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1.

Defina centro de corte da secção transversal de uma peça


linear. Por que motivo é que o conhecimento da posição desse ponto é
importante?
Centro de corte de uma secção é o ponto por onde tem que passar o
eixo de acção do esforço transverso, para o momento torçor ser nulo.
O conhecimento da posição deste ponto é importante porque a
determinação do momento torçor é feito em relação a ele. Se se tratar de
uma secção simétrica, o centro de corte encontra-se sobre o eixo de
simetria; em secções não simétricas os centros de gravidade e de corte são
normalmente distintos.1

b) Indique a sua posição aproximada nas secções que se seguem:

1.º Se a secção têm dois eixos de simetria o C.C.C.G.

C.C.C.G. C.C.C.G.

2.º Se a secção não têm eixo de simetria mas centro de simetria o


C.C.C.G.

C.C.C.G.

1
Pág. 234, 235
3.º Se a secção só possuí um eixo de simetria o centro de corte está
sobre esse eixo.

C.C C.G.

4.º Se a secção não têm nenhum eixo de simetria, calcula-se para os


eixos principais x e y (Tx e Ty) e o centro de corte é dado pelo ponto de
intersecção dos eixos de acção de Tx e Ty que não provocam Mt.

C.C.

5. Caso particular de centro de corte em secções de paredes finas


constituidas por troços concorrentes num ponto.

C.C.

C.C.

C.C. C.C.
2. Qual é a hipótese simplificativa utilizada no cálculo da tensão
tangencial provocada pelo esforço transverso em peças de secção
rectangular? Em que tipos de secções rectangulares é que essa hipótese
se aproxima mais da realidade?
A hipótese simplificativa utilizada consiste em admitir que as tensões
normais (devidas ao momento flector) são as calculadas considerando
válida a lei da conservação das secções planas (Hipótese de Saint-Venant).2
Esta hipótese aproxima-se mais da realidade, em peças constituídas
por secções simétricas em que o eixo da acção do esforço transverso
coincide com o eixo de simetria da secção e em secções de paredes finas.3

3. Por que motivo as tensões tangenciais provocadas pelo esforço


transverso nos pontos pertencentes ao contorno da secção transversal
de uma peça linear têm que ser tangentes a esse contorno?
Uma das condições de equilíbrio é a da reciprocidade das tensões em
facetas ortogonais.
Se na superfície da peça não forem aplicadas forças com direcção do
eixo da peça, não haverá tensão tangencial externa nessa direcção o que
implica que no contorno da secção também seja nula, embora nos pontos
próximos do contorno, a tensão tangencial tenha que ser tangente a esse
mesmo contorno.4

4. Em que consiste o teorema dos dois momentos? Dê um exemplo


simples da sua aplicação.
O teorema dos dois momentos utiliza-se na determinação de esforços
em estruturas hiperestáticas em flexão e consiste na decomposição de um
sistema de forças actuante num troço de peça linear em dois subsistemas,
tendo um deles momento nulo nas extremidades e o outro cargas nulas ao
longo da peça. O primeiro representa os esforços numa viga simplesmente
apoiada sujeita ao carregamento transversal actuante ao longo da peça e o
segundo representa os esforços causados no troço de peça pelos momentos
de extremidade.5

2
pág. 218
3
pág. 223
4
pág. 217
5
pág. 269
5. Em que consiste a Hipótese de Saint-Venant, utilizada no estudo
do efeito do esforço transverso em peças lineares?
Consiste em admitir que a distribuição das tensões normais não é
alterada com a introdução do esforço transverso, isto é, as tensões normais
devidas ao momento flector, são as calculadas considerando válida a lei da
conservação das secções planas.6

6. Quais são as hipóteses simplificativas utilizadas no cálculo das


tensões tangenciais provocadas pelo esforço transverso em secções
simétricas em relação ao eixo da acção?
Admitem-se habitualmente as hipóteses simplificativas que consistem
em considerar que a componente vertical da tensão tangencial é constante
ao longo da largura da secção e que a componente horizontal é tal que os
vectores tensão resultantes concorrem no ponto de encontro das tangentes à
secção.7

7. Quais são as hipóteses simplificativas utilizadas no cálculo das


tensões tangenciais provocadas pelo esforço transverso em secções
abertas de paredes finas?
Utilizam-se as hipóteses simplificativas de que a tensão tangencial é
constante ao longo da largura da secção e perpendicular ao eixo neutro.8
A tensão tangencial pode portanto ser calculada da mesma maneira
que nas secções rectangulares, dividindo o esforço de escorregamento pela
área em que ele actua.9

8. Considere as seguintes secções:


- secção circular cheia;
- secção circular oca;
- perfil I.
Qual delas é a mais adequada para resistir à torção? Justifique a
resposta.
A secção circular oca. Este tipo de secção têm um aproveitamento
muito maior do material que as secções circulares cheias, uma vez que a
parte da secção junto ao centro contribuí muito pouco para a resistência ao
Mt
momento torçor, pois a tensão é muito baixa nesses pontos (   r ) e o
Ip
braço do seu momento relativamente ao eixo da peça é pequeno.10

6
pág. 218
7
pág. 224
8
pág. 223
9
pág. 226
10
pág. 293
9. Enuncie o primeiro teorema de Mohr.
A rotação relativa de duas secções é igual à área do diagrama de
curvaturas entre essas duas secções.11
M
dyb  (l  z )d  (l  z )  ds
EI
b
M
yb   (l  z )  ds
a
EI

10. Enuncie o segundo teorema de Mohr.


A distância entre as tangentes à linha elástica em dois pontos
quaisquer a e b, medida na vertical do ponto b, é igual ao momento estático
1 M
da área definida pelo diagrama de curvaturas  em relação à recta
 EI
perpendicular ao eixo da peça que passa pelo ponto b.12

11. Considere a expressão básica utilizada no cálculo das rotações


e deslocamentos provocados pelo momento flector em peças lineares
d2y M
2
 . Em que condições é que esta expressão é válida?
dz EI
Esta expressão é válida em materiais que se encontrem em regime
elástico linear.

