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Ritual Maior do Pentagrama

De frente para o leste:


Faça a Cruz Cabalística:
1. Toque a testa e diga: Atah ( Tu és)
2. Toque o peito: Malkut (O Reino)
3. Toque o ombro direito: Ve Gebura (O Poder)
4. Toque o ombro esquerdo: Ve Gedula (A Glória)
5. Una as mãos adiante do peito: Lê Olam (Para sempre)
6. A ponta dos dedos apontando para cima: Amen.
7. Trace o Pentagrama Ativo do Espírito Invocando:

Vibrando: EHEIEH
8. Dê o Sinal Ativo do Portal:

Este sinal é dado como o abrir (separar) de uma cortina com as duas mãos.
9. Trace o Pentagrama do Ar Invocando:

Vibrando: YHVH [1]


10. Dê o Sinal de 2º=9 [2]

11. Circule no sentido horário para o quadrante Sul.


12. Trace o Pentagrama do Espírito Ativo Invocando:

Vibrando: EHEIEH
13. Dê o Sinal Ativo do Portal:

14. Trace o Pentagrama do Fogo Invocando:

Vibrando: Elohim
15. Dê o Sinal de 4º=7 [3]
16. Circule, no sentido horário, ao quadrante Oeste;
17. Trace o Pentagrama do Espírito Passivo Invocando:

Vibrando:AGLA;
18. Dê o Sinal Passivo do Portal:

Este sinal é feito como se fechássemos uma cortina com ambas as mãos.
19. Trace o Pentagrama da Água Invocando:

Vibrando: AL;
20. Dê o sinal de 3º=8 [4]

21. Circule, no sentido horário, para o quadrante norte;


22. Faça, invocando, o pentagrama equilibrador do espírito passivo:

Vibrando: AGLA;
23. Dê o Sinal Passivo do Portal:

24. Faça, invocando, o Pentagrama da Terra:

Vibrando: Adonai;
25. Dê o Sinal de 1º=10: [5]
26. Circule, no sentido horário, até o ponto inicial no leste;
27. Faça a Invocação dos Arcanjos:
A minha frente: Raphael;
Atrás de mim: Gabriel;
A minha direita: Michael;
A minha esquerda: Auriel.
28. Repita a Cruz Cabalística.
Notas
[1] Os Nomes Divinos, preferivelmente, devem ser vividamente visualizados. Recomenda-se que
vibre-se os nomes enquanto traça-se os pentagramas.
[2] Erga os braços para cima e para fora, os cotovelos dobrados em 90º com as mãos dobradas para
trás e as palmas para cima como se estivesse suportando peso. O Grau 2° = 9° é particularmente
atribuído ao elemento Ar, relacionado ao planeta Lua, o caminho de T está atribuído a esse grau.
Ver 777 linhas 9 e 11).
[3] Os sinais de 4° = 7°. Levante os braços acima da cabeça, unindo os indicadores das mãos e os
polegares formando um triângulo.O Grau 4° = 7° é particularmente atribuído ao elemento Fogo,
relacionado ao planeta Vênus, os caminhos de Q, Z e P são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 7 e
31).
[4] Os sinais de 3° = 8°. Erga os braços até que os cotovelos fiquem na mesma linha dos ombros,
trazendo as mãos à frente do peito, tocando os polegares e os dedos indicadores formando um
triângulo de cabeça para baixo. O Grau 3° = 8° é particularmente atribuído ao elemento Água,
relacionado ao planeta Mercúrio, os caminhos R e S são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 8 e
23).
[5] Os sinais de 1° = 10°. Avance o pé direito à frente, estique a mão direita para cima e a frente, a
mão esquerda para baixo e para trás com as palmas abertas. O Grau 1° = 10° é particularmente
atribuído ao elemento Terra. Ver 777 linhas 10 e 32.
Os Pentagramas

Invocando Banindo
Os Hexagramas

Os Hexagramas
Desenhando os Hexagramas
Magia Elemental

Note-se que, dependendo da visão utilizada, os elementos podem ser apenas


símbolos para um ritual como objetos que possuem o mesmo tipo de energia do que
aquela que se busca durante determinado ritual.
Externamente, pode-se associar os sólidos à Terra, os líquidos à Água, os gases ao Ar
e o Plasma ao Fogo.

Por fim, por influência Aristotélica, foi concebido um quinto elemento, o Espírito ou
Éter, que seria uma espécie de coordenador dos outros quatro elementos.Assim, aos
elementos foram atribuídas algumas características principais:
O Fogo é quente e seco
A Água fria e úmida
O Ar quente e úmido
A Terra fria e seca
Note-se que, dependendo da visão utilizada, os elementos podem ser apenas símbolos
para um ritual como objetos que possuem o mesmo tipo de energia do que aquela que se
busca durante determinado ritual.
Externamente, pode-se associar os sólidos à Terra, os líquidos à Água, os gases ao Ar e o
Plasma ao Fogo.
Por fim, por influência Aristotélica, foi concebido um quinto elemento, o Espírito ou Éter,
que seria uma espécie de coordenador dos outros quatro elementos.

Os elementos normalmente são representados pelas cores Vermelho para o Fogo, Azul para Água,
Amarelo para o Ar, Verde para Terra e Preto para o Espírito.
Pode-se traçar um paralelo entre as concepções clássicas dos elementos e a Teoria dos Tipos
Psicológicos de (Carl Gustav) Jung , mais especificamente quanto às Funções Psicológicas. Este
estudioso dividiu em quatro funções fundamentais: Pensamento, Sentimento, Sensação e
Intuição.
Possibilita-se assim uma visão subjetiva e interna da ação de quatro dos elementos sendo que
as duas primeiras, Pensamento e Sentimento, seriam, para Jung, maneiras de tomar decisões,
enquanto as duas últimas, Sensação e Intuição, seriam formas de apreender informações. E
quando os elementos/funções estivessem em equilíbrio teriam as seguintes características.
O Elemento Ar pode ser comparado à Função Pensamento, caracterizado pela capacidade de
tomar decisões objetivas, lógicas e coerentes. Assim, o predomínio deste elemento/função
tende a levar o indivíduo à uma preferência por escolhas racionais, planejadas e eficazes.
O Elemento Água pode ser comparado à Função Sentimento, caracterizando subjetivamente
um indivíduo que tem a preferência por sentimentos fortes, mesmo que tristes. A
predominância deste elemento no indivíduo faz com que ele tenda a levar em conta valores ao
tomar decisões.
O Elemento Terra pode ser comparado à Função Sensação, que seja a observação do
concreto, do detalhe, do sólido. A experiência concreta, obtida por meio dos sentidos sempre
prevalecerá. Subjetivamente este elemento faz com que a pessoa esteja sempre no presente,
no agora, no momento atual, pronta para tomar decisões imediatas.
O Elemento Fogo pode ser comparado à Função Intuição, possuindo como característica a
abstração, é uma forma de apreender informações que leva em conta o passado, o futuro e as
implicações das escolhas. Trata-se de uma análise do efêmero permeada por processos
inconscientes. Leva-se mais em conta a valoração dos objetos do que o objeto em si,
relacionando-a com experiências passas ou informações inconscientes.
Existe ainda a relação que pode ser feita entre os elementos e os quatro elementos e o Tarô,
primeiramente quanto aos naipes: Bastões [ou Paus], Copas [Corações ou Taças], Espadas e
Discos [ou Pantáculos ou Ouros]. O Bastão é relacionado com o Elemento Fogo. Copas é
relacionado com o Elemento Água. Espadas é relacionado com o Elemento Ar. Discos é
relacionado com o ElementoTerra.
Outra relação possível entre os quatro elementos e o tarô é quanto às cartas da corte: Rei,
Rainha, Príncipe e Princesa. O Rei representa o Fogo. A Rainha Representa a Água. O Príncipe
representa oAr. A Princesa representa a Terra.
Assim, pode-se perceber que poderá haver no Tarô uma mescla entre os elementos, podendo
se falar que um Rei de Espadas é a manifestação ígnea do Ar ou uma Rainha de Discos é a
manifestação aquática da Terra, etc.
Astrologicamente, os quatro elementos são distribuídos da seguinte maneira pelos Signos.
O Fogo é o elemento dos signos de Áries, Leão e Sagitário. A Água e o elemento dos signos
Câncer, Escorpião e Peixes. O Ar é o elemento dos signos Gêmeos, Libra e Aquário. A Terra é
o elemento dos signos Touro, Virgem e Capricórnio.
Na classificação cabalista relacionam-se os quatro elementos com letras do alfabeto hebraico,
primeiramente com as três letras mães onde o Fogo é ‫[ש‬Shin ou Sin], a Água é ‫[מ‬Mem,
quando é grifado no final da palavra: ‫]ם‬ e o Ar é ‫[א‬Aleph ou Alef]. O
elemento Terra corresponde a última letra do alfabeto, que seja, o ‫[ת‬Tau ou
Tav]. Fogo, Água e Ar seriam elementos estritamente espirituais, que se manifestariam de
maneira sensível quando cristalizados no quarto elemento, aTerra.
Utilizando ainda os elementos para dividir Árvore da Vida [ou Otz Chiim] da seguinte maneira:
ao Fogoatribui-se a Sephira de Kether, o número 1, à Água corresponderiam as Sephiroth
[plural de Sephira] de Chokmah e Binah, os números 2 e 3, ao Ar corresponderiam as
Sephiroth de Chesed, Geburah, Tiphareth, Chesed, Hod e Yesod, numeradas respectivamente
por 9,8,7,6,5,4,3 e 2, por fim, a Terraseria correspondente a Sephira de Malkuth, 10.
Se utilizarmos a árvore da vida no Arranjo anterior para analisar o homem,
o Fogo corresponderia à sua essência espiritual [Jechidah] , a Água representaria seus
aspectos criativos e transmissivos [Chiah e Neschamah], o Ar representaria suas qualidades
mentais e morais [Ruach], enquanto a Terrarepresentaria seu veículo físico [Nephesch].
Os quatro elementos também podem ser atribuídos a quatro Arcanjos, o Fogo seria o elemento
de Micael, a Água de Gabriel, o Ar de Rafael e a Terra de Auriel [ou uriel].
A correspondência feita com as Armas mágicas seria a de relacionar o Fogo à baqueta,
a Água à Taça, o Ar à Espada e a Terra ao Pentáculo, sendo que o magista representaria o
quinto elemento, o Espírito.
Pode passar desapercebido ao leigo, mas em todas a culturas encontra-se a caracterização dos
elementos através de mitos e lendas, nos sistemas mágicos podemos encontrar alguns seres
que, conforme o entendimento do magista, podem de fato existir ou ter uma consideração
meramente simbólica. Geralmente atribuí-se ao Fogo as Salamandras, à Água as Ondinas,
ao Ar os Silfos e àTerra os Gnomos.
Porém, deve ser observada a influência da magia elemental em todas as culturas, por exemplo,
no Brasil, têm-se no meio de lenda os Saci-Pererê, como uma representação dos Gnomos, o
Boitatá como uma representação equivalente às Salamandras, a Iara ou a Alamoa como uma
representação equivalente às Ondinas e os Silfos normalmente são representados por lendas
envolvendo aves como a do Uirapuru e do Biguá. O mesmo ocorre em outros povos, como o
mito do Thunderbird nos EUA, para os Silfos ou os Duendes na Irlanda para os Gnomos.

Ritual Maior do
Pentagrama(banimento)tenho o video
De frente para o leste:
Faça a Cruz Cabalística:
1. Toque a testa e diga: Atah ( Tu és)
2. Toque o peito: Malkut (O Reino)
3. Toque o ombro direito: Ve Gebura (O Poder)
4. Toque o ombro esquerdo: Ve Gedula (A Glória)
5. Una as mãos adiante do peito: Lê Olam (Para sempre)
6. A ponta dos dedos apontando para cima: Amen.
7. Trace o Pentagrama Ativo do Espírito Invocando:

[1]
Vibrando: EHEIEH
8. Dê o Sinal Ativo do Portal:

Este sinal é dado como o abrir (separar) de uma cortina com as duas mãos.
9. Trace o Pentagrama do Ar Invocando:

[1](YAHUH)
Vibrando: YHVH
[2]
10. Dê o Sinal de 2º=9
11. Circule no sentido horário para o quadrante Sul.
12. Trace o Pentagrama do Espírito Ativo Invocando:

Vibrando: EHEIEH
13. Dê o Sinal Ativo do Portal:

14. Trace o Pentagrama do Fogo Invocando:

Vibrando: Elohim
[3]
15. Dê o Sinal de 4º=7
16. Circule, no sentido horário, ao quadrante Oeste;
17. Trace o Pentagrama do Espírito Passivo Invocando:

Vibrando:AGLA;
18. Dê o Sinal Passivo do Portal:

Este sinal é feito como se fechássemos uma cortina com ambas as mãos.
19. Trace o Pentagrama da Água Invocando:

Vibrando: AL;
[4]
20. Dê o sinal de 3º=8
21. Circule, no sentido horário, para o quadrante norte;
22. Faça, invocando, o pentagrama equilibrador do espírito passivo:

Vibrando: AGLA;
23. Dê o Sinal Passivo do Portal:

24. Faça, invocando, o Pentagrama da Terra:

Vibrando: Adonai;
[5]
25. Dê o Sinal de 1º=10:

26. Circule, no sentido horário, até o ponto inicial no leste;


27. Faça a Invocação dos Arcanjos:
A minha frente: Raphael;
Atrás de mim: Gabriel;
A minha direita: Michael;
A minha esquerda: Auriel.
28. Repita a Cruz Cabalística.
Notas
[1] Os Nomes Divinos, preferivelmente, devem ser vividamente visualizados. Recomenda-se que vibre-se
os nomes enquanto traça-se os pentagramas.
[2] Erga os braços para cima e para fora, os cotovelos dobrados em 90º com as mãos dobradas para trás
e as palmas para cima como se estivesse suportando peso. O Grau 2° = 9° é particularmente atribuído ao
elemento Ar, relacionado ao planeta Lua, o caminho de T está atribuído a esse grau. Ver 777 linhas 9 e
11).
[3] Os sinais de 4° = 7°. Levante os braços acima da cabeça, unindo os indicadores das mãos e os
polegares formando um triângulo.O Grau 4° = 7° é particularmente atribuído ao elemento Fogo,
relacionado ao planeta Vênus, os caminhos de Q, Z e P são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 7 e 31).
[4] Os sinais de 3° = 8°. Erga os braços até que os cotovelos fiquem na mesma linha dos ombros,
trazendo as mãos à frente do peito, tocando os polegares e os dedos indicadores formando um triângulo
de cabeça para baixo. O Grau 3° = 8° é particularmente atribuído ao elemento Água, relacionado ao
planeta Mercúrio, os caminhos R e S são atribuídos a esse grau. Ver 777 linhas 8 e 23).
[5] Os sinais de 1° = 10°. Avance o pé direito à frente, estique a mão direita para cima e a frente, a mão
esquerda para baixo e para trás com as palmas abertas. O Grau 1° = 10° é particularmente atribuído ao
elemento Terra. Ver 777 linhas 10 e 32.

Ritual Menor do Hexagrama


Este ritual deve ser feito após o Ritual menor do Pentagrama.
1. Vire para o Leste. Em pé, com os pés juntos, braço esquerdo ao lado do corpo, braço direito levantado
na transversal através do corpo, segurando o bastão ou outra arma mágica apontando para cima e diga:
I.N.R.I.
Yod, Nun, Resh, Yod.
Virgem, Isis, Mãe Poderosa.
Escorpio, Apophis, Destruidor.
Sol, Osiris, Morto e Ressucitado.
Isis, Apophis, Osiris, IAO.
2. Faça o sinal de Osiris na Cruz:
e diga,"O Sinal de Osíris Morto."
3. Faça o sinal de Ísis:

e diga: "O Sinal do Luto de Ísis".


4. Faça o sinal de Tifão:

e diga: "O Sinal de Apófis e Tifão"


5. Faça o Sinal de Osíris Ressuscitado:
e diga: "O Sinal de Osíris Ressuscitado"
6. Estenda novamente os braços como em (3) e cruze-os novamente como em (6) dizendo:" L.V.X., Lux, a
Luz da Cruz "
7. Ainda de frente para o leste,com a arma mágica trace o Hexagrama do Fogo Invocando:

dizendo: ARARITA [1].


8. Circule no sentido horário para o quadrante Sul;
9. Trace o Hexagrama da Terra Invocando:

dizendo: ARARITA.
10. Circule, no sentido horário, ao quadrante Oeste;
11. Trace o Hexagrama do Ar Invocando:
dizendo: "ARARITA".
12. Circule, no sentido horário, para o quadrante Norte;
13. Trace o Hexagrama da Água Invocando:

dizendo: ARARITA.
14. Repita de 1 a 6.
O Ritual de Banimento é idêntico, salvo as direções dos Hexagramas que devem ser invertidas.
Notas
[1] Esta Palavra consiste das iniciais de uma sentença que significa: " Um é o seu início; Uma é sua
Individualidade; Sua Permutação é Una ".

Ritual Gnostico de Banimento

(Autor: Peter J. Carroll. Adaptação: Zoakista)

Salve!

A alguns anos atrás conheci pela internet o Ritual Gnóstico do Pentagrama, escrito por
Peter Carroll. Quando isto ocorreu eu já vinha executando outro ritual, o Ritual Menor do
Pentagrama, para invocar ou banir energias.
A diferença entre ambos era que no Ritual Gnóstico do Pentagrama não existiam a
entonação de nomes sagrados, facilitando significantivamente sua execução pelo aspecto
totalmente prático sem que fosse necessário qualquer estudo prévio para executá-lo.

Passados alguns anos, modifiquei a forma de executar este ritual, no tocante a forma de
entonação dos mantras e na visualização das esferas de luz sobre os chacras. Estas
modificações simplesmente apareceram como idéias interessantes, mas desprovidas de
uma intelecção prévia dos pqs, e a resposta do meu corpo foi positiva a elas.

Bom, mas vamos lá, vou re-escrever aqui o ritual, na forma que o faço até hoje,
chamando-o de Ritual Gnóstico de Banimento. O ritual pode ser decomposto em 3 partes,
sendo a primeira a construção das esferas de energia sobre o corpo, a 2a a criação dos
pentagramas flamejantes e a 3a. o encerramento, sendo que as 3 partes estão aqui
separadas por efeito didático, mas devem ser praticadas sequencialmente, como se
fossem um único conjunto de instruções.

