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N-1764a

Out 85

MONTAGEM E CONDICIONAMENTO DE TURBINAS

A VAPOR DE USO GERAL


(procedimento)

Sumário

1 Objetivo
2 Normas a Consultar
3 Recebimento e Armazenamento
4 Inspeção da Base de Concreto
5 Preservação antes da Montagem
6 Montagem
7 Preservação após a Montagem
8 Preparação para a Operação Assistida

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os procedimentos a serem adotados na Montagem de


Turbinas a Vapor de Uso Geral, fornecidas segundo o API Std 611.

1.2 Nos casos de plataformas “offshore” devem ser consideradas as


limitações específicas.

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da PETROBRAS

N-858 Construção e Montagem de Instrumentação;


N-1644 Fundações e Estruturas de Concreto;
N-1826 Recebimento e Armazenamento de Equipamentos Mecânicos.

__________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chave: Montagem - Condicio-
namento - Turbinas à
Vapor - Procedimento.
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2.2 Da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT

NB-93 Rugosidade das Superfícies.

2.3 Estrangeiras

API Std 611 General Purpose Steam Turbines for Refinery


Services;
API Std 614 Lubrication, Shaft-Sealing and Control Oil
Systems for Special-Purpose Applications.

3 RECEBIMENTO E ARMAZENAMENTO

Os requisitos pertinentes ao recebimento e armazenamento do


equipamento estão contidos na norma N-1826.

4 INSPEÇÃO DA BASE DE CONCRETO

4.1 A locação da base deve estar de acordo com as tolerâncias


constantes do projeto.

4.2 A elevação da base deve estar dentro de tolerância constante da


N-1644.

4.3 A base deve estar isolada lateralmente do piso com material


antivibratório e vedante.

4.4 O afastamento dos eixos do quadro de parafusos chumbadores em


relação aos eixos da base deve ser no máximo de 10 mm.

4.5 As distâncias entre os centros dos parafusos chumbadores devem


ser iguais às distâncias entre os centros dos furos da base metálica
correspondente, com tolerância ± 0,8 x (folga diametral entre o
parafuso chumbador e o furo).

4.6 A altura e o diâmetro dos parafusos chumbadores devem estar de


acordo com o projeto de construção civil.
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4.7 O empeno dos parafusos chumbadores deve ser inferior à folga do


parafuso no furo da base metálica.

4.8 Os filetes das roscas dos parafusos chumbadores e porcas devem


estar em bom estado de conservação, protegidos com graxa e fita
plástica ou “cap”.

5 PRESERVAÇÃO ANTES DA MONTAGEM

A preservação da Turbina deve ser conforme as instruções do


fabricante, o procedimento da executante (item 6.1) e o previsto
neste capítulo.

5.1 A preservação dos mancais deve seguir o seguinte:

a) mancais lubrificados por anéis ou lubrificadores de nível


constante devem ser preservados através da verificação mensal
do nível de óleo anti-corrosivo;
b) mancais com lubrificação forçada devem ser preservados com
graxa anti-corrosiva ou enchendo-se a caixa do mancal com
óleo anti-corrosivo. No caso da graxa anti-corrosiva,
verificar trimestralmente; no caso de óleo anti-corrosivo,
verificar o nível mensalmente.

5.2 Superfícies usinadas expostas devem ser protegidas através da


aplicação de graxa anti-corrosiva ou material à base de cera
removível, trimestralmente.

5.3 Proteger, trimestralmente, os flanges contra corrosão e entrada


de sujeiras ou danos mecânicos, utilizando graxa ou verniz removível
à base de resina vinílica, fechando-os com flanges cegos ou tampos de
madeira.

5.4 A proteção dos internos deve seguir o seguinte:

a) remover os anéis de selagem (anéis de carvão), protegê-los e


armazená-los separadamente;
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b) abrir a carcaça da turbina, pulverizar óleo anti-corrosivo


nos seus internos e fechá-la. Fazer preservação periódica
seguindo os prazos de validade do produto conforme instruções
do fabricante do mesmo.

5.5 A umidade condensada no interior da carcaça deve ser drenada


mensalmente.

5.6 O conjunto rotativo da máquina deve ser girado à mão,


semanalmente, de maneira que a nova posição do eixo não coincida com
a anterior (1 1/2 voltas).

Obs: Verificar previamente se os mancais estão lubrificados.

5.7 Proteger, trimestralmente, articulações e braços do sistema de


controle de velocidade.

