Sei sulla pagina 1di 64

Profa. Me.

Ana Eliza Pereira Fernandes


Universidade Feevale
ICET – Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas
Laboratório de Conforto Ambiental
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Maquete elaborada pelos alunos da disciplina de PU I


Fonte: AUTORA, 2005
CONFORTO TÉRMICO
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.pizzadigitale.it, 2016 Centro Cultural Jean Marie Tjibaou - Renzo Piano.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

i s p o s i t i v o s
de proteção solar

o b j e t i v o s

Conceito
Classificação
Dimensionamento
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Proteções solares são todos


os sistemas cuja finalidade
essencial é controlar
adequadamente a radiação
solar (RIVERO, 1985).

CONCEITO

Atenuação do desconforto
térmico.

Redução do consumo de
energia em prédios
climatizados.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: ORDENES, 2010


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

QUAIS OS ELEMENTOS QUE O ARQUITETO


PODE UTILIZAR PARA CONTROLAR A
RADIAÇÃO SOLAR INCIDENTE NAS
FACHADAS?
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

A influência da vegetação: a
arborização possui a
capacidade de gerar
microclimas, muito
importantes para o bom
desempenho térmico das
cidades.
Dos métodos disponíveis e
eficientes para diminuir a
demanda por refrigeração
nas edificações, o uso de
árvores e superfícies de alto
albedo são frequentemente
mencionados como os mais
adequados, pela literatura
especializada.
Fonte: MASCARÓ, 2007; www.guiaviagensbrasil.com, 2016
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: OLGYAY, 1998

Atenuação da temperatura do ar, através do sombreamento causado pelo uso da vegetação em diferentes
horários do dia.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Vegetação: se
cuidadosamente
posicionada, pode
barrar a insolação
indesejada e permitir a
circulação de brisas
desejáveis. Levar em
consideração a escolha
das espécies para evitar
danos às edificações.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Vegetação caducifólia: as folhas das árvores, inexistentes no inverno, permitem uma insolação
adequada ao mesmo tempo que auxiliam na redução da temperatura do ar no verão, quando voltam a
preencher as copas.

Fonte: LAMBERTS, 1997


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Protetores solares
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Características a serem consideradas:

posição
forma
cor
eficiência
plasticidade
privacidade
luminosidade
ventilação
visibilidade
durabilidade
manutenção
custo.

Muitas vezes, o dispositivo de sombreamento é o elemento de maior expressão das fachadas. Edifício
COPAM, São Paulo. Niemeyer.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: ARCHDAILY, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

IMPORTÂNCIA
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: AUTORA, 2006


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Posição em relação à fachada: vertical, horizontal ou misto.

Mobilidade: móvel ou fixo.

Posição em relação ao edifício: interno ou externo.

CLASSIFICAÇÃO
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: confortoambientallailamotta.blogspot.com.br, 2016

POSIÇÃO EM RELAÇÃO À FACHADA


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Horizontais: placas paralelas ao plano horizontal. São mais eficientes na fachada norte e nas horas do dia
com maior altura solar e menos eficientes nas horas próximas ao nascer e por-do-sol.

Fonte: www. olhares.uol.com.br; www.guiabh.com.br, 2016

Edifício Niemeyer, Belo Horizonte. Oscar Niemeyer.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: divisare.com, 2016

Tessiture Nosate, Itália. Frigerio Design Group.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: divisare.com; ARCHDAILY, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: ARCHDAILY, 2016

Casa El Guarango, Bernardo Bustamante. Quito.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Dynamic Tower, Rússia. Guido


Giacomo Bondielli e Roberto Pardini.

Fonte: guidobondielli.com, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: ARCHIDAILY, 2016

Centro de Saúde Mediterrâneo Norte, Almería, Espanha. Ferrer Arquitectos.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.dwfcontract.com; www.draperinc.com, 2016

Prateleiras de luz (light shelves) são protetores solares horizontais com uma função extra: propagar a luz
natural para o fundo dos ambientes.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.dwfcontract.com; www.draperinc.com, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Direcionam a luz para o forro, tornando a iluminação natural mais difusa e uniforme. Auxiliam na
propagação da luz para o fundo do ambiente, normalmente mais escuro. Reduzem a visão do céu próximo à
abertura. Permitem o contato com o exterior.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Verticais: placas perpendiculares ao plano horizontal. São mais eficientes nas fachadas leste e oeste quando
as alturas solares são menores.

