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ANS – 2002
Relatório da Oficina:
“O Ressarcimento ao SUS”
12 de junho de 2002
I. Exposição de Abertura:
1
Diretoria de Desenvolvimento Setorial-DIDES.
2
Doutor em Economia pela UNICAMP. Professor Titular do Instituto de Economia da UFRJ.
3
Mestre em Serviço Social pela UFRJ. Doutoranda em Ciências Sociais na UNICAMP.
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análises ficariam a cargo do Ministério da Saúde. Nessa fase inicial, toda impugnação
era apresentada diretamente aos “gestores”, e à ANS restava apenas a etapa de
análise administrativa.
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O valor da cobrança do ressarcimento ao SUS é feito com base na Tabela Única
Nacional de Equivalência de Procedimento (TUNEP), não podendo os valores ser
menores do que o valor SUS nem do valor médio que as operadoras pagam. Os valores
ressarcidos são distribuídos entre o Fundo Nacional de Saúde e as Unidades
Prestadoras de Serviço.
Para que o planejamento das ações em saúde seja mais abrangente e melhor
fundamentado é necessária informação. Os dados de morbidade e de mortalidade
fornecidos pelos estudos do ressarcimento permitem conhecer melhor o perfil dos
beneficiários de planos privados atendidos pelo SUS.
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Cristiane Sá de Souza e Silva
O ponto central ressaltado pelo grupo, como sendo de extrema importância, tanto
para o mercado e para os beneficiários como para o sistema de saúde como um
todo, foi a articulação entre o SUS e a regulação do mercado privado de saúde. O
grupo acredita que a coleta e a divulgação de informações sobre o mercado privado
de saúde vai fazer com que, paulatinamente, a ANS aperfeiçoe suas atividades.
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Permanecem, no entanto, alguns problemas, que podem estar fazendo com que o
direito de contestação não esteja sendo plenamente garantido, entre eles:
a) questionamentos no plano conceitual (tal como o uso da Tabela TUNEP),
que não são respondidos;
b) não-aceitação de outras provas, que não o contrato, coisa que o Judiciário
certamente aceitaria;
c) questão da homonimia, para a qual sugerem a utilização do CPF, da filiação
ou de outras informações, para tornar a identificação mais eficaz.
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Além desses pontos, o relatório apresentou, como sugestões:
• necessidade de se aperfeiçoar o cadastro das operadoras com maior
detalhamento;
• necessidade de se atualizar os dados mais rapidamente, para evitar
cobrança desnecessária em relação àqueles beneficiários que foram
desligados dos planos de saúde.
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III. Sugestões apresentadas nos debates:
Após o relato dos grupos foi aberto o debate em plenário, que contou com a
participação dos expositores para esclarecimento de dúvidas e de outras questões.
Uma das questões levantadas disse respeito ao fato de que a idéia inicial do
ressarcimento era incluir todos os procedimentos, inclusive os de alto custo (terapia
renal, quimioterapia etc.), além da internação hospitalar. A sistemática adotada, porém,
tem sido a de priorizar apenas a internação hospitalar. A questão que se coloca é como
se pode aperfeiçoar o ressarcimento de forma que inclua a identificação dos
procedimentos de alto custo.
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