PARTE I - Construindo as esferas de energia sobre o corpo.

1. Posicione-se em pé, com os pés levemente separados, braços soltos do lado do corpo.

2. Inspire profundamente.

3. Expire enquanto entoa o mantra ´I´, como em ´Iiiiiiiihhh´. A entonação é feita enquanto
se visualiza uma esfera de luz branca crescendo do centro da cabeça até envolve-la. A
forma de entonação inicia com um I agudo e termina com um I grave. Ao iniciar a
entonação, levante os braços, separando-os do corpo e elevando-os em um movimento
circular até acima da cabeça, até quase uni-los pela palma das mãos (como no movimento
de subida dos braços em um polichinelo).

4. Inspire profundamente, enquanto repousa novamente os braços do lado do corpo.

5. Expire enquanto entoa o mantra ´E´, como em ´Eeeeeeeeeeeeee´. A entonação é feita


enquanto se visualiza uma esfera de luz azul índigo crescendo do centro do pescoço até
envolve-lo. A forma de entonação inicia com um É agudo e termina com um É grave. Ao
iniciar a entonação, movimente os braços para frente, paralelamente um em relação ao
outro, até que ambos estejam retos e perpendiculares ao restante do corpo.

6. Inspire profundamente, enquanto repousa novamente os braços do lado do corpo.

7. Expire enquanto entoa o mantra ´A´, como em ´Iiiiiiiihhh´. A entonação é feita enquanto
se visualiza uma esfera de luz verde claro crescendo do centro da torax até envolve-lo. A
forma de entonação inicia com um A agudo e termina com um A grave. Antes de iniciar a
entonação, leve as pontas dos dedos até o centro do peito, com as palmas voltadas para o
torax. Ao iniciar a entonação, abra os braços até que estejam ambos esticados em cada
lado, fazendo com que o corpo pareça uma cruz.

8. Inspire profundamente, enquanto repousa novamente os braços do lado do corpo.

9. Expire enquanto entoa o mantra ´O´, como em ´OOOOooooooommm´. A entonação é


feita enquanto se visualiza uma esfera de luz laranja crescendo do centro da barriga até
envolve-la. A forma de entonação inicia com um O agudo e termina com um Om grave.
Antes de iniciar a entonação, leve as mãos até o centro da barriga, com as palmas
arqueadas formando cada uma delas um semi-círculo que completa a outra. Ao iniciar a
entonação, separe as mãos arqueadas, fazendo com que o círculo ´virtual´ formado por
elas aumente de diâmetro.
10. Inspire profundamente, enquanto repousa novamente os braços do
lado do corpo.

11. Expire enquanto entoa o mantra ´U´, como em ´UUUUuuuuuuuuuuu´. A entonação é


feita enquanto se visualiza uma esfera de luz vermelha crescendo dos genitais até
envolver a parte inferior do tronco. A forma de entonação inicia com um U agudo e termina
com um U grave. Antes de iniciar a entonação, leve as mãos até a região dos genitais,
com as palmas arqueadas formando cada uma delas um semi-círculo que completa com a
outra um pequeno círculo. Ao iniciar a entonação, separe levemente as mãos arqueadas,
fazendo com que o círculo formado por elas aumente de diâmetro.

12. Repita o procedimento 11, relativo ao mantra U. Contudo, ao fazer a entonação, parta
do U grave para um U agudo.

13. Repouse os braços ao longo do corpo, enquanto inspira.

14. Repita o procedimento 9, relativo ao mantra O. Contudo, ao fazer a entonação, parta


do O grave para um Om agudo.

15. Repouse os braços ao longo do corpo, inspirando profundamente.

16. Repita o procedimento 7, relativo ao mantra A, também agora iniciando com um A


grave e terminando com um A agudo.

17. Repouse os braços, inspirando.

18. Repita o procedimento 5, relativo ao mantra E, partindo de um E grave para encerrar


com um E agudo.

19. Repouse os braços enquanto inspira profundamente.

20. Repita o procedimento 3, relativo ao mantra I, partindo de um I grave para terminar


com um I agudo.

21. Repouse os braços.

PARTE II - Construindo os pentragramas flamejantes.

22. O pentagrama pode ser feitos com a mão livre ou usando uma arma mágica. Com a
mão livre, use os dedos indicador e maior em riste e os outros 3 na palma da mão.
Desenhe no ar à sua frente o pentagrama, partindo do número 1 e fazendo as linhas até o
número 6, (1-2-3-4-5-6) da seguinte forma:

Banindo:
Enquanto você traça as linhas acima, deve entoar o mantra IEAOU em uma única
expiração, da seguinte forma (observando que o ponto 6 é o mesmo ponto 1).

enquanto traça do ponto 1 ao ponto 2, entoe Iii


enquanto traça do ponto 2 ao ponto 3, entoe Eee
enquanto traça do ponto 3 ao ponto 4, entoe Aaa
enquanto traça do ponto 4 ao ponto 5, entoe Ooo
enquanto traça do ponto 5 ao ponto 6, entoe Uuu

23. Visualize que o pentagrama que foi desenhado no ar está flamejante.

24. Aponte para o centro do pentagrama. Gire 90 graus (1/4 de giro) para a esquerda,
mantendo os dedos apontados para fora (ou a adaga) e ao girar visualize que uma linha
ligando o centro do pentagrama anterior até a posição do centro onde será desenhado o
próximo pentagrama.

25. Repita os procedimentos 22 e 23 na nova posição, desenhando o 2º pentagrama


flamejante.

26. Repita o giro, como descrito no procedimento 24.

27. Repita os procedimentos 22 e 23 na nova posição, desenhando o 3º pentagrama


flamejante.

28. Repita o giro, como descrito no procedimento 24.

29. Repita os procedimentos 22 e 23 na nova posição, desenhando o 4º pentagrama


flamejante.

30. Repita o giro, como descrito no procedimento 24, completando os 360 graus do giro e
unindo os 4 pentagramas com a linha visualizada.

PARTE III - O encerramento.

31. Inpire profundamente.

32. Repita a formação das esferas de energia, descrita nos procedimentos 3 a 21.
33. Encerre com um momento de silêncio. Se quizer, durante este momento, visualize os 4
pentagramas e o circulo realizado na parte II.

OBSERVAÇÕES: O procedimento descreve o ato de banimento. A visualização das


esferas pode ser feita com todas elas na cor branca radiante. O movimento dos braços na
parte I pode ser substituído por outros que o seu corpo sinta vontade de fazer, ou ainda,
sem movimento nenhum com os braços.

Para realizar este ritual EVOCANDO, substitua a forma da estrela descrita no


procedimento 22 pela abaixo:

Invocando:

Enquanto você traça as linhas acima, deve entoar o mantra IEAOU em uma única
expiração, da seguinte forma (observando que o ponto 6 é o mesmo ponto 1).

enquanto traça do ponto 1 ao ponto 2, entoe Iii


enquanto traça do ponto 2 ao ponto 3, entoe Eee
enquanto traça do ponto 3 ao ponto 4, entoe Aaa
enquanto traça do ponto 4 ao ponto 5, entoe Ooo
enquanto traça do ponto 5 ao ponto 6, entoe Uuu

CAOS!

Mais rituais
Ritual Gnostico Menor do Pentagrama

O mesmo ritual gnóstico, mas em forma reduzida (mais rápida execução).

(Autor: Peter J. Carroll. Adaptação: Zoakista)


O Ritual do Frater Cagao

Um rito de evocação e encantamento no nível de feitiçaria da Magia do Caos

(Autor: Zoakista)

The making of IPADE

Artigo em inglês sobre como fazer uma oferenda a Exú.

(Autor: Passaro da Noite)

Ritual Maior do Hexagrama(para banir


planetas ou signos)

No Ritual Maior do Hexagrama, apenas o Hexagrama da Terra é usado.


Desenhe o hexagrama, começando do ponto que é atribuído ao planeta que você está trabalhando.
(Conforme atribuições na figura).

Deste modo, para invocar Júpiter comece da ponta direita do triângulo que aponta para baixo,
girando para a direita para completar; então trace o triângulo que aponta para cima do ponto
esquerdo e complete.
Trace o sigilo astrológico do planeta no centro de seu hexagrama.
Para os signos do Zodíaco use o hexagrama do planeta que rege o signo que você usará; mas
ao invés de desenhar o sigilo do planeta, trace do sigilo astrológico do signo dentro do
Hexagrama.
Para Caput e Cauda Draconis use o hexagrama lunar com o sigilo de Caput Draconis ou Cauda
Draconis.
Para banir, inverta o hexagrama. Em todos os casos, use a conjugação primeiro com o nome
ARARITA e o seguinte com o nome do Deus correspondente ao planeta ou signo pertinente.
Ritual do Pilar do Meio

Volte sua atenção para a parte superior de sua cabeça e visualize ali, pairando no ar e não se
encostando à mesma, uma esfera de luz resplandecente. Ao expirar vibre o nome divino AHIH.
Repita isto até que tenha a “sensação” de que a esfera está ali.
Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o crânio e desce pelo
pescoço para ali formar uma segunda esfera: Daat. A vibrar o nome divino IHVH
ALHIM visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes.
Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o peito e desce ate o plexo
solar para ali formar uma terceira esfera: Tiphareth. A vibrar o nome divino IHVH ALOH
V’DAAT visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes.
Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que atravessa o abdômen e desce ate o
órgão genital para ali formar uma quarta esfera: Yesod. Ao vibrar o nome divino ShDAI AL
ChAI visualize a esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes.
Ao expirar visualize que a esfera emite um raio de luz que desce pelas pernas até os pés para
ali formar uma quinta esfera: Malkuth. A vibrar o nome divino ADNI HÁ’ARETz visualize a
esfera vibrando e aumentando em luz. Repita isto pelo menos 5 vezes.
Assim as esferas foram estabelecidas no campo áurico do praticante .

Trabalho com Tattwas

Os Tattwas são uma corrente vital de éter ou de força — os Pranas Hindus — que brotam do
sol como um rio contínuo. Este rio é quíntuplo, e flui ao redor de toda a Terra, vitalizando sua
substancia astral ou esfera de sensação. Ou seja, os Tattwas são as correntes ou sub-planos da
Luz Astral.
Acredita-se que cada Tattwa ou corrente de força existe potentemente durante determinado
período de tempo, e que ao final do mesmo desemboca-se no Tattwa seguinte, segundo a
ordem dada anteriormente. Quando a corrente de Prithivi se esgota o ciclo volta à Akasa e
continua na mesma ordem durante os primeiros períodos de tempo.
Visto que em nosso plano os elementos não podem existir em estado puro, sem se misturar,
sem que dentro dele mesmo, senão que dentro de si mesmos contenham os constituintes dos
demais (ou de outra maneira, possuem diversos graus ou planos de sua própria substancia),
cada Tattwa se subdivide em cinco correntes ou planos. Akasa de Akasa, Espírito de Espírito,
seria a forma mais pura ou tênue do elemento em questão, a natureza integral do espírito —
sua essência mais elevada. Vayu de Akasa se referiria a sua qualidade aérea; Tejas de Akasa,
seu aspecto fogoso e dinâmico; Apas de Akasa, é a sua fase fluídica e aquática, ainda que
Prithivi de Akasa, seria sua fase mais terrestre, o aspecto de seu poder que mais estreitamente
entre os demais está em contato com a terra. A mesma divisão quíntupla, na mesma ordem, se
aplica igualmente aos demais elementos.
Os Tattwas

Akasa Espírito

Tejas Fogo

Apas Água

Vayu Ar

Prithivi Terra

Fisiologia Oculta
Os sistemas esotéricos que trabalham com o corpo têm diferentes palavras para descrever sua energia
sutil. Prana, Chi, Orgônio, Força Ódica, ou o que quer que queiram chamar, designa uma força energética
diretamente prática que permeia o corpo sutil Yetzirático. Imaginária em essência, mesmo assim está
atrelada ao corpo físico, e deste modo várias técnicas físicas podem ser usadas para manipulá-la.
Hatha Yoga, artes marciais, Chi Gong, Tai Chi e muitas outras práticas manipulam e harmonizam a energia
sutil. Neste trabalho daremos ênfase em apenas um método, que trabalha sete focos ou pontos de
energia no corpo, os assim chamados “chakras”.
Os Chakras
Chakras ou centros de força, segundo a denominação sânscrita, significa “roda” ou disco, “disco giratório”.
Segundo o Major Arthur E. Powell: “os chakras estão situados na superfície do corpo etérico, a cerca de
seis milímetros da superfície do corpo físico. Ao olhar clarividente aparecem como depressões em forma
de pires, constituindo vórtices”
Todos os indivíduos possuem esses centros, embora varie bastante, cada qual tem seu próprio grau de
desenvolvimento. O grau de desenvolvimento pode ser aferido pela intensidade de seu brilho ou vibração.
O primeiro é medido pela clarividência, o segundo pelas mãos (sensibilidade) ou por radiestesia.
Como vórtices, aspiram e expelem forças que influem tanto no plano sutil quanto no denso. Essa força
pode ser chamada de Prâna. Este por sua vez, mantém a vida do corpo físico. Outra função importante
dos chakras é de transitar a consciência espiritual à memória física.
Muladhara Chakra
O primeiro chakra cujo nome significa algo bem rudimentar equivale à palavra fundação ou fundamento.
Associado (não situado) ao períneo, a área entre as genitálias e o ânus, as gônodas sexuais. No
Hinduísmo é associado ao ligham e o ânus. Seu nome comum é Chakra Básico.
Os poderes adquiridos por seu desenvolvimento são o completo auto-controle, domínio das paixões tais
como luxúria, inveja, cólera, ódio e cobiça.
Svadhistana Chakra
Associado à área imediatamente acima das genitálias, mais ou menos o mons veneris. Seu nome comum é
Chakra Umbilical.
Seus poderes são o domínio do plano astral, particularmente daquele aspecto que os magistas Ocidentais
simbolizam como "o lado negro da lua".
Manipura Chakra
Associado com o plexo epigástrico (i.e. solar); seu nome comum é Plexo Solar. Seus poderes são domínio
da alquimía e da magia cerimônial.
Anahata Chakra
Associado com o plexo cardíaco. Seu nome comum é Chakra Cardíaco.
Seu poder é de manipular medidas, i.e. encolher o tamanho de uma molécula individual ou cresce-la tão
largamente quanto o próprio universo, inclui-se também clarividência, clariaudiência e invisibilidade.
Vishuddha Chakra
Associado com a área do corpo onde a laringe e faringe estão. Seu nome comum é Chakra Laríngeo. Seu
desenvolvimento confere o alcance de sabedoria eterna.
Ajna Chakra
Associado com a área do corpo dentre as sobrancelhas e também à glândula Pineal (sistema endócrino) e
recebe outros nomes tais como 3º olho, Olho de Shiva et cetera.
Seu desenvolvimento confere liberação das consequencias das ações passadas. Em outras palavras, libera
o adepto de seu Karma, débitos espirituais que tenham sido incorridos tanto em vidas passadas quanto na
presente.
Sahasrara Chakra
Associado com uma sutil extensão do corpo físico que está supostamente acima da coroa da cabeça. Seu
nome comum é Chakra da Coroa, associado também à glândula pituitária. Todos os poderes supranormais
pertencem a este chakra. Está além do tempo e do espaço e da forma de viver, está além da
compreensão.
Assunção de Formas Deus

A Assunção de Formas Deus é simplesmente a memorização dos Deuses encontrados no


Mito.
O magista deve memorizar cada e todo aspecto do deus em particular que ele esteja
assumindo, incluindo os aspectos físicos encontrados em diversas gravuras de livros e
esculturas, como as posturas, armas, emoções do "panorama" todo, quaisquer números
associados com a deidade também são importantes. Quem são os inimigos do Deus, amantes,
amigos e família? O magista precisa questionar seu conhecimento e estar apto a ser testado às
pressas em qualquer aspecto do Deus em questão.
A idéia fundamental por trás de assumir Formas Divinas é que "dentro de cada um de nós
existe poder que repousa em potencial para despertar, e que pela nossa identificação com
aquelas expressões idealizadas daqueles poderes de tempos antigos, na forma de 'deuses', nós
podemos despertar através de ressonância, poderes e sabedoria similares dentro de nossa
própria psiqué.
A grande quantidade de deidades, deuses e heróis de mitologias antiga representam os vários
significados de expressar os mais altos ideais humanos daqueles tempos. Surpreendentemente,
eles também parecem fazer o mesmo para praticantes modernos.

Mote Mágico
O Mote Mágico é uma espécie de "nome de guerra", com grande força mágica, assumido por um
magista para representar sua intenção. Pode ser uma letra, número, palavra ou frase.
Motes Mágicos de Algumas Personalidades
Aleister Crowley

 Perdurabo - 1° = 10° até 4° = 7° Golden Dawn

 Parzival - 5° = 6° Golden Dawn

 O.S.V. (Ol Sonuf Vaoresagi / Eu reino Sobre Ti ) - 6° = 5° Golden Dawn

 Satan-Jeheshua, Aum- Ha - 5° = 6° A.·. A.·.

 OU MH - 7° = 4° A.·. A.·.

 V.V.V.V.V. , Nemo - 8° = 3° A.·. A.·.

 To Mega Therion ( A Grande Besta ) - 9° = 2° A.·. A.·.

 Baphomet, Phoenix - X° e XI° O.·.T.·.O.·.

C.G.Jones

 Frater Volo Noscere - G.·.D.·.

 Frater D.D.S. - A.·. A.·.

C.S.Jones

 Frater Parzival - O.·.T.·.O.·.

 Frater V.I.O.O.I.V. (Vnus in Omnibus, Omnia in Vno) - A.·. A.·.

 Frater O.I.V.V.I.O.( Omnibus in Vnus Vnus in Omnibus) - A.·. A.·.


 Frater Achad - A.·. A.·.

 Frater 777 - A.·. A.·.

Marcelo Motta

 Frater Adjuvo - A.·. A.·.

 Frater Ever - A.·. A.·.

 Frater Parzival -O.·.T.·.O.·.

Outros

 Frater Saturnus - Karl Germer - A.·. A.·. , O.·.T.·.O.·.

 Frater Aossic Aiwass - Kenneth Grant - O.·.T.·.O.·.

