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N o m e d o A l u n o - C P F d o A l u n o

Curso teórico de Licitações, Contratos e Convênios para o concurso da PREVIC


Cargos de Analista Administrativo - Professor Fabiano Pereira
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Olá, futuro (a) servidor (a) da PREVIC!

Seja bem-vindo ao nosso curso teórico de Licitações, Contratos e


Convênios, que tem por objetivo prepará-lo(a) para as provas do
concurso da Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC), que serão aplicadas nos dias 23 de janeiro de 2011.
É um grande privilégio ter a oportunidade de participar de sua
gratificante jornada rumo ao serviço público, principalmente agora, com

o
un
a publicação do edital da PREVIC. Iremos firmar aqui um pacto de

Al
honra: de um lado, assumo o compromisso de lhe apresentar as
informações necessárias para que você faça uma excelente prova

do
envolvendo o tema “licitações e contratos”, de outro, você assume o

F
compromisso de pagar o tradicional churrasco, assim que receber a

CP
primeira remuneração referente ao exercício do cargo. Combinado?

o-
un
A propósito, muito prazer, meu nome é Fabiano Pereira e
atualmente exerço as atribuições de Analista do Tribunal Regional Al
Eleitoral de São Paulo, depois de ter sido aprovado e nomeado em
do

vários outros concursos públicos.


me
No

Nas horas vagas, também ministro aulas presenciais em


cursos preparatórios nos Estados de Minas Gerais e São Paulo, e,
o
un

ainda, tento reservar um tempinho para a minha outra grande


Al

paixão: escrever. Até o momento tenho conseguido, tanto é


do

verdade que, recentemente, consegui lançar o livro “Direito


F

Administrativo – Questões comentadas do CESPE”, pela


CP

Editora Método, que, por sinal, já está em sua 2ª edição. Além


o-

disso, também está no prelo o livro “Direito Administrativo –


un

Questões Comentadas da Fundação Carlos Chagas”, que deve ser


Al

lançado nos próximos dias.


do

Se você ainda não teve o privilégio de ser nomeado para um


me

cargo ou emprego público, mantenha-se firme nesse propósito,


No

pois, certamente, a sua aprovação virá. Trata-se apenas de uma


questão de tempo e perseverança.
Tente imaginar quantos anos de braçadas foram necessários
para que Cesar Cielo chegasse ao ouro olímpico? Será que o ouro
foi obtido no primeiro mergulho na piscina? Tenho certeza que não!
Lembre-se sempre de que a sua aprovação dependerá de
algumas privações, muita vontade de vencer e, principalmente,
muito estudo! E não é qualquer estudo. Tem que ser um estudo

O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Nome do Aluno- CPF do Aluno, vedada, por quaisquer meios e a
qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à
responsabilização civil e criminal.
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Curso teórico de Licitações, Contratos e Convênios para o concurso da PREVIC


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direcionado, objetivo e programado, focado sempre na meta que foi


anteriormente traçada: aprovação no cargo de analista da PREVIC!
Bem, como você não tem tempo a perder, passemos então
aos detalhes do curso. Primeiramente, lembre-se de que o nosso
curso será de teoria, mas também serão apresentadas dezenas de
questões aplicadas em concursos anteriores com o objetivo de
facilitar a fixação do conteúdo, algumas comentadas, outras apenas
com os gabaritos.

o
un
Além disso, ao final de cada aula apresentarei o famoso

Al
“R.V.P. – Resumão de véspera de prova”, que nada mais é do

do
que um resumo do resumo das principais informações que devem

F
ser assimiladas para fins de prova (aquelas informações que você

CP
tem que se recordar em um minuto, um pouco antes de fecharem

o-
os portões do local de prova).

un
A princípio, o conteúdo de nossas aulas parece não ser muito Al
grande. Todavia, como o CESPE será o responsável pela elaboração das
do

questões, temos que conhecer também o entendimento do Superior


me

Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal sobre vários


No

dispositivos da Lei de Licitações. Ademais, perceba abaixo que em


o

determinado tópico do nosso programa o CESPE simplesmente incluiu a


un

integralidade da Lei de Licitações (1.1), o que dá margem para que seja


Al

cobrado todo o seu texto em prova. É mole?


do

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS: 1. Modalidades de licitação,


F
CP

dispensa e inexigibilidade. 1.1. Lei nº 8.666/1993. 2. Administração de


contratos. 2.1. Características do contrato administrativo. 2.2.
o-

Formalização e fiscalização do contrato. 2.3. Aspectos orçamentários e


un

financeiros da execução do contrato. 2.4. Sanção administrativa. 2.5.


