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Os Sentinelas da GEVARI

De Hans Kneifel

Na Terra e em outros mundos da humanidade, registra-se o


começo de julho do ano 3442.

Na luta contra o caos da imbecilização que domina a galáxia e


contra o poder do Enxame, Perry Rhodan e seus poucos imunes já
haviam obtido sucessos consideráveis, e mesmo na Terra havia
alguns avanços a serem assinalados. Lá, a maioria dos homens já
havia recuperado parcialmente sua antiga inteligência e a colocado
em uso de maneira útil. Isso valia especialmente para os homens e
mulheres da MARCO POLO. Eles voltaram a bordo da nave capitânia e
conseguiram, ao penetrarem no Enxame, recuperar sua inteligência
toda de volta.

Com a MARCO POLO, completamente tripulada e pronta para a


batalha, e suas naves auxiliares robotizadas, Perry Rhodan possui
uma considerável força armada, com a qual ele poderia atrapalhar os
outros planos dos Senhores do Enxame de maneira sensível.
Com o projeto “Infectar”, os terranos da MARCO POLO
conseguiram causar confusão e pânico nas fileiras dos oponentes.
Mas logo se mostraria que os controladores do Enxame estão em
condições de pagar na mesma moeda.

Os membros da GEVARI, sob o comando de Atlan, enviados em


uma missão de reconhecimento, foram os primeiros a sentirem isso.
Eles incorreram em grande risco, apesar da ação da “Cavalaria
Espacial”, e agora esperam por ajuda de Perry Rhodan.

Mas ele também havia se encontrado em uma situação


extremamente crítica e agora faz tudo em seu poder para conseguir
salvar OS SENTINELAS DA GEVARI.

Personagens Principais

Atlan – Chefe da Expedição-GEVARI.


Sandal Tolk – O vingador de Exota Alfa.
Mentro Kosum – Piloto da GEVARI.
Ras Tschubai e Gucky – Teleportadores a bordo da GEVARI.
Takvorian – A “Cavalaria Espacial Solar”
Y’Xantramon – Um deus é localizado.

Capítulo 1

Quando Takvorian virou sua cabeça, ele viu o gelo cheio de


fissuras do desfiladeiro. Um pálido crepúsculo apagava os contornos.
Takvorian estava exausto... esgotado. Ele respirava com dificuldade e
tentava alinhar seus movimentos com o lento tempo que se passava
no campo de inibição do fragmento de planeta. Aqui, um movimento
que ele concluiria em um segundo durava um minuto. Nós temos que
encontrar um caminho para nos livrarmos desse campo!, pensou ele
decidido.

No momento, Takvorian também se encontrava nesse campo


que os estrambólicos emitiam para afetar os prisioneiros em seu
fragmento de planeta. Takvorian refletiu...

Provavelmente a MARCO POLO se aproximava de seu


posicionamento, ou seja, do esconderijo do grupo do Lorde-Almirante
Atlan. Mas isso não era certo...

Ele olhou para o gelo novamente.


Há alguns segundos, ele, Takvorian, o amigo dos Ganjo e um
estranho nessa galáxia, havia colocado o arcônida em seu Campo-
Rothyer. Atlan havia procedido às máquinas do jato, não a todas, pois
a capacidade de Takvorian era limitada! – e pilotado o disco pelo
desfiladeiro com pedaços de estalactites de gelo. Agora o jato se
encontrava em um ângulo louco entre as paredes de gelo: a
cobertura era ainda melhor. As superfícies de gelo ascendiam a mais
de duzentos metros de altura à esquerda e à direita do objeto voador,
e eram permeadas por longas colunas. O jato estava inclinado em
cerca de quarenta e cinco graus. Ele tocava com uma parte de seus
cantos afiados o ângulo entre o chão e a parede, e com os outros ela
jazia sobre o gelo, derretendo-o e formando um grande rastro. A
estrutura inteira estava inclinada e permanecia quieta ali. Apenas
ocasionalmente havia um repuxão quase imperceptível na massa de
metal – então mais um pedaço de gelo derretido, e o jato se afundava
de maneira infinitamente lenta.

O que podemos fazer?, Takvorian se perguntava.

Durante algum tempo, apenas reinava um silêncio de rádio.


Somente poucas máquinas funcionavam, as quais supriam o interior
do jato e os seus onze tripulantes com o ar necessário à
sobrevivência. A situação chegava ao cúmulo do intolerável. Seres
tão diversos apenas poderiam aguentar essa pressão por um tempo
limitado. E Takvorian não estava em condições de neutralizar o
campo inimigo de tal maneira que até os propulsores do jato
obedecessem à dinâmica temporal normal. Assim, uma decolagem
era impossível no momento.