 Frater Belarion, o Anticristo - Jack Parsons - A.·. A.·.

 Frater Semper Paratus - Thomas Windram - A.·. A.·.

 Frater Aud - Raoul Loveday - A.·. A.·.

 Frater Per Ardua - J.F.C. Fuller - A.·. A.·.

 Frater Yihoveaum - A. O. Spare - A.·. A.·.

 Frater Lampada Tradam - Victor Neuburg - A.·. A.·.

 Frater Ominia Vincam - Victor Neuburg - A.·. A.·.

 Frater Ominia Pro Veritate - Norman Mudd - A.·. A.·.

 Frater Progradior - Frank Bennett - A.·. A.·.

 Frater Deo Duce Comite Ferro - Matthers - G.·.D.·.

 Frater S´Rhiogail mo Dhream - Matthers - G.·.D.·.

 Frater Ψ (Grego:Psi) - Gerald Rae Fraser

 Frater Causa Scientiae - Julian Baker - G.·.D.·.

 Frater Aequo Animo - Charles Rosher - G.·.D.·.

 Frater Eritis Similis Deo - Sir Gerald Kelley - G.·.D.·.


 Frater Genesthai - Cecil Frederick Russel - G.·.D.·.

 Frater Iehi Aour - Allan Bennett - G.·.D.·.

 Frater Nom Omnis Moriar (“Não morrerei totalmente”) - W.W. Westcott

 Frater Sapere Aude - W.W. Westcott

 Frater Vincit Omnia Veritas - Woodman - G.·.D.·.

 Frater Himenaeus Alfa - Louis Grady McMurty - O.·.T.·.O.·.

 Frater Velle Ominia Velle Nihil, 132 - Wilfred Smith - O.·.T.·.O.·.

 Frater Merlin Peregrinus - Theodore Reuss - O.·.T.·.O.·.

 Soror Anu o Monstro - Ann Catherine Miller

 Soror Ouarda - Rose Kelly (a Vidente)

 Soror Laylah - Leila Waddell - A.·. A.·.

 Soror Sapiens Donabitur Astris - Anna Sprengel

 Soror Virakam - Mary d'Esté Sturges - A.·. A.·.

 Soror Alostræl, Macaco de Toth, Cynocephalus- Leah Hirsing - A.·. A.·.

 Soror Ahitha, O Camelo, - Roddie Minor - A.·. A.·.

 Soror Hilarion, A Gata - Jane Foster - A.·. A.·.

 Soror Estai - Jane Wolf - A.·. A.·.

 Soror Vestigia Nulla Retrorsum - Mina Mathers - G.·.D.·.

 Soror Fidelis - Elaine Simpsom - G.·.D.·.


Imagens Telesmáticas
No mais alto nível dos trabalhos mágicos, as visualizações das cores básicas são complementadas por uma
arte bem complexa de imagens telesmáticas – que é a construção de seres simbólicos como
representações e portadores da força mágica.
É importante notar que esta arte faz uso das principais correspondências de cores, planetas, elementos,
esferas e suas atribuições.
As imagens telesmáticas têm suas origens nos tempos de Roma e Grécia. Os antigos escritos mágicos
catalogavam listas de imagens designadas para o propósito descrito acima. As imagens de demônios e
bestas encontradas nos grimórios da Idade Média podem ter sido remanescentes desta mesma tradição.
Em nosso sistema atual, tal como a Golden Dawn, não usaremos as imagens destes grimórios ou aquelas
criadas por outrem. Achamos ser mais útil ensinar o meio pelo qual estas imagens são criadas e permitir
ao estudante aprender a criá-las por si próprio.
A estrutura básica do trabalho está fundamentada nas correspondências do alfabeto hebraico e o
simbolismo da Cabala Mágica. Deste simbolismo, várias correspondências podem ser traçadas que podem
ser usadas para associar imagens a um ser simbólico.

Regras para Construção das Imagens


 A imagem geralmente usada é um anjo convencional; tal como humano e com asas, tão belo
como a imaginação possa permitir;

 Imagens grossas ou feias tendem a produzir energia confusa que são menos efetivas;

 As letras de um nome, também são tiradas da sabedoria tradicional (vide tabela);

 A primeira letra determina a cabeça, as outras determinam o resto da forma até os pés;

 Gênero e estatura são tirados na média entre as letras do nome, isto também se aplica às cores.

Seguiremos o exemplo da Inteligência do Sol. Imagine que precisemos traduzir uma imagem telesmática
de Nakhiel. Este nome está em hebraico e é soletrado: ‫נכיאל‬, NKIAL.
As letras NKI, Nun, Kaph e Yod, devem ser vistas na tabela abaixo. Duas letras masculinas e uma feminina
significam que a figura será masculina; a média da construção torna Nakhiel forte e poderoso, porém não
pesado.
Nun dá a ele cabelos negros e um rosto quadrangular determinam a face; Kaph dá a ele grandes asas
devastadoras e um forte peito; Yod dá a ele um quadril e pernas elegantes, com um senso de
translucidez. Se ele veste uma roupa, ela será azul-esverdeado de tom escuro em cima, reluzindo a um
turquesa pálido abaixo, certamente terá um cinto com uma espada. Desde que ele simboliza um poder do
sol, ele porta um disco solar dourado no centro de seu peito, e uma auréola luminosa dourada em volta
dele.
Essa figura pode ser construída na imaginação e visualizada intensamente num lugar apropriado em
certos trabalhos ritualísticos – por exemplo, a consagração de um talismã do Sol. Então o talismã se torna
um recipiente para as forças que foram invocadas no ritual.

Atribuições Telesmáticas
Signo Letras Correspondências

Espiritual. Geralmente com asas; andrógina, porém mais masculina do que feminina;
‫א‬ Aleph
do tipo bem mais magro.

‫ב‬ Beth Ativa e ligeira e colorida. Masculina.

‫ג‬ Gimel Grisalha, bela porém mutável. Feminina, rosto e corpo bem mais arredondado.

‫ד‬ Daleth Muito bela e atrativa. Feminina. Rosto e corpo bem mais arredondados.

‫ה‬ He Fera, forte, fogosa; feminina.

‫ו‬ Vau Forte e estável. Um pouco desajeitada e pesada; masculina.

‫ז‬ Zain Delgada, inteligente, masculina.

‫ח‬ Cheth Cara arredondada, sem muita expressão, feminina.

‫ט‬ Teth Tendendo a forte e fogosa. Feminina.

‫י‬ Yod Muito branca e um pouco delicada. Feminina.

‫ךכ‬ Kaph Grande e forte, masculina.

‫ל‬ Lamed Bem proporcional; feminina.

‫םמ‬ Mem Reflexiva, sonhadora; andrógina, porém mais feminina que masculina.

‫ןנ‬ Nun Um rosto quadrado mostrando determinação; masculina, um pouco obscura.

‫ס‬ Samekh Rosto delgado e tendo-o expressivo; masculina.

‫ע‬ Ayin Um pouco mecânica, masculina.

‫ףפ‬ Peh Fera, forte, dedicada, feminina.

‫ץצ‬ Tzaddi Pensativa, intelectual, feminina.


‫ק‬ Qoph Face e corpo arredondados, masculina.

‫ר‬ Resh Orgulhosa e dominante, masculina.

‫ש‬ Shin Fera, ativa, andrógina, porém mais masculina que feminina.

‫ת‬ Tau Obscura, parda, andrógina; porém mais masculina que feminina.

Sistema Planetário

Os sete planetas antigos


A Lua é melancólica, e preside sobre o braço direito de acordo com Manilius. Ela cerca
instintos, humores, sentimentos, hábitos, o suconsciente, marés, fases, reflexos,
pensamentos, alternações e receptividade. A lua rege necessidades, desejos, interesses
pessoais, magnetismo, líquidos, impressionabilidade, fertilidade e crescimento. A ação da
Lua muda e hesita.

Mercúrio é o planeta regente de Gêmeos e Virgem na astrologia ocidental. De acordo com


Manilius, Mercúrio é inconstante, vívido, e curioso, e preside sobre a perna direita. Mercúrio
governa a comunicação, razão, intelecto, racionalização, conciência, percepções,
habilidade, opiniões, transmissão, palavras, fala, escrita, correspondência, e significados da
expressão. Além disso, Mercúrio trata da família, crianças, irmãos, contatos sociais,
atividades do dia-a-dia, viagens e transporte. A ação deste planeta é rápida, imprevisível e
explosiva.

Vênus é associado com o amor na astrologia ocidental pois a deusa romana Vênus é
associada com o mesmo. Ele governa o prazer, amor natural, sensualidade, sociabilidade,
atração, interação, arte, música, drama, canções, cultura, beleza, posses, jóias, doces,
sentimentos, cores, casamento e uniões. Sua ação é suave e harmoniosa.

O Sol é benigno e favorável, e preside sobre a cabeça. Geralmente acredita-se representar


o ego consciente, o eu, e os princípios da criatividade, expontaneidade, saúde e vitalidade -
a força vital. É também a expressão fundamental do indivíduo, mostrando qualidades de
sucesso e liderança. O Sol é o regente planetário de Leão

Marte é ardente e é associado com o deus romano da guerra. Ele governa desejos,
energias sexuais, energias focadas, ação dinâmica, natureza animal, força, poder, brigas,
tensão, adversidade, trabalho, realização, competição e morte. Marte também rege armas,
guerra, acidentes, violência, cirurgias, ferro, ferramentas e aço. A ação deste planeta é
súbita, poderosa, e destruidora. A energia de Marte pode ser usada com violência e
destruição ou com valor e fortitude.
Júpiter é associado com a felicidade na astrologia ocidental. É temperado, benigno, e
preside sobre o estômago. Júpiter é o legislador, o juíz, e o benfeitor da humanidade. Este
planeta rege o lazer, riqueza, crescimento, prosperidade, oportunidade, assimilação,
indulgência, otimismo, grandes negócios, moralidade, a mente superior (abstrata),
educação superior, ambições, filosofia e sorte. A ação de Júpiter é obediente e eficiente e
estimula crescimento e aumento.

Saturno é o planeta regente de Capricórnio na astrologia ocidental. Saturno é melancólico,


rabugento, frio, e preside sobre a perna esquerda. Antes do descobrimento de Urano,
Saturno também foi o regente de Aquário. Ele rege a organização, disciplina,
responsabilidade, estrutura, objetivos, oportunidades na carreira, limitações,
conservadorismo, restrições, impedimentos, teorias, ortodoxia, tradição, profundidade,
tempo, paciência, verdade, sabedoria, ação e solidificação. A ação de Saturno é lenta e
duradoura.

Os três novos planetas segundo a Astrologia moderna

Urano é o regente do signo de Aquário. Simboliza a mudança, a revolução e o anti-


convencionalismo. Devido à sua descoberta somente no século XVIII, alguns astrólogos
desconsideram Urano nas cartas natais, afirmando que sua influência representa uma
realidade muito afastada da humanidade ordinária.

Netuno é o regente do signo de Peixes e simboliza o misticismo e a religião. Entretanto,


muitos afirmam que a influência de Neptuno está muito afastada da realidade ordinária e
alguns chegaram mesmo a afirmar que Neptuno originalmente foi "atraído" de outro
sistema solar para o nosso e por isso mesmo não exerce influência.

Plutão rege o mundo subterrâneo e o que não pode ser visto (inclusive os mundos
desconhecidos dentro de você, seu ser submerso ou subconsciente). Também representa
todos os processos de cópia, como a impressão e a reprodução fotográfica. Plutão governa
as massas, o desperdício, a subversão, o poder atômico e o crime. Rege as fobias e as
obsessões, o crescimento lento, os fatores grupais, a transmutação, os começos e os fins,
a morte e o renascimento, o isolamento, a coerção, o desaparecimento, o seqüestro, o
anonimato, as bactérias e os vírus. Representa a geração, a regeneração e a degeneração.
Expõe o que se desenvolveu em segredo ou sob disfarce. Governa os lugares vazios, os
encanamentos, as ditaduras, as causas populares e aquilo que é exclusivo. A ação de
Plutão é lenta, grave e inevitável.
Geomancia

A Geomancia é um método divinatório, a "mancia das areias". Sua origem remonta a origem dos tempos
onde o homem observava a estrelas em busca de respostas. Historicamente o oráculo foi desenvolvido
pelo árabes e africanos. Na África são usados búzios e obis, enquanto os paíes árabes se utilizam da
própria areia para obter a intuição da resposta.
Além disso, podemos dizer que a Geomancia é a Arte Divinatória que consiste em formar as assim
chamadas Figuras Geomânticas e de as situar nas 12 Casas Geomânticas, semelhantes às 12 Casas
Astrológicas. Como há 15 Figuras para 12 Casas, as 3 Figuras restantes formam o chamado Tribunal
Geomântico, composto de 2 Testemunhas e de 1 juiz.
Peças Geomânticas
Figura Nome Tradução Significado

Banalidade, pessoas, fofoca, influência de pessoas


Popullus O Povo
externas, ...

Via O Caminho Destino, indecisão, situação sem escolhas, ...

A Cabeça do A Boa Orientação, bom conselho, bons contatos, boa


Caput Draconis
Dragão dica, ...

Cauda A Cauda do A Má Orientação, mau conselho, más companhias,


Draconis Dragão engano, ...

Laetitia A Alegria A Satisfação, coisas boas, alegria, ...

Tristitia A Tristeza A Insatisfação, coisas ruins, tristeza, ...


Puella A Menina Coisas fáceis, menina, situação de simples resolução, ...

Puer O Menino A Dificuldade, menino, situação complicada, ...

Albus O Branco A Aceitação, paz, tranquilidade, ...

Rubeus O Vermelho A Revolta, briga, guerra, stress, confusão ...

Fortuna Major Fortuna Maior Muita Sorte, crescimento espiritual, ...

Fortuna Minor Fortuna Menor Pouca Sorte, crescimento material, ...

Acquisitio O Ganho O Lucro, ganho, vantagem, ...

Amissio A Perda O Prejuizo, perda, queda, ...

Caminhos Abertos, receber ajuda de pessoas, liberdade,


Conjuncio A Reunião
boas possibilidades, ...

Caminhos Fechados, perda da liberdade, estar preso a


Carcer A Prisão
uma situação ou a pessoas, situação pouco favorável, ..
Confecção de Pantáculo

Os Pantáculos são símbolos que procuram representar o Universo (PAN - tudo), a esfera de operação do
magista. São fontes inesgotáveis de energias e forças que encerram incalculáveis poderes dentro de si.
Existem diversos tipos de pantáculos criados por diversos iniciados de vários graus em diferentes épocas.
Um exemplo são os pantáculos do Rei Salomão, filho de Davi. Alguns pantáculos são mais fortes que
outros, razão a qual justificada pela intromissão e evasão psicológica humana sobre os mesmos, mas
todos harmonizam-se entre si por ter em sua criação uma origem perfeita das divinas capas celestiais
onde a lei maior da natureza organiza tudo e todos no tempo e espaço.
O pantáculo funciona conforme a vontade impressa do magista, operador, fiel ou adepto de uma religião,
seita ou ordem que sobre a jóia grava a intenção que tem a vontade Maior consumida em objetivos
próprios e regulamentada pelos direitos universais. Os pantáculos são sempre armas brancas vinculadas à
proteção (pessoal e impessoal), saúde, prosperidade financeira, sorte e probalidade, tempo e espaço,
relações sociais e muito mais.

Liber Illuminatus Initiatorum


Auto-Iniciação à A∴A

Imprimatur: Fr. Libero 7○=4□

Altar:

Norte – vela amarela

Oeste – vela azul


Sul – vela vermelha

Leste – vela verde

Centro - vela preta

Liber AL, e o Selo da A∴A∴

Outras decorações do Templo à vontade.

I. Abertura
1. No centro do Templo, luzes apagadas, voltado para o Leste:

“Faze o que tu queres deverá ser o todo da Lei.”

2. Voltado para o Norte, acenda a vela amarela:

“Vinde, Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Norte!”

3. Voltado para o Oeste, acenda a vela azul:

“Vinde, Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Oeste!”

4. Voltado para o Sul, acenda a vela vermelha:

“Vinde, Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Sul!”

5. Voltado para o Leste, acenda a vela verde:

“Vinde, Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Leste!”


6. No Centro (de frente para o Leste), acenda a vela preta:

“Vinde, Espíritos Sagrados da Luz Universal Central!”

7. Estando no centro:

“Ó Luz desvelada, ó Lux, eu estou na presença da Luz Ilimitada!”

8. Pegue a baqueta e vire-se para o Norte, desenhando a Cruz no Círculo,


diga:

“Eu uno meu Corpo com a Grande Fraternidade Branca!”

9. Vire-se para o Oeste (desenha com a baqueta a cruz no círculo):

“Eu uno meu Corpo e minha Emoções com a Grande Fraternidade


Branca!”

10. Voltado para o Sul (trace…):

“Eu uno meu Corpo, minhas Emoções e minha Vontade com a Grande
Fraternidade Branca!”

11. Virado para o Leste, traçando o mesmo símbolo:

“Eu uno meu Corpo, minhas Emoções, minha Vontade e minha Mente
com a Grande Fraternidade Branca!”

“Aster Argos! Astrum Argentum! Astron Argon!”


II. Invocação do Sagrado Anjo
Guardião
1. Voltado para o Leste, aponte a baqueta para aquela direção e proclame:

“Eu Te saúdo, ó Ra-Hoor-Khuit!”

2. Voltado para o Sul:

“Eu Te saúdo, ó Aiwass!”

3. Voltado para o Oeste:

“Eu Te saúdo, ó Hoor-Paar-Kraat!”

4. Voltado para o Norte:

“Eu Te saúdo, ó Lam!”

5. Ele circumbula o Templo no sentido horário a partir do Leste, coloca a


Baqueta sobre o altar, pega a Taça com a Água Sagrada, ao passar ele
asperge em cada direção três vezes.

6. Voltando para o centro, bate o sino 1-3-3-3-1

7. Com a baqueta trace um círculo acima da cabeça pronunciando:

“Nuit!”

8. Toca os órgãos genitais com a baqueta, pronunciando:


“Hadit!”

9. Toca o centro do peito, pronunciando:

“Heru-Ra-Ha!”

10. Ainda de pé, voltado para o Leste, afirma:

“Eu invoco o meu Gênio Divino, o meu Daemon Imortal, o meu Sagrado
Anjo Guardião!”

