Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Fonte: www.pizzadigitale.it, 2016 Centro Cultural Jean Marie Tjibaou - Renzo Piano.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
i s p o s i t i v o s
de proteção solar
o b j e t i v o s
Conceito
Classificação
Dimensionamento
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
CONCEITO
Atenuação do desconforto
térmico.
Redução do consumo de
energia em prédios
climatizados.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
A influência da vegetação: a
arborização possui a
capacidade de gerar
microclimas, muito
importantes para o bom
desempenho térmico das
cidades.
Dos métodos disponíveis e
eficientes para diminuir a
demanda por refrigeração
nas edificações, o uso de
árvores e superfícies de alto
albedo são frequentemente
mencionados como os mais
adequados, pela literatura
especializada.
Fonte: MASCARÓ, 2007; www.guiaviagensbrasil.com, 2016
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Atenuação da temperatura do ar, através do sombreamento causado pelo uso da vegetação em diferentes
horários do dia.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Vegetação: se
cuidadosamente
posicionada, pode
barrar a insolação
indesejada e permitir a
circulação de brisas
desejáveis. Levar em
consideração a escolha
das espécies para evitar
danos às edificações.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Vegetação caducifólia: as folhas das árvores, inexistentes no inverno, permitem uma insolação
adequada ao mesmo tempo que auxiliam na redução da temperatura do ar no verão, quando voltam a
preencher as copas.
Protetores solares
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
posição
forma
cor
eficiência
plasticidade
privacidade
luminosidade
ventilação
visibilidade
durabilidade
manutenção
custo.
Muitas vezes, o dispositivo de sombreamento é o elemento de maior expressão das fachadas. Edifício
COPAM, São Paulo. Niemeyer.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
IMPORTÂNCIA
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
CLASSIFICAÇÃO
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Horizontais: placas paralelas ao plano horizontal. São mais eficientes na fachada norte e nas horas do dia
com maior altura solar e menos eficientes nas horas próximas ao nascer e por-do-sol.
Prateleiras de luz (light shelves) são protetores solares horizontais com uma função extra: propagar a luz
natural para o fundo dos ambientes.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Direcionam a luz para o forro, tornando a iluminação natural mais difusa e uniforme. Auxiliam na
propagação da luz para o fundo do ambiente, normalmente mais escuro. Reduzem a visão do céu próximo à
abertura. Permitem o contato com o exterior.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Verticais: placas perpendiculares ao plano horizontal. São mais eficientes nas fachadas leste e oeste quando
as alturas solares são menores.
London’s Holland Park School, Londres. Aedas. Netherlands Institute for Ecology,
Holanda. Claus en Kaan
Architecten.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Parque Guinle, Rio de Janeiro. ABI, Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro. Lúcio Costa e equipe.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Edifício Gustavo Capanema, Rio de Janeiro. Lúcio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo
Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira. Consultoria de Le Corbusier.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Cobogós.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
MOBILIDADE
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: europaconcorsi.com/projects, 2014
Móveis: são mais eficientes em relação aos fixos pois permitem uma graduação que se adapte ao controle da
radiação solar, podendo ser ajustáveis em função da variação dos raios solares ao longo do dia e do ano.
Apresentam flexibilidade de uso, custo maior e maior dificuldade de operação por parte do usuário.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Al Bahar Towers, Abu Dhabi: 2000 elementos que se movimentam conforme a direção da luz do sol, através
de telas motorizadas.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Os elementos situam-se a dois metros de distância da pele de vidro, sobre uma estrutura independente. Cada
triângulo é revestido com uma tela de fibra de vidro e programado para acompanhar o movimento do sol. A
medida que o sol nasce, os elementos começam a se abrir e vedar a fachada. Durante a noite, os elementos
permanecem dobrados e recolhidos.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Torres com fachadas de vidro surgem constantemente no céu dos Emirados Árabes Unidos, sem considerar o
clima de deserto, onde a temperatura pode chegar a 50°C, no verão. Estes edifícios se transformam em uma
grande estufa, demandando maiores potências de ar condicionado.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Sede Nacional do SEBRAE, Brasília. Álvaro Puntoni, Luciano Margotto Soares, Jonathan Davies e João
Sodré.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fassade Internat BBZ / Pook, Leiska & Partner Fonte: ARCHDAILY, 2016
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: studiomk27.com.br, 2016
Fixos: não permitem a movimentação (regulagem) por parte do usuário, devendo sua performance ser
previamente estudada. O custo é, normalmente, menor e a manutenção mais fácil do que os móveis. Sua
influência se prolonga ao longo do ano. Dispensam a intervenção do usuário.
Fonte: ARCOWEB, 2015
PROTEÇÃO INTERNA
PROTEÇÃO EXTERNA
O PROJETO
Geometria solar.
Protetores horizontais
São mais eficientes para grandes alturas solares. Sua utilização para barrar raios solares baixos
resulta na obstrução da visibilidade ao exterior, além da redução de luminosidade e ventilação que
atravessariam a abertura a ser sombreada. Precisa-se definir o menor ângulo vertical do período que se
quer mascarar. O desenho e inclinação dos protetores poderão ser variados.
Protetores verticais
Precisa-se definir os ângulos necessários ao mascaramento da insolação de cada uma das fachadas que
deverão ser protegidas. A partir dessa definição, constrói-se o tipo de protetor que se deseja, desde que
conservado o mascaramento. O protetor vertical é mais indicado quando a insolação que se deseja
bloquear esteja com incidências oblíquas em relação à fachada. Possui pouca eficiência quando a
insolação é perpendicular à mesma.
Protetores mistos
De uma forma geral, os protetores mistos quando corretamente combinados, têm um desempenho muito
eficiente.
Definir o horário e o período do ano em que se quer proteger o ambiente da penetração dos
raios solares.
Fazer a máscara de sombra para as edificações vizinhas e massas de vegetação das
proximidades.
Fazer o estudo da insolação de cada fachada, verificando quais os pontos críticos, para definir o
tipo de proteção a ser adotado (vertical, horizontal, misto, fixo ou móvel).
Definir qual a solução com o melhor rendimento, considerando-se os vários aspectos que
implicam no problema como visibilidade, luminosidade, custos, plasticidade, obstrução à
ventilação, entre outros.
Detalhar os protetores.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
ORIENTAÇÕES GERAIS
Em geral, os protetores terão melhor desempenho
térmico caso tenham cores claras.
Quando afastados das vedações transmitirão menos
calor às mesmas por condução, facilitando as trocas
de calor entre os protetores e o ar, por convenção.
Deve-se tirar partido formal das proteções solares.
Cuidado ao especificar as características da
proteção: proteções escuras, com janelas abertas,
podem piorar as condições térmicas do ambiente.
O tipo de vidro utilizado é fundamental para um
perfeito funcionamento de todo o sistema.
O uso do mesmo tipo de protetor em todas as
fachadas, por desconhecimento do projetista ou por
razões formais, pode não ser eficiente.