Eles tinham que achar a fonte de radiação e desativá-la.

Takvorian olhou novamente para fora, entre as altas paredes de


gelo e no “céu” sobre o fragmento de planeta, o qual possuía a forma
de um machado de mão pré-histórico. Todo o “lado diurno” desse
corpo cósmico inacreditável estava coberto pelo campo. Longas
rachaduras de gelo mostravam a estreita abertura entre os
penhascos de gelo brancos como leite. Um pedaço se soltou do topo e
caiu. Takvorian observou o fragmento girar como em câmera lenta e,
por fim, tombar, rompendo pequenas lascas de gelo que colidiram
contra as paredes. Isso ocasionou uma chuva de granizo de outros
cristais. Todos os movimentos se passavam lentamente, quase
insuportavelmente lentos e dolorosos. Pareciam durar minutos até
que a chuva de cristais de gelo, flocos de neve e grandes detritos
alcançassem a cúpula do jato e ali se dispersassem. Os ruídos com o
que isso acontecia eram profundos e escuros, ecoando em uma longa
sucessão, e alguns deles se encontravam além do limite da audição,
na região do infrassom.

Takvorian descansava; no momento ele não gerava nenhum


contracampo. E uma parte da tripulação dormia. Mas o desconforto e
o sentimento de perigo aumentavam. Eles todos sabiam que os seres
de forma estrambólica, outro povo escravo do gigantesco Enxame,
poderia aumentar o valor da desaceleração atual em dez vezes.

Um movimento, que normalmente duraria um segundo para


acontecer, passaria a durar uma pequena eternidade de seiscentos
segundos, ou seja, dez minutos.

Takvorian notou um movimento com o canto dos olhos. Ele


tomou fôlego de maneira interminavelmente lenta e criou um
pequeno Campo-Rothyer. Ele apenas cobria a extensão de seu corpo.

Então ele se virou, prestando atenção exatamente onde


colocava seus quatro cascos. Ele esbarrou em uma poltrona com o
flanco, e viu que Sandal havia levantado o braço e tentava acenar
para ele. O movimento se mostrava grotescamente lento para o
mutante-cavalo, uma das criações dos cappins criminosos.

O Campo-Rothyer se expandiu e abarcou Sandal Tolk, o qual se


encontrava em uma poltrona. Sandal arremessou-se da poltrona,
lançou um olhar para o rato-castor adormecido e apontou para Atlan.
E então ele falou alto:

“Nós temos que tentar alguma coisa a todo custo, Takvorian.


Por favor, coloque Atlan em seu campo!”

Takvorian fez que sim com a cabeça. No momento, ele era a


figura mais importante nesse pequeno drama. Eles precisavam achar
uma maneira de acabar com esse estado irritante.

“Um segundo!”, falou ele inquieto.

Atlan ouviu alguma coisa; as palavras de Sandal chegaram


prolongadas e profundas, apenas parcialmente entendíveis, aos
ouvidos do arcônida. E então ele também agora se encontrava dentro
do Campo-Rothyer neutralizante. Ele sabia como era importante que
os três chegassem rapidamente a uma decisão. Quanto maior era o
campo, e quanto mais esse estado durasse, mais Takvorian se
exauria.

Takvorian disse baixo:


“Estou no fim das minhas forças. Entre as próximas ações que
devem se passar sob a proteção do Campo-Rothyer, eu tenho que
fazer uma longa pausa. O que você tem em mente, Sandal?”

Sandal Tolk, o homem de Exota Alfa, sacudiu-se para tirar o


feitiço da inibição. Ele tomou fôlego e disse:

“Não há possibilidade de deixar o planeta enquanto durar o


campo, como já mostrou a tentativa com o transmissor. Eu tenho
razão, amigo Atlan?”

O arcônida, seu grande amigo, aproximou-se rapidamente e


parou ao lago de Takvorian; assim a expansão do campo era
amenizada e as forças do mutante eram poupadas. O bárbaro de
cabelos bancos se encontrava ao lado da parte superior humana do
corpo de Takvorian.

“Assim é. Sua expressão facial não me agrada, Sandal. Em que


você está pensando?”

Sandal falou baixo e furioso:

“Não podemos contar com esses seres levantando


voluntariamente o campo de desaceleração.”

“Dificilmente!”, falou Atlan. Seu sentido extra sussurrava


intensamente: Sandal quer mudar a situação pela força – e eu
acredito que ele tenha chances de fazê-lo, se começarmos da
maneira certa.