11. Ergue as mãos:

“Meu anjo diz: Eu estou sobre vós e em vós, o Meu êxtase está no vosso, o
Meu prazer é ver o vosso prazer, a mim, a mim! Abrahadabra!!!”

III. O Juramento do Grau


Apropriado da A∴A∴
Que a A∴A∴ coroe a obra, me conceda a Sua sabedoria na obra, me
permita compreender a obra!

Reverência, dever, simpatia, devoção, assiduidade, confiança eu trago à


A∴A∴ e que aqui e agora eu possa ser admitido ao conhecimento e
conversação da A∴A∴!

Segue meditação à vontade ...

IV. Encerramento
1. No centro do Templo, voltado para o Leste:
“Faze o que tu queres deverá ser o todo da Lei.”

2. Virado para o Norte, apagando a vela amarela:

“Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Norte, vocês estão livres,


partam!”

3. Virado para o Oeste, apagando a vela azul:

“Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Oeste, vocês estão livres,


partam!”

4. Virado para o Sul, apagando a vela vermelha:

“Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Sul, vocês estão livres, partam!”

5. Virado para o Leste, apagando a vela verde:

“Espíritos Sagrados da Cruz Luminosa do Leste, vocês estão livres,


partam!”

6. No Centro (voltado para o Leste), apagando a vela preta:

“Espíritos Sagrados da Luz Central Universal, vocês estão livres, partam!”

7. Estando no centro:

“Ó Luz desvelada, ó Lux, eu estou unido com a Luz Ilimitada!”

“Thelema! Agape! Abrahadabra!”

8. Toque o sino 11 vezes: 1-3-3-3-1, e proclame:


“Eu estou unido em Corpo, Emoções, Vontade e Mente com a Grande
Fraternidade Branca!”

“Amor é a lei, amor sob vontade.”

9. Sino: 1.

- Aqui termina a auto-iniciação à A∴ A∴ -

Alion Practicum
da Ordo XI
(Alion Practicum)

Um conjunto de onze
práticas para
trabalhar com as energias
da Corrente
Thelêmica, elaborado para
a Ordo XI,
disponibilizado para todos
os interessados.
Alion Practicum
Introdução
Prezado Irmão,
Como Você deve saber, estabelecemos uma Ordem prática incorporada
em nossa “Ordem dos Thelemitas” (Ordo Thelema – O∴T∴) que
chamamos de “Ordo XI”. Esta é um “motor” prático que utiliza 11 técnicas
mágicas e meditativas para trabalhar a Corrente 93. As práticas são
derivadas e elaboradas em um “Alion Practicum”, que é um manuscrito de
instruções dentro desta Ordem.

O “Alion Practicum” é composto por:

 A – 1. Liber NUT. (Meditação sobre Nuit.)

 B – 2. Liber HUT. (Meditação sobre Hadit).

 R – 3. Liber KHUT. (Meditação sobre Ra-Hoor-Khuit.)

 A – 4. Liber Linea Imagum Dei. (Exercício do Pilar do Meio


Thelêmico.)

 H – 5. Liber Pentagramaton vel Hoori. (O Ritual do Pentagrama –


“Astrum Aurum”).

 A – 6. Liber VI vel Misteria Macrocosmica (O trabalho do Safira


Estrela.)

 D – 7. Liber Heptagrammatonorum (Dois rituais do Heptagrama.)

 A – 8. Liber Invocatorum (Invocações de PAN & Hoor-Paar-Kraat).

 B – 9. Liber Misteriorum Rosae Crucis (Breve elaboração sobre Magia


Sexual).

 R – 10. Liber KHABS (Meditações sobre o Khabs.)


 A – 11. Missa de Nuit (A Missa Ritual de Nuit.)

Esta “Ordo XI” tem um objetivo principal de trabalhar com as deidades do


“Panteão” Thelêmico de Liber AL, e serve como um canal para criar um
elo mágico com as forças da Corrente 93. Os membros desta Ordem não
são obrigados a nada – e dependem unicamente da sua Própria Vontade
de explorar as práticas e adquirir certas experiências. As práticas são
adequadas para a maioria dos praticantes, a partir de Neófitos e além, elas
são simples e diretas.

A recomendação geral é que todo praticante deve trabalhar com uma


prática por um período de pelo menos 11 dias, e depois passar para a
próxima.

Através destas práticas qualquer praticante passa por energias específicas


e experimenta a formação do fluxo da luz e consciência de
ABRAHADABRA.

Além disso, como você pode perceber todo o conceito de fluxo e definição
de práticas se adere à fórmula do Êon, ABRAHADABRA. E estamos
infundindo o seu significado e suas energias em nossas vidas e Seres,
obtendo sua Sabedoria e manifestando as energias do Êon Presente –
dando de nossa Luz Thelêmica para o Mundo.

A Ordem dos Thelemitas reconhece, neste practicum, o


seguinte: B.I.Th .

B – AMANTE (“MAGUS”);
I – EREMITA;
Th – HOMEM DA TERRA (“UNIVERSO”).
Isso pode significar que, através destas práticas, recriamos a nossa “Casa”
Divina, habitamos dentro dela em estágios individuais e universais e
expressamos seus efeitos externamente.

Este é um verdadeiro sistema ABRAHADABRA d’A Ordem dos


Thelemitas:

B.

A – 1º – Ar / Espírito – NUIT que-tudo-cerca.


B – 2º – A Morada do Núcleo / Elo com o infinito.
R – 3º – O Sol – Ra-Hoor-Khuit.
A – 4º – Fluxo das energias do Espírito da Coroa para o Reino

I.

H – 5º – A Estrela / Pentagrama.
A – 6º – O Centro do Sistema – Sol – Hexagrama.
D – 7º – Porta da Compreensão / Daleth-Vênus-7-Heptagrama.

Th.

A – 8º – Ar / Invocação.
B – 9º – Casa do Amor com as fundações do sexo.
R – 10º – Sol / Estrela – Khabs.
A – 11º – Consagração Espiritual à NUIT.

A 1ª, 2ª e 3ª almejam o “universal”, a 4ª, 5ª e 6ª almejam o “local”,


pessoal, microcósmico, e então a 7ª, 8ª e 9ª trazem o magista de volta
para o superior, mas de forma vívida – já que ele é elevado primeiro,
então aterrado, e então elevado em sua consciência até seus elementos e
partes universais – despertado.
Os rituais de Babalon e Therion (7ª) buscam um elo da consciência solar
com o Entendimento divino. A 8ª invoca duas “entidades” divinas
específicas – Pan & Hoor-Paar-Kraat (o primeiro é enérgico, ativo, o outro
é calmo e tranquilo). A 9ª direciona tudo para a nova forma,
potencializando as práticas com o sexo e amor – para chegar à 10ª que é
um Resumo e um Novo Ponto de Vista a partir da esfera de Luz do Khabs.
A 11ª é o retorno ao refúgio em NUIT.

Três Tríades:

1ª, 2ª e 3ª – introdução e aspiração em direção às energias do Êon,


essenciais e divinas.

4ª, 5ª e 6ª – segue o trabalho sobre sua própria autoanálise

7ª, 8ª e 9ª – o processo de ascensão (1-2-3 está em um nível mais


elevado, 7-8-9 atingindo mais acima)

Resumo:

10ª – A transcendência do sistema de Trabalho, inserindo um fluído de


Luz.

11ª – NUIT.

Espero que Você encontre algum uso para tudo isso.

A única sugestão importante é que o aspirante deveria TRABALHAR e,


assim, obter EXPERIÊNCIA, uma certa “sintonia” com as forças e a
consciência “invocados” por tais “meditações”.
Você pode encaminhar essa informação para qualquer um que estiver
interessado em trabalhar com a Corrente Thelêmica.

93!

Fr. Libero

XXXI Hinos
à Deusa das Estrelas
Que Não É
POR XIII: que é ACHAD

I. Invocação
Mãe do Sol, Cujo Corpo é Branco como o Leite das Estrelas, curva-Te
sobre Teu servo, e conceda-lhe Teu Beijo Secreto!

Acendei dentro dele o Santo Êxtase que Tu prometeste àqueles que amam
a Ti; o Êxtase que liberta de toda dor.

Porventura tu não proclamaste: Todas as tristezas são nada mais que


sombras, elas passam e pronto, mas existe aquilo que permanece? Que o
Universo é Pura Alegria - que Tu dás inimagináveis Alegrias na Terra -
que Tu nada exiges em sacrifício?
Deixe-me então me alegrar, pois aí poderei servir a Ti mais plenamente.
Que seja Tua Alegria ver minha alegria; assim como Tu prometeste em
Teu Livro Sagrado!

Agora, portanto, eu estou Alegre em Teu Amor.

AUMN

II. O Córrego
Caminhei ao lado do riacho, e meus olhos captaram o brilho de Teus
Orbes Estrelados nas águas turbulentas.

Assim é com minha mente; ela flui em direção ao Grande Mar do


Entendimento no qual eu posso vir a conhecer-Te mais plenamente.

Às vezes, enquanto viaja, ele ameaça transbordar suas margens em sua


ânsia de refletir uma imagem mais ampla de Teu Corpo Infinito.

Ah! Como as pedras, sobre as quais flui a vida de meu ser, vibram na
terna carícia de Tua Imagem refletida.

Tu, também, és Matéria; é Eu - Teu Complemento - que sou movimento!


Portanto, mesmo essas pedras são de Ti, mas o Espírito - a Vida - é o
próprio Self de mim mesmo; meu Mais Íntimo Ser.

Flua, Ó Riacho! Flua, Ó Vida! Para o Grande Mar do Entendimento, a


Grande Mãe.
III. O Jardim de Rosas
Por muito tempo eu deitei e esperei por Ti, no Jardim de Rosas da Vida;
apesar disto Tu sempre Te retiraste de meu Entendimento.

Enquanto eu estava deitado eu contemplei Tua natureza como a de uma


Rosa Infinita.

Pétalas, pétalas, pétalas... mas onde, Ó Mais Bela, estás Teu Coração?

Não tens Tu coração? Tuas pétalas são Infinitas para que eu nunca possa
atingir o Âmago de Teu Ser?

No entanto, Tu disseste: “Eu vos amo! Eu vos desejo! Pálido ou púrpura,


velado ou voluptuoso, Eu que sou toda prazer e púrpura, e embriaguez no
sentido mais íntimo, vos desejo. Vinde a mim!”

Sim! Meu sentido mais íntimo está embriagado; está intoxicado pelo
Orvalho da Rosa. Teu Coração é meu Coração; não há diferença, Ó
Amada.

Quando eu tiver penetrado no Coração de Tua Rosa Infinita, lá eu Me


encontrarei.

Mas eu nunca virei a mim – apenas a Ti.

IV. A Dedaleira
Alto e ereto como uma Dedaleira eu permaneço diante de Ti, Mãe do Céu.
A flor de meu ser se entrega a uma estranha presunção; eu cresço em
direção às Estrelas e não em direção ao Sol.

Não és Tu a Mãe do Sol?

Assim eu blasfemei o Senhor e Doador da Vida por Tua causa. Ainda


assim, não me envergonho, porque esquecendo o Sol eu me tornei o Sol --
Teu Filho -- ainda mil vezes mais Teu Amante.

As raposas têm tocas e as aves do ar têm ninhos, mas agora eu não tenho
onde pôr minha cabeça; pois alto e ereto como uma Dedaleira eu
permaneço diante de Ti. Meu lugar de descanso é o Útero das Estrelas.

No entanto, tudo que eu possa compreender de Teu Corpo Infinito é


apenas como a Luva sobre uma de Tuas suaves amáveis mãos, tocando a
Terra, não ferindo as pequenas flores.

V. A Tempestade
Uma Noite Escura e a Tempestade. O trovão brilha entre Ti e mim. Estou
tão deslumbrado que não vejo a Ti.

Então nas profundezas de meu ser brilham os fogos da vida; eles me


cegam para o Entendimento de Ti e Teu Infinito Corpo de Estrelas.

No entanto eu Te vejo refletida no corpo dela que eu amo, enquanto


repousamos com pernas trêmulas à espera da vinda do som do trovão.

Ela teme o trovão, e se volta para dentro de si mesma em busca de


consolo.
Mas mesmo ali o Trovão flameja, pois eu soltei os fogos de meu ser dentro
do recuo escuro – em honra da Tempestade e de Teu Corpo Infinito o qual
não vejo.

VI. O Buraco no Teto


Uma vez eu conheci um antigo serpente. Ele se deleitava em desfrutar do
Sol que penetrava através de um pequeno buraco no teto da caverna.

Ele era velho e muito sábio.

Ele disse: “Em mim está concentrada a Luz de todo o Universo.”

Mas pequeno besouro marrom, que por muito tempo vivera na caverna
com ele, olhou para cima, e abrindo suas asas saiu pelo buraco no telhado
– para o Além Infinito.

Assim, abandonando a sabedoria, que eu venha a Ti, Amada Senhora dos


Céus Estrelados.

VII. O Design
Curvas estranhas: e cada Curva um Número tecido em um Padrão Musical
e Harmonioso.

Tal foi o design mostrado a mim pelo meu amigo quando nos
conhecemos.

Era como uma troca de cumprimentos por meio de um reconhecimento


interior.
Ó! Eu poderia apenas entender o Design em Constante Mudança do Teu
Corpo Estrelado, Mãe do Céu!

No entanto, está escrito: “Todo homem e toda mulher é uma estrela. Todo
número é infinito; não há diferença.”

Tal então é a vida, para aqueles que amam a Ti: Curvas Estranhas e cada
Curva um Número tecido em um Design Musical e Harmonioso.

VIII. O Monte de Neve


Meu corpo estava azul como o Teu, Ó Amada, quando eles me
encontraram. Eu estava duro como se segurado em um abraço apertado.
Nem estava eu consciente de coisa alguma senão de Ti, até que os
pequenos fogos da Terra me trouxeram de volta com uma agonia de dor
latejante.

Como acabei me perdendo no monte de neve?

Eu me lembro como me abriguei da tempestade ofuscante. A neve caiu


sobre mim, e eu esperei, voltando meu pensamento a Ti.

Então eu percebi como cada floco de neve é construído como uma


pequena estrela. Olhei mais de perto, enterrando meu rosto na pilha
branca, como em Teu Seio.

Meus braços abraçaram o monte de neve; eu me agarrei a ele num louco


êxtase.

Assim eu teria pressionado Teu Corpo ao meu, não foste Tu Infinita e eu


apenas tão pequeno quanto um floco-de-estrela.
Assim meu corpo congelou – como pelo frio extremo do espaço
interestelar.

Estava azul como o Teu, quando eles me encontraram trancado em Teu


abraço.

IX. Luz do Dia


Na luz do dia eu não vejo Teu Corpo de Estrelas, Ó Amada.

A pequena luz do Sol vela a Grande Luz das Estrelas, pois hoje Tu pareces
distante.

O Sol queima como uma grande Tocha, e a Terra parece uma de Suas
pequenas Esferas, cheia de vida.

Eu sou apenas um pequeno espermatozoide, mas dentro de mim está a


ígnea e concentrada essência da Vida.

Aproxima-me de Ti, Ó Sol! Projeta-me no Corpo de Nossa Senhora Nuit!

Assim poderá uma nova Estrela nascer, e eu poderei ver a Ti mesmo na


luz do dia, Ó Amada.

X. O Pássaro
Uma vez eu comprei um passarinho; sua gaiola era muito pequena; tinha
apenas um poleiro. Ele era tão jovem que ainda não havia aprendido a
cantar, mas gorjeou alegremente quando eu o trouxe para casa.
Então eu levantei as barras de sua gaiola, e sem um momento de
hesitação, ele voou pelo quarto, e espiando a gaiola dos pássaros-do-
amor, empoleirou em cima dela e a examinou cuidadosamente.

Não muito tempo depois outra gaiola mais forte foi obtida para os
pássaros-do-amor, pois eles haviam bicado algumas das barras frágeis.
Quando ao passarinho foi oferecida a gaiola descartada, ele rapidamente
pulou da sua pequena para a deles.

Agora, ele tem três poleiros e espaço para a sua cauda, e quando abrimos
a porta de sua gaiola, ele se recusa a sair. Talvez ele tema perder o que ele
outrora cobiçou e então obteve.

Aqui reside o segredo do Governo. Dê às pessoas o que irá torná-las


razoavelmente confortáveis; deixe-as ter três poleiros e espaço para suas
caudas; e, esquecendo sua escravidão e suas restrições, elas ficarão
satisfeitas.

Porventura Tu não disseste: “Os escravos servirão.” Senhora do Céu


Estrelado?

XI. A Moral
Há uma outra moral para a história do passarinho. Tendo ganhado seu
desejo por uma maior gaiola, ele esqueceu seu anseio por Liberdade.

A porta continuava aberta; o quarto estava diante dele, onde ele pudesse
abrir as asas e voar.

No entanto, ele preferiu sua gaiola.


O mundo inteiro poderia ter sido seu se ele soubesse como usá-lo, mas ele
não estava pronto para isso; ele teria morrido de frio se eu o deixasse sair
na neve de inverno.

Que aqueles que podem percorrer o Caminho Místico lembrem-se disso: a


Consciência da Terra é uma ilusão e limitação. Quando ela nos desgasta,
como uma gaiola pequena, nossa chance de uma maior liberdade vem.

Mas quando um gaiola maior é oferecida – quando recebemos Dhyana –


não descansemos lá nos achando livres. A porta está aberta, Samadhi está
além, e além disso, quando estivermos prontos para ela, a verdadeira
liberdade, o Nirvana.

Ó Senhora das Estrelas, não deixes que eu me contente até que eu penetre
as barras definitivas e seja livre – Um com o Infinitamente Grande assim
como o Infinitamente Pequeno.

XII. As Pegadas Invisíveis


Por muito tempo vaguei pela Terra deleitando do Bem, do Belo e do
Verdadeiro; sempre buscando os pontos onde estes parecem ser mais
Perfeitos.

Há alegria neste vagar entre as flores da vida, mas a Tua Alegria, Ó


Amada, é ser desejada acima de tudo.

Agora eu procuro um lugar de descanso, fui posto em uma nova Busca,


para Adorar a Teus pés.

Pois é escrito de Ti: “Curvando-se, uma suave chama azul, toda tocante,
toda penetrante, suas amáveis mãos sobre a terra negra, e seu corpo
gracioso arqueado para o amor, e seus pés macios não machucando as
pequeninas flores.”