Al

Equilíbrio econômico-financeiro. 2.6. Garantia contratual. 2.7. Alteração


do

do objeto — acréscimos e supressões. 2.8. Prorrogação do prazo de


vigência e de execução. 2.9. Contratos de terceirização — cautelas em
me

relação à responsabilidade trabalhista.


No

Da forma que foi exposto o programa no edital, penso ser


conveniente estudarmos também as noções gerais e as principais fases
que integram o processo licitatório, pois, desse modo, estaremos
preparados para qualquer questão da prova!
Assustado com o tamanho do programa? Fique tranqüilo (a),
pois iremos “tirar de letra”. Para isso, o conteúdo será dividido em duas
grandes aulas: a primeira, sobre os tópicos relativos à licitação; a
segunda, sobre os tópicos relativos aos contratos e convênios.

www.pontodosconcursos.com.br 2
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Aula demonstrativa (disponível) – Introdução ao estudo da Lei


8.666/93;
Aula 01 (06/12/2010) - Modalidades de licitação; Tipos de
licitação; as principais fase do processo licitatório; obrigatoriedade
de licitação (dispensa e inexigibilidade);
Aula 02 (13/12/2010) – 2. Administração de contratos: 2.1.
Características do contrato administrativo. 2.2. Formalização e
fiscalização do contrato. 2.3. Aspectos orçamentários e financeiros

o
un
da execução do contrato. 2.4. Sanção administrativa. 2.5. Equilíbrio

Al
econômico-financeiro. 2.6. Garantia contratual. 2.7. Alteração do
objeto — acréscimos e supressões. 2.8. Prorrogação do prazo de

do
vigência e de execução. 2.9. Contratos de terceirização — cautelas

F
CP
em relação à responsabilidade trabalhista.

o-
un
Lembre-se de que esta aula é apenas demonstrativa,
Al
portanto, foi elaborada em formato reduzido. As próximas aulas
do

terão mais de 60 páginas (cada uma), com dezenas de questões


comentadas e outras questões somente com o gabarito.
me
No

No mais, se você quer ser realmente aprovado no concurso da


PREVIC, não corra o risco de errar as questões envolvendo licitações e
o
un

contratos. Matricule-se em nosso curso, siga todas as orientações que


Al

serão disponibilizadas e, desde já, comece a programar o churrasco para


do

comemorar a aprovação!
F
CP

Até a primeira aula!


o-
un
Al

Fabiano Pereira
do

fabianopereira@pontodosconcursos.com.br
me
No

"Como um pássaro cantando na chuva, deixe memórias agradáveis


sobreviverem em tempos de tristeza."
(Robert Louis Stevenson)

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LICITAÇÃO – LEI 8.666/93

1. Considerações iniciais ............................................................. 05


2. Abrangência da lei 8.666/93 ................................................... 06
3. Conceito .................................................................................. 08
4. Princípios da licitação ............................................................. 08

o
5. Modalidades de licitação .........................................................

un
Al
5.1. Concorrência ................................................................

do
5.2. Tomada de preços ........................................................
5.3. Convite .........................................................................

F
CP
5.4. Concurso ......................................................................

o-
5.5. Leilão ...........................................................................

un
Al
do

6. Tipos de licitação .....................................................................


me
No

7. Procedimento: as principais fases da licitação .........................


o

7.1. Audiência Pública .........................................................


un
Al

7.2. Edital ...........................................................................


do

7.3. Antecedência mínima do edital .....................................


F

7.4. Impugnação administrativa ao edital ...........................


CP

7.5. Comissão de licitação ....................................................


o-
un

7.6. Habilitação dos licitantes ..............................................


Al

7.7. Julgamento das propostas ............................................


do

7.8. Homologação e adjudicação ao vencedor ......................


me
No

8. Obrigatoriedade de licitação ....................................................


8.1. Inexigibilidade ..............................................................
8.2. Licitação dispensada .....................................................
8.3. Licitação dispensável ....................................................

9. Questões comentadas .............................................................

10. Questões para fixação do conteúdo ........................................

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1. Considerações iniciais

O inciso XXI, do artigo 37, da CF/88, declara expressamente


que, ressalvados os casos especificados na legislação, “as
obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade de
condições a todos os concorrentes, com cláusulas que

o
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições

un
efetivas da proposta, nos termos da lei, a qual somente permitirá

Al
as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à

do
garantia do cumprimento das obrigações”.

F
CP
Assim, nem todas as obras, serviços, compras e alienações
serão contratados mediante processo de licitação pública, pois a

o-
un
legislação irá estabelecer hipóteses em que irá ocorrer a sua
dispensa ou inexigibilidade, conforme estudaremos adiante. Al
do

Pergunta: Em qual legislação iremos encontrar essas


me

hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação?