Sandal esclareceu:

“Meu arco e eu, e Takvorian. Nós somos as armas com as quais


nós podemos obrigar os estranhos a desistir do mal.”

Sua mão apontou para o poderoso arco e as duas aljavas cheias


de flechas especiais.

“Eu vou perguntar de novo: o que você tem em mente?”, falou


o arcônida com uma face imóvel.

Ele sabia, assim como todos, que esse estado não poderia
continuar por muito tempo mais. Eles tinham que voltar para a
proteção da MARCO POLO.

“Eu penso da seguinte forma: os estrambólicos usam


determinadas máquinas para fortalecer suas radiações. Certo?”
Takvorian respondeu baixo:

“Certo.”

Ele baixou a cabeça, levantou os braços. Atlan, Sandal viram


que os dedos do mutante tremiam, e que também os joelhos de seu
corpo de centauro tremiam. Sob a pele lisa também tremiam os
músculos do corpo de cavalo. Seu rabo também tiritava.

“Se nós conseguirmos estrangular a energia das máquinas ou


desligá-las, então teremos a chance de que precisamos!”, falou
Sandal apressadamente.

“Você tem razão, amigo Sandal!”, falou Atlan. “Mas...”

Sandal afastou todos os argumentos um único e rápido


movimento de mão e continuou insistentemente:

“Apenas nós dois, Takvorian e eu!”

“Entendido!”, falou o mutante-cavalo. “Nós avançamos e


procuramos atingir os estrambólicos?”

“Foi assim que planejei. Se nós abrirmos mão de algumas


armas de energia...”

Atlan interveio:

“E o arco não é uma arma de energia...”

Sandal concordou decidido.

“Certo. Se nós abrirmos mão delas, nós teremos excelentes


possibilidades. Nós nos movimentaremos no Campo-Rothyer através
de uma paisagem de movimentos congelados e obrigaremos os seres
a suspender o bloqueio dos raios de inibição.”

Atlan se lembrou de que algumas localizações eram


conhecidas; cidades que eram acordadas da longa hibernação da
noite planetária e novamente abertas.

“Estou de acordo!”, falou ele. “Quando?”

Sandal retrucou furioso:

“Eu estou pronto – mas tudo depende de Tavorian.”

Ele olhou fixamente nos grandes olhos da esguia cabeça


humana do mutante-cavalo. Takvorian levantou os ombros e deixou-
os cair lentamente de novo.
“Eu estou me sentindo exausto”, falou ele. “Se eu tomar
medicamentos revigorantes, então talvez aguente mais algumas
horas. Mas não mais que isso!”

Atlan enrugou a testa. Sua voz interior sussurrava:

Isso é arriscado. Supondo que eles precisem de três horas,


então Takvorian estará esgotado. Não haveria nenhuma possibilidade
de salvá-los.

“E se... se vocês lá fora não chegarem ao objetivo? Quem os


trará de volta?”

Sandal encolheu os ombros de maneira fatalista e respondeu


incisivo:

“Takvorian. Você consegue aguentar?”

Depois um longo bufo, ele respondeu:

“Cinco horas. Esse é o limite que eu mesmo me concedo. Eu


calculo que nós alcancemos as sombras energéticas dos projetores e
tenhamos que superar alguns obstáculos na ida e na volta.
Provavelmente você, Atlan, terá que nos buscar – em algum lugar lá
fora.”

A zona crepuscular se aproximava. Eles o viam na


resplandecência sobre a barreira de gelo, a qual havia ficado um
pouco mais clara.

Atlan falou finalmente:

“Eu estou de acordo. Cinco horas, então, com a reserva pra


voltar?”

Takvorian abaixou a cabeça e roçou nervosamente o casco.

“Sim. Eu vou precisar de algumas seringas com medicamentos


estimulantes e, antes disso, de comer suficientemente. Eu aconselho
o mesmo a Sandal. E nós precisaremos de um equipamento especial.”

“Certamente”, falou o arcônida. “Ele está a bordo. Recupere-se


– Sandal e eu procuraremos juntos o que precisamos. Mantenha-nos
no campo?”

Takvorian apenas acenou com a cabeça.

Enquanto Atlan abria a farmácia de bordo, ele pensava no


ousado plano. A fúria e a inquietação de Sandal eram compreensíveis
e de maneira alguma eram menores que as dos outros dez
tripulantes. Seu plano havia surgido a partir da situação de
emergência.

Eles sabiam que sob as atuais circunstâncias duraria pouco


tempo até que o jato fosse descoberto pelos estrambólicos. Eles
realmente os procuravam?