5.8 Proteger o regulador de velocidade conforme instruções do


fabricante ou com produto anti-corrosivo, de preferência, compatível
com o óleo a ser utilizado.

5.9 Proteger o tanque de óleo, se necessário, com película de


produto anti-corrosivo.

5.10 Os componentes sobressalentes, ferramentas e dispositivos


especiais devem ser identificados, preservados, embalados e
armazenados em local coberto, limpo e seco.

6 MONTAGEM

6.1 Procedimento da executante

Deve ser elaborado, com base nos documentos de projeto, recomendações


do fabricante (manuais) e requisitos desta Norma, o Procedimento de
Montagem da Executante contendo, no mínimo, as seguintes informações,
quando aplicáveis:
a) seqüência de montagem;
b) método de levantamento (rigging);
c) método de desmontagem e remontagem da máquina, com dados sobre
medições a serem feitas, tolerâncias e métodos de correção;
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d) método de preservação (partes a serem desmontadas para a


preservação, produtos de preservação, periodicidade, método
de aplicação da preservação, cuidados no armazenamento);
e) método de lubrificação (lubrificantes a serem utilizados,
componentes a serem lubrificados, método de lubrificação,
periodicidade de lubrificação);
f) locação da máquina na base;
g) método de nivelamento (nivelamento de calços metálicos,
nivelamento da máquina, verificação de apoio em quatro
pontos, locais de medição e correção, tolerâncias);
h) método de alinhamento (verificação da deflexão do
dispositivo, lubrificação de mancais, verificação da
superfície dos acoplamentos);
i) método de grauteamento (materiais de graute, traço, testes
com o material, métodos de aplicação e adensamento, tempo de
cura da argamassa, verificação do recalque e acabamento);
j) método de montagem de componentes fornecidos separadamente
(método de montagem, medições, tolerâncias);
k) método de limpeza química de tubulações (produtos de limpeza,
alinhamento de linhas, métodos de limpeza, apassivação e
preservação);
l) método de circulação de óleo - “flushing” - (óleo a ser
utilizado, telas a serem utilizadas, fluxograma de
circulação, pontos de filtragem, temperatura e método de
aquecimento do óleo, partes a serem limpas manualmente após o
“flushing”, periodicidade de circulação para preservação);
m) ferramentas e instrumentos a serem utilizados.

6.2 Preparação da base de concreto

6.2.1 A preparação da base de concreto deve ser feita de acordo com


as recomendações do fabricante.

6.2.2 Quando o fabricante não apresentar as recomendações para


preparação da base de concreto esta deve ser feita da seguinte forma:

a) antes da montagem do equipamento, a base deve ser apicoada


para melhor aderência da argamassa de grauteamento;
b) a superfície da base de concreto deve ter uma rugosidade de
± 10 mm e estar isenta de óleo ou graxa.
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6.2.3 Os calços metálicos usados para assentamento (liners), quando


não definidos pelo fabricante, devem atender aos seguintes
requisitos:

a) ser de aço-carbono;
b) largura mínima de 50 mm (2”);
c) comprimento mínimo de 100 mm (4”);
d) espessura entre 12 e 19 mm (1/2” e 3/4”);
e) superfície com rugosidade máxima Ra 12,5 de acordo com a
ABNT NB-93;
f) cota absoluta com tolerância de ± 3 mm;
g) cota relativa com tolerância de ± 1 mm;
h) nivelamento com tolerância de 2 mm/m;
i) possuir 2 calços o mais próximo possível de cada chumbador,
um de cada lado;
j) o espaçamento máximo entre calços de 450 mm;
k) a altura dos “liners” deve ser tal que permita que a altura
do graute fique entre 25 e 50 mm, conforme N-1644
capítulo 15.

6.3 Posicionamento da base metálica

6.3.1 Inicialmente, apenas a base metálica deve ser colocada sobre a


base de concreto.

6.3.2 O nivelamento deve ser frio nas superfícies onde se apoiam os


equipamentos.

6.3.3 O posicionamento da base metálica deve ser feito dentro das


tolerâncias do projeto e recomendações do fabricante ou na ausência
dessas:

a) desvio de nível: 0,5 mm/m;


b) elevação: ± 3 mm.

6.3.4 Após o nivelamento, a base deve ser fixada por meio dos
parafusos chumbadores, com aperto apenas suficiente para mantê-la
nivelada.
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6.4 Posicionamento e nivelamento dos equipamentos sobre a base


metálica

6.4.1 Os equipamentos devem ser locados segundo as coordenadas de


projeto.

