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Introdução

O presente trabalho apresenta uma opinião sobre textos argumentativos, conceito de argumentação, a
organização retórica e discursiva do texto, teses e argumentos e praticas discursivas.

O texto argumentativo é um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o ouvinte/leitor


através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser demonstrada e provada
através de argumentos adequados.

Segundo Aristóteles a argumentação vem como arte de falar de modo de convencer.

O trabalho está organizado da seguinte maneira: tem numa primeira fase

 A introdução
 Objectivos
 Metodologia

Na segunda fase apresenta:

O desenvolvimento do trabalho

Conclusão e as referências bibliográficas.

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1 Objectivos
Objectivo geral:

 Reflectir sobre textos argumentativos


Objectivos específicos:

 Definição de conceitos básicos;


 Descrever a organização retórica e discursiva do texto;
 Mencionar as características essenciais de textos argumentativos.

1.1 Metodologia

Para a elaboração do presente trabalho, recorreu-se numa primeira fase, ao método de pesquisa
bibliográfica, que consistiu nas consultas bibliográficas que versam sobre a temática em estudo,
e em seguida usou-se os métodos analítico e comparativo, que consistiu na análise e comparação
da informação obtida nas diversas obras e, por fim, seguiu-se à compilação da informação
seleccionada.

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Conceitos

Argumentação é o meio pelo qual duas ou mais pessoas passam a comungar de uma mesma
afirmação, para que se obtenha o consenso, é preciso que haja um locutor querendo discutir
(apresentar premissas) com alguém que pensa diferentemente em relação a um mesmo tópico e
um interlocutor interessado e disposto a prestar atenção no que lhe é dito e processar
conscientemente as novas informações. Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005)

Uma argumentação é um conjunto de argumentos interligados, com o objectivo de conquistar a


adesão de outrem á utilidade, á justiça e ao valor daquilo que defendemos, contra aquilo que o
nosso adversário defende ou, mais simplesmente, um conjunto de razões a favor ou contra uma
opinião ou uma tese. J. Esteves Rei ( 2000 )

Segundo Jules Verest, argumentar e estar a favor de uma tese, e apresentar as razões que nos
fazem tal posição, usando actos de fala para convencer o nosso destinatário a aderir as nossas
ideias.

Das definições a cima, conclui-se que argumentação e um conjunto de argumentos apresentados


por duas ou mais pessoas para comungar de uma mesma afirmação na tentativa de defender ou
provar algo para se chegar a um consenso.

Tese é a parte mais importante de um texto argumentativo. Ela é o posicionamento crítico do


autor. Dicionário oneline

Tese e uma ideia que o autor do texto pretende defender (provar ou refutar).

Discurso é toda situação que envolve a comunicação dentro de um determinado contexto e diz
respeito a quem fala , para quem se fala e sobre o que se fala. Dicionário oneline

Textos argumentativos

O texto argumentativo é um texto que visa convencer, persuadir ou influenciar o ouvinte/leitor


através da apresentação de uma tese (ponto de vista), cuja veracidade deve ser demonstrada e
provada através de argumentos adequados.

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As pesquisas linguísticas que se referem ao ensino de língua devem atentar para o texto
argumentativo, pois é nesse modo de organização do discurso que concentram os problemas mais
surpreendentes da produção e da leitura escolar.

Características essenciais do texto argumentativo

O texto é concebido de forma a convencer ou a persuadir. A tese defendida deve ser claramente
identificada pelo destinatário. O texto deve usar um registo adequado ao destinatário e tema. .
Os argumentos utilizados devem ser diversificados: Proverbiais / Universais / Experiência
pessoal / Históricos / Exemplares / Científicos. A organização do texto deve ter em conta os
articuladores do discurso mais adequados:

O texto argumentativo deve começar por uma introdução, normalmente um parágrafo; segue-se o
desenvolvimento, em parágrafos, com os respectivos argumentos e contra-argumentos, seguidos
de exemplos; finalmente, uma conclusão, de parágrafo único, que retoma a afirmação inicial
provada ou contrariada. Os vários parágrafos devem estar encadeados uns nos outros pelos
articuladores do discurso ou conectores lógicos (de causa efeito consequência, hipótese solução,
etc.).

Argumentação e vista como um dos modos de organização do discursos. Há uma dissonância


terminológica entre os autores na literatura linguística sobre os tipos de textos existente, mais em
todos eles esta presente o modo de organização argumentativo (Oliveira, 2007).

Quanto a forma como se apresenta aos interlocutores do argumentador, a argumentação pode ser
dialogica (argumentação interlocutiva), oratória (monológica) ou escrita. E sob essa ultima forma
que se apresenta a argumentação dos textos que serram lidos em nossos experimentos.

De acordo com Koch (2006, p.53), o género textual é a forma que um texto é disposto e da sua
respectiva forma de ser interpretado. É importante defini-lo e contrapô-lo a outros géneros
textuais mais próximos: o narrativo e o descritivo. Além de reflectir se eles não se misturam em
uma única produção.

