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sabia sobre a
escravidão nas igrejas
evangélicas no Brasil
Kidder e Fletcher
Júlio Ribeiro
Amélia Dantas de Souza Melo Galvão ou D. Sinhá Galvão, como era mais
conhecida, teve papel de destaque no movimento abolicionista no Brasil.
Segundo depoimentos do Major Romão Filgueira:
“D. Sinhá era uma mulher dotada de raros predicados morais e culturais, belo
espírito de comunicação e de idéias elevadas”. Tomou parte em todas as
comissões importantes da Libertadora. Apaixonada pelo movimento, “convida
suas amigas, entre elas as das famílias Soares do Couto, Dr. Paulo Leitão e
outras, para saírem às casas dos senhores possuidores de escravos, concitando-
os a alforriarem seus cativos, chegando ao ponto de quando não podiam
receber adesões para o movimento, em virtude da escravidão ser garantida por
lei, de se ajoelharem, beijando os pés dos potentados, indiferente aos
sofrimentos dos prisioneiros das senzalas, rogando a liberdade imediata dos
escravos que possuíam”.
Era filha do também abolicionista e poeta José Damião de Souza Melo,
português radicado em Mossoró. Professava a religião presbiteriana,
apesar de seu pai ter sido padre em Portugal. Nunca se soube o motivo da
mudança de religião. Sabe-se apenas que um dia ele tirou a batina,
queimou-a e veio para o Brasil, surgindo como comerciante em Mossoró.
Na memorável sessão de 30 de setembro de 1883, D. Amélia Galvão teve a
incumbência de dar carta de alforria às mulheres escravas e, a cada uma,
beijava, dizendo: “ D. Fulana, a senhora, de agora em diante é tão livre
como eu”.
Dona Sinhá Galvão pagou um preço alto por sua luta em prol da
libertação dos escravizados. Esgotada pelo cansaço adoeceu, contraindo
uma tuberculose e dela não conseguiu se curar. Morreu a 14 de novembro
de 1890, estando sepultada em túmulo próprio no Cemitério Público de
Mossoró. A luta de D. Sinhá Galvão ajudou Mossoró, cidade do Rio
Grande do Norte, ser a primeira cidade do Brasil a acabar com a
escravidão muito antes da lei áurea. Fonte
http://www.blogdogemaia.com/geral.php?id=782 do Pesquisador Geraldo
Maia.
10 – O pastor presbiteriano Eduardo Carlos Pereira
denunciava o silencio no pulpitos das igrejas sobre a
escravidão
http://www.blogdogemaia.com/geral.php?id=782 do
Pesquisador Geraldo Maia