No

Na própria Lei 8.666/93, que foi criada com o objetivo de


o

regulamentar o inciso XXI do artigo 37 da CF/88. Esta lei


un
Al

estabelece normas gerais sobre licitações e contratos


administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de
do

publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos


F
CP

Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos


Municípios.
o-
un

A licitação caracteriza-se como um procedimento


Al

administrativo vinculado destinado a garantir a observância do


do

princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais


vantajosa para a Administração Pública e a promoção do
me
No

desenvolvimento nacional.
ATENÇÃO: É muito comum você encontrar questões em
provas afirmando que a licitação destina-se a selecionar a proposta
que ofereça o “menor preço”, “as melhores condições de
pagamento”, “a proposta mais barata”, etc.
Entretanto, lembre-se sempre de que a finalidade básica é
selecionar a proposta mais vantajosa, que nem sempre será
aquela que apresenta o menor preço, conforme veremos
posteriormente.

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2. Abrangência da lei 8.666/93

O inciso XXVII, do artigo 22, da CF/88, afirma ser de


competência privativa da União “legislar sobre normas gerais
de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as
administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto
no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de

o
un
economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III”.

Al
Apesar de a Lei 8.666/93 ter sido criada pelo Congresso

do
Nacional (órgão legislativo da União), estabeleceu normas gerais

F
que devem ser obedecidas pela União, Estados, Municípios e

CP
Distrito Federal. Entretanto, é assegurado a esses entes estatais

o-
legislar sobre normas específicas com o objetivo de atender a

un
peculiaridades locais (Municípios) ou regionais (Estados), desde que Al
não contrariem o texto da Lei Geral de Licitações – Lei 8.666/93.
do

O artigo 1º da Lei de Licitação afirma que se subordinam ao


me

seu regime, além dos órgãos da administração direta, “os fundos


No

especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas


o
un

públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades


Al

controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito


do

Federal e Municípios”.
F

Pergunta: Professor Fabiano, eu pensei que as empresas


CP

públicas e sociedades de economia mista estavam submetidas a um


o-

procedimento licitatório diferenciado e não aos comandos da Lei


un

8.666/93. Estou errado?


Al

Bem, não totalmente errado.


do

Na verdade, o §1º do artigo 173 da CF/88 afirma que “a lei


me
No

estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade


de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade
econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços, dispondo sobre licitação e contratação
de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios
da administração pública”.
Sendo assim, é possível concluir que as empresas públicas e
sociedades de economia mista deveriam submeter-se a um
procedimento licitatório diferenciado, menos “burocrático”,

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previsto diretamente em lei, já que são regidas pelo Direito


Privado e não podem gozar de privilégios fiscais não extensivos
ao setor privado.
Essas entidades administrativas exercem atividades de caráter
essencialmente empresarial, concorrendo com várias outras
empresas no mercado, a exemplo do Banco do Brasil e da Caixa
Econômica Federal (que “disputam” clientes com os bancos
privados), e da Petrobrás, que concorre com a Texaco, Esso, ALE,

o
un
etc.

Al
Entretanto, até o presente momento não foi criada a lei a que

do
se refere o §1º do artigo 173 da CF/88, e, portanto, as empresas

F
públicas e sociedades de economia mista devem submeter-se às

CP
normas da Lei Geral de Licitações (Lei 8.666/93).

o-
un
ATENÇÃO: Muito cuidado com as “pegadinhas” de prova
sobre esse assunto. Lembre-se sempre de que as empresas Al
do

públicas e sociedades de economia mista não estão obrigadas a


licitar em relação à sua atividade-fim, pois isso colocaria em risco a
me

competitividade e, consequentemente, a própria existência de tais


No

entidades.
o
un

Exemplo: Como atividade-fim da Petrobrás, entre outras,


Al

podemos citar a comercialização de petróleo. Nesse caso, é claro


do

que a Petrobrás não precisará realizar licitação para escolher a


F

proposta mais vantajosa oferecida por quem deseja comprar os


CP

seus produtos. A venda poderá ser feita diretamente ao


o-

interessado, sem licitação.


un
Al

Da mesma forma, acontece também com a Caixa Econômica


Federal. É claro que esta empresa pública não precisará realizar
do

licitação para escolher os interessados em abrir contas correntes


me

em suas agências, pois a abertura de novas contas é uma


No

atividade-fim da entidade.
Todavia, caso a Petrobrás ou a Caixa Econômica decidam
construir uma nova sede, estarão obrigadas a realizar licitação, pois
teremos nesse caso uma “atividade-meio”, que não possui
qualquer relação direta com os fins econômicos da entidade (a
Petrobrás e a CEF não possuem como finalidade empresarial a
construção de prédios).