A competência textual de um falante permite que ele observe que característica predomina mais
em um texto (narrativa, descritiva, ou argumentativa). Esse conhecimento é indutivo no sentido

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que se aprende a identificar o género de um texto através da exposição a diferentes géneros
textuais.

O género narrativo é aquele no qual a narração de um fato predomina. O descritivo tem a


predominância de uma caracterização, descrição. O argumentativo prioriza o estabelecimento de
uma argumentação mais explícita. O género argumentativo escolar tem por objectivo testar a
capacidade argumentativa e linguística dos alunos. Sendo assim, é relevante ensinar estruturas
argumentativas que possam ser aplicadas no texto e auxiliar o desenvolvimento crítico do aluno.
Vale ressaltar que os géneros podem sempre se misturar e mudar conforme o tempo ou cultura.
Em uma narrativa, é possível ter a argumentação e a descrição também, e geralmente é o que
acontece. É possível que durante uma argumentação, conte-se uma pequena narrativa para
ilustrar um ponto específico.

Porém, já que o objectivo desse género textual é a avaliação, pode-se considerar coerente uma
organização fixa que facilita a correcção ou a uniformidade de se colocar a argumentação, o que
é cómodo.

Os operadores argumentativos não linguísticos são transmitidos a partir do texto, mas estão mais
ligados aos processos cognitivos, como a reflexão. Charaudeau (1992 apud EMEDIATO, 2005)
aponta a estrutura essencial para que a argumentação que visa à persuasão aconteça: uma
afirmação sobre o mundo relevante e contestável, um quadro de problematização onde é
colocada a perspectiva argumentativa do sujeito, um sujeito produtor, e um sujeito interessado
pelo questionamento da verdade apontada. Dessa forma, é imprescindível que um sujeito
qualquer tenha uma reflexão sobre o mundo e queira discorrer sobre ele, também é necessário
outro sujeito no mínimo disposto a reflectir sobre a afirmação apresentada a fim de concordar ou
contestar, este sujeito seria o alvo da argumentação. Emediato (2005, 161-163) apresenta uma
formulação mais elaborada partindo da afirmação que a estrutura básica do discurso
argumentativo pressupõe posições contrárias.

Tal formulação apresenta uma afirmação, que tem seus termos essenciais explicados, na tentativa
de tornar a comunicação menos ambígua; um posicionamento, que pode ser totalmente de
totalmente ou parcialmente de acordo, ou completamente ou parcialmente em discordância; um
quadro de problematização, onde o sujeito insere sua perspectiva, que pode ser social, religiosa,

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moral etc.; a formulação dos argumentos; conclusão, que é a dedução ou inferência que se
objectiva.

O sujeito que argumenta pode estar interessado tanto em manter o rigor lógico para alcançar uma
afirmação verosímil como em simplesmente ganhar influência sobre outras pessoas ao fazê-las
compartilhar de uma mesma ideia, que pode até mesmo ser eticamente corrupta. Nesse sentido,
EMEDIATO formula dois eixos fundamentais para definir o discurso de argumentação: a
demonstrativa e a retórica. A argumentação demonstrativa usa da lógica de forma explícita para
convencer alguém da qualidade verosímil de certa afirmação. Ela tenta apontar uma verdade da
conclusão pela verdade das premissas (EMEDIATO, 2005,).

Já a retórica, se preocupa principalmente em persuadir, nela, tenta-se colocar um acordo entre as


premissas e a conclusão (Ibid.167). Em outras palavras, a diferença entre os dois eixos é que o
segundo prioriza a adesão do auditório, com isso, pode nem sempre estar comprometido com a
lógica, mas com estratégias de convencimento que envolvam sentimentos.

Já o primeiro, tem maior interesse em manter o rigor crítico, há a preocupação de provar a


verdade de cada premissa.

Organização retórica do texto

A retórica é uma arte no sentido em que consiste num conjunto de técnicas, que implicam
conhecimentos teóricos e práticas, para atingir um objectivo preciso. Aqueles que estudam
retórica dominam técnicas que permitem persuadir ou convencer através do discurso e persuadir
através do discurso é convencer alguém unicamente através do uso da palavra e do discurso.

Segundo Heinrich Lausberg, a retórica distingue cinco fases para a elaboração de um discurso:.

Invenção procura de argumentos que se possam adequar ao tema a desenvolver;

Disposição organização e distribuição das ideias e argumentos. Esta fase esta dividida em três
partes que são:

 Parte inicial - o exórdio que deve atrair a atenção;


 Parte central - a proposição, a narração e a argumentação - que pretende apresentar
provas através das quais se tenta persuadir/convencer;

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 Parte final, a peroração, que é a conclusão;

Elocução onde se procura encontrar a forma mais eficaz para construir e/ou redigir o discurso,
através da selecção de palavras, frases ou recursos expressivos;

Memória, conjunto de métodos e técnicas que permitem ao orador memorizar;

Pronunciação, arte de pronunciar o discurso (dicção; expressividade, colocação de voz…)

