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tr,TNOGRÂF'IA
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í8 Michael Angrosino Etnografia e observação participante I 19
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r Etnografia e observação participante I 21
20 Michaet Angrosino
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Etnografia e observação participante r 23
MARXISMO
possa reestabetecer o equilíbrio, os teóricos do conflito creem que o conftito acontecendo há muito tempo. Adiferença cruciat, contudo, é que tais estudos
seja intrínseco à interação humana; de fato, é exatamente ete que suscita etnográficos são projetados para demonstrar não a autonomia e a singutari-
a mudança social. Para Marx e seus seguidores o conflito grupal repousa na dadJdessas comunidades, mas seus nexos com outras comunidades que se
instituição da classe sociol. As classes surgem de uma divisão fundamental do encadeiam formando sistemas gtobais. Atém disso, o etnógrafo neo-marxista
trabalho dentro da sociedade; etas representam redes de pessoas definidas tenderia a procurar evidências de estruturas, contradições e conftitos de
por seu stafus dentro de uma estrutura hierárquica. Na tradição marxista a ctasse considerados inerentes a quatquer formação social, até mesmo em
mudança social acontece porque há um processo dialetíco - as contradições sociedades que na superfície podem parecer igualitárias, não hierárquicas e
entre as ctasses sociais em competição são resotvidas através dos conftitos em um estado aparentemente próximo do equitíbrio. (Ver Wolf, 1982, para
de interesse. Como o feminismo, o marxismo (ou, mais genericamente, a uma excelente exposição dos princípios da economia potítica neo-marxista e
teoria do conflito) enfoca questões de desigualdade e opressão, embora este as maneiras como a pesquisa tradicional sobre cuttura pode ser transformada
prefira pensar em termos de categorias socioeconômicas, como ctasse, em para atender aos objetivos desta perspectiva teórica.)
vez das sociocutturais, como gênero, enquanto base de conflitos.
Os estudiosos contemporâneos do marxismo interessam-se especiatmente ETNOMETODOLOGIA
pela questão do cotonialismo e de como aqueta instituição potítico-econô-
mica distorceu as retações entre os estados centrais (os que mantêm um Esta forma de estudar o comportamento humano exerceu especiaI inftuên-
controle hegemônico da produção e distribuição dos bens e serviços do cia na sociotogia. O objetivo dos etnometodótogos tem sido expticar como
mundo, e portanto praticamente monopotizam o poder potítico e militar) o sentido de ráatidade de um grupo é construído, mantido e transformado.
e os periféricos (os que produzem basicamente matérias-primas e ficam Baseia-se em duas proposições principais:
perpetuamente dependentes dos primeiros). Este desequitíbrio persiste,
apesar de o cotoniatismo como instituição ter desaparecido no sentido for- A interação humana é reflexiva, o que significa que as pessoas inter-
mat. A área de estudos que trata das questões de hegemonia e dependência pretam ações significativas (tais como palavras, gestos, linguagem
denomina-se "Teoria do Sistema-Mundo". corporat, uso de espaço e tempo) de forma a manter uma visão com-
partitf,ada de reatidade; quatquer evidência que pareça contradizer a
Hoje em dia, os estudiosos de economia política estão particutarmente
visão compartithada ou é rejeitada ou é de atguma forma racionatizada
interessados no que se chama às vezes de retações materiais, o que imptica
no interior do sistema dominante.
um estudo da relação dos grupos com a natureza no decorrer da produção,
A informaçã o é indexada, o que significa que ela tem significado den-
interagindo uns com os outros em relações de produção que os diferencia
tro de um contexto específico, sendo importante então conhecer as
em ctasses, e interagindo com os países centrais, que usam seu poder coer-
biografias dos atores em interação, seus propósitos dectarados, e suas
citivo para moldar a produção e as retações sociais. Esta perspectiva retira
intãraçóes anteriores a fim de entender o que está acontecendo em
o foco das sociedades, comunidades, vizinhanças e outros grupos fechados
uma específica situação observada.
em si mesmos para considerar os modos em que grupos locais participam de
fluxos regionais e internacionais de pessoas, mercadorias, serviços e poder.
