERFICIAIS :
O revestimendo das paredes exteriores pode
comportar pequenas fissuras superficiais. Se o seu
tamanho fôr modesto, deverá tratar rapidamente toda
a fachada com um revestimento impermeável, elástico
e recobridor anti-fissuras. Estes são geralmente de um
branco fresco.

AS FISSURAS IMPORTANTES :
As fissuras importantes deverão ser abertas com um
cinzel (com 7-8 mm de largura e 1 cm de
profundidade). Limpe-as, aspire-as e encha-as com
um mastique que possa ser pintado. A pistola
permitirá extrair o mastique do cartucho. Alise com a
betumadeira e trate a parede.

A POROSIDADE :
Aplica-se um revestimento sobre paredes pintadas ou
revestidas, depois de uma camada de fundo feita do
mesmo produto, diluído e espalhado à trincha. Ao fim
de algumas horas, já é possível aplicar uma camada
não diluída. O acabamento dependerá da ferramenta
utilizada.
Sobre uma parede de pedra ou de tijolos, passe (com
trincha, rolo ou pistola) um produto incolor
impermeabilizante. Aplique-o em duas ou três
camadas sucessivas, por pequenas superfícies,
enquanto o fundo absorve o produto até à saturação.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_6.htm8/3/2006 06:52:18
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES EXTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

A ELASTICIDADE :
A grande vantagem dos produtos de revestimento
hidrúgos relativamente às tintas, é que eles são
evidentemente muito mais elásticos e acompanham,
por conseguinte, melhor asdeformações e o trabalhar
da construção. Estes retardam claramente o
aparecimento de fissuras.

OS PRODUTOS "RESPIRANTES" :
Uma pintura ou um revestimento hidrófugo não deverá
ser impermeável, mas ao contrário, deixar escapar a
humidade em direção ao exterior, para evitar a
degradação das paredes na sua face interior. É o caso
dos produtos chamados "respirantes" (ou
microporosos).

AS CAIXILHARIAS :
As uniões entre as caixilharias e as paredes devem, se
estiverem em mau estado, ser tratadas com um
enchimento em silicone ou com espuma de
poliuretano. Esta é tão expansível que lhe é suficiente
encher metade da fenda, que estará completamente
cheia depois de secar.

AS FUNDAÇÕES :
Sob o nível do chão, utilize um produto de
impermeabilização que não forme uma película à
superfície do material, mas que penetre dentro dos
poros para neutralizar a humidade. Espalhe a primeira
camada com uma trincha macia, sobre suporte seco,
depois aplique mais 2 ou 3 camadas suplementares.

AS PAREDES ENTERRADAS :
Em caso de chuva, a água infiltra-se no chão e procura
penetrar na parede enterrada para subir. Desenterre a
parede, se possível até ao início da fundação, e limpe-
a. Aplique de seguida duas camadas de borracha
líquida, com um pincel, e torne a colocar a terra no
sitío.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_7.htm8/3/2006 06:52:21
Bricoficha : Tintas e vernizes

PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


COMBATER A HUMIDADE

DRENAGEM DO SOLO :
Se fôr necessário construir uma casa sobre um terreno
húmido, coloque os drenos perfurados, (envolvidos em
fibra de côco que tem a função de filtrar e evitar que
os drenos entupam). Tenha em consideração uma
inclinação regular e cubra os drenos com areia. Ligue
os drenos à evacuação dos algerozes.

BARREIRAS DENTRO DA ALVENARIA :


No momento da construção das paredes, prevê-se
geralmente uma barreira de impermeabilização, é o
mesmo que dizer um revestimento betuminoso, um
avental de chumbo ou uma película de plástico,
integradas na parede, junto ao nível do chão e à
mesma altura em todo o perímetro da casa.

A ALTURA APROPRIADA :
A barreira de impermeabilização deverá encontrar-se
na face exterior da parede, acima do nível térreo, e
atrás do rodapé na face interior (no limite de
revestimento). A humidade do solo não deverá entrar
em contacto nem com a parede nem com o
revestimento.

CASA JÁ CONSTRUÍDA :
Se a casa foi construída sem barreira de
impermeabilização, deve fazer rasgos de escoamento
em toda a extensão da parede (com uma
rebarbadora), mas deixando, sempre depois de um
metro de rasgo efectuado, outro metro de parede
intacto, afim de não enfraquecer a construção.

A MEMBRANA :
Poderá em seguida colocar a menbrana no sítio dentro
da abertura, que tapará com argamassa. Estando esta
seca procederá da mesma forma para os intervalos
deixados. Para as paredes duplas, a membrana deverá
ser aplicada na face interior (custo elevado).

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_8.htm8/3/2006 06:52:25
Bricoficha : Tintas e vernizes

PAREDES EXTERIORES E INTERIORES


COMBATER A HUMIDADE

INJEÇÕES DE RESINA :
A alvenaria pode perfeitamente tornar-se impermeável através de
injecções de resinas sintéticas. Para impermeabilizar também as
camadas mais baixas das paredes, poderá efectuar uma nova barreira
de impermeabilização. Se necessário, trate também, os paramentos
interno e externo das paredes duplas.
Deverá esperar alguns meses para estar certo do êxito dos trabalhos.
Conte 5 ou 6 meses para a humidade existente nas paredes se
evaporar. Se no fim desse período constatar ainda uma humidade
anormal, repita a intervenção.

A PERFURAÇÃO :
A 15cm do chão, e de 15cm em 15cm, execute furos
inclinados, até ¾ da espessura da parede. O produto
espalha-se geralmente por um raio de 20 cm à volta
do furo. Fure se possível nas juntas verticais que
contêm menos argamassa e deixam mais facilmente
passar as resinas.

OS INJETORES :
Aspire os furos e coloque-lhes os injectores (fornecidos
em "Kits" prontos a utilizar). Estes são, nalguns casos,
providos de uma rosca permitindo aparafusá-los à
parede. Fixe-os e torne estanques as junções parede/
injector, com massa de vidraceiro.

OS VASOS DOSEADORES :
Encaixe agora os vasos doseadores nos injectores.
Coloque luvas e óculos de proteção. Deite a resina nos
vasos até que fiquem cheios. Um tubo ou os cartuchos
vazios de mastique ou silicone substituêm
prefeitamente os vasos doseadores.

A IMPERMEABILIZAÇÃO :
Depois da impregnação, e uma vez que a parede
esteja bem saturada, os furos deverão ser tapados
com argamassa hidrófuga. É preferível esperar até 6
meses para esta fase das operações, quer dizer, assim
que estiver seguro do sucesso do seu trabalho.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_9.htm8/3/2006 06:52:30
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

AS FISSURAS :
Tanto quanto possível, lute contra a humidade exterior
da casa. No caso de problemas deverá tratar também
as paredes interiores. As fissuras superfíciais devem
ser revestidas com um produto de enchimento, e as
fendas mais importantes com mastique elástico.

AS CAIXILHARIAS :
Assegure-se de que as sua guarnições estão bem
vedadas. Na altura de colocar as guarnições, a espuma
de poliuretano oferecer-lhe-à ao mesmo tempo um
bom isolamento e uma impermeabilização satisfatória.

RETIRAR PINTURA E BOLOR :


Os traços húmidos que se formam no interior da
parede podem ser tratados com um produto
impermeabilizante. Antes de mais, retire a pintura
escamada ou o papel com a ajuda de uma escova de
pêlos duros ou de uma espátula. Elimine o bolor com
uma escova e água, senão ele ressurgirá.

REVESTIMENTO DE PAREDE INTERIOR :


Aplique um revestimento transparente para paredes
interiores, em 2 camadas, para além da zona húmida,
com a trincha. Este produto forma uma barreira
estanque entre a parede húmida e o revestimento e
pode, graças ao seu carácter permeável, ser recoberto
de tinta ou papel de parede.

O SALITRE :
Os eflorescentes brancos, chamados salitre, formam-
se quando a humidade entra em contacto com o
oxigénio do ar em presença de cálcio : forma-se então
o nitrato de cálcio (salitre). É necessário portanto,
evitar o aparecimento da humidade (injeções ou
aplicações de um preparado de borracha).

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_10.htm8/3/2006 06:52:33
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS PAREDES INTERIORES
COMBATER A HUMIDADE

OS LOCAIS HÚMIDOS :
Algumas divisões são húmidas devido à actividade para as quais estão
destinadas : cozinhas, lavandarias, casas de banho emesmo quartos de
dormir. A humidade dirige-se do calor para o frio, instalando-se, por
isso, nas paredes cheias, ou sobre o paramento externo das paredes
duplas.
A condensação não aparece somente no interior das janelas, mas
também nas canalizações da água, mais frias que o ambiente, estas
canalizações estão integradas na parede, a condensação pode ser
permanente, daí a aparição de zonas húmidas.

A VENTILAÇÃO :
O ar frio que entra na divisão ao aquecer fica
carregado de humidade. Para evacuar este ar saturado
de água, preveja duas aberturas de ventilação (uma
alta e uma baixa), por divisão húmida, ou dispositivos
de ventilação controlados (o ar viciado é assim
aspirado por extração mecânica e sunstituído por ar
novo).

O ISOLAMENTO DAS PAREDES :


A condensação forma-se também sobre as paredes
mal isoladas. Um isolamento correctamente colocado,
com um guarda-vapor face quente, evita a instalação
de humidade na parede. Não esqueça que a humidade
diminui o poder isolante dos materiais : proceda com
cuidado.

A FULIGEM DAS CHAMINÉS :


Se a condensação se produzir dentro da chaminé, a
humidade dissolve a fuligem e a sujidade atravessa a
parede provocando manchas no interior. Deverá então
retirar o revestimento, aplicar borracha líquida, depois
um bocado de tela antes de rebocar.

O ABSORVENTE DE HUMIDADE :
Os locais fechados e insuficientemente arejados e
sujeitos a súbitas e importantes variações de
higrometria, podem ser protegidos por uma
absorvente de humidade com recargas ou por um
desumidificador eléctrico cujo condensador capta a
humidade ambiente para a coletar.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_11.htm8/3/2006 06:52:36
Bricoficha : Tintas e vernizes

A CAVE
COMBATER A HUMIDADE

ESTABELECER UM DIAGNÓSTICO :
A água pode infiltrar-se nas paredes enterradas das caves ou garagens,
que se encontram, por isso, inundadas regularmente ou pior,
permanentemente. Em teoria poderá agir no exterior, o que lhe permite
não só prevenir a passagem mas também a infiltração da água.
Se agisse no interior impediria certamente a água de se infiltrar na cave,
mas as paredes, elas próprias permaneceriam húmidas. Todavia esta é a
solução mais prática. Em caso de contrapressão de água, espere por
começar um período seco e pela descendente do lençol de água.

MATERIAIS GROSSEIROS, TIJOLOS :


Humedeça bem as superfícies a tratar (estes materiais
são porosos!). Repare tanto quanto possível as juntas
entre os diversos elementos da parede da cave (utilize
argamassa impermeável especial para paredes de
cave, a adicionar água). Aplique-a com uma colher de
pedreiro.

AS UNIÕES :
Aplique a mesma argamassa para completar as uniões
entre paredes e chão (as uniões não podem ser
horizontais mas inclinadas). Aplique-a com a colher de
pedreiro. Ao fim de 5 a 6 horas, humedeça de novo a
fundo.

A APLICAÇÃO :
Prepare uma nova quantidade de argamassa, desta
vez com maior proporção de água e aplique em 2 ou 3
camadas (com rolo ou trincha). Respeite o tempo de
secagem indicado entre duas camadas, a fim de
permitir uma boa aderência. Humedeça antes de cada
camada.

AS PAREDES DE BETÃO OU CIMENTO :


Utilize um líquido especial misturado com areia fina.
Aplique esta mistura com a colher de pedreiro, nas
ligações entre as paredes e o chão, nos ângulos
reentrantes, assim como nos buracos ou locais
danificados. Revista estas superfícies com uma solução
de poliuretano espalhado com trincha (em 2 camadas.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_12.htm8/3/2006 06:52:39
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS SOLOS
COMBATER A HUMIDADE

OS VERNIZES :
Um verniz impermeável à base de poliuretano
(especial para cimento e betão) deverá ser aplicado
em 2 ou 3 camadas ( a primeira com pincel). Este
produto que não se estraga pode mesmo beneficiar de
uma acabamento "anti-derrapante", sob a forma de
areia seca espalhada sobre a segunda camada antes
da secagem.

O REVESTIMENTO DECORATIVO :
Este produto tem o aspecto da pintura e pode ser
facilmente aplicado a pincel, rolo ou psitola. Ele
endurece em contacto com a humidade do ar. É
extremamente duro e resistente, e apesar disso
elástico.

A BORRACHA LÍQUIDA :
Os ladrilhos que descolam do pavimento, as junções
bolorentas, os vestígios de humidade ou o chão
molhado por tempos de chuva, permitem a infiltração
de água no chão de casa. Elimine o revestimento
existente, aplique borracha líquida em duas camadas e
renove o revestimento.

A PELÍCULA DE POLIETILENO :
A colocação de uma película de polietileno sobre, por
exemplo, placas de poliestireno, forma uma barreira
estanque. Cola-se em seguida uma chapa
"eventualmente armada"sobre a película, depois
coloca-se um revestimento de chão. Isolamento e
ventilação combinados evitarão o aparecimento de
condensação no chão.

A CONDENSAÇÃO :
A humidade do vazio sanitário (caixa de ar) por
exemplo, é sempre superior à do ar ambiente. Se o
chão tiver furos, uma parte da ventilação efectua-se
pelo vazio sanitário (isto é devido ao efeito de
chaminé), torne-o estanque (em volta dos tubos por
ex.) com espuma de poliuretano.

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_13.htm8/3/2006 06:52:42
Bricoficha : Tintas e vernizes

QUADRO RECAPITULATIVO
COMBATER A HUMIDADE

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_14.htm (1 de 2)8/3/2006 06:52:45


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/06/bfe_pt_03_06_14.htm (2 de 2)8/3/2006 06:52:45


Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.07
REPARAR COM POLIÉSTER
LISTA DE MATERIAL
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
OS BURACOS DE FERRUGEM
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CARROSSERIAS AMOLGADAS
CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfc_pt_03_07_.htm8/3/2006 06:53:18
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
REPARAR COM POLIÉSTER

BETUMADEIRA OU LIXADEIRA
ESPÁTULA : VIBRATÓRIA :
Existem espátulas de Utilize-a de
plástico e de metal. preferência sobre as
Escolha uma flexível. superfícies planas.

LIXADEIRA DISCOS DE POLIR :


EXCÊNTRICA : Um suporte flexível
Permite-lhe polir as montado no seu
superfícies curvas, berbequim permite a
côncavas ou convexas. utilização do disco de
polimento.
SUPORTE DE LIXA : LIXA :
Enrole o seu papel de Quanto maior for o
lixa à volta de um "número" no papel,
pequeno bloco de mais fino é o seu grão.
cortiça ou borracha.

PINCEL : MARTELO :
Um pincel redondo é Um pequeno martelo
mais indicado para a servirá para dobrar os
aplicação das resinas bordos das chapas
de poliéster. enferrujadas.

TESOURA : LUVAS :
Os canhotos podem Utilize luvas para
agora encontrar proteger as mãos da
tesouras feitas para resina de poliéster.
eles.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfm_pt_03_07_1.htm8/3/2006 06:53:26
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

O POLIÉSTER DE REPARAÇÃO :
Os produtos à base de poliéster são concebidos para a reparação de
carrosserias, barcos, pranchas de surf, tanques, caravanas, etc. Eles
aderem perfeitamente à madeira, ao metal, à pedra e a diversos
materiais sintéticos. Compõem-se geralmente de uma resina e de um
endurecedor separados.
A mistura destes dois componentes permite obter uma pasta maleável,
que seca rapidamente e oferece em seguida uma reparação muito
sólida. Naturalmente, as partes não suportantes da carrosseria podem
apenas ser reparadas deste modo (portinholas, mala, capôt, guarda-
lamas, etc).

ELIMINAR A FERRUGEM :
Retire o metal muito danificado pela ferrugem com a
ajuda de uma ponta metálica, e lixe o metal ainda
bom até o pôr a nú. Elimine também as pequenas
manchas de ferrugem. Lixe à mão ou utilize uma
lixadeira excêntrica.

PREPARAÇÃO :
Lixe também ligeiramente a pintura à volta do metal
colocado a nú. Se tiver de utilizar uma tela de vidro de
reforço, é preferível rebater os bordos do buraco para
o interior, com um pequeno martelo, para que a tela
de vidro não faça uma saliência sobre a chapa em
consequência do buraco.

DESENGORDURAR :
Depois de lixar, limpe cuidadosamente as superfícies a
tratar e desengordure-as com um diluente sintético.
Existem igualmente produtos desengordurantes
especiais que não danificam a pintura.

A TELA DE VIDRO :
Corte de seguida um pedaço de tela de vidro. Este
deverá ser um pouco maior que o buaco (de 3 cm
aproximadamente) mas com uma superfície
ligeiramente inferior áquela do metal lixado e colocado
a nú. Arredonde os ângulos da tela.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:53:33


Bricoficha : Tintas e vernizes

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:53:33


Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

A RESINA DE POLIÉSTER :
Prepare agora a resina de poliéster adicionando-lhe 2
a 3% de endurecedor. Não faça mais quantidade do
que aquela que poderá utilizar em 5 minutos. Aplique-
a toda à volta do buraco a tapar, sobre o metal
colocado a nú.

PREPARAR A TELA :
Coloque o pedaço de tela que cortou sobre uma folha
de polietileno (um saco de plástico, por exemplo) e
revista-o de resina, com o pincel redondo, até à
saturação.