Fonte: archzine.fr, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Instituto Ling, Porto Alegre. Isay Weinfeld.

Fonte: PLATAFORMA, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: ARCHDAILY, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.eipmetals.co.uk; www.gettyimages.com, 2016

London’s Holland Park School, Londres. Aedas. Netherlands Institute for Ecology,
Holanda. Claus en Kaan
Architecten.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Mistos: são combinações simultâneas de


protetores verticais e horizontais. Os cobogós
são protetores mistos em escala reduzida que,
além de proteção solar, funcionam como filtros
do excesso de luz natural.

Parque Guinle, Rio de Janeiro. ABI, Associação Brasileira de Imprensa, Rio de Janeiro. Lúcio Costa e equipe.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: RORIZ, 2005

Colônia de Férias do IRB, Rio de Janeiro. Irmãos Roberto.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: RORIZ, 2005

Edifício Gustavo Capanema, Rio de Janeiro. Lúcio Costa, Carlos Leão, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo
Reidy, Ernani Vasconcellos e Jorge Machado Moreira. Consultoria de Le Corbusier.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: kolekto.wordpress.com, 2016

Cobogós.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

MOBILIDADE
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: europaconcorsi.com/projects, 2014

Móveis: são mais eficientes em relação aos fixos pois permitem uma graduação que se adapte ao controle da
radiação solar, podendo ser ajustáveis em função da variação dos raios solares ao longo do dia e do ano.
Apresentam flexibilidade de uso, custo maior e maior dificuldade de operação por parte do usuário.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: ARCHDAILY, 2014


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.acheiweb.com.br, 2011

Instituto do Mundo Árabe, Paris. Jean Nouvel.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: sustentarqui.com.br/construcao/fachada-se-movimenta-conforme-a-luz-solar, 2016

Al Bahar Towers, Abu Dhabi: 2000 elementos que se movimentam conforme a direção da luz do sol, através
de telas motorizadas.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: sustentarqui.com.br/construcao/fachada-se-movimenta-conforme-a-luz-solar, 2016

Os elementos situam-se a dois metros de distância da pele de vidro, sobre uma estrutura independente. Cada
triângulo é revestido com uma tela de fibra de vidro e programado para acompanhar o movimento do sol. A
medida que o sol nasce, os elementos começam a se abrir e vedar a fachada. Durante a noite, os elementos
permanecem dobrados e recolhidos.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: sustentarqui.com.br/construcao/fachada-se-movimenta-conforme-a-luz-solar, 2016

Torres com fachadas de vidro surgem constantemente no céu dos Emirados Árabes Unidos, sem considerar o
clima de deserto, onde a temperatura pode chegar a 50°C, no verão. Estes edifícios se transformam em uma
grande estufa, demandando maiores potências de ar condicionado.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: VITRUVIUS, 2016

Sede Nacional do SEBRAE, Brasília. Álvaro Puntoni, Luciano Margotto Soares, Jonathan Davies e João
Sodré.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: VITRUVIUS, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

College of Music, SIZ-IX. Fonte: ARCHDAILY, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fassade Internat BBZ / Pook, Leiska & Partner Fonte: ARCHDAILY, 2016
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Fonte: studiomk27.com.br, 2016

Casa Paraty, Rio de Janeiro. Márcio Kogan.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fixos: não permitem a movimentação (regulagem) por parte do usuário, devendo sua performance ser
previamente estudada. O custo é, normalmente, menor e a manutenção mais fácil do que os móveis. Sua
influência se prolonga ao longo do ano. Dispensam a intervenção do usuário.
Fonte: ARCOWEB, 2015

McLaren Technology Centre, Londres. Norman Foster.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: www.december.com Fonte: inhabitat.com, 2016

Milwaukee Art Museum, Milwaukee. Santiago Calatrava.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: arquiteturaurbanismotodos.org.br, 2016

MAM - Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro. Affonso Reidy.