Apesquisa etnometodotógica presume que a ordem social é mantida peto uso
Para compreender o que está acontecendo em quatquer lugar, é necessário
de técnicas que dão aos participantes de interações a sensação de compartilhar
inserir aquela sociedade/comunidade/cuttura no contexto de áreas políticas
uma reatidade comum. A[ém disso, o rea[ conteúdo daqueta reatidade é menos
e econômicas de larga escata nas quais etas são inftuenciadas por outras
importante do que o fato de os envotvidos aceitarem as técnicas projetadas
sociedades e cutturas. A ênfase aqui é de natureza mais transculturol do
para manter a interação. Atgumas das técnicas mais importantes - que os etno-
que particutarizante.
metodótogos procuram quando estudam contextos sociais - são:
Considerando essas suposições, parece que o estilo um tanto subjetivo
e personalizado da pesquisa etnográfica não se ajustarla bem aos teóricos . AbuSCa de uma forma "normal", o que significa que se os participantes
do conftito nem aos que estudam a economla potítlcà de um ponto de vista da lnteração comêçarem a sentir que podem não concordar sobre algo
neo-marxista. Porém, é importante notar qur ot mátodog etnográflcos tra. que está âCOnteCendg, slnallzarãO, un5 Para os outros, a necessidade
dicionais podem ser utltlzados no estudo dc comunldtdo locrls, como vem de retorno à "normalldâde" presumlda naquele contexto'
26 Michaet Angrosino Etnografia e observação participante r 27
. A confiança em uma "reciprocidade de perspectiva"; o que significa O trabatho da etnografia, então, para os etnometodólogos, não é respon-
que as pessoas comunicam ativamente a crença (aceita como fato) de der à questão "O que é 'cuttura'?" ou "O que é 'sociedade'?", mas responder
que suas experiências são intercambiáveis, mesmo que implicitamente à questão "Como as pessoas se convencem de que 'cuttura'e 'sociedade'são
elas se deem conta de que estão "vindo de lugares diferentes". proposições viáveis?" (Ver Mehan e Wood, 1975, para uma ctara exposição
. O uso do "princípio de et cetero", o que significa que em quatquer da posição etnometodotógica. )
interação muita coisa fica sem ser dita, de modo que os participantes
da interação precisam preencher os vazios ou aguardar a informação
necessária para entender as patavras ou ações do outro; implicitamen- TEORIA CRíNCA
te etes concordam em não interromper para pedir esctarecimentos de Este termo genérico compreende uma variedade de abordagens no estudo
forma exptícita. da sociedade e da cuttura contemporâneas. O nexo centra[ é, como o títuto
Estas técnicas são quase sempre de natureza subconsciente e, como tat, sugere, o uso da ciência social para desafiar os pressupostos das instituições
aceitas como evidentes pelos membros de uma sociedade. O trabatho de dominantes da sociedade. O feminismo e o marxismo, de fato, participam
um pesquisador é, então, descobrir esses significados encobertos. Já que desta empreitada e podem ser considerados variantes da "teoria crítica",
não adianta pedir que as pessoas etucidem ações das quais etas nem estão embora tenham suas próprias e distintas histórias e bibtiografias. Nesta
conscientes, os etnometodótogos preferem a observação direta à pesquisa seção, contudo, podemos considerar os pesquisadores que usam métodos
baseada em entrevistas. Certamente, etes refinaram os métodos observa- etnográficos para estudar e inftuir nas potíticas púbticas e participar ativa-
cionais até a menor das "microtrocas", tais como a análise da conversação.
mente em movimentos políticos por mudança sociat, muitas vezes desem-
penhando um pape[ de porta-voz que vai muito atém das noções tradicionais
Atguns etnometodótogos afirmam que a linguagem é a base fundamental
da ordem sociat, pois é o veículo da comunicação que sustenta tal ordem de neutratidade do pesquisador.
em primeiro lugar. A principal abordagem fitosófica dos etnógrafos críticos é o desenvotvi-
Os etnometodótogos usam o método etnográfico para lidar com o que é
mento de epistemotogias de múttiptas perspectivas e representa um desafio
mais facitmente observávet, concebido como o dado mais "reat". Na maio- exptícito ao pressuposto tradicional de que havia uma definição objetiva e
ria dos casos, esta realidade ganha substância nas tentativas de indivíduos universatmente entendida daquito que constitui uma cuttura. Quando um
em interação de persuadir uns aos outros que a situação na qua[ etes se funcionalista, por exempto, descrevia uma determinada comunidade, en-
tendia que esta descrição poderia ter sido gerada por quatquer pesquisador
encontram está simultaneamente ordenada e apropriada ao cenário social
bem preparado e que era consenso geral entre as pessoas da comunidade
imediato. O que é "realmente reat", como disseram atguns anatistas, são os
que as coisas eram assim mesmo. Uma retativização de perspectivas, toda-
métodos que algumas pessoas usam para construir, manter e algumas vezes
sutitmente atterar umas para as outras um determinado senso de ordem.