COLOCAÇÃO DA TELA :
Coloque rapidamente a tela no lugar sobre o buraco e
prense-o na resina. Utilize um pincel fino. Aplique
igualmente um pouco de resina sobre as pequenas
manchas de ferrugem à volta da tela. Elimine logo de
seguida os derrames eventuais com um pano, para
evitar estragos.

PREPARAÇÃO DO MASTIQUE : Uma vez a resina


suficientemente endurecida (ao fimde 15 a 30
minutos), a tela de vidro deverá ser reforçada pela
aplicação de mastique de poliéster à base de fibra de
vidro. Este produto deverá igualmente ser misturado,
previamente, com um endurecedor.

APLICAÇÃO DO MASTIQUE :
Não é necessário tapar completamente o buraco,
porque o acabamento far-se-à em seguida com a
ajuda de outro mastique, mais fino (geralmente
chamado "mastique de acabamento"). Verifique se o
mastique não faz uma saliência mas forma uma ligeira
depressão em relação à carrosseria.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_2.htm8/3/2006 06:53:37
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAR AS FIBRAS :
Não é necessário lixar o mastique à base de fibras de
vidro. É preciso pelo contrário partir as fibras que
eventualmente se salientem. Basta esfregar a
superfície do mastique com um pano. Não se esqueça
de limpar em seguida cuidadosamente.

O MASTIQUE DE ACABAMENTO :
Depois do endurecimento do mastique de poliéster,
poderá aplicar, com a espátula, um mastique mais fino
destinado a acabamentos. Este último deve ser
igualmente misturado a um endurecedor. Poderá se
necessário espalhar um pouco sobre as pequenas
manchas de ferrugem tratadas com a resina.

O LIXAMENTO :
Uma vez o mastique endurecido, poderá lixá-lo.
Aplique ainda uma camada de acabamento, lixe-a e
recomece até que a carrosseria retome a sua forma de
origem. Lixe de preferência à mão, com um suporte e
uma lixa cada vez mais fina (grão de 320 até 800 ou
1000).

PRODUTO DE ACABAMENTO :
Limpe e desengordure o mastique. Sobre as
preparações deste tipo, os restos do lixamento e
outras desigualdades podem ser visíveis. Para as fazer
desaparecer, aplique um revestimento aerosol ultra-
fino que tenha também a funçõ de camada de
resitência. Lixe em seguida com lixa de grão P1000.

A PINTURA :
Para obter um acabamento impecável, é recomendado
utlizar a pintura em aerosol ou pintar à pistola. Proteja
todas as superfícies que não deverão ser pintadas!
Agite regularmente o aerosol. As pinturas metalizadas
devem ser envernizadas.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_3.htm8/3/2006 06:53:41
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS BURACOS DE FERRUGEM
REPARAR COM POLIÉSTER

DESENGORDURAR :
Comece por limpar e cuidadosamente desengordurar
as partes danificadas, incluindo a chapa em redor da
amolgadela. O desengorduramento permitirá por
conseguinte uma melhor aderência da pintura. Utilize
um diluente sintético ou um desengordurante para
carrosseria. Seque-a em seguida com um pano.
PROTEÇÃO :
Proteja a carrosseria de tal forma que só a superfície a
tratar permaneça visível. Utilize papel de jornal e fita
adesiva. Liberte espaço suficiente para poder lixar à
volta da amolgadela, e, seguidamente, pulverize a
pintura sobre uma superfície suficiente para evitar
qualquer demarcação.

LIXAMENTO :
Lixe a amolgadela para meter o metal a nu, com uma
lixa de grãos grossos (P80). Com uma lixa mais fina
(P180), lixe de seguida os bordos da superfície assim
preparada. Lixe à mão com uma folha de papel de lixa,
ou à máquina. Aspire em seguida com cuidado.

APLICAR O REVESTIMENTO :
Prepare o revestimento de acabamento : misture
resina e endurecedor nas proporções indicadas.
Atenção, este revestimento seca rapidamente, não
perca tempo. Encha a amolgadela sem esquecer que é
melhor aplicar finas camadas sucessivas do que
colocar de uma vez uma grossa espessura de
revestimento.

LIXAMENTO :
Uma vez esta primeira camada aplicada, deixe-a
secar : ela terá endurecido ao fim de 10 minutos
aproximadamente. Modele grosseiramente o
revestimento endurecido com papel de lixa de grãos
grossos e um suporte de lixa . Aplique-lhe em seguida
uma nova camada e repita a operação.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_4.htm8/3/2006 06:53:44
Bricoficha : Tintas e vernizes

CARROSSERIAS AMOLGADAS
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO FINO :
Lixe a parte tratada com lixa fina (grão 320-400).
Passe a mão pela superfície para verificar se o
revestimento está plano e sem irregularidades. Se
necessário, aplique uma nova camada de
revestimento. Lembre-se de aspirar sempre
cuidadosamente.

A SUB-CAPA DE AEROSOL :
Para tornar a tapar as últimas pequenas
irregularidades do revestimento, aplique uma sub-
capa que pulverizará com a ajuda de um aerosol (1 ou
2 camadas) e que permitirá igualmente uma aceitação
perfeita da laca de acabamento.

LIXAMENTO DE ACABAMENTO :
Uma vez o produto seco, elimine a "zona de borrão"
que se formou nos rebordos da superfície tratada com
alixa extra-fina (grão 800-1000). Limpe com um pano
seco. A reparação está agora pronta a ser pintada.

A PINTURA :
Para obter um acabamento perfeitamente liso, a melhor solução consiste
em pintar com aerosol ou à pistola. Prefira sempre aplicar várias
camadas finas sucessivas do que uma só camada grossa : evitará assim
saliências e lixamentos suplementares.
Sobre toda a superfície reparada, deverá aplicar a pintura numa camada
mais fina afim de evitar um relevo ou uma demarcação. Como aquando
da aplicação do revestimento aerosol, forma-se também uma "zona de
borrão" : elimine-a com massa de polir (após 48 horas).

TEMPERATURA AMBIENTE :
Se estiver bom tempo e não estiver nem vento nem
poeiras, poderá trabalhar na rua. Em tempo frio, é
preferível ficar dentro da garagem, onde terá a
possibilidade de regular a temperatura. Para a maior
parte dos produtos descritos aqui, a temperatura
ambiente ideal situa-se entre os 20 e os 25° C.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_5.htm8/3/2006 06:53:52
Bricoficha : Tintas e vernizes

CONSELHOS
REPARAR COM POLIÉSTER

LIXAMENTO COM ÁGUA :


Ao lixar com água, o seu papel de lixa retém por mais
tempo a eficácia. Por outro lado, a água eliminará os
efeitos nocivos (para a pintura) da poeira do
lixamento. Lixar com água é portanto ideal para o
último lixamento do mastique de poliéster e para o
lixamento de acabamento da sub-capa em aerosol
(P1000).

PROTEÇÃO :
É aconselhável colocar uma máscara anti-poeira
quando lixar com um aparelho elétrico. A utilização de
resinas à base de fibras de vidro necessita de uma boa
proteção dos olhos e da pele. Utilizar luvas e óculos de
proteção não é um luxo.

LIMPEZA :
As resinas de poliéster colam bastante. Limpe as
trinchas e espátulas de revestimento com diluente
celuloso. Enxugue antes a trincha com um pano
embebido no diluente celuloso depois suspenda-o no
bocal de um recipiente contendo o mesmo diluente.

INFLAMÁVEL :
Os diluentes sintéticos e celulosos são produtos
ligeiramente inflamáveis. Se os utilizar, faça-o em
locais bem arejados ou melhor ainda, ao ar livre.
Fumar está proibido! Proteja a pele e os olhos e
coloque uma máscara.

http://www.aki.pt/fiches/03/07/bfe_pt_03_07_6.htm8/3/2006 06:53:56
Bricoficha : Tintas e vernizes

Bricoficha 03.08
RESTAURAR UM MÓVEL
LISTA DE MATERIAL
OS RETOQUES
AS REPARAÇÕES
ELIMINAR A CAMADA DE
ACABAMENTO
O LIXAMENTO
OS ACABAMENTOS
OS ACABAMENTOS

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfc_pt_03_08_.htm8/3/2006 06:54:17
Bricoficha : Tintas e vernizes

LISTA DE MATERIAL
RESTAURAR UM MÓVEL

O SUPORTE DE A LIXA :
LIXA : A granulometria, ou
Para lixar madeira de densidade do grão, é
uma forma impecável, indicada por um
utilize o suporte de número tanto mais
lixa sem arestas vivas. elevado quanto mais
fino for o papel.
A LIXADEIRA A PISTOLA DE AR
VIBRATÓRIA : QUENTE :
Um saco de Com os seus
recuperação da poeira acessórios, este
ou a ligação a um aparelho facilita muito
aspirador serão muito a decapagem.
utéis.
OS PINCÉIS : OS RASPADORES DE
Para aplicar o verniz, PINTURA :
escolha um pincel Eles permitir-lhe-ão
chato. eliminar os vernizes
escamados.
A ESPÁTULA / A PALHA DE AÇO :
BETUMADEIRA : A palha de aço
A lâmina da especial destinada à
betumadeira deve ser restauração dos
flexível, móveis não deixa
contráriamente à da riscos nem traços.
espátula (para raspar).

A PISTOLA DE MÁSCARA, LUVAS E


SOLDAR : ÓCULOS :
A pistola de soldar Não negliêncie estas
permitir-lhe-à proteções se vai
facilmente derreter os utilizar um decapante.
paus de cera.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfm_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:23
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS RETOQUES
RESTAURAR UM MÓVEL

OS TRAÇOS DE CORTES :
Se os cortes danificaram os veios, a madeira
apresentará rachas. Sobre uma madeira mole, aplique
um pouco de água quente com um pincel. Sobre uma
madeira dura, passe-lhe um esfregão húmido para que
a madeira humidificada, retome o seu volume inicial.
Deixe-a de seguida secar para depois lixar.

AS MANCHAS :
Se a madeira apresentar manchas brancas, molhe a
palha de aço em óleo mineral ou óleo de linhaça.
Esfregue-a nas manchas, no sentido dos veios da
madeira, depois limpe com um pano. Raspe com um x-
ato as marcas de queimaduras, depois lixe e retoque
os buracos.

AS RACHAS :
Para fazer desaparecer as rachas, encha-as com pau
de goma-laca para móveis envernizados, de cera para
móveis encerados. Aqueça os paus (por exemplo com
a pistola de soldar) para os derreter. Uma vez o
material endurecido, elimine o excedente com o
formão, depois lixe.

AS FISSURAS :
Elimine-lhes poeiras e sujidade, depois encha-as com
uma pasta de madeira de cor apropriada (com a ajuda
de uma espátula). Esta pasta comprime-se ao secar.
Aplique-lhe se necessário uma segunda camada, após
a secagem da primeira. Por fim lixe cuidadosamente a
superfície com o suporte de lixa.

O VERNIZ ESCAMADO :
Se o verniz de um móvel se escamar, ser-lhe-à
possível efectuar retoques. Aplique várias camadas de
verniz sobre as falhas (com um pincel fino), para que
forme uma camada final mais espessa que o
acabamento original. Depois lixe o excedente com lixa
fina e aplique uma última camada.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_1.htm8/3/2006 06:54:27
Bricoficha : Tintas e vernizes

AS REPARAÇÕES
RESTAURAR UM MÓVEL

OS BICHOS DA MADEIRA :
Os bichos da madeira provocam buracos de 0,5 a 2
mm de diâmetro. Adquira um produto de tratamento
cuja coloração seja próxima da madeira. Os pés dos
móveis são as primeiras vítimas dos bichos da
madeira. Injecte o produto para dentro dos buracos,
ele espalha-se dentro do móvel por capilaridade.

REPARAR UM PÉ PARTIDO :
Unte os dois pedaços com cola branca para madeira,
depois mantenha-os juntos (grampo ou corda). Para
reforçar a ligação, faça, ao nível da reparação, dois
furos nos quais introduzirá dois pernos (aplique então
cola de madeira por toda a união e nos furos dos
pernos). Depois da secagem, serre os excedentes.

REPARAR UMA FENDA NUM PÉ :


Faça perpendicularmente ao pé um furo no qual
colocará em seguida um parafuso : frese uma abertura
para a cabeça do parafuso. Afaste os bordos da fenda
com uma chave de fendas, encha-a com cola de
madeira depois coloque o parafuso no lugar. Para
terminar disfarce a cabeça do parafuso em pasta de
madeira.

AS UNIÕES DEFEITUOSAS :
As uniões coladas deverão ser bem limpas com um
pano e água quente. Desmonte-as, elimine-lhes a cola
e lime se necessário. Reconstitua de seguida a união,
com uma cunha à medida, mantenha-as com grampos
ou com uma corda (proteja então, a madeira com
panos).

REPARAR UM MÓVEL EMPENADO :


Mais dia menos dia, as uniões dos móveis acabam por
dar sinais de fraqueza, e estes ficam empenados.
Poderá remediar isto aparafusando nas uniões
defeituosas um esquadro em metal ou um triângulo de
madeira que poderá construir você mesmo.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_2.htm8/3/2006 06:54:30
Bricoficha : Tintas e vernizes

ELIMINAR A CAMADA DE ACABAMENTO


RESTAURAR UM MÓVEL

A LIXÍVIA DE SODA :
Para eliminar a totalidade do acabamento, desmonte
todas as ferragens do móvel. Sobre a cera, o
polimento não resulta : aplique, com a esponja água
de soda (uma parte de soda para 8 partes de água),
ou com o pincel, um produto "desencerante". Deixe
penetrar depois raspe os resíduos.

OS PRODUTOS DECAPANTES : As camadas de


verniz ou pintura muito danifacadas (empolados por
ex.) deverão ser eliminadas com um decapante. Este
espalha-se com um pincel (existe também em
aerosol), e deve agir durante algum tempo. A camada
então formada é fácil de tirar. Areje o local de trabalho
e proteja-se.

A DECAPAGEM TÉRMICA :
Poderá igualmente eliminar a camada de acabamento
com a ajuda de uma pistola de ar quente. Acautele-se
ao fazer derreter a camada de verniz ou tinta para não
danificar nem queimar a madeira. Retire a tinta
derretida com a ajuda de um raspador especial.

OS RELEVOS : As molduras e outras partes em relevo


são por vezes difíceis de tratar com a pistola de ar
quente ou mesmo com um produto decapante. Estes
elementos delicados deverão ser decapados com a
palha de aço ou com uma escova metálica macia, que
acedem mais facilmente dentro das cavidades.

O DESENGORDURAMENTO :
Uma vez a camada de acabamento (cera, pintura,
verniz) eliminada, poderá lixar, aspirar e
desengordurar o móvel. Para esta última operação,
utilize um dissolvente ou uma soluçao de amoníaco.
Lave por fim com água e deixe secar a madeira.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_3.htm8/3/2006 06:54:33
Bricoficha : Tintas e vernizes

O LIXAMENTO
RESTAURAR UM MÓVEL

AS LIXADEIRAS ELÉTRICAS :
Para efectuar o grosso do lixamento, poderá utilizar
uma lixadeira vibratória ou excêntrica, mas nunca uma
lixadeira de rolo, sob pena de ver o seu móvel riscado
ou esfolado. Deverá de qualquer forma efectuar o
lixamento de acabamento à mão.

O LIXAMENTO MANUAL :
Quando lixar à mão utilize um suporte de lixa com
arestas boleadas. Este trata-se de um bloco
(geralmente em cortiça) à volta do qual se enrola a
lixa. Para as peças redondas (como os pés das
cadeiras), utilize uma lixa (de 4 cm de largura).

A ESCOLHA DA LIXA :
Escolha uma lixa como grão apropriado. O antigo
sistema de marcação da granulometria ia de 9/0 a 1, o
sistema actual vai de 50 a 600 (ou mesmo 800).
Quanto mais o número é elevado, mais o grão é
apertado (lixa fina). Lixe no sentido do veio, com lixa
cada vez mais fina.

O ACABAMENTO DO LIXAMENTO :
Uma vez a superfície bem lisa e suave ao tocar, molhe-
a ligeiramente com uma esponja, para que os poros
dilatem e absorvam a humidade. Deixe em seguida
secar a madeira e poderá lixar as falhas que se
levantarem. Depois limpe com um pano e "wite-spirit".

O TAPA-POROS :
Para as madeiras de poros grossos como o
castanheiro, a nogueira, o carvalho ou o freixo,
aplique antes um tapa-poros em pasta incolor, que
espalhará em movimentos circulares, para que penetre
inteiramente na madeira. Deixe secar durante uma
noite antes de lixar ligeiramente (com lixa fina).

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_4.htm8/3/2006 06:54:35
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL

ACLARAR A TINTA :
É possível restituir-lhe a cor de origem ou
simplesmente aclarar os móveis que se tornaram
muito escuros. Existem produtos descolorantes para
aplicar depois da decapagem química. Poderá ainda
experimentar a lixívia. Deixe secar, lixe, depois renove
a operação se necessário.

AS TINTAS DE MADEIRA :
Existem tintas para escurecer a madeira, para aplicar
antes da camada de acabamento (cera ou verniz). Elas
disfarçam os veios da madeira. Algumas tintas não
necessitam de acabamento porque contêm cera e
oferecem uma protecção anti-manchas.

A APLICAÇÃO :
Aplique a tinta com um pincel chato, para evitar que
escorra sobre os cantos dos paineis. Elimine
imediatamente os excessos com um pano limpo e
suave. Um ensaio prévio é aconselhado. Para
conservar a madeira com o seu aspecto baço original,
passe apenas uma camada de tinta.

