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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO
Doenças imunopreveníveis
Nov de 2006
NESTA EDIÇÃO
Introdução e, a vacina contra influenza em idosos, em 1999, em
Doenças imunopreveníveis: campanha anual. A partir de 2002, a vacina contra
Difteria
Tétano acidental Haemophilus influenzae b está associada à DTP
Coqueluche (tríplice bacteriana) e passa a denominar-se vacina
Tétano neonatal
Poliomielite tetravalente. É importante referir a substituição
Sarampo da vacina monovalente contra sarampo aos nove
Meningite tuberculosa
Rubéola meses, pela triviral a partir de um ano de idade em
Síndrome de rubéola congênita 20031.
Influenza
Meningite por Haemophilus influenzae b O PNI, implantado em 1973, compreendia na época,
Hepatite B
as vacinas: BCG oral e intra-dérmica, contra pólio,
Coberturas vacinais contra sarampo, DTP, toxóide tetânico e contra a
Vigilância epidemiológica
Conclusões varíola.
Referências bibliográficas
Coberturas vacinais por município Em 2003, trinta anos depois, o PNI tinha como
Calendários de vacinação objetivos1.
Imunobiológicos especiais
Vacina contra rotavírus
Manter o País livre de:
poliomilelite
Introdução sarampo
febre amarela urbana
No Ceará, como em todo o País, as doenças
imunopreveníveis se encontram em tendência Alcançar incidência zero:
decrescente de incidência ou sem registro de tétano neonatal
casos, devido à manutenção de níveis adequados
de coberturas vacinais na população. As vacinas Manter sob controle:
difteria
administradas na rede pública de saúde estão sob a
coqueluche
coordenação do Programa Nacional de Imunização tétano acidental
(PNI) do Ministério da Saúde. As vacinas contra formas graves de tuberculose
difteria, tétano acidental, coqueluche, tétano febre amarela silvestre
neonatal, poliomielite, sarampo e meningite
Alcançar e manter o controle:
tuberculosa estão disponíveis há mais de três
hepatite B
décadas. Outras vacinas foram introduzidas, em
infecções pelo Hemophilos influenzae b
anos mais recentes, nos calendários de vacinação:
rubéola e a síndrome da rubéola congênita
triviral (contra sarampo, parotidite, rubéola e SRC) caxumba
em 1997; contra Haemophilus influenzae b em influenza
1999; contra hepatite B em 1996 para menores de infecções pneumocócicas e suas
1 ano (ampliada para menores de 20 anos em 2001) complicações nos idosos
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
Situação epidemiológica das com redução para menos de 600 casos em 2002. O
coeficiente de incidência passou de 1,8 para 0,32 por
doenças imunopreveníveis 100.000 habitantes, no mesmo período. O número
de óbitos por tétano acidental foi 731 no ano de
1982, passando para menos de 3001 em 2002. Em
Difteria
tétano
da década de 1980. A redução de casos da doença 1994, para 32 em 2005, e taxa de incidência de 0,88
deveu-se ao aumento da aplicação da vacina DTP, na para 0,4 por 100.000 habitantes, na mesma ordem
rotina, e ao alcance de elevadas coberturas vacinais (Figura 2).
nas campanhas de vacinação. Esses resultados são **Tetravalente
100 100
Cobertura (%)
!
Nº de caso
anualmente no Brasil, com registro de 49, 18 e 19
50 50
! ! !
! ! !
hepatite
ano 2000 (Figura 1). A maior repercussão dessa redução se deu nos
menores de 20 anos de idade, em decorrência
**Tetravalente
10
das elevadas coberturas com a vacina DTP em
100
meningite
!
!
2005, respectivamente. Dessa forma, a doença
sarampo
pública. Em 1982, foram notificados 2.226 casos, atendimento de urgência aos acidentados.
Boletim Epidemiológico do Ceará
!
F ig u r a 4 . N ú m e r o d e c a so s c o n fir m a d o d e té ta n o n e o n a ta l. C e a r á , 1 9 9 4 a 2 0 0 5
!
Cobertura (%)
F o n te : S e c r e ta r ia d a S a ú d e d o E s ta d o d o C e a r á /C O P O S /N U E P I /V E P
Nº de caso
80 50
!
Poliomielite
! ! !
! !
! Doença infecciosa aguda, contagiosa, importante
! !