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3. Conceito
São vários os conceitos de licitação apresentados pelos
doutrinadores brasileiros, mas, dentre os principais, destacam-se o
da professora Maria Sylvia Zanela di Pietro e do professor Celso
Antônio Bandeira de Mello.
Para a citada professora, pode-se definir a licitação como "o
procedimento administrativo pelo qual um ente público, no

o
exercício da função administrativa, abre a todos os interessados,

un
que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório,

Al
a possibilidade de formularem propostas dentre as quais

do
selecionará a mais conveniente para a celebração de contrato".

F
CP
Por outro lado, entende o professor que a licitação é “um
certame que as entidades governamentais devem promover e no

o-
un
qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar
determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a Al
do

proposta mais vantajosa às conveniências públicas. Estriba-se na


ideia de competição, a ser travada isonomicamente entre os que
me

preencham os atributos e as aptidões necessários ao bom


No

cumprimento das obrigações que se propõem a assumir”.


o
un
Al

4. Princípios da licitação
do
F
CP

Não existe unanimidade doutrinária em relação aos princípios


o-

que devem ser observados pela Administração Pública durante o


un

procedimento licitatório.
Al

Entretanto, o artigo 3º da Lei 8.666/93, alterado pela


do

Medida Provisória 495/2010, declara expressamente que a


me

licitação “destina-se a garantir a observância do princípio


No

constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa


para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e
será processada e julgada em estrita conformidade com os
princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade,
da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e
dos que lhes são correlatos”.

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Além dos princípios expressamente previstos no artigo 3º da


Lei de Licitações, o professor Hely Lopes Meirelles ainda destaca o
princípio do sigilo das propostas, da adjudicação compulsória
e o do formalismo.
Os princípios da legalidade, impessoalidade, publicidade e
moralidade já foram estudados em aula anterior, portanto, não
serão novamente analisados. Sendo assim, passemos então a
estudar os demais princípios que, frequentemente, são cobrados

o
un
em provas do CESPE.

Al
do
4.1. Formalismo

F
CP
O artigo 4º da Lei 8.666/93 afirma que o procedimento

o-
licitatório caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado

un
em qualquer esfera da Administração Pública. Isso quer dizer que o Al
procedimento licitatório está vinculado não somente ao texto legal,
do

mas também aos regulamentos, às normatizações administrativas


me

e, consequentemente, ao próprio edital.


No

O professor Hely Lopes Meirelles chama atenção para o fato de


o

que o “procedimento formal, entretanto, não se confunde com


un
Al

‘formalismo’, que se caracteriza por exigências inúteis e


desnecessárias. Por isso mesmo, não se anula o procedimento
do

diante de meras omissões ou irregularidades formais na


F
CP

documentação ou nas propostas, desde que, por sua irrelevância,


não causem prejuízo à Administração e aos licitantes. A regra é a
o-

dominante nos processos judiciais: não se decreta a nulidade onde


un
Al

não houver dano para qualquer das partes - ‘pas de nullité sans
grief’, como dizem os franceses.”
do
me
No

4.2. Igualdade entre os participantes


O princípio da igualdade entre os participantes ou,
simplesmente, princípio da isonomia, é certamente um dos mais
importantes do procedimento licitatório, pois deriva diretamente do
texto constitucional.
Com efeito, impõe que aos licitantes deverá ser oferecida
igualdade de oportunidades durante o procedimento licitatório, não
sendo toleráveis cláusulas editalícias que afastem injustamente
eventuais interessados ou os prejudiquem no julgamento.
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É muito comum encontrarmos questões em prova sobre o


assunto, a exemplo do que ocorreu no concurso do Ministério do
Trabalho, realizado pelo CESPE em 2008.
(Agente Administrativo MTE/2008 – CESPE) Viola o caráter
competitivo do certame a existência de cláusula do edital que
preveja que somente os licitantes cuja sede seja localizada na
sede da repartição pública é que poderão participar da licitação.

o
un
Inicialmente, é importante esclarecer que o princípio da

Al
igualdade entre os participantes veda a existência de quaisquer

do
privilégios entre os participantes do certame decorrentes de

F
condições artificialmente criadas pelo próprio Estado, sem amparo

CP
legal.

o-
Apesar disso, destaca-se que a igualdade de condições,

un
estabelecida na CF/88, não pode ser vista como instrumento de Al
conteúdo absoluto. Em determinadas circunstâncias, tendo em
do

conta o grau de complexidade do objeto da licitação, será


me

possível a fixação de exigências restritivas, desde que razoáveis e


No

compatíveis com o interesse público visado.


o
un

Eventuais limitações à participação dos licitantes somente


Al

podem ser impostas nos limites previstos em lei e em


do

conformidade com os princípios gerais do Direito, não sendo


possível, sem justificativa razoável e aceitável, que se venha a
F
CP

restringir o caráter competitivo do certame.


o-

É por isso que, em estrito cumprimento ao preceito


un

constitucional, a Lei nº. 8.666/93 determina, no caput e § 1º, inciso


Al

I, do artigo 3º, que a licitação destina-se a garantir a observância


do

do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta


me

mais vantajosa para a administração.