A GOMA-LACA :
A sua técnica de aplicação é a mesma do verniz de
enchimento. Embeba um novelo de lã com o produto,
depois embrulhe-o num pano de algodão. Deite uma
gota de óleo de linhaça sobres esta bola de pano, para
evitar que se cole. O pano deverá estar sempre em
movimento assim que estiver em contacto com a
madeira.

O VERNIZ DE ENCHIMENTO :
Esfregue primeiramente toda a superfície em círculos
concêntricos (1), depois em forma de "8" (2), e, para
finalizar, no sentido dos veios (3). Pressione muito
ligeiramente no início, enquanto a bola tiver muito
líquido, depois aumente a pressão a pouco e pouco.
Aplique pelo menos 6 camadas segundo o mesmo
método.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_5.htm8/3/2006 06:54:38
Bricoficha : Tintas e vernizes

OS ACABAMENTOS
RESTAURAR UM MÓVEL

O VERNIZ :
Aplique de início uma camada de fundo, diluída de 10
a 20% (com um pano ou um pincel). Esta camada
evitará as diferenças de tinta nos locais reparados ou
tratados com pasta de madeira. Espalhe bem o verniz
em todas as direcções para acabar com um
movimento ligeiro no sentido dos veios.

O LIXAMENTO :
Assim que a camada de verniz esteja seca (verifique
ao tocar), lixe-a com a palha de aço ou com lixa extra-
fina, depois aspire-a. Aplique a próxima camada nas 3
horas seguintes. Uma terceira camada assegura um
acabamento verdadeiramente sólido e durável.

A CERA :
Antes de aplicar a cera, passe uma camada de verniz
díluido ou mesmo goma-laca (ou verniz de
enchimento), para evitar que esta não penetre tão
profundamente na madeira. Lixe-a de seguida
ligeiramente. Espalhe seguidamente a cera (líquida ou
sólida) com uma bola de palha de aço fina.

O POLIMENTO :
Ao aplicar uma segunda camada de cera ( desta vez
com pincel), obterá um aspecto brilhante. Esta
camada, uma vez endurecida, poderá ser polida,
primeiro com um disco de polimento montado num
berbequim elétrico, depois manualmente. Encere uma
a duas vezes por ano.

http://www.aki.pt/fiches/03/08/bfe_pt_03_08_6.htm8/3/2006 06:54:42
Bricoficha : Construção

2.2 Colocar placas de gesso.


2.3 O trabalho de pedreiro.
2.5 Construir um terraço.
2.6 Colocar ou substituir um algeroz.
4.5 Colocar uma janela de sotão.
6.7 Substituir um vidro
6.9 Colocar azulejos e mosaicos
7.02 Isolar paredes e pavimentos.
7.3 Isolar portas e janelas.

Para telecarregar as bricofichas, clique no icône.


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http://www.aki.pt/fiches/bfl_02_F.htm8/3/2006 06:55:02
Bricoficha : Construção

Bricoficha 02.02
COLOCAR PLACAS DE GESSO
LISTA DE MATERIAL
PREPARAÇÃO
REVESTIR OS TECTOS
REVESTIMENTO E ACABAMENTO
REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO
DE DIVISÓRIAS
AS JUNTAS
CONSELHOS

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfc_pt_02_02_.htm8/3/2006 06:55:14
Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR PLACAS DE GESSO

NÍVEL DE BOLHA : FITA MÉTRICA :


Um modelo de duas O retorno automático
bolhas vai permitir e o travão são opções
controlar o nível muito interessantes.
horizontal e vertical.
X-ATO : SERROTE :
O x-ato (tipo A linha de corte dos
"stanley") é útil para serrotes variam
várias tarefas. As bastante de modelo
lâminas são para modelo : faça
descartáveis. uma boa escolha.
BERBEQUIM MARTELO DE
REVERSÍVEL : CARPINTEIRO :
Prefira um berbequim Para pregar nas placas
que também de gesso, utilize um
aparafuse. Os modelos modelo de carpinteiro,
sem fio são muito ligeiramente convexo
práticos. (martelo de orelhas).

SERRA DE LIMA :
RECORTES : As limas de meia-cana
A serra de recortes são mais polivalentes
deve ter o tipo de que os modelos
lâminas adequado ao paralelos ou circulares.
material.
ESPÁTULA DE TALOCHA :
PINTOR : Ferramenta
Para betumar as indispensável para
placas de gesso, aplicar o gesso na
escolha um modelo parede.
bastante largo (ex. 16
cm).

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfm_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:19
Bricoficha : Construção

PREPARAÇÃO
COLOCAR PLACAS DE GESSO

CORTE :
As placas de gesso são compostas de um interior em
gesso, reforçado, nas duas faces e cantos, por uma
espessura de cartão especial. Cortam-se com um x-
ato : corte o cartão, encetando profundamente o
interior da placa. Quebre-a com um golpe rápido e
corte o cartão da outra face da placa.

SERRAR :
As placas que não são cortadas a todo o comprimento
(incluindo, por exemplo, as aberturas para portas e
janelas) devem ser serradas com um serrote. Este é
também o caso das placas revestidas de material
isolante, como o poliestireno.

PEQUENAS ABERTURAS :
As pequenas aberturas para os interruptores
eléctricos, ou outras, cortam-se com a ajuda de uma
serra de madeira, uma verruma, uma serra craniana,
ou uma serra de recortes. Esta última será muito útil
para os cortes arredondados. A ferramenta eléctrica
liberta mais poeira.

POLIMENTO :
Para eliminar irregularidades ao longo das partes
cortadas ou serradas, utilize uma lima grande ou uma
lixadeira. Esta operação é obrigatória para,
seguidamente, betumar sem problemas. Depois da
massa seca, deve também passar com a lixa para
obter um acabamento perfeito.

AS REPARAÇÕES :
Preencha as irregularidades com massa, e efectue os
acabamentos com massa para juntas. Se os estragos
forem significativos, corte a parte danificada (por
exemplo em triângulo), substituindo-a por um pedaço
de placa idêntico. Sobre o gesso nu, aplique um
primário ou massa para juntas.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_1.htm8/3/2006 06:55:23
Bricoficha : Construção

REVESTIR OS TECTOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

ESTRUTURA :
Para conseguir um tecto plano, é indispensável fixá-lo
a uma estrutura de madeira, paralelas ou cruzadas,
bem rectilíneas e com 47x22 mm de secção, no
mínimo. Coloque-a a uma distância de 40 cm, fixando-
as com pregos ou parafusos em cada 65 cm, pelo
menos.

FIXAÇÃO :
Fixe as placas perpendicularmente à estrutura, ou
seja, os cantos curtos no sentido do ripado. Utilize
uma escora para segurar as placas. Para tectos com
uma área grande, deverá criar juntas de ligação,
dispostas de forma desencontrada.

PREGAR AS PLACAS :
Para pregar as placas utilize um martelo de carpinteiro
(de orelhas), de forma a fazer desaparecer os pregos
no interior do gesso. Não afaste os pregos a mais de
20 cm; não os coloque a menos de 1,5 cm dos bordos
serrados ou cortados.

APARAFUSAR :
Aparafuse com uma aparafusadora eléctrica ou um
berbequim reversível. Assim, pode aplicar os parafusos
auto-perfurantes (vyflon) à profundidade desejada, e
sem
pré-perfuração. A distância entre dois parafusos não
pode ser inferior a 25 cm.

PERFIS DE ACABAMENTO :
Para colocar os perfis de acabamento que vão unir as
paredes ao tecto, desenhe primeiramente a posição da
aresta inferior na parede (pode colocar pequenos
pregos provisórios para os segurar). Aplique massa
nas duas faces e depois nos ângulos. Por fim, elimine
o excesso de massa.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_2.htm8/3/2006 06:55:27
Bricoficha : Construção

REVESTIMENTO E ACABAMENTO
COLOCAR PLACAS DE GESSO

CIMENTO-COLA :
A humidade é o inimigo das placas de gesso. Portanto,
só podem ser directamente colocadas em paredes
isentas de humidade (caso contrário deverão ser
colocadas sobre uma estrutura). Para uma colocação
directa, cole as placas com cimento-cola (se as
paredes forem suficientemente direitas).

ESTADO DA PAREDE :
O suporte deve estar firme (sem partes soltas e
poeira) para garantir a aderência do gesso. A maior
parte das superfícies empedradas não precisam de
tratamento prévio. Borrife os materiais porosos (betão
celular, tijolos) ou trate-os com um primário.

APLICAÇÃO DO CIMENTO-COLA :
Misture o cimento-cola em pó à quantidade de água
indicada. Terá cerca de 40 minutos para o utilizar.
Aplique o cimento-cola na parede, em quantidade
suficiente, ou seja, em fiadas verticais situadas a 10
ou 15 cm das arestas das placas, e também uma ou
duas fiadas na superfície das placas.

A COLOCAÇÃO DAS PLACAS :


Aplique a primeira placa sobre o cimento-cola,
cuidadosamente, com a ajuda de uma régua de
madeira e um nível de bolha. Depois de pressionadas,
a massa conservará uma espessura entre 0,5 e 2,5
mm. Nas paredes muito estragadas, encha os buracos
mais profundos com os desperdícios das placas.

LUTAR CONTRA A HUMIDADE :


Para evitar as consequências da humidade, coloque as
placas a 1 cm do chão : coloque calços provisórios, os
quais serão retirados depois das placas estarem fixas.
Esta técnica aplica-se à colocação sobre estrutura em
madeira.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_3.htm8/3/2006 06:55:30
Bricoficha : Construção

REVESTIMENTO / CONSTRUÇÃO DE DIVISÓRIAS


COLOCAR PLACAS DE GESSO

REVESTIMENTO DAS PAREDES :


O revestimento de paredes irregulares necessita de
uma estrutura de madeira (ver os tectos). Fixe,
horizontalmente à parede e a todo o comprimento do
chão e do tecto, ripas distanciadas entre si de 50 a 60
cm, conforme a espessura das suas placas. Coloque-as
em volta das aberturas e onde esteja previsto a
fixação de objectos.

CONSTRUÇÃO DE UMA DIVISÓRIA :


Para a montagem de uma divisória, terá que executar
um verdadeiro trabalho de carpintaria, ou seja, uma
estrutura, ao longo da qual irá colocar as placas em
ambos os lados. Para erguer a estrutura utilize
montantes de madeira de 45x45 mm (altura até 2,60
m) ou 45x70 mm (altura até 3,30 m).

MONTAGEM DA ESTRUTURA :
Monte as travessas ao comprimento do chão e do
tecto, com a ajuda dos meios de fixação (adaptados
aos materiais), colocados de 80 em 80 cm. Trace,
sobre as travessas, a colocação dos montantes : a
distância entre eles será exactamente igual à largura
de uma placa. Em seguida serre os montantes.

ACABAMENTO DA ESTRUTURA:
Fixe (de 80 em 80 cm) os montantes terminais contra
as paredes perpendiculares à divisória, e depois os
montantes intermédios (sigo o desenho), colocando os
pregos em viés. Utilize madeira ao alto desempenada
e seca. Portas e janelas : coloque uma travessa ao
alto e um montante de cada lado.

COLOCAÇÃO DAS PLACAS :


Coloque as placas verticalmente contra a estrutura,
começando pelos ângulos. Pregue, ou ainda melhor
aparafuse-as à estrutura : para um revestimento, os
lados compridos das placas ficam perpendicularmente
aos sarrafos; para uma divisória ficam fixos nos
montantes.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_4.htm8/3/2006 06:55:33
Bricoficha : Construção

AS JUNTAS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

PREPARAÇÃO :
Não comece antes de secar e espere que a atmosfera ambiente se
aproxime das condições habituais. Retire a poeira das superfícies a unir.
Limpe as superfícies sujas (nunca com água). Encha os buracos e
irregularidades com massa para juntas.

FITA DE FIBRA ADESIVA :


Uma fita de fibra adesiva (muitas vezes autocolante) vem reforçar as
arestas das placas. A fita não se deve nunca sobrepor os cruzar, sob
pena de deformar a superfície das placas. Desenrole-a e cole-a ao
comprimento das junções.

MASSA PARA JUNTAS :


Com a espátula encha as juntas de massa (em pasta
pronta a usar ou em pó). Depois de seca (16 a 24 h).
Aplique uma segunda camada. Os lados cortados e as
uniões são trabalhados a uma largura maior. Oculte a
cabeça dos pregos ou parafusos com a mesma massa.

ÂNGULOS REENTRANTES :
Aplique a massa nos dois lados do ângulo. Pegue
numa fita de malha adesiva e coloque-a sobre papel
previamente dobrado, ou numa banda em fibra de
vidro (muitas vezes auto-colante), pressionando-a no
ângulo com uma espátula. Cubra-a com uma camada
de massa (ou duas, se necessário). Limpe o excedente.

OS ÂNGULOS SALIENTES :
Pode reforçá-los com um perfil de ângulo ou uma fita
de fibra adesiva, reforçada com tiras metálicas. Corte-
a ao comprimento e dobre-a, seguindo o ângulo
desejado. Aplique massa no ângulo da parede e
pressione aí a fita (as partes metálicas viradas para o
gesso.

POLIMENTO :
Somente necessário para eliminar as irregularidades
das juntas. Lixe somente depois da massa estar
completamente seca, sem danificar as fibras de
cartão. Utilize folha de lixa ou, de preferência, uma
lixadeira eléctrica. Quanto à decoração, pode cobrir as
superfícies com tecido, pintura ou azulejos.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_5.htm8/3/2006 06:55:36
Bricoficha : Construção

CONSELHOS
COLOCAR PLACAS DE GESSO

DIMENSÃO DAS PLACAS :


A sua altura é de 2,60 m. A largura varia, à escolha,
entre 60 e 120 cm : as placas mais largas pedem
menos parafusos, as mais estreitas são mais ligeiras e
fáceis de manipular. A espessura varia consoante a
aplicação desejada.

ARESTAS :
O mais frequente são as placas de gesso com arestas
biseladas ou redondas. No primeiro caso (biseladas),
as arestas permitem uma junção invisível (com
aplicação de massa para juntas). As arestas redondas
permitem uma união invisível e constituem um
elemento decorativo.

PREGOS E PARAFUSOS :
Para fixar as placas utilize pregos especiais de 31 mm,
ou parafusos auto-perfurantes de 25 a 35 mm. Os
parafusos ou pregos para placas revestidas de um
isolante, devem ultrapassar a espessura das placas em
20 mm.

TRANSPORTE DAS PLACAS :


Deve carregar as placas na posição vertical e nunca
deitadas. Tenha cuidado para não danificar os ângulos.
Guarde-as num local seco, sobre um suporte plano ou
sobre uma estrutura de ripas com 40 cm de distância
máxima entre si.

http://www.aki.pt/fiches/02/02/bfe_pt_02_02_6.htm8/3/2006 06:55:39
Bricoficha : Construção

Bricoficha 02.03
O TRABALHO DE PEDREIRO
LISTA DE MATERIAL
OS MATEIRAIS
AS FUNDAÇÕES
AS FUNDAÇÕES
AS TÁBUAS DE PERFIL
AS TÁBUAS DE PERFIL
A ARGAMASSA
ANTES DA CONSTRUÇÃO
CONSTRUIR
CONSTRUIR
ALVENARIA
ESPESSURAS DE PAREDES
APARELHAMENTOS
PREENCHER COM ARGAMASSA
JUNTAS DIVERSAS

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfc_pt_02_03_.htm8/3/2006 06:55:58
Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL
O TRABALHO DE PEDREIRO

NÍVEL DE BOLHA : FIO DE PRUMO :


Um modelo com duas Por vezes possui uma
bolhas permitirá peça de madeira, à
controlar o nível volta da qual poderá
horizontal e vertical. enrolar o fio.
COLHER DE COLHER DE
PEDREIRO : PEDREIRO PARA
O lado biselado JUNTAS :
permite levantar o Com uma lâmina fina
cimento da talocha. e plana (de 8 a 12
cm), serve para
formar e alisar as
juntas.
PÁ : FITA MÉTRICA :
De preferência escolha Existem metros
um modelo com articulados e fitas com
lâmina de aço enrolamento
temperado. automático (com ou
sem travão).

MARTELO DE A MARRETA :
PEDREIRO : Um martelo muito
A sua pena cortante robusto para demolir
serve para partir ou talhar tijolos e para
tijolos. trabalhos pesados.

BETONEIRA : CARRINHO DE MÃO:


Pode ser alugada no Atenção ao peso
AKI, funciona com um depois de carregado e
motor elétrico às vias de acesso ao
alimentado a 220 V. local de trabalho.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfm_pt_02_03_1.htm8/3/2006 06:56:04
Bricoficha : Construção

OS MATEIRAIS
O TRABALHO DE PEDREIRO

ESCOLHA :
Os materiais de construção apresentam-se sob formas
diversas, tais como (entre outras) pavimentos de
betão ou blocos de betão celular, sendo os tijolos os
mais frequentemente utilizados. Existem em diferentes
formatos e qualidades.

FORMAS :
Um tijolo maciço é, conforme o nome indica, inteiramente fechado.
Um tijolo oco tem furos paralelos a todo o seu comprimento, os
quais representam mais de 40% do seu volume total. Os furos de
um tijolo perfurado a toda a sua espessura ocupam somente 15 a
40% do volume total.

DUREZA DOS TIJOLOS :


De acordo com a sua dureza, os tijolos não têm todos a mesma utilização. Escolha-os
de acordo com a função da parede : mestra ou não, conduta interior ou exterior da
chaminé, fundações...(neste caso, os blocos autobloqueadores resistente e
estanques, são os mais indicados).