Ó! Que eu possa descobrir Tuas Pegadas Invisíveis sobre a Terra e lá


chegar ao Entendimento do Teu Ser, Ó Amada.

XIII. As Pontas dos Dedos


Ou, pode ser, Ó Amada, que eu descubra as marcas das pontas dos Teus
dedos no meio das flores ou sobre a Terra Negra.

Não tem Nemo um jardim que ele cultiva? Acaso ele também não trabalha
na Terra Negra?

Quem sabe quando Tuas mãos me agarrarão e me levantarão em Teus


braços, para lá me aninhar em Teu seio, para me alimentar do Leite das
Estrelas?

Amada, verdadeiramente este cultivo do Jardim do Mundo – embora o


trabalho possa parecer pesado – conduz a uma Grande Recompensa.
Como disseste: “Certeza, não fé, enquanto em vida, sobre a morte,
repouso, êxtase.” Nem coisa alguma demanda Tu em sacrifício.

O que os Bhaktis sabem do amor? Eles veem a Amada em todos os


lugares.

Mas quando eu for um contigo, ó Amada, eu não verei a Ti, pois eu


conhecerei a Ti como Tu és.
XIV. O Poço das Estrelas
Eu conheço um poço escondido da mais clara água. Nada senão a
cumeeira da delicada ônix rosa é visível até que a fonte secreta seja
tocado.

Então, cuidado! Pois acima da entrada pende uma espada de fogo.

Poucos encontram este Poço ou conhecem seu Segredo; existem apenas


dois caminhos que levam aos mesmos.

Do cume da Montanha ampla podemos procurar as encostas para uma


visão do Delta da Mata, onde crescem as Árvores da Eternidade, ou
podemos viajar através do Vale entre as Colinas de Marfim – se não
temermos as sombras púrpuras e as armadilhas negras.

De Ti viemos; para Ti possamos voltar, Ó Poço de Estrelas Vivas!

XV. Os Sincelos de Isis


Tem sido escrito como o Antigo Rei sonhou com seu pavão banido,
sepultado em um palácio de gelo, que gritou: “Os sincelos de Isis estão
caindo em minha cabeça”

Assim é com aqueles que são banidos para o Palácio da Lua – pois a
Palavra de Pecado é Restrição.

Ó! Senhora dos Céus Estrelados, não me deixe ficar congelado com o


toque do frio Véu de Isis. Pois a Lua é apenas um refletor morto do Sol, e
Ele apenas o mais jovem dos Teus Filhos de luz.
Deixe-me levantar Teu Véu de Pavão de um Milhão de Olhos Estrelados,
Ó Amada!

Mostrai o Teu Esplendor Estrelado, Ó Nuit; convidai-me para habitar na


Tua casa!

XVI. Moinho Púrpura


Os delicados fluxos de névoa púrpura acima das colinas: Eu assisto e
aguardo o significado disso tudo.

Às vezes parece a fumaça do incenso da Aspiração ascendendo em direção


ao Sol – doador de Luz, Vida, Amor e Liberdade para os Filhos da Terra.

Mas o Sol está se pondo atrás das Montanhas, e Tuas Lâmpadas


Estreladas brilham no Céu.

Não é a Lâmpada acima do Altar um símbolo do desejo do Superior de


aproximar o menor de Si?

Então, Ó Senhora do Céu, eu comparo a Névoa ao sopro-de-vida das


Almas que ofegam para Ti aqui abaixo.

E lembro-me das Tuas palavras;

Acima, o adornado azul-celeste é


O esplendor nu de Nuit;
Ela se curva em êxtase para beijar
Os ardores secretos de Hadit.
O globo alado, o azul estrelado,
São meus, Ó Ankh-af-na-khonsu!
Eu, também, subiria como uma delicada névoa púrpura vaporizada acima
dos Montes. Não és Tu toda Prazer e Púrpura?

XVII. O Infinito Interior


Eu gostaria de ser como a contraparte feminina de Ti, Ó Amada; então eu
atrairia o Infinito interior.

Mesmo assim, sendo Teu Ser Puro sempre mais refinado do que este
corpo meu, eu deveria interpenetrar cada parte de Ti com a minha carne
viva.

Assim, Ó Amada, entraríamos em um novo e mais completo abraço: não


como o da terra em que o macho se use com a fêmea por meio dos órgãos
físicos do amor, mas com cada átomo do meu ser pressionado de perto a
cada átomo do Teu – por dentro e por fora.

Então, Ó Amada, eu clamaria ao Senhor do Primum Mobile para me


ensinar a Arte do Movimento Giratório da Eternidade.

Assim, girando dentro de Ti, nosso banquete nupcial sem fim será
celebrado, e um novo Sistema de Orbes Giratório nascerá.

Ah! o grito estridente de Êxtase do Arrebatamento Refinado – o Orgasmo


do Infinito Interior.

XVIII. O Arco-Íris
Enquanto eu estava sentado no abrigo da clareira da floresta, meu olho
captou o brilho multicolorido de diamantes. Olhei de novo; os raios do Sol
estavam brincando sobre o orvalho que se agarrou a um galho curvo
pouco.

Parecia um minúsculo arco-íris da promessa.

Então, enquanto eu observava com admiração, uma pequena aranha


cinzenta construiu a ponte do arco com o seu fio de seda.

Ah! Minha Amada, assim, também, tem a Aranha do Destino tecido sua
corda de seda de um extremo ao outro do Grande Arco-Íris da Promessa.

O destino me moldou como uma Flecha para o Fio do Destino no arco do


Sol.

Mas Que Mão segurará o Poderoso Arco, Ó Amada, e enviar-me em


ligeiras asas para o meu lugar de descanso no Teu Coração?

XIX. Orvalho Caído


Na medida em que eu vinha do cultivo do Jardim de Rosas e estava
prestes a voltar para o meu abrigo humilde, meus olhos encontraram o
brilho do orvalho caído como uma pequena trilha ao longo do caminho.

Era muito cedo; o Sol ainda não havia ressurgido; as Estrelas ainda
brilhavam fracamente no céu.

Quem poderia ter chegado antes de mim ao Jardim?

Eu segui o rastro de orvalho, abaixando-me assim para que visse em cada


gota de cristal o reflexo de uma pequena estrela.
Assim eu vim à câmara de minha senhora; foi ela que, carregando rosas,
havia deixado este fio prateado como uma pista para seu esconderijo.

Quando eu a descobri, seus olhos estavam fechados, enquanto ela


apertava as perfumadas flores cor-de-rosa ao seu peito branco.

Então eu enterrei meu rosto nas flores e não vi seus olhos quando ela os
abriu em espanto.

Assim, também, que eu siga o caminho-de-Estrela do Orvalho Caído,


antes que o Sol ressurgido Te esconda de mim, Ó Minha Amada!

Assim que eu venha a Ti e enterre meu rosto em Teu Peito entre as Rosas
do Céu.

Nem me atreveria eu a encarar Teus olhos, tendo descoberto Teu segredo


– o Orvalho do Amor – o Elixir da Vida.

XX. Crepúsculo
Crepúsculo... e em alguns breves momentos as Estrelas começarão a
espiar. Eu aguardarei a Ti, aqui no meio da urze, Ó Amada.

Eu espero... nenhuma estrela aparece pois uma névoa esgueirou-se do


sopé das montanhas.

Assim eu esperei por uma visão do Teu Corpo Estrelado até que o
nevoeiro frio e úmido de emoção suprimida resfriou meu ser e minha
razão voltou.

A mulher permaneceu cingida com uma espada diante de mim. Emoção


foi superada pela clareza de percepção. Então eu me lembrei das Tuas
palavras: “O Khabs está no Khu, não o Khu no Khabs. Adorai então o
Khabs, e contemplai minha luz derramada sobre vós.”

Assim, revirei meus pensamentos por dentro, de modo que eu ficasse


concentrado no Khabs – a Estrela do meu mais íntimo ser. Então, Tua Luz
surgiu como um halo de êxtase, e cheguei a deitar um pouco em Teu seio.

Mas eu ofereci uma partícula de pó – e eu perdi tudo nessa hora.

Tal é o Mistério d'Ela que nada demanda em sacrifício.

O crepúsculo retornou.

XXI. A Estrela Canina


A sabedoria disse: “Não sejas animal; refina o teu êxtase! Então tu
poderás suportar mais prazer!”

Eu fui como um cão solto diante de Ti, Ó Amada. Esforcei-me para Ti e Tu


vês em mim apenas a Estrela Canina.

No entanto, eu não cairei no Buraco chamado Porquê, e lá perecer com os


cães da razão. Não há razão em mim; eu busco o Entendimento, Ó Mãe do
Céu.

Assim, com meu rosto enterrado na terra negra, viro minhas costas para
Ti. Eu refinarei meu êxtase.

Então Tu poderás ver-me como sou, e então Tu finalmente irá Entender,


Ó Amada; pois ao contrário Tu lês corretamente este CÃO.

Porventura Tu não disseste: “Não há nenhum outro?”


XXII. Pot-pourri
As rosas estão caindo. Esta é a noite da lua cheia na qual os filhos do
Pecado participam do Círculo Sagrado.

Aí eles vão sentar-se divididos – mas não por causa do amor – pois eles
não conhecem a Ti – Ó Amada. Em elementos, Signos do fogo, da água,
do ar e da terra, estão eles divididos quando se reúnem na Lua Cheia
dentro da floresta.

Eu vaguei até a profunda e sombria clareira, lá avistei um pequeno sachê


de pot-pourri, caído – talvez – do cinto em movimento de uma das moças.

Carinhosamente eu o levantei. Seu perfume é semelhante ao perfume


daquela que eu amo. Ela, também, talvez, ouviu o chamado da lua e está
agora mesmo em seu caminho para o local de encontro secreto.

Mas porventura Tu não disseste: “Que não se faça diferença entre vós e
uma coisa e qualquer outra coisa; pois disto resulta dor.”

De que importa então o nome da moça? De que importa as flores das


quais ele é composto?

No entanto, atrevo-me a não queimar esse incenso a Ti, Ó Amada, por


causa do Teu cabelo, as Árvores da Eternidade.

Ó! Pequeno sachê de pot-pourri, tu me lembraste daquela que eu amo,


pois as rosas estão caindo, é a noite da Lua Cheia e os filhos do Pecado se
reúnem para participar do Círculo Sagrado.
XXIII. Penugem de Cisne
Vermelha
Tem sido contado como Parzival atirou e derrubou o Cisne do Êxtase
enquanto atravessava a Montanha do Graal voando.

Mas há dentro dos arquivos uma outra história, desconhecida pelos


ouvidos dos homens.

Do peito do Cisne Eterno flutuou uma pena felpuda, mergulhada em


sangue. Isso fez o mais jovem e menos digno dos Cavaleiros ternamente
escondê-la em seu peito até que ele a guardou dentro do travesseiro duro
de seu sofá solitário.

Noite após noite aquele santo travesseiro tornava-se mais macio; cada vez
mais doces eram seus sonhos. E uma noite – a noite da coroação de
Parzival – a ele foi concedida a Grande Visão em que as Estrelas
tornavam-se como manchas de Penugem de Cisne sobre o Peito do Céu,
cada uma viva e palpitante, pois elas estavam mergulhados em sangue.

Então cada átomo do seu ser se tornou uma Estrela correndo alegremente
através do Grande Corpo da Senhora dos Céus. Assim, em doce sono veio
ele ao Grande Além.

Conceda-me o Teu Travesseiro de Sangue e êxtase, Ó Amada!

XXIV. Nuvens Passageiras


Uma noite escura: Nenhuma estrela é visível, mas nesse instante a lua
brilha através de uma brecha nas nuvens. E eu me lembro, “As tristezas
são nada mais que sombras, elas passam e pronto, mas existe aquilo que
permanece.”

No entanto é a lua apenas uma ilusão.

Um dia chato: mas nesse instante o Sol é visto na medida em que as


nuvens são dissipadas pela Sua luz.

Seria Ele o que permanece?

Noite mais uma vez: o Sol está perdido de vista, só a lua me faz lembrar de
Sua presença. As nuvens deslizam rapidamente através do céu e
desaparecem.

Teu Corpo Estrelado é visível, Ó Amada; todas as tristezas e as sombras se


passaram e existe o que permanece.

Quando as nuvens se juntarem, nunca me deixe esquecer de Ti, Ó Amada!

XXV. A serpente Enrolada


Assim eu ouvi:

O avestruz anda rapidamente; com facilidade ele poderia ultrapassar


aqueles que cobiçam as penas de sua cauda, todavia quando o perigo vem
ele enterra sua cabeça na areia.

A tartaruga se move lentamente e quando envergonhada ela para,


recolhendo-se para sua própria concha; todavia ela ultrapassa a lebre.

A lebre dorme quando deveria estar se movendo rapidamente; ela corre


em seus sonhos imaginando-se no destino.
Mas a Serpente Enrolada tem sabedoria, pois ela esconde o seu rabo e este
não é cobiçado; ela levanta a cabeça e nada teme; ela se move lentamente
como a tartaruga, mas não se recolhe; ele se aconchega perto da lebre,
lançando sua língua com rapidez, ainda que não durma à beira da estrada.

Será que eu tinha a Sabedoria da Serpente Enrolada, Ó Amada, pois Tu


disseste: “Colocai as asas, e elevai o esplendor enrolado dentro de vós:
vinde a mim!”

XXVI. Amor e Unidade


Vinte e seis é a numeração do Nome Inefável, mas Ele oculta Amor e
Unidade.

O Nome de Quatro Letras sugere Lei, ainda que pode ser dividido por
causa amor, pois Amor é a Lei.

O Nome de Quatro Letras é o dos elementos, mas pode ser dividido pela
chance da União; pois há Unidade aí.

Há apenas Uma Substância e Um Amor e enquanto estes forem vinte e


seis eles Um por meio de treze que é apenas a metade do mesmo.

Assim eu brinco com os números que prefeririam brincar com Um e


aquele Um Amor.

Pois Tu disseste: “Não há nada que possa unir o dividido senão o amor!”

E não é Achad Ahebah?


XXVII. O Enigma
O que é que chega a um ponto ainda que ande em um círculo?

Este, Ó Amada, é um dito obscuro, mas Tu disseste: “Minha cor é o preto


para o cego, mas o azul e ouro são vistos pelos que enxergam. Também eu
tenho uma glória secreta para aqueles que me amam.”

E Hadit declarou: “Existe um véu: esse véu é negro.”

Eu gostaria de poder rasgar o véu, Ó Amada, para ver-Te como Tu és, eu


poderia ver-Te em toda parte, mesmo na escuridão que chega a um ponto
ainda que ande em um círculo.

Pois Hadit, o núcleo de toda estrela, diz: “Sou Eu que vou”, e Tu, Mãe das
Estrelas, gritas “Para mim! Para mim!”

Resolve-me o Enigma da Vida, Ó Amada, pois amando a Ti eu contemplo


Tua Glória Secreta.

XXVIII. Provérbios
Isis tem dito: “Eu sou tudo o que foi e que é e que será, e meu véu nenhum
mortal levantou.”

Quem se importa com o que está atrás da lua?

Jeová mostrou a suas costas a Moisés, dizendo: “Ninguém jamais viu meu
rosto em momento algum.”

Quem se importa em encarar os elementos?


Hadit tem dito: “Eu sou Vida, e o doador de Vida; portanto o
conhecimento de mim é o conhecimento da morte.”

Quem se importa em conhecer a morte?

Mas Tu, Ó Amada, disseste: “Eu concedo prazeres inimagináveis sobre a


terra: certeza, não fé, enquanto em vida, sobre a morte; paz indescritível,
repouso, êxtase; e Eu não exijo nada em sacrifício.”

Quem não ansiaria Te invoco sob Tuas Estrelas, Ó Amada?

XXIX. A Estrela Cadente


Caindo, caindo, caindo! Assim caem os Raios do Teu Corpo das Estrelas
neste pequeno planeta, Ó Amada! Inúmeras correntes de Luz como
chuva-de-Estrelas sobre a terra negra.

Uma vez que cada homem e cada mulher é uma estrela, suas vidas são
como em direção a correntes de luz concentradas em cada ponto do
Espaço.

Enquanto estive com os braços esticados, o meu corpo nu brilhando como


marfim na escuridão. Meu abbai escarlate arremessado longe, meus olhos
fixos no Céu iluminado por estrelas; eu senti que eu também estava
caindo, caindo, caindo, em um êxtase de medo e amor no vazio abismo do
espaço.

Então me lembrei de que Tu és contínua. Abaixo, acima, em torno de mim


estás Tu. E eis que, de uma estrela cadente me tornei como um cometa
rodando em Círculos infinitos, cada um em um ângulo diferente, até que
meu percurso traçasse a Esfera Infinita que é o Símbolo de Ti, Ó Amada.
Então eu aspirei encontrar o Centro de Tudo.

E mesmo agora eu estou caindo, caindo, caindo.

XXX. Justiça
Eu sou um Tolo, Ó Amada, e, portanto, sou eu Um ou Nada à medida que
a fantasia me leva.

Agora que vim à Justiça, para que eu possa ser Tudo ou Nada de acordo
com a direção da visão.

Nenhuma respiração pode agitar a Pena de Verdade, portanto, a Justiça


está Sozinha no L. No entanto, o aguilhão é Matéria de Movimento e
Respiração se for chamado o Boi, que também é A.

Quão tolos são esses pensamentos, que são senão como a Espada na mão
da Justiça. Eles são tão desequilibrados quanto a Balança que não se
agita, sendo fixa na figura da Lei acima do Palácio da Justiça de uma
grande Cidade.

Mas Tu disseste: “Amor é a lei, amor sob vontade.”

E o Amor é a Vontade de Mudar e a Mudança é a Vontade de Amar.

Mesmo no contorno inflexível da Balança da Justiça eu percebo o


Instrumento do Amor, e na Prisão Perpétua, o Mistério do
Aprisionamento em Teu Ser, Ó Amada!
XXXI. Não
Três Eternidades são passadas... Eu ultrapassei um milhão de Estrelas na
minha corrida em Teu Peito – A Via Láctea.

Quando chegarei ao Centro Secreto do Teu Ser?

Tempo, tu ladrão, por que vens roubar o bebê faminto? Espaço, tu quase
me enganaste.