No

Ainda no § 1º do artigo 3º, está prevista a proibição aos


agentes públicos de “admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de
convocação, cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede
ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância
impertinente ou irrelevante para o específico objeto do
contrato”.

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Ora, se o edital licitatório possui cláusula estabelecendo que


somente os licitantes que tenham sede no mesmo local em que
está localizada a sede da repartição pública poderão participar do
certame, tal cláusula é ilegal e, portanto, deve ser anulada.
Esse tipo de restrição, quando prevista em edital, não pode
prevalecer. Caso contrário, a própria Administração estaria
impossibilitando que outras empresas, que não tenham sede no
município ou região de localização da repartição pública,

o
un
apresentem e formalizem as suas propostas, que, por sinal, podem

Al
ser ainda mais vantajosas para o interesse público.

do
Tal entendimento está expresso no parágrafo único do artigo

F
20 da Lei 8.666/93, ao estabelecer que “a Administração não

CP
impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados

o-
em outros locais”.

un
As cláusulas editalícias que restringem injustificadamente a Al
do

participação de interessados sediados em localidades diversas


violam o denominado princípio da competitividade, que é uma
me

consequência do princípio da igualdade entre os participantes.


No

Portanto, a banca considerou a afirmativa correta.


o
un
Al

Apesar disso, é possível afirmar que o direito de participar de


licitação não constitui uma garantia absoluta e inquestionável de
do

quaisquer pessoas ou empresas. Apenas as que atendam às


F
CP

exigências feitas justificadamente pela Administração podem


invocar o seu direito subjetivo de ingressarem no certame e
o-

apresentarem as suas propostas, desde que tais exigências estejam


un
Al

em conformidade com a lei e demais princípios constitucionais.


do

Por último, lembre-se de que, se as propostas oferecidas pelos


licitantes forem iguais, como critério de desempate, será
me
No

assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

1º) produzidos no País;


2º) produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e
3º) produzidos ou prestados por empresas que invistam em
pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

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4.3. Probidade administrativa


O professor Marcelo Figueiredo entende que “a probidade é
espécie do gênero ‘moralidade administrativa’ a que alude, por
exemplo, o art. 37, caput e seu § 4° da CF. O núcleo da probidade
está associado (deflui) ao princípio maior da moralidade
administrativa, verdadeiro norte à administração em todas as suas
manifestações. Se correta estiver a análise, podemos associar,
como o faz a moderna doutrina do Direito Administrativo, os atos

o
un
atentatórios à probidade como também atentatórios à moralidade

Al
administrativa. Não estamos a afirmar que ambos os conceitos são

do
idênticos. Ao contrário, a probidade é peculiar e específico aspecto
da moralidade administrativa”.

F
CP
De qualquer forma, o importante é que você entenda que os

o-
atos que caracterizam improbidade administrativa estão

un
relacionados na Lei 8.429/92, e, nos termos do artigo 37, § 4° da Al
CF/88, podem ocasionar a suspensão dos direitos políticos, a perda
do

da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento


me

ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da


No

ação penal cabível.


o
un

Além disso, nos artigos 89 a 99 da Lei 8.666/93 é possível


Al

constatar vários dispositivos que punem a prática de atos


do

violadores da moralidade e probidade administrativa.


F
CP

4.4. Vinculação ao instrumento convocatório


o-
un

O Princípio da vinculação ao instrumento convocatório,


Al

também chamado de princípio da vinculação ao edital, está previsto


do

expressamente no artigo 41 da Lei 8.666/93, ao afirmar que “a


Administração não pode descumprir as normas e condições
me
No

do edital, ao qual se acha estritamente vinculada”.


Na verdade, apesar de o artigo 41 da Lei 8.666/93 fazer
referência somente à Administração Pública, é necessário esclarecer
que as regras licitatórias estabelecidas no edital tornam-se
obrigatórias também para todos aqueles particulares que desejam
participar do certame. O edital, nesse caso, torna-se lei entre as
partes.

