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ENGENHARIA QUÍMICA

Disciplina: Fenômenos de Transporte


8. Convecção forçada externa
Professor: Luizildo Pitol Filho
Acadêmico:

CONVECÇÃO FORÇADA EXTERNA

Escoamento paralelo a uma placa plana

Conforme discutimos anteriormente, quando um fluido encontra uma placa cuja superfície está
a uma temperatura uniforme, ocorre a formação das camadas limite hidrodinâmica e térmica,
indicadas na Figura a seguir:

Figura 1 – Regimes de escoamento (INCROPERA, 2003)

A Figura 1 mostra os regimes laminar e turbulento da camada limite. Naturalmente, o fluxo de


calor é distinto em cada uma delas, ocorrendo o mesmo com o coeficiente de convecção. A
Tabela 1 relaciona as correlações para os coeficientes de convecção, bem como os limites de
validade de cada uma delas:

Tabela 1 – Correlações para escoamento paralelo a uma placa plana com temperatura de
superfície constante.

Escoamento Equação Faixa de validade


ℎ /
= = 0,332 /
Laminar Pr > 0,6
Rex < 5.105
ℎ ,
= = 0,0296 /
Turbulento 0,6 ≤ Pr ≤ 60
5.105 ≤ Rex ≤ 107

O número de Reynolds crítico define a transição entre os escoamentos laminar e turbulento,


sendo que se admite como Recrítico = 5.105.

Calcula-se o coeficiente médio de transferência de calor pela integral:


ℎ= ℎ (1)

No caso de ambos regimes coexistirem em uma placa, a integral fica:

ℎ= "#$%$"&
ℎ , ! + ℎ ,()!*) + (, - (2)
"#$%$"&

Em que xcrítico é a posição na placa em que o número de Reynolds assume seu valor crítico.
Mediante integração, o valor médio para o coeficiente de convecção em uma placa sujeita aos
regimes laminar e turbulento é dado pela equação:
. ,
= = 00,037 − 8715 /
(3)
/

Em que os limites de validade são os mesmos dados na Tabela 1.

Placa plana com comprimento inicial não aquecido

Uma placa plana com comprimento inicial não aquecido está representada na Figura 2 a seguir:

Figura 2 – Placa plana com comprimento inicial não aquecido.

Neste caso, embora o fluido escoe a partir do bordo de ataque, a formação da camada limite
térmica ocorre apenas a partir do comprimento aquecido, ou seja, a partir de ≥ 7 . Então, as
correlações para Nusselt local e para o coeficiente de transferência de calor médio estão
resumidas na Tabela 2.
Tabela 2 – Correlações para Nusselt local e para o coeficiente médio de transferência de calor
em placa plana com comprimento inicial não aquecido.

Escoamento Nusselt e coeficiente de convecção


/
Laminar (9 ! ;< ) 0,332 /
= /
= /
7@ @B 7 @B
>1 − ? A C >1 − ? @ A C
@B
7
2 >1 − ? @ A C
ℎ= ℎ
7 <
1 − @D
,
Turbulento (9 ! ;< ) 0,0296 /
= /E
= /E
E@ E@
7 7
>1 − ? @ A C >1 − ? @ A C

E@
7
5 >1 − ? @ A C
ℎ= ℎ
7 <
4 ?1 − @DA

Escoamento paralelo a uma placa plana com fluxo de calor uniforme

Se, ao invés de uma temperatura uniforme, a placa estiver submetida a um fluxo de calor
uniforme em toda a sua superfície, as correlações de Nusselt sofrem uma modificação, conforme
a Tabela 3.

Tabela 3 – Correlações para placa aquecida com fluxo de calor uniforme.

Escoamento Equação Faixa de validade


ℎ /
= = 0,453 /
Laminar Pr > 0,6
Rex < 5.105
ℎ ,
= = 0,0308 /
Turbulento 0,6 ≤ Pr ≤ 60
5.105 ≤ Rex ≤ 107

Escoamento cruzado sobre cilindros e esferas

O escoamento cruzado sobre cilindros e esferas deve ser modelado numericamente, já que a
separação das camadas de fluido ao redor destes objetos dificulta qualquer solução analítica das
equações da conservação da massa, da energia e da quantidade de movimento. A Figura 3
mostra o escoamento de ar sobre um cilindro nos regimes laminar e turbulento.
Figura 3 – Escoamento de ar sobre um cilindro nos regimes laminar e turbulento.

A Tabela 4 lista algumas correlações para o número de Nusselt correspondente ao


escoamento cruzado sobre cilindros e esferas.

Tabela 4 – Correlações para escoamento cruzado sobre cilindros e esferas.

Objeto Equação e faixa de validade


ℎI MN /B
H = = 2 + J0,4 /
+ 0,06 /
K ,B
L P
MO
Esfera 0,7 ≤ Pr ≤ 380
3,5 ≤ ReD ≤ 8.104
Q
1,0 ≤ QR ≤3,2
S
B/V
ℎI 0,62
Cilindro H = = 0,3 + T1 + L PU
(Churchill- B
282000
Bernstein) T1 + (0,4/ ) U
Re.Pr < 0,2
ℎI
= =W /
Cilindro Tabela 5
(Zukauskas- H

Jacob)

Os coeficientes do modelo de Zukauskas-Jacob estão listados na Tabela 5.

