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1.

Introdução

A piscicultura brasileira apresentou um crescimento na sua produção de


8% em 2017, o que representa uma produção de 697 mil toneladas de peixes de
cultivo. A tilápia está na espécie mais produzida seguida por peixes nativos.
Rondônia e Amazonas (região Norte), Mato Grosso e Goiás (região Centro-
Oeste) e Maranhão (região Nordeste) são os maiores produtores de peixes
nativos do Brasil (PEIXES BR, 2018). Todos os anos são exportados cerca de
US$ 1,3 milhões de peixes, sendo os principais exportadores, Chile, Argentina e
China. As variedades são salmão, panga vietnã, merlusa e polaka do Alasca
(CAMPOS, 2018).
O pescado trata-se de um alimento de alto valor nutricional, fácil digestão,
fonte de minerais e vitaminas. Esse quando industrializado pode atender às
necessidades do consumidor nos aspectos sensoriais, de conveniência (fácil
preparo) e econômico. As indústrias processadoras passaram a comercializar
filés de pescado no mercado interno, gerando quantidade relevante de
coprodutos e resíduos, assim para atender à demanda por produtos pré-prontos,
e no intuito de diminuir custos, agregando valor aos produtos gerados, as
beneficiadoras estão buscando maneiras de aproveitamento desses
subprodutos sendo uma alternativa o processo do surimi (FOGAÇA et al, 2015).
No entanto o aproveitamento de resíduos no ciclo de produção de pescado ainda
é pouco significativo na indústria brasileira (BRITO, 2007).
O surimi, trata-se um ingrediente alimentar intermediário feito de proteína
miofibrilar de peixes, na qual essas são isolados de outras proteínas através de
lavagens e desidratação continuadas da polpa de peixe, assim também
garantido em seu resultado um material de cor branca, sem sabor, isentas de
espinhas ou componentes indesejados e que garanta sua qualidade funcional
(formação de gel). O surimi normalmente é misturado com outros componentes
e processado em produtos baseados em surimi, como o kamaboko ou os
sucedâneos de caranguejo (imitação de caranguejo) que utilizam a sua
capacidade de formar um gel (CODEX, 2004).
Nesse sentido o objetivo do seguinte trabalho foi obter e avaliar o
rendimento de surimi processado a partir de filé de peixe.
REFERÊNCIAS

BRITO, L. F. USO DE FARINHA DE SANGUE NA NUTRIÇÃO DE FRANGOS


DE CORTE. OSASCO: POLI-NUTRI, 2007. DISPONÍVEL
EM:<WWW.POLINUTRI.COM.BR/CONTEUDO_ARTIGOS_ANTERIORES_AG
OSTO_07.HTM>. ACESSO EM: 27/06/2018.
CAMPOS, E. Consumo de peixes nunca foi tão alto no Brasil. Canal Rural, 2018.
Disponível em: <https://canalrural.uol.com.br/programas/consumo-peixes-
nunca-foi-tao-alto-brasil-71704/>. Acesso em 27/06/2018.

CODEX. CÓDIGO DE PRÁTICAS PARA PEIXE E PRODUTOS DA PESCA.


(CAC/RCP 52-2003, Rev. 1-2004). Disponível em:
<http://www.esac.pt/noronha/manuais/Codex%20-%20CBP%20Peixe.pdf>.
Acesso em 27/06/2018.

FOGAÇA, F. H. S.; OTANI, F. S.; PORTELLA, C. G.; SANTOS-FILHO, L. G. A.;


SANT’ANA, L. S. Characterization of surimi from mechanically deboned tilapia
meat and fishburger preparation. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 36,
n. 2, p. 765-776, mar./abr. 2015. DOI: 10.5433/1679-0359.2015v36n2p765.

PEIXES BR, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PISCICULTURA. Piscicultura


brasileira produziu 697 mil toneladas e cresceu 8% em 2017. SF Agro|Farming
Brasil, 2018. Disponível: <https://sfagro.uol.com.br/piscicultura-brasileira-
2017/>. Acesso em: 27/06/2018.

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