Ó Senhora Nuit, não me deixe confundir as marcas do espaço!

Então, Ó Amada, Tua Palavra veio a mim, como está escrito: “Toda
tocante; Toda penetrante.”

Assim, deixei Tempo e Espaço e Circunstância, e cada Estrela se tornou


como um átomo no meu corpo, quando se tornou Teu Corpo. Agora nunca
serei conhecido, pois eu é que vou.

Mas Tu, Ó Amada, embora Tu sejas infinitamente Grande, não és Tu


energizada pelo Ponto Invisível – o Infinitamente Pequeno?

Um Milhão de Eternidades estão Presentes, Consideradas não de


Mudança; Isto é o aqui e agora, e eu

NÃO SOU
Ordo XI

Iª / A:
Liber Nut –
Meditação de Nuit
0. Faça um relaxamento inicial, e pranayama lento.

1. Visualize um círculo brilhante ao redor do espaço de trabalho, e um


ponto brilhante no meio de seu coração. Medite sobre a imagem de Nuit
como uma mulher em um vestido azul e dourado que segura a baqueta de
lótus e uma ankh. Ela carrega um vaso no topo de sua cabeça (essa cabeça
é o caldeirão das bruxas e a Urna do Espírito).

2. Visualize Nuit à sua frente.

3. Desperte a esfera que brilha em seu coração. Anseie por ela.

4. A imagem de Nuit está se fundindo com essa esfera, e agora ela está em
seu coração.

Medite sobre isso por um tempo.

5. A imagem de Nuit agora está crescendo, ela se torna cada vez maior, ela
preenche você inteiro, ela preenche o templo, ela preenche a cidade, o
estado, o país, o continente, todo o planeta Terra, ela abrange todos os
planetas do Sistema Solar um por um, ela está englobando toda a galáxia,
o Universo inteiro.

6. Então, voe para cima, ascenda! Suba voando!


7. Ascenda até aquele jarro na cabeça dela, ele também é enormemente
infinito. Você está vendo o céu noturno, repleto de estrelas, a imagem de
Nuit como uma mulher se inclinando sobre o universo está aparecendo.

8. O triângulo azul está descendo dela para você, e você está se tornando o
triângulo vermelho. Dois triângulos estão se fundindo em um hexagrama
de seu coração. Agora, sinta a si mesmo dentro desse hexagrama.

9. A estrela de cinco pontas – um Pentagrama – com um círculo vermelho


no centro, está aparecendo (este pentagrama é preto ou prateado quando
a Lua está minguante, e branco ou dourado quando a lua está crescente).

10. Nuit lhe revelará o teu próprio símbolo que você deve colocar dentro
do círculo vermelho.

11. Una-se com esse pentagrama, a esfera vermelho-fogo está em seu


coração, tudo ao redor é céu noturno azul estrelado.

[***] [1]

12. A Lótus do seu coração agora está se abrindo, e revelando a Estrela


brilhante. No centro dessa Estrela há uma pequena fagulha.

13. Você é essa Estrela no corpo sem fim de Nuit!

14. Sinta, agora, que você está caindo, caindo nas profundezas do infinito.

15. Com a queda você está dissolvendo todo o teu ser no corpo de Nuit.

16. Aproveite o silêncio. Medite sobre a não-meditação. Seja um


observador.
(Isso pode durar o tempo que sentir que é adequado para você).

17. Volte para o seu corpo, e continue por algum tempo com um
pranayama lento.

[1] No lugar marcado com [***] você pode se tornar mais consciente com o
vaso-caldeirão-urna, você pode ver abaixo as águas celestes, onde as lótus
branca e negra flutuam, você vê uma Montanha, e no topo desta
Montanha há um Ovo. Ao invés disso, um Ovo com um Olho pode
aparecer (você pode visualizá-lo durante a prática).E você pode unir-te
com o Ovo. Ao entrar no Ovo você pode ver a Serpente e a Pomba, ou o
Leão e a Águia (isso irá/pode ser escolhido pelo seu self interior) e você
pode te unir com eles e/ou comunicar- te com eles. A visão toda pode se
tornar uma visão da imagem de LAM.

Ordo XI

IIIª / R:
Liber Khut –
Meditação de Ra-Hoor-Khuit
0. – (Medite – Asana & Pranayama) Invoque os elementos nos quatro
lados do Templo, abaixo há a escuridão, acima há a Luz. Os elementos
podem ser visualizados como os Tattwas.

1. – Una-te com cada elemento, um por vez (passando pelos Tattwas nas
esferas elementais).
2. – Infunda-os em Si.

3. – “Sinta” as Trevas (você está unido com ela).

4. – “Sinta” a Luz (você está unido com Ela).

5. – Imagine / Visualize os Tattwas (ou outro símbolo elemental


apropriado) diante de Você, um por vez: Terra – Água – Fogo – Ar –
Espírito: Passe através dos elementos se tornando mais e mais sutis.

6. – Imagine-Se como um Falcão, que voa livremente no Aethyr (assuma a


forma de falcão).

7. – Imagine, fora e dentro, Você destruir todos os antigos profetas e


religiões. Jesus, Maomé, os hindus, os budistas, os mongóis, os din –
todas as crenças antigas estão perecendo no Fogo. Tudo está em Chamas.

8. – Você vê a Visão da Torre (ATU XVI).

9. – Após a aniquilação há um momento de Silêncio.

10. – Aparece a Visão do Êon (ATU XXI).

11. – Agora Você está andando pelas areias quentes e se aproxima do


Templo (imagine-o como Você sentir correto, ou ele aparecerá como
realmente é).

12. – Entre no Templo (o Templo tem quatro Portas – Ra, Ahathoor, Tum
& Kephra).Vá para o Centro do Templo, Você vê as quatro estações do Sol
– sinta-o, sinta a sua força – Você está se tornando uma Estrela no
Centro.
13. – Sinta-se voando para Cima (o Templo permanece, ou é destruído.
Escolha bem.)

14. – Voe para Cima: Prata – o Universo inteiro é feito de prata, Você está
unido com ela, você é prata.

15. – Voe para Cima: Ouro ...

16. – Voe para Cima: Pedras de água preciosa ...

17. – Voe para Cima: Faíscas do fogo mais interior ...

18. – Ra-Hoor-Khuit aparece em suas Chamas. Cante “Aka dua ...” assim
fundindo os 30 Aethyrs de fogo em Um. Assuma a Forma-Deus de Ra-
Hoor-Khuit. Você está unido com Ele.

19. O Universo está incendiando em Fogo, aniquilado totalmente pelas


Chamas.

20. – As Chamas perecem em Nada.

Ordo XI

V° / H:
Liber Pentagrammaton
Vel Hoori
“Astrum Aurum Antiqua” – Ritual da Estrela Dourada, apropriado para a
invocação das energias de HOOR
Por Fr. ALION .'.



Primeiro gesto:


Desenhe o círculo solar ao redor de si.



(dê o sinal de seus graus da A∴A∴ com as palavras adequadas)

Voltado para o Leste: Entrante: Vibrando: ON!; dê o sinal do Silêncio.

Com a mão direita, toque o topo da cabeça e da testa.
Vibre: ASAR-UN-
NEFFER!

Toque o centro do peito, a região do coração: HÓRUS!

Centro do órgão genital: KHEM!

Ombro esquerdo: IA BESZ!

Ombro direito: IA APOPFRASZ!

Entrelace os dedos, no sinal do Deus Ptah: vibre: PTAH-APOPHRAS-RA!

Entrante: ABRAHADABRA!, Silêncio.



Segundo gesto:


Leste: Mentalize (ou trace) o Pentagrama Dourado de ponta para Cima;



Entrante: SETH!, Silêncio.

Sul: (o mesmo): ISIS!

Oeste: OSIRIS!

Norte: NEPHTYS!



Terceiro gesto:


Desenhe uma cruz dentro de um círculo no centro do pentagrama


Dourado.

(faça o mesmo em todos os lados pros quais você se aproxima).

Leste: Entrante: RA!; Silêncio.

Sul: AHATHOOR!

Oeste: THUM!

Norte: KHEPHRA!



Quarto gesto:


Entrante: Vibre: RAHOORKHUIT!
Silêncio:


Vibre: HOORPAARKRAAT!

Dê sinais de LVX:

Ao sinal de “Osíris ressuscitado”: HERURAHA!

Então fique no sinal de “Osíris assassinado” recitando as canções de Liber
AL
vel Legis:

“Unidade revelada ao máximo...”

“A luz é minha...”

(e outros versos – à vontade)

Então cante: “AKA DUA...”

Fique novamente no sinal de “Osíris Ressuscitado”: HOOR!



O quinto gesto é o mesmo que o primeiro.

Termine o ritual com o sinal de silêncio.



***

Breve explicação:


Todos os movimentos são Solares, de modo que este ritual invoca as


energias solares de Hórus.



ON – Ayin – Nun... Nome do Sol.



Asar Un Neffer – Homem Perfeito... Phallus.

Hórus no Coração – Tiphareth.

Khem – Terra Negra – Malkuth, Mas também é outro nome do Phallus.

Bes e Apophras estão dando o equilíbrio do ativo e do passivo....

(pão e vinho, águia e leão...)...

Ptah está abrindo o caminho.

ABRAHADABRA – a proclamação da Palavra do Êon de Ra-Hoor-Khuit.

O segundo gesto é o “abrir” das portas do SION.

Essas são forças elementais perfeitas.

SION é a Cidade das Pirâmides.

Pentagramas dourados – Ouro – Sol – Tiphareth.

Pentagrama – Microcosmos – Deus.

O terceiro gesto é o abrir das “portas secretas” mencionado em Liber AL.

A cruz e o círculo unidos são o Phallus e a Kteis unidos, a Rosa-Cruz...

Estes dois gestos estão equilibrando as forças elementais nos quatro
lados, em vários níveis.

O quarto gesto é a invocação direta das energias de HOOR no centro.

O quinto gesto é a sintonia e concentração finais das energias despertadas
no praticante.

Este “ritual” pode ser realizado astralmente sem qualquer movimento


físico – esta de fato é nova fase na abordagem de Trabalho espiritual
proposta.



Experimente. Eu espero que você goste.

VI° / A
Liber Misteria Macrocosmica
Eis aqui uma breve instrução sobre o Trabalho com o Safira Estrela.

Durante suas pesquisas, Fr. A. foi de encontro a várias opiniões e noções


diferentes de outros magistas sobre o ritual do Safira Estrela, então ele
decidiu apresentar estas simples soluções. Até mesmo To Mega Therion
afirmou que neste ritual é divulgado um Grande Mistério e o expôs em
alguns de seus escritos, em alguns lugares claramente, noutros de
maneira mais oculta. Podem ser encontradas explicações satisfatórias nas
instruções secretas para os graus VII, VIII e IX da O.T.O., mas também
nos escritos de outros autores.

Estamos apresentando duas “versões” básicas de como realizar este rito. A


primeira questão é como Você pode envolver-Se neste Mistério?
Obviamente Você deve ler o ritual, em seguida, analisar todos os seus
elementos, assim, entender o sobre o que tudo isso é. Você reconhecerá
ideias sobre o Tetragrammaton, hexagramas, e até mesmo ideias sobre a
Equação Universal “2 = 0”, e talvez alguma outra coisa. Você se envolverá
em uma linha de pensamento específica que reside nas linhas do “texto”
do ritual. Alguns acreditam que somente a Verdade filosófica encontra-se
dentro deste pequeno ritual, e que apenas pensar, analisar e (talvez)
meditar (se Você souber como?) .sobre as partes ou o todo do Safira
Estrela é possível. Através deste método Você pode obter as percepções
sobre este Mistério!
Também há uma opinião de que o Mestre Therion em seu Livro das
Mentiras implementou isto em seu capítulo 36 como um ritual
“ordinário”, e que ele deveria ser executado como o Ritual Menor de
Banimento do Pentagrama ou o Ritual Menor de Banimento do
Hexagrama ou outra técnica similar ou operação mágica. Por este método
Você pode obter percepções sobre este Mistério!

Desta forma, estamos apresentando uma esboço da realização deste


ritual:

Faça os sinais de LVX.

Em direção ao Leste trace a Estrela Safira Unicursal – de acordo com a


correspondência planetária dos dias, deste modo no sábado desenhe o
Hexagrama de invocação de Saturno, na segunda-feira o Hexagrama da
Lua, e assim por diante. Então aponte para o centro da Estrela vibrando:
“PATER ET MATER UNUS DEUS!”; Faça o sinal do Entrante, vibrando:
“ARARITA!” após o qual segue o Sinal do Silêncio. Execute os gestos
adequados às outras partes de Seu Círculo Mágico, enquanto se move no
sentido horário.

Finalmente, vire-se para o leste e visualize a Rosa Cruz, enquanto as mãos


estão sobre o Seu peito, vibrando três vezes: “ARARITA!”

(A forma Sexo-Mágica de desempenhá-los é mais bem descrita em “Liber


Misteriorum Rosae Crucis”, que é o capítulo 9 deste Practicum; um livro
escrito por um magista anônimo descreve corretamente e em detalhes
todo o ritual; “Liber A. A.” da O∴T∴ também trata deste assunto em
detalhes). Ao sentir as vibrações, imagine que as energias dos
Hexagramas são traçadas dentro de Si, fortalecendo o brilho da Rosa
Cruz, transformando-se no misterioso Shin-Teth.
Agora vibrando solenemente, declare as palavras finais da fórmula do
ritual e termine-o pelos sinais de L.V.X..

Assim, pelos dois modos de conduta apresentados Você usará o “Solve” e


o “Coagula” trabalhando com todos os Seus próprios Raios da Estrela
Safira internos e externos.

Nota: Existe um método pelo qual Você não será capaz de obter qualquer
percepção sobre este Mistério – e tal é se Você não fizer nada. Talvez seja
um dos métodos mais indolores.

Ordo XI

VII° / D:
Liber Heptagrammatonorum
Invocação Preliminar de
BABALON
Bateria “7” ou “3-5-3”. Dê os sinais de N.O.X.

Primeiro movimento:

Em direção ao Leste-Boleskine. Levanta a mão acima da Sua cabeça,


traga-a até o topo da Sua cabeça: “NUIT!”, até o centro do órgão sexual:
“HADIT!”; cruze as mãos na altura do peito – o centro do coração: “RA-
HOOR-KHUIT!”

Segundo movimento:

Em direção ao Leste-Boleskine trace o Heptagrama da Prostituta; Sinal do


Entrante: “BABALON!”; Sinal do Silêncio. Passando para o próxima
quadrante, faça o mesmo. Depois de completar o Círculo, fique de frente
para Boleskine.

Com as duas mãos (fazendo sinal de “figa”) toque o centro do sexo


dizendo/vibrando: “HOATH BABALON”

Ascenda a energia (movendo ambas as mãos, polegares no meio) para


cima, até o Centro do Coração: “AD BABALONIS AMOREM DO DEDICO
OMNIA NIHILO!”; erguendo as mãos, toque o centro da testa:
“ABADDON!”

Separe as mãos, os polegares ainda apontando para a testa: “A


ABERTURA DO OLHO!”
Levanta as mãos para cima no sinal de Apófis e Tifão (forma de “V”) e
exclame: “LA AHEBAH BABALON!”; agora bata no peito rapidamente e
diga: “NUIT! BABALON! ISIS!” cruze as mãos (sinal de Osíris
ressuscitado) dizendo: “IO PHALLOS!”.

O movimento final é idêntico ao primeiro.

Nota de Fr. V.A.L.: Este ritual foi criado com os seguintes objetivos:

A – Como um Banimento de todas as forças que não estão em sintonia


com BABALON.

B – Como uma Invocação das energias de BABALON.

C – Para as Mulheres, como um encanto através do qual se manifestam as


energias de BABALON.

D – Para os Homens, um encantamento para atrair uma mulher que


manifesta as energias de BABALON.

E – Para Mulheres e Homens como uma introdução à Magia Sexual. Ele


provoca liberação e é estimulante se realizado adequadamente.
BABALON, sendo universal, pode se manifestar e de fato irá em qualquer
Mulher que esteja aberta para Ela.
Ritual de Therion
Bateria no centro do peito: “6-6-6”, dê os sinais de L.V.X. O primeiro
movimento pode ser idêntico a aquele na “Invocação Preliminar de
BABALON”.

Outra opção é a seguinte:

Testa: “CAOS!”

Coração: “JAHBULON!”

Centro do órgão sexual: “IO PHALLOS!”

Ombro esquerdo: “BABALON!”

Ombro direito: “BAPHOMETH!”

Cruze as mãos no centro do peito: “IAO SOL-OM-ON! AN EL HAQQ!”

O segundo movimento:

Em direção à Boleskine: trace t o Heptagrama da Besta; Entrante:


“THERION!”; sinal do Silêncio.

Movendo-se na direção do sol, execute o mesmo nos outros quadrantes.

Ao chegar a Boleskine, gere a energia no centro sexual (apontando com


ambos os polegares em com a mão em “figa”): “VIAOV!” Fazendo o
movimento de levantar as mãos; Coração: “ABRAHADABRA!”; testa:
“ON!”; Dê o sinal de Apófis e Tifão (sinal de “V”) e diga: “FIAT LVX!”
Rapidamente atinja o centro do p. e novamente erguendo as mãos aos
céus: “TO MEGA THERION!”

Cruze as mãos no sinal de Osíris ressuscitado: “IO PHALLOS!”

Aviso final de Fr. A.:

O Ritual de Therion serve aos propósitos diretamente oposto aos do ritual


de Invocação de Babalon, pela invocação das energias da Besta – que são
de fato inseparáveis de seu oposto.

Medite sobre o trunfo do tarô da “LUXÚRIA”.

O ritual de Therion desperta as energias de L.V.X., semelhantemente aos


rituais do Pentagrama, enquanto o ritual de Babalon é similar aos rituais
do Hexagrama. Ao contrário dos rituais do P. & H. os presentes rituais
invocam e despertam diretamente as forças fundamentais de seus
princípios que mais claramente e poderosamente fluem para fora do
Magista.

Estes dois “rituais” conectam o magista diretamente com as forças do


Êon, despertando sua Vontade e a consciência de si (Therion) e trazendo-
a a um profundo Amor e Compreensão (Babalon).