UM POUCO DE VOCABULÁRIO :
De acordo com a superfície visível, depois de levantada a parede, diz-se
que o tijolo está colocado de cutelo (face de assento visível), em
atravessado (topo visível), ou ao comprido (face de parede visível). Os
tijolos podem ser cortados segundo várias formas com o nome de meio
tijolo, ¼ de tijolo, ¾ de tijolo, em meio tijolo para parede a travar e
meia-espessura. Existem ainda no mercado outros formatos, cujas
dimensões não correspondem ao sistema modular, mas que são
frequentemente empregues : 30x20x7.30 - 20x13x20 - 15.3x20x24.

FORMATOS :
No chamado sistema "modular" os formatos dos tijolos são baseados em
módulos de 10 cm, o que significa que cada uma das suas dimensões,
acrescida da espessura da junta, é igual a 10 cm ou a um múltiplo de 10
cm. Assim torna-se fácil o cálculo do número de tijolos necessários.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:56:07


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:56:07


Bricoficha : Construção

AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO

FUNDAÇÕES :
Os materiais empregues nos trabalhos de pedreiro são muito pesados,
como tal, devem assentar sobre bases sólidas, que vão impedir o
desmoronamento da construção e reter a humidade. Para obras a
efectuar no jardim, opte por fundações superficiais em solo estável.

MATERIAL :
As fundações podem ser construídas com tijolo, mas, geralmente, há
preferência pelo betão. Existe o betão armado (reforçado com ferros
metálicos) e o betão magro (camadas sucessivas, calcadas
progressivamente).

COLOCAÇÃO :
Para uma parede pequena, a colocação das fundações
determina-se a "olho" para a construção de um
alpendre, pregue tábuas a estacas enterradas no chão,
as quais formarão ângulos rectos.

TERRAPLANAGEM :
Em seguida, fixe cordéis entre as tábuas, os quais vão
delimitar as dimensões da obra. Para ter a certeza que
fez um bom trabalho, verifique se as diagonais da
figura obtida têm o mesmo comprimento. No sítio das
fundações, cabe a uma profundidade de 80 a 90 cm.

DIMENSÕES :
A largura das fundações é um factor muito importante.
Esta deve ser igual a três vezes a largura da parede
que vai construir. A largura da parede é igual à largura
do tijolo que irá utilizar.

AREIA :
Coloque uma camada de areia com cerca de 20 cm de
fundo do fosso. Nivele a superfície com a régua. Regue
a areia, de forma a torná-la mais compacta e a obter
uma base sólida.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_2.htm8/3/2006 06:56:18
Bricoficha : Construção

AS FUNDAÇÕES
O TRABALHO DE PEDREIRO

COFRAGEM :
Agora faça a cofragem. Para tal utilize tábuas de 10
cm de largura e 2 cm de espessura, as quais são
fixadas a estacas. Depois faça uma armação de aço,
de preferência com varas de 4 a 5 mm de diâmetro,
dispostas no sentido do comprimento da cofragem.

ARMAÇÃO :
Perpendicularmente sobre as varas coloque outras,
cujo comprimento será igual à largura da cofragem.
Fixe-as às outras varas com fio de arame, e com uma
distância de 15 cm entre elas. Esta armação pode ser
colocada sobre pequenas pedras ou blocos de
madeira, para evitar o contacto com o chão.

COLOCAÇÃO DO BETÃO :
Prepare o betão, na proporção de uma parte de
cimento para duas de areia grossa e três de gravilha.
Depois verta o betão. Durante esta operação utilize
um pau para mexer o betão, para que este se espalhe
bem em toda a superfície da cofragem, sem deixar
buracos.

ELIMINAÇÃO DO AR :
Assim que o betão fica colocado, dê fortes marteladas
em vários sítios da cofragem para eliminar as bolhas
de ar e, também, calcar o betão, enquanto fresco.
Depois alise a superfície com uma espátula. Deixe
secar durante vários dias.

PLACA DE FUNDAÇÃO :
Em certos casos é possível dispensar a cofragem e
deitar o betão directamente no fosso. Neste caso,
verifique com muita atenção e o betão não se mistura
com a terra, caso contrário não ficará tão sólido.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_3.htm8/3/2006 06:56:23
Bricoficha : Construção

AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO

UMA PAREDE BEM DIREITA :


Como é natural, as paredes devem ficar bem direitas,
assim como os ângulos e extremidades. Portanto, para
o ajudar, utilize as chamadas "tábuas de perfil", as
quais são colocadas nas extremidades das paredes,
com a face lisa aplainada contra a alvenaria.

FIXAÇÃO DAS TÁBUAS DE PERFIL :


Trata-se de tábuas com 10 x 7.5 cm de secção e cujo
comprimento depende da altura da parede a construir.
Na base coloque suportes de madeira para evitar que
a estrutura se desloque durante o trabalho. Coloque
escoras de lado, fixados obliquamente.

HORIZONTALIDADE :
As tábuas de perfil devem estar perfeitamente
verticais e os suportes devem assentar
horizontalmente no chão. Verifique o nivelamento com
o fio de prumo, no lado abrigado do vento, para maior
segurança. A seguir deverá marcar na estrutura a
altura de cada fila de tijolos.

ALTURA DAS FIADAS :


A altura de uma fiada corresponde à altura de um
tijolo mais a espessura da junta. Mas as dimensões
dos tijolos podem variar devido à cozedura. Portanto,
coloque 10 tijolos frente a frente e calcule a sua
espessura média. À medida obtida acrescente a
espessura da junta. Marque a medida final numa
régua.

COMPRIMENTO DOS TIJOLOS :


As juntas verticais devem ficar perfeitamente
alinhadas. Para tal, coloque 10 tijolos lado a lado (na
posição que terão no futuro), e calcule o comprimento
médio do lado visível. A seguir marque a medida
obtida na régua.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_4.htm8/3/2006 06:56:26
Bricoficha : Construção

AS TÁBUAS DE PERFIL
O TRABALHO DE PEDREIRO

COMPRIMENTO DA PAREDE :
A parede começa, geralmente, por um tijolo isento de
junta. Tendo os cálculos sido efectuados na base de um
tijolo mais numa junta, você deverá, para calcular o
comprimento total da parede, diminuir a espessura de
uma junta à soma do comprimento calculado
anteriormente. Marque o resultado na régua.

HORIZONTALIDADE DOS PERFIS :


Sobre as tábuas de perfil trace uma linha horizontal,
situada à mesma altura para todas. Para tal, utilize uma
régua, sobre a qual será colocada o nível de bolha, e
faça um traço a lápis rente à face superior da régua.
Repita esta operação para cada régua de perfil.

HORIZONTALIDADE DAS FIADAS :


Encoste a régua onde marcou as alturas das fiadas à
primeira madeira de perfil, e transfira as medidas para
esta última. Depois, sobre a régua encostada ao perfil,
transfira o traço horizontal que marcou neste último.

PONTOS DE MARCAÇÃO :
A régua com as medidas verticais permitirá reproduzir
precisamente as marcas indicando a altura das fiadas
sobre os outros perfis : tijolos e juntas ficarão
perfeitamente horizontais se fizer corresponder os
traços do perfil com os da régua.

CORDEL :
Antes de passar à alvenaria propriamente dita, estique
um cordel entre as duas tábuas de perfil e fixe-o à
altura das primeiras marcas, com um nó ou com um
prego. Neste último caso não enterre demasiadamente
o prego, pois terá que o deslocar de uma fiada para
outra.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_5.htm8/3/2006 06:56:29
Bricoficha : Construção

A ARGAMASSA
O TRABALHO DE PEDREIRO

UNIÃO :
A argamassa permite a união dos tijolos. É composta por cimento ou
cal, areia e água. A mistura pode ser feita por si ou, então, comprada já
preparada, tendo somente que acrescentar água.

ARGAMASSA PREPARADA :
A vantagem da argamassa de compra é que as proporções da mistura
são sempre idênticas. Cabe-lhe a si acrescentar sempre a mesma
quantidade de água. Esta argamassa é de preferência utilizada, por
exemplo, em pequenos trabalhos de reparação.

PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA :
Para empreender trabalhos de maior envergadura, a
melhor solução é alugar uma betoneira. Se quiser
misturar a argamassa com a pá, faça-o numa
superfície plana e limpa.

PROPORÇÕES DA MISTURA :
Para alvenaria em tijolo oco são precisos 100 L de
argamassa para 5 m². Para esta quantidade prepare
150 L de mistura, respeitando as proporções
seguintes : cimento 1; cal 0.5; areia 4.5. Para tijolos
maciços : cimento 1; cal 0.25; areia 2.5.

MISTURA :
Faça um monte de areia. Junte a cal e misture bem
com a pá, até que a mistura ganhe uma coloração
homogénea.

ÁGUA :
Servindo-se da pá, dê uma forma de coroa à mistura,
dentro da qual irá deitar a água. Com a pá, deite a
mistura que se encontra nos bordos dentro da água,
até obter uma pasta homogénea. Enterre a pá na
argamassa e retire-a; se formar uma fenda, é porque
está pronta a ser utilizada.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_6.htm8/3/2006 06:56:33
Bricoficha : Construção

ANTES DA CONSTRUÇÃO
O TRABALHO DE PEDREIRO

CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS :
Para construir ao ar livre, tem que se ter em conta as
condições climatéricas. Não trabalhe em tempo de
geada ou com aguaceiros frequentes. Se houver uma
chuvada forte quando estiver na obra, pare de
trabalhar e cubra-a com uma lona ou uma tela plástica.

ARMAZENAMENTO DOS MATERIAIS :


Se tiver que armazenar os tijolos durante algum
tempo, não os deixe colocados directamente sobre o
chão. Coloque-os, por exemplo, sobre um suporte feito
de traves e tábuas. Atenção ao gelo, pois é o inimigo n
°1 dos tijolos : cubra-os bem para evitar que se
partam.

TEMPO DE UTILIZAÇÃO DA ARGAMASSA :


A argamassa deve ser utilizada no espaço de 2 h, o
que implica a sua aplicação rápida. Portanto, ao seu
alcance deverá ter tijolos em quantidade suficiente,
para não ter que os ir buscar no decurso do trabalho.
Coloque a argamassa dentro de um balde que terá
sempre à mão.

TESTE :
É fundamental que haja uma boa aderência da
argamassa aos tijolos. Faça portanto o seguinte teste :
com a colher de pedreiro coloque uma camada de
argamassa sobre um tijolo, pressionando-a depois
contra outro tijolo. Separe-os ao fim de um minuto :
se a argamassa estiver igualmente repartida pelos
tijolos, é porque a aderência é boa.

ADERÊNCIA :
A aderência poder ser medíocre porque os tijolos estão demasiados
secos : molhe-os ligeiramente na véspera do trabalho. A estrutura
do tijolo também pode influenciar a aderência, por não absorverem
suficientemente a água da argamassa. Neste caso, reduza a
proporção de cal na mistura.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_7.htm8/3/2006 06:56:39
Bricoficha : Construção

CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO

APLICAÇÃO DA ARGAMASSA :
Espalhe um comprimento de argamassa, no sítio onde
irá colocar o primeiro tijolo. A camada deve ser mais
espessa que a junta prevista, com a ponta da colher
de pedreiro deve sulcar ligeiramente a camada de
argamassa.

COLOCAÇÃO DO TIJOLO :
Coloque o tijolo contra a tábua de perfil, com o lado
perfeitamente paralelo ao cordel guia. Faça-o deslizar
sobre a argamassa, da esquerda para a direita, de
forma a empurrar o tijolo para o seu lugar. Com a
colher recupere o excedente de argamassa e deite-a
para o balde.

O SEGUNDO TIJOLO :
Coloque argamassa contra a face vertical do primeiro
tijolo, numa camada um pouco mais espessa que a
junta vertical prevista. Faça também deslizar o
segundo tijolo lateralmente na argamassa e batendo-
lhe com o cabo da colher. O tijolo deve ficar paralelo
ao cordel e a 1 mm de distância deste.

A SEGUNDA FIADA :
Depois de construída a primeira fiada, a régua de
medida horizontal vai ajudá-lo a colocar a segunda
fiada. Para tal, com giz ou com lápis, transfira para os
tijolos da primeira fiada a colocação exacta dos tijolos
da segunda fiada, com a ajuda da régua.

PAREDE INCLINADA :
Uma das falhas mais frequentemente cometidas na execução dos
primeiros trabalhos de alvenaria, consiste em colocar os tijolos em
posição inclinada. Portanto, não se esqueça de verificar
regularmente a verticalidade com uma régua.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_8.htm8/3/2006 06:56:45
Bricoficha : Construção

CONSTRUIR
O TRABALHO DE PEDREIRO

TIJOLOS CURVADOS :
Se alguns tijolos estiverem curvados ou apresentarem
uma forma irregular, coloque-os com a parte abaulada
para cima e as extremidades no alinhamento do
cordel : assim, poderá colocar correctamente as fiadas
seguintes.

COLHER DE PEDREIRO :
É sempre necessário a utilização de uma colher de
pedreiro apropriada. Destros e canhotos devem
certificar-se de que escolheram o modelo que lhes
convém. Os primeiros terão mais facilidade a construir
da esquerda para a direita, e os segundos no outro
sentido.

JUNTAS :
Se interromper os trabalhos, corte o excesso de massa
das juntas, a uma profundidade de 1,5 a 2 cm. Para
isso é necessário que a argamassa ainda não esteja
muito rija. Não se esqueça das juntas colocadas às
extremidades da parede, colocadas contra as tábuas
de perfil.

CORTAR TIJOLOS :
Deverá cortar alguns tijolos. Deite o tijolo, na
horizontal, coloque o escopro no sítio do corte e bata-
lhe com a marreta, ou então, com o escopro, entalhe
ligeiramente o tijolo sobre a linha. Aplique um golpe
seco para separar as duas partes.

REBARBADORA :
Para cortar os tijolos, pode ainda utilizar uma rebarbadora ou para
pequenas quantidades, um berbequim equipado com um disco de
cortar pedra. Tome as precauções necessárias : use óculos de
segurança.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_9.htm8/3/2006 06:57:06
Bricoficha : Construção

ALVENARIA
O TRABALHO DE PEDREIRO

MEIA ESPESSURA :
Os tijolos podem ser cortados a metade da espessura.
Para os cortar, retiram-se pequenas quantidades de
matéria com o escopro, fazendo girar o tijolo.

UNIÕES E ÂNGULOS :
A união de duas paredes exige uma junção sólida, que
se consegue por meio de tijolos comuns às duas
paredes. Para os ângulos rectos, o aparelhamento
mais simples é o Designado de dente ou de espigão,
não sendo preciso cortar os tijolos.

ACABAMENTO :
Para preservar o topo da parede e torná-la mais
estanque (sobretudo para as paredes exteriores de
jardim, ...) é necessário um acabamento ou um último
assentamento de tijolos rijos, normalmente colocados
de cutelo, com a face de parede visível, ligados por
uma argamassa muito sólida.

FIADA :
Para construir uma fiada de tijolos colocados em
cutelo, faça-o da esquerda para a direita. Estenda uma
camada de argamassa sobre a última fiada, depois
barre a face de assento do tijolo, sem ultrapassar os
bordos : corte o excedente em "bisel". Coloque o tijolo
no lugar, fazendo-o deslizar sobre a argamassa.

FERROS :
Se tiver que fixar aduelas à alvenaria, utilize ganchos (ferros), que
deverão ficar presos na juntas de argamassa e a uma distância de
60 cm entre si. Ferros direitos também podem ser utilizados para
reforçar a união entre duas paredes.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_10.htm8/3/2006 06:57:14
Bricoficha : Construção

ESPESSURAS DE PAREDES
O TRABALHO DE PEDREIRO

PAREDES COM A FACE DE ASSENTAMENTO


VISÍVEL :
A função das paredes vai determinar, a sua espessura.
Esta é determinada pelo formato dos tijolos e do
aparelhamento empregue. As paredes com os tijolos
colocados com a face de assentamento visível servem
para a construção de tabiques de separação : os
tijolos são dispostos sobre a face de parede, com a
face assentamento visível.

PAREDES EM MEIO TIJOLO :


Estas paredes são recomendadas para a construção de
divisórias interiores (casa de banho) ou de pequenas
dependências (garagem, alpendre). De fácil
construção, os tijolos são colocados sobre a face de
assentamento, não havendo necessidade de se cortar
muitos tijolos.

PAREDES DE UM TIJOLO :
Estas paredes têm por espessura o comprimento de
um tijolo, e podem muito bem suster um soalho ou
uma viga. A regulação da humidade, assim como o
isolamento térmico, são melhores que no caso
precedente, se bem que as paredes duplas obtenham
os melhores resultados.

PAREDES DUPLAS :
Aqui trata-se de duas paredes distintas e paralelas (de
meio tijolo), cujo espaço interior é cheio com um
material isolante. Estas paredes são ligadas uma à
outra com ferro. A sua resistência é comparável à das
outras paredes.

DIREÇÃO :
Se tiver que construir uma parede com uma espessura superior a
um tijolo, a solução mais fácil consiste em primeiro construir a
fiada da frente (da esquerda para a direita), e depois, no retorno, a
fiada de trás (da direita para a esquerda).

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_11.htm8/3/2006 06:57:18
Bricoficha : Construção

APARELHAMENTOS
O TRABALHO DE PEDREIRO

APARELHAMENTOS :
Este termos designa a disposição dos tijolos, uns em relação aos outros.
A escolha de uma aparelhamento não se deve limitar ao seu aspecto
estético : este tem um papel importante na solidez da construção, pelo
que deve ser adaptado em função da construção.