via, baseia-se no pressuposto de que não apenas haverá inevitavetmente
diferentes correntes de opinião dentro da comunidade, mas que diferentes
O conteúdo daquito que estão dizendo ou fazendo é menos real do que as
etnógrafos, que trazem por assim dizer suas próprias bagagens, produzi-
técnicas que usam para se convencerem mutuamente sobre o que é rea[.
rão diferentes imagens daquito que observaram. As diferentes correntes de
A impticação é que a etnografia não está habituada a estudar atguns gran-
opinião podem não estar em conftito exptícito umas com as outras, como
des sistemas transcendentes como "cultura" ou "sociedade", já que tais
na teoria marxista, mas etas certamente não favorecem a homogeneidade
abstrações nunca poderão verdadeiramente ordenar o comportamento das
cuttural ou social. Para a Teoria Crítica, entáo, é importante saber qual
pessoas. Em vez disso, a pesquisa etnográfica é projetada para descobrir
segmento da sociedade está sendo estudado por qua[ etnógrafo. Por conse-
como as pessoas convencem umas às outras de que reatmente existe uma
guinte, um retrato que pretenda representar uma visão mais gera[ é, nesta
coisa chamada "sociedade" ou "cuttura" no sentido de normas coerentes
abordagem, intrinsecamente suspeito.
guiando sua interação. Não há nenhum "sentido de ordem" predeterminado
que torna a sociedade possivet; ao contrário, a capacidade dos indivíduos Os teoricos críticos passaram assim a preferir um estito de pesquisa et-
de criar e usar métodos para persuadir uns aos outros de que há um mundo nográflca dlológlca, dlaléttco e colaborativo. Uma etnografia diatógica e
social real ao qual ambos pertencem - e fazer isso ativa e contlnuamente - é âqueta que nâo é baseada nas relações de poder tradiclonais de entrevista'
a tese centratda etnometodotogla. dor e "lnformânte". Em vez dlsso, o pesqulsâdor estabelece conversaçôes
28 Michael Angrosino Etnograf,a e observação participante r 29
recíprocas com as pessoas da comunidade. O sentido de uma perspectiva po. Embora isso possa ser verdade em atguns casos, também é verdade que
"diatética" é que a verdade emerge da conftuência de opiniões, valores, métodos fundamentais de observação, entrevista e pesquisa em arquivos,
crenças e comportamentos divergentes e não de alguma fatsa homogeniza- que podem ser usados por quatquer outro pesquisador sociat, também fa-
ção imposta de fora. Atém disso, as pessoas da comunidade absotutamente zem parte da caixa de ferramentas dos especiatistas em estudos culturais.
não são "objetos de conhecimento"; são colaboradores ativos no esforço de Contudo, estes úttimos se juntam a outros na teoria crítica ao insistirem que
pesquisa. De fato, em certas formas de pesquisa crítica (especiatmente a tais métodos sejam postos a serviço de um contínuo desafio ao stotus quo,
que é conhecida como p esquiso-ação), não se medem esforços para envotver cuttural e socia[. Embora outros estudiosos críticos possam preferir usar suas
toda a comunidade como parceiros ativos no desenho e na imptementação pesquisas para lutar por determinados resuttados potíticos, os especiatistas
da pesquisa. No cenário ideat, a principal tarefa do pesquisador é treinar em estudos culturais tendem mais a pensar em termos de uma crítica geral
membros da comunidade em técnicas de pesquisa para que eles mesmos da própria cultura. (ver storey, 1998, para uma apresentação dos principais
possam fazê-[a. Todas essas tendências ajudam a criar um estito da pesquisa conceitos e abordagens dos estudos cutturais.)
