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BRASILEIRA 16071-3
Primeira edição
15.06.2012
Válida a partir de
15.06.2013
Versão corrigida
02 . 10.2012
Playgrounds
Parte 3: Requisitos de segurança para pisos
absorventes de impacto
Playgrounds
Part 3: Safety requirements for floors shock absorbers
ABNT
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Sumário Página
P re fácio....................................................................................................................................................... iv
1 E sco p o ..........................................................................................................................................1
2 Referências norm ativas............................................................................................................. 1
3 Termos e definições................................................................................................................... 1
4 Requisitos de s e g u ra n ç a .......................................................................................................... 1
4.1 Geral .............................................................................................................................................1
4.2 Atenuação do im pacto.............................................................................................................. 2
5 Método do ensaio.......................................................................................................................2
5.1 P rin cíp io .......................................................................................................................................2
5.2 Aparelhagem ............................................................................................................................... 2
5.2.1 Equipamento de e n s a io ........................................................................................................... 2
5.2.2 Cabeça de e n saio.......................................................................................................................3
5.2.3 A m plificador da carga (o p c io n a l)........................................................................................... 3
5.2.4 Sistema de o rien taçã o .............................................................................................................. 3
5.2.5 Equipamento de medição de im p acto .................................................................................... 3
5.2.6 Quadro de e n sa io .......................................................................................................................3
5.2.7 Base plana rígida........................................................................................................................ 3
5.3 Preparação dos corpos de p ro v a ........................................................................................... 3
5.4 P rocedim ento............................................................................................................................. 4
5.4.1 G eral.............................................................................................................................................4
5.4.2 Gráfico do tem po/aceleração...................................................................................................4
5.4.3 Seleção e definição da posição de e n s a io ........................................................................... 4
5.4.4 Procedimentos e s p e c ífic o s ..................................................................................................... 5
5.4.5 Seleção dos dados para a determinação da altura crítica de queda ............................... 5
6 Expressão dos resultados........................................................................................................ 6
7 Relatório de ensaio ...................................................................................................................6
8 Informação a ser fornecida pelo fabricante ou pelo fo rn e c e d o r.......................................7
Anexos
Anexo A (informativo) Exemplos de materiais comumente usados para atenuação do impacto
e alturas críticas de queda correspondentes...................................................................... 8
Anexo B (informativo) Equipamento de ensaio para a determinação da altura crítica
de queda..................................................................................................................................... 9
Anexo C (informativo) Exemplos típicos de curva de aceleração em função de tempo e curva
de valores de HIC em função de altura de q u e d a .............................................................10
Figuras
Figura B.1 - Equipamento de ensaio para a determinação da altura crítica de q ueda..................9
Figura C.1 - Curva típica de aceleração em função do te m p o ....................................................... 10
Figura C.2 - Curva típica de valores de HIC em função da altura dequeda.................................. 10
Tabela
Tabela A.1 - Exemplos de atenuação dos materiais comumente usados para atenuação
de impacto e das correspondentes alturas críticas de queda........................................ 8
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 16071-3 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Segurança de Playgrounds
(ABNT/CEE-120). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n9 03, de 15.03.2012
a 14.05.2012, com o número de Projeto 120:000.00-001/3.
A ABNT NBR 16071, sob o título geral “Playgrounds", tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Terminologia;
— Parte 6: Instalação;
Scope
This part o f 16071 specifies the security requirements for floors to be used in playgrounds and in areas
where it is necessary to mitigate the impact.
This part also specifies the factors to be considered when selecting the floor of the playground and the
test method by which the impact mitigate can be determined.
NOTE This test establishes the criticai fali height to the floor; which represents the upper lim it of its
effectiveness in reducing head injury when using playground equipm ent that complies with the 16071.
Playgrounds
Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes de impacto
1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16071 especifica os requisitos de segurança para pisos a serem utilizados
em playgrounds e em áreas onde é necessária a atenuação do impacto.