JUNTAS :
Duas juntas verticais nunca devem ficar no prolongamento uma da outra : a
sua parede desmoronar-se-ia com um forte embate. Posicione os tijolos em
fiadas, de forma alternada. As juntas devem ter todas a mesma espessura,
de forma a garantir a solidez da
obra.
MEIO TIJOLO :
O aparelhamento a meio tijolo é muito utilizado. Todos os tijolos são
colocados sobre a face de assento, ou seja, com a face de parede visível. É
um aparelhamento muito regular, para o qual terá que partir poucos tijolos.
Permite uniões em ângulo, em "T" e em
cruz.

APARELHAMENTO VERTICAL :
Aqui as fiadas de tijolo alternam, umas com a face de parede visível,
outras com o topo de tijolo visível. Este aparelhamento permite as
uniões em ângulo, em "T" e em cruz. As paredes construídas desta
forma têm por espessura mínima o comprimento de um tijolo.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_12.htm (1 de 2)8/3/2006 06:57:24


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_12.htm (2 de 2)8/3/2006 06:57:24


Bricoficha : Construção

PREENCHER COM ARGAMASSA


O TRABALHO DE PEDREIRO

LIMPEZA :
As juntas de ligação devem ser escavadas a uma
profundidade de cerca de 2 cm, com uma colher de
juntas, pouco tempo depois de ter colocado a
argamassa. Escove as superfícies cuidadosamente com
uma escova dura, de forma a eliminar todos os
vestígios de argamassa. Depois molhe a parede com
um jacto de água.

RESTOS DE ARGAMASSA :
Se não conseguir eliminar os restos de argamassa,
lave a parede com uma solução de ácido clorídrico
(uma parte para vinte partes de água). Aplique esta
solução com uma escova sobre a parede molhada
(proteja os olhos). Após alguns minutos, lave a parede
com um jacto de água potente.

ENCHIMENTO COM ARGAMASSA :


Esta argamassa prepara-se da mesma forma que a
anterior, excepto para os muros exteriores não leva
cal. Quando juntar a água, faça com que fique quase
"seca" e granulosa. Se a apertar um pouco entre os
dedos, não deverá perder água.

JUNTAS :
Coloque argamassa sobre a talocha e encoste-a contra
a junta horizontal. Primeiro encha a junta com uma
colher para juntas e, depois, dê o acabamento
escolhido por si.

JUNTAS VERTICAIS :
Para juntas verticais coloque um pouco de argamassa na mão e,
com a colher de juntas na outra mão coloque-as nas juntas. Se
necessário, humedeça novamente a parede. Depois de ter feito o
enchimento das juntas, limpe a parede com uma escova macia
para eliminar restos de massa.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_13.htm8/3/2006 06:57:31
Bricoficha : Construção

JUNTAS DIVERSAS
O TRABALHO DE PEDREIRO

NATUREZA DA PAREDE :
A forma das juntas deve adaptar-se à natureza do tijolo utilizado.
Geralmente, um tijolo liso ficará bem com as juntas lisas, enquanto que
os tijolos irregulares (antigos) ficarão mais valorizados com juntas
rugosas, até mesmo escovadas.

COR :
Conforme já foi indicado anteriormente, a composição da argamassa de
enchimento deve ser o mais próxima possível da argamassa de ligação.
Se quiser obter juntas com tonalidade diferentes, encontrará no mercado
várias misturas coloridas.

JUNTAS CHEIAS :
As juntas cheias dão um aspecto plano à parede. São
muito resistentes e combinam bem com os tijolos de
superfície um pouco rugosa. Tornam impossível
qualquer infiltração de água na parede.

JUNTAS RECUADAS :
Graças ao efeito das sombras, as juntas recuadas dão
mais relevo à parede. Saiba que aumentam a
superfície porosa da parede, o que as torna mais
resistentes ao gelo e ao calor, mas diminuem um
pouco a solidez do conjunto, sendo também muito
sensíveis à chuva.

JUNTAS OBLÍQUAS :
Estas juntas facilitam o escoamento da água, produzindo também
um belo efeito de sombras e relevo. No entanto são muito difíceis
de executar para um principiante.

http://www.aki.pt/fiches/02/03/bfe_pt_02_03_14.htm8/3/2006 06:57:36
Bricoficha : Construção

Bricoficha 02.06
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM
ALGEROZ
LISTA DE MATERIAL
ALGUMAS GENERALIDADES
A COLOCAÇÃO
A MONTAGEM
A COLOCAÇÃO
AS FIXAÇÕES
OS ALGEROZES EM ZINCO

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfc_pt_02_06_.htm8/3/2006 06:57:57
Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CAIXA E SERRA DE BERBEQUIM /


ESQUADRA : APARAFUSADORA :
Os meios Prefira um berbequim
indispensáveis para que também
serrar em ângulo reto aparafuse. Um modelo
de (90°). sem fio será ainda
mais prático.

SERRA DE METAIS : ESCADA :


Uma serra de metais Uma escada com um
permite igualmente o sistema de
corte de matérias afastamento facilita-
plásticas. lhe o trabalho.

PINCEL : NÍVEL E FIO DE


Para aplicar um PRUMO :
revestimento especial Dois meios práticos
no algeroz, pode para marcar o trajecto
utilizar pincel ou do algeroz.
trincha.
LIMA : ALGEROZES :
As limas de meia-cana É a superfície do
são mais polivalentes telhado e, portanto, a
que os limatões ou quantidade de água de
que as paralelas. escoamento, que
determinará o
diâmetro dos
algerozes.
ELEMENTOS DO SUPORTES DE
ALGEROZ : FIXAÇÃO :
Elementos especiais Tanto o algeroz como
permitem fazer as os tubos de
ligações ou fechar escoamento são
extremidades. fixados com
abraçadeiras e
ganchos de formato
variáveis.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfm_pt_02_06_1.htm8/3/2006 06:58:03
Bricoficha : Construção

ALGUMAS GENERALIDADES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UN ALGEROZ

ESCOAMENTO :
A água da chuva deve escoar afastada das paredes e fundações. Caso
contrário, se as fundações não estiverem bem isoladas, as paredes
começarão a ganhar humidade. O escoamento das águas pluviais faz-se
pelos algerozes e tubos de escoamento.

CONTROLE :
As abraçadeiras de fixação do algeroz e dos tubos de escoamento
exigem um controle regular, ou seja, uma vez por ano. Os suportes
ferrugentos podem conduzir à inclinação do algeroz que pode romper. A
inclinação pode modificar-se ou, até mesmo, anular-se.

DIVERSOS TIPOS :
Os dois tipos são os algerozes em "G" (meio-círculo) e
em "U" (de fundo plano). São fixos por meio de
ganchos chumbados à parede, ou fixados à cimalha
que disfarça as extremidades das vigas. Nas casas
antigas podem ser encaixados numa armação de
madeira colocada sobre calços.

INCLINAÇÃO :
A água da chuva nunca deve estagnar nos algerozes,
pelo que devem ser suficientemente inclinados. O
declive, em direcção ao tubo de escoamento, é
geralmente de 3 mm por metro de algeroz.

MANUTENÇÃO :
O algeroz enche-se rapidamente de folhas e de lixo, e
pode servir de abrigo a ninhos de pássaros. Se estiver
cheio e uma chuvada forte não o desbloquear, os
estragos serão os mesmos que se não existisse
algeroz ! A manutenção anual é, portanto
indispensável. Coloque também um ralo à entrada do
escoamento.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:58:07


Bricoficha : Construção

DIÂMETROS :
Os diâmetros dos algerozes e dos tubos de
escoamento dependem da superfície a servir, ou seja,
da área do telhado.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:58:07


Bricoficha : Construção

A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATÉRIA PLÁSTICA :
Para colocar um algeroz novo ou substituir um modelo antigo em zinco,
prefira uma nova instalação em plástico, geralmente em PVC. Os
algerozes em zinco devem ser soldados, o que, mesmo para uma
pessoa com experiência, não é tarefa fácil. Os algerozes, escoamentos
em PVC e seus acessórios são unidos entre si com uma cola especial ou
um mastique.

ARMAÇÃO DE MADEIRA :
Se o seu antigo algeroz estiver encaixado numa
armação de madeira, em bom estado, conserve-a para
lá colocar o novo algeroz. Caso contrário, deverá
substituir tudo por um algeroz em "G" ou em "U", fixos
por meio de abraçadeiras.

FIXAÇÃO :
Um algeroz suspenso é fixo com suporte especiais à
cimalha do telhado ou no beirado. Se retirar um
algeroz antigo em armação de madeira, geralmente
deverá colocar uma régua de margem, para impedir a
infiltração da chuva.

INCLINAÇÃO :
Uma inclinação de 3 mm por metro garantirá um bom
escoamento da água. Trace uma linha horizontal sobre
a cimalha com a ajuda do nível de bolha e cordel.
Seguidamente pregue um prego a cada uma das
extremidades e marque a altura da inclinação
pretendida, por baixo e por cima do prego de
marcação.

EXTREMIDADES :
Nas extremidades do telhado, fixe os suportes ou as
abraçadeiras com pregos galvanizados. No ponto mais
baixo colocará um elemento que possa ser ligado ao
tubo de escoamento. Este acessório tem geralmente
uma fixação, pelo que se torna indispensável a
colocação de uma abraçadeira especial.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_2.htm8/3/2006 06:58:14
Bricoficha : Construção

A MONTAGEM
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

CORDEL :
Com um cordel, ligue o suporte colocado mais acima
ao suporte colocado mais abaixo. Assim conseguirá
alinhar as outras fixações convenientemente. Esta
operação torna-se necessária pois só as condutas
perfeitamente rectilíneas assegurarão um bom
escoamento da água.

QUANTIDADE DE SUPORTES :
A distância entre os dois suportes não pode exceder os
50cm. O ideal mesmo seria a colocação de 3 suportes
por metro. Com efeito, são os responsáveis pela
solidez do conjunto da instalação. No final, não se
esqueça de retirar o cordel.

COLECTOR :
É o elemento que geralmente se coloca a uma
extremidade do algeroz (tê de passagem esquerda ou
direita). No entanto, a sua colocação depende também
da localização dos ralos. Um colector central terá que,
evidentemente, ser aberto dos dois lados.

COMPRIMENTO :
O comprimento dos perfis em PVC varia até 1.4 mm. É
muito raro que estes correspondam com exactidão ao
comprimento do telhado. Para os cortar utilize uma
serra de metais com dentes finos. Serre na
perpendicular. Finalmente, lime cuidadosamente as
extremidades, afim de as alisar e evitar qualquer risco
de fuga.

COLOCAÇÃO :
Os elementos devem ser encaixados nos suportes por
simples pressão. Incline-os de forma a que possa
introduzir no suporte, em primeiro lugar, o lado
situado contra a parede. Para depois colocar o
elemento correctamente no seu lugar, empurre-o para
baixo.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_3.htm8/3/2006 06:58:19
Bricoficha : Construção

A COLOCAÇÃO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

JUNÇÕES :
Os perfis deverão estar ligados entre si por meio de
elementos de junção. Se se tratar de uma junção
rectilínea, utilize uma simples junção munida de uma
junta de borracha estanque. Para as junções em
ângulo recto existem elementos de ângulo especiais
(exteriores ou interiores).

TERMINAIS :
Sendo os perfis abertos nas extremidades, torna-se
necessário fechá-los com terminais. Têm o mesmo
formato dos perfis e fixam-se com cola especial para
PVC.

TUBOS DE ESCOAMENTO :
Um algeroz sem tubos de escoamento não teria qualquer utilidade.
Estes devem estar também em bom estado. Tubos ou algerozes em
zinco podem ser reparados da mesma forma, mas os de PVC devem ser
substituídos de imediato.

UNIÃO ALGEROZ-TUBOS DE ESCOAMENTO :


O algeroz não se encontra junto à parede, mas sim um pouco afastado;
uma vez que o tubo de escoamento deve ser fixado à parede, terá que
levar um cotovelo de união na extremidade superior, ou a ligação seria
impossível de realizar.

COTOVELO :
Para calcular o comprimento do cotovelo (X), coloque
os dois elementos a ligar no chão, na mesma posição
e à mesma distância um do outro, como se estivessem
já montados. Tire o comprimento do elemento
diagonal (Y), corte-o com a serra de metais e lime as
extremidades.

FIXAÇÃO SOBRE O ALGEROZ :


Ligue a parte fêmea do cotovelo ao colector do
algeroz, e a parte macho ao tubo de escoamento.
Efectue provisoriamente a junção e determine a
colocação da abraçadeira que fixará o cotovelo. Volte a
desmontar e faça o furo para a fixação da abraçadeira
(com bucha).

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_4.htm8/3/2006 06:58:25
Bricoficha : Construção

AS FIXAÇÕES
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

ABRAÇADEIRAS :
O tubo de escoamento será fixo à parede com
abraçadeiras de parafuso. Com efeito, os tubos em
PVC devem ter uma folga pois têm a tendência a se
deformar com a alteração da temperatura. Se
estiverem demasiado apertados, podem correr o risco
de se partirem ou de saírem da parede.

COLOCAÇÃO DO TUBO :
Os elementos de escoamento não são colados mas
unidos por meio de tubos de ligação (a orientar na
direcção do escoamento!). As abraçadeiras que fixam
o tubo de escoamento à parede devem ter uma
distância máxima entre si de 1 m. Se necessário, o
elemento inferior será previamente serrado à medida
certa.

COTOVELO TERMINAL :
Um cotovelo colocado na extremidade do tubo de
escoamento pode ter grande utilidade : seja para
reduzir a força do jacto de água, seja para canalizar a
água e dirigila em direcção ao ralo ou a cisternas de
recuperação.

ESCOAMENTO :
Na base do tubo de escoamento deve existir um ralo (que estará ligado
à rede de esgotos). De preferência não deixe a água escoar livremente
junto ás paredes, o que poderá ocasionar graves estragos nas fundações
e paredes em volta.

PINTURA :
Se a cor do algeroz em PVC não lhe agradar, ou se desejar modificá-la
após algum tempo, comece por desengordurar o algeroz com amoníaco
e, seguidamente, aplique um primário para PVC, de forma a facilitar a
aderência das camadas seguintes.

EM CASO DE ENTUPIMENTO :
Em caso de entupimento, será relativamente fácil abrir o ralo e limpá-lo.
Se um cano de esgoto está entupido, utilize primeiro um desentupidor
de canalizações e, depois, deite-lhe um jacto de água. Também pode
experimentar desentupi-lo com uma máquina de limpeza a alta pressão.
É importante que as canalizações subterrâneas estejam em declive, para
que o escoamento até aos esgotos se faça rapidamente. Se o declive for
insuficiente, a sujidade depositar-se-á nos tubos até à obstrução. Faça
um declive de 1 cm por metro.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:58:31


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:58:31


Bricoficha : Construção

OS ALGEROZES EM ZINCO
COLOCAR OU SUBSTITUIR UM ALGEROZ

MATERIAL :
Mesmo que não coloque algerozes novos em zinco,
sempre pode melhorar o aspecto do antigo. Este
material é, com efeito, severamente atacado pelas
chuvas ácidas. Portanto, inspeccione cuidadosamente
a sua instalação, que poderá ter furos minúsculos ou
fissuras ao nível das juntas.

PEQUENAS REPARAÇÕES :
Os furos pequenos podem ser tapados com uma tela
indeformável revestida a betume na face superior.
Primeiro limpe o algeroz. Aqueça a tela com um
maçarico para derreter o betume. Pressione
fortemente a tela antes de a revestir com um produto
vedante.

GRANDES REPARAÇÕES :
As fugas de grande dimensão são tratadas com um
revestimento betuminoso aplicado ao pincel e em duas
camadas. Sobre o revestimento limpo, estenda a
primeira camada de revestimento diluída, e cubra
eventualmente as juntas com uma tela elástica. Após
a secagem, aplique a segunda camada, não diluída.

TRATAMENTO ANTI-MUSGO :
Assim como os telhados, os algerozes podem ser
invadidos pelo musgo, que impede o escoamento
normal da água. Os produtos destinados a prevenir o
aparecimento do musgo são também indicados para o
destruir : portanto, são preventivos e curativos.

http://www.aki.pt/fiches/02/06/bfe_pt_02_06_6.htm8/3/2006 06:58:37
Bricoficha : Construção

Bricoficha 04.05
COLOCAR UMA JANELA DE
SOTÃO
LISTA DE MATERIAL
A ESCOLHA
ABERTURA
A ESTRUTURA DO TELHADO
O CORTE
A MONTAGEM
O ACABAMENTO

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfc_pt_04_05_.htm8/3/2006 06:58:57
Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:08


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:08


Bricoficha : Construção

LISTA DE MATERIAL
COLOCAR UMA JANELA DE SOTAO

SERRA DE SERROTE:
RECORTES : A qualidade do corte
Utilize de preferência depende do tipo de
um modelo com lâmina do serrote.
movimento pendular.
MARTELO DE FITA MÉTRICA :
CARPINTEIRO: Existem modelos
Segurando pela articulados e outros
extremidade do cabo com enrolamento
vai imprimir mais automático.
força ao martelo.
REBARBADORA : BERBEQUIM
Com lâminas REVERSÍVEL :
descartáveis, é uma Prefira um berbequim
ferramenta para todo que aparafuse
o tipo de trabalho. igualmente. Os
modelos sem fio são
muito práticos.
X-ATO : CHAVE DE
Le 'cutter', muni de PARAFUSOS :
lames jetables, est Existem modelos com
utile pour toutes pontas de aparafusar
sortes de travaux. intercambeáveis.
ESCADA / ESQUADRO :
ESCADOTE : A sua Permitirá traçar ou
escada deve ser verificar os ângulos
perfeitamente estável. retos.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfm_pt_04_05_1.htm8/3/2006 06:59:18
Bricoficha : Construção

A ESCOLHA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MATERIAL :
As janelas de sótão são normalmente em madeira, sendo os elementos
exteriores protegidos por perfis em alumínio lacado. A madeira é tratada
contra insetos e humidade. Em geral, as janelas são vendidas pintadas
ou envernizadas.Se desejar janelas que necessitem de pouca
manutenção (à exceção da lavagem regular), opte por um dos modelos
feitos unicamente em PVC, cujas partes expostas às intempéries e aos
raios UV estão protegidas por uma resina acrílica inalterável.