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O artigo 43, em seu inciso V, declara ainda que o julgamento e


a classificação das propostas deverão ocorrer em conformidade
com os critérios de avaliação constantes do edital, ratificando a
necessidade de vinculação ao texto do instrumento convocatório.
Este princípio também se aplica à modalidade licitatória
denominada convite, que, em vez de edital, disponibiliza uma
carta-convite aos eventuais interessados em participar do
procedimento licitatório.

o
un
ATENÇÃO: É muito comum você encontrar questões em prova

Al
afirmando que, após a publicação do edital, não pode ocorrer mais

do
qualquer alteração em seu texto, em virtude do princípio da

F
“inalterabilidade do instrumento convocatório”.

CP
Fique atento, pois essa questão estaria errada. Em regra,

o-
un
prevalece o entendimento de que, após a sua publicação, o edital
não deve ser alterado, garantindo-se o respeito aos princípios da Al
do

moralidade administrativa, da impessoalidade e, principalmente, da


segurança jurídica. Entretanto, se o interesse público assim o
me

exigir, poderão ocorrer alterações em seu texto.


No
o
un
Al

4.5. Julgamento objetivo


do

O professor Hely Lopes Meirelles nos ensina que julgamento


objetivo é aquele “que se baseia no critério indicado no edital e nos
F
CP

termos específicos das propostas. É princípio de toda licitação que


o-

seu julgamento se apoie em fatores concretos pedidos pela


un

Administração, em confronto com o ofertado pelos proponentes


Al

dentro do permitido no edital ou convite. Visa afastar o


do

discricionarismo na escolha das propostas, obrigando os julgadores


a aterem-se ao critério prefixado pela Administração, com o que se
me
No

reduz e se delimita a margem de valoração subjetiva, sempre


presente em qualquer julgamento.”.
O princípio do julgamento objetivo está previsto
expressamente no texto da Lei Geral de Licitações, mais
precisamente em seu artigo 44, ao afirmar que, “no julgamento das
propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos
definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as
normas e os princípios estabelecidos por esta Lei”.

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Corroborando essa obrigatoriedade, o artigo 45 também


determina que “o julgamento das propostas será objetivo, devendo
a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em
conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente
estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores
exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua
aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle”.
Pergunta: Professor, o que são tipos de licitação?

o
un
Iremos estudar os tipos de licitação posteriormente, mas,

Al
apenas para satisfazer a sua curiosidade, os tipos de licitação são

do
critérios adotados para a escolha da proposta mais vantajosa para

F
a Administração e estão previstos no § 1º do artigo 45 da Lei

CP
8.666/93, que assim expõe:

o-
un
“Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação,
exceto na modalidade concurso: Al
do

I - a de menor preço - quando o critério de seleção da


me

proposta mais vantajosa para a Administração determinar que


No

será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo


com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor
o
un

preço;
Al

II - a de melhor técnica;
do

III - a de técnica e preço.


F
CP

IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de


o-

bens ou concessão de direito real de uso”.


un
Al
do

Dentre todos os tipos de licitação apresentados no § 1º do


artigo 45, certamente o que possibilita um efetivo julgamento
me
No

objetivo é o de “menor preço”, pois, neste caso, não resta qualquer


subjetivismo à Comissão de Licitação ou o responsável pelo convite,
que se restringirão a certificar o valor da proposta e o respeito aos
requisitos editalícios.
Em relação aos demais tipos licitatórios, dificilmente teremos
um julgamento efetivamente objetivo em virtude da necessidade de
análises técnicas que, em muitas das vezes, importam na emissão
de juízo de valor.

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Como não poderia ser diferente, o CESPE gosta muito de


cobrar o princípio do julgamento objetivo em suas provas:
(CESPE / TCU 2004 / ANALISTA) O princípio do julgamento
objetivo relaciona-se com os dispositivos da Lei nº 8.666/1993,
que estabelecem os critérios de julgamento das propostas com
base no tipo de licitação, materializa-se no edital da licitação, no
qual são definidos os critérios para a pontuação dos participantes
do certame ou para a seleção da proposta mais vantajosa.

o
Afirmativa correta.

un
Al
do
4.6. Sigilo na apresentação das propostas

F
A fim de garantir o caráter competitivo e, principalmente, a

CP
moralidade do procedimento licitatório, o conteúdo das propostas

o-
apresentadas pelos licitantes somente será conhecido no momento

un
previamente determinado. Al
do

O sigilo das propostas é consequência lógica do processo, pois,


caso um licitante tenha acesso antecipado às propostas
me

apresentadas pelos demais, certamente seria privilegiado, podendo


No

manipular o resultado da licitação.


o
un

O § 3º, do art. 3º, da Lei 8.666/93, declara que “a licitação


Al

não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de


do

seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas,


F

até a respectiva abertura”.