Organização discursiva do texto

Desenvolver um texto argumentativo, e depois expressá-lo oralmente, é uma tarefa que exige o
cumprimento de alguns requisitos fundamentais. Qualquer discurso argumentativo possui uma
estrutura própria. Para Aristóteles, a ordem para a organização das partes de um discurso
argumentativo, e que deveriam ser seguidas de um modo rígido, são as seguintes:

O discurso argumentativo, pressupõe atitudes antitéticas (posições contra ou a favor) explícitas


ou implícitas, a partir das quais pode-se estruturar o discurso argumentativo da seguinte forma:

 Afirmação seguida de uma análise que se contrapõe a uma outra posição sobre o
fenómeno.
 Posicionamento: posição que pode demonstrar uma concordância, parcial ou total, com
uma tese já existente, ou uma discordância, parcial ou total com a mesma.
Posicionamento com base numa avaliação a partir de cinco domínios: Verdade
(verdadeiro ou falso) Ética (bem ou mal) Pragmática ( útil ou inútil) Estética(belo ou
feio) Hedônico (prazer agradável/desagradável)
 Quadro de problematização: estratégia de perspectivação que depende do auditório ao
qual a argumentação (económica, social, política, ideológica, religiosa, científica,
moral...) é dirigida.
 Formulação de argumentos: relativo aos tipos de provas, à lógica nos raciocínios e
princípios de explicação e justificação que fundamentam a tese ou afirmação.
 Conclusão: dedução ou inferência

Tese e Argumento

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A tese constitui a ideia principal para a qual um texto pretende a adesão do leitor ou ouvinte: é o
objectivo de convencimento do leitor ou ouvinte.

A tese representa o ponto de vista a ser defendido, com base em todas as informações (fatos)
disponíveis sobre o caso concreto e nos limites permitidos pela norma.

Para conseguir sustentar a tese, torna-se necessário extrair do caso concreto todas as informações
que, explícita ou implicitamente, concorrem para comprová-la. Compreender o caso concreto,
interpretar todas as suas subtilezas, valorá-las, apreender os diversos sentidos que um mesmo
fato, prova ou indício promovem é fundamental para a produção de um texto argumentativo
consistente. É essa selecção de fatos que representa a contextualização do real.

Os argumentos são os motivos, as razões utilizadas para convencer o leitor da validade da tese.

Argumentos de autoridade recorre a fontes de informações renomadas, como os autores, livros,


revistas especializadas, para demonstrar a veracidade da tese. É o tipo de argumento mais
encontrado em livros didácticos ou em textos científicos.

Argumentos por raciocínio lógico resultam de relações lógicas. Os mais comuns são os de causa
e consequência e os de condição. Se este argumento não estiver bem estruturado logicamente,
qualquer evidência de sua inadequação faz sua argumentação cair em terra. Os textos
publicitários são argumentativos por excelência porque visam, pela própria função, agir sobre a
vontade, as crenças e os comportamentos do leitor. Considerando então as diferentes formas que
os argumentos podem assumir para comprovar uma tese, sem distinguir entre o ato de convencer
(razão) e o ato de persuadir (emoção). ( Fernando Pessoa. 2006)

Praticas discursivas

Como discurso “etimologicamente significa ideia de curso, de movimento, palavra em


movimento, prática de linguagem, constituindo o homem e sua história, mediadora entre o
homem e a realidade que o envolve.” (MAINGUENEAU, 1997, p34)

Segundo DAVIES & HARRÉ, entende-se por práticas discursivas as diferentes maneiras em que
as pessoas, através dos discursos, activamente produzem realidades psicológicas e sociais. O
discurso, neste enquadre, é por sua vez entendido como o "uso institucionalizado da linguagem e

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de sistemas de sinais de tipo linguístico" sendo que a institucionalização pode ocorrer tanto no
nível mais macro dos sistemas políticos e disciplinares, quanto no nível mais restrito dos grupos
sociais.
As práticas discursivas que nos permitem a cessar a produção de sentido situam-se obviamente
na escala das relações pessoa a pessoa. Entretanto, a apreensão das diferentes narrativas implica
em ter familiaridade com a diversidade própria ao imaginário social sobre os objectos que são
foco dos processos de significação.

Na concepção de Reyes (1984), todo discurso é a continuação de discursos anteriores explícitos


ou implícitos e suscetíveis de serem inseridos em novos discursos, pois a intertextualidade como
a intencionalidade comunicativa é o requisito indispensável para o funcionamento discursivo,
pensamento esse comungado com Charaudeau e Maingueneau (2004) e Koch (2004). Para os
autores, é fundamental estudar a intertextualidade como um dos cinco fatores pragmáticos da
textualidade, centrados mais no usuário do que no texto, como uma forma de garantir a
construção do sentido textual ao lado da coesão e da coerência (aspectos fundamentalmente
centrados na estrutura textual).
Uma citação quando bem utilizada é segundo Santos (2004, ) a “garantia da legiblidade” pois o
intertexto atua na construção textual como fonte de referencia ou ratificação pertinente e válida
dentro de uma determinada área.

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Bibliografia
ABREU, Antônio Suárez. A arte de argumentar – gerenciando razão e emoção. 4.ed. São Paulo:
Ateliê Editorial, 2002.

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