VENTILAÇÃO :
Muitos modelos apresentam uma vantagem
apreciável : podem ficar ligeiramente entreabertos, o
que permite arejar a sala sem deixar passar a chuva.
Existem mesmo modelos com uma aba de ventilação
que deixa passar o ar, mesmo com a janela fechada.

CONDENSAÇÃO :
A higrometria e a condensação estão interligadas. Quanto maior a
humidade do ar, mais este se condensa sobre as superfícies frias. Para
evitar ou limitar este fenômeno o mais possível, recomenda-se a
colocação de uma fonte de calor sob a janela, não esquecendo a devida
ventilação.

VIDROS :
No que respeita a vidros, as possibilidades de escolha são numerosas :
duplos ou triplos, com isolamento térmico ou acústico. renforce ou
isolation acoustique renforce , etc.

ÂNGULO DE VISÃO :
A altura de colocação da janela depende do declive do
telhado (de15 a 70°). Para um ângulo de visão
agradável, a janela deve ser colocada mais alta num
telhado com um declive suave, que num de inclinação
acentuada. Para além disto, a parte envidraçada deve
representar, pelo menos, 10% da superfície do chão
da sala.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_1.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:21


Bricoficha : Construção

MODELOS :
A janela basculante (GGL) com abertura rotativa (até
180°), abre-se por cima e pode ser instalada na zona
inferior do telhado. A janela rotativa de abertura em
projeção (GHL), abre-se para o exterior e foi
especialmente concebida para os telhados de fraca
inclinação.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_1.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:21


Bricoficha : Construção

ABERTURA
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

ALTURA :
É muito agradável poder ter uma boa vista, tanto na
posição sentada com em pé. Para isso, a distância
mínima do chão ao parapeito da janela deverá ser de
0.90 cm. A altura sob o caixilho aberto deverá ser
superior a 1.80 m. As janelas para telhados de baixo
declive devem, portanto, ser colocadas mais altas que
as outras.

QUANTO ?
Se decidir colocar uma janela pequena entre duas
vigas - que portanto, não terá que serrar - a sua
tarefa será bem mais fácil. Neste caso, e para que a
luminosidade seja suficiente, pode, colocar, lado a
lado, mais janelas deste tipo.

ABERTURA :
Faça a abertura de forma a evitar ao máximo o corte
das telhas. Para isso, faça primeiro uma abertura com
cerca de 50x50 cm, através da qual passar a cabeça e
os ombros, de forma a examinar o telhado do interior
da sala.

EXTERIOR :
Retire as telhas, a fim de poder marcar a colocação do
aro na face exterior do telhado (dimensões exatas :
ver as instruções de montagem). O rebordo das telhas
da fila superior, assim como o rebordo lateral servirão
de orientação para marcar a colocação do aro.

INTERIOR :
Será bem mais seguro e mais simples permanecer no
interior para executar os trabalhos. Coloque pregos ou
perfure o painel de isolamento nos cantos onde irá ser
colocado o aro. Unindo-os seguidamente com um
cordel, ou tracejando com um lápis. O vão da janela
ficou, assim, determinado.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_2.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:31


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_2.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:31


Bricoficha : Construção

A ESTRUTURA DO TELHADO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

TELA IMPERMEABILIZANTE :
É necessário a colocação sob as telhas de uma tela
impermeabilizante e, eventualmente, também, de uma
tela isoladora, tal como a lã mineral. Com o x-ato
corte uma abertura na tela, deixando de cada lado 10
cm. Isto vai facilitar o seguimento das operações.

PAINEL DE ISOLAMENTO :
Sob as telhas encontra-se, com frequência, um painel
de isolamento feito de um material muito leve, o qual
atua como uma camada estanque suplementar. Este
tipo de painel corta-se, muito simplesmente, com uma
serra manual, uma serra de recortes, ou mesmo, com
uma serra circular.

VIGAS :
Se instalar janelas grandes, provavelmente será
obrigado a cortar uma parte da viga. Neste caso,
prolongue os traços da colocação da janela par lá da
(s) viga(s) a cortar, até à viga seguinte.

CORTAR :
O traço sob a viga a cortar deve ser feito na face e nos
lados da mesma. Utilize um esquadro para o ajudar
nesta operação, obtendo, assim, um corte com
precisão. Atue da mesma forma para a marcação dos
traços superior e inferior.

RENFORCO
Para manter a solidez da construção durante os trabalhos de corte das
vigas, pode reforça-las com uma travessa que será fixada por cima do
traço superior com grampos de carpinteiro, de forma a ligar as vigas a
cortar às outras.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_3.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:37


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_3.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:37


Bricoficha : Construção

O CORTE
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

RIPADO :
Corte agora as ripas (peças de madeira que sustentam
uma fila de telhas) no interior do espaço previsto para
a abertura. Utilize uma serra manual ou uma serra de
recortes. Corte as ripas em ambos os lados e, se
necessário, reforce-os com uma trave suplementar

VIGA :
Após as ripas, deve igualmente cortar a parte da viga
que se encontra dentro da abertura destinada à
janela. Com a serra bem na vertical, serre
cuidadosamente sobre os traços.

MOLDURA :
Construa duas traves (vigas horizontais que servirão
de moldura ao aro da janela), as quais serão fixas
(com pregos) contra a secção da viga serrada e, nas
extremidades, às duas vigas vizinhas intactas.

POSIÇÃO DA MOLDURA :
As traves de emolduramento são ligadas às vigas. Por
outro lado, a distância entre o aro e estas traves deve
ser suficiente, de forma a permitir, por conseguinte,
um acabamento horizontal para o rebordo superior,
vertical para o rebordo inferior da janela (isto para
garantir uma maximização da luminosidade).

TRAVE DE APRUMO :
Seguidamente corte uma trave suplementar, que será
colocada entre as outras duas, contra o outro lado do
aro. A trave suplementar deve ser pregada às outras e
ao ripado.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_4.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:43


Bricoficha : Construção

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_4.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:43


BRICO - Les conseils

A MONTAGEM
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

FIXAÇÃO DO ARO :
Pregue uma ripa de madeira sobre o rebordo inferior
da abertura, a qual servirá de suporte para a fixação
do aro. Fixe este último às traves, na parte superior à
direita e em baixo à esquerda. Verifique se as
diagonais estão iguais, e depois, aparafuse as duas
últimas fixações.

AVENTAL :
Depois de colocado o aro, pode retirar a ripa de
suporte e colocar o avental sob a janela. Este avental
é normalmente em chumbo. Deve ser colocado
firmemente, após a recolocação das telhas contra o
aro.

SUB-TELHA :
As telhas são colocadas de novo, à volta da janela. Por
vezes terão que ser cortadas : trace os cortes e utilize
uma rebarbadora. No momento da colocação das
telhas (começando do alto), fixe, em tal circunstância,
a tela de isolamento à volta do aro.

RUFOS :
Finalmente deverá efetuar os acabamentos de
impermeabilização. Os rufos em alumínio lacado em
"H" são ideais para a telha ondulada. Para os materiais
lisos, como a lousa ou ardósia, utilizam-se rufos em
"L". Pressione-os firmemente para os encaixar por
cima, por baixo e dos lados.

ACABAMENTOS INTERIORES :
O espaço entre a sub-telha e o aro representa um
ponto térmico. É necessário, portanto, enche-lo com
espuma de poliuretano.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_5.htm (1 de 2)8/3/2006 06:59:49


BRICO - Les conseils

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_5.htm (2 de 2)8/3/2006 06:59:49


Bricoficha : Construção

O ACABAMENTO
COLOCAR UMA JANELA DE SOTÃO

MONTAGEM :
A última etapa consiste em colocar o caixilho móvel no
aro. Seja qual for o tipo de janela que tenha escolhido
siga as instruções dadas pelo fabricante. Esta
operação pode, efetivamente, diferir de um modelo
para outro.

ABERTURA À DISTÂNCIA :
Se a janela estiver colocada muito alta (o que pode
acontecer em função do declive do telhado), um
sistema de abertura à distância pode ser uma
necessidade. Existem varões metálicos, cordões e até
motores.

ESTORES :
Para não ter que suportar o "efeito de estufa", pode
equipar a sua janela com um estore especial. Existem
modelos que asseguram uma ocultação total ou
proteção térmica.

http://www.aki.pt/fiches/04/05/bfe_PT_04_05_6.htm8/3/2006 06:59:56
Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/3.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:28


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/3.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:28


Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/4.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:33


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/4.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:33


Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/5.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:40


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/5.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:40


Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/6.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:45


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/6.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:45


Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/7.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:50


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/7.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:50


Bricoficha : construção

SUBSTITUIR UM VIDRO

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/8.htm (1 de 2)8/3/2006 07:02:54


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-7/8.htm (2 de 2)8/3/2006 07:02:54


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/2.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:13


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/2.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:13


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/3.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:25


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/3.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:25


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/4.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:29


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/4.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:29


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/5.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:33


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/5.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:33


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/6.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:38


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/6.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:38


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/7.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:42


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/7.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:42


Bricoficha : construção

COLOCAÇÃO DE AZULEJOS E MOSAICOS

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/8.htm (1 de 2)8/3/2006 07:03:46


Bricoficha : construção

http://www.aki.pt/fiches/construcao/6-9/8.htm (2 de 2)8/3/2006 07:03:46


Bricoficha : Electricidade

3.2 Instalar iluminação exterior.


5.1 Os cabos elétricos.
5.2 Instalações elétricas
5.4 Aquecimento eléctrico.

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http://www.aki.pt/fiches/bfl_05_F.htm8/3/2006 07:04:26
Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/2.htm (1 de 2)8/3/2006 07:04:32


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/2.htm (2 de 2)8/3/2006 07:04:32


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/3.htm (1 de 2)8/3/2006 07:04:39


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/3.htm (2 de 2)8/3/2006 07:04:39


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/4.htm (1 de 2)8/3/2006 07:04:43


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/4.htm (2 de 2)8/3/2006 07:04:43


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/5.htm (1 de 2)8/3/2006 07:04:49


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/5.htm (2 de 2)8/3/2006 07:04:49


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/6.htm (1 de 2)8/3/2006 07:04:54


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/6.htm (2 de 2)8/3/2006 07:04:54


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/7.htm (1 de 2)8/3/2006 07:05:00


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/7.htm (2 de 2)8/3/2006 07:05:00


Bricoficha : electricidade

INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO EXTERIOR

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/8.htm (1 de 2)8/3/2006 07:05:05


Bricoficha : electricidade

http://www.aki.pt/fiches/electricidade/3-2/8.htm (2 de 2)8/3/2006 07:05:05


Bricoficha : Electricidade

Bricoficha 05.01
OS CABOS ELÉCTRICOS

AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES FIXAS
AS LIGAÇÕES MÓVEIS

http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfc_pt_05_01_.htm8/3/2006 07:05:26
Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES FIXAS
OS CABOS ELÉCTRICOS

OS CABOS RÍGIDOS :
Os cabos fixos, que conduzem eletricidade do quadro
às tomadas, interruptores e candeeiros, são
geralmente do tipo H07VU ou H07VR. Estes cabos
rígidos unifilares de cobre, são vendidos em rolos e
existem em diversas cores.

OS TUBOS DE INSTALAÇÃO :
Os cabos rígidos não devem ser instalados dentro ou
sobre as paredes ao acaso, mas colocados dentro de
um tubo protetor e isolante. Encontram-se tubos em
PVC (rígido) (IRO) ou em matéria plástica anelada,
flexível (ICO ou ICT). Estes últimos podem ser
comprados guarnecidos de condutores.

BICHA DE ELETRICISTA :
A escolha de um tubo de curvar poupar-lhe-à o
emprego de curvas e uniões. Deverá por outro lado,
enfiar os condutores pelo tubo (5 hastes máx.) com a
ajuda de uma bicha de eletricista. Os tubos ICO e ICT
encastram-se nas paredes, solos, tetos, os tubos IRO
são destinados à colocação exterior.

DIÂMETRO / SECÇÃO :
A intensidade (exprimida em Ampéres) da corrente
que pode circular num condutor é em função do
diâmetro ou da secção deste último. O seu valor
máximo é de 10 A por 1,5 mm², de 20 A por 2,50
mm² e de 25 A por 4 mm². O fio de terra deverá ter a
mesma secção que os outros condutores.

AS CALHAS TÉCNICAS :
Além dos tubos de instalação, rígidos ou não, existem
calhas técnicas prontas a aplicar, dentro das quais é
fácil introduzir os fios e colocar tomadas ou
interruptores. Estas calhas colam-se ou aparafusam-se
à parede. Elas oferecem uma solução estética por
ocasião de trabalhos de restauração.

http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_1.htm8/3/2006 07:05:30
Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES FIXAS
LOS CABOS ELÉCTRICOS

CABO FLEXÍVEL :
Para as ligações fixas, poderá igualmente utilizar o cabo
flexível multifilar, que não necessita por isso de tubo de
instalação. O cabo flexível mais correntemente
empregado é o do tipo A05WU. O tipo A05WR, cujo
interior (6 mm²) é constituído por fios entrançados,
caracteriza-se por uma melhor flexibilidade.

INSTALAÇÕES EXTERIORES :
Para as instalações exteriores, deverá utilizar um cabo
especial resistente à humidade, o U1000R02V. Ele
pode mesmo ser colocado na parede, sem proteção
suplementar, com a ajuda de abraçadeiras.

INSTALAÇÕES SUBTERRÂNEAS :
Se desejar enterrar condutores, deverá introduzir um
cabo tipo U1000R02V num tubo cor de laranja de
proteção, chamado ICD. Utilize as peças de uniões e
curvas necessárias para obter uma conduta contínua,
depois enterre uma grelha encarnada especial por cima
do cabo.

ABRAÇADEIRAS :
Os cabos elétricos, protegidos ou não por um tubo, são
fixados à parede por meio de abraçadeiras. Existem
abraçadeiras especiais adaptadas aos diversos diâmetros
de tubos e cabos disponíveis.

http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_2.htm8/3/2006 07:05:43
Bricoficha : Electricidade

AS LIGAÇÕES MÓVEIS
OS CABOS ELÉCTRICOS

CABO :
Para as ligações móveis, de outro modo chamada a ligação de aparelhos
móveis às tomadas "sector", utiliza-se um "fio" elétrico corrente. Este é o
conveniente para aparelhos domésticos, candeeiros, aparelhos de
aquecimento, etc.
As extensões pertencem à mesma categoria dos condutores. Os
aparelhos que libertam calor deverão estar equipados de fios munidos
com um isolamento à prova de fogo. Conforme o tipo de aparelho que
ele equipa, o fio deverá eventualmente estar munido de uma ficha com
terra.

INSTALAÇÕES INTERIORES :
Para os aparelhos elétricos portáteis de pequeno
tamanho (como cafeteiras, aspiradores, etc...), utilize
um cabo de 2 ou 3 condutores do tipo H05WF, com
isolamento cinzento. Para os candeeiros de teto ou
secretária, empregue um cabo de 2 condutores de
0,75 mm² (tipo H03WH2F).

UTILIZAÇÕES EXTERIORES :
Para os aparelhos utilizados ao ar livre, como as serras
elétricas, máquinas de cortar relva ou limpadores de
alta pressão, é recomendada a utilização de um cabo
mais forte : o H05RRF, que reconhecerá
particularmente pelo isolamento preto.

CABOS ESPECIAIS :
Nalguns casos particulares exigem-se cabos especiais.
O H03VHH (2x0,75 mm² e cinzento/preto ou vermelho/
preto) para os altifalantes : o SYT (secção de 0,6
mm²) para a ligação do telefone e o P8ME coaxial para
a ligação da antena de televisão ou do vídeo.

http://www.aki.pt/fiches/05/01/bfe_pt_05_01_3.htm8/3/2006 07:05:46
Bricoficha : Electricidade

Bricoficha 05.02
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
LISTA DE MATERIAL
PRINCIPIOS BÁSICOS
A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÃO INTERIOR
OS CORTA-CIRCUITOS
A CABELAGEM
A CABELAGEM
LIGAÇÃO DOS CONDUTORES
CORTAR E DESCARNAR OS FIOS
AS TOMADAS
OS INTERRUPTORES
A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA
A CASA DE BANHO
CONSELHOS PARA SEGURANÇA

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfc_pt_05_02_.htm8/3/2006 07:05:57
Bricoficha : Electricidade

LISTA DE MATERIAL
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MULTÍMETRO : BUSCA-POLOS :
Aparelho digital ou Pequena chave de
não, para medir a fendas que permite
tensão, a corrente e a detectar a presença de
resistência. tensão (por exemplo
numa tomada elétrica).

BICHA DE SERROTE DE
ELETRICISTA : METAL :
Permite o enfiamento Instrumento ideal para
de cabos por dentro serrar metal e
dos tubos de PVC. também plástico. Uma
mini serra de metais
permite cortar os
tubos de PVC.