Esta Parte da ABNT NBR 16071 também especifica os fatores que devem ser considerados ao ser
selecionado o piso do playground, bem como o método do ensaio pelo qual a atenuação do impacto
pode ser determinada.
NOTA Este ensaio estabelece a altura crítica de queda para o piso. que representa o limite superior
de sua eficácia em reduzir a lesão na cabeça ao usar o equipamento do playground que está de acordo com
a ABNT NBR 16071.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio
e calibração
ISO 1302, Geometrical Product Specifications (GPS) - Indication ofsurface texture in technicalproduct
documentation
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR 16071-1.
4 Requisitos de segurança
4.1 Geral
O piso deve estar livre de quaisquer pontas afiadas ou de quaisquer projeções perigosas.
O piso deve estar instalado sem criar qualquer ponto de aprisionamento (ver ABNT NBR 16071-2)
e a uma espessura de camada de 200 mm a mais do que aquela considerada necessária pelo ensaio
de queda crítica, caso seja usado material solto.
4.2.1 Os materiais sem propriedades de atenuação de impacto significativa podem ser usados
somente fora da área do impacto.
NOTA Tais materiais incluem tijolos, pedras, concreto, material betuminoso, macadame ou madeira.
4.2.2 Abaixo de todo equipamento de playground com altura de queda livre maior que 600 mm, deve
haver piso de atenuação de impacto sobre a área inteira de impacto.
Abaixo do equipamento de playground que tem altura de queda livre menor que 600 mm, o piso usado
deve ter algumas propriedades de atenuação de impacto, mas em tais situações não é requerido
o ensaio de altura crítica.
NOTA 1 Materiais, como a parte superior do solo e a turfa, têm algumas propriedades de atenuação de impacto
limitadas e a experiência mostrou que. se bem mantidos, são eficazes para alturas de queda de até 1 m e podem
ser usados sem a necessidade de realização de ensaio. Se não mantidos adequadamente, sua atenuação
de impacto é significativamente reduzida.
Quando ensaiada de acordo com a Seção 6, a altura crítica do piso deve ser igual a, ou maior do que,
a altura da queda livre do equipamento
NOTA 2 Exemplos de materiais de atenuação de impacto de uso geral e alturas críticas de queda são
dados no Anexo A.
5 Método do ensaio
5.1 P rin c íp io
Os corpos de prova ou as áreas instaladas dos materiais absorventes de impacto são golpeados
por uma cabeça de ensaio instrumentada em uma série definida de impactos das alturas diferentes
de queda. O sinal emitido pelo acelerômetro da cabeça de ensaio (ver Figura C.1), durante cada
impacto, é processado para dar uma gravidade da energia medida do impacto, definida como o critério
de lesão de cabeça (HIC). O valor do HIC de cada impacto é colocado em gráfico e a altura crítica
de queda é calculada (ver Figura C.2).
5.2 A p a re lh a g e m
— um projétil hemisférico com diâmetro de 160 mm ± 5 mm, massa de 4,6 kg ± 0.05 kg, aspereza
de superfície menor que a classe N 11, de acordo com a ISO 1302, incorporando um acelerômetro
como a seguir:
— acelerômetro triaxial para a cabeça de ensaio de queda livre, montado no centro de gravidade da
cabeça de ensaio, ou
— acelerômetro uniaxial para cabeça de ensaio guiada, alinhado para medição na linha central
vertical;
e sendo tal que a parte de impacto da cabeça de ensaio entre o limite inferior e o acelerômetro seja
homogênea e livre de vácuos.
Sistema de orientação para guiar a cabeça de ensaio ao usar um acelerômetro uniaxial, incluindo
meios de medir a velocidade da cabeça de ensaio, imediatamente antes do impacto.
NOTA Para considerar as perdas por atrito, a velocidade da cabeça de ensaio, imediatamente antes
do impacto, é registrada para calcular a altura equivalente de queda, como se a cabeça de ensaio estivesse
em queda livre.
Quadro de ensaio de dimensões internas maiores que 1 m x 1 m, capaz de conter o material particulado
à profundidade especificada pelo fabricante.