E como em todos os procedimentos mágicos, é recomendado que:


“Invoque com frequência.”
Ordo XI

VIII° / A:
Liber Invocatorum
Para esta oitava sequência nós apresentamos duas invocações – de Pan e
de Hoor-Paar-Kraat – que foram usadas por nós. No entanto, nós
aconselhamos, se for Sua vontade, criar as Suas próprias invocações (de
Pan ou de Hoor-Paar-Kraat) e obter a Sua experiência específica através
disso. O objetivo é Invocar o Deus Altíssimo por qualquer meio
“razoável”.

Invocação de Pan
Preparação:

Purifique e organize o Templo à vontade, e segundo a inspiração de como


arranjar o altar de acordo com o trabalho. 
O Rubi Estrela ou o Ritual de
Reguli pode ser executado. Queime bastante incenso.
Em pé, voltado
para o leste, feche seus olhos (esteja nu, ou pelo menos com os pés
descalços). Após se aquietar por algum momento, ponha a mão esquerda
no coração e a direita no abdômen (isso simboliza a tendência dos
praticantes de seguir o seu caminho de seu coração), e depois recite a
Invocação a fim de penetrar em sua essência e que ela inunde a sua
mente.

Eu invoco a Pan – Deus Todo-Poderoso!
Eu invoco a Pan – Deus


Pastoril!
Eu invoco a Pan – Deus Ilimitado!
Eu invoco a Pan – Deus da
floresta!
Invoco a Pan, Pan, Pan!
Grande Deus Pan
Espaço sem limites
Da escuridão da noite e da luz do
dia!

Grande Deus Pan
Céu azul
Terra sem limites
Mar sem fim
Fogo


imortal!

Grande Deus Pan
Cujos acordes melódicos celebram toda a vida
Deus


com a face da luz
Senhor inigualado pelo mundo!

Grande Deus Pan
De cujos chifres e Harmonia tudo nasceu
Que cria a


tudo
Que sustenta e destrói tudo!

Eu invoco a Pan – Deus Todo-Poderoso!
Eu invoco a Pan – Deus


Pastoril!
Eu invoco a Pan – Deus Ilimitado!
Eu invoco a Pan – Deus da
floresta!
Invoco a Pan, Pan, Pan!

Eu invoco a Pan – Deus da Sabedoria!
Eu invoco a Pan – Deus da Luz!



Eu invoco a Pan – Deus da Liberdade!
Eu invoco a Pan – Deus do Amor!

Invoco a Pan, Pan, Pan! ”

Io Io Io IAO! Sabao Kirie, Abrasax Kirie, Meitras Kirie, Fale!

Io PAN! Io PAN, PAN!

Io Ishiron, Io Atanaton, Io Abroton! IO IAO!

Haire Fale, Haire Panfage, Haire Pangenetor !

Agios! Agios! Agios! IAO! “

Termine a invocação como quiser. Agora entre em meditação. Consagre


pão e vinho e consuma os sacramentos.
Invocação de
Hoor-Paar-Kraat
Os arranjos à vontade. Antes de cada verso vibre o Nome de Deus Hoor-
Paar-Kraat.


Depois de cada verso diga: “Armado com o fogo Você salta para fora do
ventre da Mãe das Estrelas, habitando em Seu Silêncio!” em seguida, dê o
sinal de silêncio assumindo a forma do Deus.

O Senhor do Silêncio! HOOR-PAAR-KRAAT!


0 – Ó tu nascido na lótus! Desvelando a Luz e expondo o desejo inocente.


Eu Vos invoco!


1 – No centro da Ilusão do Magus por sua palavra AGAPE. Eu Vos invoco!


2 – Você eu invoco do trono de Artêmis, a caçadora, atrás de sua capa


brilhante!


3 – Com movimento espiral eu venho à sua emanação espiral sétupla,


celebrada no corpo pela exposição do amor de Nuit!


4 – A partir do balanço da pedra cúbica ígnea, a Ti eu invoco, que surge a


partir da concha das águias!


5 – Eu Vos invoco, ó Tu filho, com o pentagrama dos iniciadores em meu


peito!

6 – Sob o dossel da palavra 418 eu Vos invoco! Sob a armadura dourada
espero Sua chegada!


7 – Eu Vos chamo para fora da floresta com lanças que marcaram a


abertura de um véu púrpura!


8 – Venha para mim equilibrado, de uma pena azul imutável de Maat!


9 – Eu sou Sua lâmpada, o sublime escolhido! Vem dos campos férteis do


silêncio, Você, perfeição do antigo!


10 – De ponto central vivo eu Vos chamo, com uma palma levantada entre
os relâmpagos!


11 – Pela Taça de Babalon eu Vos invoco, da ilusão do poder, ó beleza da


Besta!


12 – Eu Vos convoco para fora das ondas negras de Mem, pela Ankh e
pela serpente enrolados ao redor de meus pés!


13 – Da casa da morte, Amenti, eu Te invoco, derrama a sua luz sobre


meu Caminho!


14 – Manifeste a Sua inocência em mim, tu anjo dos deuses, ascenda


rapidamente como flechas saltando longe, una-te a mim no caldeirão
sagrado!


15 – Com uma fala no silêncio, eu Vos invoco! Ó, Você! Abra o Olho da


Verdade!


16 – Vós, criança coroada com doze raios de glória, eu Vos trago a minha
semente, guia-me para a coroa, para o brilho branco do Nada!

17 – Você eu invoco, meu centro sagrado, meu coração & minha língua! Ó
Tu criança estrelada coroada com uma serpente cuja sabedoria é o mundo
em iluminação!


18 – Você Vem do centro do Sol, da Rosa Cruz Dourada e do Coração


escarlate!


19 – Vós eu invoco pela lua saindo de equilíbrio dentre as torres! Ó tu voz


de criança do sol da meia-noite!


20 – Que a face da terra e o Êon sejam a sua Manifestação, ó tu filho da


glória do silêncio
e poder Divinos!


21 – Da ilusão da matéria na grande Noite de Pan, do centro de NOX,


como a Isis regozijante – eu chamo VOCÊ!

Ordo XI

IX° / B:
Liber Misteriorum
Rosæ Crucis
O nono capítulo intitulado “Liber Misteriorum Rosae Crucis” foi escrito
há quase 15 anos, e a maioria de Vocês já estão muito bem familiarizados
com as ideias e os modos de condução de uma operação Mágico-Sexual.

***
Os Mistérios da Magia Sexual por eras foram velados em Segredos,
principalmente devido a Tabus e Restrições impostas à humanidade pelo
Grande Feitiço da Loja Negra, através da influência das religiões públicas
e corrompidas.

O Ato Sexual é de fato O ATO MAIS SAGRADO NO UNIVERSO! E nas


eras das trevas e da insanidade, eras sem o amor, este segredo só foi
entregue a raros escolhidos.

O início do novo Êon abalou os alicerces dessas Restrições e Mentiras,


limpando o caminho para homens e mulheres livres para finalmente
caminharem na Sabedoria, Liberdade, Luz e Amor.

Aqueles que o fazem estão finalmente aptos para que possam ser iniciados
nos mistérios da Magia Sexual. As instruções mais puras podem ser
encontradas nos Livros Sagrados de Thelema, especialmente O Livro da
Lei – Liber AL vel Legis, e também nos escritos e obras do Profeta – a
Besta 666.

Há muitos autores novos que lidam com sucesso com este “assunto”. Fr.
A. decidiu para esta ocasião dar apenas algumas instruções básicas e das
mais simples.

O Ato Sexual é o Ato Mais Sagrado no Universo. É o cumprimento da


equação “2 = 0”. É a conjunção do Ponto e do Círculo, que são símbolos
da Rosa e da Cruz, que são símbolos para o princípio universal Masculino
e Feminino. É o grande TAO que se origina a partir da unidade de Yin e
Yang. É o Amor sob Vontade do Senhor Phallus e da Deusa Kteis, que são
Maha-Lingam e Maha-Yoni na união yogi. É a união da Mulher Escarlate
e da Besta em sua Paixão.
A energia sexual é a força mais poderosa que o organismo humano pode
produzir, e essa energia tem características elementares, bem como
qualidades espirituais, daí é capaz de operar em todos os níveis. Essa
energia é acumulada através do ato sexual e liberada através do orgasmo
da união, por isso é possível pela Vontade e Amor dirigi-la em direção à
Meta determinada, que deve levar à Gnose Espiritual, à Luz, à Sabedoria e
à Liberdade. Isso não é atingido imediatamente, nem é recomendável
para um iniciante combinar a Magick com as energias sexuais, até ele
equilibrar completamente estas energias ele poderá inseminar e
“alimentar” os elementais, ou em um caso pior as Cascas, que neste caso
terão mais força e trabalharão de modo a desviar o magista do caminho
do meio. O Clímax Sexual provoca ondas no Akasha, que então espalha
suas ondas de influência no reino dos elementos, e pelo qual a influência
das forças Sublimes pode ser provocada, ou a entrada em um nível
Superior de consciência, mas também pode levar a desequilíbrio devido
ao foco de sua atenção em algum pensamento, desejo ou tendência do
“plano”. De fato, esses pensamentos, desejos ou tendências (ou seja lá o
que for) obterão força nova, mas isso está desviando do caminho:
somente a aspiração à Gnose Espiritual (o Conhecimento e Conversação
do Sagrado Anjo Guardião) é Magia Branca, qualquer outra Magia que
não conduz a isso, ou que ao menos não ajuda em direção a esse objetivo,
é Magia Negra. Todo Símbolo ou Fórmula Mágica visualizados ou ditos no
momento da união adquirirem a força daquela energia espiritual, assim
trabalhando de acordo com sua natureza, através da consciência e da
totalidade do ser do Homem e da Mulher envolvidos na operação. Tal
Trabalho pode realmente levar à Iluminação.

A primeira das “possibilidades” para a prática deste tipo de Magia é não


conduzir o ato sexual fisicamente, mas visualizar toda a operação de união
(do homem e da mulher, ou do magista e Deus), imaginar, “fantasiar”. O
Objetivo é o mesmo: Conhecimento Espiritual.
Das “obras da baqueta”: estas dizem respeito a operações mágicas do tipo
auto-erótico, quando o magista do sexo masculino não tem fisicamente
uma parceira fêmea no ritual, mas invoca e visualiza sua Deusa. No
momento do clímax sexual, ele une-se com Ela pelo poder de sua
Vontade, projetando sua energia na direção Dela.

Das “obras da taça”: também se refere a operações auto-eróticas, quando


a magista do sexo feminino não tem fisicamente um parceiro macho no
ritual, mas invoca e visualiza seu Deus, e se une com Ele no momento do
clímax sexual pelo poder de seu Amor.

Nestas operações podem ser usados Sigilos e Fórmulas que levam os


magistas a um relacionamento íntimo com o Divino, e eles são
“carregados” com a força mágica do orgasmo físico.

Do Mistério da Rosa e da Cruz:

A Mulher é a Rosa e o Homem é a Cruz. Em Rituais realizados por um


casal de magistas, uma força maior e mais pura é induzida (que, é claro,
depende de seu refinamento e dedicação, bem como do Amor verdadeiro
existente entre eles) que leva à consagração da invocação realizada.

O princípio da operação em si é extremamente simples (porque o próprio


ato de fazer Amor é um ato normal e natural), mas recomenda-se
completa seriedade no que diz respeito ao Ritual.

No Safira Estrela o casal realiza preparativos e o ritual em si até o ponto


exato quando a união sexual aparece (está implícito que a escolha de
posições e Asanas é deixada completamente à vontade e engenho do casal,
e que tudo depende de sua habilidade e arte); a partir daquele momento
eles devem realmente se identificar com os princípios de Isis e Seth, e
aplicar toda a sua energia, paixão e amor ao ato. No momento do orgasmo
eles devem visualizar firmemente (o melhor é se isso acontecer
simultaneamente) um Hexagrama (pronunciando ARARITA três vezes),
que eles então projetam, com todo o seu poder, para cima, através de si
mesmo e para além, infinitamente para cima, para brilhar como uma
estrela no Corpo de NUIT. Algo parecido é feito no Ritual de BABALON,
exceto que ali uma estrela Sétupla é visualizada (veja o selo da
Fraternidade da A∴A∴) e o nome Dela é dito e invocado.

Depois disso, que o casal entre em meditação e trance.

Os fluídos corporais que emanam durante o orgasmo sexual unidos no


Êxtase Divino são o verdadeiro Elixir da Imortalidade, então eles são
consumidos como sacramento, (mais frequentemente) misturados com o
Vinho e os Bolos de Luz (Pão).

Os rituais mágico-sexuais, além de levar ao conhecimento espiritual e


iluminação, têm um determinado “produto adicional” que é a realização
do Objetivo do ritual ou criar a Criança Mágica. O casal mágico realizando
este tipo de operação deve estar ciente de que através deste ato de fato
criarão um Homúnculo, então só depende deles que tipo de criança essa
será. Eles podem dar vida a um elemental, mas também podem encarnar
uma Divindade ou uma Estrela. O Elemental sempre puxará pro seu lado,
enquanto uma Estrela será capaz de agir a partir de seu equilíbrio e,
portanto, dar de sua própria Luz ao mundo.

Pode-se “filosofar” em maior medida sobre tudo isso, mas o próprio ato
de fazer Amor e o ato de união sexual de sexos opostos foi, é e sempre será
o Ato Mais Sagrado no Universo.
Ordo XI

X° / R:
Liber Khabs –
Trabalho do Khabs

O Khabs é A Estrela mencionada em Liber AL vel Legis. É aconselhável


estudá-lo mais a fundo, para saber mais sobre esta Estrela – e só depois se
envolver neste trabalho. Esta operação foi concebida como uma prática de
cinco dias para um único Magista, mas trabalhos em grupo são possíveis.

São dadas descrições curtas das práticas, e o praticante pode ensaiá-las


por seu próprio engenho.

“...Khabs é o nome de minha Casa...” Realize Asana e Pranayama com


KHABS como mantra.

“Adorai então o Khabs, e contemplai minha luz derramada sobre vós!”


Asana e Pranayama com concentração no chacra Anahata, com Khabs
como um mantra.
“O Khabs está no Khu...” Medite e visualize um Pentagrama, enquanto usa
Khabs como um mantra, imagine que você está emitindo uma radiação de
cores elementares Nele. Em determinado momento projete este
Pentagrama para cima no Corpo de Nuit.

“...não o Khu no Khabs.” Medite sobre os Arcanos do tarô atribuído às


letras de K.H.A.B.S. – X-VII-0-I-XIV: Visualize os Arcanos e una-te com
eles seguindo a ordem apresentada.

“Os caminhos do Khabs atravessam...” Medite e visualize O Sigilo do


Khabs... imagine-se dentro da esfera “K”, infunda suas energias em si
mesmo ... em seguida, voe através do “túnel” do sigilo para a esfera “H” ...
viaje todo o caminho através deste sigilo em cinco voltas.

Medite e visualize um sigilo do Khabs (em uma porta ou véu), passe para
dentro astralmente e o explore.

Visualize uma sigilo do Khabs enquanto se mescla com seu corpo e aura,
de forma que uma “esfera” do Khabs será determina “chacra” em você.

O praticante pode facilmente elaborar novos meios de trabalhar a


ritualística ou meditação e ele pode fazer adaptações apropriadas e
adequadas de acordo com sua Vontade.

Por exemplo, qualquer meditação pode seguir a anterior por sua vez,
gerando mais “poder”. De modo que uma Grande Meditação do Khabs
poderia ser como segue:

Para introdução sente-se em asana e faça pranayama; adicione o mantra


Khabs, em seguida, concentre-se nele no chacra Anahata; então visualize
um sigilo do Khabs (em frente de si mesmo) e passe para esta região; em
seguida, visualize os Arcanos do tarô (de Khabs) e una-se com eles um por
vez, finalmente chegando a um sigilo gigante do Khabs e entrar em uma
esfera “K”, e então “viajar” através dele experimentando sintonia com a
Corrente. Finalmente, dê poder ao Pentagrama (dentro de si mesmo) e
projete a si mesmo para cima no corpo de Nuit com a energia do Khabs ...
entre nas regiões do Espaço e das Estrelas ... depois deixe-se habitar na
meditação silenciosa, e quando quiser retorne ao mundo que o cerca.

Ordo XI

XI ° / A:
A Missa da Noite
Esta é a Missa da Deusa do espaço infinito e das infinitas estrelas ali.

A Estela 666 está sobre o Altar, uma rosa sobre O Livro da Lei, uma vela
preta, uma branca, uma vermelha e uma azul (ou uma dourada e uma
prateada), Cálice cheio de vinho, Baqueta, Adaga e Disco (pentáculo com
um pentagrama que tem um círculo no meio), perfume, sino, o Óleo santo
e Pão (ou bolos de Luz). O resto é deixado à inspiração dos participantes.
Nas parte introdutória são feitas as preparações e purificações: realize um
dos rituais (Pentagrama, Rubi Estrela, Reguli, etc.) – de acordo com sua
vontade.

A Sacerdotisa (Nuit-Babalon-Isis) e o Sacerdote (Hadit-Therion-Osíris)


estão nus.

Ele toca o sino: “3 – 5 – 3”

Eles se ajoelham diante do Altar, um segurando as mãos do outro.


ELE: “HA!” (Saudações )

ELA: “HA EN ANKH TETA MES EN PET AUR NUT! “ (Salve a Ti que vive
para sempre, nascido do céu, concebido de Nuit!)

Eles se beijam. Ele acende a vela branca.

ELE: “PASESS MUTK NUT HERK EM RENS EN SETA PET ! “(A Mãe
Nuit se estende sobre você, em seu nome o “Céu Secreto “)

Ela acende a vela preta.

ELA: “TA EN MUTK NUT UNNEK EM NETER EN KHEFTK EM RENK


EN NETER”. (Sejas Tu, Mãe Nuit, como um Deus para o seu inimigo em
Nome de seu Deus)

Ele unge a testa dela com o Óleo Sagrado.

ELE: “ANET HRAK EM HRUK! “ (Salve a Ti neste dia)

Ela unge a testa dele com o Óleo Sagrado.

ELA: “AHA UABK UAB KAK UAB BAK UAB SEKHEMK ! “(Puro és Tu, o
teu Ka é puro, a tua alma é pura, a tua forma é pura)

Ele coloca a mão direita sobre o peito dela.

ELE: “UAB BAK AM NETERU!” (Pura é a tua alma entre os Deuses)

Ela coloca sua mão direita sobre o peito dele.