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO EDIFÍCIO


Qual o mais eficiente? O interno ou o externo?
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

PROTEÇÃO INTERNA

A radiação solar incide no vidro e é transmitida através dele, quase que


integralmente (varia em função do tipo de vidro).

Ao encontrar a proteção interna parte é refletida, parte é absorvida e se


transforma em calor, que é liberado para o interior.

PROTEÇÃO EXTERNA

A radiação solar incide na proteção; parte é refletida, sendo o restante


absorvida.

Há um aumento da temperatura da proteção que gera fluxos de calor por


radiação e conveção. Parte deste fluxo é removido por convecção e não
alcança o vidro. O restante da radiação é de onda longa, à qual o vidro é
opaco.

Uma fração desta radiação é absorvida pelo vidro e o aquece; parte é


enviada ao exterior e parte é enviada ao interior.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Alterações de projeto realizadas pelos usuários decorrentes do desconforto térmico.

Fonte: AUTORA, 2005


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Alterações de projeto realizadas na etapa de utilização da edificação.

Fonte: AUTORA, 2012


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

O PROJETO

Geometria solar.

Desejabilidade ou indesejabilidade do ingresso dos raios solares.

Configuração geométrica da proteção (projeto propriamente dito).


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Protetores horizontais
São mais eficientes para grandes alturas solares. Sua utilização para barrar raios solares baixos
resulta na obstrução da visibilidade ao exterior, além da redução de luminosidade e ventilação que
atravessariam a abertura a ser sombreada. Precisa-se definir o menor ângulo vertical do período que se
quer mascarar. O desenho e inclinação dos protetores poderão ser variados.

Fonte: BITTENCOURT, 1996


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Fonte: brasiliaconcreta.com.br, 2016


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Protetores verticais
Precisa-se definir os ângulos necessários ao mascaramento da insolação de cada uma das fachadas que
deverão ser protegidas. A partir dessa definição, constrói-se o tipo de protetor que se deseja, desde que
conservado o mascaramento. O protetor vertical é mais indicado quando a insolação que se deseja
bloquear esteja com incidências oblíquas em relação à fachada. Possui pouca eficiência quando a
insolação é perpendicular à mesma.

Fonte: BITTENCOURT, 1996


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

Protetores mistos
De uma forma geral, os protetores mistos quando corretamente combinados, têm um desempenho muito
eficiente.

Fonte: BITTENCOURT, 1996


Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

ROTEIRO PARA O PROJETO DE


PROTETORES SOLARES

Definir o horário e o período do ano em que se quer proteger o ambiente da penetração dos
raios solares.
Fazer a máscara de sombra para as edificações vizinhas e massas de vegetação das
proximidades.
Fazer o estudo da insolação de cada fachada, verificando quais os pontos críticos, para definir o
tipo de proteção a ser adotado (vertical, horizontal, misto, fixo ou móvel).
Definir qual a solução com o melhor rendimento, considerando-se os vários aspectos que
implicam no problema como visibilidade, luminosidade, custos, plasticidade, obstrução à
ventilação, entre outros.
Detalhar os protetores.
Profa. Me. Ana Eliza Pereira Fernandes

ORIENTAÇÕES GERAIS
Em geral, os protetores terão melhor desempenho
térmico caso tenham cores claras.
Quando afastados das vedações transmitirão menos
calor às mesmas por condução, facilitando as trocas
de calor entre os protetores e o ar, por convenção.
Deve-se tirar partido formal das proteções solares.
Cuidado ao especificar as características da
proteção: proteções escuras, com janelas abertas,
podem piorar as condições térmicas do ambiente.
O tipo de vidro utilizado é fundamental para um
perfeito funcionamento de todo o sistema.
O uso do mesmo tipo de protetor em todas as
fachadas, por desconhecimento do projetista ou por
razões formais, pode não ser eficiente.

Potrebbero piacerti anche