ALICATE ALICATE DE
DESCARNADOR : PONTAS LONGAS :
É utilizado para retirar Escolha um modelo de
o revestimento punhos isolados, que
isolante de um cabo Ihe permita dobrar a
elétrico sem danificar ponta dos fios de
os fios condutores . alimentação.

X-ATO : BERBEQUIM /
Graças às suas APARAFUSADORA :
lâminas descartáveis Se precisar de cortar a
dispõe em corrente, muna-se de
permanência de uma um modelo sem fio.
ferramenta cortante
afiada.

REBARBADORA : MARTELO E
A máquina mais ESCOPRO :
rápida para fazer Eles ser-lhe-ão
rasgos numa parede. necessários para abrir
Proteja-se com roupa buracos nas paredes.
e óculos de proteção.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfm_pt_05_02_1.htm8/3/2006 07:06:04
Bricoficha : Electricidade

PRINCÍPIOS BÁSICOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INTENSIDADE DA CORRENTE :
A intensidade é a quantidade de eletricidade que pode
atravessar um determinado condutor. Para a mesma
tensão um condutor deixa passar tanta eletricidade
quanto maior for o seu diâmetro. A intensidade da
corrente exprime-se em ampéres (A) ou em
miliampéres (mA).

TENSÃO :
A tensão pode ser comparada à pressão da água. A
uma pressão elevada é possível no mesmo lapso de
tempo, transportar uma maior quantidade de água.
Uma tensão elevada permite pois circular mais
eletricidade. A tensão exprime-se em volts (V).

RESISTÊNCIA :
Para transportar a eletricidade, utilizam-se materiais
de fraca resistência (o cobre por exemplo). A
resistência de um condutor depende do seu
comprimento, diâmetro e da natureza do material que
o compõe. Ela exprime-se em ohms (símbolo W).

POTÊNCIA :
A eletricidade é transformada em calor, em luz ou em
movimento. Portanto nem todas as lâmpadas
iluminam da mesma maneira nem todos os motores
têm a mesma potência. Os aparelhos elétricos estão
todos munidos de uma placa indicativa da sua
potência (unidade de medida : o Watt (W) ou o
Kilowatt (kW).

CONSUMO :
O consumo depende da potência. Basta-lhe multiplicar a potência (em
Watt ou Kilowatt) pelo tempo real de funcionamento. A unidade de
consumo é o Kilowatt/hora (kWh) ou por outras palavras um consumo
de um kilowatt significa mil watts durante um período de uma hora. Um
pequeno aquecedor de 1500 W que funcione uma hora sem interrupção
consome 1500 Watts/hora ou seja 1,5 Kilowatt/hora (kWh). Um
candeeiro de 17 w tem de funcionar durante 59 horas para consumir 1
kWh. O consumo é registado pelo contador elétrico.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_1.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:16


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_1.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:16


Bricoficha : Electricidade

A LIGAÇÃO À TERRA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONSTRUÇÃO OU EXTENSÃO
A ligação à terra (eletrodo de terra) desvia a corrente
quando uma pessoa estiver em contacto com um
aparelho defeituoso. É por isso obrigatório prever nas
fundações das paredes exteriores (profundidade : 60
cm min) uma vareta de terra (em cobre) com o
mínimo de 35 mm² de secção.

BARRA DE CORTE
As extremidades da vareta de cobre fixam-se a um
borne de ligação. A resistência de um condutor de
terra não pode exceder os 100 ohms; senão deverá
utilizar piquets galvanizados enterrados na terra. Uma
barra de corte (obrigatória) permite medir a
resistência da terra.

RENOVAÇÃO
Neste caso é suficiente a introdução no solo de piquets
de terra galvanizados. Obterá assim uma resistência
de dispersão no máximo 100 ohms. A ligação do
Piquet e da barra de corte faz-se com a ajuda de um
condutor isolado (amarelo-verde) no mínimo de 16
mm².

LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL
Mesmo uma ligação à terra correta não impede a corrente de atravessar
elementos condutores estranhos à instalação elétrica : peças metálicas
da estrutura de construção, chassis de alumínio, vigas de aço, .... é por
isso que recorremos a uma ligação equipotencial. Ela liga entre eles e à
terra todas as partes condutoras acessíveis da construção e todas as
canalizações de gás, água e aquecimento. Além disso existem ligações
equipotenciais suplementares, entre outras à casa de banho (ver rubrica
deste assunto).

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_2.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:20


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_2.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:20


Bricoficha : Electricidade

INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CONJUNTO DE CONTAGEM :
A rede elétrica entra em casa por um cabo de
alimentação que chega ao conjunto de contagem. Aqui
encontra-se o disjuntor principal. O interruptor
principal permite cortar a tensão de toda a instalação.
O acesso ao conjunto é reservado á empresa de
distribuição de energia (EDP).

QUADRO ELÉTRICO :
Este quadro é o ponto principal de onde partem todos
os circuitos elétricos e onde se reúnem os diferentes
disjuntores. Toda a transformação ou extensão desta
parte da instalação deve ser efetuada por um
eletricista profissional. Existem também quadros pré-
cabelados.

GRUPOS :
A rede elétrica de sua casa divide-se em diversos
circuitos, em caso de avaria, a tensão só será cortada
numa parte da casa. As avarias são freqüentemente
provocadas por uma sobrecarga da rede ou um curto-
circuito. Dá-se uma sobrecarga quando a necessidade
de corrente é muito elevada. Dá-se um curto-circuito
sempre que, entre dois pontos de potencial diferente a
resistência seja nula (e como tal a corrente ilimitada).
Marque a que grupo pertencem as tomadas, a
iluminação, etc. Basta-lhe para isso cortar a
alimentação de cada circuito por sua vez.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_3.htm8/3/2006 07:06:24
Bricoficha : Electricidade

INSTALAÇÃO INTERIOR
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ILUMINAÇÃO :
A quantidade de corrente que pode atravessar o
condutor depende do seu diâmetro. Para iluminação
condutores de 1,5 mm² de secção são suficientes.
Preveja ao menos um ponto de iluminação por cada
divisão. No caso da cozinha preveja uma iluminação
suplementar por cima da bancada.

AS TOMADAS DE CORRENTE :
Preveja tomadas de corrente em cada divisão da casa,
afim de poder utilizar à vontade os seus aparelhos
domésticos. Limite o seu número a oito por circuito.
Para as tomadas utilize um condutor de 2,5 mm² de
secção. Não instale tomadas e iluminação no mesmo
circuito.

APARELHOS DE GRANDE POTÊNCIA :


Frigorífico e arca frigorífica são alimentados por
circuitos separados (2,5 mm² de secção) e em
tomadas separadas, assim em caso de avaria de um
terá sempre o outro a funcionar. Utilize cabos de 4
mm² para a máquina de lavar e de 6 mm² para o
fogão elétrico.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_4.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:28


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_4.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:28


Bricoficha : Electricidade

OS CORTA-CIRCUITOS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CÁLCULOS :
A tensão necessária para alimentar os seus aparelhos domésticas é de
220V. Se ela não pode variar, a potência pedida ao circuito pode ir de
60 watts, no caso de uma lâmpada, a mais de 2 kilowatts para uma
máquina de lavar.

ELEMENTOS DE CALIBRAGEM :
O calibre atribuído à proteção de cada circuito deve ser
respeitado, para evitar todo e qualquer risco de
sobrecarga sem entrar em ação o corta-circuito. Este
último pode ser controlado por um elemento de
calibragem. Pode trata-se também de um disjuntor
modular a montar na calha.

OS FUSÍVEIS :
Desde que a intensidade máxima admitida por um
determinado fusível seja atingida (ela é também
assinalada por cores diferentes), este funde-se e deve
então ser substituído. É preferível substituir os antigos
fusíveis de 6, 10 e 15 A por novos de 6,10 e 16 ª

DISJUNTOR AUTOMÁTICO :
Neste tipo de disjuntor encontra-se uma patilha ou um
botão que dispara em caso de sobrecarga ou curto-
circuito. Para restabelecer a corrente basta repor a
patilha na posição inicial. Repare primeiro a causa da
avaria, ou desligue o aparelho defeituoso.

DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Este tipo de disjuntor monta-se com o conjunto de
contagem. Ele corta a alimentação logo que seja
detectada uma corrente superior a 300 mA no circuito
de ligação à terra. É igualmente prudente a colocação
de disjuntores diferenciais de 30 mA para as divisões
como a casa de banho.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_5.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:32


Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

A CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A FASE E O NEUTRO :
Dois fios são necessários à circulação da corrente : a
fase (ida) e o neutro (volta). Uma diferença de
potencial existe dois fios. Sempre que eles são postos
em contacto (circuito aberto por ação de um
interruptor), a corrente elétrica circula.

A TOMADA DE TERRA :
É uma segurança indispensável : em caso de contacto
acidental de uma pessoa com a corrente elétrica, esta
será desviada, através da tomada de terra, até ao
borne de terra. Os aparelhos situados numa divisão
húmida ou que utilizem água devem estar ligados à
terra.

A FASE :
O fio da fase pode ser castanho ou preto. Ele é
castanho no caso do condutor rígido de instalação fixa,
mas freqüentemente preto nos cabos flexíveis de
ligação de uma lâmpada ao interruptor.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_6.htm (1 de 3)8/3/2006 07:06:37


Bricoficha : Electricidade

AS
CORES :
A
segurança
é uma
prioridade
absoluta
no domínio
da
eletricidade.
É por isso
que um
código de
cores
standard é
aplicado
em todo o
lado. Este
foi
modificado
em 1970, é
preferível
conhecer
as duas
versões
(veja
abaixo).
Logo que
instale um
circuito
elétrico,
respeite
sempre
estes
códigos.
Para a
iluminação,
corte o fio
da fase ao
nível do
interruptor
e deixe
correr o
neutro sem
interrupção
até à
lâmpada.
Se inverter
a
cabelagem
a lâmpada
estará
sempre
sob
tensão !

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_6.htm (2 de 3)8/3/2006 07:06:37


Bricoficha : Electricidade

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Bricoficha : Electricidade

CABELAGEM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

AS BAINHAS :
Os condutores que ligam o conjunto de contagem aos
pontos de alimentação do circuito devem estar
protegidos. É por isso que eles passam através das
paredes, dentro de tubos de PVC ou de bainhas de
plástico caneladas flexíveis. Eles são geralmente
agrupados por cinco (ou seja, 3 de 2,5 mm² e 2 de
1,5 mm²).

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_7.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:43


Bricoficha : Electricidade

AS CURVAS :
Pode curvar os tubos com a ajuda de uma mola
própria para o efeito, mas é muito mais fácil utilizar
curvas especiais, nas extremidades das quais
introduzirá os troços de tubo. Para colocar os cabos
dentro das bainhas compridas, faça-o com uma bicha
de eletricista.

A BICHA DE ELETRICISTA :
Os fios condutores (rígidos) são descarnados 10 cm e
depois fixados à extremidade da bicha de eletricista.
Os outros fios (descarnados 4 cm) são fixos ao
primeiro. Trabalhe a dois, um empurra enquanto o
outro puxa. Preveja sempre um ligeiro excedente de
fio +/- 10 cm (de reserva).

AS DERIVAÇÕES :
Realize as derivações com a ajuda de caixas de
derivação (exteriores ou encastráveis; estanques para
as divisões húmidas). Elas são providas de entradas
concêntricas de diferentes diâmetros. Faça a abertura
conveniente à bainha de PVC. A caixa alojará os
bornes de ligação.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_7.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:43


Bricoficha : Electricidade

LIGAÇÃO DOS CONDUTORES


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

MÉTODO A SEGUIR :
Por razões estéticas, as bainhas e as caixas de
derivação são geralmente escondidas nas paredes,
pavimentos, ou tetos, em rasgos abertos com escopro
e martelo ou com a rebarbadora. Estes últimos serão
depois enchidos com cimento (certifique-se não deixar
entrar cimento para os tubos).

TRAJETO DOS TUBOS :


Uma vez dissimulados nas paredes os tubos são
imperceptíveis por baixo da pintura ou do papel de
parede. Furar é portanto perigoso. É por isso que é
recomendado seguir um trajeto particular para a
colocação dos tubos (veja o desenho), de fazer um
esquema ou tirar uma fotografia.

TUBOS EXTERIORES :
Os tubos colocados por fora da parede devem ser fixos
com o auxílio de braçadeiras distanciadas de 30 cm
entre si se o tubo for horizontal e de 45 cm se for
vertical. Se utilizar uma curva coloque uma braçadeira
no máximo a 10 cm de cada uma das suas
extremidades (idem para as caixas, tomadas,
interruptores).

OS CABOS FLEXÍVEIS :
Além dos condutores rígidos colocados dentro de um
tubo existem também cabos flexíveis que agrupam
vários condutores dentro de um isolamento plástico
flexível : WB, VTLB, VTMB,...Estes cabos podem estar
colocados dentro ou fora de uma parede, e são ideais
para colocações externas. (Veja trajeto dos tubos).

AS CALHAS TÉCNICAS :
Existem ainda calhas plásticas especiais, chamadas
calhas técnicas, prontas a receber os cabos e nas
quais é muito fácil colocar tomadas ou interruptores.
Estas calhas são apenas coladas ou aparafusadas à
parede. Elas oferecem uma solução rápida e estética.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_8.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:49


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_8.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:49


Bricoficha : Electricidade

CORTAR E DESCARNAR OS FIOS


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O X-ATO :
Deve primeiro cortar longitudinalmente a bainha
flexível que envolve os condutores ou no caso de um
condutor desigual de dois fios paralelos, separar os
dois fios. Utilize para isto um x-ato de eletricista ou
uma faca de alcatifa.

O ALICATE DE DESCARNAR :
A ponta de um alicate descarnador está munida de
uma abertura em "V" muito cortante e que retira o
isolamento protegendo o interior do condutor. Um
parafuso de regulação permite ajustar a abertura ao
diâmetro do fio. O alicate corta e retira assim o
isolamento sem danificar o condutor.

DESCARNAR OS FIOS :
Uma vez cortado o pedaço de isolamento ele pode
deslizar ao longo do fio de cobre. Não descarnar mais
de 1 cm, o que não apresenta nenhuma dificuldade se
utilizar um descarnador automático : eles são de fato
pré-regulados a este comprimento.

OS FIOS :
Torça firmemente os filamentos de cobre, para que
eles formem um cabo bem compacto que facilmente
introduzirá no borne. Pode igualmente ser necessário
encurva-los com a ajuda de um alicate de pontas
longas, para facilitar a introdução nos contactos.

ISOLAMENTO :
Um condutor cuja bainha plástica esteja danificada
representa um perigo. Deve substituí-lo. Isto pode dar-
se com condutores rígidos entubados assim como com
cabos flexíveis. Neste último caso repare a bainha
isolante com fita isoladora especial.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_9.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:53


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_9.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:53


Bricoficha : Electricidade

AS TOMADAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TOMADAS EXTERIORES / ENCASTRÁVEIS :


Os circuitos elétricos, por intermédio das caixas de
derivação e dos interruptores alimentam as tomadas.
Estas podem ser exteriores e fixadas à parede, ou
encastráveis. Neste caso deve primeiro efetuar os
rasgos na parede.

A LIGAÇÃO :
Ligue o fio de terra, amarelo e verde, ao borne de
terra assinalado pelo símbolo habitual (três traços
horizontais e um vertical). O fio da fase é ligado ao
borne marcado com um "P", o neutro ao borne
restante.

FIXAÇÃO :
Nos lados direito e esquerdo da armação metálica da
tomada encontram-se duas fixações destinadas a
mantê-la no local dentro da caixa. Se necessário,
desaperte um pouco estas fixações, reponha no local o
miolo e reaperte. Reponha a seguir o espelho.

SEGURANÇA CRIANÇAS :
As crianças brincam com as tomadas elétricas. Escolha
modelos equipados com dispositivos de segurança
para crianças, em que os buracos são obstruídos por
uma placa pivotante que você deve rodar meia volta
para ter acesso aos contactos, ou modelos equipados
com um obturador especial chamado eclipse.

AS DERIVAÇÕES :
Nas novas construções utilizam-se caixas de
derivação. Num edifício antigo é por vezes difícil
encontrar uma caixa, o mais simples é derivar a
alimentação de uma tomada existente, se o circuito
não comportar mais de oito tomadas e se o cabo tiver
uma secção de 2,5 mm² no mínimo.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_10.htm (1 de 2)8/3/2006 07:06:58


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_10.htm (2 de 2)8/3/2006 07:06:58


Bricoficha : Electricidade

OS INTERRUPTORES
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O INTERRUPTOR UNIPOLAR :
Ele dispõe de dois bornes entre os quais é estabelecido ou não contacto.
O fio da fase é ligado ao borne marcado com um P ou uma patilha
vermelha o outro borne é ligado à lâmpada por fio preto prolongando a
fase. O neutro segue inteiro até à lâmpada.

O INTERRUPTOR BIPOLAR :
No caso do interruptor bipolar, tanto a fase como o
neutro são interrompidos. As posições respectivas dos
fios azuis e castanhos não importam. Os bornes são
em número de 4, sendo 2 marcados com um P.
Certifique-se de que o condutor negro prolonga a fase.

O INTERRUPTOR DUPLO :
É um interruptor de dois comandos que pode acender
duas lâmpadas independentes. A fase é ligada ao
borne P de um comando, por sua vez ligado ao borne
vizinho. Os prolongamentos desta fase comum
chegam às lâmpadas, assim como os dois fios
derivados do neutro.