0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0
causa de seqüelas paralíticas, foi erradicada em 1994
Nº de caso ! 110 152 74 37 19 33 94 16 10 10 21 37
Cob. vacinal 87 98 92 83 100 100 100 100 100 100 95 91
no Continente Sul-Americano. Continua sob intensa
Figura 3. Número de casos confirmado de coqueluche e cobertura vacinal de menores de 1 ano
em rotina com a terceira dose da DTP*. Ceará ,1994 a 2005
*DTP - vacina contra tétano, difteria e coqueluche
vigilância, por ainda ser endêmica em alguns países
** Tetravalente - vacina DTP mais Hib (contra Haemophilus influenzae b )
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará/COPOS/NUEPI/VEP
como Nigéria, Índia, Paquistão, Afeganistão, Níger e
Egito com propagação para outros países.
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
Desde o ano de 2000, o estado vem superando importante uma vigilância epidemiológica ativa,
as metas propostas pelos quatro indicadores de o alcance de altas coberturas vacinais de forma
vigilância epidemiológica referidos, dispostos na homogênea em todos os municípios, bem como,
coqueluche
6000 100
epidemiológica eficaz, permitindo a adoção das !
! ! !
Deve-se manter as coberturas vacinais homogêneas
!
Cobertura (%)
contra a poliomielite em todos os municípios, nas
Nº de caso
3000 50
! !
crianças menores de 5 anos de idade.
! !
hepatite
!
!
!
Sarampo 0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92
! ! ! !
93 94 95 96
! ! ! ! ! ! ! !
97 98 99 200020012002200320042005
0
Cob. vacinal 8,6 29,7 29 42,4 83 79 58 88 70 84 91 93 100 100 99 100 95 100 100 100 100 100 100 100 97 94
Doença infecciosa aguda, transmissível e altamente Figura 5. Número de casos confirmados de sarampo e a cobertura vacinal de menores de
1 ano de idade em ações de rotina. Ceará, 1980 a 2005
contagiosa. Até o inicio da década de 1990, esteve Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará/COPOS/NUEPI/VEP.
Saúde confirmou 4 casos importados de sarampo correlação com casos de tuberculose bacilífera na
nos anos de 2001 (1), 2002 (1) e 2003 (2). Em 2005, população adulta e com baixas coberturas vacinais
Tabela 1. Indicadores de qualidade de vigilância epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas Ceará, de 2000 a 2005
tétano
Boletim Epidemiológico do Ceará
com BCG, já que a vacina é eficaz contra essa forma a campanha de vacinação contra rubéola para
de tuberculose. mulheres de 12 a 39 anos em 2002. Como resultado
No Brasil, observa-se uma redução da incidência de da vacinação, a doença foi controlada, com redução
casos a partir de 1995, com o aumento das coberturas significativa da incidência de casos (Figura 8).
vacinais, sendo mais evidente nos últimos três anos.
3 00 0
No Ceará, a média é de 14 casos anuais, variando de
!
9 a 19 casos (Figura 6). 2 50 0
2 00 0
30 120
Nº de caso
100 1 50 0
! 80
! 1 00 0
! !
Cobertura %
!
Nº de casos
15
! ! 60
! ! !
! ! 5 00 !
! ! !
!
40
!
!
20
0 ! ! ! !
1 99 4 1 99 5 1 99 6 1 99 7 1 99 8 1 99 9 2 00 0 2 00 1 2 00 2 2 00 3 2 00 4 2 00 5
Nº de caso! 4 16 6 07 2 68 4 4 02 1 21 5 35 2 92 4 17 21 1 2 0
0 0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Figura 8. Núme ro de casos confirmados de rubéola. Ce ará, 1994 a 2005
Nº de caso ! 18 16 16 20 17 14 14 18 9 12 19 12
Cob. vacinal 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 97,7 100 F o n t e: Secret aria d a Saú d e d o Es t ad o d o C eará/C O P O S/N U EP I/VEP
Influenza
Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará/COPOS/NUEPI/VEP
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
pele meningite. A suscetibilidade é geral, porém cerca A notificação de casos de hepatites no Estado
de 90% dos casos ocorrem em crianças menores do Ceará teve início em 1984. A partir de 1990, o
de 5 anos de idade5. No Brasil, após a introdução da Laboratório de Saúde Pública - LACEN começou a
coqueluche
vacina conjugada contra hemófilo (Hib) no ano de utilizar os métodos sorológicos – marcadores. Com a
1999, houve uma redução significativa do número intensificação das solicitações dos marcadores pela
de casos, passando de 1.616 casos em 1999 para rede básica de saúde a partir de 1996, houve uma
154 casos em 20043. Antes da implantação da vacina diminuição gradativa das formas não específicadas
com aumento de casos confirmados de hepatite B
difteria
anuais até 1999 e em 2005 foram notificados 10 menores de 20 anos a partir de 2001.
casos (Figura 7). Essa situação mostra a importância
da manutenção de altas coberturas vacinais de 400 100
"
forma homogênea para o controle da doença1. "
rubéola
Cobertura(%)
Nº de caso
"
Tetravalente 200 50
"
100 100
"
meningite
Vacina Hib
"
! "
" "
! !