CP

A violação do sigilo das propostas ensejará a anulação do


o-
un

procedimento licitatório, além da tipificação do crime previsto no


Al

artigo 94:
do

“Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em


procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de
me
No

devassá-lo:
Pena - detenção de 02 (dois) a 03 (três) anos e multa”.

4.7. Adjudicação compulsória


Adjudicar significa “atribuir ao adjudicatário o objeto ou a
mercadoria postos em adjudicação; chamar a si; apropriar-se”
(Larousse Dicionário da Língua Portuguesa).

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Bem, o significado da palavra nos fornece apenas uma dica


sobre o princípio em estudo, mas, de uma forma geral, podemos
definir a adjudicação como o ato pelo qual a autoridade competente
atribui ao vencedor da licitação o seu objeto.
O professor Hely Lopes Meirelles afirma que a Administração
não pode, concluído o procedimento licitatório, atribuir o objeto da
licitação a outrem que não o vencedor. “A adjudicação ao vencedor
é obrigatória, salvo se este desistir expressamente do contrato ou o

o
un
não firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo

Al
motivo. A compulsoriedade veda também que se abra nova

do
licitação enquanto válida a adjudicação anterior”.

F
Afirma ainda o professor que, no entanto, “o direito do

CP
vencedor limita-se à adjudicação, ou seja, à atribuição a ele do

o-
objeto da licitação, e não ao contrato imediato. E assim é porque a

un
Administração pode, licitamente, revogar ou anular o procedimento Al
ou, ainda, adiar o contrato, quando ocorram motivos para essas
do

condutas. O que não se lhe permite é contratar com outrem,


me

enquanto válida a adjudicação, nem revogar o procedimento ou


No

protelar indefinidamente a adjudicação ou a assinatura do contrato


o

sem justa causa”.


un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (Administração/MCT FINEP 2009/CESPE - adaptada) De


acordo com a CF, compete privativamente à União legislar
sobre normas gerais de licitação. A partir desse preceito
constitucional e das disposições da Lei n.º 8.666/1993,
julgue os itens abaixo:

o
un
I. Lei estadual que instituir, no âmbito da respectiva

Al
administração pública, a utilização preferencial de softwares

do
livres ou sem restrições proprietárias não invade a
competência legiferante reservada à União para produzir

F
CP
normas gerais em tema de licitação.

o-
O inc. XXVII do art. 22 da CF/1988 prevê a competência

un
legislativa privativa da União para legislar sobre “normas gerais Al
de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as
do

administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da


me

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto


No

no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de


o

economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III”.


un
Al

No julgamento da ADI 3.059-MC/RS, em 15/04/2004, o


Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade da Lei
do

11.871/02, do Estado do Rio Grande do Sul, que instituiu, no


F
CP

âmbito da Administração Pública sul-rio-grandense, a preferencial


utilização de softwares livres ou sem restrições proprietárias.
o-
un

Ao proferir o seu voto, o Ministro Carlos Brito destacou que tal


Al

preferência viola o princípio da competitividade e da isonomia, pois


do

está dificultando o acesso da Administração a outras espécies de


me

softwares. Ademais, ressaltou ainda que tal preferência invade área


No

de competência legiferante reservada à União, pois tais normas


seriam de caráter geral.
Desse modo, está incorreta a assertiva ao afirmar que a
utilização preferencial de softwares livres ou sem restrições
proprietárias não invade a competência legislativa reservada à
União.

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II. Lei do Distrito Federal que crie restrições licitatórias a


empresas em que haja algum tipo de discriminação social na
contratação de mão de obra não ofende competência
privativa da União para legislar sobre normas gerais de
licitação.
Ao analisar o texto das assertivas apresentadas nesta questão,
fica evidente a necessidade de acompanhar de perto as decisões
proferidas pelo Supremo Tribunal Federal e divulgadas através de

o
un
seu informativo semanal. Isso porque o CESPE tem o hábito de

Al
elaborar questões baseadas no literal teor das decisões proferidas,

do
o que causa um certo “desespero” nos candidatos.

F
No texto da presente assertiva, por exemplo, o CESPE

CP
simplesmente reproduziu as informações constantes na ementa do

o-
acórdão relativo ao julgamento da ADI (Ação Direta de

un
Inconstitucionalidade) 3.670-0/DF, que versava justamente sobre Al
a inconstitucionalidade de lei distrital que criava restrições
do

licitatórias a empresas em que haja algum tipo de discriminação


me

social na contratação de mão de obra, vejamos:


No
o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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Sendo assim, é possível constatar que lei distrital criadora de


restrições licitatórias a empresas em que haja algum tipo de
discriminação social na contratação de mão de obra ofende sim a
competência privativa da União para legislar sobre normas gerais
de licitação, o que torna a assertiva incorreta.