Tudo isso eram fatores de grande insegurança. Eles deviam agir


para mudar o jogo e deixar o inimigo em uma situação mais
desfavorável.

Um povo escravo, os estrambólicos, que obedeciam a ordens de


seres estrangeiros a um deus com o estranho nome Y’Xanthymr,
monitoravam outros escravos e habitavam esse planeta atípico... uma
situação curiosa havia se estabelecido.

Enquanto Atlan colocava cuidadosamente as cápsulas de


medicamento nas seringas de pressão, protegido pelo anticampo do
mutante, ele ouviu um chamado baixo.

“Atlan!”

Era a voz de Takvorian.

“Aqui! O que está acontecendo?”

Atlan ainda virava-se quando ouviu a resposta.

“O campo está mudando de força!”

Atlan correu para a cúpula e olhou para Takvorian. Uma lasca


de gelo bateu no metal do jato de maneira estrondosa. O tom da
batida soou diferente. Lentamente, o halutense mexeu-se e abriu
seus maxilares. Isso já era a resposta, mas Atlan falou uma segunda
vez:

“Em qual direção, Takvorian?”

“Ele acabou de tornar-se mais fraco, veja só!”

Alguns segundos se passaram. Os outros membros da


tripulação se moviam lentamente. Eles ainda se encontravam sob o
efeito da radiação de desaceleração, mas sua força havia se reduzido
drasticamente.

Takvorian murmurou:
“Parece que eles não nos localizaram. Eles nos procuram sem
nenhum método. No momento, o campo está sendo reduzido quase
completamente.”

Era como um milagre, um milagre furtivo, pensou ele.

As poucas máquinas do jato funcionavam agora de maneira


quase totalmente normal. Os movimentos dos homens se tornavam
cada vez mais velozes. Eles se levantavam e corriam para a cozinha
da nave; a fome e a sede haviam se tornado grandes. Era como uma
suspensão temporária de uma prisão. Sandal arrastava os
equipamentos, e Takvorian estava simplesmente parado.

“A radiação se enfraqueceu bastante”, falou ele. “O campo de


inibição também migrou ainda mais para o lado noturno. Então eles
ainda nos procuram – eles não sabem onde estamos.”

Suspeitava-se que os intrusos estivessem em todo lugar, mas


não nas proximidades da zona crepuscular.

“Perfeito!”, falou Sandal e agarrou suas duas aljavas. “Vamos!


Vista-se, Takvorian!”

“Sim, claro!”, murmurou o mutante distraído.

Enquanto Atlan preparava as seringas, Sandal começou a se


vestir calmamente, mas com movimentos decididos.

Ele sabia o frio que fazia lá fora, ele preferiria suar a arriscar
perder uma flechada devido aos dedos tesos de frio. Ele sabia que iria
se deparar com vários estágios do clima, desde tempestades furiosas
do lado noturno até redemoinhos da força de Coriolis na área da
estreita zona crepuscular e os movimentos congelados nos “dias”
claros desse planeta.

Meias grossas, duas calças sobrepostas, dois pulôveres grossos


e então um traje de proteção cuja energia poderia ser trocada sem
radiação mensurável. Além disso, as garrafas e baterias dos gases
para a respiração. Takvorian colocou o mesmo equipamento depois
que as primeiras ondas de calor dos medicamentos atravessaram seu
corpo.

Há três minutos o relógio da nave corria normalmente, desde


então todos podiam se movimentar.

Icho Tolot falou com a voz de trovão:


“Eu já entendi o que vocês estão planejando – eu também
queria poder escapar desse campo. Então esse jovem fanático
poderia cavalgar em meus ombros.”

“Sinto muito, Icho!”, disse Takvorian. “Desculpe: Tolotos!”

O gigante halutense fez sinal que tudo bem e encolheu-se,


como se esperasse um novo golpe dos raios de inibição.

“Tudo bem. Eu desejo boa sorte a vocês.”

Alguns minutos mais tarde, Takvorian e Sandal estavam


equipados. As tentativas de colocar os forasteiros nas mãos do campo
de desaceleração haviam interrompido as preparações brevemente
por três vezes. Completa “liberdade” havia alternado com fortes
golpes massivos de radiação; Atlan desistiu de qualquer tentativa de
ligar o jato. “Vão!”, disse ele. “Vocês possuem um aparelho de rádio –
vocês podem entrar em contato casos suas vidas estejam em perigo.
Eu não preciso ressaltar que é muito perigoso ligar o aparelho de
rádio”. Takvorian, que de longe parecia uma cavalo de corrida
medieval, falou sob a máscara especial:

“E, além disso, desnecessário, pois provavelmente não haveria


ninguém aqui que pudesse nos responder. Eu sugiro que todos
ocupem seus lugares mais confortáveis antes que eu deixe o jato,
pois não haverá mais ninguém que possa gerar o Campo-Rothyer.”