6.4.2 O nivelamento dos equipamentos deve ser feito de acordo com as


instruções do fabricante. Observar necessidade ou não de remoção de
componentes ou utilização de mancais falsos.

6.4.3 Quando o fabricante dos equipamentos não fornecer as


instruções para verificação do nivelamento, as tomadas de nível devem
ser efetuadas sobre as superfícies usinadas das junções das tampas
dos mancais, ou extremidades livres dos eixos em duas direções
ortogonais, admitindo-se um desvio máximo de 0,05 mm/m para ambas as
direções.

6.4.4 O aperto dos parafusos chumbadores deve permanecer conforme


item 6.3.4.

6.5 Alinhamento

6.5.1 Os afastamentos entre os cubos dos acoplamentos devem estar


dentro do especificado pelo fabricante.

6.5.2 O alinhamento deve ser feito de acordo com as instruções do


fabricante. Caso não haja recomendação específica este deve ser feito
por meio de dispositivo rígido, utilizando dois relógios indicadores,
colocados um em cada cubo, na posição radial, devendo ser girados os
eixos em conjunto. A tolerância de desalinhamento diametral
admissível é de 0,05 mm.

6.5.3 Compensar as eventuais dilatações térmicas diferenciais entre


acionador e acionado para a condição de operação.

6.5.4 Dispositivos roscados (macacos) devem ser instalados para


facilitar o posicionamento dos equipamentos.
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6.5.5 Os calços complementares de apoio (shims) necessários ao


perfeito alinhamento com o equipamento acionado devem ser colocados
no acionador. Os calços devem ser de latão ou de aço inoxidável.

6.5.6 A espessura total dos calços complementares de apoio (shims)


não deve exceder 3 mm em cada apoio, e deve ser obtida com um máximo
da 5 calços. Os calços complementares (shims) não devem ter
espessuras totais diferentes em pontos de apoio simétricos ao eixo de
rotação. Quando necessário, utilizar calços principais de apoio para
obtenção da coplanaridade.

6.6 Grauteamento

O grauteamento deve ser feito conforme as instruções da N-1644, após


o alinhamento.

6.7 Aperto definitivo dos parafusos chumbadores

O aperto definitivo dos parafusos chumbadores deve ser feito após a


cura da argamassa da grauteamento e não deve alterar o alinhamento.

6.8 Conexão com tubulações e outros acessórios

6.8.1 Verificar se o fabricante ou a projetista exige uma seqüência


de montagem da tubulação.

6.8.2 O desalinhamento entre flanges do equipamento e da tubulação


devem ser no máximo igual à metade da folga entre os parafusos e os
respectivos furos.

6.8.3 Os flanges da tubulação a ser conectada e os do equipamentos


devem ter as faces paralelas entre si. O paralelismo deve ser
verificado por meio de apalpador de lâminas em quatro posições
defasadas de 90º. Em caso de não existir limitação pelo fabricante,
são admitidas as seguintes tolerâncias:
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φ do flange (mm) Tolerâncias (mm)


< 100 0,2
100 - 150 0,3
150 - 200 0,4
200 - 250 0,5
> 250 0,6

6.8.4 Os flanges de admissão e exausto da máquina devem ser


protegidos com a colocação de “figura “8” ou junta cega de papelão
grafitado.

6.8.5 O aperto dos parafusos dos flanges da tubulação e acessórios


deve ser executado segundo recomendações do fabricante. Em sua
ausência deve ser executado cruzamento alternado com verificação
simultânea da manutenção do alinhamento dos equipamentos, conforme
procedimento do item 6.5.2.

6.9 Sistemas auxiliares

6.9.1 A montagem dos sistemas auxiliares e acessórios deve ser feita


de acordo com as instruções certificadas do fabricante, observadas as
normas aplicáveis e aprovação da projetista.

6.9.2 Todos os instrumentos devem ser montados e calibrados em


conformidade com o projeto do fabricante e atendendo aos requisitos
da N-858, inclusive quanto à identificação e simbologia.

7 PRESERVAÇÃO APÓS A MONTAGEM

A preservação da turbina deve ser conforme as instruções do


fabricante, o procedimento da executante e o previsto neste capítulo.