Base plana rígida com massa e espessura suficientes, que não façam qualquer contribuição significativa
no resultado do ensaio.
5.3 P re p a ra çã o d o s c o rp o s de prova
5.3.1 Materiais particulados em um quadro de ensaio (ver 5.2.6), contidos na base plana rígida
(ver 5.2.7) a uma profundidade de 200 mm, quando nenhuma profundidade mínima for especificada
pelo fornecedor, ou na profundidade especificada pelo fornecedor.
5.3.2 Para placas, pelo menos quatro devem ser instaladas como indicado pelo fabricante, incluindo
todos os elementos de conexão e fixação no local de instalação no playground em uma base plana
rígida (ver 5.2.7).
5.3.3 Para o piso pretendido para a manufatura no local sem emendas ou junções, deve ser prepa
rado um dos seguintes corpos de prova:
a) ao menos um corpo de prova de 1 m x 1 m em uma base plana rígida (ver 5.2.7), de acordo com
as instruções do fabricante; ou
b) um corpo de prova menor, mas equivalente em uma base plana rígida (ver 5.2.7), de acordo com
as instruções do fabricante.
5.4 P ro c e d im e n to
5.4.1 Geral
5.4.1.2 Se a atenuação de impacto for influenciada pelo índice de umidade, este deve ser medido
e registrado. O método de ensaio para determinação do índice de umidade deve ser registrado.
NOTA A atenuação de impacto de alguns materiais particulados soltos pode ser influenciada
significativamente pelo índice de umidade.
Indicar o gráfico do tempo/aceleração para cada impacto e examiná-lo para todas as anomalias antes
de ser processado e avaliado.
5.4.3.1 Para cada altura de queda selecionada, realizar a medição do impacto em todas as posições
pertinentes das partes de ensaio ou do material de ensaio, para determinar a posição de ensaio
da altura crítica de queda, até onde for prático.
5.4.3.2 Assegurar que a posição do ensaio, onde a altura crítica de queda for encontrada, esteja
relacionada à estrutura ou à geometria das partes ou do material do ensaio, ou relacionada aos lugares
característicos no playground, quando os ensaios no local forem realizados, e indicar esta posição
no relatório do ensaio.
5.4.3.3 Para materiais particulados soltos e piso natural, encontrar a posição de ensaio para cada
altura de queda, em uma nova posição de chão. Assegurar que a distância entre as diferentes posições
de ensaio não seja menor que 500 mm.
NOTA Os materiais particulados soltos e o piso natural incluem a camada superior do solo e areia.
5.4.3.4 Não ensaiar áreas de queda inclinadas com mais de 10o em relação à horizontal.
5.4.3.5 Se tipos diferentes de terra e/ou piso forem utilizados nas áreas de impacto, ensaiar cada
tipo separadamente.
Para placas, lajes ou produtos fabricados de piso realizar sobre os corpos de prova pelo menos nove
ensaios de queda, cada um em uma posição diferente de ensaio (ver 5.3.2).
d) algum outro ponto de não homogeneidade ou descontinuidade, para obter o valor mais baixo
para a altura crítica da queda em qualquer lugar do conjunto. Assegurar que cada ensaio
de queda termine dentro de 15 min.
Para materiais particulados soltos e piso natural, realizar pelo menos um ensaio de queda conforme
a seguir:
— realizar três impactos consecutivos com a cabeça de ensaio, na mesma altura de queda e na
mesma posição de ensaio, sem redistribuição do material;
— repetir o procedimento anterior no mínimo em outras três posições de ensaio (ver 5.4.3.3) usando
uma posição separada para cada altura de queda;
— no local, realizar cada ensaio de queda em partes diferentes da área de impacto, em uma distância
mínima de 500 mm entre todas as posições de ensaio, até onde for praticável;
— no laboratório, realizar cada ensaio novo de queda em corpo de prova não ensaiado e redistribuir
o material após cada conjunto de três impactos.