detiberadamente crítico; tanto na maneira como a pesquisa é conduzida
quanto nas descobertas dela resuttantes, há um desafio explícito ao sfotus
guo. (Ver Marcus, 1999, para uma seteção de textos sobre teoria crítica em POS-MODERNISMO
antropotogia e disciptinas afins. ) Várias dessas abordagens desenvolvidas mais recentemente também foram
amontoadas sob o rótuto de pos-modernismo. "Modernismo" foi o moümento
nas ciências sociais que buscou emutar o método científico em sua objetividade
ESTUDOS CULTURAIS
e busca de modetos gerais. Já o "pós-modernismo", por seu termo, represen-
Outra forma de teoria crítica que emergiu nos úttimos anos como um im- ta tudo o que desafia esse programa positivista. O pós-modernismo abraça
portante domínio de estudo são os estudos culturais, um campo de pesquisa a pturaridade da experiência, critica as certezas a respeito das "leis" gerais
que examina como a vida das pessoas é motdada por estruturas repassadas do comportamento humano e situa todo o conhecimento social, cultural e
historicamente de geração a geração. Os especialistas em estudos cutturais histórico em contextos motdados por gênero, raça e ctasse.
estão preocupados antes de tudo com textos cutturais, instituições como os Embora signifique muitas coisas para diferentes autores, alguns prin-
meios de comunicação, e manifestações da cuttura poputar que representam cípios são recorrentes no vasto espectro de pesquisa identificado como
convergências entre história, ideotogia e experiências subjetivas. O objetivo "pós-modernista":
da etnografia em relação aos textos cutturais é discernir como "o público"
se retaciona a tais textos, e determinar como os significados hegemônicos Os centros tradicionais de autoridade são explicitamente desafiados;
são produzidos, distribuídos e consumidos. esta atitude é dirigida não apenas às instituições de dominação hege-
mônica na sociedade em gerat, mas também aos pilares do establish-
Uma importante característica dos estudos cutturais é esperar que os pes-
menf científico. Os pós-modernistas repetem a presunção de cientistas
quisadores sejam autorreflexivos, o que significa estarem tão preocupados
de "fatar por" quem etes estudam.
com quem etes são (em relação a gênero, raça, etnicidade, ctasse sociat,
Avida humana é fundamentatmente diatógica e potivocat, ou seja, ne-
orientação sexuat, idade e assim por diante) como fator determinante de
nhuma comunidade pode ser descrita como uma entidade homogênea
como eles veem a cuttura e a sociedade quanto estão com os artefatos da cut-
em equitíbrio; a sociedade é, por definiçáo, um conjunto de centros
tura e a sociedade em si. Os etnógrafos tradicionais, de certa maneira, eram
de interesse que fatarn com muitas vozes sobre o que sua cuttura é e
não pessoas - como se fossem extensões de seus gravadores. Pesquisadores
não é; por conseguinte, a pesquisa etnográfica deve levar em conta as
de estudos culturais, ao contrário, estão hiperconscientes de suas próprias
múttiptas vozes com as quais as comunidades de fato fatam. "Cuttura"
biografias, que são consideradas como partes tegítimas do estudo.
e "sociedade" são conceitos resuttantes de um processo de construção
O campo de estudos cutturais é por definição interdisciptinar e assim seus soçiat não representando entidades objetivas - embora isso não os
métodos derivam da antropotogia, sociotogia, psicotogla e história. Essa torne nem um pouco menos "reals".
escola já foi criticada por favorecer a "teoria" - por produzlr suas análises A etnograÍla é menos um re8l§tro clentífico obJetivo e mais um tipo de
à base de quadros conceituâls abstratos em vez dc fazer trabalho de cam. texto tlterárlo; eta é um produto do uso lmaglnatlvo de recursos llterários,
30 Michael Angrosino Etnografiaeobservaçãoparticipante I 31
como metáforas e símbotos, na mesma escata em que é objetiva. Ademais, Apesar de ter sido desenvotvida como uma maneira de estudar sociedades
o texto etnográfico não precisa ficar restrito às formas tradicionais de de pequena escata, tradicionais e iletradas e de recontruir suas tradições
monografia escota6 artigo de revista, ou conferência expositiva; ete pode culturais, a etnografia é praticada hoje em todos os tipos de condições
ser incorporado em fitme, teatro, poesia, romance, mostras pictóricas, sociais. Em quatquer situação,
música, e assim por diante. um importante corotário desta proposição e a
presunção de que o etnógrafo é um ,,autor,, do texto - ete ou eta figura na rotineiras
os etnografos se ocupom bosicomente das vidas cotidionas
história como muito mais do que um simptes e neutro retator de ,,ãados,, das pessoas que eles estudam.
objetivos. (Ver Ctifford e Marcus, 1986, e Marcus e Fischer, í996, duas
inftuentes exposições sobre a posição pós-moderna.)