7.1 Executar as mesmas operações previstas em 5, alíneas 5.1 a 5.8.

7.2 Efetuar a limpeza química, conforme procedimento descrito em


6.1, das tubulações de aço-carbono do sistema de lubrificação.
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7.3 Executar a circulação de óleo para limpeza (flushing) do sistema


conforme procedimento descrito em 6.1, que deve atender às seguintes
condições mínimas:

a) limpeza manual dos tanques de óleo lubrificante;


b) circulação do óleo para limpeza conforme API-614-par. 4.3.6;
c) remover as telas e desvios (by-pass), exceto as do
governador, atuadores e acumuladores, circulando óleo,
semanalmente, para preservação do sistema com os filtros de
óleo montados.

7.4 Os danos provocados à pintura, durante a fase de montagem, devem


ser retocados obedecendo ao sistema de pintura originalmente
aplicado.

8 PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO ASSISTIDA

8.1 Antes de colocar o óleo de operação especificado pelo


fabricante, remover a preservação anteriormente colocada na caixa de
mancais e/ou sistema de lubrificação forçada.

8.1.1 Em caso de incompatibilidade entre o produto de preservação e


o óleo de operação efetuar a lavagem com solvente da caixa de mancais
e/ou sistema de lubrificação forçada.

8.1.2 Em caso do óleo de preservação ser o mesmo de operação


completar o nível.

8.2 Remover as raquetes e/ou juntas cegas dos bocais de admissão e


exaustão de vapor.

8.3 Deve ser elaborado um relatório de registro de resultados dos


testes, onde serão lançados todos os dados obtidos, em confronto com
os previstos no projeto. Caso haja desvio em qualquer medida obtida,
em relação aos valores de projeto, a simples correção da causa do
desvio do valor não deve em princípio ser tomada como solução
definitiva, devendo ser analisadas as possíveis conseqüências para o
equipamento, do desvio ocorrido.
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8.4 Antes de iniciar o teste verificar:

8.4.1 A correta atuação dos dispositivos de proteção (partidas


automáticas, alarmes e desarmes).

8.4.2 Nos reguladores de velocidade do tipo hidráulico, o nível de


óleo deve ser verificado.

8.4.3 O desacoplamento entre a turbina e o equipamento acionado.

8.4.4 Verificar a limpeza da tubulação de vapor e montar o filtro de


vapor na tubulação de admissão.

8.5 O teste de funcionamento deve ser feito obedecendo às instruções


da projetista, do fabricante e demais normas aplicáveis,
especificadas na RM.

8.6 Durante o teste verificar os seguintes pontos:

8.6.1 No sistema da vedação deve ser verificada a quantidade de


vapor vazado.

8.6.2 Nos equipamentos dotados de lubrificação forçada, devem ser


verificados no sistema de lubrificação:

a) pressão de descarga da bomba;


b) diferencial de pressão no filtro;
c) pressão de entrada nos mancais;
d) temperatura de entrada e saída nos mancais;
s) passagem de óleo de retorno através dos visores;
f) nível dos reservatórios;
g) contaminação do lubrificante;
h) valor ajustado da pressão de abertura da válvula de alívio.

8.6.3 Nos equipamentos dotados de lubrificação por banho de óleo


devem ser verificados:

a) se o anel está livre para operar corretamente;


b) o nível de óleo;
c) se há contaminação de óleo.
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8.6.4 No sistema de vapor, devem ser verificados:

a) temperatura e pressão do vapor de admissão;


b) a temperatura e pressão do vapor exausto;
c) o funcionamento dos purgadores do sistema de drenagem de
condensado;
d) qualquer vazamento de vapor pela carcaça;
e) o funcionamento da válvula sentinela;
f) o funcionamento da válvula de segurança.

8.6.5 Nos equipamentos dotados de sistema de resfriamento, devem ser


verificados:

a) correta direção de fluxo no sistema;


b) vazão compatível com o controle de temperatura;
c) temperaturas de entrada e saída do fluido de resfriamento;
d) pressão do sistema.

8.6.6 Nos mancais devem ser verificados:

a) temperatura;
b) níveis de vibração;
c) deslocamento axial.

8.6.7 O teste de desarme por sobrevelocidade deve ser realizado com


a turbina desacoplada. Este teste deve ser repetido 3 vezes para
verificar se os resultados são repetitivos.

8.6.8 As velocidades de rotação mínima e máxima devem ser


verificadas através de ajuste do regulador de velocidade. A(s)
velocidade(s) de operação deve(m) estar dentro da faixa de atuação do
regulador.

8.7 Desmontar os mancais de deslizamento após o teste de


funcionamento para inspeção.

___________________________
CONTEC - Subcomissão n0 11 - Máquinas.

Esta Norma substitui e cancela a N-1764.


Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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