III. Em regra, a legislação autoriza a administração a doar

o
bens imóveis exclusivamente para outro órgão ou entidade

un
da própria administração. Tal restrição não se impõe aos

Al
estados, ao Distrito Federal e aos municípios, uma vez que a

do
vedação tem aplicação apenas no âmbito da União.

F
CP
No julgamento da ADI 927-3/RS, o Supremo Tribunal Federal
decidiu que a União extrapolou, em vários artigos da Lei 8.666/93,

o-
un
a sua competência para legislar sobre normas gerais de
licitação. Al
do

O Supremo Tribunal Federal entendeu que alguns dispositivos


me

da Lei 8.666/93 definem normas específicas, e, portanto,


No

somente podem ser aplicáveis ao âmbito da União, a exemplo das


hipóteses previstas no art. 17, inciso I, alíneas “b” e “c”, e inciso II,
o
un

alínea “b”. Desse modo, tais normas são constitucionais para a


Al

União, enquanto normas específicas, e inconstitucionais para os


do

Estados, Municípios e Distrito Federal, pois estes podem criar as


F

suas próprias normas específicas. Assertiva correta.


CP
o-
un
Al
do
me
No

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IV. É de competência privativa da União legislar sobre


normas gerais de licitação, mas, em matéria de simples
contratação, a competência é concorrente com os estados e
o Distrito Federal.
A assertiva não está em conformidade com o teor do inc.
XXVII do art. 22 da CF/1988, que é expresso ao afirmar que a
competência legislativa privativa da União abrange as normas
gerais de licitação e, também, de contratação. Assertiva

o
un
incorreta.

Al
do
Na próxima aula tem muito mais questões

F
CP
comentadas (esta é só um aperitivo ...).

o-
un
Al
do
me
No
o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO DO CONTEÚDO

01. (Promotor de Justiça Substituto/MPE ES 2010/CESPE)


No que concerne aos convênios e contratos administrativos,
ao procedimento da licitação e à teoria do fato do príncipe,
assinale a opção correta.
A) O fato do príncipe se caracteriza como qualquer conduta ou
comportamento da administração que, como parte contratual,

o
un
atinge diretamente o particular contratado, tornando impossível a

Al
execução do contrato ou provocando seu desequilíbrio econômico.

do
B) A regra geral é a ausência de licitação para a celebração de

F
convênios administrativos, diferentemente do que ocorre com os

CP
contratos administrativos comuns.

o-
C) Concessão de serviço público é o contrato administrativo pelo

un
qual a administração pública delega a outrem a execução de um Al
serviço público, mediante qualquer das modalidades de licitação
do

previstas em lei.
me

D) A segunda fase do procedimento da licitação é a da habilitação,


No

em que há a abertura dos envelopes relativos à documentação e


o

sua apreciação, devendo a comissão de licitação fazê-lo de forma


un

reservada, para que os julgadores tenham a tranqüilidade


Al

necessária à análise de todos os documentos exigidos no edital.


do

E) Apenas os licitantes têm legitimidade para impugnar os termos


F

do edital de licitação perante a administração, mas esse direito


CP

decairá se, tendo aceitado tais termos sem objeção, o licitante vier
o-

a apontar, depois da abertura dos envelopes de habilitação, falhas


un

ou irregularidades que o viciariam.


Al
do
me

02. (Analista Judiciário/TRE MA 2009/CESPE) No que


No

concerne aos institutos da licitação e dos contratos no


âmbito da administração pública, julgue os itens abaixo:
I. Os contratos administrativos devem ser formalizados por
instrumento lavrado em cartório de notas, sob pena de
invalidade.
II. Constitui hipótese de dispensa de licitação a contratação
de serviços técnicos, de natureza singular, de profissionais
de notória especialização.

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III. A adjudicação é ato administrativo discricionário.


IV. A licitação fracassada autoriza a contratação direta por
parte da administração, por constituir hipótese de dispensa
de licitação.

o
Para a primeira aula, serão disponibilizadas dezenas de

un
questões do CESPE abordando os principais tópicos

Al
envolvendo licitações, contratos e convênios!

do
F
CP
Até breve!

o-
un
Al
do
me
No
o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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GABARITO
1) B 2) I.E II.E
III.E IV.E

o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No
o
un
Al
do
F
CP
o-
un
Al
do
me
No

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