ELA: “SENEMEHU NEK EM AB MERT AU METETF NEBT AMENNU!
“(Reze com o coração repleto de amor, cujas orações são todas um
Segredo)

Ele toca o centro sexual dela.

ELE: “I NEK SAK!” “(Teu filho vem a ti)

Ela toca o centro sexual dele.

ELA: “SAK PU EN TETK EN TETA!” “(Este teu filho é do teu corpo para
sempre)

ELE: “NUK ANU PAUT BAA PU NETER BAA PU HEH! “(Eu sou ON, de
substância sem forma, minha alma é Deus, minha alma é a eternidade!)

Ele coloca as mãos na cabeça dela como uma bênção, e a consagra com a
Rosa.

ELA: “ANKH ANKH AN MITK! “(Viva a vida, tu não morrerás!)

Ela coloca as mãos na cabeça dele como uma bênção, e o consagra com a
Rosa.

ELE: “TES TU AAA PEH TA! “(Levante-te, tu poderoso de Força)

ELA: “UN TU AAA PEH TA ! “(Erga-te, tu poderoso de Força)

Eles se levantam, acendendo a vela azul e a vermelha (ou a prata e a


dourada).

ELE: “AS BAK SEB ANKH! “(Vede!, a tua alma é uma estrela viva!)
ELA: “AS KHENT SENUF! “(Vede!, entre os teus irmãos!)

Ele pega a baqueta e a faca, ela a taça e o disco.

ELE: “AMMA SU EN PA NETER SAUUK SU EMMENT EN PA NETER


AU TUAUO MA

QETI PA HARU. “ (Entrega-te para Deus, resguarde a ti mesmo todos os


dias para Deus, e que amanhã seja como hoje)

Ele toca o disco com a adaga, e a taça com a baqueta; então eles deixam as
armas sobre o Altar.

Eles pegam nas mãos um do outro.

ELA: “AN MEHU EN ANER TUT HER UAH SET SEKHET AA RAT AN
QEMUH ENTUF AN BAKA AN KHERPU TUF AN SESETTU EM SETAN
AN REKH TU BU ENTUF AN QEM TAPHET ANU. “(Ela não pode ser
esculpide em pedra, em imagens em que as pessoas colocam coroas e
uraeus, Ela não se mostrar o serviço não pode ser servido, nem oferendas
feitas para ela, ela não pode ser puxada para fora de seu Segredo, o lugar
onde ela está não pode ser conhecido. Ela não está no Santuário pintado!)

Ela pega O Livro da Lei, beija-o, e coloca-o em seu peito. Ele dá os sinais
de N.O.X. nos quatro quadrantes; ela lê os seguintes versos: I: 2 , 3 , 12 ,
13 , 14 , 15 , 22 , 24 , 58 , 59 , 60 , 61 , 63 , 64 e 65. Durante isso, ele
circumbula ao redor dela, cantando e invocando (mantram) o Nome da
Deusa. Depois disso ela toca o sino “3 – 5 – 3”; então eles queimam uma
grande quantidade de incenso (madeiras resinosas – sicômoro, gomas,
jasmim ou rosa).

Passam à meditação e/ou união sexual do sacerdote e da sacerdotisa.


Segue a consagração, e a consumação dos Sacramentos: Bolos de Luz
(Pão) e Vinho.

No final, Ele diz: “I NEK AB A KHER MAA HATIA AN KER TAK UNA
EMMA ANKHIU KHETA KHENTA EM SESIUT! “(Eu vim para você, meu
coração é justo, meu peito verdadeiro. Que eu esteja entre os vivos, para
velejar e navegar de volta entre Seus seguidores!)

Eles apagam as luzes e velas. Ele toca “1”.

Assim a Missa é concluída.

Introdução à Cabala Prática


A Cabala, que soletrada em hebraico é QBLH, deriva da raiz Qibel e significa "receber". Dizem os
estudiosos que este significado vem do fato de que, teoricamente, a Cabala deveria ser um Conhecimento
transmitido oralmente ("de boca a ouvido").
Sua origem é incerta, já tendo sido associada aos judeus e até mesmo ao Egito. No entanto, o intuito
deste pequeno ensaio é apenas o de esboçar superficialmente o conteúdo usado ocidentalmente no que
seria a Cabala Prática, que pode ser dividida em:
Gematria - baseia-se nos relativos valores numéricos das letras. Assim, palavras com o mesmo valor
numérico se explicam mutuamente.
Notaricon ou Notariqon - subdivide-se em duas formas: 1) cada letra de uma palavra torna-se inicial de
uma outra palavra - ex.: o título BRAShTh (a primeira palavra do Gênesis) constituirá outras diversas
palavras ou frases, formando BRAShITh RAH ALHIM ShIQBLV IShRAL ThVRH = Berashit Rahi Elohim
Sheyequebelo Israel Torah = "No princípio Os Elohim disseram que Israel aceitaria a Lei" -; 2) exatamente
o reverso da primeira, i.e., pelas letras finais ou iniciais de uma sentença, forma-se uma palavra ou
palavras - ex.: a frase ChKMh NSThRh = Chokmah Nesethrah = "Sabedoria Secreta (Cabala)"; e se
tomarmos as iniciais destas duas palavras, Ch e N, formamos ChN = "Graça".
Temurá - Significa "permutação". De acordo com certas regras, uma letra é substituída por outra a
precedendo ou seguindo-a no alfabeto. Uma destas regras chama-se Albath. Exemplo:
11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
K I Ch Z V H D G B A
M N O P Tz Q R Sh Th L
Assim, da palavra Albath, que da para RUACH, formaremos DTzO.
Além disto existe um artifício muito usado chamado de Redução Teosófica, que consiste basicamente em
reduzir um número composto qualquer a um único número. Por exemplo: usando a gematria, notamos
que o valor da palavra Qabala (QBLH) é 137. Com a redução fica 1 + 3 + 7 = 11 = 1 + 1 = 2.
OTZ CHIIM - A Árvore da Vida
Toda tradição oculta emprega certos diagramas e esquemas pictóricos no treino de seus membros. A
tradição ocidental é uma composição que abarca "mistérios" egípcios, gregos, caldeus e judaicos,
possuindo, portanto, uma grande quantidade de "mandalas", como se diz na terminologia oriental.
Mas o "Mandala por excelência" é aquele que conhecemos pelo nome de Árvore da Vida (Otz Chiim em
hebraico), originário dos centros esotéricos caldeus e hebraicos. Ela tem sido referida como o mais
poderoso grifo do universo e da alma do homem, e esta é uma descrição dela.
A Árvore da Vida também é comparada com a Pedra de Rosetta, pois no capacita a traduzir linguagens
previamente desconhecidas em uma outra inteligível.
Mas o que representava esta Pedra? A Pedra de Rosetta continha um decreto escrito em três línguas
diferentes, uma das quais era o Hieróglifo (que na época que os oficiais de Napoleão a encontraram, ainda
era uma língua desconhecida), além do Cópta e do Grego.
Decifrando as inscrições contidas na Pedra, notou-se que se tratava de um mesmo texto escrito em três
idiomas diferentes, tornando possível a tradução dos hieróglifos, ou pelo menos uma pequena parte deles
(aquela contida na Pedra).
O mesmo acontece com a Árvore da Vida; uma vez encontrando-se os significados dos nomes hebraicos
sobre ela, poderemos substituí-los por qualquer outro sistema filosófico e nos tornaremos aptos a ver seu
funcionamento.
É necessário, entretanto, compreender que a Árvore da Vida não é um mapa da Alma do Homem ou do
Universo desconhecido no qual ele vive, mas sim um diagrama das mútuas relações entre as subjacentes
"forças" de ambos. Juntamente com a Árvore, nós herdamos um vasto corpo de filosofias que formaram a
base da magia medieval.
Neste estudo, A Árvore da Vida é um maravilhoso diagrama de forças; não de coisas. Se considerarmos o
universo no qual vivemos e considerarmos a natureza de nosso próprio contato imediato com Ele,
constataremos que vivemos num universo no qual uma das supremas manifestações da realidade
subjacente é aquele fenômeno que denominamos "vibrações". Todas as coisas, todos os seres, todas as
forças, encontram expressão no universo por meio de vibrações. Quando alguém fala, as vibrações de sua
voz são levadas pelo ar; quando vemos, as vibrações da luz (que também funciona como onda, além de
partícula) afetam nosso sistema óptico; as vibrações do som afetam nossos ouvidos; e existem certos
fatos que comprovam que o senso do olfato não depende inteiramente da difusão de pequenas partículas
da substância cheirada.
Quando consideramos a luz e o som, percebemos que ambos possuem uma escala ascendente de
frequência, e nesta escala, toda manifestação de luz e som pode ser ajustada. Assim, o universo torna-se
o teatro de uma infinidade de forças entrelaçadas, e estas forças atuam em níveis objetivos e subjetivos
do homem e do universo. Na Cabala há um enorme campo de forças e energias vivas, e este campo de
confluência de forças é conhecido como ADAN KADMON, O HOMEM CELESTE.
Somos partes vivas de um organismo vivo; um microorganismo que é impregnado e atualmente criado
pelo Eterno Espírito que é, ao mesmo tempo, imanente nele e transcendente a ele.
Para o estudo de todas estas Forças com as quais temos contato, criou-se a Árvore da Vida, que segundo
Aleister Crowley, era "a jóia do pensamento humano".
Partindo deste princípio, esta Luz Ilimitada, quando manifesta, forma o que é chamada Árvore da Vida,
que os cabalistas produziram indicando dez numerações que chamaram de Sephiroth (plural de Sephira)
ou Emanações Divinas. Os ramos desta Árvore crescendo ou evoluindo no espaço, representam dez graus
variáveis de uma só Substância ou Princípio.
A cada uma dessas sephiroth foram denominadas as dimensões do Universo como o Macro,
correspondendo ao ser humano como o Micro, formando assim uma escala de cima para baixo.
Estas Esferas Sagradas são ligadas por vinte e duas linhas, a que comumente chamamos caminhos, ou
canais de influência divinas. Cada caminho representa o equilíbrio entre duas sephiroth que as une -
alguns cabalistas chamam as próprias sepiroth de caminhos, que somados aos outros 22 e à "falsa esfera
de Daath" formam 33.
Falemos de cada Sephirah em cadeia descendente:
Kether - Significa Coroa. Como o ápice da Árvore Celestial, Kether representa o mais profundo senso de
individualidade e a ultimal origem da substância. Constitui o centro divino da consciência humana
juntamente com todos os demais princípios a que chamamos homem. Deste metafisicamente universal
"centro", emana-se o que chamamos "dualidade", ou dois princípios de atividade, que são as sephiroth
seguintes (Chokmah e Binah).
Chokmah - Recebe o título de Sabedoria. É considerada a Grande Estimuladora do Universo. É dela que
parte o fluxo de emanação a Binah que organiza e estabiliza essas forças.
Binah - Compreensão. É considerada o fundamente da sabedoria Primordial.
Chesed - Misericórdia. Gedulah é outro nome dado a esta sephira, significando Grandeza, a qualidade
astrológica de Júpiter, pela sua concepção de construção, expansão e solidificação.
Geburah - Força. É o símbolo de força que demole todas as formas e idéias quando suas funções de
utilidade e vida são ultrapassadas. Simboliza não tanto um estado fixo de coisas como um ato, uma
adicional passagem e transição de potencialidade em atualidade.
Tiphareth - A sexta sephira recebe o título de Beleza. Esta, tal como Kether, refere-se às mais secretas
das profundezas do inconsciente, o coração da vida do homem. Assim, Tiphareth é seu reflexo, o ego, a
consciência ordinária humana.
Netzach - Vitória. É a primeira sephira da terceira tríade, e marca uma diferente ordem de coisas. Aqui
penetramos na esfera elemental, onde as Forças da Natureza têm sua influência (Terra, Fogo, Água e Ar).
Representa a vida emocional do homem e pode ser associada ao Elemento Fogo.
Hod - Glória. Pertence ao Elemento Água. Sua ação representa a mente fluídica, o pensamento, a
capacidade lógica do homem ou sua força mágica nervosa; é também ligada à última tríade da Árvore da
Vida.
Yesod - Fundamento. Este é o centro da Quarta Dimensão, chamada vulgarmente de Mundo Astral. Aqui
encontramos a sutil substância eletromagnética na qual todas as forças mais altas estão focadas: o Éter.
Constitui também, a base ou modelo final sob o qual o mundo físico é fundamentado. Sua atribuição é ao
Elemento Ar, sempre soprando rápido e constante em fluxo e perpétua estabilidade.
Malkuth - Por fim, o Reino. Pendente a estas três tríades está a sephira que chamamos de Reino, sendo
referida à Terra, a síntese ou veículo dos outros Elementos. Este é o Mundo Físico e nos homens
representa seu corpo material: o Templo do Espírito Santo.
Daath, A Sephirah Invisível - Além das dez sephiroth acima descritas, existe outra localizada na Coluna
Central da Árvore da Vida, a qual da acesso às Sephiroth Supernas de Kether, Chokmah e Binah. Os
cabalistas afirmam que se trata da Passagem do Abismo. Atribui-se a Chokmah a Sabedoria, Binah a
Compreensão e a Daath, o Conhecimento.
Os Quatro Mundos
Os Quatro Mundos podem ser alocados na Árvore da Vida da seguinte forma: O Mundo de Atziluth (ou
Mundo Arquetípico) está na sephira de Chokmah; O Mundo de Briah (ou Mundo Criativo) está em Binah,
formando assim o Triângulo Supremo. A seguir vem o Mundo de Yetzirah (ou Mundo Formativo), onde
estão as esferas de Chesed, Geburah, Tiphareth, Netzach, Hod e Yesod. Finalmente temos o Mundo de
Assiah (ou Mundo Material) representado por Malkuth.
As sephiroth de Chesed, Geburah e Tiphareth encontram-se no Triângulo Ético. Enquanto que Netzach,
Hod e Yesod formam o Triângulo Astral.
A estes Quatro Mundos estão alocados os trunfos do Tarô, os Quatro Elementos Alquimistas e as quatros
letras que formam o Nome Divino, o TETRAGRAMATON (IHVH):
Yod - Representa a mais alta Fonte Espiritual do qual todos os outros Mundos nasceram. Ele pode ser
referido como a Vontade (Baqueta - Paus) de Deus. Como falamos, este Mundo é Atziluth, designado
como o Mundo Arquetípico.
Heh - Representa o Mundo Criativo onde os arquétipos da Criação, vindo de Atziluth, são impressos em
conceitos e idéias. Neste mundo de Briah, Deus opera através de seus Ministros, os Arcanjos, sendo seu o
Trunfo da Copa, a Alma de Deus.
Vav - Representa o Mundo Formativo onde Conceitos vindos de Briah estão atualmente formulados em
"projetos", os quais eventualmente tornar-se-ão o Universo Material. Este Mundo é Yetzirah, o Mundo do
Coro Angelical, que pode ser visto como um departamento da Engenharia Divina, com o Trunfo da
Espada, a Mente de Deus.
Heh (final) - Representa o Mundo Material, o Universo Fenomenal e todas as energias visíveis e invisíveis
que compõem este Mundo chamado de Assiah, que começou com o impulso de Atziluth, tornando-se
conceito em Briah, projeto em Yetzirah para, finalmente, se concretizar (ou se manifestar) em Assiah. Seu
Trunfo é Ouros ou Discos.
Os Caminhos
Por fim, as linhas que unem as dez sephiroth na Árvore da Vida recebem o nome de Caminhos, os quais
podemos considerar como canais de influência divina ou arquétipos de nossa mente. As sephiroth são
atreladas, portanto, por estes caminhos, que representam o equilíbrio entre duas delas.
Existem ainda, outros símbolos consignados a estes caminhos, que são as Vinte e Duas Letras do Alfabeto
Hebraico, os Doze Signos do Zodíaco, os Sete Planetas Clássicos, os Quatro Elementos e os Vinte e Dois
Trunfos Maiores do Tarô.
A Árvore da Vida, a Astrologia e o Tarô são três aspectos de um mesmo Sistema e um é incompreensível
sem os demais.
Finalmente, o esquema completo da Árvore da Vida totaliza Trinta e Três Caminhos, que são compostos
pelas Vinte e Duas Cartas do Tarô (Arcanos Maiores), e das Onze Sephiroth (incluindo Daath), além dos
simbolismos alocados a estes.
por Frater AUMGN

Guia da Transformação Thelêmica


Frequentemente ouvimos relatos de pessoas que se sentem muito envolvidas com os ensinamentos
Thelemicos, mas que ainda não se julgam Thelemitas porque ainda não foram iniciadas ou fazem parte de
alguma Organização ou Ordem.
Quando ouvimos isso, é quase que inevitável no remertemos imediatamente ao passado, quando
recebemos as primeiras instruções e não encontramos referência alguma de tal condição.
A questão é: Onde está escrito em qualquer lugar da literatura thelemica que somente
Iniciados podem ser Thelemitas?
Esse Guia de Transformação foi escrito para aqueles que:

1. já ouviram superficialmente falar de Thelema;

2. nunca ouviram falar de Thelema;

3. estão confusos sobre o que é Thelema;

4. são estudantes de ciências ocultas comparadas.

5. enfim, desejam se tornar Thelemitas.

O Guia de Transformação é uma conjunto de textos (libri) escritos por Mestre Therion e por Frater Achad
que tinham exatamente a intenção de instruir acerca da Filosofia de Thelema. Todos os textos desta
seleção podem ser encontrados na obra The Equinox.
Ordem dos Textos
A ordem dos textos foi escolhida por partir de explicações mais fáceis e gradualmente aumentando a
complexidade dos ensinamentos. Nosso desejo é que, com o avançar dos textos, a pessoa ouça uma outra
voz, a voz que a chamará ou a acordará para a Grande Obra de suas Vidas.
Estes textos, devem ser lidos exatamente nesta ordem:

1. Passando do Velho ao Novo Aeon - Frater Achad


2. A Lei da Liberdade - Mestre Therion

3. A Mensagem do Mestre Therion - pelo próprio

4. De Lege Libellum - Mestre Therion

5. Liber Oz - Mestre Therion

6. Dever - Mestre Therion

7. Liber AL vel Legis - O Livro da Lei - Mestre Therion

Eko, eko Amalk,

Eko, eko Zamalak,

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