Atlan foi até sua poltrona, que se encontrava diante do controle


do jato, e se sentou.

“Bom!”, falou ele. “Muita sorte. Vocês sabem o que devem


fazer!”

Sandal acenou furioso com a cabeça e disse:

“Eu sei muito bem, amigo Atlan. Pena, Tahonka, que nós dois
não possamos ir juntos!”

Tahonka-No abriu a boca com os lábios duros, córneos, e disse


alto:

“O tempo em que lutaremos juntos virá novamente, tão certo


como o longo dia desse planeta!”

“Palavras verdadeiras!”, falou Sandal e seguiu Takvorian até a


comporta. A força repressora do campo ainda não havia alcançado o
jato. Eles ainda podiam se movimentar sem o anticampo do mutante.
Atrás deles, fechou-se a escotilha.

“Nós nos esquecemos de trazer uma longa plataforma”, falou


Sandal, quando a comporta se abriu e eles respiraram o ar gelado.

Takvorian retrucou de maneira confusa:

“Não demora muito.”

Eles ficaram na beirada da abertura. O chão jazia inclinado


sobre eles. Eles olharam em direção ao crepúsculo incerto sobre o
desfiladeiro. O chão do penhasco de gelo jazia a alguns metros
debaixo deles. Quantos metros? Se eles pulassem, havia o perigo de
quebrar os ossos. Como eles chegariam lá embaixo sem ligar os
dispositivos energéticos? Se eles ligassem um campo de energia, o
perigo de localização era muito grande.

Takvorian esclareceu:

“Nós esperaremos um pouco.”

“Por quê?”

No mesmo instante, ele entendeu e começou a se sentir


envergonhado por não ter entendido imediatamente a mecânica do
processo.

O campo de inibição se movimentava em forças diferentes e


também oscilantes sobre a superfície do planeta. Dois minutos
depois, ele alcançou novamente o desfiladeiro no qual Atlan havia
escondido o jato.

Takvorian levantou a mão e disse:

“Agora. Simplesmente pule!”

Ele neutralizou o campo completamente por alguns segundos.


Nesses segundos, ele pulou primeiro e então Sandal. E então o
mutante diminuiu sua influência e assim permaneceu. De um rápido
movimento de caída fez-se um interminavelmente lento. Os dois
amigos flutuavam lentamente para baixo, sobre eles o sistema de
comporta aberto. Eles esperavam alcançar essa comporta novamente
por um raio de tração quando sua missão tivesse acabado. Eles não
falhariam, jurou Sandal.

Sua vingança ainda não havia se efetuado – ainda não.


Os Príncipes do Enxame se escondiam, dele e de suas flechas
mortais.

“Vingança para o castelo Crater”, murmurou ele.

Suas botas pesadas e forradas tocaram o chão.

Takvorian estava em pé esperando e disse:

“Suba em meu lombo, amigo Sandal! Nós faremos tudo que


está em nosso alcance.”

Ele erigiu um Campo-Rhotyer que envolvia a ele e a Sandal. Ele


tinha aproximadamente uma forma esférica. Dentro desse campo,
todos os movimentos corriam normalmente, ou seja, na velocidade ou
lentidão habitual das condições terranas.

Mas a primeira flecha que Sandal atirasse já iria deixar esse


campo protetor e se submeter às leis do planeta Porteiro no Sistema
Solar Alfa-Interno.

Cuidadosamente, Takvorian colocava um casco depois do outro.


Pontas de aço cavavam o gelo e faziam rangidos. Ao lado do
mutante-cavalo ia Sandal Tolk.

Ele havia jogado o arco sobre os ombros; o tendão endireitou-se


diante de seu peito. À esquerda e à direita de sua “sela”, na qual ele
se segurava para não cair, achavam-se as duas aljavas com cem
flechas cada uma.

A saída do cânion sinuoso começava.

PROJETO TRADUÇÕES

Quer saber o final desta história? Então não perca tempo, pois este livro já
foi traduzido e distribuído para os integrantes do projeto. Faça parte agora
mesmo do Projeto Traduções! Este projeto foi criado com o objetivo de
conseguirmos continuar lendo histórias inéditas de Perry Rhodan em nossa
língua. Para isso o valor da tradução é dividido pelos integrantes do projeto
e dessa forma o valor da cota para cada um é menor na medida em que
tivermos mais integrantes.

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