12. A expressão indicada relaciona o momento flector numa peça


linear com o deslocamento y que ele provoca. Em que condições é que
pode simplificar-se esta expressão? Em que consiste essa
simplificação?
d2y
M dz 2
 3
EI
  dy  2  2
1    
  dz  
Integração da linha elástica.
Esta equação pode simplificar-se para rotações infinitesimais de
materiais em regime elástico linear.
1 M d2y
 
 EI dz 2

11
pág. 257
12
pág. 258
13. O que é a esbelteza de uma peça linear?
Explique sucintamente, como a calcularia no pilar representado
na figura.

Esbelteza é uma quantidade que depende da geometria da peça e que


nos permite definir a sua resistência à encurvadura, a esbelteza é tanto
maior quanto maior for o comprimento da peça e tanto menor for o
momento de inércia principal.13
O tirante impede o deslocamento da parte superior para os lados.

lca  lcb lc l
 
la  cb I L2
l 

c lca  lcb
la  cb
a b l

c
  coeficiente de esbelteza, depende apenas das caracteristicas
geométricas da peça;
lc  comprimento de encurvadura  o comprimento que teria que ter
uma biela com a mesma secção para ter a mesma carga crítica que a peça
em estudo;

14. Defina carga crítica de uma estrutura.


Carga crítica é a carga correspondente à situação em que uma
alteração da deformação não provoca alteração no equilíbrio de forças que
actuam no corpo.14

13
pág. 330
14
pág. 321
15. Utilizando palavras suas, defina comprimento de encurvadura
de uma peça linear.
É o comprimento que teria que ter uma biela com a mesma secção
para ter a mesma carga crítica que a peça em estudo.15

16. Defina rigidez de torção de uma peça linear.


A rigidez de torção é para quociente entre o momento torçor (Mt) e a
rotação por unidade de comprimento().
Ip representa o momento polar de inércia da secção em relação ao seu
centro. A grandeza GIpara representa a rigidez de torção, pois, quanto maior
for o seu valor, menor será a deformação  provocada pelo momento torçor
Mt.
Mt   r 4 16
 com I p  .
GI p 2

17. Utilizando palavras suas, indique os motivos pelos quais se usa


um coeficiente de segurança suplementar na verificação da segurança
de peças esbeltas comprimidas.
Para a verificação de segurança de peças esbeltas (peças em que a
tensão crítica de Euler é igual ou inferior à tensão limite de
proporcionalidade), utiliza-se um coeficiente de segurança suplementar
pelos dois motivos que se seguem:
1.º as tensões residuais (tensões instaladas na peça quando ela não está
sujeita a esforços), introduzidas pelo processo de fabrico da peça, traduzem
também uma imperfeição, na medida em que as fibras em está instalada
uma tensão residual de compressão, atingem a tensão limite de
proporcionalidade antes das restantes o que pode influenciar o valor da
carga crítica.
2.º a rotura de uma peça por instabilidade elástica tem características
de rotura frágil, isto é, após a encurvadura a resistência da peça à
compressão é praticamente nula, mesmo que ela seja constituída por um
material dúctil.17

15
pág. 330
16
pág. 292
17
pág. 332
18. Qual é a forma que deverá ter a secção transversal de uma
peça linear, para que ela resista à torção com um consumo mínimo de
material? Justifique a resposta.
A secção circular oca. Este tipo de secção tem um aproveitamento
muito maior do material que as outras secções, uma vez que a parte da
secção junto ao centro contribui muito pouco para a resistência ao
Mt
momento torçor, pois a tensão é muito baixa nesses pontos   r , e o
Ip
braço do seu momento relativamente ao eixo da peça é pequeno.18

19. Qual deverá ser a forma da secção transversal de uma peça


linear, para que ela resista à flexão com um consumo mínimo de
material? Justifique a resposta.
A secção transversal de uma peça linear, para que ela resista da
melhor forma à flexão deverá ter a forma de um perfil em I, já que assim a
maior parte da secção se encontra afastada do eixo neutro.
Isto porque:
- A tensão num determinado ponto é proporcional à sua distância ao
eixo neutro, se nos pontos mais afastados estiver instalada a tensão
máxima admissível, nos pontos próximos desse eixo a tensão será
proporcionalmente inferior;
- A contribuição da tensão instalada nos pontos próximos do eixo
neutro para a resistência ao momento flector é inferior à dos pontos
mais afastados, por o braço do seu momento ser menor.19

20. Trace num diagrama , adm. a forma aproximada das curvas


utilizadas na verificação da segurança de peças lineares em
compressão axial, considerando um aço macio e um aço de alta
resistência. Justifique a forma dessas curvas.

18
pág. 293
19
pág. 173

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