0 " " 0
Cobertua %
Nº de caso
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
50 50
! ! Nº de caso " 0 2 378 329 191 99 94 150 114 126 220
Cob. vacinal 0 0 0 1 60 97 97 100 97 92 89
!
sarampo
!
! ! !
!
0 0
Nº de caso
Cob. vacinal
!
1994
65
0
1995
41
0
1996
67
0
1997
86
0
1998
48
0
1999
48
9
2000
21
77
2001
16
96
2002
8
70
2003
9
100
2004
6
95
2005
10
91
Coberturas vacinais
tétano
Boletim Epidemiológico do Ceará
Ceará, no ano de 2005, a cobertura média da vacina notificação compulsória, objeto do Sistema
contra pólio foi 93,4%, no entanto a homogeneidade Nacional de Vigilância Epidemiológica. Nas três
alcançada foi de 59,2%, ou seja, 109 municípios esferas de governo, muito se tem feito na busca do
(40,8%) não atingiram a cobertura vacinal mínima aperfeiçoamento das ações para o cumprimento
de 95%. Quanto à vacina tetravalente, que dos indicadores de qualidade da VE e apoio aos
substituiu a tríplice bacteriana – DTP, a cobertura programas específicos de controle, erradicação ou
alcançada foi de 90,5%, pouco se obtendo em eliminação das doenças imunopreveníveis.
termos de homogeneidade nos municípios (59,2%). Na situação atual, os setores responsáveis pela
A cobertura vacinal média do estado para a vacina Vigilância Epidemiológica – VE em nível municipal,
tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) nas principalmente, devem sensibilizar os gerentes e
crianças de 12 a 23 meses, foi de 94,4%. A coberturaequipes de profissionais das unidades de saúde
vacinal homogênea igual ou superior a 95% para para a notificação imediata de casos suspeitos das
a tríplice viral foi alcançada em apenas 50,5% dos doenças imunopreveníveis, para que se inicie a
municípios. investigação e as medidas de controle necessárias
A homogeneidade, quando avaliada por CERES, e oportunas. Outro aspecto a ser considerado,
demonstra que nenhuma delas conseguiu que é a necessidade de melhoria da qualidade da
todos seus municípios atingissem coberturas investigação epidemiológica, com destaque para
iguais ou superiores a 95% (Tabela 2). Essa analise o preenchimento dos dados, a coleta das amostras
sinaliza para a necessidade de se intensificar as clínicas para exames e o encerramento de casos em
ações de imunização no estado. O monitoramento tempo oportuno. As ações de VE estão descritas no
das coberturas vacinais em todos os níveis, Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da
principalmente nos níveis local e regional, é Saúde5.
importante para que as coberturas homogêneas
sejam alcançadas. Na Figura 10, constam coberturas
vacinais por vacina.
Conclusões
140
As doenças imunopreveníveis que muito
120
contribuíram para a morbimortalidade no Ceará e
100
no Brasil, perderam espaço no leque dos inúmeros
Cobertura vacinal (%)
80
problemas de saúde pública. No entanto, o
60
desafio em termos de manutenção de coberturas
40 vacinais homogêneas continua. Nesse sentido,
20 deve ser uma prioridade em nível da atenção
0 primária, considerando as conseqüências do
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
BC G C . Hep atite B S ABIN DT P C . S aramp o retorno dessas patologias. Os serviços de saúde
F igura 10. C obertura v acinal de m enores de 1 ano de idade em v acinação de rotina. C eará, 1994 a 2005 já estão sobrecarregados com doenças cronico-
Fo n te : Se c re ta ria d a Sa ú d e d o Es ta d o d o Ce a rá /CO PO S/N U EPI/VEP
degenerativas, violências, doenças infecciosas não
preveníveis por vacinas, doenças transmitidas por
vetores e por deficiência de saneamento, todas de
Vigilância epidemiológica difícil prevenção.
As doenças imunopreveníveis com vacinação
disponível na rede pública de saúde, são de
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
Tabela 2. Homogeneidade das coberturas por município e microrregião de saúde, no Ceará, 2005.
