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Profa. Me.

Ana Eliza Pereira Fernandes

ELEMENTOS EXTERNOS

Quando a abertura é simétrica em relação à fachada na qual incide o vento, a pressão produzida é igual nos
dois lados; quando não há simetria, as pressões laterais não são iguais, fazendo com que o ar circule de forma
diagonal.

Fonte: MASCARÓ, s/d


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Fonte: OLGYAY, 1998


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Fonte: OLGYAY, 1998


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Volados y Aleros

Fonte: OLGYAY, 1998


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Vegetação: direção do fluxo de ar em função de elementos externos.

Fonte: MASCARÓ, s/d


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A vegetação de folhagem perene e densa, de pequeno ou grande porte, é apropriada na elaboração de


barreiras protetoras dos ventos dominantes.

Fonte: MASCARÓ, 1991


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canalizar filtrar

obstruir desviar

Fonte: EVANS, 2008 Vegetación-1


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DIVISÃO INTERNA DOS AMBIENTES


Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


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Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


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Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


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Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


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Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


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Muros interiores

Fonte: OLGYAY, 1998


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: EVANS, 2008


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OUTROS ELEMENTOS

As proporções do ambiente.
Fonte: EVANS, 2008
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A forma da edificação.

Fonte: EVANS, 2008


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A forma da cobertura.

Fonte: EVANS, 2008


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Por que ventilar as cidades? Na escala urbana também é necessário o controle da ventilação com
intuito de permitir ou barrar os ventos predominantes. A configuração dos espaços de lazer abertos
deve levar em consideração a ventilação ou não dos mesmos, sendo que obstáculos (vegetação ou
elementos construídos) podem ser utilizados para canalizar ou bloquear os ventos indesejáveis.
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Um dos fatores que


influenciam a formação
do movimento do ar é a
topografia do terreno
pois desvia, altera ou
canaliza este
movimento. Quanto
mais rugoso o solo
maior o atrito e,
consequentemente,
menor a velocidade do
ar próximo à superfície
do solo.

Velocidade do vento no campo e na cidade.

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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Ventilação em agrupamentos de edifícios: disposição das edificações e sua influência na


ventilação.

Fonte: ROMERO, 1988


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Fonte: OLGYAY, 1998


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Sombra de viento

Fonte: OLGYAY, 1998


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Sombra de viento

Fonte: OLGYAY, 1998


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Sombra de viento

Fonte: OLGYAY, 1998


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Alguns efeitos aerodinâmicos

Efeito Pilotis: fenômeno de corrente de ar sob a edificação. A entrada é de forma difusa mas a saída é rápida.
Efeitos do vento gerados pelas construções
Fonte: LAMBERTS et al, 1997

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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Alguns efeitos aerodinâmicos

Efeito Venturi: quando os eixos de dois edifícios próximos formam um ângulo agudo ou reto.
Efeitos do vento gerados pelas construções
Fonte: LAMBERTS et al, 1997

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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Alguns efeitos aerodinâmicos

Efeito de Canto (esquina): quando há união dos ângulos do edifício formado por fachadas em pressão positiva e negativa.
Efeitos do vento gerados pelas construções
Fonte: LAMBERTS et al, 1997

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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Alguns efeitos aerodinâmicos

Efeito de Canalização (corredor de vento): quando o corredor é bem definido e relativamente estreito.
Efeitos do vento gerados pelas construções
Fonte: LAMBERTS et al, 1997

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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Alguns efeitos aerodinâmicos

Efeito Wise (retorno): quando o edifício possui mais de cinco pavimentos fazendo com que o vento que incide frontalmente
Efeitos do
na fachada vento
forme umgerados
rolo aopelas
pé doconstruções
edifício
Fonte: LAMBERTS et al, 1997
Efeito Esteira: quando a circulação do ar forma redemoinhos na parte posterior em relação à direção do vento
Efeito Barreira: quando o entorno é formado por edifício paralelos e próximos, o primeiro deles barra o vento

Fonte: LAMBERTS et al, 1997


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A dimensão da esteira varia em função da direção dos ventos e do tamanho, da forma e da orientação
do edifício.

Fonte: OLGYAY, 1998


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À medida que a profundidade do edifício aumenta, a profundidade da zona de pressão diminui.

Fonte: EVANS, 2008


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Quanto mais alto for o edifício, mais profunda será a zona de baixa pressão.

Fonte: EVANS, 2008


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Edifícios alocados perpendicularmente à direção do vento proporcionam uma zona de sucção maior, do
que os situados em ângulos menores.

Fonte: EVANS, 2008


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Fonte: EVANS, 2008


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Fonte: EVANS, 2008


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: EVANS, 2008


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: EVANS, 2008


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: EVANS, 2008


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: EVANS, 2008


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Velocidades do
vento e seus
efeitos sobre os
usuarios.

Fonte: EVANS, 2008 Beaufort


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Túnel de vento
Fonte: AUTORA, 2003

Saiba mais: techne.pini.com.br/engenharia-civil/208/como-funciona-o-tunel-de-vento-do-ipt-319316-1.aspx


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Edifício analisado

Entorno próximo

Bandeja giratória

Fonte: AUTORA, 2003 Saída de ar e maquete do edifício e do entorno.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: AUTORA, 2003


Tomada de ar.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: AUTORA, 2003


Simulações: o edifício e o entorno próximo.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

A base de um dos edifícios testados se caracteriza por aberturas nos quatro lados, com pé-direito de oito
metros, gerando o efeito de canalização. O projeto teve de ser modificado pois a velocidade do vento na base
da edificação era 1,6 vezes maior do que na cobertura.