Para determinação da altura crítica de queda, selecionar, de alguns dos ensaios de queda realizados
conforme 5.4.4, as mais baixas alturas de queda equivalentes a HIC = 1 000, utilizando medições
de impacto com no mínimo um valor de HIC abaixo de 1 000 e um valor de HIC acima de 1 000.
6 Expressão dos resultados
6.1 Calcular o valor do critério para lesões na cabeça (HIC) para cada curva tempo/aceleração
da Equação:
'
eh >2,5
í axdt
x { t 2 - t 1)
Í2 - U
. .
para todos os intervalos de tempo (fi, £) com uma frequência de amostragem mínima de 8 000 Hz,
de acordo com a ISO 6487 entre t-\ e £•
onde
dt, t-\, Í2 são quaisquer dos valores intermediários de t entre t-\ e t2 {té o tempo em segundos).
NOTA Este procedimento é somente válido para eventos de impacto com uma duração total de mais
de 3 ms, isto é:
(Í2 - U) > 3 ms
6.2 Para cálculo da altura crítica de queda, produzir uma curva para cada ensaio de queda, em que
os valores de HIC são traçados em função das alturas correspondentes de queda obtidas e a curva
interpolada para obter a altura de queda equivalente a HIC = 1 000.
Todo ensaio de queda que der um resultado discrepante deve ser melhor investigado.
6.3 Determinar a altura crítica da queda como a mais baixa altura de queda produzindo
HIC = 1 000 obtidos de qualquer dos ensaios de queda.
NOTA O valor máximo de HIC para um nível aceitável de prevenção de lesão é tomado como 1 000.
7 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve ser preparado conforme a ABNT NBR ISO 17025 e deve. além disso, incluir
o seguinte:
b) local do ensaio (laboratório ou no local) e, se pertinente, da base em que o piso foi ensaiado;
c) método de fixação utilizado para reter as amostras ou a dimensão interna dorecipiente do ensaio
usado e a espessura da camada para o material particulado solto;
f) resultados de cada ensaio de queda, apresentando todas as alturas de queda utilizadas e o valor
correspondente do HIC para cada um;
g) altura crítica de queda para o piso ensaiado, expressa em metros, com uma casa decimal, sem
arredondamento;
a) instalação correta;
b) manutenção;
c) procedimentos de inspeção; e
Os pisos industrializados devem ser facilmente identificados para fins de manutenção e reposição.
Anexo A
(informativo)
A Tabela A.1 lista alguns materiais com as alturas críticas de queda relacionadas, ensaiados e medidos
em parte no local e em parte em laboratório com condições diferentes do ensaio.
Devido à composição e às definições imprecisas do material ensaiado, a Tabela A.1 pode somente dar
uma estimativa do piso do playground. Material em condição congelada não é incluído.
Tabela A.1 - Exemplos de atenuação dos materiais comumente usados para atenuação
de im pacto e das correspondentes alturas críticas de queda
Altura crítica
Outros materiais Segundo ensaio de HIC (ver ABNT NBR 14725-3) de queda conforme
ensaiado
a Materiais preparados propriamente para uso em playgrounds.
b Sem partículas de lama ou argila.
c Acrescer 200 mm de material solto.
Anexo B
(informativo)
Corpo de ensaio
Cabeça de ensaio
Amplificador de carga (opcional)
Computador
Acelerômetro
Anexo C
(informativo)
o>
gn aceleração
t tempo
m medições de impacto
H Altura de queda
N ORM A B R A S ILE IR A A B N T NBR 16071-3:2012
ASSOCIAÇÀO
BRASILEIRA ERRATA 1
DE NORMAS
TÉCNICAS Publicada em 02.10.2012
Playgrounds
Parte 3: Requisitos de segurança para pisos absorventes
de im pacto
ERRATA 1
Esta Errata 1 da ABNT NBR 16071-3:2012 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial
de Segurança de Playgrounds (ABNT/CEE-120).
Capa
Incluir “Esta Norma é prevista para entrar em vigor 12 meses após sua publicação".