Boletim Epidemiológico do Ceará
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
10
Boletim Epidemiológico do Ceará
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sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
Referências bibliográficas
2 meses VOP (vacina oral contra pólio) 1ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina oral de rotavirus humano (VORH) (3) 1ª dose Diarréia por rotavirus
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções
Vacina tetravalente (DTP + Hib) 2ª dose
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
4 meses VOP (vacina oral contra pólio) 2ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
meningite
Vacina oral de rotavirus humano (VORH) (4) 2ª dose Diarréia por rotavirus
Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções
Vacina tetravalente (DTP + Hib) 3ª dose
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b
6 meses VOP (vacina oral contra pólio) 3ª dose Poliomielite (paralisia infantil)
Vacina contra hepatite B 3ª dose Hepatite B
sarampo
9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose única Febre amarela
12 meses SRC (tríplice viral) dose única Sarampo, rubéola e caxumba
4 - 6 anos
SRC (tríplice viral) reforço Sarampo, rubéola e caxumba
(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico
coqueluche
se constitui de 03 (três) doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.
(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, 4 e 6 meses de idade com a vacina Tetravalente e dois reforços com a Tríplice Bacteriana (DTP). O primeiro
reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
(3) É possível administrar a primeira dose de Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida);
(4) É possível administrar a 2ªdose de Vacina Oral de Rotavírus Humano a partir de 3 meses e 7 dias até 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida);
(5) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 09 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP,
TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns
municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra Febre Amarela 10 (dez) dias antes da viagem.
difteria
Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm
12
Boletim Epidemiológico do Ceará
(1) Adolescente que não tiver comprovação de vacina anterior, seguir (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas,
este esquema. Se apresentar documentação com esquema incompleto, vacinar 10 (dez) dias antes da viagem.
completar o esquema já iniciado. (4) Adolescente que tiver duas doses da vacina Tríplice Viral (SCR)
(2) Adolescente que já recebeu anteriormente 03 (três) doses ou mais das devidamente comprovada no cartão de vacinação, não precisa receber esta
vacinas DTP, DT ou dT, aplicar uma dose de reforço. É necessário doses de dose.
reforço da vacina a cada 10 anos. Em ferimentos graves, antecipar a dose de (5) Adolescente grávida, que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua
reforço para 5 anos após a última dose. O intervalo mínimo entre as doses é última dose há mais de 5 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço.
de 30 dias. Em caso de ferimentos graves, a dose de reforço deve ser antecipada para
(3) Adolescente que resida ou que for viajar para área endêmica (estados: cinco anos após a última dose.
AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns
municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm
(1) A partir dos 20 (vinte) anos, gestante, não gestante, homens e idosos que (4) Mulher grávida que esteja com a vacina em dia, mas recebeu sua última
não tiverem comprovação de vacinação anterior, seguir o esquema acima de dose há mais de 05 (cinco) anos, precisa receber uma dose de reforço. Em
3 doses. Apresentando documentação com esquema incompleto, completar caso de ferimentos graves em adultos, a dose de reforço deverá ser anteci-
o esquema já iniciado. O intervalo mínimo entre as doses é de 30 dias. pada para cinco anos após a última dose.
(2) Adulto/idoso que resida que irá viajar para área endêmica (estados: AP, (5) As vacinas contra Influenza são oferecidas anualmente durante a Cam-
TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns panha Nacional de Vacinação do Idoso.
municípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (6) A vacina contra pneumococos é aplicada durante a Campanha Nacional
(alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Em viagem para essas áreas, de Vacinação do Idoso nos indivíduos que convivem em instituições fecha-
vacinar 10 (dez) dias antes da viagem. das, tais como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso, com
(3) A vacina dupla viral - SR (Sarampo e Rubéola) e/ou a vacina tríplice viral apenas um reforço cinco anos após a dose inicial.
- SCR (Sarampo, Caxumba e Rubéola) deve ser administrada em mulheres
de 12 a 49 anos que não tiverem comprovação de vacinação anterior e em Fonte: http://portal.saude.gov.br/portal/svs/default.cfm
homens até 39 (trinta e nove) anos.
13
sarampo mening Boletim Epidemiológico do Ceará
DTP acelular
Anti-rábica
Dupla infantil
Antitetânica
Antivaricela-zóster.
Informações sobre os imunobiológicos especiais:
• Vacina indicação, composição, início da aplicação, idade,
difteria
A VORH foi implantada no Brasil em março de 2006. É administrada com outras vacinas do calendário de
vacinação da criança, entre 6 e 24 semanas de vida. A vacina é monovalente para o sorotipo G1 [P8], da
cepa RIX441, podendo oferecer proteção cruzada para gastrenterites graves causadas por outras cepas
não G1 (G2, G3, G4 e G9). Foram distribuídas 3,5 milhões de doses até setembro, sendo aplicadas até julho
rubéola
Grande Doses
Regiões 1º 2º TOTAL
Norte 83.914 32.903 116.817
Nordeste 265.131 107.091 372.222
sarampo
SECRETARIA DA SAÚDE