Os etnógrafos cotetam dados sobre as experiências humanas vividas a
Há uma mudança de ênfase dos modetos bem comportados de deter-
fim de discernir padrões previsíveis do que de descrever todas as instâncias
minação e causatidade para a expticação de significado, que exige um
imagináveis de interação ou produção.
processo de interpretação.
o estudo de quatquer cuttura, sociedade, ou quatquer outro fenômeno Aetnografia é feita in loco e o etnógrafo é, na medida do possívet, atguém
como tal é essencialmente retativístico - as forças que moldam esse que participa subjetivamente nas vidas daqueles que estão sendo estudados,
fenômeno são muito distintas daquetas que produzem outros fenôme- assim como um observador objetivo daquetas vidas.
nos, tanto que generatizações sobre processos sociais e cutturais estão
fadadas a ser enganadoras.
V aETNoGRAFTA como MÉToDo
&t poNros-cHAVE
Apesquisa etnográfica envolve a descrição hotística de um povo e seu
modo de vida.
A etnografia foi desenvolvida por antropótogos no finaI do sécuto XIX e
início do sécuto XX para o estudo de sociedades tradicionais, pequenas, QUETIPOS DE,Ttr,MAS
isotadas, embora hoje eta seja usada sem restrições por praticantes
de muitas disciplinas em todos os tipos de cenários de pesquisa.
PODtr,M SE,R tr,F'E,TIVÂ
A pesquisa etnográfica é conduzida frequentemente por estudiosos
que são ao mesmo tempo participantes subjetivos na comunidade em
tr, E,FICIE,NTE,MENTtr,
estudo e observadores objetivos daquela fonte.
A etnografia é um método de pesquisa que busca definir padrões
tr,STUDÂDOS
previsíveis de comportamento de grupo. Eta é baseada em trabatho
de campo, personalizada, muttifatoria[, de longo prazo, indutiva, dia-
Ptr,LOS ME,TODOS
tógica e hotística.
A etnografia também é um produto de pesquisa. É uma narrativa so-
E,TNOGRAFICOS?
bre a comunidade em estudo que evoca a experiência vivida daqueta
comunidade e que convida o [eitor para um vicário encontro com as
pessoas. A narrativa é tipicamente em prosa, embora possa também
tomar outras formas [iterárias ou artísticas a fim de transmitir a his-
tória.Em todos os casos, eta usa convenções literárias e/ou artísticas
do gênero apropriado para contar a história da maneira mais atraente
possíve[.
A observação participante não é propriamente um método, mas sim
um estito pessoal adotado por pesquisadores em campo de pesquisa
que, depois de aceitos peta comunidade estudada, são capazes de
usar uma variedade de técnicas de coleta de dados para saber sobre
as pessoas e seu modo de vida.
W leruRAs coMPLEMENTAREs
Estes quatro livros lhe darão mais informação sobre como ptanejar a
pesquisa etnográfica:
Agar, M. (1986) Speakingof Ethnography. Beverly Hilts, CA: Academic Press.
Creswett, J.W. (1997) Research Design: quafitative and Quantitotive Approoches.Thousand
B sognE A uILIDADE Dos MÉToDos ETNoGRÁFlcos
Oaks, CA: Sage. Como foi observado no capítuto anterior, métodos etnográficos foram
Fetterman, D.M. (1998) Ethnogrophy Step by Step (znd ed,). Thousand Oaks, CA:Sage. adotados por acadêmicos de muitas disciptinas e áreas profissionais. Há,
Ftick, U. (2007a) Destgntng Quolltotlve Reseorch (Book 1 of The SAGE Qyolltotlvc Research Klt). contudo, dlversas característlcas que são típicas de sltuaçoes que se prestam
London: Sage. Pubtlcado pela Artmed Edltora sob o título Desçnho do pasqulso quolltottvo,
à pesqulsa etnográflcâ, lndependentemente da dlsclptlna.