O VAIVÉM :
Este sistema permite acender indiferentemente uma
lâmpada a partir de dois interruptores, munido de 4
bornes. Os bornes similares presentes nos dois
interruptores devem estar ligados entre eles.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_11.htm8/3/2006 07:07:02
Bricoficha : Electricidade

A INSTALAÇÃO DE UMA LÂMPADA


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

UM LUSTRE :
Para suspender uma lâmpada no teto, terá
necessidade de uma bainha de suspensão (pequena
placa em plástico com 3 furos). Passar o fio da
lâmpada através da capa e depois através de dois
furos da barra.

A LIGAÇÃO :
Ligue os fios que saem do teto aos da lâmpada, com
um dado de junção. As ligações ficarão assim isoladas.
Os fios devem ser apertados no dado com parafusos.
Para concluir, faça deslizar a capa sobre a ligação.

APLIQUES E PLAFONIERS :
Uma vez que os fios saiam da parede ou do teto,
apliques e plafoniers estão prontos a ser colocados.
Aperte os fios nos contactos situados no casquilho.

AS LÂMPADAS FLUORESCENTES
Puxe os fios de alimentação através da abertura
prevista no teto. Aperte ao teto a placa de fixação.
Ligue os fios como deve ser no dado de junção da
lâmpada : castanho na fase, azul no neutro, verde/
amarelo na terra. Coloque a lâmpada e a tampa.

AS TENSÕES USUAIS :
A tensão fornecida pela rede dentro de casa é de 220
V, mas o uso de tensões baixa (12 V) impõe-se, por
medida de segurança, para (entre outros) a
campainha de entrada, o trinco da porta da escada, o
telefone de porteiro ou a iluminação de halogéneo.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_12.htm (1 de 2)8/3/2006 07:07:06


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_12.htm (2 de 2)8/3/2006 07:07:06


Bricoficha : Electricidade

A CASA DE BANHO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A LIGAÇÃO EQUIPOTENCIAL :
Os elementos metálicos como a banheira, o poliban, as
condutas de água, o esquentador e eventualmente os
caixilhos (se metálicos) devem estar ligados entre eles
à terra. Esta ligação equipotencial complementar é
obrigatória.

O DISJUNTOR DIFERENCIAL :
Um disjuntor diferencial de uma sensibilidade de 30
mA é obrigatório para cada divisão húmida, assim
como para a máquina de lavar roupa, secar roupa e
lavar louça, que devem estar protegidas pelo mesmo.
Verifique regularmente o seu funcionamento,
premindo o botão de fase, depois rearmando-o.

OS VOLUMES DE SEGURANÇA :
A casa de banho está dividida em diferentes zonas ou
"volumes" definidos à volta da banheira : o volume
envelope, o volume de proteção e o volume exterior.
As únicas instalações elétricas autorizadas nos dois
primeiros devem estar alimentadas a 12 volts.

O VOLUME ENVELOPE (VOLUME 1) :


No volume da banheira prolongado até 2,25 m de
altura (é o volume envelope), instalação de lâmpadas
ou tomadas de corrente é interdita. As únicas
exceções admitidas são os aparelhos alimentados em
baixa tensão, ou os termoacumuladores fixados à
parede.

OS VOLUMES 2 E 3 :
Em volume 2 (volume de proteção), à distância de 60
cm da periferia da banheira a instalação de iluminação
protegida mecanicamente é admitida, no resto da casa
de banho, é permitido instalar tomadas, interruptores
ou aparelhos fixos se forem protegidos contra as
projeções de água.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_13.htm (1 de 2)8/3/2006 07:07:10


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_13.htm (2 de 2)8/3/2006 07:07:10


Bricoficha : Electricidade

CONSELHOS DE SEGURANÇA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CORTAR A CORRENTE :
Mesmo se está habituado a efetuar os seus próprios
trabalhos de eletricidade, não negligencie nunca cortar
a corrente antes de tudo, ao menos o circuito sobre o
qual vai trabalhar. Não hesite em desligar o disjuntor
principal se for necessário (ao lado do contador).

FERRAMENTAS MANUAIS / ELÉTRICAS :


Os perigos da eletricidade estão naturalmente ligados
à condução. Por isso deve limitar os riscos utilizando
ferramentas isoladas. Não utilize em caso algum
ferramentas metálicas não isoladas ! Não utilize outras
ferramentas elétricas que não dotadas de duplo
isolamento.

O CORTA-CIRCUITOS DE FUSÍVEL :
Se um fusível fundir não tente nunca repará-lo com
um fio de cobre ou outro condutor, deite-o fora e
substitua-o imperativamente por outro fusível do
mesmo valor.

AS UNIÕES RÁPIDAS :
Para ligar dois fios nunca recorra às uniões rápidas,
utilize um dado de junção : eliminará assim os riscos
de falta de isolamento, falsos contactos ou acidente.

http://www.aki.pt/fiches/05/02/bfe_pt_05_02_14.htm8/3/2006 07:07:14
Bricoficha : Electricidade

Bricoficha 05.04
AQUECIMENTO ELÉTRICO
LISTA DE MATERIAL
O AQUECIMENTO ELÉTRICO
PONTUAL
A ESCOLHA
A ESCOLHA
AS REGULAÇÕES
A SEGURANÇA
A CASA DE BANHO

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfc_pt_05_04_.htm8/3/2006 07:08:05
Bricoficha : Electricidade

LISTA DE MATERIAL
AQUECIMENTO ELÉTRICO

MULTÍMETRO : BUSCA-PÓLOS :
Aparelho digital ou Pequena chave de
não, com cabos fendas que permite
isolados, para medir a detectar a presença de
tensão, a corrente e a tensão (numa tomada
resistência. elétrica por exemplo).

BICHA DE SERRA DE METAIS :


ELETRICISTA : Instrumento ideal para
Permite o enfiamento serrar metal e
de cabos por dentro também plástico. Uma
dos tubos de PVC. mini serra de metais
permite cortar os
tubos de PVC.
ALICATE ALICATE DE
DESCARNADOR : PONTAS LONGAS :
É utilizado para retirar Escolha um modelo de
o isolante de um cabo punhos isolados, que
elétrico sem danificar lhe permita dobrar as
os fios condutores. pontas dos fios de
alimentação.
X-ATO : BERBEQUIM /
Graças às suas APARAFUSADORA :
lâminas descartáveis Se necessitar de
dispõe em cortar a corrente
permanência de uma muna-se de um
ferramenta cortante modelo sem fio.
afiada.
REBARBADORA : MARTELO E
A máquina mais ESCOPRO :
rápida para fazer Eles ser-lhe-ão
rasgos numa parede. necessários para abrir
Proteja-se com roupa buracos nas paredes.
e óculos especiais.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfm_pt_05_04_1.htm8/3/2006 07:08:09
Bricoficha : Electricidade

O AQUECIMENTO ELÉTRICO PONTUAL


AQUECIMENTO ELÉTRICO

AS VANTAGENS :
Contrariamente a outros sistemas de aquecimento, como aqueles de
circulação de água quente por exemplo, o transporte de eletricidade
efetua-se sem perda de energia. Pode-se então falar de um rendimento
de aproximadamente 100% aquando da transformação de eletricidade
em calor.

O AQUECIMENTO DIRETO PONTUAL :


No caso de aquecimento chamado "direto", a energia é transformada
localmente em calor. O aparelho de aquecimento, portátil, é deslocado
segundo as necessidades. Os pequenos radiadores capazes de aquecer
rapidamente um espaço reduzido oferecem assim uma solução ideal
para as casas de banho, varandas, etc.

(NOVO) CIRCUITO ELÉTRICO :


Assegure-se de que a instalação elétrica da casa e a
secção dos circuitos em questão, são apropriados. A
secção dos fios deve ser de 2,5 mm no mínimo (corta-
circuitos de 16 A ou automáticos de 20). Um
diferencial de 30 mA aumentará a sua segurança.

CIRCUITO ELÉTRICO EXISTENTE :


No caso das instalações existentes, os condutores de
1,5 mm² de secção que servem as tomadas de
alimentação, podem ser conservados. Este fios serão
protegidos pelos corta-circuitos automáticos de 16 A
ou por fusíveis de 10 A.

TOMADA DE TERRA :
Para sua segurança, ligue os aparelhos de
aquecimento a tomadas equipadas com um condutor
de terra (na casa de banho, isto é imperativo!). Este
condutor está ligado a um eletrodo de terra, o que o
protege de choques elétricos (no caso onde a corrente
atravessa o chassis do aparelho).

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_1.htm (1 de 2)8/3/2006 07:08:12


Bricoficha : Electricidade

A POTÊNCIA :
O consumo (potência) total dos aparelhos ligados
sobre um mesmo circuito (entre outros, o aquecimento
pontual) é limitado. Divida a potência total (em watts)
dos aparelhos pela tensão de distribuição (220 V) para
calcular o valor do corta-circuito : 10 A para um
aparelho de 2000 watts.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_1.htm (2 de 2)8/3/2006 07:08:12


Bricoficha : Electricidade

A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS CONVETORES :
A potência dos convetores varia entre 500 E 3000 W.
Estes aparelhos repartem bem o calor
(horizontalmente), estão providos de uma regulação
mecânica ou eletrônica e são silenciosos adequados
para divisões de permanência). Pelo contrário não são
destinados a uma utilização contínua.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Os convetores estão equipados com chassis metálicos providos de
abertura em cima e em baixo, e contêm resistências elétricas cuja
temperatura pode subir até aos 1200° C estas últimas reaquecem o ar
ambiente assim que são ligadas sob tensão. O ar assim aquecido eleva-
se do aparelho, enquanto que o ar mais frio é aspirado pelas aberturas
situadas na base do aparelho e, depois aquecido por sua vez (o convetor
deve encontrar-se a pelo menos 15 cm do chão). Estabelece-se assem
uma circulação de ar que dura tanto quanto as resistências aquecem.

OS RADIADORES VENTOINHA :
Uma turbina aspira o ar frio sobre as resistências
aquecedoras, para o propulsar para o exterior uma vez
reaquecido : esta circulação acelerada permite um
reaquecimento mais rápido. O ventilador, pequeno e
leve, podem também ser associado a um convetor :
aparelho convetor-ventilador.

OS APARELHOS IRRADIADORES :
Estes aparelhos emitem uma irradiação infravermelha,
por intermédio de tubos de quartz ou de elementos
halogênios levados a altíssima temperatura (700 a 900
° C). Eles aquecem muito rapidamente, de modo
muito localizado, e sem barulho. Têm uma potência de
apenas 1200 watts.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO :
Estes aparelhos não estão equipados com um termostato mas com um
ou vários interruptores permitindo selecionar diferentes intensidades de
aquecimento. São chamados de "irradiadores" porque estão munidos de
um defletor, um fundo refletor que permite concentrar e dirigir o calor
fornecido. Os objetos próximos (como o corpo humano) absorvem o
calor emitido, e a sua temperatura eleva-se, dando uma sensação de
aquecimento imediato. Estes aparelhos aquecem pouco o ar : é portanto
inútil liga-los antecipadamente para aquecer um local.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_2.htm (1 de 2)8/3/2006 07:08:18


Bricoficha : Electricidade

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_2.htm (2 de 2)8/3/2006 07:08:18


Bricoficha : Electricidade

A ESCOLHA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS RADIADORES A ÓLEO :
Uma carrosseria metálica, semelhante à dos aparelhos
de aquecimento central, contêm óleo, um bom
condutor térmico. Este último aquecido por
resistências elétricas (até 75° C). Estes aparelhos,
silenciosos, são mais pesados e menos práticos que os
convetores.

OS APARELHOS IRRADIANTES :
Trata-se de painéis finos de grandes dimensões,
contendo resistências e fornecendo um calor de
convecção e de irradiação. Este último é nitidamente
mais fraco que no caso dos irradiadores, e a
temperatura atingida (40 a 60° C) diminui os riscos de
queimaduras.

OS RADIADORES "SECA-TOALHAS" :
Estes aparelhos muito interessantes não se limitam a
aquecer o local onde estão instalados, eles fazem
também de seca-toalhas muito práticos na casa de
banho ou na cozinha. Estes radiadores planos e
particularmente decorativos podem por outro lado ser
colocados próximo da banheira.

OS APARELHOS CERÂMICOS : Os seus elementos


de aquecimento são constituídos por placas de
cerâmica com estrutura alveolar, que asseguram uma
repartição equilibrada do calor. Estas placas estão
munidas de um revestimento especial que impede a
poeira de se incrustar nos alvéolos (evita o cheiro a
queimado). Escolha um aparelho com segurança anti-
basculante.

OS APARELHOS ANTI-GELO :
A sua potência está limitada a 500 watts : estes
pequenos aparelhos destinados ao aquecimento de
locais exíguos, ou mais correntemente a proteger do
gelo as garagens, casas de banho exteriores ou
abrigos de jardins : eles entram em ação a partir dos
5° C.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_3.htm8/3/2006 07:08:22
Bricoficha : Electricidade

AS REGULAÇÕES
AQUECIMENTO ELÉTRICO

O TERMOSTATO :
Existem termostatos mecânicos (hidráulico ou bimetal)
ou eletrônicos. Estes últimos são mais precisos
(aproximadamente em frações do grau). Um
termostato de ambiente oferece uma medida mais
fiável, visto que controla realmente a temperatura da
divisão e não a do aparelho.

A PROTEÇÃO ANTI-GELO :
O botão do termostato comporta geralmente 6 ou 7
posições (do menos ao mais quente) permitindo
regular a temperatura de 5 a 35° C. O primeiro ponto
representa a posição anti-gelo (funciona por volta dos
5° C), assinalado por uma estrela de geada.

APARELHO REGULADOR / PROGRAMAÇÃO :


Um programador integrado nalguns aparelhos,
funcionando 24 horas, permitirá programar
antecipadamente as necessidades de aquecimento
para todo o dia, por divisões de 1/2 hora. Assim que
desejar um aquecimento mais rápido, é-lhe possível
interromper a programação.

A POSIÇÃO "ECO" :
Encontram-se convetores de diversas potências,
compreendidas entre 500 e 3000 W. Uma possibilidade
muito vantajosa é aquela que permite ao aparelho,
uma vez alcançada a temperatura desejada, reduzir
para metade o seu próprio consumo. Este funciona
então em modo "econômico".

FIXAÇÃO DE PAREDE :
Nalguns casos é possível fixar os convetores à parede,
a no mínimo 15 cm do chão. Por vezes o convetor
pode ser encaixado ou aparafusado sobre o suporte.
Coloque-o debaixo de uma janela ou sobre uma
parede fria, mas nunca numa corrente de ar.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_4.htm8/3/2006 07:08:33
Bricoficha : Electricidade

A SEGURANÇA
AQUECIMENTO ELÉTRICO

OS VISORES DE CONTROLE :
Salienta-se o funcionamento dos aparelhos a
infravermelhos ou a ventilador. Isto não é o caso para
os outros modelos (a óleo por exemplo) : escolha-os
munidos de visores indicativos,, em primeiro lugar,
que o aparelho está sob tensão , em segundo que ele
está em funcionamento.

NÃO CUBRA OS APARELHOS :


As aberturas situadas em cima e em baixo de um
convetor nunca deverão ser obstruídas, porque não
somente este se torna ineficaz, como existe também o
risco de sobreaquecimento. Não coloque nada sobre
um "irradiador" (nem nas proximidades), e tenha
cuidado com cortinados, roupa ou outros objetos em
volta.

EM CASO DE SOBREAQUECIMENTO OU QUEDA :


A maioria dos aparelhos modernos estão protegidos,
graças a um termostato muito sensível, contra o
sobreaquecimento. Outra segurança : em caso de
queda brutal, eles param imediatamente de funcionar,
e só voltam a funcionar quando colocados na sua
posição.

A ALTURA DA INSTALAÇÃO : Pense nas mãos das


crianças : instale os aparelhos de aquecimento longe
do seu alcance, (os modelos a infravermelhos devem-
lhes ser absolutamente inacessíveis). Certifique-se de
que uma grelha de proteção lhes interdita todo o
contato direto com o elemento que aquece
propriamente dito.

O MATERIAL :
Assegure-se de que o material que compõe o chassis
que protege os elementos que aquecem são pouco
condutores de calor. Isto é ainda mais importante no
caso dos aparelhos irradiadores a infravermelhos.
Existem também os painéis irradiantes cuja
temperatura é moderada.

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_5.htm8/3/2006 07:08:36
Bricoficha : Electricidade

A CASA DE BANHO
AQUECIMENTO ELÉTRICO

A INSTALAÇÃO :
Um radiador elétrico de casa de banho deve ser
instalado o mais alto possível na parede, e certamente
a temperatura deverá ser a mais elevada. Os
aparelhos irradiadores deverão ser orientados em
direção da banheira ou do duche, segundo as
necessidades dos utilizadores.

OS VOLUMES DE PROTEÇÃO : Nenhum aparelho


deverá encontrar-se dentro do volume-envelope
delimitado no chão pelo espaço circundante do duche
ou da banheira. É igualmente preferível não instalar o
aparelho elétrico dentro do volume de proteção, ou
seja num raio de 60 cm à volta do duche ou banheira.
Esta distância impedir-lhe-à, ao tomar banho, tocar
acidentalmente no radiador elétrico. Para equipar a
casa de banho, certifique-se também de que o modelo
escolhido está 1) munido de duplo isolamento e 2)
protegido contra projeções de água (vinda de todas
direções : 360°).

http://www.aki.pt/fiches/05/04/bfe_pt_05_04_6.htm8/3/2006 07:08:42

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