Simulações aerodinâmicas relacionadas à


Fonte: AUTORA, 2003 qualidade estrutural dos edifícios.
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Entre a brisa e o ar condicionado


Sexta, 11 de janeiro de 2008, 08h03

Andei um pouco sumido daqui de nossa querida Terra Magazine. Mas é que às vezes o jogo embola no meio de campo. Lancei um livro, tive de fazer viagens-relâmpago,
tocar frilas, vieram as festas do natal e do ano novo e, enfim, chegou o verão baiano. Agora, estou um pouco mais sossegado. As festas passaram, ficou o verão. Dias claros e
bonitos, de sol rebrilhando no mar.
Algumas pessoas reclamam do calor. Não é o meu caso. Gosto de calor. E, aqui, a brisa marinha lava o corpo e a alma de qualquer um. Reclamo, na verdade, de outra coisa.
Da mania do ar condicionado.
Saio de casa para ir ao encontro de um amigo. Encontro de trabalho. O caminho, pela orla do mar, é uma delícia. Mas acabo chegando ao local do encontro. É um daqueles
prédios de escritórios, na parte nova de Salvador. Um prédio todo envidraçado, com as possíveis janelas todas fechadas. Lá dentro, a maldição do ar condicionado. No
escritório em que entro, a temperatura é um absurdo. Faz frio. Eu, de camiseta e sandálias, reclamo. Digo que esqueci de trazer o casaco. Pergunto por que não abrem aquelas
malditas janelas, para a brisa baiana ventilar o lugar.
Nada. Os amigos apenas sorriem. Fazem piadas. Não me levam a sério. E, claro, fico me sentindo ainda mais excêntrico do que sou. "Moramos na Cidade da Bahia", digo à
turma, à equipe de trabalho. "Por que vocês vivem querendo fazer de conta que não estão aqui, mas em Paris ou Nova York - e, o que é pior, no inverno?". Se aquelas janelas
ficassem abertas, franqueando a passagem do vento, o escritório seria extremamente agradável. Mas não adianta. Deixa pra lá, o excêntrico sou eu.
À noite, já de volta em minha casa, ligo o computador para ver as mensagens, os e-mails enviados. Há alguns. Entre eles, o e-mail de um amigo que repassa para mim uma
entrevista do arquiteto e urbanista João Filgueiras Lima, o Lelé. Bem, Lelé figura, sem favor algum, entre os maiores nomes de toda a história da arquitetura brasileira. Tenho
uma admiração imensa por ele - que, além de grande arquiteto, toca um piano maravilhoso. Vou ler a entrevista, claro. E tenho um prazer e tanto. Lelé me mostra que não
estou só - mas, pelo contrário, muito bem acompanhado -, em minhas reclamações vespertinas contra o prédio envidraçado de janelas fechadas e temperatura insuportável para
quem não estiver agasalhado. Leiam o que ele diz. Primeiro, sobre os tais prédios:
"Veja os prédios de escritórios, hoje. As janelas não abrem. Por que ficam fechadas? Porque sai mais barato. Acho horrível essa questão da mobilidade das esquadrias. As
alavancas não funcionam, os basculantes enguiçam, então se prefere fechar as esquadrias e não abri-las nunca mais. Na Finlândia, com poucos dias quentes no ano, eles evitam
essa solução. E nós, com esse clima tropical, deixamos todas as janelas cerradas".
Agradeço. Sinto-me vingado. Mas o melhor ainda estava por vir. Lelé speaking: "Conforto ambiental é uma questão subjetiva. Às vezes, com 25 graus obtém-se sensação de
conforto melhor do que com 20 graus. Há uma tendência, especialmente nos sistemas de ar condicionado, de encaminhar a questão para o lado exclusivamente científico, o que
me parece uma visão limitada. A relativização é necessária, pois as diferenças individuais não devem ser desprezadas. O mundo globalizado tende a padronizar até o conforto
ambiental".
Lelé está certíssimo. E, pensando bem, seu raciocínio não poderia ser outro. Basta ver o que ele fez nos hospitais que projetou e construiu. São hospitais que contam com ar
condicionado somente nos centros cirúrgicos, que necessitam de um controle maior de temperatura, em função dos equipamentos. Fora dos centros, a ventilação é natural.
Essa busca da ventilação natural, de resto, levou Lelé a um desenho arquitetônico nítido e pessoal, com "sheds" ondulados. Esses "sheds" não apenas encantam, por sua beleza,
elegância formal. São o resultado da procura de um "processo aerodinâmico", como diz Lelé, para facilitar a ação do vento, já que sua função não é apenas iluminar. E Lelé
levou sua busca da ventilação natural ao extremo: seus prédios se voltam hoje contra o vento, para a extração do ar quente, sem preocupação com a orientação solar.
É algo sobre o qual nossos arquitetos deveriam meditar. Para não sair por aí fazendo prédios padronizados, globalizados, cada vez mais distantes de nossa realidade ambiental,
cada vez mais indiferentes à realidade climática. Assim eu poderia não só percorrer agradavelmente a orla, como também entrar num escritório que tivesse, de fato, conforto
ambiental. Sem precisar perder o meu tempo reclamando do ar condicionado e das janelas fechadas, inimigas dos ventos e das brisas da Bahia.

Antonio Risério é poeta e antropólogo. Fale com Antonio Risério: ariserio@terra.com.br

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