Tabela 5 – Coeficientes do modelo de Zukauskas-Jacob variando com o número de Reynolds.

Fluido Re C M
0,4-4 0,989 0,330
4-40 0,911 0,385
Gás ou líquido 40-4000 0,683 0,466
4000-40000 0,193 0,618
40000-400000 0,027 0,805
Gás 5000-100000 0,102 0,675
Para o trocador de calor, a esta altura você já deve ter encontrado as propriedades dos fluidos
do tubo e do casco, além da condutividade térmica do próprio tubo. Já podemos calcular então
o coeficiente de convecção externo, bem como a resistência térmica associada à condução,
conforme o esquema abaixo.

Resistências térmicas em coordenadas cilíndricas:

Escoamento cruzado sobre bancos de tubos

Frequentemente em caldeiras ou trocadores de calor ocorre escoamento sobre bancos de


tubos. Estes tubos podem distribuir-se de forma paralela ou escalonada (também conhecido por
arranjo quincôncio). A Figura 4 mostra um esquema de ambos.

Figura 4 – Bancos de tubos paralelo e escalonado (quincôncio).


Em que o número de Reynolds deve ser avaliado em termos da velocidade máxima desenvolvida
dentro do arranjo, dada pelas equações listadas na Tabela 6:

Tabela 6 – Correção da velocidade para o cálculo de Reynolds em bancos de tubos.

Critério geométrico (passo diagonal)


XH = YX + (X( /2)
Paralelo Escalonado (Quincôncio), quando
ZH < (Z\ + I)/2
]N X( = ] (X( − I) ]N X( = ] 2(XH − I)

A Eq. abaixo permite calcular o número de Nusselt para tubos dispostos em paralelo de acordo
com a correlação de Zukauskas, cujos parâmetros estão relacionados na Tabela 7.
/B
H = ^W H L P
O

Tabela 7 – Parâmetros da correlação de Zukauskas para tubos dispostos em paralelo.

Re A m
1 - 100 0,9 0,4
100 - 1000 0,52 0,5
1000 – 2e5 0,27 0,63
> 2e5 0,033 0,8
Já os valores de n seguem a regra:
• Se Re < 2e5, n = 0,36;
• Se Re > 2e5, n = 0,4

Para bancos de tubos em arranjo quincôncio, Zukauskas propôs a equação abaixo, cujos
parâmetros estão listados na Tabela 8:

/B
H = ^W H
, _
L P `
O

Tabela 8 – Parâmetros da correlação de Zukauskas para os tubos dispostos de forma escalonada


(quincôncio).

Re A m
1 - 500 1,04 0,4
500 - 1000 0,71 0,5
1000 – 2e5 0,35 0,6
> 2e5 0,031 0,8
Já os valores de b seguem a regra:
• Se Re < 1000, b = 1
a ,
• Se Re > 1000, ` = ?a% A
b
Para saber mais:

ÇENGEL, Y.; GHAJAR, A. Transferência de Calor e massa: uma abordagem prática. 4ª.
Ed. Mc Graw-Hill, 2012

EXERCÍCIOS

1. Mercúrio líquido a 250oC está escoando em paralelo ao longo de uma placa plana
na velocidade de 0,3 m/s. A temperatura da superfície da placa de 0,1m de
comprimento é constante a 50oC. Determine o coeficiente local de transferência de
calor a 5cm do bordo de ataque e o coeficiente médio de transferência de calor
sobre a placa inteira. (R: 6959 W/m2.K; 9841 W/m2.K)

2. Óleo de motor a 60oC escoa ao longo da superfície superior de uma placa plana de
5m de comprimento cuja temperatura é 20oC, com velocidade de 2 m/s. Determine
a taxa de transferência de calor por unidade de largura da placa. (R: 11 kW).
3. Um longo tubo de vapor de 10cm de diâmetro, cuja temperatura da superfície
externa é 110oC, está localizado em uma área aberta sem proteção contra vento.
Determine a taxa de perda de calor do tubo quando o ar está a 1 atm de pressão e
10oC e o vento está soprando sobre o tubo com velocidade de 8 m/s. (R: 1093 W).
4. Uma bola de aço inoxidável de 25cm (8055 kg/m3; 480 J/kg.K; 15,1 W/m.K) de
diâmetro é retirada do forno a uma temperatura uniforme de 300oC. A bola é então
resfriada por ar a 1 atm de pressão e 25oC com velocidade de 3 m/s. A temperatura
da superfície da bola finalmente cai para 200oC. Determine o coeficiente de
transferência de calor por convecção e estime o tempo de resfriamento admitindo
que a taxa de resfriamento não varia com o tempo (R: 13,8 W/m2.K; 1h26min) Você
poderia resolver este problema transiente pelo método da capacitância global? O
que seria necessário neste caso?
5. Imagine que ar está escoando em bancos de tubos, com geometria de acordo com
as placas disponibilizadas pelo professor. A superfície dos tubos se encontra a 100oC
e o ar entra no banco a 10 m/s a 25oC. Faça uma tabela com as propriedades
geométricas dos tubos, os números de Nusselt e de Reynolds corrigido.

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